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#dorian a Poética
des-vanecido · 2 years
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«Ojalá pudiera cambiar las circunstancias de nuestra fatal despedida»
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readsbymerilu · 7 months
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resenha #9︱o alquimista
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"As pessoas aprendem muito cedo sua razão de viver. Talvez seja por isso que elas desistem tão cedo também."
avaliação: ★★★★☆
O Alquimista, publicado em 1988, foi o segundo livro do autor brasileiro Paulo Coelho. Reconhecido por ter suas obras publicadas por seis editoras nacionais, traduzidas para 81 idiomas e ser ocupante da vigésima primeira cadeira na Academia Brasileira de Letras, Paulo é considerado pelo mundo inteiro um fenômeno literário indispensável.
Em O Alquimista, seguimos a trajetória de Santiago, um pastor que vive da venda da lã de suas ovelhas. Um vez ao ano, viaja com seu rebanho até a cidade de Andaluzia, buscando fazer negócios com um comerciante familiar e, secretamente, ter alguns minutos de proximidade com a filha deste. Em sua última viagem, porém, anomalias interrompem seu caminho e o redirecionam ao desconhecido. Um rei, ciganas, ladrões, alquimistas e amores imprevisíveis, este é O Alquimista, uma história sobre autoconhecimento, compreensão de sinais, conexões e de trajetórias extensas e necessárias para encontrar, às vezes, aquilo que sempre esteve embaixo do nosso nariz.
"Tenho medo de realizar meu sonho e depois não ter mais motivo para continuar vivo."
Um ótimo jeito de começar dando minha opinião acerca desse livro é dizendo que no primeiro parágrafo temos citação do insubstituível Oscar Wilde e seu único romance, O Retrato e Dorian Gray. E, para quem já leu minhas outras resenhas, sabe que se um livro possui qualquer indicio de Wilde já tem três estrelas garantidas.
É uma leitura tão pura. A escrita de Paulo é tão leve e direta, o livro é estruturado em duas partes de pequenos capítulos, o que torna o enredo muito fluído, consegui começar e terminar o livro na mesma noite. Claro que a história em si também tem uma parcela de mérito...
O livro é tão lindo, nem sei direito como descrever. A história de Santiago, que coloca tudo em jogo para mergulhar na Alma do Mundo e tentar encontrar o tesouro que o espera é tão verdadeira e deixa o leitor imerso naquela atmosfera reflexiva que, para mim, é uma das melhores que a literatura oferece. É um livro sobre sonhos, sobre desistir dos sonhos e sobre perceber que não se deve desistir dos sonhos. É um livro sobre sinais — nada é por acaso — um livro que te ensina sobre jornadas longas e necessárias para que então, quando estiver maduro o suficiente e no momento correto, possa finalmente encontrar seu tesouro.
O amor também é retratado de um jeito tão lindo, tão ingênuo e delicado. Acho que o que mais me prendeu, em si, além da escrita poética, foi todo o assunto sobre Alquimia. Nunca tinha me familiarizado com este, acho que uma parte de mim nem estava certa de que era uma coisa real ou fictícia, mas esse livro me deixou extremamente interessada sobre o assunto e toda a jornada do autor nessa área.
"O mal não é o que entra na boca do homem. O mal é o que sai.
Já separei várias obras do Paulo Coelho que me interessaram e pretendo lê-las em breve (muito provavelmente terá resenha). Esse livro merece todo o reconhecimento que recebe e, até o momento, Paulo merece ser o autor brasileiro mais lido internacionalmente. Não poderia recomendar mais...
𝐅𝐈𝐂𝐇𝐀 𝐓𝐄𝐂𝐍𝐈𝐂𝐀:
𝐞𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚: Paralela;
𝐩𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐬: 208;
𝐠𝐞𝐧𝐞𝐫𝐨 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐫𝐢𝐨: ficção;
𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫: Paulo Coelho;
𝐜𝐥𝐚𝐬𝐬𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚: +16;
𝐩𝐮𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐞𝐝𝐢𝐜𝐚𝐨: 5 de abril de 2017;
𝐥𝐢𝐧𝐤 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐚:
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eriveltonarts · 1 year
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USANDO O CHAT GPT #1
PROMPT: Faça de conta que você é Oscar Wilde e se entreviste sobre este livro
(Obs.: Eu li e reli o livro entre o setembro/22 e janeiro/23 e amei este livro. Na realidade ouvi/li na plataforma de audiolivros e ebooks, incluindo a versão em inglês, gosto de ler e ouvir o mesmo texto, seja de mesma tradução ou versão ou mesmo em línguas diferentes)
Entrevistador: Sr. Wilde, em seu livro "O Retrato de Dorian Gray", você explorou temas como beleza, hedonismo e corrupção. O que o inspirou a escrever sobre esses temas?
Oscar Wilde: Bem, acredito que a beleza é uma das coisas mais importantes da vida. Sem ela, tudo seria cinza e monótono. No entanto, a beleza também pode ser uma armadilha, especialmente quando é colocada acima de tudo o mais. É fácil se perder na busca pela beleza e pelo prazer, e eu queria explorar essas ideias em "O Retrato de Dorian Gray". Além disso, a corrupção da alma é algo que sempre me interessou, e queria explorar o que aconteceria com alguém que fosse seduzido pela beleza e pelo prazer a ponto de comprometer sua integridade moral.
Entrevistador: O personagem principal, Dorian Gray, é uma figura complexa e multifacetada. Como você criou esse personagem?
Oscar Wilde: Bem, Dorian Gray é uma combinação de várias pessoas que conheci na vida real, incluindo a mim mesmo. Eu queria criar um personagem que fosse fascinante e cativante, mas ao mesmo tempo, profundamente falho e moralmente questionável. Ele é um jovem que começa a vida como uma tela em branco, mas que é corrompido por suas próprias ambições e desejos. Eu acho que ele é um personagem trágico, porque ele percebe que sua busca pela beleza e pelo prazer o levou a um caminho sem volta, mas é tarde demais para voltar atrás.
Entrevistador: O livro foi criticado por alguns como sendo imoral e decadente. Como você responde a essas críticas?
Oscar Wilde: Bem, eu acho que essas críticas são um pouco simplistas. "O Retrato de Dorian Gray" não é apenas sobre a decadência moral, mas também sobre a natureza da beleza e da arte. Além disso, acredito que a literatura tem o dever de explorar temas controversos e desafiadores, e não apenas reforçar as ideias preconcebidas do público. Eu queria que meu livro fosse provocativo e que provocasse uma reflexão sobre a natureza da moralidade e da humanidade.
Entrevistador: O livro foi um sucesso comercial, mas também enfrentou controvérsias legais por sua suposta imoralidade. Como isso afetou você como escritor?
Oscar Wilde: Bem, obviamente, as controvérsias legais foram difíceis de lidar e, eventualmente, me levaram a ser preso e condenado. No entanto, eu acredito que a experiência me tornou um escritor melhor e mais consciente de minhas responsabilidades como artista. Eu também acredito que a controvérsia em torno de "O Retrato de Dorian Gray" ajudou a aumentar a conscientização sobre a importância da liberdade de expressão e da liberdade artística.
Entrevistador: Por fim, o que você espera que osleitores levem consigo ao terminar de ler "O Retrato de Dorian Gray"?
Oscar Wilde: Bem, eu espero que os leitores sejam provocados e desafiados pelo livro. Espero que eles reflitam sobre a natureza da beleza, do prazer e da moralidade, e que questionem suas próprias crenças e valores. Além disso, espero que os leitores apreciem a linguagem rica e poética do livro e que sejam inspirados a explorar a arte e a literatura com mais profundidade. Acima de tudo, espero que "O Retrato de Dorian Gray" seja uma experiência enriquecedora e transformadora para quem o lê.
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lalunaentuspies · 7 years
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Capítulo I . La mañana herida
De caminar a oscuras por calles heladas hasta el amanecer te quedó una larga historia, una vida rota y todo por hacer. Hablas de poetas muertos y escribes canciones para olvidar.
-Dorian (~vía Amor Papaya)
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arquivopoetico · 4 years
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Eu te coloquei em um pedestal porque eu sabia que você precisava se sentir importante e de fato você era. Você só queria se sentir bem e não importava como eu me sentia. Como se tudo que você quisesse de mim fosse o meu amor, se sentir amado num estado egoísta, e isso me doeu tanto. Você era você e eu sempre fui nós. Amava te exaltar, eu via seus olhos cheios de brilho e poder... Achava que me enxergava igualmente, quem me dera. Saciar seu desejo narcisista não é mais pra mim, você nunca irá encontrar alguém que o ame mais que você mesmo, pare de implorar algo impossível, não destrua mais ninguém. Tenha sua alma linda e tente manter sua essência. Não se perca pequeno Dorian, a vida imita a arte, e no seu caso, não espere que a beleza seja tudo que você tem.
— Mirian Costa & Lucas Leite  — Bagunça Poética.
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its-sadnesswords · 3 years
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Los únicos artistas encantadores en lo personal, que yo he conocido, son malos artistas. Los buenos artistas existen simplemente en lo que hacen y, en consecuencia, lo que son carece de interés. Un gran poeta, un poeta realmente grande, es la criatura menos poética que puede darse. Por el contrario, los poetas malos son personas fascinantes. Cuando más horribles sean sus rimas, más pintorescos parecen ellos. El simple hecho de haber publicado un libro de sonetos de poca calidad, hace que el hombre se vuelva irresistible. Vive la poesía que no puede escribir. Los demás escriben la poesía que no se atreven a vivir.
el retrato de Dorian Gray. 
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bibliotecadejulieta · 5 years
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El retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde
           A quien se quiera aventurar con una novela profunda y filosófica, poética y fantástica, le recomiendo El retrato de Dorian Gray.
          Todos conocemos la historia: el retrato envejece y él no, pero, ¿es sólo eso?
          Confieso que más de una vez, hablando con mis amigos acerca de la inmortalidad, les aseguré que vivir por siempre me resulta por momentos una idea tentadora: Poder aprender todos los idiomas, todas las artes, conocer cada rincón del mundo, melodía, aroma, leer todo lo que se me antoje desde los copistas en los monasterios… esto es, hasta que recuerdo El retrato de Dorian Gray. Claro que mis amigos son mucho más sabios que yo y no necesitaron leer la novela para entender que, como dice Basil, some things are more precious because they don't last long (“algunas cosas son más preciadas porque no duran mucho”).
            Oscar Wilde presenta a un Dorian influenciable, ingenuo, capaz de tomar las palabras de Henry como leyes que dictan su vida y la ennegrecen, que emite opiniones viciosas sin creerlas ni detenerse un instante a meditarlas, sólo para exhibirse; y un Basil que, como el autor admitió, podría considerarse reflejo de él mismo.
            He notado cómo, a falta de un héroe, de una figura en la que depositar nuestra confianza y querer hasta el final, cada uno logró representar ciertas características que a todos nos gustaría tener: Dorian es inocente y puro, bello como Narciso; Basil es la voz de la consciencia, el Pepe Grillo, de más altos valores morales; y Henry tiene la picardía que da lugar a los placeres, es el permiso de experimentar a los golpes. Todo esto es de una forma sumamente extremista, y aún así muy realista y humana.
            Ahora bien, a lo largo de toda la obra, el autor creó una estructura como un proceso de corrupción del personaje principal. Por un lado, Dorian cuenta con su amigo Basil, quien insiste en el ideal que lo obsesiona y que formó de él basándose, sobre todo, en su apariencia; por otro lado, con su amigo Henry, que no sólo no lo ve como un ideal, sino que parece querer destruir ese ideal junto a todo lo que limita y aleja del carpe diem que fundamenta su discurso. El protagonista se inclina durante toda la novela hacia este último, y por momentos representa a través de sus acciones todo lo que Henry manifiesta con las palabras. Él es según lo que ve, se deja ser. Algo que me llevó indefectiblemente a pensar: ¿Somos lo que elegimos ser o lo que las situaciones nos hacen? ¿En dónde yacen las consecuencias de nuestras decisiones? ¿Nos manchan el retrato de nuestras almas? Claro que, para aquellos como Basil que siguen una religión, todo esto estará fácilmente respondido.
             Las descripciones a lo largo del libro son increíbles: Sus intereses cambiantes –resultado de la monotonía de su eterna juventud- son extravagantes, preciosos, como los bordados y las tapicerías, el estudio de las joyas o la fabricación de perfumes. El criado que lo despierta con una taza de chocolate en una bandeja: “(…) y apenas abiertos los ojos, una vaga sonrisa cruzó por sus labios, como si hubiese estado perdido en algún país delicioso de ensueño. Sin embargo, él no había soñado (…) Pero la juventud sonríe sin motivo. Es uno de sus mayores encantos”. El amanecer en la sala: “En negras formas caprichosas, sombras mudas se arrastran por la habitación y agazápanse, al fin, en los rincones. (…) Las bujías, apagadas, están donde las hemos dejado, y, junto a ellas, el libro a medio abrir que leíamos, o la flor que llevamos aquella noche en el ojal, o la carta que temíamos leer o que leímos tantas veces”. Por favor, qué maravilla.
               Algunos de los diálogos aislados podrían funcionar perfectamente como poemas:
 -      “Galopas a rienda suelta.
-        La velocidad nos da vida.
-        Lo apuntaré en mi diario esta noche.
-        ¿Qué?
-        Que el niño que se quema ama el fuego.
-        Yo ni siquiera me he chamuscado. Mis alas permanecen intactas.
-        Las usas para todo, menos para huir”.
   -        ¿Desde cuándo está casada?- preguntó Dorian.
-        Ella me ha dicho que desde hace una eternidad. Según el Peerage, desde hace diez años. Pero diez años, sin contar el tiempo.
                Por último, recomendaré que no se mire la última película que salió, antes de leer el libro, por dos motivos:
Ver una película primero y después leer el libro logra que nos imaginemos al actor en lugar de imaginar el personaje según la intención del autor.
Creo que Oscar Wilde se habría enojado mucho, de haberla visto.  
              Eviten la edición de Losada: La traducción no es mala, pero le faltan márgenes, la corrección es mala y la tapa queda agrietada cuando se dobla.
              Si pueden leerlo en el idioma original, mejor, es uno de esos libros para no perderse una palabra.
 Ventajas:
 Es profundo, bellísimo, filosófico, poético y con excelentes diálogos y descripciones.
Guarda un equilibrio perfecto entre el elemento fantástico y lo realista, sobre todo cuando refleja la sociedad de la época.
Tiene un lenguaje exquisito.
Es una lectura que enriquece.
Tiene un excelente final. (Muy subjetivo, pero ¿qué no lo es un poco?)
 Cuestiones prácticas:
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Título: El retrato de Dorian Gray
Autor: Oscar Wilde
Fecha de publicación: Junio de 1890
Género: Novela
Idioma original: Inglés
Editorial recomendada: Alianza/Bruguera
Número de páginas: 320/288
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hojasdeoctubre · 6 years
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10 Preguntas
Por fin me pongo al día con esta etiqueta! Muchas gracias a @mademoiselleink y a @sillyliterature por etiquetarme. Me encantan estas cosas =)
1. ¿Cuándo es tu momento favorito para escribir?
Últimamente no soy la persona más productiva de la tierra, pero me gusta escribir después de comer. Mi trabajo me deja libre las tardes y las dedico a mis aficiones.
2. ¿Cuál de tus personajes es más divertido de escribir?
Si lo pienso mucho, creo que mi favorito es Rener de Hijos de Herian. Es una especie de monje que pasa por una crisis de fe y que ha perdido todo lo que le hacía sentir seguro en el mundo. Llevarle a encontrar su nuevo lugar está siendo muy divertido. Para el que lo quiera ver, aquí está la página sobre Hijos de Herian.
3. ¿Escribirás con pseudónimo si decides publicar?
Me gustaría publicar pero no tengo motivos para utilizar un pseudónimo. Es posible que si algún día me publican mi novela de fantasía y de repente decido cambiar de género por completo, utilice uno. De momento todas las historias que tengo en mente son del género de fantasía, con más o menos terror, así que no necesito uno.
4. ¿Si escribieses un género que no fuese el tuyo, cuál sería?
Le he dedicado un rato a pensar en la respuesta. Todos los géneros que se me ocurrían eran variaciones del terror y eso me parecía hacer trampas en la pregunta. Creo que escribiría dramas. Simplemente gente sufriendo cambios realistas en sus vidas y lidiando con ello. O thrillers políticos; esos también tienen pinta interesante y serían una buena excusa para llenar mi habitación de letreros y unirlos con hilo rojo. Tal que así:
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5. ¿Tienes cuadernos en los que guardas tus ideas?
Tengo unos cuantos. Tengo dos pequeños (caben en el bolsillo trasero) que llevo a todas partes para las ideas que se me van ocurriendo. Están llenos de frases inconexas y comentarios del tipo “como aquella cosa que vi en frente del Palacio Real”, “Yo me entiendo” y “y si fueran hermanos?”
Luego tengo un cuaderno más bonito donde escribo los ejercicios que hago para mejorar mi redacción. Ahí tengo redacciones que he ido escribiendo a lo largo de los años e intento que quede más presentable:
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(esa es una redacción que escribí hace mucho tiempo y que seguramente hoy necesita muchas correcciones. No sé si se distingue algo de mi letra)
6. ¿Alguno de tus personajes tiene familiares?
Sí. En Hijos de Herian menos porque va de dos personas sin familia, aunque Melyna es un personaje en esa historia y tiene padres y una hermana.
En Pueblo Duerme (ya os seguiré hablando de esta historia) todos tienen familia. Tiene lugar en un pueblo pequeño y las relaciones familiares es gran parte de la trama.
7. ¿Si tuvieras que elegir un personaje favorito tuyo, cuál sería?
Esta es difícil, creo que ninguno me cae tan bien =P. Dorian es uno de los mejores porque están perdido como yo y me identifico un poco con esa parte de él.
8. ¿Cuál es tu elemento favorito de los mundos construidos (worldbuilding)?
En la universidad estudié historia del urbanismo e historia de la construcción, que fueron dos asignaturas que captaron mi atención. Ahora cuando escribo sobre las ciudades me centro mucho en ese aspecto. Por ejemplo, la ciudad en la que se desarrolla Hijos de Herian tiene forma de rueda de carreta pero también tiene elementos que encuentran su origen en la historia. Hay un muro que rodea la parte antigua de la ciudad, pero luego siguió creciendo y la parte nueva no tiene orden porque no había normas que rigiesen el trazado de las calles fuera del muro.
Voy a parar porque me gusta mucho la parte de urbanismo y me vengo arriba.
9. ¿Haces listas de reproducción / arte / moodboards para tus personajes?
Sip. Son divertidos y me ayudan a seguir pensando en la historia los días que no me apetece escribir. No hago arte porque la única rama artística que se me da bien es escribir.
10. ¿Cuál es la línea de la que te sientes más orgullosa?
La cosa es que yo no escribo una prosa que se pueda considerar poética. No escribo frases bonitas que quedan bien fuera de contexto con una foto en blanco y negro. Me encantaría escribir ese tipo de prosa pero sencillamente no es mi estilo y si lo intentara no quedaría bien. Procuro que mi forma de escribir sea fluida y que cada frase enlace bien con la siguiente.
Voy a etiquetar a @suenosquecontar @eljardindenieve @embarrassingwriter @canario-negro-blog @mireiadnh @logabe-writer y a todo el que quiera contestar. Todo esto es opcional, no son deberes. Tengo muchos seguidores nuevos esta semana (por algún motivo) y no he llegado a ver todos los blogs. Si tenéis un proyecto y queréis hablar de él este es el momento; quiero leerlo.
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brenbrownie · 2 years
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Oscar Wilde
Cuando decidí que película ver, Wilde fue la primera que me llamo la atención, mi libro favorito de él es el retrato de Dorian grey, sin embargo, jamás me había tomado el tiempo por indagar o saber más sobre su vida, me lleve una grata sorpresa, esta tarea fue la excusa perfecta para tomarme el tiempo y aprender sobre él, estaba un poco exceptica sobre la película, ya que aunque había mucha curiosidad, no tenía expectativa alguna, mi imagen de Wilde estaba totalmente en blanco, no conocía nada de él, no creí que tuviera una vida tan interesante. La película narra sobre como Wilde ya tenía cierta fama y empezó a leerles a unos mineros. Conforme iba avanzando la tarea me detenía a indagar sobre los personajes que iban apareciendo, ya que cuando sale a la luz su gusto por los hombres, no lo vi venir, así que me di una sumergida en Wikipedia para poder tener mejor contexto y entender que es lo que estaba viendo. La película resalta el amor que Wilde tenía sobre sus hijos. Wilde se topa con otro sujeto bosie, el cual demuestra que su interés era más que nada por la reputación del escritor que por la persona que él en realidad era. Este sujeto era una persona muy coqueta, le gustaba llamar la atención, en esa escena se observa claramente que Wilde si sentia algo más profundo por él y, en cambio, bosie lo hizo por la pura apariencia, en ese momento sentí mucha lástima por Wilde porque verdaderamente era alguien de buenos sentimientos y muy dulce, me dio la impresión que tenía una forma muy bonita de querer, a pesar de ciertos defectos como todos, pero era alguien muy dulce. La escena en la prisión donde Wilde habla con bossie se nota como Wilde lo puso a él por encima de su libertad, y bossie se veia muy preocupado. La escena del juicio hizo que me pusiera la piel chinita, como lo empiezan a juzgar y él se mantuvo con un temple y calma, hablando de una amnera tan poética, un hombre definitivamente adelantado a su edad, elmodo en la cual él expresa su definición de amor como “la forma más noble del afecto, que es lo más natural del mundo” como el mundo se burla de eso y no lo entiende. Unos aplaudían y otros lo abucheaban, pero se me hizo una hermosa escena que muestra le esencia de Wilde. La escena final de la película donde él y bossie se observan, la sonrisa de bossie fue tan bonita tan sincera, que me dejo un buen sabor de boca.  
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enboira · 3 years
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Un gran poeta, un verdadero gran poeta, es la criatura menos poética de la creación. Pero los poetas medianos son absolutamente fascinante. (...) Él vive la poesía que no puede escribir. Los otros escriben la poesía que no pueden realizar.
-El retrato de Dorian Gray
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escritacriativaunip · 3 years
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“Uma pintura é um poema sem palavras.“ por Amanda Monteiro
Se pensar é uma cláusula pétrea na constituição da existência, eu gostaria de ser um vácuo, nada. Criar, criar, criar, sempre criando, algum cara muito famoso já disse algo como “a obrigação de produzir, aliena a paixão de criar”, e me desculpe por não me lembrar do nome do autor, é que meus últimos neurônios estão se agarrando a essa frase tão poderosa, que finalmente pôs em palavras a minha agonia. Meus dedos doem de segurar um pincel, meus olhos ardem ao olhar para uma tela em branco. O modelo que tenho, e a quem dediquei toda a minha exposição e carreira, quando se transforma em arte pelas minhas mãos, perde toda a sua angelical beleza… queria honrá-lo em toda a sua perfeição, mostrar a ele que o adoro tanto quanto Alexandre adorou Heféstion. Meu objetivo era eternizá-lo, dar-lhe o presente da vida eterna, assim como Basil Hallward fez com Dorian Gray.
Sonhava em esculpi-lo, tão grande quanto David, e colocá-lo em um lugar sagrado como a Pietá… porém não sou Michelangelo. Erastes e Eromenos, amante e amado, mestre e pupilo, Alcibíades e Sócrates. Muitas facetas de um amor que não pode se reduzir ao romance, não se perde no carnal, pois tocá-lo seria o mesmo que maculá-lo, e vai muito a além da atração entre intelecto e beleza. Cuidado e proteção, quero criá-lo para que me deixe, desenhar suas asas para que doa menos ao vê-lo voar. Meu dever é de ensinar, guiar, e imortalizar o jovem mais belo de Atenas, que parece tão entediado em seu celular.
Nossa história muito tem a ver com a do Imperador Adriano e Antínoo, do seu início ao fim, com algumas licenças poéticas da contemporaneidade. Por exemplo, ele nunca foi meu escravo, e espero que nunca se sacrifique voluntariamente pela minha saúde decadente… deixe que meus pulmões se dissolvam na tinta, e viva! A ideia de entregá-lo a Caronte me consome, imaginá-lo navegando pelo Rio Estige só não é mais perturbador do que visualizá-lo no fundo do Nilo… entendo Adriano, também seria capaz de fundar uma cidade e um culto em seu nome. Devaneios… é muito difícil estar diante de Aquiles, entretanto, uma presença tão esmagadora facilita a catarse artística. O medo de encontrar seus olhos verdes, força minha concentração, me obriga a expressar de outro jeito esse turbilhão confuso que toma meus pensamentos.
Estamos em 2020, contudo, sua beleza é tão irreal que só pode ser descrita pela antiguidade clássica e o renascimento. Arte pela arte, preciosismo, estética, um amor parnasiano… objetivo e impessoal.
Nossa sessão chega ao fim. Nos despedimos com um abraço, digo que o encontrarei na mostra e brinco que não terá paz porque todos querem conhecer pessoalmente meu misterioso muso. Fecho as portas e me sento diante da tela, admirando a ilíada em forma pintura, uma odisseia em pinceladas, tantos sentimentos que até mesmo Ovídio ficaria hipnotizado e encantado. Tenho em minhas mãos, a perfeição no sentido mais literal. Minha obra-prima.
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des-vanecido · 2 years
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“Me estaba muriendo y a nadie le importaba, ni siquiera a mí.”
—Charles Bukowski
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berrinchesdedanthe · 4 years
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Retrato de una mujer en llamas: un Odiseo que no quiere volver y una Penélope que teje para ser pintada
Prólogo: las lecturas biográficas son más destructivas que el spoiler. Luego de ver esta película, quedé conmocionado pues es una obra exquisita. Sin embargo, cometí el error de leer un artículo donde se hablaba de datos biográficos que justificaban esta propuesta. 
Las lecturas biografistas que justifican cada elemento de un texto a partir de vínculos con la vida del autor son un cáncer desde hace siglos. No obstante, luego de echar a perder mi lectura, no puedo negar la perfecta ejecución de esta pieza por parte de Sciamma.
Retrato de una mujer en llamas (2019) es una de las películas que estuvieron en Cannes (2019). Sí, ese año en el que ganó una producción surcoreana bastante efectiva. Esta película inicia como inicia The legend of Zelda: Link's Awakening...
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El inicio en una playa es bastante recurrente. En este caso, la historia inicia con una Héloïse que aterriza de forma abrupta en una playa. Ella tiene una misión de lo más peculiar: terminar el retrato de una mujer pues eso sellaría el matrimonio pendiente con un hombre que solo se verá al final. Esto es muy importante: los hombres casi no aparecen en la película.
Esta idea de encapsular algo o alguien en un cuadro, el símbolo de conclusión y de compromiso recuerda mucho a lo visto en Retrato Oval de Edgar Allan Poe o bien, El retrato de Dorian Gray de Wilde. En efecto, esta película hará malabares con todos los lugares comunes y con una temática lenta y aburrida. Solo que, no es aburrida y la lentitud mantiene las ganas de que el tiempo no pase.
Esta Penélope no quiere que vuelva Odiseo
Quiero comparar la película con Odiseo pues hay muchas escenas que recuerdan este cuadro clásico. No obstante, en la historia narrada por Homero, la figura está centrada en Odiseo, su viaje y en la desesperación de Penélope. En Retrato de una mujer en llamas (2019) no hay necesidad de su regreso pero siempre está eminente. Además, la criada siempre está tejiendo. No hay huéspedes, el huésped es Marianne y logra conquistar a nuestra Penélope (Héloïse).
Por otra parte, el trabajo voyeurista de Marianne es fenomenal. Es una poética de la creación artística que nos hace recordar a una foto, una prohibida. Hace un tiempo, en un curso de la Universidad nos habían pedido fotografiar gente para usarlas en un estudio sociológico. Fue muy invasivo y retratar a alguien sin su consentimiento es muy delicado.
En la posición del artista, esta recurre a estrategias de tabula rasa y, por último, transcribe su trabajo en la noche. Penélope destejía en la noche, Marianne pinta de noche y no quiere rastros.
En su proceso, ocurre lo que se sabía y nos mantenía en tensión: se da la conexión sentimental. Pero, algo que sobresale de esto es que no hay escenas de sexualización. El erotismo se da desde los pinceles, desde la cercanía, desde los pigmentos, desde la confidencia femenina.
Otra clave de la técnica de la directora, Sciamma, se encuentra en los cuadros. Unos recuerdan a esa intromisión velazqueliana, sitúa en sus enfoques la tierra como principal elemento y, como más importante: no sobra nada.
A este elemento último, se debe agregar que no hay escenas de sexo explícito, no hay transición de pérdida en la despedida de Héloïse y Marianne. Y como destacado, su última escena es una premonición porque, hasta las visiones que tenía Penélope, las tiene Marianne.
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Al final de la película, nos encontramos con un epílogo. Marianne extraña a Héloïse y se presenta como cuadro y luego, lejana en un teatro. Es que quizás, hay un antes y después del arte. Quizás, como todas las alertas de textos donde pintar arranca la magia de un algo y muy platónico, la forma y la esencia se distancian.
1:40:43 Marianne: Ven conmigo Heloise: ¿Cuándo sabremos que está listo?  Marianne: En un punto paramos. Está terminado. 
Nunca se sabe cuándo algo está concluso. Solo se abandona. En la escena citada anterior, se muestra un ars poetica. ¿Cuántas veces nos hemos preguntado por el fin de algo?
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En fin, Retrato de una mujer en llamas (2019) es quizás una de las propuestas más artísticas, bellas y atropelladoras de Cannes 2019. Es una caricia a la pupila, un holocausto de oleo. #buenprovecho
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museoferroviario · 5 years
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#ECU#D4#CaliEsquivel#DanielOtero#LuzdeCiudad. En Rosario, se realizó el 18 de octubre una muestra en el Espacio #Ecu (Espacio Cultural Universitario).
Participaron del encuentro, los arquitectos:
 Cali Esquivel. El cual  es arquitecto, licenciado y doctor en artes. Es docente de la facultad de humanidades y arte, artista visual que expone en muestras individuales y colectivas, desde los ochenta. Curador y organizador de numerosas muestras individuales y colectivas. Fundador y coordinador del espacio de artes D4 (Guemes 2484, Rosario). Su propuesta conceptual proviene de la cartografía urbana mediante el collage y el ensamblado.
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INSTANTANEA DE LA CONCURRENCIA
Arquitecto José Luis Solei: Arquitecto y docente, y de larga trayectoria en el arte. Fue reconocido en numerosas ocasiones y obtuvo varios premios adquisiciones. Realizó  muestras individuales y colectivas a nivel nacional y el exterior. Publicación reciente del libro universos urbanos dibujos, 1998 – 2018, con textos de críticos, escritores y artistas plásticos. Es dibujante de ciudades, y fragmentos urbanos, que ronda lo imaginario y la metáfora.
Arquitecto Armando Torio: participó de muestras individuales y colectivas. En el campo de la arquitectura, tiene una larga carrera, perteneció al equipo del estudio “H”, fue decano de la facultad de Arquitectura, planeamiento, y diseño de la UNR. Actualmente se dedica en exclusividad a la plástica. Su orientación estética se vincula con la abstracción sesgada por estructuras de imágenes urbanas.
En las presentes imágenes, se puede visualizar la presencia del público universitario, así como la presencia en el evento del decano de humanidades y artes, así como autoridades del espacio.
Una notable iniciativa del #ECU, que integra múltiples disciplinas y abordajes desde distintas concepciones y confrontaciones visuales y estéticas, aunando voluntades del arte, proveyendo así a Rosario de un evento de jerarquía multidisciplinar.
Agradecimiento de Gustavo Víttori a Daniel Otero
Nota del portal de la Facultad de Humanidades y Ciencias sobre la labor de daniel otero
Patricio Eleisegui en Santa Fe presenta su libro
Musicalia en Santa fe
Candido Portinari. Su mural en la ONU
Estela Rosso Hagemann. A Doce años de su mural en Hersilia
Poesía costera Suburbiana|En Paraná
Marta Rodil | como eran sus talleres en Santa Fe en el año 2004-2006
Setiembre entre fríos y cálidos. Asi recibieron la primavera los artistas en Rosario
Setiembre entre fríos y Cálidos. Muestra Colectiva en Rosario
Carla Marty|Cicatrices|Pintura encáustica en Toda
Banco VOii – Jornadas de Seguridad en Santa Fe
Ana Frank. A Diez años de la llegada de su muestra a la Legislatura
  Confusa Situacion en el #Mac. Lanzan Curso y no hay cupos
Daniela Arnaudo en el M.AC.
Salon Vicentin, edición año 2019
Enzo Trappani como se prepara para el huracán Dorian
Marcos López. Una mirada a la realidad provincial
Nidia Andino. Su muestra Autito Rojo en el MAC
Jornadas nacionales de patrimonio religioso en el convento San Francisco
Ausencia  de la mirada en la modelo
Convocatoria Express de Ignacio Mendía
Lidia Prause su muestra
Jornadas nacionales de patrimonio
Interaccion entre piel y colores cálidos
Juan Mannarino. A diez años de su muestra en el MAC
Quema de obras en el parque Juan de Garay. A Diez años.
Fallecimiento de Marta Rodil
Lidia Prause Expone en Made
Narcisos. Experimentos en la CIA
Escuchas de Genero
Tomas Franzoi. Nueva escultura en Avellaneda
La matrix geopolítica
José Gómez Rodriguez Talleres
Los ovnis en la antiguedad
Taller para artistas desde el proyecto “Purpura”
Juan Arancio Evocacion a un hombre que supo retratar el litoral
Muestra Patrimonial en el M.A.C.
Daniel Otero|Le explotaron un vidrio, llamo al 911 jamas vino el patrullero.
Daniel Otero visitó a José Zenclussen en Radio Nacional
La noche Estrellada|Lo que se descubrió en los pigmentos de Van Gogh
Esqueletos y Crochet|El arte de Shenell Papp
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Los pintores de la época Volcánica|Edward Munch
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Juguetes conectados|Una puerta al peligro
Radiación UV. La importancia de usar anteojos
La Fuente de los niños cazadores como era en el 2008
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Cuatro Instancias de capacitación realizó Daniel Otero en el 2018
Como fue el egreso de Daniel Otero del C.E.C.L.A 2018
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Argentina tiene ya su primer Ingeniera en Sonido
Cierre de talleres 2018 en el Museo Lopez Claro
UNO fotografías en el Museo Sor Josefa Díaz y Clucellas
Cesar Núñez La Modernidad sin mentiras en el MAC
El Salón Primavera 2018 en Santa fe
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La noche de los museos en el Cementerio Municipal
La noche de los museos en el LOPEZ CLARO
La noche de los museos en el MAC
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Eugenia Restagno, miradas desde lo textil y el objeto
Artes electrónicas en la UNTREF
Cecilia Fiel y el campo de los lenguajes contemporaneos
Claudia Kozak: tecnopoéticas en el MAC
Estrafalario”Convoca espacio 4 D en Rosario
Nota del portal de la Facultad de Humanidades y Ciencias sobre la labor de daniel otero
Minicontemporaneos, en el Museo López Claro
Idilio de Resistencia, con Lali Spaggiari en el MAC
Hamano Ryuho, muestra de pintura japonesa
Nube Purpura, taller de Raúl Flores
La Venus de Willendorf podría haber sido obra de una escultora mujer
Gustavo Borletto. Su obra en el Museo Municipal Lopez Claro
Colores y sexismo. Rojo, Rosa y azul en la historia.
Cali Esquivel. Nota para el Litoral, sobre Domingo Sahda
Artistas: Domingo Sahda junto a Daniel Otero en San Justo
Daniel Otero junto a Domingo Sahda en San Justo
Llegó Domingo Sahda a San Justo.
Fernet Branca|Concurso afiche y afiche Motion 2018
Salon Nacional Vicentin 2018
Art &   Poe con Javier Barilaro
Maria Laura Martínez en el MAC
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La Casona: Su director Daniel otero presente en la muestra de Domingo Sahda en San Justo
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Llega Domingo Sahda a San Justo
Cali Esquivel en Resistencia declarado huésped honorable
Poemario de Jorge Taverna Irigoyen
Revista CHUY latinoamericana convoca colaboradores
Spooky Vision- Performance, fotografía y video en _Buenos Aires
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Valeria Elias se despide de Trombonanza
Bienal del Sur 5000 proyectos presentados
Salón Anual de arte de Tandil
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Tomás Jonatán Franzoi, realiza una gigantesca locomotora a escala.
Leonardo Da Vinci| Genial  inventor y además pintor
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Belgrano reverdeció de la mano de Rodrigo Borla
Tarde de Música y Color en la EStacion Belgrano.
Disertación de Rodrigo Borla sobre Belgrano en San Justo.
Versiones de la desaparición|Laura Benech en el M.A.C.
Ludovico Paganini|Crítica opinión del hijo del pintor sobre el salón del 25
Salón del 25 en el Rosa Galisteo-Domingo Sahda lo que opinó
Carla Marty|Mineral. De como crear Mundos en tiempos de crisis
Geraldhyne Fernandez|Jornadas de Marcaje para museos
Guillermo Aleu: Cris Morena,Chiquititas y el Salón del 25
Domingo Sahda y Museo Tomado 01
Robert Romero|Alva Soratti|Any Fabry en la estación Belgrano
Manifestaciones de Libertad y Golpes de Estado
Muestra de arte Guaraní en China
Primer festival de Flautas de Santa fe
Sentido Litoral. La muestra del año.
Aníbal Roman expuso en Esperanza
Gabriela Pertovt, a siete años de su  muestra en La Martina
Escultor de Avellaneda estuvo participando en Camboya
Los gatos en la Edad media y sus pinturas
Juan del Prete, un pintor como pocos
Entre Olvidos y silencios. Museo Histórico provincial
Marcelo Olmos en la UNER de Paraná
Borrando cables con Photoshop
Daniel Otero| Accion de danza en Semana Santa 2018
Diego Sterlacchini| Su obra en el Museo López Claro
Así se imaginaba el mundo hace 100 años
Poéticas tecnológicas en el MAC
95 SALON DE MAYO MUSEO ROSA GALISTEO
Museo Rosa Galisteo concurso de Investigación Hugo Padeletti
Encuentro de Cerámica en Santo Tomé
Cesar Núñez y su taller “Nube Púrpura”
Debate en Demos X el Cannabis Medicinal
Guillermo Aleu presente en la muestra de Sahda en DEMOS
Domingo Sahda hizo brillar su estrella en DEMOS.
Curaduría y presentación de la obra de Norma Guastavino en el Lawnn Tennis Club de Santa Fe.
Nota del portal de la Facultad de Humanidades y Ciencias sobre la labor de daniel otero
Creador de los “Encuentros para el pensamiento”
Daniel Otero|Concierto en el Paraninfo de la UNL homenaje Esteban Laureano Maradona
Fundador de la Orquesta Municipal año 1981
Fundador del Museo ferroviario año 1994.
Fundador de la Sala Candace, año 2010
Fundador del Espacio La Casona, año 2015
Fundador de la Camerata de la Ribera
Nota de Felicitaciones del premio Nobel de la Paz Alfredo Perez Esquivel año 2010
Distinción como compositor provincia año 1995 |
Medalla de plata al mejor promedio Egreso año 1988
Nota de felicitaciones del Gobernador Jorge Obeid año 2001 Sitio Web del ferrocarril
Capacitación Taller Aula Drag Queen. Año 2017. Reina Heels. Museo R.G.De Rodríguez.
Acto de apoyo a los jóvenes del Birri. Plaza Soldado Año 2013
Capacitación Taller “Ver y Coleccionar”, Año 2017. Museo Rosa Galisteo de Rodríguez.
Capacitación Taller Laboratorio Arte + Educación. Florencia Magril. Año 2017. M.R.G.de Rodríguez
Capacitación Taller “Introducción a la Estética Electrónica”, F.Gloriani. año 2017. Museo R.G.de Rodríguez
Curso de Verano Taller de Fotografía en ATE año 2015- Profesora Carolina Niklison
Tecnologías digitales y obras de arte con los chicos de la comunidad mocoví. Tostado año 2010
Presentación Software Interactiv en el BarCamp de ATE año 2011
Seminario Códigos del Arte contemporáneo Año 2013 – STELLA ARBER .M.A.C. de la U.N.L
Seminario Filosofía y Arte. Año 2013. M.A.C. de la U.N.L. ANA ALDABURU
Ensayo junto a jóvenes de la Escuela Almirante Brown con Orlando Veracruz año 1994
Seminario Códigos del arte contemporáneo año 2014. Prof. Stella ARber. M.A.C. de la U.N.L
Participacion en la F.A.V.E., Año 2014.
Seminario Privacidad y vigilancia entornos digitales. Año 2015. Fundacion Via Libre
Participación en el Sem. Filosofía y Arte. Año 2014. Prof. ANA ALDABURU. M.A.C. de la U.N.L
Taller de trabajos junto a Jóvenes en Crespo, año 2014. Escuela Walter Heinze
Curso de “Estéticas de lo Extremo”, con Gabriel Valansi y Elena Oliveras. Esc. Prof. Juan Mantovani
Fundación Vía Libre|Arte y cultura en circulación. Año 2014
Intervención en la Legislatura de Santa fe, año 2012, y Zonas Adyacentes. 200 años de la Bandera Argentina
Taller de arte Urbano junto a Jóvenes en Crespo, E.R., año 2014. Escuela Walter Heinze
Trabajo final año 2014 sobre Transhumanismo. Aprobado. Docente Stella Arber. M.A.C. de la U.N.L.
Trabajo final año 2015 sobre “el cuerpo humano, interacciones, texturas” Docente Stella Arber. M.A.C. de la U.N.L.
Alliance Francaise. Año 2009, participación en Maratón Cultural.
  Músico sinfonico Invitado y de refuerzo ocasiones especiales (Aleluya de Haëndel), (Sinfonía 1812 de Piotr Illich Tschaicovsky 1983 Colegio Adventista del Plata con la Sinfónica de Entre Ríos y Paraná.
|Cosquín 85, 86, 88. Con Leòn Gieco y Eduardo Falú.
Medalla de plata 1988 al mejor promedio Liceo Municipal de Santa fe
    Narrativas digitales | Curso en #Demos
Taller de Creación de Videojuegos en #Demos
Marcela Kloosterboer| Performance 2008 en Buenos Aires
El Museo López Claro presenta “El Corazon de la montaña”
Cultura Provincial. La deuda con el norte santafesino
Daniel Otero en la comunidad mocoví de Tostado
Club Del VHS en el Mercado Progreso
Adoratrices visita los museos|Año 2007
Tamara de Lempicka|la pintora polaca del desnudo y el Art -Decó
La historia de Tinder. Desde el principio hasta nuestros días
Museos cerrados en Santa fe-Opinión de Guillermo Aleu
VINCENT VAN GOGH|PORQUE VEÍA AMARILLO
Jean Van Roesgen| Mas allá del daltonismo
SUMA celebra el dia internacional del músico
Leticia Polaco en Elsi Del Río Arte Contemporáneo
Hanna Hösch| Primera mujer pintora que incluyó el dadaismo
Fotografía -técnica pictorialista del siglo XIX y XX
La prematura muerte de Egon Schielle
Roberto Aguirre Molina-Su Obra en el López Claro
JORGE TAVERNA IRIGOYEN VISITO A DANIEL OTERO
Domingo Sahda. Año 2014 en el Centro Cultural Experimental
Cuando Zurbarán Santa fe trajo la obra de Leopoldo Presas
Nicolas Amiard y el arte del Tatto
El azul y su historia
Henry Margritte y su obra
Santa fe en el Hiperrealismo
Jorge Taverna Irigoyen visitó la Casona
Porqué ninguna bandera usa el color morado
Tatuajes con números en chino
Perfil del trabajador del futuro
Escritores pintados por sus hermanos
Concierto Coral en la Legislatura
Santa fe Diseña 2017
La Magia del Retrato
Brahma Kumaris en Asociacion de Artistas Plásticos
Recorrida de Daniel Otero por casas de ARtistas
Tendencias Digitales 2018
El Short! Historia y fotografia
Territorios de Arte Textil ARgentino
Taller Municipal de La Guardia
Medias de Red o Rejilla|Roland Barthes y su opinión
La calle Recreativa|Costanera Este
Roberto Aguirre Molina en el Museo Municipal López Claro
Una Santafesina llega a Guatemala
Teorías del Aprendizaje
Agustín Falco y su Obra.
Andrea Esquivel | Viaje a Guatemala|Daniel otero escribió su texto
La Casona suma y aporta
OSDE ROSARIO| DESNUDOS MASCULINOS
Y los jóvenes dijeron “Si!
Máscaras VEnecianas
Stella Brieva en AG ARte
Habilidades clave en formación
Daniel otero en curso con Gabriel Nardacchione
Gabriel Nardachione en el Rosa Galisteo
Año 2008- Juan ARancio en la Legislatura
Como pedir cerveza en veinte idiomas
Película San Martín el Cruce de Los Andes
Fuerte vínculo de “La Casona” con entidades de la cultura
Familia de Artistas, en el Rosa Galisteo
10 paginas donde descargar videos de alta calidad
82 sitios donde conseguir recursos creativos
Mirta Narosky UNLAM
Procesos de Hibridación en Brasil
Políticas de sonido en la UNTREF
EL Alero taller de fotografia
La visita guiada de Raquel Garigliano al Museo  Histórico Provincial
Incendio de la biblioteca de Colastine. 6000 libros perdidos
Perfil de tribus y consumidoras contemporáneas
Alicia Herrero en Buenos Aires
Consumidoras contemporáneas
Cesar Cortazzo en Uruguay
El legado de Juan Pikazon
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Alma de artista sube de Fans e integrantes
Hitler y su intento de asesinato con el vudu
Diez relevantes inventos hecho por mujeres!
Coro de daneses pide ayuda
Un Batman en la versión latinoamericana
Como pintaban los chicos del campo de concentración en Terezin
Gabriela Genovese en el Lawn Tennis Club de Santa fe
Tatiana Corte y Domingo Sahda en el Club El Orden de Santa fe
Iconos de la festividad del dia de los muertos
UNTREF. MEDIA LAB 10
Flisol| Software libre en Demos
Muestra de #JoséSedlacek en el #MuseoSorJosefaDiazYClucellas
Divinas geometrías de Geraldhyne Fernández
Andrea Esquivel en #LaCasonaStafe
Junio de Colores en Libreria Pablo VI
Artistas exponen en La Peatonal
Hackaton en Santa fe|Demos
Mónica Rodríguez en #LaCasonaStafe
La Cuarta Revolución Industrial
Tour de Bicicletas para celebrar el 104 Tour de París
Visitas en La Casona
Muestra en el Museo Sor Josefa
El Mural de Robert Romero
Nos deja un amigo. La partida de Ricardo Scholtus
Andrea Pallero en La Casona
Junio de Colores en La Librería Pablo VI
Mónica Rodríguez en La Casona. Su muestra
Pamela Anderson|Lenceria a los 50 años
Juguetes que se conectan a Internet
Abel Monasterolo expone en el Colegio de ARquitectos
Muestra de los alumnos de Luis Gervasoni
Santa fe a la Carta
Enzo Trapani, santafesino, triunfa en Milan, Italia
Dia de los muertos|Iconografía y simbolos
Andrea Eletti – Tangos entre Piazzolla y Gardel
Gustavo Wedertz – Muestra en la Legislatura de Santa fe
Guillermo Aleu es reconocido en la legislatura de Santa fe
Señal Santa Fe – Un GPS ahi
Espacios Culturales en Santa fe| De la desconexión de la Realidad al Vituperio del Marginal
Alicia Herrero- la Distribucion
Block Chain-Criptomonedas
Ballet Nacional del Sordre
Opera Prima de Agustín Falco
La foto del Diario Uno que fue sacada por Daniel Otero
Negocios entre chinos-Syngenta compra Nidera
Museo Estrada Bello de Santo Tomé|Muestras de dibujo y pintura
Miembro del equipo de Daniel otero fue seguida una cuadra antes de una filmación
Fusionar el Ministerio de Cultura con Desarrollo Social.
Diez citas célebres sobre profesores
Tutuca Porno . Cuando pintó el descontrol
Salario emocional|Su valor
La bailarina que llevas dentro
Festividad de San Expedito
Soledad frente a la escuela
Jovenes de la Prefectura
Feria popular en Santa fe
Acampe y protesta social
Cuando protesta el obrero
Caballito a salvo
Silla abandonada
Obreros pavimentando
Por el Boulevard
Artistas protestando
Iglesia de Guadalupe
Antiguo Liceo Municipal
La Salle Jobson
Patrimonio abandonado
Carro de venta callejero
Pescador Callejero
  Manual para una crítica en la época de la posverdad
1 – Su nombre no necesariamente debe figurar dentro de los personajes con un grado considerable de influencia en el medio artístico. No es un requisito que su voz esté autorizada,como tampoco lo es tener una hoja de vida hiperextensa para presentar sus ideas a una audiencia.
2 – Mantenga una posición relativamente independiente de las instituciones. Si bien es difícil hablar sobre cualquier tema sin estar inmerso en el mismo, al hacer crítica, es preferible que la posición que usted ocupa no interfiera con el libre desarrollo y publicación de sus ideas. Eso no quiere decir que al tener vínculos con instituciones se deba renunciar a la crítica, por el contrario, es una razón para que sus argumentos se desarrollen con una mayor consciencia y responsabilidad con la audiencia.
3 – Encuentre una plataforma de divulgación con la que usted esté cómodo. Desde la típica publicación impresa que puede hacer circular entre sus amigos pasando por las páginas web, blogs y foros de discusión hasta las nuevas redes como Facebook, Twitter o Instagram. Cualquiera es válida en esta actualidad hiperglobalizada donde cualquier opinión es capaz de transgredir los límites geográficos en cuestión de segundos. Tenga en cuenta que todo lo que diga puede ser usado en su contra, pero tranquilo, las polémicas en la época de la posverdad no suelen durar más de un día especialmente en Twitter. Una vez haya seleccionado su medio, escriba -o twitteé- ideas valiosas que hagan al público reflexionar así sea durante dos segundos de su vida.
4- Elija con sabiduría. Probablemente no sea la mejor idea hablar sobre esa exposición de ese artista que no soporta. Hacer crítica y hablar mal de algo o alguien no son sinónimos. En últimas, llamar la atención resaltando lo menos virtuoso de una situación resulta fácil -se llama amarillismo- pero mantener el interés de su público al exaltar las bondades de la obra a la vez que se intenta transmitir la experiencia que tuvo al estar allí, presenciándola, es lo que cualquier crítico debería proponerse: un reto. Elija con sabiduría. Plantéese retos.
  5 – Evite la codicia, no se puede tener todo como tampoco se puede hablar de todo. Al asumir un rol de crítico debe entender que tiene limitaciones (humanas específicamente), por lo que, le va a ser imposible salir de una inauguración en el centro de la ciudad para ir al lanzamiento de cierta publicación en el norte a la misma hora. Siga su intuición y seleccione aquellas situaciones que le parezcan valiosas. Acepte que no todos los eventos van a ser increíbles y que muy probablemente habrá semanas -tal vez meses- en los que ninguna obra o artista moverán las fibras más internas de su ser para motivarlo a escribir de manera obsesiva sobre ello.
  6 – No hable de más. En esta práctica menos es más. No necesita una introducción de tres párrafos para hablar de ese detalle ínfimo que captó su atención durante toda la visita. Ocúpese de lo más importante -de su idea principal- de entrada. No le enrede la vida al lector que ya bastante tiene con no entender el arte per se.
  7 – Humildad ante todo. Un crítico es una persona pensando y escribiendo, que puede cometer errores o cambiar de opinión. Entienda que, así como usted tiene el valor de publicar sus ideas sobre una situación en específico, también debe tenerlo a la hora de haber cometido un error y pedir públicamente disculpas. No dé las cosas por hecho, permítase dudar y dé lugar a la duda en sus textos. Hacer crítica no es un absoluto, es un inicio a las múltiples lecturas que el arte permite.
  8 – Escribir es saber escoger palabras. El lenguaje es un arma de doble filo. Así como puede facilitar la tarea el seleccionar las palabras adecuadas también puede ser el fin de sus días como crítico el uso de términos incomprensibles e irrespetuosos. Haga uso de un lenguaje que atraiga, que quiera ser leído y no de uno que imponga una barrera entre usted y su audiencia. No se trata llenar sus textos de ornamentos lingüísticos, pero sí de hacer amena la lectura a la vez que se presenten ideas claras, concisas y con un estilo ojalá propio.
  9 – Autoedítese.
  10 – Disfrúteselo. Disfrute su ida al museo que no visita hace diez años o a la galería de un colega, el performance que lo pone nervioso, la instalación que lo invita a acercarse, el juego de palabras que usa el artista, ese color sienna que siempre le ha gustado y no se explica el porqué, las tertulias que se forman alrededor del evento, los sentimientos que cada cosa le generan. Disfrútelo, experiméntelo, organícelo, escríbalo y publíquelo.
  ESQUIVEL|SOLEI|TORIO: BRILLANTE TRILOGIA EN EL ESPACIO CULTURAL UNIVERSITARIO DE ROSARIO #ECU#D4#CaliEsquivel#DanielOtero#LuzdeCiudad. En Rosario, se realizó el 18 de octubre una muestra en el Espacio #Ecu (Espacio Cultural Universitario).
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lalunaentuspies · 7 years
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Cuando la mañana herida te lleve lejos de aquí. Dirás que el mundo niña no está hecho para ti.
-Dorian (~vía Amor Papaya)
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thevenzi · 5 years
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O QUE ESCREVI SOBRE ‘O RETRATO DE DORIAN GRAY’ NA PRIMEIRA VEZ EM QUE LI
Publicado em 1890, O Retrato de Dorian Gray ofendeu a sensibilidade moral dos críticos literários britânicos, alguns dos quais disseram que Oscar Wilde merecia ser acusado de violar as leis que protegiam a moralidade pública. Mais tarde, em 1895, Wilde foi acusado por “indecência”, o crime por ser homossexual. Em seu julgamento, trechos de O Retrato de Dorian Gray foram citados para incrimina-lo. Infelizmente ele foi condenado, passando dois anos na prisão e sendo forçado a fazer trabalhos manuais. Três anos depois que saiu da cadeia, em 1900, Wilde morreu em decorrência de uma forte meningite. Sugiro que deem uma melhor pesquisada na história de Wilde antes de ler Dorian Gray, porque este é um daqueles livros que saber a história do autor dá uma outra cara a leitura.
Mas enfim, Dorian Gray é um rapaz de extrema beleza. Como se os Deuses tivessem descido à terra para esculpi-lo. Além disso ele é jovem, inocente e generoso. Com isso, o pintor Basil Hallward se encanta pelo garoto e resolve usá-lo como modelo para uma de suas obras, até que seu amigo, o aristocrata Henry Wotton, entra em contato com Dorian. E isso era tudo que Basil mais temia, pois Wotton é amoral e persuasivo. E prega ao inocente rapaz filosofias que ele mesmo não segue: “O intelecto é um nada perto da beleza”, “A juventude é a coisa mais preciosa do ser humano”, entre outras ideias. Então assim que ver o quadro que Basil pintou, Dorian surta e joga praga aos céus, afinal, ele vai envelhecer e ficar feio, enquanto o quadro será sempre belo. Como ele queria que fosse o contrário! E então seu desejo é realizado.
Henry Wotton é maléfico, inteligente e fascinante. Quando ele aparece, a história ganha um ar misterioso e intrigante, que seduz o leitor. Você gosta de ouvi-lo, de saber sua opinião sobre a sociedade aristocrata hipócrita e superficial. Já Dorian, num primeiro momento, desperta curiosidade no leitor, mas depois, vamos conhecendo cada uma de suas faces. O arco dele é uma das coisas mais incríveis da literatura. A transição de um jovem “puro” para um homem cruel e sem escrúpulos é maravilhosa.
Com personagens incríveis e uma história no mínimo curiosa, Oscar Wilde transmite ao leitor, através de uma escrita poética e inteligente, sensações e emoções. Tudo isso recheado de referências a culturas, mitos e filosofias. Apenas leiam esta obra de arte.
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