Tumgik
#clara cury
edsonjnovaes · 3 months
Text
A mensageira
Episódio 1 – A Ex Morta. A Mensageira. 29 jun 2023 No vigésimo dia do isolamento social, Mari recebe a visita intrusa de Talita, sedenta por acertar as contas com o seu ex de merda, Rui. O formato screen life do inglês, é o recurso que mostra a “vida” através da “tela”, ou seja: tudo o que acontece na trama é visto como se estivéssemos diante de um dispositivo ou espionando a vida de alguém,…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
doctorbrown · 4 months
Text
Me, just thinking about some of the various milestones (good and bad) the Time Family is going to experience together. Thinking about the progression of (mostly linear) time for all of them.
Marty not being able to see Doc as much because his career's taking off and then there are the kids and life gets hectic and he hates that.
Welcoming Curie into the family.
The weeks it takes to clean out and dismantle the garage to move all that stuff into the Browns' new house.
Jules following in his father's footsteps and getting into university at a young age. Verne more than intelligent enough to do the same, but he's not in the same rush that Jules is to prove himself; he's just taking life as it comes and though he likes science (how could he not) and enjoys helping out Doc with inventions, he doesn't want that to be the focus of his life.
Doc and Clara at the McFly/Parker wedding, over the moon.
The dreaded teenage years for Jules and Verne.
Doc and Clara being named godparents to the McFly twins.
The McFly twins' first day of school.
Jen's huge promotion as a journalist.
The loss of Lorraine & George.
Clara's fiftieth birthday.
Marty starting his own company.
One of Doc's inventions gaining traction.
Ellie having a little kid crush on Jules or Verne (which Marty will embarrass her with when she's older as any true dad would).
The great, gotta forge all the paperwork and fudge some dates on official government records to protect my family fiasco.
Clara learning how to drive.
Jules and Verne learning how to drive.
Joint family holidays.
The housewarming party as Jen and Marty move into their place in Hilldale.
The Browns watching the twins while Marty and Jen are off on work/holiday.
All of Doc's various inventions & improvements to the time vehicles.
Doc & Clara renewing their vows, even though they really don't need to.
Accidental temporal adventures, some of which could have universe-shattering repercussions.
Jules and Verne graduating university.
Doc eventually, finally needing glasses and being very annoyed about it.
Jules and/or Verne getting ready to marry their significant others.
Doc's funeral.
Clara telling Marty he can't take the time machine to go back and see him again no matter how broken up he is, because she is too.
Marty asking for life and fatherly advice from Doc because sometimes, having kids is so overwhelming and how do you do it am I doing it right do they hate me?
12 notes · View notes
shinesato · 1 year
Text
Tumblr media
[ 𝘏𝘰𝘵 𝘮𝘦𝘴𝘴 ]
Credits:
✧ Hair // Doux // Luz @TresChic ✧ Moncada Paris // X Atd Migo Eyewear | Frame/Metal/Lens Change HUD @Mainstore ✧ Tee*fy // Clara Pulled-up Sweater @Mainstore ✧ Tetra // Spicy bikini Top (Lara/Petite/Legacy/Perky/Kupra/Reborn) @Mainstore ✧ Gaia // Hazel Unzipped Shorts (Lara/Legacy/Reborn/GenX|Cury&Classic) @Equal10 ✧ Lavish // Thirsty One @Mainstore
💎 FB 💎 Flickr
3 notes · View notes
bg-sparrow · 2 years
Text
McFly July 2022 - #12 - Pink
Tumblr media
xii.
Doc Brown had time at his disposal. 
But life moved on.
The boys left home. Clara slowed down. Doc traveled less.
Marty suspected he knew how to intervene, to alleviate his friend’s increasingly doleful default.
It was time.
When Doc opened the door, Marty handed him the pink leash attached to the young sheepdog beside him. Doc’s confusion begot Marty’s grin. 
“This is Marie.”
“Marie?”
“Yeah, the shelter didn’t have any males. And Marie Curie – famous scientist.”
Marie sniffed Emmett’s hand, tail wagging. She coaxed a genuine smile from him that Marty sorely missed.
Doc tussled her ears.
“Hello, Marie.”
10 notes · View notes
cartapara · 2 years
Text
A nossa fragilidade e falta de empatia :(
Mas uma vez aqui, refletindo, somos tão frágeis, um vento mais forte é o suficiente para nos fazer balançar, entortar e até mesmo cair. A fragilidade do ser, do querer, de quem quer, do que não é querido, daquele que não é percebido, ao mesmo tempo que se percebe o "simplicíssimo" com que tratamos o sentimento. O endurecimento dos corações, almas e corpos cada vez mais entrevados que perderam o rumo na busca do que posso chamar ouro de tolo ou resumindo em uma única palavra, "felicidade". Quantos apenas ouviram falar? quantos puseram-na entre os dedos, mas em um piscar de olhos à perderam-na como em um passe de mágica.... Felicidade nada mais é do que milésimos de segundo que teimamos em tentar prolongar. Então fica a minha dúvida, como compreender nossa fragilidade? Como admitir o erro? Como aceitar a críticas? Todos os dias aprendemos alguma coisa nova, sobre alguém ou sobre nós mesmos. Aprender é a forma mais curta de chegar ao acerto. Se alguém acha que sabe tudo, já não presta mais atenção, não é mais capaz de aprender. Algo que pensamos saber, pode ser sempre aprimorado, a comida pode sair mais gostosa, no amor pode haver mais entrega, a vida é um eterno aprimorar e aprender. As críticas são a visão externa de nós, diz o ditado "que quem está de fora enxerga melhor", as vezes, mas se você for capaz de se auto denominar um aprendiz, você mesmo saberá enxergar seu erro e não esperar que alguém precise te dizer. Ser um observador de si mesmo, de suas quedas, de seus deslizes, de seus problemas, que se repetem, que te empurram pra baixo, isso é falta de crítica, mas não do outro, mas de você mesmo. O orgulho nos enganar, nos faz menores que realmente somos. Somo gigantes, temos que encontrar o nosso melhor, como acertar, como encontrar a melhor forma ser sermos nós mesmos. A humildade sim nos faz realistas, a ponto de nos tornarmos cada vez melhores.
O Augusto Cury diz que podemos ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueça que sua vida é a maior empresa do mundo. E que podemos evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser frágil não significa de modo algum ser fraco. Significa acima de tudo, ver e entender a realidade a partir de uma perspectiva mais íntima, a partir do próprio coração. No entanto, isso implica por sua vez num inverso complexo: o da vulnerabilidade emocional.
Às vezes pensamos que somos super-homens e que nada vai nos abalar, porém quando vêm as primeiras “tempestades”, percebemos o quanto somos fracos. É muito importante reconhecermos nossas fragilidades e limitações, bem como nossa vulnerabilidade diante das dificuldades da vida. A fraqueza humana se manifesta de uma forma bastante clara, quando, por exemplo, nós encaramos a morte.
Muitos acham que com a força do dinheiro ou da posição social, ou ainda do cargo que ocupa, é o suficiente para se acharem superiores aos seus semelhantes. Engano! O homem na sua insignificância só percebe que é um ser como outro qualquer, quando é confrontado por situações que foge do seu controle emocional.
Aquelas frases de impacto que diz: “você pode”, “você vai conseguir”, “existe um Deus dentro de você”, muitas vezes servem para levantar a moral naquele momento, mas a nossa limitação continua. Outra fraqueza do ser humano é que ele não consegue viver só. Nós fomos criados para viver em grupo, em sociedade. Quando um ser humano se isola, a tendência é vir a depressão, e a morte.
Diz as escrituras sagradas, que o rei Davi, em sua oração, registra o choro e o lamento que tomou conta da sua vida em virtude da sua debilidade e fraqueza humana e não deixa de mencionar que ficou confuso e desorientado quanto à vida e os desafios que estavam presentes. Quanto mais cedo, reconhecemos nossa fragilidade e dependência de Deus, mais alto e mais longe iremos.
Às vezes achamos que nossa capacidade intelectual pode resolver todas as coisas. Para termos a dimensão de nossa fraqueza, basta lembrarmos que, apesar da tecnologia disponível, quantas catástrofes naturais ou causadas pelo homem preponderam sobre as nossas vidas! Aí só nos resta contemplar a pequenez da dimensão humana. Tão grandes, mas tão pequenos! É isso que sentimos quando vemos um tsunami engolir pequenos seres ou terramotos e fogos destruindo, em segundos apenas, tudo o que levou uma vida inteira a construir, com suor e lágrimas muitas vezes. Em poucas décadas fizemos mais sujeira e mais estrago que em milhões de anos passados. O pior é que as consequências disto mal começam a se manifestar. Muitas vezes achamos que sozinhos iremos conseguir vencer estas batalhas.
Nos sentimos frágeis, quando estamos sensíveis, tristes e somos forçados a fazer alguma coisa que não gostaríamos de fazer. Ser frágil tem a capacidade de aliar a outros frágeis pela solidariedade de construir um mundo melhor. Tentamos de todo jeito disfarçar e nos fazer de “durões”, inabaláveis e indestrutíveis, evoluídos, mas é tudo fachada. Sentimos medo, muito medo. E quanto mais durões parecemos é por que mais medo sentimos.
E isso só mostra a fragilidade da raça humana e sua total falta de compreensão com o mundo, com o próximo, com os problemas, o filósofo grego Platão citava: “Seja compreensivo, pois cada pessoa que você encontra no seu caminho está lutando uma dura batalha”. Ser compreensivo está cada vez mais difícil, pois muitos se preocupam só com si mesmo, com sua dor, com o seu crescimento e esquece que se apenas ele ficar no mundo não terá felicidade alguma. Muitas situações constrangedoras ou até mesmo catastróficas poderiam ser evitadas com um simples gesto de amor ao próximo. Nossa sociedade anda tão deficiente de compreensão, mergulhada em egoísmo e intolerância... Quando praticamos a bondade, estamos também ajudando a curá-la. É preciso saber lidar com as diferenças de etnia, pensamento, crenças religiosas, sexualidade, personalidade, opiniões e quaisquer outras particularidades que variam de acordo com cada ser humano. O diálogo é uma ótima ferramenta para entender melhor o que se passa na cabeça de nosso próximo e compreender de uma vez por todas que não há uma verdade absoluta, a beleza da vida é a pluralidade do ser! Não julgue a dor do próximo. Não use a sua régua para medir a vida de uma outra pessoa. Não projete o ferimento do próximo no seu. Não seja injusto. Não é fácil ser compreensível quando não se passa na pele aquilo que se busca entender. É essa tentativa, entretanto, que mostra o quanto estamos evoluindo. Se você olhar somente para os seus motivos, jamais entenderá os motivos do outro. Por isso que existem tantas guerras, todas dotadas de ego e de falta de sabedoria. A empatia é o auge da sabedoria e da humanidade. É quando você entende uma dor que você não sente em sua pele, mas compreende. Isso é ser sábio.
Por último, não confunda fragilidade com inocência. Não se esqueça que o vidro é frágil, mas altamente perigoso. Ser frágil não significa ser fraco. Ser frágil é ter uma percepção interna mais intensa sobre o que o rodeia. Ninguém é forte o tempo todo. Há momentos de fragilidade. Mas ninguém também é frágil o tempo todo. Cuide de si e do outro compreendendo-o, pois isso é ajudar o outro a se desenvolver como ser humano, a ser menos frágil, pois saberá que ao seu lado tem alguém o segurando, sem a compreensão, tudo na vida se torna um grande desafio. A compreensão é uma atitude de poucos, pois requer baixar a guarda e se colocar no lugar do outro, compreender o outro é aceitá-lo com toda sua bagagem. É respeitar sua história e abraçar sua individualidade. Sempre que puder escolher, opte por compreender e acolher em vez de julgar: sua mão amiga pode ser a luz que falta no horizonte de alguém.
1 note · View note
Text
ABRAHAM MOLES. EL HOMBRE CARACOL Y EL RENAULT 4L
Fernando Quesada
Tumblr media
Imagen publicitaria de Renault para su modelo 4L, 1965. Fuente: Renault.
Abraham André Moles (1920-1992) fue uno de los pioneros europeos de la Teoría de la Información, con una obra escrita muy extensa sobre multitud de temas como la psicología social, la teoría de la comunicación y la imagen, la fonética y lingüística, la estética, la acústica musical o la teoría de sistemas. En unas notas autobiográficas publicadas en 1996 por su mujer Elisabeth Rohmer, con quien firmó algunos de sus libros, Moles describe su trabajo como un “estructuralismo generalizado de naturaleza estadística, resultante de una síntesis entre las actitudes fenomenológicas provenientes de la filosofía alemana y del movimiento neopositivista de la Teoría de la Comunicación o de la Información”.[1]
Se formó en Grenoble como físico e ingeniero e inició su actividad profesional en un laboratorio de ensayo de materiales en la universidad. Precisamente fue desde el contacto directo con los materiales y sus propiedades físicas sometidas a multitud de ensayos heurísticos como Moles transitó de la ciencia física a la ciencia social y al arte, trasladando los métodos de un campo al otro de manera bastante directa, mediante transposiciones estadísticas con representaciones gráficas muy claras, partituras espaciales, podría decirse, que tienen su origen en el estudio de las propiedades físicas de los materiales. En paralelo a su trabajo de laboratorio y durante siete años, según el propio testimonio de Moles, estudió con Gaston Berger, quien introdujo la fenomenología de Husserl y la Teoría de la Gestalt en Francia. Fruto de esa formación filosófica complementaria Moles obtuvo en 1952 un doctorado en la Sorbona con el título La estructura física de la señal musical y fonética con cuatro directores de campos de conocimiento distintos: René Lucas, físico y químico industrial; Edmond Bauer, físico experto en radiación y estudiante de Marie Curie; Henri Piéron, psicólogo de las sensaciones; y Alexandre Monnier, fisiólogo. Solo dos años más tarde profundizó en la fenomenología con una segunda tesis doctoral, dirigida por Gaston Bachelard.
Tumblr media
Diagrama realizado por Moles sobre los campos de estudio de su trabajo. Fuente: Michel Mathien y Victor Schwach: “De l'ingénieur à l'humaniste: l'oeuvre d'Abraham Moles”. Communication et langages. N°93, 3er trimestre 1992. pp. 84-98.
Tras una estancia en Estados Unidos gracias a dos becas Rockefeller para el Departamento de Música de la Universidad de Columbia, tuvo su primer cargo estable en una institución universitaria entre 1954 y 1960 como director del Laboratoire d’électroacoustique Scherchen, en Gravesano, Suiza, donde entró en contacto directo con la composición musical electroacústica y con la música concreta, ensayando de modo práctico y directo la transposición de sus conocimientos de la acústica física a la estética musical. En realidad, lo que investigó durante aquellos largos años formativos fue el espacio como el medio en el que los materiales entran en contacto con el cuerpo humano, en especial los materiales sonoros, sean musicales o fonéticos. En sus notas autobiográficas Moles explica que, con los experimentos de laboratorio realizados antes de su marcha a los Estados Unidos, buscaba considerar el fenómeno del ruido ambiental como un análogo del clima.
Aunque su relación con la arquitectura nunca fue particularmente intensa, fue profesor en la Hochschule für Gestaltung de Ulm entre 1962 y 1966, durante el periodo en el que la dirigió Tomás Maldonado, al terminar su labor en Gravesano y antes de ingresar en la Universidad de Estrasburgo en 1966 y hasta su jubilación en 1987, por mediación de Henri Lefebvre. En Estrasburgo, donde antes de su ingreso como profesor permanente ya había impartido seminarios al menos desde 1963, fue primero profesor de sociología y luego director del Instituto de Psicología Social de las Comunicaciones hasta su retiro. Allí y, a pesar de las fricciones con los situacionistas del círculo de Lefebvre que le habían incorporado a la plantilla para renovar la docencia al introducir la psicología social, fue donde su influencia sobre la arquitectura tuvo un mayor impacto, en especial mediante la docencia de algunos de sus discípulos más directos en la Escuela de Arquitectura de esa universidad francesa.[2] En 1970 visitó Madrid para participar en el Seminario de Generación de Formas Plásticas del Centro de Cálculo de la UCM, e impartió también una conferencia. En la fotografía que documenta aquella visita vemos, en primera fila, a dos de los arquitectos del momento más involucrados en esa institución: Javier Seguí de la Riva y José Miguel de Prada Poole.
En un ensayo ya clásico llamado Psychologie de l’espace,de 1972, fraguado en los primeros años de Estrasburgo, Abraham Moles y Elisabeth Rohmer afirman que son dos los principales sistemas filosóficos que rigen la concepción humana del espacio. El primer sistema es una filosofía de la centralidad; el segundo una filosofía de la extensión. En este ensayo los autores realizan una de esas transposiciones de un modelo al otro —transposiciones a las que Moles era tan aficionado—, en este caso del laboratorio de la fenomenología al de la sociedad, del objeto material a la ecología de las relaciones.
Tumblr media
Conferencia de Abraham Moles en el Centro de Cálculo, 12 de enero de 1970, Madrid. Fuente: Archivos del Centro de Cálculo, UCM.
La filosofía de la centralidad toma al yo como centro y a la percepción inmediata como evidencia sensible. De tal modo, todo lo que queda fuera del alcance sensible del yo no forma parte del espacio así entendido, como tampoco lo hace en su duración, en su dimensión temporal: “En el instante que vivo, desde mi punto de vista, el mundo se descubre y se escalona en torno a mí, como estratificado en sucesivos ‘caparazones’ (coquilles) perspectivos, subjetivos”.[3] El espacio es aquello que me rodea, como lo es el tiempo. Si el espacio se despliega a mi alrededor, análogamente lo hace el tiempo, tras de mí como pasado y ante mí como futuro. Es el sistema característico o predominante, dicen Moles y Rohmer, del niño o del animal, pero en la misma medida que lo es del individuo moderno en su casa o del prisionero en su celda, de modo que supone una adhesión sin “reflexión ni mediación” para uno mismo en un ahora radical que no conoce juicio moral alguno.
La filosofía de la extensión, que toma el nombre del famoso concepto cartesiano, concibe el espacio como extenso, ilimitado y externo, de modo que carece de centro porque el observador no lo habita, sino que lo percibe como un triedro coordenado con un origen completamente arbitrario que, además, es capaz de desplazarse sin modificar en absoluto el sistema, que permanece inalterable ante cualquier desplazamiento o cambio de ese origen al que no podemos llamar centro. En este sistema de extensión, nos dicen Moles y Rohmer, el humano (y cualquier otra especie e incluso cosa podría decirse aquí) puebla el espacio como un accidente local entre otros. Por lo tanto, cualquiera de estos puntos de población, llamémosles humanos adultos o infantes libres, animales, presos o piedras, es un punto destacable, se ubica en un campo específico y resulta equivalente a cualquier otro. Sin embargo, un observador ubicuitario (término que emplean Moles y Rohmer) puede privilegiar uno sobre otro, de modo que este observador: “desarrolla una ciencia de los seres humanos (y de cualquier otra especie e incluso cosa podría decirse aquí) a partir de una ‘tipología de estas discontinuidades’ locales, de las propiedades que estas confieren al espacio y de las relaciones que se establecen entre los diferentes puntos aislados”.[4]
Así vistos estos dos sistemas, como totalidades excluyentes y aplicados al género humano, resultan casi aterradores en la exacerbación de la centralidad humana, el primero, y en su descentralización absoluta, el segundo. La centralidad y la extensión absolutas son espacios de aislamiento y de soledad, el primero por la imposibilidad de otro centro compartido, el segundo porque se deshace en lo relacional. En ambos sistemas así vistos resulta problemático el reconocimiento del otro, pero el otro puede formar parte de ellos según dinámicas distintas. Moles y Rohmer observan que, en el primer modelo, lo que llaman el fanal fenomenológico está constantemente afectado por estímulos, impulsos e imágenes del exterior, de modo que la acumulación de la recepción de estos puede conducir, por repetición, al reconocimiento del otro mediante la identificación. Cuando esto se produce, la centralidad entra inmediatamente en crisis, sembrando la duda sobre la preeminencia del yo y sobre la propia posición, antes completamente clara y estable. Por esa razón, Moles y Rohmer califican a la filosofía de la centralidad como filosofía del conflicto. No puede ser de otro modo porque el reconocimiento del otro supone la posibilidad de existencia de más de un centro, algo que puede conducir al antagonismo entre centros y por lo tanto a la invalidez del sistema mismo.
Tumblr media
Esquemas espaciales de relaciones entre grado de orden, fuerza represiva y socialización individual. Fuente: Rohmer y Moles, 1972.
Por su parte, Moles y Rohmer asignan a la filosofía de la extensión otras potencialidades de incorporación del otro. Al ser los puntos de población equivalentes y no existir un centro, la relación entre ellos estará marcada por lo que llaman una ética de la coexistencia de modo que: “cada individuo ocupa una celda más o menos extensa, produciéndose ciertos fenómenos en las fronteras entre celdas, mientras cada una de estas sufre fluctuaciones y eventuales desplazamientos”. [5] Por lo tanto, si en el primer modelo el problema es el conflicto por la posibilidad del antagonismo, en el segundo el problema, lo que pone en riesgo la coexistencia, es el desplazamiento por la fluctuación fronteriza. Ninguno de los dos modelos está exento de dificultades y cada uno de ellos maneja leyes distintas. La filosofía de la centralidad produce y soluciona sus conflictos mediante la proxémica, el manejo de las distancias, mientras que en la filosofía de la extensión la densidad de ocupación es a la vez el origen y la solución de sus problemas.  Mientras que el fanal fenomenológico del espacio de la centralidad solo puede subdividirse en esferas concéntricas a partir del principio de la distancia entre el yo y lo otro, el modelo espacial extenso es desmenuzable, divisible en unidades que contempla un ojo observador y que administran técnicos.
Rohmer y Moles tomaron el primer modelo, el del fanal fenomenológico, del biólogo Jakob von Uexküll, y el segundo, el de las densidades de ocupación, de los trabajos anteriores del propio Moles sobre la heurística y el comportamiento de los materiales, incluyendo los sonoros. En ambos casos hacen una transposición del campo físico-material al social, en el primer modelo desde la biología y en el segundo desde la física. El término sociometría, empleado ampliamente por Moles, se refiere a una forma de química social en la que se producen analogías directas entre átomos, moléculas y compuestos con las agrupaciones sociales.[6]
Pero también emplearon una interesante metáfora óptica y tecnológica para ilustrar los dos modelos. En el modelo de extensión el sujeto fija una posición, el origen de coordenadas, como si fuese una cámara cinematográfica inmóvil que filma todo su alrededor durante horas, días o más tiempo incluso. En este modelo habrá tantas cámaras como sujetos, y cada cámara fija subjetiva proporcionará una determinada imagen estadística del mundo a su alrededor que puede trasladarse después a otro punto, o sustituirse o mezclarse con otras cámaras fijas, u otras películas podría decirse. El traslado o el montaje de varias cámaras fijas podrá llegar a constituir una imagen global del mundo bajo este modelo de la extensión. En el modelo fenomenológico el centro del mundo, el sujeto, es móvil, como alguien equipado con una steady cam de mano y rodeado por una pantalla esférica, un cuerpo operador cinematográfico envuelto por una campana vítrea, transparente, que actúa como superficie de inscripción de todo tipo de percepciones, un dispositivo biotécnico que va adquiriendo información, memorizándola y montando en vivo, sobre la marcha, a medida que se desplaza. Según este modelo, que también sigue un procedimiento estadístico pero de otro orden, la imagen global del mundo no se obtiene a posteriori, por adición, montaje y mezcla de otras cámaras, sino que se conforma de modo progresivo, permanente y en constante desarrollo y evolución desde una cámara móvil única.
Este doble cuerpo operador (fijo o móvil) adquiere una identidad ulterior mucho más concreta, directamente relacionada con la arquitectura y con lo social. Se trata de la identificación del operador fijo con el arquitecto y del operador móvil con el habitante, que entran en conflicto y en contradicción. El arquitecto es observador, técnico y distribuidor de un espacio a priori extenso e indiferenciado en el que debe introducir gradientes de cara a construir los caparazones habitables (coquilles), de modo que construye discontinuidades sin experimentarlas él mismo. El habitante, por su parte, experimenta la discontinuidad de partida, porque más allá del borde de su fanal el espacio no existe, al no poder experimentarlo ni registrarlo de modo directo. El habitante espera del arquitecto que se comporte como el “proveedor deun servicio: el equipamiento homeostático de su espacio privado”.[7] Se produce entonces un acto de transferencia entre el arquitecto y el habitante, entre los dos modelos de concepción del espacio. Un intercambio entre racionalidad e intuición como actitudes, distribución y ocupación como secuela inmediata.
Para Rohmer y Moles el arquitecto, urbanista, ingeniero y geógrafo se mueven en el espacio entendido como extensión, mientras que el psicólogo, diseñador de ambientes y decorador lo hacen en el espacio concebido centralmente, como lo hace el habitante de una casa. Entre el habitante de una casa y su arquitecto se producirá una relación de conflicto potencial que, para estos dos autores, es muy asimilable a la posibilidad de conflicto entre individuo y sociedad, un conflicto no resoluble desde uno solo de los frentes: “El individuo, miembro del conjunto social, no ‘resuelve’ en lo fundamental esta contradicción, ni siquiera el arquitecto, sino que la sufre, la acondiciona y al hacerlo acondiciona el espacio. Es la esperanza siempre frustrada y siempre renovada de un mecanismo social en que el individuo se sintiese filósofamente en equilibrio con respecto al enorme peso de la sociedad, uno de los mitos dinámicos más poderosos de entre todos los construidos por la sociedad occidental: el de la sociedad democrática”.[8] Conjugar estos dos espacios es una tarea que nunca se termina y que se organiza alrededor de ese mito de la democracia. Una práctica del espacio democrático —la que no asuma ninguno de estos dos modelos separadamente, pero tampoco los ignore— será la que se ocupa tanto de la percepción del entorno inmediato como del acondicionamiento y sus intervalos en una ecología de las relaciones.
En el magma del espacio extenso, el arquitecto produce agujeros bien localizados, construidos y aislados, algo que puede hacerse levantando muros o mediante la más simple operación de lo que Moles y Rohmer llaman secreción de objetos de la civilización fabricante, es decir, mediante el despliegue de esos objetos típicamente humanos que hacen posible su vida cotidiana. Repliegue o despliegue son por tanto las dos estrategias de producción de agujeros significativos en el espacio para lograr la habitabilidad. En ambos casos se producirá una discontinuidad, en el primer caso debido a la existencia de un muro o pared, en el segundo por la ausencia de objetos para la vida, o de condiciones ambientales, más allá de un cierto límite que puede medirse.
Tumblr media
Esquemas espaciales de los caparazones. Fuente: Rohmer y Moles, 1972.
Con independencia de cuales sean los métodos empleados, el repliegue o el despliegue, a esos agujeros los llaman Rohmer y Moles el punto aquí, y son el objeto de trabajo del arquitecto y el objeto de disfrute del habitante. En tal sentido proponen algunas leyes del punto aquí que son de aplicación a la arquitectura y a su usufructuario en la misma medida. La primera es que el punto aquí siempre supone una discontinuidad o anomalía en el continuo perceptivo del ambiente. La segunda es que constituye una Gestalt, es una forma y obedece leyes formales específicas, muy en especial a la idea de clausura. La tercera es que el punto aquí es algo vivo, acrecienta sus capacidades a medida que se carga de actos o de objetos desplegados en él. La cuarta es que, finalmente, su presencia aumenta por nominalismo; al ser nombrado, el punto aquí gana sentido. Rohmer y Moles llaman al muro “una condensación de la distancia”,[9] al asignarle un rol aislante respecto al medio espacial extenso y, como se ve, su fortaleza no depende, ni mucho menos ni en exclusiva, de su espesor material porque, sea este cual sea, siempre que cumpla la función de condensar el espacio cumplirá con su rol de atenuación de la extensión para la creación de caparazones.
La sociedad burguesa se organizó bajo esta óptica, determinando una serie de caparazones que llevan a su portador de la seguridad de su apartamento a la aventura que le proporciona el vasto mundo, pasando por aquellos territorios intermedios donde, por analogía antropológica, se realiza la caza: la ciudad-región en la que se comparten hábitos y cultura y donde se realizan los intercambios, en especial los comerciales. El espectro espacial de los caparazones, que Rohmer y Moles describieron con un diagrama visual, va de la dominación del espacio propio a lo que llaman el espacio de proyectos, el vasto mundo que, sin embargo, el humano moderno y civilizado jamás explora sin planificación, persiguiendo siempre una ganancia en el plano de la riqueza material, de la novedad o del puro placer que proporciona el asombro y la conmoción de lo desconocido. Pero si, como ellos mismos afirman, resulta que “para poder vivir en sociedad es preciso, pues, poder vivir fuera de ella”,[10] ese modelo de caparazones concéntricos cada vez más atenuados hace difícil escapar de la sociedad si no es a lo que Rohmer y Moles denominan desiertos en conserva, un modo de llamar a los espacios de evasión en los que la naturaleza en desaparición se ha convertido. 
Habría otra forma de experimentar el espacio extenso en una sociedad opulenta que, sin renunciar al caparazón necesario para la vida humana, sí renuncia a la dominación o apropiación mediante otros caparazones progresivos. Se trata del errático, el itinerante, el marginal civilizado y bien socializado que, con una gran carga de creatividad espacial, Moles y Rohmer llaman “el hombre caracol”, un humano caravanizado con mentalidad de campista de roulotte.
El hombre caracol está fuertemente socializado, se mueve por el espacio extenso en su vehículo producido industrialmente, en su agujero o arquitectura móvil, huyendo de su propia socialización hacia los espacios de evasión conocidos como naturaleza, los únicos donde puede comprenderse a sí mismo como aislado, fuera de lo que Rohmer y Moles llaman zona carismática, en referencia a las teorías de Max Weber sobre la sociedad moderna del intercambio. Así ensaya formas no contradictorias de negación del orden espacial al que pertenece, un orden que, para garantizar la vida, produce caparazones que arrancan porciones al espacio extenso, minan su extensión, apropiándose de ella para absorberlo. Es un síntoma y una solución precaria del conflicto entre el fanal y la extensión, entra la intuición de la centralidad y la constatación de su falsedad al reconocer la existencia de fanales múltiples, todos ellos habitando el espacio extenso con derechos equivalentes de ocupación y disfrute que conducen al conflicto si no son ordenados. Para Rohmer y Moles, la relación entre el habitante y el arquitecto es un microcosmos de la sociedad democrática industrial, en la que el habitante es el centro del mundo poseedor de un creciente número de derechos y el arquitecto un técnico administrador, un programador y distribuidor de esos derechos, sobre el espacio en su caso. A tal efecto Moles y Rohmer llegaron a proponer un nuevo impuesto al uso del aire como mecanismo de regulación de este conflicto para las sociedades más industrializadas y ricas, como un paliativo del impulso de conquista y colonización del espacio.
Este libro se publicó a la vez en Francia y España gracias a la iniciativa del sociólogo urbano Mario Gaviria, que firmó el prólogo y que conoció bien a Moles y Rohmer durante su larga estancia académica en Estrasburgo. Allí se formó con Henri Lefebvre y pudo seguir los cursos de Abraham Moles de 1963 y 1964. Gaviria describe a Moles como un ciberántropo, y al libro Psicología del espacio como un texto híbrido de antropología, ecología, sociología, ciencia ficción, surrealismo y boutades. Dice Gaviria en su prólogo: “Moles siempre posee una información que solo unos años después aparece al intelectual medio. Constantemente repite que el futuro ha comenzado ya y vive como una especie de cibernético Espíritu Santo”. Y afirma que existía un rumor muy circulado de que Abraham Moles había vivido ocasionalmente en el interior de su Renault 4L.
Moles se apropió del Situacionismo y de las teorías de Lefebvre, desposeyéndolas de su carga ideológica, para proponer al hombre caracol caravanizado como un sujeto plenamente absorbido por la sociedad postindustrial de la comunicación más que como un modelo alternativo radical, decretando el fin de las clases sociales, del marxismo, de la ética, del arte e incluso de la política. Solo queda la heurística para distribuir la justicia, que no es poco. En el plano de la cultura, el nuevo artista sería casi indistinguible del entretenedor, del mediador cultural o del diseñador de experiencias, en definitiva, un programador de emociones y de subjetividad. Moles sustituyó el derecho a la ciudad de Lefebvre por el derecho al espacio, introduciendo la máxima tecnocracia y automatización y promulgando un impuesto al consumo del aire, sea el que respiramos o el que ensuciamos con nuestro consumo. En consonancia, los países más ricos serán aquellos con mayores reservas de espacio libre y menor población. Conocidos ya los límites del espacio extenso, menos extenso de lo que se creía, la construcción de caparazones deberá considerar estos límites y respetarlos, restituyendo lo que se conquista aunque sea, como último remedio, mediante el pago de impuestos al aire. 
[1] Elisabeth Rohmer y Abraham Moles: Autobiographie d’Abraham Moles. Le cursus scientifique d’Abraham Moles, publicado en el Bulletin de Micropsychologie, nº 28-29 (marzo y julio de 1996). Disponible online: http://www.infoamerica.org/documentos_pdf/moles_autobiografia.pdf, p. 3.
[2] Valérie Lebois y Frédéric Luckel: “Abraham Moles (1920-1992). Sa place dans l’entrée des sciences sociales à l’école d’architecture de Strasbourg”, Carnet de recherches du Comité d’histoire du ministère de la Culture sur les politiques, les institutions et les pratiques culturelles, 24 abril 2017.
[3] Abraham Moles y Elisabeth Rohmer: Psicología del espacio. Editorial Ricardo Aguilera, Madrid 1972, p. 14.
[4] Ibidem, p. 16.  
[5] Ibidem, p. 18.
[6] José Luis Piñuel: “Abraham A. Moles y la Teoría de la Información”, CIC: Cuadernos de información y comunicación, nº 4, 1998-1999, p. 165.
[7] Moles y Rohmer, op. cit., p. 23.
[8] Ibidem, p. 172.
[9] Ibidem, p. 46.
[10] Ibidem, p. 53.
DESCARGAR PDF
0 notes
gazeta24br · 4 months
Text
Neste janeiro, o Recife será palco para um grande musical nacional, que fará sua estreia na cidade, celebrando importante personagem da cultura brasileira. Nos dias 19 e 20, entra em cartaz no Teatro RioMar, localizado no RioMar Recife, “Ney Matogrosso - Homem com H”, grandiosa e premiada produção, que festeja o igualmente superlativo cantor e dançarino. A montagem leva a assinatura da produtora Paris Cultural. Ela conta com recursos de Libras e Audiodescrição. Os ingressos custam a partir de R$ 25 e estão à venda na plataforma Uhuu e na bilheteria do teatro. Ney Matogrosso – Homem com H O espetáculo celebra o cantor camaleônico Ney Matogrosso, vivido no palco por Renan Mattos. Pelo papel, ele venceu o prêmio Destaque Imprensa Digital 2022 e foi indicado ao APCA. Ergueu também o troféu do Prêmio Bibi Ferreira como Melhor Ator em Musicais, premiação que deu ao espetáculo medalha de ouro como Melhor Dramaturgia Original em Musicais. O texto é de Emilio Boechat e Marilia Toledo, que assina também a direção ao lado de Fernanda Chamma, com direção musical de Daniel Rocha. “Ney Matogrosso – Homem com H” explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “veado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se desencadeando no palco, sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. “Ney é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua performance. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral. E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre”, atesta a diretora e autora Marilia Toledo, que, junto a Emilio Boechat, mergulhou nas três biografias já publicadas sobre Ney Matogrosso, além de consultar inúmeras matérias jornalísticas e vídeos, mantendo ainda estreito contato com o artista durante a concepção do espetáculo. “A discografia de Ney Matogrosso reflete a nossa história. E sua história de vida é extremamente interessante. Ele sempre foi um homem absolutamente autêntico. Experimentou e ousou como nenhum outro artista, enfrentando os militares de peito aberto e nu, literalmente”. Para o ator Renan Mattos, interpretar fielmente e à altura um personagem tão ímpar e importante da cultura brasileira tem sido, na mesma medida, desafiador e lisonjeiro. “O Ney é um ser camaleônico, tem um lado íntimo reservado, mas ao mesmo tempo é catártico no palco e apresenta um leque de personas a cada música: um ser ‘híbrido’ como definido por muitos, indecifrável. Então eu não me sinto interpretando o Ney, e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu. E isso é muito significativo”. O elenco traz ainda Bruno Boer (cover de Ney Matogrosso), Daniela Cury (fã), Enrico Verta (Gérson Conrad), Fábio Lima (Simonal), Giselle Lima (Beíta), Hellen de Castro (Rita Lee), Ivan Parente (Moracy do Val), Ju Romano (Lena), Maria Clara Manesco (Luli), Maurício Reducino (Ensemble), Matheus Paiva (João Ricardo), Murilo Armacollo (Ney jovem), Rafael Aragão (Matto Grosso),Tatiana Toyota (Elvira), Vinícius Loyola (Cazuza) e Yudchi (Vicente Pereira). O musical também não segue uma cronologia em relação às canções - exceto naqueles momentos em que a dramaturgia precisa ser mais fiel à realidade. As músicas vão sendo encaixadas no contexto de cada cena, e as letras acabam estabelecendo um diálogo interessante com a vida de Ney Matogrosso. Talvez para confirmar a honestidade artística do cantor, talvez para ilustrar sua coragem ousada diante do público, as trocas de figurinos e até de maquiagens são feitas em cena, brincando com as ideias de oculto e explícito todo o tempo.
Os figurinos de Michelly X, ao lado da direção musical de Daniel Rocha, são pontos altos do espetáculo. Além da própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira: a liberdade. “Principalmente a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo. Ney combateu a ditadura não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e praticamente nu no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu. As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje”, destaca Marilia Toledo. Sobre a Paris Cultural Criada pelos sócios Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu e Marilia Toledo, a Paris Cultural é uma empresa 100% brasileira, dedicada ao desenvolvimento e produção de espetáculos teatrais, musicais e exposições originais focadas em personalidades e temas nacionais. Com a intenção de valorizar dramaturgos, diretores, compositores e outros artistas brasileiros, a produtora estreou em 2019, justamente com o musical “Silvio Santos Vem Aí!”, que agora também desembarca no Recife. SERVIÇO: “Ney Matogrosso - Homem Com H” Ministério da Cultura e Petrobras Premmia apresentam: “Ney Matogrosso - Homem Com H” Dia 19 de janeiro de 2024 (sexta), às 21h Dia 20 de janeiro de 2024 (sábado), às 16h e 21h Teatro RioMar: RioMar Shopping – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina Informações: www.teatroriomarrecife.com.br *Sessão com recursos de acessibilidade: 20 de janeiro, às 16h Ingressos: Plateia baixa: R$ 180 e R$ 90 (meia) Plateia alta: R$ 150 e R$ 75 (meia) Balcão: R$ 50 e R$ 25 (meia) À venda no site uhuu.com e na bilheteria do teatro (terça a sábado, das 14h às 20h, exceto feriados). Link: https://uhuu.com/evento/pe/recife/homem-com-h-11784 Classificação: 14 anos. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.
0 notes
callmeanxietygirl · 9 months
Text
Tumblr media
Para la película de #Oppenheimer, el director Christopher Nolan ignoró y ocultó la existencia de las, al menos, 10 mil #MUJERES que aportaron con su conocimiento, habilidades y aptitudes al “Proyecto Manhattan” (el cual se centró en la experimentación con energía nuclear y dio origen a la bomba atómica) 🧪⚛🤯
Y aun cuando en su película aparecen un total de 41 personajes secundarios o terciarios que comparten pantalla con el protagonista, Robert #Oppenheimer, solo 9.75% de esos personajes son mujeres y el otro 90.25% son hombres.
😱😨😰
▫◽◻⬜⬜◻◽▫
No obstante, algunos varones defienden que, como la cinta se llama #Oppenheimer, "esta debía girar en torno a la vida del científico estadounidense... justo como la película 'Yo, Tonya' gira en torno a la patinadora Tonya Harding; o 'La vida en rosa' habla sobre la cantante Édith Piaf; o 'María Antonieta' retrata la vida de la monarca francesa del mismo nombre".
"Si la película se llamara 'Proyecto Manhattan', ahí sí sería una clara exclusión, pero no es el caso", afirman esos cinéfilos.
▫◽◻⬜⬜◻◽▫
Pues... ¿Qué les parece si hacemos este mismo análisis con los personajes de la película de "Yo, Tonya" (que tanto la pusieron de ejemplo)?
💁‍♀️ Mujeres: 53.33%
💁‍♂️ Hombres: 46.77%
▫◽◻⬜⬜◻◽▫
Ahora les propongo: ¿Qué tal si lo intentamos nuevamente, pero ahora con la película de "La vida en rosa"?
💁‍♀️ Mujeres: 42.10%
💁‍♂️ Hombres: 57.90%
▫◽◻⬜⬜◻◽▫
¡Qué interesante! Finalmente... ¿Qué tal si cerramos el ejercicio con la película de "María Antonieta"?
💁‍♀️ Mujeres: 47.82%
💁‍♂️ Hombres: 52.18%
▫◽◻⬜⬜◻◽▫
Para ampliar nuestro análisis, con mucho gusto recibo más sugerencias de películas del tipo "biográficas" que aborden la vida de mujeres científicas, empresarias, deportistas, artistas, activistas, defensoras de los derechos humanos, Jefas de Estado, etc.
Por ejemplo:
👉 Madame Curie (2020) // 44.44% mujeres y 66.66% hombres
👉 Talentos ocultos (2016) // 46.15% mujeres y 53.85% hombres
👉 Mary Shelley (2017) // 43.0% mujeres y 57.0% hombres
👉 La voz de la igualdad (2018) // 41.2% mujeres y 58.8% hombres
👉 Erin Brockovich (2000) // 52.63% mujeres y 47.36% hombres
▫◽◻⬜⬜◻◽▫
▪◾◼⬛🔲#FUENTES🔲⬛◼◾▪
▶▶▶ Artículo recomendado: “Las mujeres detrás del Proyecto Manhattan que ignoró ‘Oppenheimer’, de Christopher Nolan” >>> https://bit.ly/3q7g0qd
▶▶▶ Artículo recomendado: ¿Quiénes fueron las ‘Calutron Girls’ del Proyecto Manhattan? >>> https://bit.ly/44XxyUY
▶▶▶ Reparto principal de la película "Oppenheimer" (2023), del director Christopher Nolan >>> https://bit.ly/3QmSaBx
▶▶▶ Reparto principal de la película "Yo, Tonya" (2017), del director Craig Gillespie >>> https://bit.ly/45buZhz
▶▶▶ Reparto principal de la película "La vida en rosa" (2007), del director Olivier Dahan >>> https://bit.ly/45buZhz
▶▶▶ Reparto principal de la película "María Antonieta" (2006), de la directora Sophia Coppola >>> https://bit.ly/45buZhz
🟣 Un agradecimiento especial a Miguel Ángel Maya, quien me habló sobre la existencia de este poderoso equipo de expertAs
0 notes
veratarot · 2 years
Text
Tumblr media
20+
Editar foto da capa
Vera Chrystina Costa Santos
2,5 mil amigos
Adicionar ao story
Editar perfil
Vera Chrystina Costa Santos
Apresentação
Taróloga e astróloga http://www.verachrystina.com.br/
Editar biografia
Editar detalhes
Adicionar hobbies
Seção "Em destaque"
+ 8
Featured
Editar conteúdo em destaque
Fotos
Ver todas as fotos
Amigos
Ver todos os amigos
2.528 amigos
Denise Leipziger
Alya Aquila
Mônica Ramires Cury
Eliane Nobre
Viviane Roussenq
Flávio Lopes
Vera Lidia Gonçalves De Sa
Janaina Souza
Renata Cacheiro C. Santos
Privacidade  · 
Termos  · 
Publicidade  · 
Escolhas para anúncios   · 
Cookies  · 
Mais  · 
Meta © 2022
No que você está pensando?
Vídeo ao vivo
Foto/vídeo
Acontecimento
Publicações
Filtros
Gerenciar publicações
Visualização em lista
Visualização em grade
O Tarô é um dos oráculos mais populares do mundo ocidental moderno. Composto por 78 Arcanos (22 arcanos maiores e 56 arcanos menores), é formado por um conjunto de símbolos, que vêm sendo usado há muitos anos como instrumento de previsão do futuro e autoconhecimento.O Mago, a Força (virtude), a Torre simboliza os caminhos das nossas vidas que experimentamos no cotidiano. Iniciamos um projeto de trabalho ou curso (Mago), muitas vezes em épocas de crise nos mantemos resilientes e fortes (Força) e outras vezes, perdemos o nosso poder de escolha e temos que aceitar os nãos da vida e do destino (Torre).As cartas do Tarô, possuem em seu simbolismo o amor de mãe (Imperatriz), o medo (Lua), o amor (Enamorado), a frieza e a raiva (Cavaleiro de Espadas), a esperança (Estrela), a dor (Três de Espadas), a guerra (Ás de Espadas). As cartas ilustram de maneira realista as qualidades humanas e também os defeitos.Quando abrimos um jogo para nós mesmos, o tarô permite, a reflexão sobre os nossos sentimentos, nossas qualidades, nossas tristezas e alegrias, e com esse panorama e conhecimento podemos tomar decisões mais sérias sobre o trabalho, casamento, namoros e muito mais.A pergunta que todos fazem é sobre como o Tarô funciona? O nosso inconsciente se expressa por símbolos. A vida é simbólica. O símbolo permite o diálogo com a profundeza da nossa mente (cérebro). A vida possui memória e um enorme pacote de informações e as cartas mapeiam esse pacote de maneira clara e rica.A função do tarólogo é traduzir verbalmente o símbolo e para isso são necessários anos de estudo e prática. O consulente a partir da leitura se conscientiza sobre o seu comportamento, seus padrões repetitivos, como age com a família, como age no trabalho, onde acerta e onde erra. O livre – arbítrio do cliente é dele e só cabe a ele tomar as decisões para evoluir e tornar a vida mais fácil. O tarólogo não é psicólogo, é apenas um mensageiro e não deve forçar ao cliente suas crenças e achismos. O Tarô é amoral.Compreender que as 78 cartas do tarô são um manual, um livro sobre a vida faz dele um saber maravilhoso. Podemos nos deixar aconselhar por ele com segurança. As cartas não mentem.Quer aprender mais sobre o Tarô? Vem comigo!
0 notes
unknownworlds4 · 3 years
Text
To mark the end of Women’s History Month, here are 10 women who changed the world and inspired thousands.
Florence Nightingale, 1820 - 1910
Tumblr media
Florence Nightingale trained nurses and organized medical care for soldiers during the Crimean War (1853 to 1856) between the Ottoman and Russian Empires. Considered to be the founder of modern nursing.
Clara Barton, 1821 - 1912
Tumblr media
Clara Barton served as a nurse during the American Civil War, providing self taught nursing care, as she did not possess any formal medical training. Went on to found the American Red Cross in 1881.
Marie Curie, 1867 - 1934
Tumblr media
Marie Curie was a French-Polish physicist and chemist who conducted pioneering research in the field of radioactivity, along with her husband Pierre Curie and Henri Becquerel. First woman to win a Nobel prize, and only person to win a Nobel prize to two scientific fields (physics and chemistry). Also first woman to serve as a professor at the University of Paris in France.
Rosa Parks, 1913 - 2005
Tumblr media
Rosa Parks was an activist during the American Civil Rights Movement. In 1955, she was arrested for refusing to vacate her bus seat for a white man in Montgomery, Alabama. This incident helped inspire the Montgomery Bus Boycott that led to the desegregation of public buses in the State of Alabama in 1956.
Amelia Earhart, 1897 - disappeared 1937, declared dead 1939
Tumblr media
Amelia Earhart was a pilot who was the first female aviator to fly solo over the Atlantic Ocean. Instrumental in the formation of the Ninety-Nines, a female pilots organization. Disappeared while flying over the Pacific Ocean near Howland Island in 1937, along with her navigator Fred Noonan.
Eleanor Roosevelt, 1884 - 1962
Tumblr media
Eleanor Roosevelt was the First Lady of the United States as wife of President Franklin Delano Roosevelt from 1933 to 1945. Advocated for expanded roles of women in the work place and supported the civil rights of Black and Asian Americans. Served as the first chair of the United Nations Commission on Human Rights and oversaw the creation of the Universal Declaration of Human Rights in 1948.
Aretha Franklin, 1942 - 2018
Tumblr media
Aretha Franklin was a singer and songwriter best known for being the “Queen of Soul”. She started out singing in her church choir as a child, and signed with Columbia Records in 1960 and Atlantic Records in 1966. Sang hit songs that include “Respect”, “Never Loved a Man (The Way I Love You)”, “Think”, and “I Say a Little Prayer”.
Harriet Tubman, 1822 - 1913
Tumblr media
Harriet Tubman was an abolitionist and escaped slave who led approximately 70 slaves to freedom along the Underground Railroad. Served as a Union spy during the civil war and supported women’s suffrage after the war. Serves as a symbol for freedom and courage.
Katherine Johnson, 1918 - 2020
Tumblr media
Katherine Johnson was a mathematician whose calculations in orbital mechanics working at NASA were critical in the success in the first American crewed spaceflights. Pioneered the use of computers to perform the tasks. One of the first few black women to work as a NASA scientist. Awarded the Medal of Freedom by President Barack Obama in 2015.
Susan B. Anthony, 1820 - 1906
Tumblr media
Susan B. Anthony was a social reformer and women’s rights activist who was pivotal in the Women’s Suffrage Movement. Co-founded the National Woman Suffrage Association with Elizabeth Cady Staton in 1869, which merged with the American Woman Suffrage Association in 1890 to form the National American Women Suffrage Association, in which Anthony served as a dominant figure. Presented to Congress an amendment that allowed women to vote. The 19th amendment, nicknamed the “Susan B. Anthony Amendment” was passed in 1920, allowing women the right to vote.
231 notes · View notes
yorgunherakles · 4 years
Photo
Tumblr media
platon’un ruhu, afrodit’in bedeni ebediyen hellas’ın güzel göklerine çekildi.
maria dzielska -  iskenderiyeli hypatia
30 notes · View notes
doctorbrown · 7 months
Text
DOCTOBER '23 ⸺ 「 7 / 31 * FAMILY 」
December 31, 1999
23:46
❝Hey Doc, I just wanted to say thanks again for inviting us over. You know, the twins, they really look up to Jules and Verne❞—both Emmett and Marty glance over to the living room floor, where Verne is sprawled out on his chest besides two young, bright blue-eyed children, playing with souped up toy cars on a holographic course that Verne manipulates at will—❝and Jen really loves Clara and—❞
Ellie's car has just crashed into the wall of the bank and Verne makes dramatic explosion noises, earning a series of uncontrollable giggles from the three year old who leaves the car half-phased through the wall. Curie—the longhaired collie—perks her head up from where she was slumbering on the couch and immediately hops down, padding over to where Verne and the children are laying.
Verne sputters when Curie sits down on top of a section of his holographic city. Some of the buildings disappear in her thick fur, only for a few rooftops and spires to protrude from her back instead. She wags her tail and it's young Emmett's turn now to be delighted by the sight of the dog as she cleaves fake buildings in two with her tail.
Emmett silences Marty with a hand on his shoulder and a warm smile. ❝You're family, Marty. You, Jennifer, and young Ellie and Emmett. Besides, you only get to see something like this once! We're welcoming a brand new millennium and there's nobody in the universe I would rather usher it in with.❞
Despite the obvious lie coming from the father of time—the inventor of time travel; even Jules momentarily paused in his channel surfing to throw a look over his shoulder at his father—himself, Marty only raises a brow before breaking out into a wide grin. They could watch the clock tick down to the year two thousand as many times as they wanted from anywhere in the world with the time vehicles, but this was the real deal.
The first time. No universe ending paradoxes waiting to ruin the celebrations, no 'let's compare the various new years' traditions', no extenuating circumstances.
Just them, the people most important in their lives, and a countdown that, for once, designates unbridled hope. The future.
We've made it. And though the temptation is still there to check, to make sure Marty's future continues on the bright path it has been since he finally listened and avoided that devastating accident, Emmett has managed to restrain himself thusfar to allow everything to happen in real-time around him.
❝I almost can't believe it, you know?❞ Marty says, and Emmett nods once, slowly, unable to stop the memories from flooding back. ❝That we've actually made it, and—❞
❝Emmett, dear.❞ Clara's voice rings out from the adjoining kitchen, stopping Marty's thoughts in his tracks. ❝There's only seven minutes to the new year; can you go grab the bag that I left on the counter? The camera should be there too! Marty❞—Clara finally emerges from the kitchen with Jennifer in tow, who is balancing a very large sheet cake in her arms—❝be a dear and clear away the rest of the snacks from the table, would you?❞
Both men nod in acceptance of their respective duties and Emmett pecks Clara on the cheek as he disappears into the kitchen. The bag is exactly where she said it would be and curiosity eats away at him; his beloved wife had clearly planned something else for the evening without his knowledge and he considers peering in at risk of ruining the surprise she'd clearly put a lot of thought and effort into.
The new year will be here in—he checks the wall of clocks, ticking rhythmically in perfect synchronisation—five minutes. He can wait that long.
Everyone is gathered around the table, staring at the cake proudly displayed on the table, where a big blue '2000' is written on top, next to the words, Happy New Year! Jen and Clara are a few steps away from them, looking incredibly pleased with their work, and Clara's eyes light up as Emmett places the bag gently in her hand, then joins the others around the table to look at the cake.
In the background, some announcer's voice drones on about there being five minutes left until the new year while footage of the clock tower and a gaggle of people are projected on-screen.
Clara pulls a small golden hat out of the bag for herself with the year written on the front in sparkling silver font, then hands a matching one to Jen, who immediately puts it on. For most of the boys, Clara produces a garish pair of sunglasses from the bag shaped like '2000' in various colours.
Verne makes a face but slips them on anyway, and both Emmett and Marty hold them up to inspect them as if they're suddenly about to explode in their hands in a shower of sparks.
❝Mother,❞ Jules starts, ❝you really didn't have to do this...❞
❝I know we have the time machines, but it's not every day you live the course of your natural life through the turn of a brand new millennium, so I wanted to celebrate. You only have to wear them for the photo, Jules, and you can take them off if you want.❞
Verne grins and throws an arm around Jules' shoulders. ❝Yeah, come on. They might actually make you look better.❞
Emmett slips on his blue glasses with a shrug and then holds his arms out to Marty, as if to ask how do I look? Marty laughs and shakes his head but follows suit, and there's a comment somewhere about how cute they both look, but neither of them are sure if the comment came from Jen or Clara, so in the moment, they decide they said it in unison.
❝Verne, honey, put this on Curie, would you?❞ Clara hands him a colourful bandanna adorned with confetti spirals. ❝And everyone line up. I'll get some of the clocks in the picture so we have the time and—Emmett, you're sure this timer feature will work?❞
❝Positive, dear. I tested it myself.❞
There's less than a minute left on the countdown by the time Clara sets up the camera and hurries over for the photo, taking her place at Emmett's side.
The flash goes off at exactly midnight and as the two couples share a quick kiss, both Jules and Verne make obnoxious gagging noises while the McFly twins stare longingly at the cake on the table.
A chorus of happy new years ring out among the families and as Marty pulls Emmett in for a hug, ❝Happy New Year, Doc,❞ somebody announces that cake is being served.
Emmett pats him twice on the back, smiling. ❝Here's to the future. Now, let's get some of that cake, shall we?❞
10 notes · View notes
Text
Companions as characters from The Nutcracker:
(So I had a dream last night so now you all must suffer with me basically)
Sosu: Clara
Cait: a (angry looking) flower
Curie: Snowflake
Danse: The Nutcracker
Deacon: Mouse soldier
Gage: Random candy
Hancock: Benjamin
Macready: fitz
Maxson: Mouse king
Nick: Drosselmeyer
Piper: Snow Queen
Preston: Cavalier
X6-88: Sugar plum fairy
36 notes · View notes
Text
María de Maeztu
Tumblr media
María de Maeztu y Whitney (Vitoria, 1881 - Mar del Plata, 1948) was a Humanist and Pedagogist, renowned for her work in education, especially in women's education. She was the daughter of Juana Whitney, a British teacher, and Manuel de Maeztu, a Cuban engeneer with Navarran roots; as well as the sister of the author Ramiro de Maeztu, member of the Generation of '98. After her father died in 1898 in Cuba, her mother opened an Anglo-French Academy in Bilbao, where she taught alongside her daughers Ángela and María.
Maeztu was a teacher in Bilbao, Santander and finally Madrid, where she will reside until her exile. There, due to her exceptional knowledge of various languages as well as her character, from 1908 onwards she started working alongside the Junta de Ampliación de Estudios e Investigaciones Científicas or JAE (Board for the Extension of Studies and Scientific Research), an organism within the Institución Libre de Enseñanza (The Free Institution of Education). While she continued working as a teacher, she got a degree in Philosophy by the University of Salamanca in 1915. She also got to further her studies visiting other places, such as Brussels (1910), Germany (1912), where she got to be a student of Paul Natorp and Nicolai Hartmann at the University of Marburg; and the Smith College (1919), where she became close friends with Susan Huntington Vernon.
She was part of the Centro de Estudios Históricos (Center of Historical Studies), being close friends with José Ortega y Gasset; she was head of one of the departments of the Instituto-Escuela (School-High School) from 1918 till 1934; alongside Clara Campoamor she co-founded the Federación de Mujeres Universitarias (Federation of University Women) in 1921; and she co-founded and was head of the Lyceum Club Femenino (Feminine Club Lyceum), similar to the other women-only clubs in the rest of Europe, where Federico García Lorca read his poemary Poeta en Nueva York and had conferences, courses, concerts, expositions and many other activities. However, her main project and the one that made her legendary was her work as the head of the Residencia Internacional de Señoritas (International Ladies' Residence) from 1915 till 1936.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
This institution was created by the JAE, and she was selected to be its director and organizer. The Residence was open to all women above the age of 17 that were studying in Madrid, wanted to study in higher education institutions (Escuela Superior de Magisterio, Escuela Normal and Escuela Hogar) or wanted to gain more scientific knowledge after receiving instruction in other places. Foreign women were also allowed to study here. In the Residence, apart from, well, provide residence, they also had classes and different courses that depended on their specialties. Maeztu herself taught classes in Pedagogy and Philosophy, and some conferences where given by José Ortega y Gasset or Juan Ramón Jiménez, among many others.
Some of the prestigious alumni of the Residence were the poet Concha Méndez, the lawyers Victoria Kent and Matilde Huici, the politician Francisca Bohigas, the journalists María Luz Morales and Josefina Carabias, the physicist Felisa Martín Bravo, the artist Maruja Mallo, and the doctors Cecilia García de Cosa and Elisa Soriano.
Many important women from the time stayed at the Residence as well, mainly to give conferences or courses; Gabriela Mistral would become a close friend of Maeztu after her visit to the Residence in 1924; Marie Curie stayed at the Residence in 1931, as well as Victoria Ocampo, who visited the building again in 1935. Finally, Maria Montessori also gave a conference there in 1934.
During the Primo de Rivera dictatorship she was one of the 13 women part of the Asamblea Nacional (National Assembly), and later on she became part of the Consejo de Instrucción Pública (Council of Public Instruction, 1930) and the Consejo Nacional de Cultura (National Council of Culture, 1933). She eventually became a professor in 1932, as a member of the Central University Philosophy and Letters department.
When the Civil War striked in 1936, she resigned from all her positions after her brother Ramiro was executed by Republicans, and exiled herself from the country, staying in Buenos Aires until her death, in the company of Gabriela Mistral and Victoria Ocampo, giving conferences and writing articles and books. After her death, her corpse was repatriated to the family mausoleum in Estella (Navarre).
Tumblr media
In her tomb you can read "Maria de Maeztu, she gave up her life in sacrifice for women education".
After her death, three of her ex-students from the Instituto-Escuela, Jimena Menéndez-Pidal, Ángeles Gasset, and Carmen García del Diestro, founded the Colegio Estudio (Study School) in Madrid to continue her legacy, an institution that is still active in the present day and bares the same pedagogical elements María de Maeztu defended.
Tumblr media
16 notes · View notes
beanswrites · 2 years
Text
Happy Women's Day! ♡︎
Before I say what I want to say, let's mention a few people who made this possible and fought for equality!
1. Clara Zetkin
One of the biggest activist for feminism in the 20th century
2. Rosa Parks
An activist who we have to thank for less racism and non-divided cities in the US
3. Malala Yousafzai
The girl who stood up for women's rights to go to school in Pakistan
4. Manal al-Sharif
The woman who stood up for women's rights to drive in the Saudi Arabia
5. Eufrosina Cruz
The activist who's fighting for gender equality and proved everybody who claimed that she couldn't do so wrong because she is now a member of the Mexican Chamber of Deputies!
There are so many more, but these are the first 5 that came to my mind!
Anyway, I want to say and wish each and every one of fellow girls and women in the world a happy women's day! You are amazing, gorgeous, smart and all in all a complete badass!
And that goes to:
Cis women, trans women, demi-girls, anyone identifying as a woman, white women, black women, brown women, poc women, asian women, young girls, older ladies, and any woman in between!
I love you💞
Here are some of my favorite female characters from movies, shows, games and books!
Tumblr media
Anyway, here's more awesome women!! :
Alek Wek
Amelia Earhart
Amna Al Haddad
Astrid Lindgren
Jane Goodall
Joan Jett
Ada Lovelace
Ann Makosinski
Grace Hopper
Harriet Tubman
Hypatia
Irena Sendler
Mileva Marić Einstein
Yoko Ono
Coy Mathis
Coco Chanel
Lella Lombardi
Maya Angelou
Margaret Hamilton
Milunka Savić
Maria Callas
Marie Curie
Mae C. Jemison
Michaela DePrince
Misty Copeland
Michelle Obama
Nettie Stevens
Ruth Bader Ginsburg
Sylvia Earle
Simone Biles
Sonita Alizadeh
Zaha Hadid
14 notes · View notes
bosoriosblog · 3 years
Text
Algo del Feminismo
Leonor de Aquitania, Isabel de Castilla, Isabel I de Inglaterra, María I de Escocia, Juana de Arco la Doncella de Orleans, son nombres propios de mujeres que han abanderado de cierta forma una posición distinta para la mujer en siglos anteriores, y que hicieron cosas increíbles.
Si nos transportamos unos siglos mas atrás hacia el antiguo Egipto. Por muy extraño que parezca, las mujeres gozaban de una posición jurídica envidiable, incluso hasta por las mujeres occidentales de principios del siglo XX. Legalmente, eran completamente igual a los hombres, podían tener posesiones, comprar, vender, desheredar. Es mas, era una creencia en ritos monárquicos, que si la reina no estaba presente, el rito no podría llevarse a cabo. No podemos dejar de nombrar a Neithotep, Merneith, Hatshepsut, Nefertiti, Tausert, Khentkaus; quienes fueron faraonas en distintas dinastías egipcias, hasta la misma Cleopatra, que gobernó Egipto en una época mas influenciada por Grecia y Roma, y ya no se le denominaría faraona sino reina.
Si hablamos de Olympe de Gouges, Mary Wollstonecraft, Elizabeth Cady Stanton, Emmeline Pankhurst, Emilia Pardo Bazán, Clara Campoamor, Virginia Woolf, Simone de Beauvoir, Betty Friedan, Coco Chanel, Gabriela Mistral, Maria Salomea Sklodowska-Curie, entre otras. Son nombres de mujeres que representan el feminismo a finales del siglo XVIII en adelante, y no son las únicas, de eso estoy seguro.
Estas mujeres mencionadas, son versos sueltos de la historia del feminismo, que comenzaron a dar forma y sentido a un movimiento que ha tenido su propio ritmo.
En la Francia del siglo XV, la poeta Christine de Pizan defendió ideas tan revolucionarias, como que la inferioridad femenina no era natural sino mas bien cultural, tan osada como era con la pluma escribió "La Ciudad de las Damas" (La Cité Des Dames) donde mostro una imagen positiva del cuerpo de las mujeres, esto fue considerado un atrevimiento para la época. Ella insistía en que la historia de las mujeres hubiera sido otra si no hubiesen sido educadas por hombres.
Por otro lado Marie de Gournay escribió en 1622 la obra sobre la igualdad de hombres y mujeres, en sus paginas defendía que la única diferencia entre ambos sexos, era en lo físico. La filosofa británica Mary Astell, llego a la conclusión a finales del siglo XVII, de que las mujeres tenían la misma capacidad para razonar y pensar que los hombres, y con ese razonamiento lanzo una pregunta. "Si todos los hombres nacen libres... ¿ Por que todas las mujeres nacen esclavas?"
Es memorable saber que hubieron mujeres que se hicieron oír de manera individual, pero un poema se forma con versos unidos en estrofas para que pueda tener ritmo. La historia del movimiento feminista comienza cuando de manera colectiva, aquellas voces se unen para reivindicar los mismos derechos que los hombres.
Durante la revolución francesa, un 5 de octubre de 1789 durante el gobierno de Luis XVI, miles de mujeres de Paris armadas con picas y dagas marcharon hacia el palacio de Versalles, donde se encontraba la familia real, dicha protesta era por la subsistencia, pues en esa época el país sufría una dura crisis económica. Dichas mujeres fueron protagonistas junto a los hombres, de un movimiento revolucionario que cambio la historia de occidente, estas mujeres al igual que ellos lucharon por acabar con el absolutismo, con el antiguo régimen, combatieron como lo hicieron ellos, para conseguir derechos y libertades, sin embargo la revolución les negó el ser iguales que sus compañeros pues debían seguir siendo madres y esposas de los ciudadanos barones, pues se les negaría la ciudadanía. En la gran declaración de Derechos del Hombre y del Ciudadano, la mujer quedo excluida de derechos políticos y civiles.
"La mujer nace libre igual al hombre en derechos" decía el primer articulo de la Declaración de Derechos de la mujer, publicada por la escritora y activista revolucionaria Olympe de Gouges, escrito en 1971, que fue un calco del anterior; pero la libertad, igualdad y derechos políticos, en especial el voto también para las mujeres. Aquel planteamiento no era de agrado por quienes dirigían la revolución (los hombres), pues para ellos las mujeres no podían transgredir las leyes de la naturaleza, renegando de su destino como madres y esposas. La plaza publica y la tribuna de las arengas, eran deberes que la naturaleza solo había impuesto para los hombres. Los clubes femeninos fueron cerrados, fueron prohibidas de realizar cualquier actividad política. "Si la mujer tiene derecho a montar sobre el patíbulo, también debe tener el derecho a subir a la tribuna", fue una frase de Olympe de Gouges, dicho sea de paso el patíbulo en esa época era el tablado o estrado, donde se ejecutaba la pena de muerte, en esa época era la guillotina. Por cosas del destino Olympe de Gouges murió en la guillotina, ese acto hizo que las mujeres fueran silenciadas, pues hubiera sido como si la hoja no solo hubiese cortado la cabeza de la escritora, sino las alas a los derechos de las mujeres en esa época.
Cuando la filosofa y escritora británica Mary Wollstonecraft, considerada una figura destacada en el mundo moderno por sus obras, llego a Paris y se revelo contra los argumentos que usaban hombres como Jean-Jacques Rousseau, sobre la inferioridad natural de las mujeres, que las relegaba a un segundo plano tal y como lo menciono en la frase "la mujer debe ser pasiva y débil. Las mujeres están hechas especialmente para complacer al hombre", dicho sea de paso es un pensamiento que actualmente, hoy en el 2021, aun prevalece en el léxico de muchos hombres, un hecho totalmente lamentable. Wollstonecraft decía que la desigualdad no es biológica, si no que es fruto de la educación y de las pautas sociales marcadas por el hombre. La educación era para ella el vehículo idóneo para colocar a las mujeres en el mismo plano e igualdad que los hombres. "La educación es clave para potenciar la autonomía, la independencia económica", hombres y mujeres tenían para Wollstonecraft las mismas capacidades; sentimientos y razón son cualidades que comparten ambos sexos. Harta del papel secundario de la mujer, trato de contagiar a las demás mujeres de su época ese cansancio. Su ensayo "Vindicación de los derechos de la mujer" (A Vindication of the Rights of Woman), despertó y removió conciencias, convirtiéndose en una de las primeras obras feministas de la historia (1792). Ese sentir que dejo Olympe de Gouges y Mary Wollstonecraft, no fue lo suficiente como para cambiar una realidad pero al menos consiguieron que se forje una idea, ¿Por que las mujeres no tenemos derechos y ellos si?.
A mediados del siglo XIX, apareció la primera ola del movimiento feminista, las mujeres unieron sus voces, y enérgicamente reclamaron su derecho a la educación y al voto. Las llamadas "sufragistas" pensaban que solo así, pudiendo votar tendrían acceso a la toma de decisiones políticas para elaborar leyes que abolieran las desigualdades sociales. Dos grandes movimientos sufragistas surgirían en esta época, uno en Europa y el otro en Estados Unidos. El movimiento en Estados Unidos estaría vinculado al movimiento abolicionista, para ese entonces las diferencias entre un esclavo y una mujer eran mínimas. En 1848 se aprobó la "Declaración de Seneca Falls", que fue el primer documento colectivo del feminismo. "La Historia de la Humanidad , es la historia de las repetidas vejaciones y usurpaciones por parte del hombre con respecto a la mujer. El Hombre nunca le ha permitido que ella disfrute del derecho inalienable del voto. Le ha obligado a someterse a unas leyes en cuya elaboración no tienen voz"
Tras la guerra de la secesión estadounidense (1861-1865), se permitió el sufragio a los esclavos, mas no a las mujeres, ni blancas ni negras. De la mano de Susan Brownell Anthony y de Elizabeth Cady Stanton el movimiento sufragista no ceso y continuo con una activa campaña para un cambio en la constitución norteamericana, y que llego en 1920, en promedio unos 50 años después.
Al otro lado del océano, las sufragistas británicas comenzaron la lucha con moderación utilizando panfletos, haciendo charlas, mítines. En 1866 el diputado liberal John Stuart Mill, presento la primera demanda a favor del voto femenino en el parlamento ingles, pero lamentablemente no logro convencer a los demás parlamentarios, pues encima fue abucheado y burlado. Tras este suceso la política y activista Emmeline Pankhurst líder del movimiento sufragista británico, invito a sus seguidoras a los hechos y no palabras, en 1903 fundo "La Unión Social y Política de Mujeres", donde arengo a las mujeres a radicalizar sus reivindicaciones políticas por todo el país. Lograron sabotear comercios, quemaron lugares públicos, y llegaron a las manos con uno que otro político, muchas mujeres terminaron en la cárcel, y no contentas con esto iniciaron una huelga de hambre, cabe mencionar que en el camino hubieron mujeres que perdieron la vida.
Tras varios sucesos al estallar la primera guerra mundial, recién en 1928 las mujeres británicas pudieron ejercer su derecho al voto. En Nueva Zelanda este derecho las mujeres lo consiguieron en 1893, en Rusia fue en 1906, Noruega en 1913, Alemania en 1918 y Suecia en 1921, en cambio las mujeres francesa e italianas esperaron mucho más, pues lo consiguieron en 1944 y 1945. En España este derecho para las mujeres la constitución lo reconoció en 1931, gracias a Clara Campoamor, quien fue una abogada, escritora y activista que creo la Unión Republicana Femenina, en ese entonces en España el feminismo era un movimiento mas social que político. En tanto, por la igualdad de sexos y movimientos feministas fueron pioneras Concepción Arenal y Emilia Pardo Bazán, ellas a su manera reivindicaron la capacidad intelectual de las mujeres enfrentándose a las normas establecidas, ambas mujeres lograron acceder a la universidad cuando aun en ese entonces las mujeres estaban vetadas de ellas, por su parte Concepción Arenal fue una periodista y abogada, que tuvo que asistir a clases vestida de varón, mientras Emilia Pardo Bazán fue una escritora y la primera en ocupar una catedra de literatura.
La mujer del siglo XIX siguió siendo un ángel en el hogar, una madre solicita y una dulce esposa, siguió sin tener plena autonomía ni independencia económica, siguió dependiendo totalmente de su marido y de una sociedad patriarcal y aun entrando al siglo XX prosiguió así, pues la igualdad legal y política no bastaba .
Una segunda ola feminista surgió en la década de los 60 en el siglo XX, los primeros pasos de aquel siglo ya habían comenzado con un desnudo simbólico que era la sexualidad femenina, pues esto fue de la mano de la escritora británica Virginia Woolf, pues jamás oculto su condición bisexual, nunca nadie antes se había atrevido a escribir con un realismo desgarrados sobre la sexualidad femenina, muchas mujeres se identificaron con los personajes de sus novelas. En su obra "Una habitación propia" ( A Room of ones own), hizo una pregunta; "¿Qué necesitan las mujeres para escribir buenas novelas?" y ella misma respondió; "independencia económica y personal". Ella desde su propia habitación lucho contra los convencionalismos de su época y se convirtió sin saberlo en una de las madres del pensamiento feminista de la segunda mitad del siglo XX.
Uno de los convencionalismos existentes era la manera de vestir de las mujeres, la revolución femenina llego a la moda tras estallar la primera guerra mundial, pues con aguja y dedal comenzó a diseñarse la libertad e igualdad. La diseñadora francesa de alta costura, Gabrielle Chanel, conocida artísticamente como Coco Chanel, percibió de que los nuevos tiempos exigían nueva ropa en el armario de las mujeres y despojo a las mujeres de trajes que las oprimían, libero la silueta femenina, adaptando las cómodas prendas masculinas al cuerpo de las mujeres. Lo primero que hizo fue eliminar el Corsé, habilitando cómodas prendas para dar mayor libertad de movimiento; pantalón, jersey de punto y calzado plano, se atrevió a cortar subir la basta de las faldas y a hacer tendencia el estilo garzón (garconne) en el cabello, creo el celebre traje negro y a los bolsos les coloco cadenas para colgarlos al hombro.
Por su parte, Simone de Beauvoir que fue una filosofa y escritora francesa, quien en 1949 publico su obra "El Segundo Sexo", esta obra fue considerada inapropiada e incluso pornográfico por algunos sectores religiosos. luego de 20 años después "El movimiento de liberación de las mujeres" en Francia, lo adopto como su libro de cabecera. Para Simone de Beauvoir no era algo biológico, sino social y cultural, ya que su pensamiento y juicio era "no se nace mujer, se llega a serlo" pues esta fue una frase para la historia. "El Segundo Sexo" de Beauvoir, es considerado el mejor análisis de la situación de la mujer, la escritora profundizo en temas biológicos, psicológicos, antropológicos, ella se adelanto décadas a los primeros estudios y teorías sobre las diferencias de genero y sexo. Para Beauvoir, la mujer aun no había encontrado su verdadera libertad, en sus escritos se analizan todas las facetas de la vida de una mujer, desde la procreación al aborto, de la explotación a la libertad, reivindicado un modelo social y familiar, alternativo al dominio de los hombres. Por su lado el filosofo Jean-Paul Sartre, pareja sentimental de Beauvoir, dijo que ella era la mujer necesaria, pues así fue para el feminismo, ya que después de ella, nada fue igual. "El Segundo Sexo" es una de las obras fundacionales de la segunda ola del feminismo, al igual que "La Mística de la Feminidad" de Betty Friedan, esta segunda ola estuvo orientada a combatir la opresión generada en el ámbito de la familia, el matrimonio y la sexualidad. Las obras de Beauvoir y Friedan, recogían el sentir de miles de mujeres discriminadas y oprimidas en el ámbito familiar, el espacio publico y en su sexualidad. Betty Friedan represento el feminismo liberal, un feminismo que luchaba por conseguir igualdad en esferas publicas con reformas legales, la acción política de las feministas liberales era importante, pero no suficiente, pues había que ir a la raíz del problema, que era el patriarcado, y en ese origen es donde entra el feminismo radical, que fue una corriente surgida a finales de 1960 en Estados Unidos, sobre el dominio que ejerce el hombre sobre la mujer en el ámbito familiar, una relación de poder que se extiende a la esfera pública, otorgando beneficios a los hombres sobre las mujeres.
El feminismo radical tuvo un eslogan gracias a Kate Millet, quien fue una escritora y activista estadounidense, que en su obra "Política Sexual" dijo " Lo personal es político".
Las radicales combatieron el problema desde la raíz, las liberales desde las instituciones, y entre ambas consiguieron romper las cadenas que oprimían a las mujeres. Las leyes sobre el divorcio, el aborto y el acoso sexual, violencia sexista, educación sexual, anticonceptivos; toda una revolución, pero la segunda ola se quedo corta ya que no tenían en cuenta a las mujeres negras, mujeres islámicas y transexuales.
A partir de los 90 se formo una tercera ola, con enfoques vanguardistas como el de la interseccionalidad que es un enfoque que resalta que el genero, la etnia, la clase u orientación sexual y otras categorías sociales son construidas y están interrelacionadas.
En el siglo XXI, una cuarta ola, y desde entonces no hay un movimiento homogéneo, mas bien ramificado en diferentes formas de llevar a la practica el feminismo, a veces estas visiones están en conflicto lo cierto es que a las mujeres aun les queda camino por recorrer. Al meno en el Perú, aun hay tendencias e ideologías machistas por parte de los hombre que no respeta a la mujer dándole un lugar en la sociedad, aunque no es la mayoría, hoy en día en Perú la mujer tiene los mismos derechos que el hombre, valga la redundancia, aun les queda camino por recorrer.
Bruno Osorio.
Tumblr media
32 notes · View notes