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#Ordem cronológica
geekpopnews · 3 months
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Ordem cronológica dos filmes de Atividade Paranormal
Você tem coragem de assistir? Conheça a melhor ordem para ver os filmes da franquia de terror "Atividade Paranormal"!
A franquia “Atividade Paranormal” faz parte do subgênero de terror “found footage” que consiste em filmes organizados a partir de falsos registros caseiros, através de câmeras de segurança, ou até mesmo simples câmera de filmar. Dentro desse gênero ainda temos filmes como A Bruxa de Blair, REC e Cloverfield – Monstro. O enredo principal da franquia gira em torno de uma família sendo assombrada…
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ghostblogs666 · 5 months
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Ordem cronológica de Five Night ats Freddy's
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Esse post são para os amantes e curiosos do jogo FNAF, que tem dúvidas sobre o enredo de toda a história por trás do jogo. Então colocamos aqui, a ordem cronológica da história a partir dos jogos:
FNAF 4 - Se passa em 1983 e serve como uma espécie de prequela desconexa da franquia.
FNAF 2 - Se passa em 1987, anos antes do primeiro jogo e é o começo da lore apresentada em FNAF.
Five Nights at Freddy's: Sister Location - Serve como história para os animatrônicos e de outros personagens recorrentes na história.
FNAF - Apesar de não apresentar lore igual outras instalações dos games, ele se passa entre Sister Location e FNAF 3.
FNAF 3 - Se passa muito tempo depois do fechamento da Freddy Fazbear's Pizzaria. O jogo revela o nome do antagonista da série e em sua história.
Freddy Fazbear's Pizzeria Simulator - O jogo serve para dar um "ponto final" no primeiro capítulo da franquia.
Five Nights at Freddy's: Help WantedFive Nights at Freddy's: Security Breach - O "final verdadeiro" de toda a história e considerado o último.
Fonte:https://freddy-fazbears-pizza.fandom.com/pt-br/wiki/Pizzaria_Freddy_Fazbear
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kodalindissima · 4 months
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Eu meio que não to fazendo a tag direito, sabiam? Teve meses esse ano que eu não fiz capas, teve meses que eu capei direitinho, e também teve mês que eu fiz por obrigação porque precisava postar fific. Então, por essas e outras, eu montei o post de uma forma meio avessada e escolhi, na verdade, as capas que eu mais gostei de fazer. Tem um fundo de ordem cronológica no post; eu fui mesmo ver o que eu tinha produzido mês a mês esse ano pra ser honesta comigo e manter um fio de fidelidade à tag, oka? No mais, esse ano eu só tentei não me cobrar e não me pressionar a fazer coisas que eu não queria fazer. No fundo, essa foi uma das partes mais especiais pra mim, porque eu fiz capas com mais vontade e gosto, isso me deixou mais feliz e satisfeita do que em outros anos. Sem mais delongas...
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Só pra fingir que eu sei finalizar post, queria dizer que: essa coisa de voltar lá atrás e olhar pra tudo que a gente fez dá um orgulhinho no peito. Por menor que seja a mudança, por cada capa que a gente fez com gosto, (vontade mesmo), é uma experiência muito legal e phopha e eu espero poder fazer isso de novo no final de 2024 também. Obrigada a todos os capistas que sempre me inspiraram ou me ajudaram a fazer isso hoje; eu sou muito grata e guardo vocês no meu kokoro pra sempre, oka?
i love you gigio meu amor, laninha meu favo de mel, @mercuryport, @loeynely, @chanyouchan, @hypados, @bearwry, @ifdimpeul, @xiaozpallet, @redjaygallery, @is-ateez, @earlff, @jungwonscover, @arson1st, @xmaeve, @xxxzzum (gente de vdd que trampo marcar arroba de tanta muié talentosa) (eu provavelmente esqueci alguma gatinha, mas eu juro que é porque minha memória não vale mais do que cinco centavinhos TT).
Um beijão no coração e tiau <3
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criador · 5 months
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Na minha mente, na minha memória e na minha consciência, o tempo é circular. Ele não segue uma ordem cronológica, nem uma linearidade. As coisas que pensei, vivi e que fui mudam de lugar o tempo todo, ao mesmo tempo em que está tudo aqui, em cada parte de mim. Eu mudo de ideia, mas essa inconst��ncia não pode ser definida como mera indecisão. Nada é tão simples. Eu mudo de opinião ou de preferência porque posso, porque sou humano, estou vivo e sou mutável. Eu posso melhorar, me arrepender e corrigir erros, mas também sou capaz de cometê-los outra vez. E isso não anula todo o meu crescimento, isso é um direito meu! Eu passei os últimos anos tentando unir quem era antes de 2017 e quem eu sou agora. Não por pura nostalgia ou saudosismo, mas porque eu sempre senti que perdi uma grande parte de mim que eu gostava nos anos que se seguiram. Sem querer botar a culpa nos outros, mas buscando uma justificativa plausível, acho que eu reprimi consciente e inconscientemente aquele Yuri para me encaixar na vida de outras pessoas, para caber em outros mundos. Para passar por lugares que nunca havia passado, mas que eu gostaria de conhecer. Infelizmente, no processo, acabei me esquecendo de quem eu era: uma pessoa positiva, que via brilho em tudo, que sempre enxergava caminhos para seguir, e que, além de tudo, se sentia livre. De 2020 para cá, eu precisei muito dessa parte de mim, e sempre que tentava acessá-la, eu não a encontrava. Quase como se fosse apenas um fantasma daquilo que um dia eu fui. E eu sei que não há exatamente nada de mal nisso. Parte de nós se vai para dar lugar a partes novas. A questão é que eu sempre acreditei que aquilo não era meramente um pedacinho de mim, mas sim grande parte de quem eu um dia fui. Também nunca aceitei que esse pedaço pudesse ter morrido. De certa forma, eu sempre o senti ali, dentro de mim. E, por mais difíceis que tenham sido os últimos tempos, nos últimos meses, em específico, tenho sentido uma conexão cada vez maior com aquela parte que eu considero tão essencial em mim. Aos poucos, dia após dia, mês após mês, senti que estava acordando ela. Eu ainda tô tentando, e acho que nunca estive tão perto. Só vou descansar quando conseguir fundir o Yuri do passado e o Yuri de hoje, porque algo me diz que isso irá criar algo novo, uma parte que eu sempre quis enxergar viva em mim.
Criador
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geniousbh · 9 days
Note
o pedido sobre os meninos vendo a leitora de biquíni pela primeira vez foi obra de arte total incrível absolute cinema
vc poderia fazer com o Enzo também? 🥺👉👈 pra mim ele é tão de praia deserta sem mt movimento cidade praiana de poucos habitantes e nada pra fazer a não ser ir pro mar ou pra pracinha que fica no meio da cidade a noite ver artesanato e comer um cachorro quente 😤😔
oi meu bemzinho, vamos fingir que eu não levei dois dias pra voltar a seguir a ordem cronológica das asks!! me perdoa😭😭😭
assim como a juju idollete ponderou hoje mesmo o enzo é muito italian summer vibes, aquele verão que você e suas amigas fazem uma viagem pra uma cidade da costa mais tranquila (fora de temporada) e opa vc se apaixona pelo latino que vende poesias e pinta uns quadrinhos na praia. o interesse começa por ele falar um pouco de português com vocês, no segundo dia é porque ele tá absolutamente estonteante com um jeans e uma regatinha branca, e no terceiro dia é porque ele chega em você dizendo que te escreveu algo...
e vai descobrir da melhor forma que ele se encanta por outros tipos de arte além dessas quando acabar na quitinete - com vista pro mar - em que ele mora lá já há alguns anos, o biquíni sendo tirado de você cuidadosamente sem nenhuma pressa e o olhar do vogrincic capturando cada centímetro com adoração "desde que te vi a primeira vez pensei em como seria, nena... tan hermosa" , e depois te devorando enquanto recita o que escreveu, rindo contra a pele do seu pescoço por saber que você não conseguiu prestar atenção em nadinha.
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moonlezn · 9 months
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The Story Of Us I
– O primeiro amor, Jaemin Na. Primeiro Ato: Fifteen.
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notas: bem-vindos ao primeiríssimo capítulo de the story of us! essa daqui é pra nós, mulheres, que nunca tivemos o amor perfeito na adolescência. o ensino médio aqui segue o modelo norte-americano de 4 anos de duração. aproveitem e se deliciem com a parte 1 desse primeiro amor.
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PRÓLOGO
Uma história é feita de altos e baixos. Aos poucos, com a maturidade, consegue vislumbrar aquilo que é certo ou errado, e também o que é melhor. Teoricamente, as peças que a vida nos prega deveriam doer menos, pela esperteza dos calos criados. Não é assim que funciona.
No entanto, certas peças deixam marcas com significados demais. São até bonitas demais para se perderem nas memórias. Por isso, horas antes do dia que mudaria tua trajetória, você cutuca as unhas e encara a caixa em cima da cama.
Todos os meninos que já amou tinham registros ali dentro. Não eram muitos e alguns causaram feridas que ainda estavam abertas. Pondera se está pronta para abrir, mas seu futuro marido te tira do transe.
— Por que não abre logo? — Ele indaga, escorado no batente da porta do quarto. Sorri de canto, mordendo os lábios, tímido. — Até eu tô curioso.
— Não vai ficar com ciúmes? — Você implica, fazendo o noivo revirar os olhos. Ele dá alguns passos até você, afasta a caixa para o lado e se senta na sua frente. Entrelaçam os dedos delicadamente, o carinho te acalma por inteiro.
— Talvez... — O homem estala os lábios, parece pensar no que dizer. Quer te convencer a tirar o band-aid de uma vez. — Vou te confessar que eu tô muito ansioso pra saber o que você escreveu sobre mim, sobre quando namoramos a primeira vez. — Ele esconde o rosto com as tuas mãos, rindo de nervoso.
— Então você tá me rondando por isso, é? — Gargalha quando ele expressa a culpa na face bonita. — E eu achando que você tava tentando me ajudar!
— Também. Todas essas memórias... — Ele acaricia tua mandíbula devagar, olhando cada detalhe teu. — Te trouxeram pra mim. Do jeito que você é.
As borboletas bem conhecidas despertam no teu estômago. Este homem é, sem dúvidas, o amor da tua vida. Por isso que, ao reencontrá-lo, não deixou que ele escapasse novamente.
Então, por que reviver o passado? Como ele disse, além de ele mesmo ter um espaço reservado dentro da caixa para o que viveram há algum tempo atrás, tudo aquilo te ajudou a descobrir o caminho até o teu agora, que em breve seria para sempre.
— Promete que não vai rir, nem me julgar, nem ficar com raiva, ou com ciúmes? — Você pede, quase abrindo a tampa. Sabia que ele riria em algum ponto e também que não te julgaria. Mas...
— Você vai me deixar ver? Sério? — Os olhos brilham de animação. Você apenas assente, e ele se aproxima ainda mais.
Deixa a tampa de lado depois de tirá-la e sorri, se lembrando da própria organização. As pastas coloridas, uma para cada amor, dispostas por ordem cronológica te trazem nostalgia, e você nota a garganta embargar. Já fazia algum tempo do último contato.
Pega a primeira de todas, rosa bebê, e lê o nome Jaemin Na na fronte, escrito com tua caligrafia adolescente. Nunca abriu esta pasta antes, apenas a fez para se lembrar do teu primeiro amor e a guardou. Olha para o noivo, que balança as pernas com nervosismo.
— Vamos começar pelo começo, então...
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Escola nova, vida nova.
Foi isso que você se prometeu ontem à meia-noite. Além de começar o Ensino Médio, hoje você completa quinze anos, o que planeja manter em segredo. Diante do pontapé de quatro anos de tantas mudanças e tantos planos, precisa ter o primeiro dia perfeito: não atrapalhar o caminho de ninguém, entrar quieta e sair calada.
No entanto, assim que passa pelas portas de entrada, sua amiga Nathália dá um gritinho alegre ao te ver.
— FELIZ ANIVERSÁRIO, AMIGA! — Ela exclama, chamando atenção de vários veteranos ao redor. Você suspira envergonhada.
— Shhhh! Tá louca, é? — Logo a impede de continuar a celebração, pondo uma das mãos sobre sua boca. Com a outra, puxa a amiga para a escada vazia.
— Não é todo dia que se completa quinze! — Ela continua quando você acha seguro libertar os lábios. — É a idade mágica, garota. TEMOS QUE COMEMORAR!
Não controla o olhar de reprovação para a amiga, e ela nem dá bola para sua chatice matutina, como ela chama. Aniversários e primeiros dias são feitos para serem felizes, surpreendentes, e não monótonos. Obviamente você discordava.
Com muita animação Nath comparou seus calendários. Por um milagre teriam a maioria das aulas juntas. Hoje isso não parecia um alívio, entretanto. Se não fosse teu aniversário, talvez...
Os primeiranistas, por tradição, recebem discursos de boas-vindas dos segundanistas. Eles se dividem e vão até às novas turmas para saudar os alunos em nome da diretoria para explicar algumas regras básicas de convívio.
Chegando à sala de aula, tenta tanto fugir da primeira fileira, mas não só não consegue, como é obrigada a se sentar na primeira carteira também. Até agora tudo parece conspirar contra seu planejamento.
— Bom dia, galera! Meu nome é Yangyang. — O menino de cabelo rosa, carismático toda vida, recebe algumas palminhas em retorno e sorri confiante. — Eu faço parte do segundo ano, junto com meu amigo, Jaemin. — Ouve seu tom de voz animado e levanta o olhar do teu caderno para os meninos à tua frente bem em tempo de vê-los acenando para todos.
Vê o tal Jaemin, que carrega um sorriso tímido, e ao mesmo tempo travesso, nos lábios rosados. Ele percebe o teu olhar e o retribui, sem qualquer intenção de desviar. Você sente o sangue aquecer suas bochechas quando ele pisca um dos olhos discretamente.
Você é adorável, ele pensa. Ganhou o dia por te fazer esconder um riso insistente depois de sua piscadela. Definitivamente descobriria mais sobre você.
Na hora do almoço, também não escapa das miradas do mais velho. Com a bandeja nos braços, inspeciona o refeitório atrás de uma mesa vazia para Nath e você. Atraída pela impressão de que alguém te observa, seus olhares se cruzam. Ele te fita, está curioso. Você finge não notar o suor nas palmas, seguindo tua amiga até o lugar que acharam.
Ocorre mais uma vez no horário da saída. Escorado no carro novo de Yangyang, Na te assiste passear pelo pátio banhado pela luz alaranjada do pôr-do-sol. Você mira em sua direção acidentalmente e desta vez não reluta em rir de leve. Ele logo te devolve o pequeno cumprimento. Não sabe bem explicar o que deu nele, mas tua presença estremeceu seu mundo outrora pacato.
No segundo dia de aula, você está visivelmente relaxada. Não é mais teu aniversário e, bem, nem o primeiro dia de nada. Já é razão o suficiente para que você fique mais tranquila. Espera ter uma manhã comum.
Não pode-se dizer o mesmo sobre Jaemin Na. Desde ontem é incapaz de controlar o nervosismo. Precisa ir falar com você agora.
Fechando a porta do teu armário com força, leva um susto ao ver o garoto plantado ali, bem ao teu lado. Ele segura um sorriso largo ao ver teu rostinho.
— Oi, eu sou o Jaemin. A gente se viu ontem no discurso... — Não sabia se aqueles olhares tinham sido insignificantes para você, então não arrisca. — Você é nova por aqui, né? Nunca te vi antes.
— Eu me lembro de você. — Você se escora no armário e olha para ele curiosa. O que um garoto tão lindo queria contigo? — É, me mudei recentemente pra cá. — Ele assente interessado.
— Feliz aniversário, falando nisso. — No momento em que as palavras saem de sua boca ele se arrepende. O preço que se paga por querer arrumar papo.
— Como... como você sabe? — Fica alerta, nervosa. Será que ele ouviu a Nath ontem? Não pode ser.
— Ah, cê sabe... — O rapaz parece procurar uma resposta nos arredores. A mão coça a nuca, precisa inventar alguma coisa. — As notícias correm rápido, né. Pessoal fica curioso sobre os novatos.
Não acredita em nenhuma palavra sequer, e ele percebe porque uma de tuas sobrancelhas está arqueada de uma forma quase ameaçadora. Nem te conhece e já não consegue mentir.
— Eu... não me acha estranho, tá? — Você abraça os livros que tem nos braços, balançando a cabeça firmemente. — Eu meio que procurei sua ficha ontem. — Da tua boca sai um suspiro surpreso, e ele entra em pânico. — Queria descobrir seu nome, e o diretor sempre dá bobeira com esses papéis. Então foi meio que... fácil. Não foi nada demais. Eu vi lá. Não foi um plano mirabolante. Não... não, não, não.
Yangyang reclama pela milionésima vez do plano do amigo. Quer descobrir o nome dela? Vai perguntar! Mas não adianta aconselhar Jaemin quando ele cisma com algo. Por isso, eles estavam na porta da diretoria revisando o passo a passo do que fariam a seguir.
— Se você demorar mais que dois minutos, eu vou embora e te deixo lá. — O de cabelo rosa declara, tentando intimidar o outro. Não faria isso; porém, nunca é demais apressar Na.
Liu entra na sala e vai cumprimentar a coordenadora com um abraço caloroso, usando um tom de voz altíssimo, para que ela não ouça o outro rapaz.
Jaemin corre até o escritório vazio do diretor e logo folheia os papéis em sua mesa. Procura as fichas dos primeiranistas, erguendo o pulso vitorioso ao ver tua foto. Passa o olho rapidamente pelo documento e, além do nome, vê teu aniversário. Quase fica triste por não saber a data antes.
A voz de Yangyang fica mais alta, e ele entende a deixa. Devolve tudo pro devido lugar e se espreita até a saída. O amigo segue-o logo depois.
— Valeu a pena, pelo menos? — Ele pergunta, limpando a garganta cansada pelo tom de voz. — Nunca mais, Jaemin. Nunca. Mais.
Jaemin passa o braço pelos ombros do amigo e bagunça seus cabelos tingidos, murmurando um obrigado ao passo que se dirigem até o pátio.
Observa o garoto se atrapalhar inteiro para se explicar e não contém a risadinha. Sem querer acaba interrompendo as palavras desesperadas, mas ele não liga. Acha graça de si mesmo também.
— Enfim... — Ele puxa mais um assunto, a coragem não podia ir embora agora. — Você topa ir tomar um sorvete comigo depois da aula? É pertinho daqui... Presente atrasado. — Tenta te convencer com os argumentos bobos. Só queria passar um tempo contigo e te conhecer melhor longe dos olhos de todo mundo.
— Só vou se tiver banana split. — O sim mais mal disfarçado da década. Qual sorveteria não teria? — E calda de chocolate.
Você completa, virando-se para ir embora. De costas, morde os lábios e guarda um gritinho nervoso para si.
— VOU TE ESPERAR NO PÁTIO! — O rapaz anuncia e comemora erguendo o punho discretamente. O sino toca, fazendo-o correr com energia para a sala. Deixa a professora entrar primeiro, como o cavalheiro que é, antes de olhar na tua direção uma última vez e fechar a porta.
Chegando na sorveteria, Jaemin cumprimenta o atendente com intimidade. Pede um banana split caprichado e te conduz até a mesa do canto, imaginando que se sentiria mais confortável ali. Ele puxa a cadeira para você sentar, o que faz seu rosto arder. Ele acha fofo.
Honestamente, ele fala bastante, o que te ajuda demais. Repara que gosta de o ouvir falar sobre a escola, sobre a família, sobre o tempo livre... Descobriu até que ele anda de skate. Seria profissional, se não fosse pelo pai, que pediu que ele se dedicasse aos estudos.
Ele te faz algumas perguntas, visando te entender um pouco. Tua cor favorita, prato que mais gosta, o que faz para ficar feliz, se gosta de gatinhos — se não gostasse, não teria coração.
Quando o sorvete chega, os dois pares de olhos brilham de emoção. Na pega a calda e pinta toda a extensão da sobremesa de marrom, sorrindo quando você aprovou a ação com um hummm bem animado. Todavia, ao espalhar os confetes, o garoto estabanado deixa cair alguns para fora da cumbuca. As bolinhas batem na mesa e caem ao chão. Você ri alto da expressão chocada que ele faz, catando logo para que não briguem com ele.
— Foi com muita sede ao pote, Nana. — Você diz e enfia uma colherada na boca. Jaemin se impressiona ao ouvir o apelido, mal reage. Amou ser chamado assim.
Ele percebe que a colher suja o canto dos teus lábios de calda e pega um guardanapo. Automaticamente te limpa, cheio de meiguice, e você fica constrangida.
— Não precisa ficar com vergonha. — Ele sorri, cutucando as costas da tua mão. Olhando para ele, que já te olhava, tenta disfarçar a timidez. — Você é tão linda. — Deixa escapar, e os dois tomam mais uma colher de sorvete completamente acanhados.
Depois de terminarem o doce, Jaemin insiste em te levar em casa. É código de honra. Ademais, já está anoitecendo. Zero possibilidade dele te deixar ir embora sozinha.
Não é tão longe, mas passam uns vinte minutos andando. O garoto anda devagar de propósito, porque você é ótima companhia. A conversa não cessa em nenhum momento, e ele faz questão de te contar inúmeras piadas horríveis, que arrancam risadas sinceras de você, mesmo assim. Teu humor quebrado trabalhou em favor dele.
— Tá entregue. — Os passos são interrompidos ao chegar na frente da tua casa. Te fita em silêncio, parecia ponderar entre falar algo ou não. — Queria te fazer uma proposta...
— Lá vem bomba. Hm. — Você brinca, e ele abaixa a face, rindo. — Pode falar, Nana.
— Se eu te chamasse pra sair, o que você diria? — Pergunta nervoso, caçando alguma reação no teu rosto. Você sente borboletas voando, correndo, sei lá... no estômago. — Se você não quiser, eu entendo. A gente pode ser só amigo, sério.
— Eu quero. Sim. — Parece uma pateta, nada faz sentido. — Eu diria sim, foi o que quis dizer.
— Sábado seria um bom dia? — Jaemin tem um sorriso tão folgado e tão lindo. — Quero te levar pra um piquenique na praça daqui, pra você conhecer.
— Seria sim. — Está tão nervosa que não consegue formar frases. Aprecia cada detalhe do rapaz diante de si, sem assimilar direito que ele realmente te convidou para sair. — Eu gostei da ideia.
— Então essa semana você me fala tudo que você gosta de comer e eu levo. Beleza? — Ele te vê afirmar com a cabeça. Então, toma a liberdade de depositar um beijinho na tua testa para se despedir. — Até amanhã!
Ele se vira para ir embora, dando alguns passos na direção contrária. Jaemin Na é ainda mais bonito sob a meia-luz do crepúsculo, conclui. De repente ele para e gira o corpo de volta.
— Só pra não ficar dúvidas... vai ser o nosso primeiro encontro. Tá bem? — Você não imagina a dose de bravura que te falar isso demandou do interior dele; valeu a pena, todavia, pois te vê sorrir mais uma vez. Retoma, então, o caminho de casa.
Convenientemente, tua mãe abre a porta de casa para deixar o lixo na rua. Nota o garoto há uns metros de distância e você, congelada, observando-o.
— Filha, tá tudo bem? — Preocupada, ela eleva a voz para que a escutasse. Atravessa o quintal apressada e te alcança em segundos.
— OI, TIA! — A voz masculina chama a atenção das duas. — EU SOU O JAEMIN! — Ele quase berra e acena simpático, a mulher devolve o gesto, ainda confusa. O garoto vai de vez, e vocês se entreolham.
— Ele é o Jaemin... — Pela tua cara, ela já imagina a situação. Dá uma risada gostosa. — E ele me chamou pra sair... — Tua mãe não para de rir, porque você estava gelada mesmo. Não imaginava que essa hora chegaria tão rápido.
— Tudo bem... Jaemin é legal e bonito. Tá tudo bem. — Ela zomba, e você a abraça de lado enquanto ela te empurra para dentro. — Primeira semana agitada, hein?
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A semana passou voando, e quando se deu conta já era Sábado. O dia do primeiro encontro. Respira fundo várias vezes porque o horário que tinha combinado com Jaemin já se aproxima. Não sabe dizer se esse nervosismo todo é normal, provavelmente não é.
De cinco em cinco minutos checa o relógio, o que é melhor do que fitar a própria imagem no espelho. Se achasse o mínimo defeito nas roupas, ou no cabelo, ou na maquiagem, entraria em pânico. Se levanta para espiar a janela e vê um carro estacionar na porta de casa. Avista quem esperava sair do lado do motorista, e o coração acelera.
Ele passa pelo quintal com as mãos formigando de ansiedade, está apreensivo para te encontrar logo. Pediu o carro do irmão mais velho emprestado só para te impressionar, mas também porque seria muito melhor para levar as comidinhas do lanche. Toca a campainha após um suspiro aflito.
Você conta sessenta segundos, ajeita a postura e finge uma cara normal. Abre, então, a porta com a mão suada apertando a maçaneta com mais força do que deveria.
— Oi... — Jaemin sorri grande, te contagiando imediatamente. Você o cumprimenta tão tímida, a voz quase não se ouve. Tua mãe abre um pouco mais a porta de repente, sobressaltando os dois.
— Oi, Jaemin. — O tom de voz brincalhão da mulher tem efeito instantâneo nas faces, que coram violentamente. — Não apronta com a minha filha, viu?
Você murmura contra ela em reprovação. Não precisa disso, precisa? Que vergonha!
— Pode deixar, tia. — O rapaz é adorável de tão educado. A mãe gosta dele. — Vamos?
Sem te dar tempo para responder, ele toma tua mão delicada na dele e tagarela até o automóvel.
— Tu não vai acreditar... — Diz, apertando teus dedos duas vezes, querendo que o olhasse. O toque já era tão natural para ele, parecia certo. — Depois de procurar em três mercados diferentes, finalmente, consegui achar o tal do suco de morango.
— Eu falei que poderia ser o de uva, Nana. — Resmunga, quase manhosa. Ele teve tanto trabalho por causa disso, sequer te deixou dividir os preparos com ele. — Já não basta a sua cisma com a geleia. — Você completa ao entrar no carro depois dele abrir para você.
Ele apoia os antebraços na janela, te olhando arteiro. Desvia o olhar do dele, camuflando a vontade de rir.
— Quer que eu te fale agora ou depois? — O menino pergunta. A curiosidade capta tua atenção no mesmo momento. — Eu achei a geleia também.
Ele corre para o outro lado, te impedindo de proferir a pequena bronca. É impossível encobrir a verdade: Jaemin Na está, aos poucos, conquistando um espaço na tua mente com todos esses sorrisos que te provoca.
A praça mais parece um parque, você pensa. O espaço é enorme, preenchido por árvores; descampados cobertos de grama bem verde e barraquinhas de comida.
Jaemin conduz o caminho para uma das poucas sombras disponíveis. Logo você estende a toalha sobre a grama, e ele deixa a cesta de palha ali. Sentam-se ao chão, e o vê tirar a mochila misteriosa das costas.
— O que tem de bom aí? — Indaga, tomando o interior da bochecha entre os dentes. Está genuinamente interessada.
— Não tem como vir aqui e não jogar recorde. — Animado, ele retira uma bola de vôlei de dentro da bolsa. — Você já tá com fome?
Não está com fome, mas mesmo que estivesse... Do jeito que ele te pergunta, dá para notar que quer muito jogar com você. Então se levanta e o ajuda a fazer o mesmo, puxando sua mão.
— Talvez você tome algumas boladas. — Ouve a risada sincera de Na. — Já vou logo dizendo que primeiros socorros não tá na minha lista de habilidades.
— Ser linda tá. — Ele afirma tão despojado, lançando a bola nas tuas mãos, que nem consegue respondê-lo.
A essa altura a ardência no rosto nem te preocupa mais de tão recorrente. Apenas balança a cabeça negativamente, se preparando para devolver o saque de Jaemin. Ele recebe ágil, enunciando 'boaaaa!' como encorajamento. Conseguem manter a bola no alto por várias rodadas até que, empolgado, o garoto aplica força demais, e você corre para rebater com potência igual.
O brinquedo voa longe. Tuas mãos vão para a tampar a boca, que emite uma arfada espantada. O rapaz dispara na direção da esfera, tentando não perdê-la de vista.
Aproveita o instante de descanso para beber um pouco de água, separando também um copo para Jaemin. Com certeza voltaria esbaforido.
Analisa a área em volta, notando que a distância entre os dois já era quase a mesma de antes. Ele sorri travesso segurando o brinquedo numa das mãos; na outra, um raminho de flores campestres.
— Peguei pra você. — Ele estende as florinhas na tua frente e você as aceita, imitando seu sorriso grande. Que sorte ele não poder escutar as batidas do teu coração agora.
Passar a tarde inteira em sua companhia foi assombrosamente fácil. Ele é doce, e engraçado, e fofo, e engraçado, e gentil, e comunicativo, e engraçado... Havia tempo que ninguém te fazia rir assim. Jaemin se orgulha disso.
Ao fim do trajeto de volta, ele abre a porta do carro novamente. Entrelaça os dedos nos teus para te ajudar a sair, mas não desfaz o contato depois.
— E aí? — Ele puxa assunto, desacelerando os passos. — Gostou de hoje?
— Eu me diverti tanto, Nana. — Você diz no momento em que param nos degraus diante da porta.
Um silêncio confortável paira no ar. O olhar do garoto tinha um quê de afeição, e aproximam-se devagar.
— Seus olhos são tão bonitos. — Você enuncia baixinho, como quem confessa um segredo. Isso ocasiona algo dentro do peito do mais alto, e ele não resiste fitar todo o teu rosto.
Quando foca nos teus lábios, a distância diminui mais. Podem sentir as respirações um do outro. Num pedido silencioso, tuas pálpebras se fecham. Desse modo, Jaemin junta os lábios com a ternura digna de um príncipe. Cuidadoso, ele massageia devagar a tua boca com a dele, e você sente a mente girar. Envolve seu pescoço por causa dos joelhos enfraquecidos, as mãos maiores vão para a tua cintura. O sorrisinho não passa despercebido por você durante os selinhos duradouros que terminam o primeiro beijo.
— Boa noite, linda. — Jaemin fala com o nariz afagando a tua bochecha. Ele deixa um cheirinho ali. — Vou te ver entrar.
O rapaz joga os cabelos lisos para trás, mas logo caem na testa novamente. Jaemin é lindo de doer.
Despedindo-se, sobe dois degraus, apenas. É interrompida porque ele gira teu corpo para si outra vez. Antes que pudesse questioná-lo, sente os lábios unidos de novo. Estando mais alta do que ele, muito naturalmente, tuas mãos se perdem nos fios macios na hora em que as dele retornam para a cintura. Assim, tiveram seu segundo beijo.
E o terceiro, e também o quarto.
Não queria arrumar briga com a tua mãe tão cedo, então te deixa entrar, por fim. Só volta para o carro depois que vê a porta fechada. Ele tem pés saltitantes e faz uma dancinha feliz antes de dirigir para a própria casa, alheio ao par de olhos encantados que o acompanham da janela.
Naquele dia, um pensamento louco cruza tua mente enquanto sobe as escadas para o quarto. Talvez Jaemin fosse teu sonhado e esperado verdadeiro amor.
Depois do terceiro encontro, Jaemin te pediu em namoro. Foi simples, mas do jeito que você sempre quis — só você e ele, com uma declaração do quanto ele gostava de te ter por perto e almejava continuar assim por quanto pudesse.
A ideia não parece mais tão absurda depois de cinco meses. No seu aniversário de namoro, Jaemin aparece na tua porta com um buquê de flores, uma carta e um ursinho, não, ursão de pelúcia. Ele sempre se supera.
Ele entra, familiarizado com o ambiente. Vocês se sentam no sofá da sala, a alegria da troca dos presentes transbordando pelo cômodo através dos pés inquietos e nas mãos trêmulas.
— A carta você lê só depois, tá? — Ele te entrega o envelope por último, parece um pouco ansioso.
— Ah, não... Queria ler agora. — Resmunga fazendo charminho. Dá um selinho carinhoso no garoto, que não resiste ao teu joguinho e sinaliza com a cabeça que você pode abrir.
— Antes... — Jaemin toma tuas mãos, deixando a carta cair no estufado. Inspira fundo. Tomando toda coragem que tinha dentro de si, diz de uma vez só. — Eu escrevi a carta porque achei que não conseguiria falar, mas... eu te amo. Muito.
As íris fixam nas tuas, e sente-o apertando teus dedos, se comunicando como é costumeiro. Ele não quer te pressionar a dizer de volta, entende que isso demora. No entanto, o coração do namorado já estava ficando pesado ao reconhecer que guardava o sentimento.
Ele inclina como um gatinho quando o teu polegar alisa a bochecha fofa. Chega até a cerrar os olhinhos.
— Eu também te amo. — Trocam sorrisos aliviados. Jaemin te beija com a brandura que nunca se acostumaria. Os dois repetem as três palavrinhas entre sussurros, que se assemelham a promessas.
Proferindo a declaração sincera, percebe a leveza que encontra lugar no peito. Todo esse tempo a intuição não tinha falhado — fora feita para estar nos braços de Jaemin Na.
Ah, a inocência dos quinze anos é mesmo incomparável...
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aprendizdepoeta · 6 days
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Gente, o Tumblr não mostra mais posts em ordem cronológica como era antes? To perdido kkkkk
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idollete · 1 month
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nossa mas só de raiva depois de ver a nota que o pipe deu pra barbie eu faria ele assistir TODOS os filmes em ordem CRONOLÓGICA e aí dele se reclamasse ☝️
no off ele ia amar barbie vida de sereia mas ia fingir que achou chato igual todos os outros, até pegar ele no flagra cantando a música do filme
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK é a cara dele esculachar barbie e no off saber um montão de músicas
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aprincesadegales · 9 months
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Meus Top 10 Looks Rosa da Kate (em ordem cronológica) | My Top 10 "Kate in Pink" Moments (in chronological order)
[5/10] Visita ao centro comunitário para juventude Northern Sound System e ao Centro Cívico de Playford, no 8º dia da Visita Oficial à Austrália | 23.04.2014 Fontes: What Kate Wore | Kate's Closet | What Would Catherine Wear (Tumblr)
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suuhrprise · 1 year
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TRADUÇÃO PT/BR MEMORY PANEL
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ESSE MOD FARÁ COM QUE SEUS SIMS TENHAM SISTEMA DE MEMÓRIAS E MARCOS!!
MOD ORIGINAL: Lumpinou
TRADUÇÃO: Simsfileshare
Download Alternativo
📣 É necessário colocar o mod original e a tradução na mesma pasta! Caso encontre algum erro, por favor enviar uma ask, agradeço! Respeitem a tradução, não é só jogar no Google Tradutor!
Histórico de Atualização:
16 DE MARÇO : ATUALIZADO PARA PATCH
5 de dezembro: v1.5 -retrabalho sério nos bastidores + adições no palco
Esta atualização foi um procedimento substancial , portanto, as coisas podem ter dado errado de maneiras menores - por favor, informe se você notar algo que não está certo!!!
- Basicamente, refez a maior parte do código do mod , para deixá-lo melhor, mais leve e facilitar futuras integrações . - mais nuances foram adicionadas, agora os casamentos são considerados de forma diferente do relacionamento do tipo namorado/namorada - Cerca de 10 novas memórias , elevando o total para +- 80 por enquanto. - novos modificadores de humor - novas postagens de coelhinhos sociais - renovou a interação para perguntar aos outros sobre memórias; agora a resposta deles depende do nível de amizade. Eles também respondem em ordem cronológica. - novo cheat para 'remover todas as memórias' em um clique (observe que isso é feito para você adicionar novamente as memórias em uma ordem diferente na instalação retroativa, por exemplo. Se você 'esquecer' algumas memórias, o mod ainda pode adicionar novamente eles porque lê-se que o sim os teria). - Permitiu que Bebês também visualizassem suas memórias (muito escassas) - Corrigido o problema com os perfis de colegas de trabalho que não abriam no painel de memória
01/12/2022: Versão 1.3 (Créditos ao meu amigo @meteoritesimmer que atualizou a tradução em minha ausência, muito obrigada filho) - Corrigida a ordem estranha para Sims com mais de dez memórias - corrigido o 'transformou um sim em um vampiro' sendo confundido com 'foi transformado em um vampiro' pelas atribuições retroativas - devido à atualização de ontem, houve um problema com o texto não aparece corretamente na resposta de notificação para 'perguntar sobre os marcos da vida'. Para corrigir isso, estou removendo temporariamente algumas memórias das possíveis respostas, até que eu descubra.
Versão 1, ainda em Acesso Antecipado, disponível dia 01/12/2022 para TODOS.
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geekpopnews · 2 months
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Ordem cronológica da franquia "Chucky"
Você conhece todas as produções da franquia "Chucky" e a melhor forma para assisti-las? Confira nossa matéria para entender melhor a história do nosso brinquedo assassino. #chucky
Preparamos uma lista com a ordem cronológica das produções do icônico personagem da cultura pop Chucky. Ele é um boneco que se torna possuído por um assassino em série chamado Charles Lee Ray. Atrás de sua aparência de brinquedo inocente, ele esconde sua natureza sinistra que é a de cometer assassinatos. A franquia Chucky, também conhecida como a Child’s Play, é composta por vários filmes,…
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PLAYLIST DO BLOG 🎶
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Para quem gosta de ler uma história e escutar uma canção simultaneamente, aqui está a lista de imagines baseado em músicas, organizados em ordem cronológica (2017 a 2023).
Pedidos estão inclusos nela.
Harry Styles
Falling - Harry Styles - parte I / parte II
Just a Little Bit of Your Heart - Ariana Grande
Traitor - Olivia Rodrigo
Keep Driving - Harry Styles
Little Freak - Harry Styles - parte I / parte II
Unholy - Sam Smith (feat. Kim Petras)
Liam Payne
Bedroom Floor - Liam Payne
Después de la Playa - Bad Bunny
Louis Tomlinson
Back To You - Louis Tomlinson
Always You - Louis Tomlinson
Couple of Kids - Maggie Lindemann
CUFF IT - Beyoncé
party favor - Billie Eilish
The Way I Loved You - Taylor Swift
Niall Horan
Too Musk To Ask - Niall Horan
Wish You The Best - Lewis Capaldi
Zayn Malik
Good In Bed - Dua Lipa
LIKE I WOULD - Zayn Malik
Love Again - Dua Lipa
Still Have Me - Demi Lovato
Vibez - Zayn Malik
Steal My Girl - One Direction
EXTRA
LEVII’S JEANS - Beyoncé
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mlove44lh · 1 year
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For a lifetime parte I - Pt-br
Parte II aqui
avisos: +18. Amigos de infância para amantes, angústia, smut, palavrão, fluff, personagem original.
Palavras: 8.677
Sinopse: Lewis e Angie se conheceram na adolescência e depois de pouco tempo já eram inseparáveis, essa relação foi escalando e logo eles se tornaram mais do que amigos. Mas a vida aconteceu para os dois e eles acabaram tendo que se separar. 9 anos depois eles se reencontram. Será que todo aquele amor foi mesmo embora?
Notas: Alguns acontecimentos estão fora de ordem cronológica.
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Junho 2002
-Mãe por favor, eu posso estudar em casa. Prometo que vou me sair melhor nas próximas provas. -Tento por uma última vez convencê-la de que eu não preciso dessa aula. Mas percebo que será em vão assim que olho para sua carranca impassível de sempre.
-Não, nada disso. Eu prometi ao seu pai que você iria a pelo menos uma aula, ele pagou caro por isso Angie, não menospreze seu pai. -Minha mãe olhava para frente, atenta ao redor da estrada, mesmo quando não havia carro algum além de seu velho Bentley. Eu ainda a olhava com o mínimo de esperança.
-Por favor, ele nunca vai saber que eu não vim.
Ela me olhou incrédula.
-Não, mas eu vou saber. Agora anda, eu não tenho o dia todo, já estou atrasada.
-Tudo isso por causa de um C. -Disse para mim mesmo enquanto finalmente saia do carro.
-Se quiser pode reclamar com seu pai hoje à noite, mas a minha parte eu fiz. -Assisti enquanto ela acelerava e deixava o estacionamento, pensei em sair daquele lugar, ir até o parque que vi do banco do passageiro a algumas quadras de distância e passar as próximas três horas e meia sem fazer nada, mas eu já estava ali, e o calor era quase insuportável, então decidi entrar e assistir a aula de reforço que eu não preciso.
Mal haviam passado 30 minutos de aula e eu já não aguentava mais, fazia anotações mínimas e olhava incansavelmente o relógio em busca de redenção.
Estava prestando atenção na parte de fora do prédio quando escutei a porta sendo escancarada.
-Me desculpa professor, eu perdi a noção do tempo, estava correndo e quando vi já eram duas horas, me perdoa por favor. -O garoto estava esbaforido, colocando palavras em cima de palavras e implorando pelo perdão do professor, foi quase impossível não achar graça da situação.
O professor por sua vez não deu a mínima, solicitou calma ao garoto e pediu para que ele se sentasse e prestasse atenção na aula.
O garoto veio em minha direção e por um momento eu pensei que ele fosse falar comigo, mas apenas acenou e se sentou no banco do meu lado, que era o único vago na sala.
O resto da aula passou em silencio absoluto, com a ressalva da voz do professor e o som dos pássaros do lado de fora. De tempos em tempos eu sentia o garoto inquieto, anotando coisas desnecessárias e tentando olhar para as minhas anotações. O nervosismo dele começou a me deixar nervosa também.
-Pelo amor, se acalma. Depois da aula eu posso te ajudar com as anotações, mas para quieto por favor. Você está me deixando nervosa.
O garoto sorriu tímido para mim, pude perceber o pequeno espaço entre seus dentes da frente e achei adorável, ele parecia ser uma pessoa legal.
A aula terminou e como prometido, expliquei o conteúdo que ele havia perdido e o ajudei com as anotações.
-Você não parece ter dificuldade nenhuma com essa matéria. -Ele disse enquanto terminava de escrever. Não havia mais ninguém na sala, a aula já havia acabado a pelo menos 15 minutos. Sabia que minha mãe me esperava no estacionamento mas não me importei nem um pouco em deixá-la esperando enquanto eu conversava com ele.
-Eu não tenho. Meu pai é bem rígido com a minha educação. Tirei um C em literatura e ele decidiu que eu precisava de aulas de reforço.
-Entendi. Não é um bom jeito de passar um sábado à tarde mas pelo menos você é inteligente.
-Tá brincando? Eu amo esse lugar. Implorei para ele me colocar nessa aula, não poderia pensar em uma forma melhor de passar meu sábado. -Disse brincando. Nossas risadas ecoaram pela sala. -E você? Também gosta de passar seus sábados em uma aula de reforço?
-Eu vim porque fui obrigado, não posso repetir de ano por falta então me fizeram vir. Mas não vou precisar disso. -Ele gesticula para seu caderno. -Eu e meu pai estamos trabalhando bastante para um dia eu me tornar um piloto de fórmula 1.
-E como isso está indo? -Não havia nenhum ar de superioridade em sua fala, apenas esperança e animação.
-Muito bem. -Seu sorriso era gigante. -Muito bem mesmo. Não vejo a hora de terminar o ensino médio e correr por todo o mundo.
-Que bom. Espero que você consiga...-Gesticulei para ele me dizer seu nome, que só então percebi que ainda não sabia.
-Lewis Hamilton.
-Lewis Hamilton. -Repeti para mim mesma. -Prazer em te conhecer. Meu nome é Angie Woods.
Novembro 2002
Mal conseguia me manter parada, estava muito animada, finalmente eu o veria correr pessoalmente. Estava em frente à minha casa, esperando pelo carro que viria me buscar.
Lewis me disse que seu pai passaria as 10 da manhã para me pegar em casa e depois nós iriamos para o circuito onde aconteceria a última corrida da temporada de karting, onde Lewis estava indo excepcionalmente bem.
Desde que nos conhecemos, meses atrás, não nos largamos, Lewis acabou se tornando um grande amigo para mim, nos vemos quase todos os dias e ele já tinha me prometido que me levaria a uma corrida há muito tempo.
Durante esses meses de amizade Lewis fez questão de me ensinar tudo sobre Fórmula 1 e automobilismo. Eu me apaixonei pelo esporte, não perdemos uma corrida desde então.
Não demorei para ver o carro vindo até a entrada de minha casa, corri para dentro e torci para meus pais não verem, eles já tinham deixado claro o descontentamento pela minha nova amizade. Então decidi não contar onde eu estava indo naquela manhã.
Conheci seus pais, sua madrasta e seu irmão, Nicholas. Todos me recepcionaram mais do que bem, em pouco tempo já me sentia quase que como parte de sua família.
Já estava quase sem voz de tanto torcer por Lewis. Sua família e eu estávamos na primeira fila da audiência prestando atenção em todos os movimentos de Lewis. Era surreal, ele era excepcional como piloto, mesmo com pilotos mais velhos no grid e com um carro não tão bom, ele se destacava por muito. Pude então entender que não havia eufemismo algum na fala de seu pai quando dizia que Lewis iria se tornar um grande campeão de Fórmula 1. Era apenas uma questão de tempo.
Fiquei atrás de sua família quando ele saiu do carro, Lewis correu até seus pais e madrasta e os abraçou, ele havia ganho mais uma corrida, assim se concretizando como o melhor piloto de sua categoria, e o mais novo a conseguir tal feito.
Depois de abraçar sua família, Lewis correu até mim, eu estava perto de estar emocionada, estava muito feliz por ele. O abracei de volta e ficamos assim por bons segundos, seus braços faziam eu me sentir como nunca me senti na vida.
Depois da corrida fomos até sua casa, já estava anoitecendo mas nenhum de nós queríamos que esse dia acabasse. O pai de Lewis pediu pizza e comemos todos juntos. Anthony, seu pai, me contou tudo sobre a paixão de Lewis por automobilismo e sobre toda a dificuldade que eles enfrentaram até então. Prestei atenção em cada palavra e apenas podia imaginar as adversidades que tiveram.
Anthony fez questão de me deixar em casa, como já estava escuro e a noite estava bem mais fria do que o normal, não fiz nenhuma objeção, agradeci a ele pelo dia e me despedi de sua família.
Antes de sair, Lewis desceu as escadas correndo até mim, que estava pronta para ir de encontro com seu pai, que já me esperava na parte de fora da casa.
-Espera aí. Eu comprei algo para você.
Lewis me entregou uma caixinha, eu abri e dei de cara com um delicado colar dourado, nele tinha um pingente de um pequeno "A". Era muito lindo, eu quase não tive reação pois não esperava tal gesto.
-Eu vi em uma loja e não consegui sair sem comprar para você. Tinha prata também mas eu gosto mais da sua pele com dourado.
Lewis me olhava tímido assim como na primeira conversa que nós tivemos, meses atrás.
-É muito lindo, Lew. Muito obrigada, eu amei. -Tirei o colar da caixa e o entreguei para colocar em mim. Puxei meu cabelo para cima e esperei ele colocar o colar em mim, sua mão passando levemente pelo meu pescoço conseguiu arrepiar minha pele, torci para que isso tivesse passado despercebido por ele. Assim que ele fechou o colar eu me virei para frente e o abracei.
-Eu nunca mais vou tirar. -Disse baixo, no meio do abraço, só para ele escutar, como se não estivéssemos sozinhos na sala.
-Fico feliz que tenha gostado.
Me afastei do abraço e dei um beijo em seu rosto, perto o suficiente da boca para me fazer corar de vergonha, me despedi com um "até mais" baixo e sai da casa indo de encontro com seu pai, que já me esperava dentro do carro.
Me afastei de sua casa vendo Lewis na porta observando enquanto o carro tomava distância.
Fevereiro 2003
-Lewis isso não vai dar certo. É melhor eu desistir. De qualquer forma você pode ser meu motorista particular. -Disse puxando o freio de mão e desligando o carro.
-Nada disso, vamos, eu disse que ia te ensinar a dirigir e é isso que nós vamos fazer hoje.
-Eu mudei de ideia, vou desmarcar a prova. Olha, eu estou tremendo e não andei nem 20 metros. -Eu realmente estava tremendo, ver as pessoas dirigindo faz parecer fácil mas na realidade está longe disso.
-Angie. -Lewis tirou a mão de seu colo e a colocou em cima da minha, que estava descansando no câmbio do chevrolet de seu pai. Contato físico para nós já não é mais novidade, e eu não consigo mais imaginar a minha vida sem a sua amizade. -Se acalma, você vai conseguir, eu vou te ensinar a dirigir e você vai passar nessa prova.
Suspirei e me dei como derrotada, eu queria muito aquilo, e tinha que aproveitar o tempo livre de Lewis e sua boa vontade para me ensinar.
Liguei o carro e soltei o freio de mão.
-Você sabe o que fazer. Pisa na embreagem e engata a primeira. -Agradeci ao universo por Lewis ser a pessoa mais calma que conheço, se fosse qualquer um dos meus pais aqui eu já estaria chorando.
Fiz o que ele mandou. -Agora vai soltando a embreagem e acelerando devagar.
-Esse é o problema, Lew.
-Vamos, depois de um tempo isso vai ser automático para você.
Sai com o carro e dessa vez foi melhor do que da última, aos poucos fui tomando confiança e vendo que aquilo não era um bicho de sete cabeças. No final do dia já conseguia me manter calma e andar alguns quilômetros sem surtar.
Agradeci pela carona e sai do carro de minha mãe em um pulo, mal conseguia conter meu sorriso. Corri até a porta da frente da casa que se tornou meu segundo lar, toquei a campainha e esperei pacientemente até a porta ser aberta. Por sorte era Lewis quem estava do outro lado da porta de entrada.
-Eai? Como foi? Você passou? -Seus olhos estavam maiores do que o normal e ele me olhava com muita curiosidade.
Tentei manter minha cara fechada para um suspense mas não aguentei nem um segundo.
-Sim! Oficialmente habilitada. -Mostrei minha mais nova carteira de motorista para ele. Lewis me puxou para um longo abraço. -Obrigada Lew, não teria conseguido sem você.
-Teria sim. Eu sabia que você ia se sair bem. -Ele se afastou do abraço e me olhou com afeto. -Agora já tenho quem me leve para a próxima corrida.
Outubro 2003
-Você tem certeza que eu posso ir nessa festa?
Nossas mãos estavam entrelaçadas, o que é uma novidade, mas não tenho nada a reclamar sobre isso.
-Claro que sim Ang, é uma festa de um amigo da escola mas não é exclusiva para quem estuda lá, relaxa.
Já conseguia ouvir a música alta vindo da casa no final da rua, não sabia se estava tremendo de frio ou de nervoso. Talvez não devesse ter escolhido um vestido tão curto para uma festa a noite. É a minha primeira vez em uma festa tão grande como essa, já Lewis parece relaxado como nunca.
-Angie, eu consigo escutar seus pensamentos daqui. -Lewis riu e apertou sua mão na minha. -É só uma festa, e se você não gostar, nós podemos ir embora quando quiser, você não precisa fazer nada que não quer. E eu vou estar sempre por perto.
-Tudo bem. -Lewis é a única pessoa que consegue me acalmar com tão pouco.
Entramos na casa que já estava cheia e Lewis não demorou a encontrar seus amigos da escola. Ele me apresentou a todos e em pouco tempo já havia feito amizades, o que foi bom, não queria ficar no pé de Lewis a noite toda sem deixar ele se divertir com seus amigos.
Tinha muita bebida e eu tomei uma ou outra, já faz certo tempo que bebo álcool então não fiquei nem perto de bêbada.
Lewis vinha me checar de tempo em tempo para ver se estava tudo bem.
Depois de algum tempo conversando e bebendo subi para o segundo andar para poder usar o banheiro. O segundo andar da casa estava vazio, com todas as portas fechadas a não ser uma no final do corredor. Pensei ter ouvido a voz de Lewis vindo de lá então fui até a porta e a abri totalmente para poder entrar.
Ele realmente estava lá, era um quarto sem mobília alguma, Lewis estava encostado de frente para a sacada, com o seu celular na orelha.
-Tudo bem. Não se preocupe eu tomo conta de tudo lá em casa. Tudo bem, até domingo então pai. Tchau.
Lewis desligou o celular e se virou para dentro do quarto, ele não se assustou quando me viu parada perto da porta.
-Está tudo bem?
Perguntei enquanto entrava de vez no quarto, empurrei a porta mas ela não chegou a fechar completamente. Lewis me chamou para perto dele e eu fui sem contestar. Ele passou um dos braços envolta do meu pescoço e me trouxe para mais perto.
-Sim. Meu pai, Linda e Nicholas estão indo passar o final de semana na casa dos pais de Linda então eu tenho a casa toda para mim esse final de semana.
-Que bom. -Minha cabeça estava encostada em seu peito e eu tinha os olhos fechados.
A mão de Lewis veio até meu queixo e levantou meu rosto, o colocando a poucos centímetros do dele. Lewis selou nossos lábios com calma, e não demorou até aprofundar o beijo.
Não é a primeira vez que isso acontece, já nos beijamos antes, mas nunca dessa forma. Dessa vez é como se houvesse algo por trás, é como se fosse realmente pra valer. E é muito bom.
Logo eu envolvi meus braços em seu pescoço e Lewis pousou suas mãos em minha cintura, dando leve apertos na região.
Nos beijamos tempo o suficiente para que quando eu abri meu olhos, tive que me acostumar novamente com a claridade que vinha da rua.
Lewis me abraçou novamente e eu senti que poderia ficar ali para sempre.
-Você vai dormir em casa hoje?
Eu gelei em seus braços e torci para ele não ter percebido. Já dormi na casa de Lewis várias vezes antes, mas eu sabia o que essa pergunta justo agora queria dizer. Sei que Lewis já teve alguma experiência antes, e sei também que eu quero ter minha primeira vez com ele. Mas mesmo assim é impossível não se sentir nervosa.
-Você sabe que não vai acontecer nada que você não esteja 100% preparada, Angie.
-Eu sei.
-E nós não precisamos fazer nada, só acho melhor você dormir lá porque você disse ao seus pais que dormiria na Annie hoje e se você chegar a uma da manhã em casa eles não vão gostar nem um pouco.
Sorri com sua preocupação e assenti ainda abraçada a ele.
-Tudo bem. De qualquer forma eu quero dormir lá.
Depois dessa conversa estávamos absorvidos em outra coisa, então não demorou para irmos embora.
A casa de Lewis era a apenas algumas quadras de distância, então voltamos andando juntos e sem pressa alguma, trocávamos algumas palavras vez ou outra mas eu estava muito ansiosa para ter uma conversa.
Lewis estava deitado ao meu lado. Eu estava claramente nervosa. Não sou ingênua, sei o que está prestes a acontecer, nós conversamos sobre isso antes e eu me sinto pronta. Mas ao mesmo tempo que estou nervosa eu também estou muito certa disso. Me sinto segura e desejada ao seu lado. Sinto que agora é hora e não quero que seja em outro momento.
Mas mesmo assim acho que o nervosismo é normal.
-Você está bem? -Lewis estava apoiado em seu braço, virado para mim. Já eu estava deitada olhando para cima.
Assenti e movi minha cabeça para enxergar Lewis, ele estava muito perto. O quarto estava escuro mas a luz do luar lá fora era mais do que suficiente para eu conseguir enxergá-lo com perfeição. Ele estava lindo, vestígios da noite agitada na festa estavam em sua pele que brilhava mesmo com o mínimo de luz, ele parecia feliz, parecia não querer estar em outro lugar.
Lewis se aproximou e selou nossos lábios com muita calma. Não demorou para eu pedir passagem com a língua que foi cedida de imediato com um pequeno riso dele. Beijar se tornou minha coisa favorita de fazer com ele, não que eu tenha muita experiência mas o beijo do Lewis é maravilhoso.
O beijo ia se aprofundando cada vez mais, eu estava inquieta, buscava por mais, já Lewis estava totalmente tranquilo, sem pressa alguma.
Eventualmente e finalmente sua mão que não estava apoiando sua cabeça saiu de seu colo e veio de encontro a minha cintura, apertando o lugar e me trazendo para mais perto dele, logo depois descendo e indo até minha bunda, onde se manteve por alguns instantes.
Eu estava com calor, e conseguia sentir meu coração batendo na garganta, estava nervosa, mas mais do que certa para essa noite. Sentia minha intimidade quente e molhada, queria que ele me tocasse mas não sabia como poderia pedir isso. Ele me beijava como nunca antes, havia algo a mais ali que nunca fora explorado dentro de mim.
-Angie. -Lewis cortou o beijo e deixou seus lábios a milímetros dos meus, ele estava um pouco ofegante e acho que tão nervoso quanto eu. Eu o olhei e esperei pela continuação, queria que ele falasse logo porque queria voltar a beijá-lo. -Posso te tocar?
Meu coração pulou, o que eu queria finalmente ia acontecer, e com a pessoa certa, a pessoa que me mostrou o que é amor quando eu nem sabia que era possível sentir esse tipo de coisa. Eu estava certa então assenti para ele.
-Meu bem, eu preciso te ouvir falando.
-Sim Lewis. Por favor me toca.
Ele não demorou para colocar suas mãos entre as minhas pernas, sempre com muita calma e cuidado. Meu vestido era curto então já havia subido e o tecido da Barra descansava na minha barriga. Lewis colocou minha calcinha de lado e eu estava exposta para ele.
-Me avisa se quiser que eu pare ok?
-Tudo bem.
Lewis me tocou, foi como se uma corrente elétrica passasse por todo o meu corpo, não sabia que queria tanto aquele contato até o ter. Tanto eu quanto Lewis suspiramos. Me inclinei e juntei nossos lábios novamente. Agora o beijo era sem jeito e quase desconexo, já que nossas atenções estavam em outra coisa.
Eu queria poder tocá-lo também, mas mal conseguia pensar naquela situação. Tive que me segurar para não gemer e pedir para ele ir mais rápido.
Lewis dedilhava meu clítoris pacientemente, mesmo comigo rebolando em sua mão ele se manteve no mesmo ritmo. Podia sentir ele sorrindo durante o beijo.
Lewis desceu seus beijos para meu pescoço, e depois para minha clavícula, ainda com sua mão em mim.
-Eu quero te ver. -Ele disse bem perto de meu ouvido, o que me causou mais arrepios do que imaginava ser possível.
-Por favor. -Eu queria dar a ele o que ele quisesse, queria que me visse, que me beijasse e me falasse como eu sou bonita para ele.
Lewis então tirou sua mão de mim, gemi reclamando e ele riu.
-Calma linda. Eu já vou voltar a te dar o que você quer.
Lewis puxou meu vestido para cima e eu o ajudei a tirar, ele me observou por alguns segundos, eu estava sem sutiã então acabei totalmente exposta ao seu olhar. Não me sentia com vergonha, eu queria que ele me olhasse, então apenas voltei a deitar enquanto olhava para ele.
Lewis por sua vez voltou a beijar minha clavícula, indo em direção meus seios, onde ficou por um tempo.
-Você é perfeita. -Seus lábios desceram para minha barriga, e logo Lewis já estava posicionado no meio de minhas pernas. Ele puxou minha calcinha e se livrou dela, a jogando em algum canto do quarto. Se deitou entre mim e me olhou, esperando por mais um consentimento da minha parte.
Eu o olhei e assenti, como se dissesse para ele ir e fazer aquilo.
E ele fez.
O gemido que estava tentando manter em mim foi solto assim que senti sua língua me tocando. Aquilo era a melhor sensação do mundo, eu queria que nunca acabasse, Lewis começou lento mas logo foi se intensificando, eu me movia embaixo dele tentando tirar ao máximo daquilo que ele me dava. Uma de suas mãos foram de segurar minha cintura para o meio de minhas pernas, onde ele aos poucos foi colocando um dedo dentro de mim.
Aquilo não doeu, pelo contrário, eu quase gritava de prazer. Agradeci por estarmos sozinhos, não sei se conseguiria segurar meu barulho.
Com um dedo dentro de mim, Lewis começou a fazer um movimento de “venha aqui” e aquilo me levou ao ápice, minhas pernas tremiam e eu não conseguia pensar direito, só queria ele comigo.
Ele subiu até mim e me beijou como nunca antes, havia força e era quase que instintivo. Levei minha mão até a barra de sua camiseta e o ajudei a tirar. Logo depois desci minha mão e o toquei por cima da calça, eu podia sentir a protuberância exagerada, não fazia ideia de como fazer aquilo mas queria poder tocá-lo.
Lewis se livrou da calça e roupa íntima e se posicionou em cima de mim. Vi o seu tamanho e pela primeira vez na noite senti certo receio. O que ele pareceu perceber.
-Eu vou com calma, você me fala se quiser que eu tire. Mas provavelmente vai incomodar um pouco tá. Prometo que vou com cuidado.
-Tudo bem.
Lewis me beijou antes de se acomodar entre minhas pernas e se afundar aos poucos em mim.
Puxei seu rosto para meu pescoço, não queria que ele visse desconforto em minha feição. No começo doeu, mas eu sabia que seria assim, e não quis parar, queria muito ele em mim.
Agradeci mentalmente quando percebi que ele já estava todo dentro de mim, Lewis ficou ali por um minuto até eu me acostumar com seu tamanho. Aos poucos ele foi começando a dar estocadas, que começaram bem lentas e depois foram tomando mais velocidade.
A dor que era quase insuportável no começo foi dando lugar a um prazer imenso.
-Está tudo bem? -Ele voltou a me olhar. Assenti e selei nossos lábios com força.
Eu pouco tempo já estávamos em um ritmo que era bom para nós dois, eu gemia baixo eu seu ouvido e podia sentir sua respiração no meu, foi muito melhor do que eu imaginava que seria.
Em certo ponto Lewis acelerou e começou a gemer mais, eu sabia que ele estava quase lá. Só então percebi que fizemos tudo sem proteção alguma.
-Lew, tira antes, a gente está sem camisinha.
Ele não pareceu ouvir na hora mas atendeu meu pedido e gozou fora de mim. Lewis me beijou e ficou entre minhas pernas por um tempo. Depois ele se levantou e me puxou com ele até o banheiro, nos limpamos e voltamos para a cama.
Puxei o cobertor para cima de nós e me aconcheguei em seu colo, nossas roupa estavam jogadas no chão de seu quarto sem nenhuma intenção de serem recolhidas.
-Como você se sente? -Ele perguntou depois de um bom tempo em que estávamos deitados.
-Impura. -Senti Lewis gargalhando em baixo de mim e eu ri com ele. Não era verdade, eu me sentia bem, feliz por ter feito isso com o garoto que eu amo. -Não. Eu me sinto ótima, foi muito melhor do que eu imaginava que seria. Estou feliz que tenha sido com você.
Levantei minha cabeça de seu peito e o olhei, Lewis estava lindo naquela luz, juntei nossos lábios novamente em um selinho rápido e voltei a me deitar, por mais que eu quisesse estender essa noite o sono já me consumia e não aguentei muito mais acordada.
-Eu te amo. -Foi a última coisa que escutei aquela noite antes de pegar no sono.
Dezembro 2005
-Você está linda de beca e capelo.
Estávamos sentados no chão da sala da minha casa, cercados de pizza e cervejas. Viemos para cá depois da cerimônia da minha formatura, onde sabíamos que estaríamos sozinhos, já que meus pais viajaram. Usei o dinheiro que deixaram como pedido de desculpa de não participarem da minha formatura para comprar a pizza e as bebidas.
-Eu não quero nunca tirar. Me sinto bem com essa roupa. Me sinto importante.
Lewis sorriu e me puxou para perto dele.
-Já sabe o que vai fazer agora? -Relaxei em seu colo e demorei alguns segundos para respondê-lo.
-Sei o que quero fazer. Vou tentar entrar naquela faculdade que te falei, vou começar a mandar as cartas no ano que vem. Eu amo moda, e quero fazer isso na cidade dos meus sonhos, seria perfeito se eu fosse aceita. Mas não se preocupa, até lá eu ainda vou viver grudada em você.
Lewis ficou em silêncio por um bom tempo antes de me responder.
-Isso é na França, não é?
-Sim. Em Paris. Pelo menos levei minhas aulas de francês a sério. -Ri e levantei meu rosto para olhar para ele. Mas Lewis não estava sorrindo, pelo contrário, sua cara era fechada. -Algum problema?
-Existem ótimas faculdades de moda em Londres, onde você estaria mais perto. -Lewis tirou sua mão da minha cintura, onde estava pousada já havia tempo. Me afastei dele, me sentando em sua frente.
-Sim. Mas você sabe que Paris sempre foi um sonho, e saber que é possível só me deixou ainda mais animada.
Lewis não parecia nada feliz, e isso me deixou irritada.
-Eu não acho uma boa ideia. Ir para o outro lado do continente sozinha e se aventurar assim não soa bem.
-Você está falando como meu pai. -Me segurava para não revirar os olhos para aquela conversa.
-Talvez seu pai esteja certo, Angie. Já pensou nisso?
-Não Lewis. Ele não está, ele nunca esteve certo sobre nada.
Me levantei e fui até a cozinha, queria fugir daquela conversa, nunca pensei que Lewis fosse ter essa reação comigo, nunca pensei que ele fosse ficar chateado por eu querer seguir meu sonho. Tirei meu Capelo e servi um copo de água, minha boca estava seca.
-Angie, por favor. Eu só estou dizendo que as coisas são mais complicadas do que parecem. O mundo não é da forma que você pensa que é.
-E porque você não me deixa descobrir isso por minha conta?
Ele estava parado na porta da cozinha enquanto eu estava encostada na pia, virada para ele.
-Porque eu me importo com você. Não quero que você se arrependa de fazer uma loucura dessa.
Ri sem humor.
-Olha para você. Você está correndo na fórmula 3. Quantas vezes escutou que era loucura e que você deveria desistir? Agora vem falar isso para mim?! O que está acontecendo?
-Angie olha….
-Não Lewis! Olha você. O que você quer é que eu fique aqui te esperando enquanto você viaja o mundo todo com a sua vida perfeita de piloto.
Percebi que meu tom era mais alto do que o normal e tentei voltar a calma.
-Não tem nada nesse mundo que eu queira mais do que isso, Lew.
-Nem a mim?
Não pude acreditar no que estava ouvindo, o olhei incrédula.
-Você não vai fazer isso comigo Lewis. -Sentia meus olhos queimando. -Você nunca deixaria de correr por mim, não me faça abandonar o meu sonho para viver o seu.
Lewis ficou quieto, sua feição de frustação foi substituída por um rosto pensativo. Ele não me olhava, acho que sequer prestava atenção no ambiente.
-Tem razão. Não posso criar expectativas quanto a você me esperando aqui. Você tem todo o direito de viver a sua vida e ir atrás dos seus sonhos. -Lewis passou a olhar para mim mas não deu sequer um passo em minha direção, ele estava nervoso e eu podia deduzir isso só de olhar para ele. Não tem nada pior para mim do que brigar com Lewis. -Mas você acha que vai dar certo? Nós dois, quando formos embora daqui?
-Eu não sei.
Fevereiro 2006
-Eu ainda não estou acreditando nisso. -Não conseguia tirar o sorriso do meu rosto.
-Pois acredite, isso aqui vai virar rotina agora que você se formou e tenho você livre para mim por um tempo.
Andávamos pelo aeroporto de Monza, viemos para a primeira etapa do campeonato de formula 3. A corrida só será em 5 dias, mas Lewis conseguiu convencer a todos que precisava vir antes para se "preparar", mesmo que essa preparação seja comer muito e tomar vinho todas as noites na conta da equipe dele.
Não pude evitar de tirar fotos do momento em que saímos do aeroporto até a chagada do hotel, onde nós dois estávamos tentando não parecer chocados com o tamanho de tudo aquilo.
-Não acredito! -Eu estava desacreditada naquele lugar. E Lewis não parecia diferente. O quarto de hotel era mais como um apartamento do que com um quarto. -Lewis, tem uma sala de estar, dentro do nosso quarto de hotel.
A esse ponto eu já tinha explorado cada cantinho daquele lugar.
-Eu nunca vou me acostumar com isso. -Lewis sorria de orelha a orelha.
Foi então que parei de prestar atenção na imensidão daquele quarto, e olhei para ele. Seu sorriso conseguia me deixar tocada, a forma como Lewis estava sinceramente feliz em como sua vida estava se desenrolando me deixava mais do que orgulhosa de ter visto tudo isso acontecendo de perto. Por mais que ele ainda tenha muitas coisas a conquistar, tudo isso já parece gigante perto de onde ele começou. A realização do meu privilégio de estar ao seu lado em um momento como esse bateu em mim e não pude evitar a emoção em meus olhos, que logo foi notada por ele.
-Amor, está tudo bem? -Seu sorriso vacilou um pouco com sua preocupação.
-Sim, tudo perfeito. -Fui até ele e me aconcheguei em seu abraço. -Só estou feliz. -Não falei para ele mas parte do motivo das lágrimas em meus olhos era o medo, medo de nos separarmos, medo dele me esquecer se eu for para a faculdade, e medo de deixá-lo e depois me arrepender. Minhas angústias relacionadas com o nosso futuro vem me deixando acordada a um bom tempo, e por mais que eu não fale sobre isso com ele, sei que ele não está muito diferente de mim.
-Tive uma ideia. -Lewis disse depois de alguns minutos que estávamos abraçados no meio daquele quarto gigante. Ele desvencilhou nosso abraço e foi até o telefone do quarto.
-O que você vai fa...
-Oi, eu e minha esposa queríamos pedir um serviço de quarto. Certo. Pode trazer uma garrafa de champanhe. Isso, qualquer um tá bom. Ou melhor, o melhor que vocês tiverem. Isso. E também queremos uma porção de batata frita. Só isso. Isso é cobrado de quem reservou o quarto certo? Ah sim, então pode ser duas garrafas. Certo, obrigado.
Quando Lewis colocou o telefone de volta no gancho eu mal me aguentava em pé de tanto que ria. Ele se levantou e veio até mim, me estendendo a mão.
-Então quer dizer que eu sou sua esposa? -Disse pegando sua mão.
-Um dia. E vai ser gigante do jeito que você merece. Mas enquanto isso a gente finge por uma semana que somos casados e estamos passando uns dias na Itália, como sempre. -Selei nossos lábios com um sorriso no rosto e um nó na garganta.
Outubro 2006
Olhávamos para o telefone com uma alta expectativa de que o mesmo iria tocar a qualquer segundo com a notícia que esperávamos a algum tempo. A ansiedade era tanta que nem conseguíamos conversar por mais de alguns minutos sem parar para prestar atenção no telefone amarelo de sua casa. Eu, Linda e Nicholas estávamos na sala de estar esperando e torcendo por Lewis e Anthony, que estavam em uma reunião com a McLaren, reunião essa que determinaria se o lugar como segundo piloto da equipe realmente seria dele.
De Stevenage para Woking era uma viagem com pouco mais de uma hora de duração, mas Lewis prometeu que ligaria com a resposta antes de chegar em casa, sendo ela boa ou ruim.
Por mais que estivéssemos esperando, quando o telefone finalmente tocou levamos um susto, mas Linda não demorou nem um segundo para atender. Vi seu rosto indo de preocupação para pura felicidade e então nós explodimos de alegria, é claro que ele tinha conseguido. Nem conseguimos nos manter parados, começamos a comemorar antes mesmo deles chegarem em casa.
Passamos horas comemorando, pela primeira vez vi Lewis e Anthony realmente emocionados e tive vontade de chorar com eles. Depois de todo o sacrifício finalmente ele teve o resultado que merecia. Lewis seria um piloto de fórmula 1. O melhor de todos.
Dezembro 2006
Já perdi a conta das horas que estamos nesse quarto, vi noite virar dia e ainda assim me negava a adormecer e deixar de perceber sua presença e nosso contato, contei as batidas de seu coração e sua leve respiração pelo o que pareceram horas. Não temos mais assunto e ignoramos seu pai nos chamando para jantar porque a sensação é de que se alguém se mexer, tudo vai acabar mais rápido.
Eu não quero sair daqui, mas eu tenho que ir. E ele também.
Os últimos meses foram mais do que perfeitos, estar ao seu lado e acompanha-lo em suas corridas foi melhor do que eu imaginava que seria, conheci vários países e vi Lewis conquistando e se destacando cada vez mais em seu esporte e isso não poderia ter me deixado mais orgulhosa e feliz pelo meu amor. Mas veio ao fim como nós sabíamos que viria um dia. Desde a briga não conversamos sobre isso, deixamos para falar sobre como seria depois, mas esse depois nunca veio.
A carta da tão sonhada faculdade estava lá em um dia que retornei de uma viagem com ele e nós abrimos juntos. Lewis ficou feliz por mim, ou ao menos tentou ficar, mas aquele abraço parecia mais um abraço de perda do que de orgulho e felicidade.
Então deixei minhas malas prontas, esperando por mim em casa, enquanto eu corria quarteirões até sua casa no final da rua e pedia por alguns minutos com ele, já que teria que voltar logo para casa porque meu voo sairia na manhã do dia seguinte. Mas os minutos viraram horas, horas de conversa, mas não sobre nosso futuro, horas de amor, e agora horas de silêncio absoluto enquanto ficamos deitados juntos.
-Eu tenho que ir. -Não senti as palavras saindo da minha boca, era como se outra pessoa estivesse falando por mim. Como ousa abrir a boca e atrapalhar um momento como esse?!
-Eu sei. -Lewis não se moveu, seus braços continuavam em volta do meu corpo.
-Lew...
Lewis finalmente se desvencilhou de mim, agora ele me olhava, ainda estávamos deitados, tão grudados que parecíamos um só ser. Conseguia ver o brilho de seus olhos pelas lágrimas que ameaçavam cair, abri minha boca para dizer para ele que tudo ia ficar bem, mas eu sabia que era mentira. Lewis selou nossos lábios de forma dolorosa, nosso beijo logo foi aprofundado e houve um momento em que não sabia se as lágrimas que sentia em meu rosto eram minhas ou dele.
Já estávamos sem veste alguma de todo amor que fizemos momentos antes, mas não parecia o suficiente, nunca iria parecer o suficiente enquanto tínhamos em mente o que viria a seguir.
Lewis se colocou dentro de mim e não separamos nosso beijo nem por um segundo, poucos pássaros cantavam do lado de fora, já que não passavam de cinco da manhã, e o único som do quarto era o de nossa respiração desregulada.
Quase não havia ritmo em nossos movimentos, mas aquilo não se tratava de prazer, aquilo era a nossa conexão inexplicável na forma mais pura que havia, eu queria poder me fundir a ele e não ir para lugar nenhum, mas sei que nunca me perdoaria se não deixasse esse lugar para viver um sonho. Mesmo que esse lugar tenha se tornado meu paraíso particular.
Não acredito que por um momento achei Stevenage um lugar chato, nada é chato com ele ao meu lado, e dói muito imaginar o que será desse “nós”.
Não sei em que momento acabou, mas logo estávamos apenas abraçados, com nossos peitos nus grudados um no outro, ofegantes e tentando segurar as lágrimas.
-Eu te amo. -O sussurro foi tão baixo que quase não escutei mesmo com o quarto completamente silencioso. -Eu não vou te deixar. Nunca.
-Eu também te amo. Mas você sabe que isso não é verdade. -Lewis cerrou as sobrancelhas e abriu a boca para contestar mas eu logo o cortei. -Por favor não deixa isso mais difícil do que já está. Nós dois sabemos o que vai acontecer, e eu nunca poderia te culpar por isso Lew.
-A gente pode se ver, posso ir até Paris quando não estiver correndo, e depois você vem até mim quando estiver de férias…
-Lewis. Por favor. -Me sentei em seu colchão e o olhei séria, Lewis parecia uma criança me implorando com o olhar para eu não ferir seus sentimentos. -Você vai ser um grande piloto na McLaren, você sabe disso, eu sei disso, todo mundo sabe. E quando isso acontecer sua vida vai mudar completamente e eu vou ser só uma pequena parte do seu passado. E tá tudo bem. Mas por favor, não me promete algo que você sabe que não vai cumprir.
-Me deixa ter a chance de tentar.
Eu queria ter forçar para contestar, e falar que não teria como, mas eu não podia, não podia porque no fundo eu queria que fosse verdade, queria que ele arrumasse alguma forma de fazer nosso relacionamento dar certo mesmo estando tão longe de mim na maior parte do tempo. Então eu assenti. Concordei com a ideia mesmo sabendo que no fim seria ainda mais difícil e doloroso para nós, como foi.
Lewis me deixou em casa, perdi as contas de quantas vezes tentei de afastar de seu abraço e não consegui, só nos separamos porque realmente precisava ir até o aeroporto. Mas não antes de confirmar meu novo número de telefone com ele pelo menos 20x.
Prometi que ligaria assim que chegasse lá, e que nós conversaríamos direito sobre o futuro do nosso relacionamento.
Nos falamos todos os dias desde a minha chegada a terra parisiense, nos primeiros dias passávamos horas no telefone, mas com o passar do tempo tivemos que diminuir nossas conversas diárias, por conta de todos os compromissos que nos cercavam. Lewis treinava todos os dias e eu estava me preparando para o começo das aulas, tudo era muito novo e diferente e tive medo do que seria se eu não soubesse me acostumar com tudo. Mas ao mesmo tempo estava muito animada para descobrir.
Março 2007
Por um momento no começo daqueles dias eu acreditei que talvez desse certo, essa coisa de relacionamento a distância.
Lewis se mostrava disposto a cumprir com a promessa dele e a cada dia eu acreditava mais que daria certo, afinal era "só mais um tempinho para a gente se ver de novo.". Mas nem sempre é o que a gente imagina, fomos ingênuos em acreditar que daria certo por tanto tempo assim. Não tínhamos sequer uma data de retorno, não havia voltar atrás, essa é nossa vida agora, uma vida onde o outro não se encaixa mais. Tive que fingir para mim mesma que não me importava e entendia quando ele não me atendia, ou quando falava diferente comigo porque estava claramente muito ocupado para conversar. Não poderia ser essa megera que acha ruim ele não ter tempo para mim quando ele estava literalmente vivendo seu maior sonho. Tudo isso é muito maior do que nós.
Eventualmente eu acabava descobrindo seus feitos na fórmula 1 pela internet, ou por sua madrasta que ainda me ligava toda semana para saber como eu estava indo. Já que na maioria das vezes ele se esquecia de me falar, de mandar uma mensagem ou qualquer outra coisa.
Lewis já não falava comigo a algum tempo, eu tentava ligar para ele mas sempre acabava na caixa postal com uma mensagem dele logo depois pedindo desculpas e dizendo que me ligaria assim que pudesse. Mas essas ligações não vinham com a rapidez que eu gostaria.
Mas toda vez que o número dele me ligava meu coração ainda pulava e se enchia de alegria em poder ouvir sua voz, mesmo que no final acabasse me magoando ainda mais.
Eu sabia que o que veio viria eventualmente, sabia que o meu tombo seria grande, mas não esperava que doesse tanto, dizem que se você espera pelo pior você não se decepciona, mas isso é uma grande bobagem.
Entrei nas redes sociais aquele dia e dei de cara com a notícia que eu sabia que viria cedo ou tarde. Ele estava com outra pessoa. Confortável do lado dela como se não tivesse dúvida nenhuma de seus sentimentos, como se não tivesse me prometido ao menos tentar. Eu tentei me segurar, pensei comigo mesma que eu já sabia que isso iria acontecer, mas mesmo assim eu me sentia muito mal. Ainda estava tentando assimilar o que estava lendo quando seu nome pulou na tela do meu celular, a ligação que eu estava esperando a dias, mas dessa vez minha reação não foi de felicidade, eu sentia como se fosse vomitar.
Ignorei sua ligação e fui até meu dormitório, a tal conversa sobre nós que nunca aconteceu aconteceria agora, e da pior forma possível. Queria me acalmar para falar com ele mas Lewis insistia em falar comigo naquele exato momento. Meu celular não parava de vibrar enquanto eu o assistia sentada no pequeno sofá do meu quarto, tentando controlar minha respiração para não acabar tendo um ataque de pânico ou algo parecido. Ele sabia que eu sabia, por isso estava me ligando, para se explicar, ou para acabar com qualquer tipo de relacionamento que nós temos, a esse ponto eu já não sei mais.
Respirei fundo antes de atender a quinta chamada dele.
Aceitei a chamada mas não disse nada, tentando ao máximo adiar aquela conversa.
"Angie?"
"Oi." Minha voz saiu quase que em um sussurro.
"Tudo bem?" Conseguia ouvir ao fundo que ele estava em um lugar agitado.
"Tudo."
"Que bom."
"Que bom."
Por um momento achei que ele não fosse falar mais nada, talvez estivesse esperando eu iniciar a conversa, mas eu nem saberia por onde começar.
"Escuta, eu não sei se você viu."
"Ah, eu vi. Eu vi sim."
"Eu só queria te dizer que.."
"Não precisa me dizer nada. Eu te disse que isso iria acontecer, não disse?"
Eu mal conseguia sentir meu corpo, o sangue corria por minhas veias rápido o suficiente para me fazer sentir formigamento.
"Angie."
"A gente poderia ter poupado isso, se você tivesse me escutado. Mas você insistiu, e pediu para eu confiar em você. E eu confiei em você, Lewis."
"Eu te disse que nós iríamos tentar, e estamos tentando."
"Eu não acho que isso que você está fazendo pode ser visto como tentar."
Ele demorou alguns segundo para responder, eu conseguia escutar sua respiração mesmo com o barulho de fundo.
"Nós nunca conversamos sobre exclusividade."
"A gente nunca conversou sobre nada, Lewis. Você sempre fugiu desse tipo de conversa comigo desde o momento em que descobriu que nós iríamos nos separar."
"Isso não é verdade."
"Você sabe que é sim. Nós fomos ingênuos e você sabe disso. E sabe o que é o pior de tudo? Eu não posso te culpar Lewis. Eu não posso por mais que eu queira e esteja morrendo de raiva agora." Tive que respirar fundo antes de continuar por conta das lágrimas que já queimavam meus olhos. "Eu vou te falar o que deveria ter falado desde o começo, mas eu fui muito burra e achei por um momento que isso fosse dar certo. Vai, se entrega e vai viver sua vida. Você sabe que eu não me encaixo mais nisso, eu sei que não me encaixo mais nisso. A gente não tem mais nada haver. Você tomou um rumo e eu tomei outro, as coisas acontecem, afinal nós somos o que? Apenas namoradinhos de infância, todo mundo sabe que esse tipo de coisa não vai para frente."
"Apenas? Você vai resumir tudo o que nós tivemos a isso?"
"É o que é. Eu te disse que tudo aquilo ia acabar sendo uma pequena parte do seu passado. Nós éramos crianças, ainda somos. E tudo tende a ser muito mais emocionante quando não há nenhuma vivência anterior."
"Então é isso?"
"É isso, é tudo o que foi e tudo o que poderia ter sido. Faz o que você queria fazer desde o começo, foca na sua carreira -Ri sem humor. -E nas suas modelos perfeitas, enquanto eu vou focar na minha vida. Mas por favor, por favor, não me procura mais. Por que eu não vou conseguir seguir em frente com você na minha vida como um fantasma."
"Angie..." Eu quase conseguia ouvir seus pensamentos. Teve muita coisa dita naquele silêncio que eu nunca escutaria de fato. Mas não precisava, eu também estava sentindo a mesma coisa que ele, como sempre. "Me desculpa."
"Tá tudo bem Lew."
Ficamos na linha por um tempo sem dizer nada, apenas escutando nossas respirações, tentando ficar juntos mesmo que separados por um pouquinho mais de tempo, se apegando a o que já tinha partido. Não sei quem teve a iniciativa de desligar primeiro, mas eventualmente acabou, acabou o que eu tive quase que minha vida toda, acabou o que eu nunca pensei que fosse acabar.
E então foi assim, o menino por quem eu me apaixonei e prometi que teria para sempre se foi, sem contestar, depois de apenas uma ligação de poucos minutos.
Eu sei que posso superar isso, tenho esperança de que em pouco tempo ele realmente vire apenas uma lembrança boa do meu passado, mas por agora não. Por agora eu estou destruída e não faço ideia de como sair desse quarto e seguir com a minha vida. Sei que isso vai ter que acontecer um dia, mas não hoje.
Trecho parte II:
Agosto 2015
Ajeito o colar com a minha inicial em meu peito e dou uma última olhada no espelho. O batom vermelho destaca meus lábios de uma forma que eu não tenho certeza se é agradável ou vulgar. Mas tento afastar esse pensamento já que já troquei de batom 3 vezes nos últimos minutos. 
-Se acalma. -Sussurro para mim mesma enquanto encaro meu reflexo. 
Ainda estava desacreditada em tudo o que aconteceu em minha vida, tudo caminhou tão bem nos últimos anos, mas não pensei que chegaria a esse ponto. Fazer parte da direção criativa de uma marca do tamanho da Valentino é muito mais do que sonhei. Mas aqui estou, em Londres, minha nova casa desde o último ano, trabalhando com meu maior sonho. O trabalho é maravilhoso, e por mais que eu não use meus próprios desenhos, ajudo a gerenciar tudo que envolve a marca e suas coleções. 
Quando tudo aquilo aconteceu entre eu e Lewis, por um momento eu pensei que meu plano não fosse dar certo, tive medo de ter aberto mão da melhor coisa da minha vida por um sonho longe de se tornar realidade. Foi difícil no começo e até hoje penso muito em como poderia ter sido, mas não me arrependo por um segundo da decisão que tomei, por mais que tenha doído por anos. 
Precisei da maturidade que o tempo trás para conseguir lembrar de Lewis com um sorriso no rosto, e admito que não deixei de torcer por ele em nenhum momento em todo esse tempo. Ver ele ganhando 2 títulos mundiais e indo a caminho do 3º me fez a pessoa mais feliz e orgulhosa do mundo. Mas sei que a nossa história teve seu fim, demorei para aceitar isso, mas eventualmente aconteceu, eu consegui fazer as pazes com a minha decisão e com o fim da nossa relação.  
Pego meu celular e checo por uma última vez o endereço do salão onde acontecerá o coquetel de apresentação da nova coleção da Valentino. Por mais que eu esteja nesse trabalho há algum tempo, eu ainda não me acostumei com todo o luxo em volta disso, coquetéis exclusivos como esse é algo que não sei se vou me acostumar um dia. 
❀ 
Desci do banco de trás e agradeci ao motorista antes de bater a porta, olho para a grande construção e me sinto intimidada por seu tamanho. As escadas e colunas de mármore do salão só mostram um pouco de toda a magnificência que contém dentro do local. 
Toda a decoração do salão está no lindo tom de rosa Valentino e eu não poderia imaginar algo a mais do que tamanho bom gosto.  
Não demoro a achar minhas colegas de trabalho perto do bar, o lugar está cheio e eu não conheço a maioria dessas pessoas, há muitos convidados, funcionários, e outros estilistas de todas as partes do mundo. Valentino não economizou nem um pouco nesse coquetel.  
-Angie! -Tinha deixado meus colegas e ido explorar o salão quando escutei sua voz me chamando. 
-Paolo, querido! Como está? 
Paolo é o diretor chefe da Valentino, fora ele quem me descobriu em Paris e me chamou para trabalhar em sua marca, com o passar do tempo acabamos virando grandes amigos.  
-Tudo ótimo. -Paolo me entregou seu braço, que aceitei e passamos a andar juntos pelo salão. -Que vestido maravilhoso, eu me pergunto que mão talentosa o assinou. 
Ri com seu comentário e bati de leve minha mão na dele. Meu vestido grita Valentino.  
-O melhor de todos, é claro.  
Paolo me guiava pelo salão e parecia em busca de alguém. 
-Venha bela, quero te apresentar ao nosso modelo principal dessa nova coleção.  
-Pensei que continuaríamos com o Miles, não?! 
-Ah não, acho que essa nova coleção merece alguém com mais…Personalidade, sabe? E felizmente conseguimos achar alguém perfeito. 
Eu andava olhando para Paolo, então quando chegamos até a tal pessoa, eu mal reparei em quem era, até escutar seu nome. 
-Lewis, deixa eu te apresentar nossa diretora criativa. -Ele se virou para nós e pude ver o pânico em seu olhar assim que pousou em mim. Já eu não estava diferente. Não. Não pode ser. -Angie, esse é Lewis Hamilton. Você deve conhecer ele, grande piloto de fórmula 1, e agora nosso mais novo modelo da nova campanha. 
Oh não.  
Não. 
Por favor não. 
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nonuwhore · 10 months
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gosto muito quando alguém descobre meu blog e sai curtindo tudo, geralmente em ordem cronológica. eu acabo fazendo essa trajeto com a pessoa e relendo coisas que escrevi quando era diferente do que sou agora e principalmente vendo umas mudanças DRASTICAS na minha escrita, além de ficar muito feliz dessa mesma pessoa ter lido uma história e automaticamente sentir vontade de ler mais do que eu produzi, como eu mesma faço enquanto leitora. fico toda bobinha, serião.
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aulascomdeus · 9 months
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A confirmação, revelação e conclusão dos propósitos do Senhor ultrapassam qualquer barreira de tempo, espaço ou ordem cronológica. O que foi escrito pela inspiração Divina, permanece pelo zelo de Deus para que independente do período presente, nada seja esquecido no passado, alcançando assim os corações e mentes e lhes concedendo um futuro.
16 DE JULHO: Pois tudo o que no passado foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que [...] tenhamos esperança (Romanos 15:4)
Aulas com Deus
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cobsgavetaarq1 · 2 months
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HEMEROTECA
esses dias estive em uma hemeroteca. confesso que não fui a biblioteca com o propósito de encontrar uma coleção periódica de notícias e conteúdo atemporal e específico demais, velho demais e intocável demais, afinal, antes de entrar em uma hemeroteca eu não sabia o que era uma hemeroteca. bom, é uma coleção periódica de textos jornalísticos e fontes bibliográficas em potencial para o estudo da história e de outras ciências.
os velhos livros exigem um manuseio delicado ou uma sorte grande o bastante para que o diário oficial do segundo semestre de 1901 tenha sido digitalizado pelo Estado, que, para ser sincera, me parece não querer veicular tais fontes ao público geral.
com que propósito você precisaria acessar algo tão específico? você provavelmente se perguntou.
conhecer, talvez. entender um contexto. provar dos desastres decorrentes de um determinado acontecimento, viver a história e recontá-la tão somente através de uma leitura despretensiosa.
o interesse por essas referências parece restrito aos estudiosos, mas posso lhe assegurar que o conteúdo vai de A a Z e alcança tudo aquilo que é biótico.
os livros eram enormes e alguns caiam aos pedaços. o cheiro de uma hemeroteca é único. tem cheiro de gaveta. de roupa guardada. guarda o cheiro de duas guerras e de suas reverberações. uma hemeroteca cheira a tudo e a nada concomitantemente.
estar lá junto a todos aqueles catálogos organizados em ordem cronológica me fez querer não ser esquecida. me fez querer ser catalogada. me fez querer uma gaveta. pode ser só o cantinho da gaveta, já está de bom tamanho. posso ser uma pequena partícula de poeira no fundo do fundo da gaveta. me basta.
o acaso me convidou a um despertar perplexo diante de um montão de papel velho. eu aceito o convite, acaso.
compartilho, a partir de agora, tudo o que há na minha poeirinha, no fundo do fundo da gaveta. o que sou e o que hei de ser; as consequências do existir; arrisco dizer que as experiências da minha consciência e inconsciência.
arq.1
28/02/24 (02/28/24)
cobs
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