Tumgik
#Laplanche Pontalis
Trauma’ is a term that has long been used in medicine and surgery. It comes from the Greek τϱαŭμα, meaning wound, which in turn derives from τιτϱοσχω, to pierce.
‘Trauma’ is a term that has long been used in medicine and surgery. It comes from the Greek τϱαŭμα, meaning wound, which in turn derives from τιτϱοσχω, to pierce. It generally means any injury where the skin is broken as a consequence of external violence, and the effects of such an injury upon the organism as a whole; the implication of the skin being broken is not always present, however–we may speak, for example, of ‘closed head and brain traumas’.
In adopting the term, psycho-analysis carries the three ideas implicit in it over on to the psychical level: the idea of a violent shock, the idea of a wound and the idea of consequences affecting the whole organisation.
Laplanche, J. and Pontalis, J.-B. (1973) The Language of Psychoanalysis. London: Hogarth Press – Reprinted by Karnac Books 1988
99 notes · View notes
crucifiedlovers · 7 months
Text
"In its psychoanalytical meaning, fantasy refers to a thought process that is disconnected from reality; either it is a distorted memory from an actual event that took place, or it is that which hides from the self the reality of its instincts. In The Interpretation of Dreams, Sigmund Freud offers an additional perspective and views fantasy in terms that are very similar to dreams: that is, as compromise formations. In a compromise formation, the subject is unable to directly express her or his wishes—they must remain unconscious—and develops “symptoms” that at once express and deny the wish. The neurosis, fantasy, and dream then have the same function: they contain that which they deny and oppose; they thus address obliquely and indirectly a desire; they say without saying; they simultaneously contain and deny a certain reality. Dreams, fantasies, and neuroses address the world in this way because consciousness is obliged to repress content. Repressed content can refer to a taboo (sociologically: something deemed illegitimate) or to an object that elicits pain (e.g., desiring someone who regularly hurts and abandons us). Fantasy is not only a way to transcend the limitations of reality but also a way to incorporate that reality into the very gesture of fleeing from it (e.g., I may fantasize about hurting the person I actually desire). What is so powerful, then, about the Freudian notion is its view that fantasy both presents and distorts reality. Fantasy works around reality, incorporates it, defends the self against reality, and yet helps one live with it. In this view, a fantasy is a mediation between different systems, it includes that which it denies, and it offers a transition between different aspects of consciousness. We may surmise that this is also the reason that fantasy plays a crucial role in psychic and collective life, precisely because it addresses conflicts and deprivations and helps resolve them."
Eva Illouz, Hard-Core Romance
24 notes · View notes
Text
35 – O mecanismo psíquico da transferência
Por Morganna la Belle
Psicanalista
Tumblr media
Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente.
LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise
1 – O que significa transferência em psicanálise?
A transferência, em psicanálise, pode ser explicada como sendo o deslocamento de sentimentos e experiências que um indivíduo vivenciou com alguma pessoa do passado, normalmente na fase da infância, para a figura de uma determinada pessoa do presente. Tal processo se dá de forma inconsciente.
Esse mecanismo mental, embora seja utilizado pela psique humana desde sempre, desde que o ser humano passou a interagir entre si, foi identificado e conceituado apenas por Freud em suas vivências clínicas e pesquisas sobre o psiquismo humano. É, portanto, uma das maiores contribuições do pai da psicanálise para as ciências da mente, com o fim de identificação de transtornos mentais e a consequente busca de tratamento e cura para tais transtornos.
Importante esclarecer ainda que a transferência não é um recurso utilizado pela mente apenas no ambiente analítico. Tal mecanismo também pode ser observado em outros contextos como, por exemplo, que envolvam a relação entre aluno e professor.
2 – Tipos de transferência
Como se sabe, a descoberta do inconsciente é uma das maiores contribuições de Freud para as ciências da mente. Pode-se considerar então que, como o mecanismo da transferência se dá de forma inconsciente, a descoberta de tal processo tenha sido um desdobramento de sua descoberta principal, que são as instâncias do aparelho psíquico, expostas em sua primeira e segunda tópicas.
Em A Dinâmica da Transferência (1912) Freud identificou a transferência positiva sublimada, que é quando o paciente projeta no analista sentimentos amistosos, até mesmo de admiração e, por conseguinte, se engaja em um espírito de cooperação no sentido de buscar o entendimento do que está causando a neurose. No entanto, identificou também a transferência erótica, que é quando o analisando desloca para a figura do analista pulsões libidinosas recalcadas. E, por fim, Freud detectou também a transferência negativa, que é quando o paciente projeta no analista sentimentos hostis. Considere-se no entanto que, independente do tipo de transferência, é formado um vínculo entre analista e analisando. E é justamente a partir deste vínculo, seja positivo ou negativo, que o analista pode encontrar o fio de Ariadne da questão.
3 – Transferência x Resistência
Ainda de acordo com o clássico de Freud de 1912, as reações do paciente que se manifestam de acordo com o tipo de transferência que se apresenta durante o processo analítico seriam a cooperação e a resistência. A primeira estaria ligada à transferência positiva e a segunda às transferências erótica e negativa.
A cooperação por parte do analisando faz promover uma grande evolução no tratamento porque estabelece um profícuo vínculo de confiança entre analista e analisando. Sendo assim, sentimentos recalcados e aspectos mnemônicos reprimidos passam a emergir com mais fluidez para o consciente. E tudo isso seria potencializado pela utilização do método da associação livre.
No entanto, a resistência faz com que o paciente se ponha a focar na transferência em si, através de seus aspectos libidinais ou mesmo hostis e passe a resistir ou negar que material inconsciente aflore até o consciente. Porém, paradoxalmente, como o analista passou a ser o objeto de tais sentimentos eróticos ou hostis recalcados, pode o terapeuta, através de um meticuloso trabalho de interpretação, trabalhar no sentido de identificá-los e fazer com que ocorra a lembrança pelo paciente do material inconsciente reprimido. A partir daí teria início o processo de cura ou, pelo menos, de maior controle sobre a neurose.
A transferência, portanto, é considerada por alguns estudiosos como uma das principais ferramentas a ser utilizada para se chegar à causa das neuroses. E, como entender o que causa a doença mental é fundamental para que se possa confrontá-la, fazendo cessar os sintomas causados pelo distúrbio em questão e promovendo então a cura do paciente, pode-se dizer que a transferência é de vital importância para o tratamento e cura de alguns transtornos mentais.
4 – Os sentimentos
Tumblr media
Ponto muito importante a ser considerado nos estudos sobre a transferência chamada positiva é o tipo de sentimento que é projetado na figura do analista pelo analisando. Freud descobriu, em suas práticas clínicas, que alguns pacientes passavam a nutrir certo tipo de afeto por ele. Com a evolução deste processo de interação entre ele e tais pacientes, observou que o sentimento inicial de admiração e afeto poderia se transformar em um tipo de amor. E esse amor, em seu entendimento, embora projetado a partir de uma figura do passado, era transferido para uma figura do presente sem perder sua característica de puro e verdadeiro.
Ao ser questionado na época sobre a legitimidade deste amor, Freud insistiu na autenticidade de tal sentimento, que surge do mecanismo da transferência. E, indo mais longe mostrou que, embora tal amor possa evoluir para a eroticidade, ele não temia isso porque assim o vínculo entre analista e analisando se tornaria ainda mais forte, podendo proporcionar a partir daí elementos para a cura do paciente. Freud, portanto, procurava até instigar tal amor.
Fez então uma interessante analogia com a evocação de demônios, prática ensinada em grimórios antigos como a Goétia. Freud publicou em 1915:
Instigar a paciente a suprimir, renunciar ou sublimar suas pulsões, no momento em que ela admitiu sua transferência erótica, seria, não uma maneira analítica de lidar com elas, mas uma maneira insensata. Seria exatamente como se, após invocar um espírito dos infernos, mediante astutos encantamentos, devêssemos mandá-lo de volta para baixo, sem lhe haver feito uma única pergunta. Ter-se-ia trazido o recalcado à consciência, apenas para recalcá-lo mais uma vez, num susto (Freud, 1969/1915, p. 2013).
Tumblr media
Fausto evocando um demônio do inferno
Interessante essa analogia, considerando que Freud era avesso ao misticismo e esoterismo, sendo essa justamente uma das causas de seu posterior rompimento com Carl Gustav Jung. A comparação, no entanto, ilustra bem sua visão a respeito da importância do vínculo afetivo promovido entre psicanalista e paciente através do mecanismo da transferência.
5 – A visão de Lacan
No entanto, os sucessores de Freud, em especial Jacques Lacan, não compartilharam da mesma opinião do mestre. Em 1964, o próprio Lacan publicou em seu livro Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise que o amor projetado pelo paciente no analista é um “falso amor”, uma “sombra de amor”, embora pudesse muito bem ser legítimo em sua origem no passado. Esta visão do sentimento, embora publicada na década de sessenta, ainda é a versão mais aceita até hoje.
Porém, muito importante enfatizar que, embora Freud instigasse tal vínculo afetivo, fazendo dele um poderoso aliado na sua investigação sobre a causa das neuroses de seus pacientes, ele era radicalmente contra o psicanalista se envolver sexualmente com seus pacientes. Ele afirmava que a ponte que fora construída entre a mente do analista e a do paciente seria destruída com a satisfação física de desejos eróticos, frustrando então qualquer possibilidade de cura.
6 – Os casos Bertha Pappenhein e Sabina Spielrein
Isso nos leva então a dois exemplos muito interessantes, envolvendo duas pacientes famosas, sendo o caso de Bertha Pappenhein e o de Sabina Spielrein. O primeiro envolveu Joseph Breuer e o segundo Carl G. Jung.
Bertha Pappenhein, nascida em Viena, ficou conhecida pelo pseudônimo de Anna O. quando foi tratada pelo médico vienense Joseph Breuer, contemporâneo de Freud.
Tumblr media
Bertha Pappenhein
O caso Anna O., pela sua importância na época, é tido como a inspiração para a criação da Psicanálise por Sigmund Freud. Embora Bertha Pappenhein tenha sido inicialmente paciente de Joseph Breuer, ela foi depois encaminhada a Freud, justamente por ter aflorado nela o mecanismo da transferência em relação ao seu primeiro terapeuta.
Ela era de ascendência alemã e judia. Na casa dos 20 anos de idade, ao ter que lidar com dificuldades inerentes à doença terminal de seu pai, desenvolveu um quadro de neurose, sendo mais especificamente diagnosticada com histeria. Tal distúrbio mental causava nela vários sintomas nervosos e físicos. Foi então levada para ser tratada por Joseph Breuer, médico vienense que gozava de muito boa reputação.
Entre 1880 a 1883 Joseph Breuer utilizou hipnose e outros desdobramentos com o fim de tratá-la, sendo que passou a documentar seu histórico clínico como caso Anna O., justamente para preservar a identidade da paciente em questão. Porém, no desenrolar do tratamento clínico, quando aflorou na paciente o processo da transferência, ela então desenvolveu um estado de gravidez psicológica e afirmou em seus delírios que o filho era do Dr. Breuer. O médico então, temendo maiores problemas com sua família e com a sociedade de Viena, abandonou o caso e encaminhou a paciente a Freud.
Freud então passou a tratá-la, sendo que da relação entre Bertha e Breuer e posteriormente entre Bertha e Freud nasceram o conceito de catarse, a expressão cura pela fala e alguns dos outros fundamentos da nova ciência que seria chamada de Psicanálise.
Interessante constatar que Joseph Breuer pertencia ao mais alto escalão de médicos vienenses de sua época e, mesmo com toda sua experiência e conhecimento, não foi capaz de lidar com a manifestação do fenômeno da transferência em Bertha Pappenheim, o que nos leva a fazer a consideração de que o psicanalista precisa ter uma base bem sólida para lidar com determinados casos.
Já o caso de Sabina Spielrein teve um desfecho bem diferente, mas não menos importante para a história da Psicanálise.
Em 1904 Sabina Nikolayevna Spielrein, de família russa e judia, foi encaminhada ao sanatório onde Carl Gustav Jung prestava serviço como médico, sendo também considerada acometida de histeria.
Tumblr media
Sabina Spielrein
No desenvolvimento da relação clínica entre fräulen Spielrein e o Dr. Jung surgiu também o mecanismo psíquico da transferência. Porém ao inverso do que fez o Dr. Breuer, Carl G. Jung tornou-se amante de Sabina. A relação entre Jung e Freud já estava abalada, sendo que isso contribuiu ainda mais para o rompimento entre ambos que se daria mais tarde. Isso porque, como exposto acima, Freud era rigidamente contra o envolvimento sexual entre psicanalista e paciente. No entanto, mesmo com a relação adúltera entre ambos – Jung já era casado nessa época -, o tratamento teve êxito graças ao próprio método de Freud.
Sabina Sipirelrein a posteriori tornou-se uma das primeiras psicanalistas mulheres da história e, após voltar para a União Soviética em 1923, foi uma das criadoras do chamado Berçário Branco, um jardim de infância em Moscou que tinha o objetivo de tratar crianças.
7 – A evolução do conceito de transferência
A concepção de transferência passou por várias renovações a partir de Freud, conforme foram evoluindo também outros conceitos psicanalíticos e psicológicos.
Através dos casos acima expostos, podemos verificar então que não existe fórmula tão rígida em psicologia ou psicanálise que deva ser estritamente seguida para se conseguir a cura do paciente. Isso por causa da complexidade da mente humana, principalmente em sua instância inconsciente. Pensamos que não deve o psicanalista abandonar o paciente por causa das dificuldades do caso, mas também não deve se aproveitar da fraqueza da pessoa em tratamento para se render aos seus impulsos eróticos.
Seja como for, o radicalismo de Breuer e a fraqueza de Jung frente ao fenômeno da transferência talvez tenham contribuído para que estes casos se tornassem referências históricas no mundo da Psicanálise, o que nos leva a concluir então sobre a importância da transferência na história das ciências da mente.
Embora, com o passar do tempo, o mecanismo mental da transferência tenha sofrido várias modificações em sua concepção, ela ainda é utilizada como uma poderosa ferramenta pelo psicanalista para chegar ao inconsciente da pessoa que está em busca de tratamento para restabelecer a sua saúde mental.
Quer interagir com a Morganna la Belle? Visite meu site e blog: https://rainhamorgannalabelle.wordpress.com/
Vou adorar conhecer você!!!
0 notes
motifcollector · 7 months
Text
Wrested by a physical threat, the confession that one is possessed is a process of abreaction, in the same way that emotional discharge is in the cure: it comes out. At the same time that it is, according to Freud, the reactivation of a repressed event—diabolical pact or family seduction—abreaction is also the discharge between language and act: "It is in language that man finds a substitute for the act, thanks to which substitute, the affect can be abreacted almost in the same manner" (LaPlanche and Pontalis, Vocabulaire de la psychanalyse, article on abreaction).
Catherine Clément, The Newly Born Woman, trans. Betsy Wing
0 notes
juegaelgallego · 1 year
Photo
Tumblr media
Jugadooores
Intelectualización:  Mecanismo de defensa por el que el individuo se enfrenta a conflictos emocionales y a amenazas de origen interno o externo generalizando o implicándose en pensamientos excesivamente abstractos para controlar o minimizar sentimientos que le causan malestar.
(J. Laplanche, J.B. Pontalis. Diccionario de psicoanálisis, 1968)
Se hace necesario dejar pasar veinticuatro horas antes de escribir sobre una derrota como la de ayer. Permitir que el enojo por una nueva caída ante Alem ─el increíble cuco que Español se inventó en la cuarta categoría─ decante y dé lugar a la posibilidad de analizar el partido. No puede ser tanta frustración y mala sangre en la tercera fecha, no es vida. 
El análisis parte de dos premisas sin consenso absoluto en el fútbol pero aceptadas en esta extensa bitácora españolista. La primera es que la responsabilidad principal del desempeño de un equipo recae en los jugadores. Esto, va de suyo, aplica en las victorias y en las derrotas; cuando los objetivos se alcanzan y cuando se fracasa en el intento. Es cierto que en el inframundo metropolitano de AFA, ante la chatura más o menos repartida de forma pareja en todos los planteles, los cuerpos técnicos toman más relevancia. Pero desde la cancha de Central Ballester hasta el estadio Lusail en Qatar, el mejor esquema táctico se puede derrumbar por la falla de un jugador propio o la genialidad de un rival. ¿Se puede reprochar a Chumba el planteo que eligió para enfrentar a Alem? A pesar del peor primer tiempo en casi dos a��os al frente del equipo, la respuesta es no; el planteo fue el habitual. Como también fue habitual el llamado de atención al equipo: Español está formateado para jugar en escenarios favorables, para ir ganando los partidos o llevando con cautela y sin muchos sobresaltos un cero a cero. No tiene plan B cuando arranca en desventaja. Pelea esos cotejos, tiene enjundia en la búsqueda del empate, consigue arrinconar a sus rivales al final, pero lo hace quemando los papeles y dejando atrás muchos espacios que tienen que ser cubiertos por los peores del plantel (Peralta Salinas, por caso). ¿Qué se le puede reprochar al cuerpo técnico, entonces, frente a una producción tan baja? La elección de los intérpretes. Es unánime el estrépito que genera la continuidad en el equipo del colombiano Hernández. Lleva tres temporadas destilando inseguridad, corriendo de atrás a todos los rivales, entregando la banda izquierda con una generosidad exasperante. Con Santagati y Ríos lesionados parece evidente que el puesto debe cubrirlo un canterano: es muy difícil imaginar que pueda hacerlo peor. Hernández, por supuesto, fue reemplazado en el entretiempo. Ya era demasiado tarde. 
La segunda premisa va de la mano con la anterior: los partidos se ganan (y se pierden) en el mediocampo. Ahí Alem hizo la diferencia, con Jurchesen y el mediapunta Vidal enloqueciendo a un endeble fondo españolista. Se suma que Vocos ─figura en las dos primeras fechas─ tomó malas decisiones casi sistemáticamente, que Gallelli y Yossini terminaron en el banco, y que Vázquez sigue ausente sin aviso en el torneo en el que más se lo necesita. Español se fue al descanso envuelto en una pesadilla. Cuando en el complemento ingresó David, figura del local ayer, el mediocampo ganó en juego: sí, también se puede mirar el (casi) medio vaso lleno, por poco el Gallego no termina empatando el partido. Significó apenas dar una imagen final de recuperación, de cara a lo que viene. Pero hay que tomar nota: Hernández y Peralta Salinas de titulares; Vocos, Vázquez y Bale muy por debajo de su nivel; Giménez sin aparecer en la delantera: está claro por qué Español dejó el invicto y la punta en la tarde de ayer
No parece ser una derrota que implique “cirugía mayor” (además no abunda la materia prima); funge, eso sí, como un llamado de atención en etapas iniciales del campeonato. Se hace necesario ensayar una alternativa para los partidos que se vuelven cuesta arriba; dar las menores ventajas posibles al rival, sobre todo en los puestos defensivos; y cuando el fútbol no aparece (cualquier equipo del mundo puede tener una mala tarde) es imperioso arrastrar al oponente al barro y que no juegue ninguno. Esta categoría no es para verdes. El que se duerme pierde el tren. Y uno con estas comodidades difícilmente vuelva a pasar pronto. 
Primera C 2023 ─ Fecha #3 ─ Estadio España ─ 13/02/2023
Deportivo Español 1 ─ 2 Leandro N. Alem
1 note · View note
tararira2020 · 2 years
Text
| Arar |
Dos figuras, un contraste
Marcelo Izaguirre
Hay un libro que me resulta interesante para tomar esta idea de hablar de dos figuras y un contraste, sobre todo si nos referimos al campo del psicoanálisis, donde lo que se da en llamar la transferencia es tan importante y se desliza, en el interior del campo psicoanalítico, en aquello que se da en llamar la transferencia de trabajo.
Ese libro fue escrito por J.B. Pontalis, quien quizá se transformó en el primer lacaniano del que se haya traducido un libro en la Argentina, Vigencia de Sigmund Freud, traducido en el año 1957 por León Rozitchner, pero que se hizo famoso por su diccionario junto con Laplanche. Aunque quizá el diccionario haya sido más famoso que él. Su libro que me interesa tomar hoy es El amor a los comienzos, donde hace mención a su encuentro con dos figuras, Sartre y Lacan. Conoció a ambos y destaca que había una diferencia entre ambos que no se trataba sólo de matices, y es que a Sartre le interesaba la universidad y su estilo, mientras que en Lacan se trataba de otra cosa. Así lo expresa: “Lacan me inducía a romper con los hábitos universitarios, a los que el mismo Sartre, aunque con rudeza, permanecía fiel a pesar de todo”.
Ironías o paradojas de la vida llevaron a ese discípulo de Lacan, a participar bajo la dirección de otro gran universitario como Lagache, en la edición del mencionado diccionario. En nuestros pagos, a comienzos del siglo pasado alguien ya había llamado la atención en un artículo titulado “La oligarquía universitaria”, Emilio Becher, bajo el seudónimo de Stylo, hacía saber que nuestra admiración por el diploma es inmensa y que ni Sarmiento se había salvado de ese vicio social, pues estimaba su doctorado de Michigan tanto como haber escrito el Facundo. Por ello resulta necesario decir lo que muchos piensan: “El sofisma doctoral ha erigido en nuestra Nación una tiranía absurda e insoportable” (dato: Maximiliano Fabi).
Traigo entonces esa comparación con esas dos figuras del título, y el contraste con la universidad, y no sólo con respecto a ella sino a aquello que se llama transferencia de trabajo. Me refiero a Germán García y Diana Rabinovich, dos figuras importantes del psicoanálisis lacaniano en la Argentina. Y que se puede leer en el diario sinécdoque de la Argentina, esa diferencia en la evocación que se hizo cuando el fallecimiento de cada una de ellas. Quizás conozcan la anécdota de Rogelio García Lupo, que hay que leer las necrológicas de La Nación para saber los lugares por dónde alguien circula por la ciudad (además del de los parientes, aparecen otros tipos de vínculos). Nosotros podemos decir, entonces, que hay que leer los obituarios sobre los fallecidos, para encontrar esas diferentes circulaciones.
El 28 de diciembre de 2018 Pablo Gianera escribe en el mencionado tribuno: “Germán García: La ficción y el psicoanálisis en un solo hombre”. Y en su nota, entre otras cosas destaca: “Escribía un poco al tun tun, en el mejor sentido, sin plan. Su novela La Fortuna (2004) es una autobiografía intelectual. Quien quiera conocerlo tal vez debería empezar por ahí”. Por supuesto, no hay que equivocarse al recortar, pues cuando dice al tun tun, ese sin plan no debe dejarse de lado pero ello no significa que no supiera donde ir, sino que mostraba, para usar una figura wittgensteiniana, cómo hacerlo. En todo caso, se establecía una diferencia con esas figuras tan actuales  y tan caras a los ámbitos conicetiles.
El otro artículo es el que salió con motivo del fallecimiento de Diana Rabinovich. Allí el autor retoma unas declaraciones de ella, en un reportaje que están dirigidas al redil psicoanalítico: Si Gianera nos habla de la ficción y el psicoanálisis en un solo hombre, Daniel Gigena titula, Psicoanalista y traductora de Lacan (tengo mis dudas que le hubiera gustado esto último), y recuerda la respuesta de ella en una entrevista: “Yo no llegué a Lacan desde la literatura, llegué desde el psicoanálisis, por lo tanto Lacan fue el que me respondió a preguntas clínicas que yo tenía… Empecé a leerlo, tomé clases con algunos, pero no fueron maestros para mí. Entonces me dediqué a estudiarlo”. No deja de señalarse allí, que su dominio de la lengua de Voltaire la ayudó a comprender mejor la obra lacaniana. Pero creo que lo importante está en su afirmación: “estudié con algunos, pero no fueron maestros”. Y ello se puede confrontar con otro comentario de Gianera, pero ahora cuando salió publicada la novela La fortuna, en el año 2004, quien al recomendar leer esa novela indicaba, en aquel comentario, que García no dejaba de hacer aparecer allí su relación con Masotta, quien como es sabido pasó por la Facultad de Filosofía. Y destacaba que “La fortuna es, parcialmente, una novela que exige la complicidad y la competencia del lector, un oscuro juego de máscaras destinado a saldar cuentas en el que proliferan las citas y las cifras”. Una buena caracterización de Germán García, por cierto. La alusión a Masotta permite tomar otro reportaje, en el que Diana Rabinovich hace saber que ella no viene ni de la filosofía ni de la literatura. Ocasión en la que se encargó de matar dos pájaros de un tiro.
Bien, volviendo al estilo García Lupo encontramos un aviso de un tal Biglieri, a la sazón decano de la Facultad de Psicología, que alude a los  aportes de la fallecida a la vida universitaria, que llevó a que en Francia fuera condecorada con la Orden del Mérito por su trabajo de colaboración con la universidad. O sea, vendría en la ocasión, a situar a la traductora de Lacan en el mismo lugar de Sartre. Y en cuanto al mérito, se conoce el estilo de Germán García, lo que entendía él por ello, por lo relatado por Anne Cecile Druet siguiendo la afirmación de Alejandro Sáez: cuando García llegó a Barcelona se encontró con que en unas jornadas sólo hablaban dos integrantes de la Biblioteca Freudiana entre una veintena de expositores. Ante lo cual Germán García interrogó a qué se debía la falta de trabajos. A partir de entonces los jóvenes comenzaron a “poder decir del psicoanálisis y lo que eran reuniones de unos pocos notables se transformaría en algo más de quince personas”. No obstante no logró ninguna Orden del Mérito, por el contrario, como destaca Alberto Cardin, en un medio donde todos se sentían capacitados para opinar de la manera más general y sin capacidad, algunos analíticos argentinos terminaron por claudicar y vivían de una cháchara de sacamuelas; mientras otros intentaban mantener la tensión y el rigor de Freud y Lacan, sin dejar de lado que la transmisión del psicoanálisis se realizaba en un medio intelectualmente empobrecido. El mejor ejemplo de esa tarea de Sísifo es Germán García, a quien su trabajo y sus publicaciones deberían darle una mínima relevancia en un medio como el español, donde los psicoanalistas interesados en la cultura general no abundan. Pero salvo en algunos lugares capilliles de los entendidos del psicoanálisis, su nombre no suena. Que seguramente, es lo que en La fortuna llevaría a afirmar al personaje Braun desde Barcelona, que estaba “Allá como una sombra, acá como un ausente”.
Y para tomar el punto de contraste y diferenciar el estilo universitario, un doctorado en la Universidad de La sorbonne, del tun tun, quiero recurrir nuevamente a Pontalis, por aquella costumbre macedoniana de haber encontrado en otro lugar lo que tengo para decir. Comenta el francés que al encontrarse con una amiga en el café, le va comentando las diferentes cuestiones que ha ido viendo en el seminario de Lacan. Y ante cada punto o tema, la amiga que era muy entendida, le decía eso ya lo dijo Sartre, o Levi Strauss, o Jakobson, o Freud. Ante lo cual, cansado, Pontalis afirmó (y por ello aludí a las paradojas de la vida, ya que seguramente no hay nada más importante para la Universidad, que el puro enunciado de un diccionario): “Cansado de discurrir e irritado, le dije que era absurdo reducir a Lacan a sus enunciados, que todo él estaba en la enunciación, y eso nadie sino él podía atestiguarlo, quién sino ella, debía saberlo, si sólo dejaba de aferrarse a lo que creía saber por haber pasado demasiado tiempo en la Universidad”.
De eso se trataba con Germán García, no eran los enunciados los que estaban en juego sino la enunciación. Y en su caso sucedía una vez más, algo parecido al menos para mí, con lo que sucedía con Lacan en los términos de Pontalis: “…el pensamiento parecía desplegarse siempre fuera de tema, describiendo una espiral infinita, de la que no habíamos podido afirmar si nos alejaba o nos acercaba al centro. Lacan o el arte del suspenso”.
He comenzado por la despedida que se ha ofrecido de estas figuras, pero por supuesto que tenemos varias versiones más, en reportajes o escritos de ellas, o sobre ellas. Como aludí antes, está el reportaje en Acheronta, donde Diana Rabinovich hace saber que no viene de la filosofía ni de la literatura, sino de la clínica misma. Lo que deja abierta la pregunta acerca de dónde provienen con anterioridad a estar en la clínica, los que llegan desde la clínica a cualquier sitio. Y entre otras cosas, allí se encarga de destacar que su arribo al texto de Lacan desde la obra de M. Klein le permitió entender mejor el objeto a de lacan que Jacques Alain Miller, quien no había pasado por allí. El reportaje es del año 2001. En algún momento, tomando el título de uno de los tomos de Klein, dije que no dejaba de tratarse de envidia e ingratitud. En el año 1986, septiembre más precisamente, en la publicación de la clase de su concurso de Escuela Francesa I afirmaba: “incluimos en este comentario los esclarecimientos (subrayado mío) realizados por J.-A. Miller en su curso ‘Síntoma y fantasma’, del año 82-83”. Y al presentar su tesis de doctorado de Paris VIII, que se llama justamente El concepto de objeto en la teoría psicoanalítica, además de agradecer a los miembros del jurado, Cottet, Grosrichard y Miller los comentarios y críticas que le ayudaron en la reescritura del trabajo; afirmó que la coherencia del volumen está expresada en “una frase del tutor de la tesis, J.-A. Miller, quien juzgó que su título podría formularse: Freud con Klein, indicando el ángulo particular desde el cual Lacan encaró la producción de ese invento peculiar que es el concepto de objeto a”. Es, por cierto, un excelente libro. Sobre todo, si se lo considera en los términos universitarios, pues siguiendo lo que decía la amiga de Pontalis se encuentra allí todo lo que dijeron unos y otros sobre el tema.
No hay que equivocarse sobre el entendimiento del psicoanálisis de esta figura, por haberse distanciado del francés; como sucedió con otro dedicado a la política que se distanció enojado con Miller, y que en un reportaje reciente ontologizó el inconsciente, expresando que él ya no se analizaba más pues ya lo había hecho hasta fines de los ochenta, y ya conocía todo lo que tenía para conocer de su inconsciente. Nuestra figura, que también hacía política, como todos, no se extravía y de manera diferente afirma que “El saber inconsciente tal como ha sido conceptualizado antes, se inventa, no se conoce”.
Ya que situamos el tema del lado universitario en un aspecto, podemos tomar otra serie de entrevistas que fueron publicadas en la página de la Facultad de Psicología de la UBA al cumplirse 30 años de la misma. O sea, en el año 2015. Allí se pueden encontrar distintas figuras que hablan de los avatares de la Facultad en el retorno democrático. Y hablando de la democracia pueden leer que “a Harari no se lo convoca, por presión de los estudiantes”. Afirmación de Vezzetti, que inmediatamente señala que “la izquierda de la juventud estudiantil era minoría en el período de mi gestión”. O sea, que en un curioso efecto de la democracia universitaria, la minoría decidía a quién se marginaba y a quién no. Lo que da carácter de ironía a semejante afirmación es, en ese mismo reportaje, el testimonio de Diana Rabinovich: “La interna del psicoanálisis era estridente: participo en el jurado de la asignatura Psicoanálisis; éramos Ostrov, García Reynoso y yo. Se presentaron Ricardo Avenburg de APA, Harari e Irene Friedenthal. En la entrevista Avenburg presenta un programa de los 70’, Friedenthal leyó una clase muy elaborada. Hubo en un momento un dictamen dividido - dirá- Ostrov se inclina por Avenburg y yo me inclino por Friedenthal por la calidad de la clase. Otras internas dentro del psicoanálisis impactan en uno de los primeros concursos, el de Escuela Francesa” (siempre queda la sospecha de la calidad de una clase leída, por elaborada que sea).
Y, si leemos otro testimonio nos hace saber que para delegado normalizador uno de los candidatos era Harari y ante la desesperación en el grupo (Rally, Diana Rabinovich) aparece como alternativa el nombre de Vezzetti. O sea, como se dice luego, a Harari no lo querían en ningún sitio, ni como docente ni como decano. Era el año 1985, y Harari había tomado distancia del Campo Freudiano y de APBA. Y finalmente, tenemos el testimonio de Roberto Mazzuca, quien dice no recordar ya demasiado, sólo anécdotas para divertirse un rato. Y, en su divertimento, hace saber que no era en una reunión de los alumnos donde se decidían las cosas, sino que había dos grupos, uno de ellos “Se reunía en la casa de Diana Rabinovich, Rally, Sara, los Duarte y gente de Social. Era un grupo radical. (…). El otro era el que venía estando, lo lideraba Beatriz Grego”. Rabinovich todavía tenía una fuerte presencia en El Campo Freudiano.
Por otro lado tenemos la conversación que mantienen en su momento un grupo de intelectuales (si recordamos a Juan Carlos Torre, siempre hay que diferenciar a los profesores de los intelectuales), y donde se roza el tema del psicoanálisis y la universidad. Me refiero a un número de la revista Pensamiento de los confines, donde Germán García, seguramente sin conocer las declaraciones de los profesores en el reportaje mencionado pero sabiendo otras cosas, afirma que la Facultad de Psicología de la UBA es feudal por el modo que está armada. Y agregará que habría que cerrarla y abrir otra: “Porque está ahí con gente que está enquistada y que arman cosas y que las cosas las maneja Franja Morada. Y te preguntás permanentemente ¿pero cómo este tipo está ahí?” Y no deja de aludir a la confusión que se genera cuando el Estado habilita al psicólogo, y las maniobras que hay que realizar, para hacerle saber que las materias de psicología no son suficientes para transformarse en psicoanalista.
Con respecto a su relación a Miller y al Campo Freudiano, Diana Rabinovich publicará un artículo en el cual intenta dar cuenta de las razones teóricas por las cuales no adhirió finalmente, a la formación de la Escuela de la Orientación Lacaniana. Basándose en la lógica que desarrolla Lacan en sus fórmulas de la sexuación, del no-todo, dirá que no está de acuerdo con la escuela unificante. En definitiva, si se lee con cuidado, ella coincide con el manifiesto y la práctica de Convergencia lacaniana. Es un texto muy interesante, en el que no faltan las alusiones y comparaciones entre las instituciones para Francia y para la Argentina. Pero resulta más interesante aún, que lo que para ella ha sido un motivo de distanciamiento, en otro caso, el de la otra figura de la que estamos hablando, ha sido motivo de acercamiento. Veamos como está dicho por la psicoanalista y traductora: “En lo que hace a la dimensión del espacio, diría que el concepto de red del Campo Freudiano empieza a desplazarse hacia el concepto de un campo con un centro. A mí no me preocupa que ese centro esté en Europa, me resultaría igualmente molesto que esté en la Argentina; simplemente prefiero ser fiel al discurso de Lacan en contra del centro cuando señala que, precisamente, la verdadera revolución es la de Kepler con la elipse”.
Mientras que la figura que ha juntado a la ficción y el psicoanálisis, ante una pregunta si el psicoanálisis lacaniano en Argentina sería la política del síntoma de Masotta, afirma: “Me parece que si bien Masotta está en el inicio, no podríamos hacerlo responsable de todo lo que ocurre, hay otros casos. Digamos que en vez de ser mundos circulares, es una elipsis kleperiana. Hay dos puntos: hay un punto que es lo que Masotta inicia. Hay un corte que es que Masotta se va. Hay lo que Pacho O’ Donell llama ‘Los años oscuros del militarismo’. Y hay un reinicio a consecuencia de eso, afuera. Lacan no quiere venir a Buenos Aires porque hay gobierno militar.
“Por eso se hace el Congreso en Caracas. Hubiera sido otra historia si ese congreso se hubiera hecho en la Argentina, pero no se hizo. Con lo cual se inicia una posición diferente”.
Y agregará luego que, retroactivamente, la historia de Masotta se articula con la historia de Miller. Fue él quien dijo en Caracas que Lacan ganó la batalla del análisis laico. Entonces, podemos decir que el tema es que en un caso la elipse de kepler es lo que ha permitido el encuentro de una figura con Miller, mientras que en el otro caso la supuesta falta de sostenimiento de esa elipse llevó a la ruptura de la otra figura con Miller. O sea Germán García, entendía que lo sucedido en Argentina en los setenta implicó que la cosa se hacía desde afuera, la elipse es Caracas - Buenos Aires, pero es sabido que Caracas no fue sin París. Y es lo que afirma Miller en ese librito de reciente aparición, Caracas fue el modo de sacar el psicoanálisis francés afuera y que allí comenzara el desarrollo de lo que hoy se da en llamar la AMP. Cuando Diana Rabinovich entendió que Miller no respetaba la figura elíptica en la conducción puso el centro en la Universidad (aunque como hemos visto, su interés sobre ella era de altri tempi), que llevó a la creación del Colegio Franco Argentino y al logro de esa distinción del mérito. Fue una apuesta, podemos decir, por la “sabiduría”, o al supuesto saber. En todo caso si se pretendía romper cierta hegemonía, para usar un término caro a la política, nada impedía que alguien sostuviera otra institución que desplazara el centro hacia la elipse. Como es sabido, fue la política de Germán García, y es lo que me lleva encontrar nuevamente en otro las palabras indicadas para definir los actos de la figura que condensaba la ficción y el psicoanálisis, en la ocasión las que usó Wittgenstein cuando le preguntaron sobre la sabiduría de Freud, “La sabiduría es algo que jamás esperaría de Freud. Inteligencia, ciertamente; pero no sabiduría”.  
Tumblr media
1 note · View note
lmv-h · 6 years
Text
 Mon premier est formé par le narcissisme du Moi Idéal : “idéal de toute puissance narcissique forgé sur le modèle du narcissisme infantile*”.  Mon deuxième est frappé par les interdits du Sur-Moi : “rôle assimilable à celui du juge et du censeur à l’égard du Moi*”.  Mon troisième est nuancé par la spontanéité du Ça : “celui-ci constitue le rôle pulsionnel de la personnalité ; ses contenus sont inconscients, pour une part héréditaires et innés, pour d’autre refoulés et acquis*”.  Mon quatrième est alourdi par les identifications : “processus psychologique par lequel un sujet assimile un aspect, une propriété, un attribut de l’autre et se transforme totalement ou partiellement sur le modèle de celui-ci.*”  Mon tout se constitue et se développe en équilibrant, peu ou prou, bien ou mal, ces quatre points.  Qu’est-ce ?
* J. Laplanche, J.B. Pontalis : Vocabulaire de la psychanalyse
La création étouffée —  Suzanne Horer, Jeanne Socquet
9 notes · View notes
iram9718-blog · 4 years
Text
La Idealización Del Amor Con Relación Al Desarrollo De La Personalidad Histérica En Los Y Las Jóvenes de 20 a 30 años Dentro De Sus Relaciones De Pareja. Escrito Por: Iram Alvarado. Carlos Salas. Braulio Nolasco.
1.0   Introducción:
Durante los últimos años, se ha hecho visible un incremento en el “despertar” de una crítica social, que se puede reconocer por medio de las plataformas de videoblogs, en foros, películas y publicación de libros e investigaciones de carácter social, que ha mostrado una incomodidad en ciertos sectores o grupos sociales, e impulsa un repensar de la forma en la que se ha construido el amor durante el paso de los años.
    El tema se ha abordado desde la teoría feminista, haciendo alusión a cómo hemos vivido el amor de una manera errada y como ha influenciado la estabilidad emocional de las mujeres alrededor del mundo, y su rol dentro de la relación. Así mismo, dichos debates generados desde esta teoría, no dejan de lado el papel del hombre, pues, se habla de una estabilidad emocional colectiva.
    Con este ensayo tratamos de apoyar estos movimientos, dando un argumento desde un enfoque psicoanalítico, ligando el amor romántico directamente con la personalidad histérica, los problemas que esta, trae implícitos y la coacción entre las parejas jóvenes de entre 20 y 30 años generada por esta forma de vivir el amor.
 1.1   Tema:
Trastorno de la personalidad histérica y el amor romántico.
 1.2   Problema de investigación:
¿Cómo la idealización del amor ayuda al desarrollo de la personalidad histérica en los y las jóvenes de 20 a 30 años dentro de sus relaciones de pareja?
1.3   Objetivo de la investigación:
Identificar las características de la personalidad histérica dentro de las relaciones de pareja en los y las jóvenes de entre 20 y 30 años, para relacionarlas con la idealización del amor. Y reconocer, si esta idealización, fomenta dicho trastorno en la personalidad.
 1.4   Justificación:
Mientras buscábamos un tema el cual pudiéramos desarrollar, dimos a parar con el tema de amor romántico, sus implicaciones, los problemas que generaba, su origen y las críticas.
   Rápidamente pudimos relacionar dicha forma de vivir el amor, a un trastorno de la personalidad, en este caso, la histeria, desde la teoría psicoanalítica. Y ahí surge nuestra pregunta.
    Nosotros como jóvenes que rondan las edades de los 20 y 25 años, decidimos que era importante esclarecer dudas y proponer una nueva forma de vivir el amor, para llevar una relación de pareja más sana, y compartir los conocimientos adquiridos con jóvenes de nuestra edad.
 2.0    Desarrollo:
Actualmente vivimos en una sociedad en la que nosotros los jóvenes hemos hecho lo impensable, hemos crecido sin saber cómo funciona nuestra realidad. Nos hemos apropiado de los conceptos de la vida y creemos entenderlos.
    Entendemos el trabajo, pero desconocemos el porqué tenemos que trabajar. Conocemos las fronteras, pero ignoramos porqué están donde están. Así con cada la mayoría de los temas que interceptan nuestro entorno. Este es un problema gravísimo, pues cada vez nos alejamos más del origen y alteramos el significado del contexto. Esto nos produce un malestar psicológico, al que llamaremos como neurosis. antes de continuar con el tema definiremos neurosis:
    En psicoanálisis, el término neurosis, está ligado a una parte fundamental de la teoría sobre la psicopatología. Partiendo de la teoría freudiana, el concepto de neurosis abarca, completamente, la afección psicógena, donde los síntomas se presentan en la expresión simbólica de un conflicto psicológico que tiene raíces en la infancia del sujeto y, que se encuentra estructurada por los deseos y las defensas (Laplanche & Pontails, 1967, p. 236-237).
    Cuando hablamos de síntomas neuróticos nos referimos a los trastornos de la conducta; en los sentimientos o en las ideas. Las personas neuróticas sufren ansiedad, culpa, ira y envidia, con mayor intensidad que el resto de las personas. Se presentan sensibles a estas emociones y a los cambios de su medio ambiente.
    Es decir, que desde el punto de vista de la nosografía, la neurosis trae consigo afecciones que se reparten en tres partes, o campos de la misma. Como es la histeria; en el lado psicosomático se encuentra la neurastenia y las afecciones digestivas; en neurología, se tiene la epilepsia y la enfermedad de Parkinson (Laplanche & Pontails, 1967, pag. 236-237).
En el apartado que habla sobre la neurosis en El Diccionario De Psicoanálisis de Laplanche y Pontalis, se citan un ensayo de definición:
»a) Por los síntomas neuróticos. Se trata de trastornos de la conducta, de los sentimientos o de las ideas que manifiestan una defensa contra la angustia y constituyen, en relación con este conflicto interno, una transacción de la cual el sujeto obtiene, en su posición neurótica, cierto beneficio (beneficio secundario de la neurosis).
»b) Por el carácter neurótico del Yo. Éste no encuentra, en la identificación con su propio personaje, buenas relaciones con los demás y un equilibrio interior satisfactorio (Laplanche & Pontails, 1967, p. 238).
 Entonces entendemos que, la neurosis es el escape que utilizan las personas para escapar de lo inaceptable, la decepción, la frustración, ira, etc. Pero, el principal sentimiento del que se desea escapar, es de la angustia o la ansiedad.
    Es tener los mecanismos de defensa altos para evitar tener sentimientos negativos, pensamientos, o la realidad que dependiendo de la perspectiva, resulta ser muy difícil, como para afrontarse de forma natural.
 2.1   Trastorno De La Personalidad: Histeria.
Histeria es un término con origen en el francés [hystérie], aunque sus antecedentes más lejanos nos llevan a la lengua griega. Hay diferentes formas de tratar el problema del trastorno histérico, pero el que trataremos aquí será el que se aborda en El Sublime Objeto De La Ideología De Zizek, donde tratan a la histeria desde el Sujeto En Falta, es decir, que falta de algo, busca el amor, busca la aceptación social, pero no se da cuenta por sí mismo.
Entonces, cuando el deseo pasa por el Point De Capiton, se da origen al Sujeto-Falta-De-Algo. (El Point De Capiton es la intersección de la línea del deseo con la línea del significante).
Pero, como el Sujeto no es consciente de que el deseo fue, primero, se toma a él como punto de partida. Más otros factores como El Gran Otro, El Jouissance, la voz, la Identificación en el otro, etc. Da paso, a lo que Lacan llamaba, El Grafo Del Deseo Completo:
Para ser más claros, usaremos, una cita del libro de Zizek:
La relación entre la identificación imaginaria y simbólica -entre el yo ideal [Idealich] y el ideal del yo [Ich-Ideal]- es, para valernos de la distinción hecha por Jacques-Alain Miller (en  su Seminario Inédito), la que hay entre identificación “constituida” y “constitutiva”: para decirlo simplemente, la identificación imaginaria es la identificación con la imagen que nos resultamos amables, con la imagen que representa “lo que nos gustaría ser”, y la identificación simbólica es la identificación con el lugar desde el que nos observan, desde el que nos miramos, de modo que nos resultamos amables, dignos de amor (Zizek, 1989, p. 147).
Es decir, el sujeto, identifica la falta del otro, que en realidad, representa la falta propia, la falta del Sujeto-Falta-En-Sí.
Entra la variable del Che Voi? que se interpreta como “¿Qué quiere?” entonces, cuando el Che Voi? entra en juego, el sujeto se hace la pregunta  ¿qué quiere el gran otro de mi?
Zizek, lo aborda de esta manera:
Como mejor se puede articular esta brecha es con la ayuda del par hegeliano “para el otro/para sí”: el neurótico histérico se vive como alguien que actúa un papel para el otro, su identificación imaginaria es su “ser para el otro”, y la ruptura crucial que el psicoanálisis ha de lograr es inducirlo a darse cuenta de que él es este otro para el que se está actuando un papel -cómo este ser-para-el-otro es su ser-para-sí, porque él ya está simbólicamente identificado con la mirada para la que está representando su papel (Zizek, 1989, p. 147).
En conclusión, la personalidad histérica, desde Zizek interpretando los Grafos de Lacan, es meramente el deseo del sujeto que no reconoce su propio deseo, y lo disfraza en el deseo del otro. Lo cubre con la fantasía, y no acepta el Che Voi? en su lugar da una respuesta fantasiosa, que tapa el vacío a la pregunta del Che Voi?
2.2   Una Forma De Vivir El Amor: Amor Romántico:
El Romanticismo (siglo XIX) juega  un papel  fundamental  en las artes,  impregnando  algunas de  las  ideas centrales  del amor  romántico es una construcción social que tiene mayor presencia en occidente, la búsqueda de una fantasía creada por la industria que frustra al ser humano en la distinción entre la fantasía y la realidad. La industria y la cultura expresada en películas, canciones, poemas, novelas, etc. Ha adquirido elementos tan puntuales y marcados, que es difícil desarrollar una distinción entre lo cultural, artístico y la realidad misma.
    Por otra parte, analizando estos  mitos podemos ver cómo forman los roles femeninos y masculinos en las relaciones  de pareja.  Desde  la infancia temprana y tardía  se diferencian  las formas  de transmitir el amor romántico, las niñas por su parte son vestidas de princesas, con lo cual se las motiva a que esperen por su príncipe azul. De adolescentes, las novelas y la música son un claro ejemplo  de  socialización del  amor,  dirigidas principalmente  a las mujeres, pues hablan de la búsqueda del  hombre  que las  complemente y logre satisfacer las necesidades que ellas mismas no puede cumplir por sus propios medios emocionales, lo cual genera co-dependencia e histeria individual y colectiva. Los hombres, en cambio, aparecen como los llamados a vencer los obstáculos, romper las esperas y dar el paso principal en la construcción de un noviazgo y posteriormente un matrimonio.
           Hay una infinidad de constructos desarrollados en la actualidad, que sin inteligencia y un alto grado de analfabetismo emocional el ser humano toma e integra su catálogo de ideas que construyen su filosofía de vida en el ámbito de las relaciones interpersonales con el enfoque a las parejas románticas. Ejemplos:
-          El amor es ciego.
-          La pasión de los primeros momentos deberá durar para siempre.
-          Los celos son una prueba de amor.
-          El amor lo puede todo.
Al desarrollar una relación amorosa a base de estas ideas infundadas, el resultado llegá a ser catastrófico la decepción sufrida por ambos miembros conlleva a una indignación y posteriormente una pérdida de fé e indiferencia ante el amor.
    A partir de la diferencia sexual, a la mujer se le coloca en el ámbito de lo privado, ejecutando el papel de madre, esposa y cuidadora; en el caso de los hombres se les ubica en el rol de proveedores del hogar, representan la figura primordial o jefes en la familia, y destacan en la esfera pública (Mejía, 2008).
    La distinción de roles y de acciones concernientes a cada género, impiden llegar a la realización de metas y sentido de vida desarrollada por cada uno de los miembros de la pareja constituyente. El hombre deberá cumplir con ciertos roles así como la mujer, aún cuando su tendencia u objetivo sea diferente al establecido. La norma social, rige la vida del individuo cercenando su autonomía moral, objetiva y espiritual.
 3.0    Reflexiones Finales:
El hecho de desarrollar un concepto vivencial del amor romántico en automático crea una histeria individual ante las decepciones en el balance de la fantasía de la mano con la creación del concepto de amor romántico, en comparación con la realidad. En el plano individual, hacer una comparación ante el planteamiento propuesto y vendido por la industria y lo que conlleva en un plano empírico interiorizar el sentimiento,emoción y experiencia creada por una relación, crea un desbalance y un desvanecimiento formulado ante la expectativa desarrollada por el tiempo que puede ser desvanecida o erradicada por un momento de decepción y eliminación de expectativas fantasiosas.
     Al parecer, es  normal crear una postura tóxica relacionada totalmente con la definición normalizada del amor. Si se sufre una decepción, en un caso específico de una infidelidad en una relación significativa. Se crea la tendencia a pensar que todas las relaciones próximas van a cometer exactamente el mismo acto de infidelidad que una persona en el pasado cometió y que afectó a nivel mental, emocional y somático al sujeto afectado.
    Las emociones crean una tendencia extrema ante la realidad y crean una represión inmediata ante la posibilidad de vivir nuevas experiencias por el temor a la decepción. Si analizamos un aspecto psicoanalítico, la histeria se desarrolla a nivel inconsciente. Si el complejo edípico o complejo de electra no ha sido resuelto en su totalidad, debido a un abandono del padre o indiferencia ante la hija. En el plano del ello, la pulsión de placer será destinada a buscar parejas con las mismas cualidades emocionales o de personalidad del padre o madre según sea el caso, pero si esto no ha sido resuelto en el plano principal (relación padre e hija, o madre e hijo), la histeria saldrá a la luz y el fracaso de la relación será inminente, desarrollando un cúmulo más ante las experiencias posteriormente vividas.
  3.1    Respuesta A La Pregunta De Investigación:
El concepto sociocultural construido para amor, este caso, amor romántico, no puede ser desarrollado en un plano real y vivencial del ser humano en el siglo XXI. Quizás algunas alusiones o características si pueden ser experimentadas en un plano vivencial, sin embargo, las normas sociales y roles destinados a cada miembro de la sociedad impiden vivir una vida cegada por el amor ya que hay demasiadas cuestiones que resolver más allá del sentimiento y la fantasía.
    Desarrollar un concepto impuesto sin interpretar y concientizar lleva de manera automática a desarrollar una histeria y más en el plano de la juventud, donde las emociones y el constructo de una realidad todavía no son construidas debido a las influencias externas y el pensamiento fantasioso.
    La distinción crucial es que el amor es un valor fundamental que requiere ser desarrollado en lo más interior de cada ser humano, si se busca en una figura objetal con un fin que debe ser resuelto por otro sujeto y no por si mismo creará de manera automática una codependencia, que a su vez desarrolla neurosis. Nadie tiene la misma capacidad de dar, por lo tanto si se espera recibir algo específico de otro ser, sin contemplar otras posibilidades y/o respuesta, la decepción y el dolor serán inminentes.
 3.2   Interpretación:
La fijación de la persona histérica es una composición creada desde el constructo familiar por complejos edípicos y de electra sin resolver desde el plano familiar. La formulación de una pareja ideal con la búsqueda inconsciente de cualidades similares a las del madre y/o el padre según sea el caso, en combinación de constructos socioculturales fantasiosos creados con el paso del tiempo. Llevan  una idea distinta en cuanto al amor como valor fundamental para el desarrollo del ser humano y el amor romántico el cual se asemeja más a un revoloteo emocional y construido desde la imaginación, crea una desilusión y una búsqueda constante de una realidad que quizá nunca se vaya a dar.
 3.3   Aportación De La Investigación:
Aunque la ideología del ~amor romántico~ suele ser un término complejo y que se tiene distintos significantes, esto en la mayoría de las situaciones puede propiciar una conceptualización donde inconscientemente pueda crearnos conflictos psicológicos, tanto personales y socioculturales, ya que como bien se abordó en este ensayo se crea la propia idea de momentos, de imágenes, de películas, de historias de nuestros padres, donde nos han presentado esta “formación” del amor romántico, y tiene que suceder como nos lo han hecho saber y entender.
    Por eso, como aportación de esta investigación logramos enfatizar que esta personalidad histérica, se debe así, resolver el complejo de Edipo y Elektra desde el desarrollo del infante para desenvolverse nuestra psique y no creer en esta ideología del amor romántico, ya que si esto no se resuelve conlleva una diferente perspectiva de la realidad y nos puede llevar a un deseo jamás inalcanzable o creer que ese deseo ya está cumplido.
  4.0   Referencias:
Laplanche, J., Pontails, J. (1967). Vocabulario de la psychanalyse: Presses Universitaires de France, París.
Jarne, A., Talarn, A. (2015). Manual De Psicopatología Clínica:  Editorial Herder.
Nasio, J. D. (1991). El dolor en la histeria: Paidós, Argentina
Marroquí, M., & Cervera, P. (2014). INTERIORIZACIÓN DE LOS FALSOS MITOS DEL AMOR ROMÁNTICO EN JÓVENES: Universidad de Granada: REIDOCREA
GARCÍA VILLANUEVA, J., HERNÁNDEZ RAMÍREZ, C. I., & MONTER ARISMENDI, N. S. (2019). Amor Romántico Entre Estudiantes Universitarios (Hombres Y Mujeres), Una Mirada Desde La Perspectiva De Género. Revista de Estudios de Género. La Ventana, 6(49), 218–247
Sangrador, José Luis (1993). Consideraciones psicosociales sobre el amor romántico. Psicothema, 5. ISSN: 0214-9915.
Illouz, E. (2009). El Consumo De La Utopia Romantica; El Amor Y Las Contradicciones Culturales Del Capitalismo. KATZ EDITORES.
Zizek, Slavoj (1992). El sublime objeto de la ideología. Siglo XXI. ISBN 9789682317934.
3 notes · View notes
disturbingbookclub · 5 years
Photo
Tumblr media
The Language of Psycho-Analysis: https://bit.ly/2ODY6rz - free delivery worldwide
The definitive guide to psychoanalytic vocabulary. An indispensable reference book for anyone interested in psychoanalysis.
Sigmund Freud evolved his theories throughout his lifetime. This entailed many revisions and changes which he himself never tried to standardize rigidly into a definitive conceptual system. The need for some sort of a reliable guide which would spell out both the pattern of the evolution of Freud's thinking, as well as establish its inherent logic, was felt for a long time by both scholars and students of psychoanalysis.
Drs. Laplanche and Pontalis of the Association Psychoanalytique de France succeeded admirably in providing a dictionary of Freud's concepts which is more than a compilation of mere definitions. After many years of creative and industrious research, they were able to give an authentic account of the evolution of each concept with pertinent supporting texts from Freud's own writing (in the Standard Edition translation), and thus have endowed us with an instrument for work and research which is characterized by its thoroughness, exactitude and lack of prejudice towards dogma.
The Language of Psycho-Analysis: https://bit.ly/2ODY6rz - free delivery worldwide
6 notes · View notes
nocterm · 5 years
Quote
If the legal statute relies on this figure of the male homosexual, then perhaps the legal statute can be understood as its own kind of fantasy. The "subject" of fantasy, according to Laplanche and Pontalis, is dissimilated in the syntax of the scene. This law contains as the tacit structure of its elliptical syntax a figure of homosexuality whose figurings, whose "representations," are to be forbidden. In other words, this is a figure who can only be figured by Helms, who belongs to him, as it were, and who will be forbidden to figure anything or anyone in return. Is this a figure that the law contrives in order to prohibit, or perhaps, prohibits in order to produce-time and again-for its own . . . satisfaction? Is this a production of a figure that it itself outlaws from production, a vehement and public way of drawing into public attention the very figure that is supposed to be banned from public attention and public funds? What kind of sadomasochistic performance is this that brings into phantasmic relief the very object that it seeks to subordinate, revile, debase, and degenerate? Is this, paradoxically, a public flogging and debasement of the homosexual that is finally necrophilic as well, considering the fact that Mapplethorpe, who is made to stand for homosexuality in general, is but recently dead from AIDS?
Judith Butler, The Force of Fantasy: Mapplethorpe, Feminism, and Discursive Excess
2 notes · View notes
blogdamorgannalabelle · 2 months
Text
34 – O que é ser psicanalista?
Por Morganna la Belle
Psicanalista
Tumblr media
Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente.
LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise
1 – Definição de psicanalista
Psicanalista é uma pessoa com formação em Psicanálise, metodologia psicoterapêutica e de investigação da mente, criada no final do século XIX pelo médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939).
O psicanalista não se confunde com psicólogo ou psiquiatra, embora haja relação entre as respectivas ciências, por se trataram todas de métodos de prevenir ou de tratar distúrbios mentais, ou seja, de se promover a saúde mental.
2 – O que faz um psicanalista?
O psicanalista conduz a pessoa a uma melhor compreensão de si mesma. Para isso analisa pensamentos, fantasias, sonhos, desejos reprimidos, esquecimentos e outras formas de comportamento.
Um dos principais objetivos da psicanálise é fazer emergir lembranças de fatos da vida do analisando que estão escondidas na camada do aparelho psíquico denominada inconsciente, que é aquela parte da nossa mente que não temos acesso.
O terapeuta formado em psicanálise também analisa os mecanismos de defesa do ego, que são processos psíquicos inconscientes dos quais a pessoa se vale para fugir da angústia e da frustração, fantasiando a realidade ou dela fugindo.
Freud descobriu que o nosso inconsciente muitas vezes se manifesta de forma sutil. Lembranças reprimidas ao longo da vida muitas vezes se exteriorizam no cotidiano do paciente através de sintomas físicos prejudiciais, atos de autossabotagem, depressão, ansiedade, ataques de pânico, e etc. O papel do psicanalista é justamente fazer com que esses conteúdos reprimidos se revelem e sejam integrados ao consciente.
No decorrer das sessões de psicanálise, quando o conteúdo obscuro do inconsciente irrompe à mente consciente, ocorre muitas vezes um processo de resolução do conflito interno, gerando, em consequência, a cura.
Sabe-se que as pessoas têm histórias de vida diferentes, sendo que cada um constrói a si mesmo à sua maneira, de acordo com seus modelos de vida, suas experiências e até mesmo seus traumas. O psicanalista se adapta conforme o momento e a pessoa, procurando desconstruir certezas que impedem que o paciente tenha uma melhor compreensão de si mesmo.
No decorrer das sessões de psicanálise não só o analisando se transforma, mas também o analista. A psicanálise tem justamente essa finalidade, que é de conduzir a pessoa a um maior conhecimento de si mesma. E, para que isso aconteça, muitas vezes se faz necessário construir um olhar diferente para que se possa ver com mais clareza.
O psicanalista também analisa a mente coletiva com a finalidade de entender as mudanças sociais de comportamento, tais como o aumento da drogadição, a iniciação cada vez mais precoce na vida sexual, o vício em aparelho celular, a violência crescente relacionada à política e tantas outras manifestações difusas e coletivas.
3 – Algumas técnicas básicas da Psicanálise
Tumblr media
Dentre as várias técnicas utilizadas pelo psicanalista para estabelecer uma conexão com a mente do paciente, podemos citar as que se seguem.
. Associação livre
Na associação livre o analista permite que o paciente fale livremente, raramente o interrompendo. Isso faz com que o analisando possa aos poucos ir trazendo ao consciente aqueles aspectos reprimidos do inconsciente.
. Atenção flutuante.
Técnica utilizada pelo terapeuta para alcançar uma atenção mais abrangente, considerando a fala, gestos, sinais, aparência física e tudo o mais que possa levar a uma melhor compreensão do analisando.
. Abstinência.
Postura assumida pelo psicanalista no sentido de não se envolver emocionalmente com o paciente, mantendo uma certa distância para que possa perceber melhor o psiquismo do mesmo.
. Neutralidade.
Atitude do psicoterapeuta de saber separar suas próprias crenças e opiniões daquilo que o analisando entende como sendo a verdade dele.
. Busca da verdade.
Compromisso assumido pelo psicanalista no sentido de utilizar todos os recursos da psicanálise para se chegar à verdade. Isso porque, por mais dolorosa que seja à primeira vista, apenas a verdade cura e liberta.
4 – Algumas condições para ser um bom psicanalista
A Psicanálise é uma profissão livre, reconhecida pelo Ministério do Trabalho em Emprego e amparada pelo Decreto nº 2.208/97, Decreto 2.494/98, Lei Complementar 147/2014 e pela própria Constituição Federal.
No entanto, não basta pagar e receber um certificado. Se for clinicar, o psicanalista irá trabalhar com pessoas e com toda a complexidade que lhes é inerente. Então, algumas outras condições devem ser observadas, tais como as que se seguem.
Tumblr media
. Procurar um bom curso de formação em psicanálise, de preferência oferecido por uma escola com reconhecimento e tradição.
. Estudar com afinco, inclusive outras disciplinas que não fazem parte diretamente da psicanálise mas que com ela têm relação. A psicanálise apresenta uma vasta literatura, desde Freud até autores mais atuais. Um psicanalista nunca deve parar de estudar para não ficar defasado em seu conhecimento.
. Desenvolver o respeito à diversidade humana. Cada pessoa é um ser humano único, não há outro igual, por isso o psicanalista não pode discriminar, recriminar ou julgar.
. Conhecer a si mesmo antes de se propor a analisar o outro. Para isso a autoanálise é requisito obrigatório na formação em psicanálise.
. Cuidar de si mesmo antes de querer cuidar do outro.
. Desenvolver a resiliência para aprender a lidar com situações difíceis no setting analítico.
. Desenvolver a paciência dentro do ambiente analítico, respeitando o tempo de cada coisa e não deixando os problemas pessoais interferirem na comunicação com o analisando.
. Ter consciência, de antemão, que a mente humana não é um brinquedo, mas sim um poderoso propulsor que pode levar o indivíduo tanto às aturas do conhecimento e da realização quanto ao próprio inferno na terra.
. Saber que não sabe. Ao contrário do dito popular, nem Freud explica tudo.
. Aprender a pensar mais, falar menos, escutar o triplo.
. Caso queira fazer da psicanálise uma profissão, cultuar desde cedo a ética profissional e o silêncio, no sentido de não revelar nomes ou qualquer fato que ocorra em uma sessão de análise, salvo quando a lei expressamente o determinar. Isso porque o analisando precisa ter confiança no profissional que escolheu.
5 – Considerações finais
Não é papel do psicanalista diagnosticar doenças. Rótulos são muitas vezes perigosos e podem direcionar uma pessoa a um caminho nefasto que talvez ela não tivesse trilhado se não fosse de certa forma sugestionada.
O papel do psicanalista é analisar, e tudo é passível de análise, inclusive o próprio psicanalista.
Na verdade nós não temos a capacidade de realmente entender a dor do outro. O papel do psicanalista é fazer o outro entender a sua própria dor e de aprender a lidar com ela.
O psicanalista não pode ser amigo ou ter qualquer vínculo afetivo com o analisando. No entanto, pode ser o profissional que irá conduzi-lo rumo a uma melhor compreensão de si mesmo e, por consequência, a uma vida mais plena e menos suscetível de ser tão afetada pelas mazelas humanas.
Coisa que talvez nem o amigo com a melhor das boas intenções conseguisse fazer.
Quer interagir com a Morganna la Belle? Visite meu site e blog: https://rainhamorgannalabelle.wordpress.com/
Vou adorar conhecer você!!!
1 note · View note
lsmithart · 3 years
Text
‘Memory’ by Ian Farr: Documents of Contemporary Art
Art theory research surrounding memory in practice. Philosophical, psychoanalytical and theoretical sources that examine the properties of personal and collective memory, trace and the familiarity of objects in relation to memory.
Page 45-46 - Siegfried Kracauer – Memory Images (1927):
Compared to photography, memory’s records are full of gaps. Memory pays little attention to dates – it skips years. An individual retains memories because they are personally significant. Memory images retain what is given only in so far as they have significance. Memory images are at odds with photographic representation. From the perspective of photographic representation, memory is a fragment.
The meaning of memory images is linked to their truth.
As long as memories are remembered and present, they are ‘inhabited by a demonic ambiguity; they are opaque, like frosted glass which scarcely a ray of light can penetrate.’ Clear and pertinent memory images preserve traits that are not a collection of opaque recollections, but elements that have been recognised to be true.
“All memory images are bound to be reduced to this type of image, which may rightly be called the last image, since it alone preserves the unforgettable.”
Page 47-49 - Maurice Halbwachs – Space and Collective Memory (1925):
Auguste Comte stated “mental equilibrium was due to the fact that the physical objects of our daily contact change little or not at all; providing us with an image of permanence and stability.”
Much mental illness is accompanied by a breakdown of contact between thoughts and things whereby there is an inability to recognise familiar objects within the immediate environment. This is not always just the case for the mentally ill, as we may feel a period of uncertainty when forced to move to surroundings that have no familiarity.
Physical surroundings bear our own and others’ imprint.
Page 59-61 - Bachelard – House and Universe (1958):
When dreams and memories come together, an essence of fluid like recollection comes into play and we become almost dissolved in this fluid of the past.
Sometimes dreams go back so far into an undefined and dateless past that clear memories appear to become detached from us. Our past is situated elsewhere, with vast time and place passing by causing a state of unreality.
“Have facts really the value that memory gives them?”
We hover between the awareness of being and the loss of being.
It is possible for imagination, memory and perception to exchange functions. An image can be created through the balance between the real and unreal. Dreams of memory and memory images can become something that stands between the imagination and the real; proving that it is not always the true recounting of such a memory that is important, it is the personal perception and meaning to the individual that matters.
‘Hauntedness – the past that does not pass.’ Paul Ricoeur – Memories and Images (2004) page 73
Michael Newman – Analogue, Chance and Memory (2011); page 110: “Remembering rather than simply repeating something fixed, yields the contingency of the trace, attributing potentiality to it once again.”
Page 176-183 - Victor Burgin – Strange Temporalities (1994):
“Even the most insignificant sensory impression leaves an unalterable trace, ever available for resurrection.” – Freud
Memory is unconscious in the ‘descriptive’ sense.
The ‘memory-trace’ is a signifier amongst others.
“Generally speaking, all memories are recorded as a matter of course, but their evocation depends on the way in which they are cathetcted, decathected and counter-cathected.” – Laplanche and Pontalis
Cathect definition: To invest mental or emotional energy.
**(Possible relevant further reading: The Psychopathology of Everyday Life by Sigmund Freud (1901)
Earliest memories often possess a vivid sensory intensity that recent memories usually lack.
REFERENCES:
Bachelard, G., (1958). House and Universe. Extract from: The Poetics of Space. New York: Orion Press. pp. 57-59.
Burgin, V., (1994). Strange Temporalities. Extract from: Brecciated Time. In: In/Different Spaces. Berkeley and Los Angeles: University of California Press. 1996. pp. 216-25.
Farr, I., (2012). Memory: Documents of Contemporary Art. London: Whitechapel. pp. 45-49, 59-61, 176-183
Halbwachs, M., (1925). Space and Collective Memory. Paris: F.Alcan. pp. 168-170.
Kracauer, S., (1927). Memory Images. Extract from: Das Ornament der Masse. Translated by: Levin, T., (1995). The Mass Ornament. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press. pp. 50-51.
1 note · View note
imetapoeta · 3 years
Photo
Tumblr media
Diccionario Amoroso de Psicoanálisis & Diccionario de Psicoanálisis por Elisabeth Roudinesco y el otro por Jean LAPLANCHE & Jean-Bertrand PONTALIS, este bajo la dirección de DANIEL LAGACHE !MAGNÍFICOS! https://www.instagram.com/p/CLFbyfwjxq8/?igshid=1w90rby9g3lso
0 notes
lmv-h · 6 years
Text
 Une explication psychanalytique permet de comprendre, d’accepter, mieux, de tolérer les créateurs : Création = Catharsis.  La création est considérée comme une catharsis, c’est-à-dire comme “une décharge d’effets pathogènes*”.  La recherche de création, son travail, sont comparés à la méthode cathartique : “cure qui permet de revivre les événements traumatiques auxquels ces affects pathogènes sont liés et d’abréagir ceux-ci.*” La création ne semble don admise que comme une purgation de bon goût, une purification nécessaire, une sublimation de bon ton !  En admettant même qu’un remue-ménage parallèle existe à un moment donné entre ces deux recherches, cela n’autorise pas l’affirmation que la création, comme la catharsis, permet “l’abréaction” de ces affects, autrement dit de s’en libérer, de s’en débarrasser.  Bien au contraire, le créateur s’amuse à ajouter couche après pelure, angoisse après obsession, pelure après couche, obsession après fantasme... pour élargir, pour renforcer le bulbe de son énigme.  Bien au contraire, la seule vérité du créateur se situe dans sa subjectivité, dans le jeu de ses différences hétérogènes, sources d’utopies à réaliser.  Même si les angoisses, les fantasmes sont traduits par le symbole, déguisés par l’imaginaire, et même si ces masques évitent accessoirement et vraiment la névrose (devenue l’issue suicidaire la plus commune face au monde que nous nous sommes laissés fabriquer), le créateur ne désire pas s’en libérer parce qu’il aime jouer avec, parce que son plaisir est en jeu, comme sa liberté. * J. Laplanche, J.B. Pontalis : Vocabulaire de la psychanalyse
La création étouffée —  Suzanne Horer, Jeanne Socquet
3 notes · View notes
ghostandbot · 4 years
Text
Le suicide inconscient
Version 1 du 2/10/2020
Version 2 du 12/11/2020
Tumblr media
La crise suicidaire débute lorsque le suicide devient une solution face à la souffrance. Il s’agit d’un processus par étapes allant de penser à se suicider, à définir un scénario, et passer à l’acte.
« Les malheurs humains ont des teintes multiples : jamais ne se retrouve même nuance de douleur. » ESCHYLE (Éleusis) illustre parfaitement les multitudes de cas et de souffrances possibles. Il n’est bien sûr pas le but ici d’en faire une liste exhaustive.
Mais cette souffrance est-elle toujours consciente, car l'inconscient active en permanence nos fonctions vitales (respiration, battement du cœur, système immunitaire….) On respire sans en avoir conscience, et d’ailleurs si on s’y intéresse, notre cycle de respiration change immédiatement. L’inconscient répète ses tâches qu’il fait tourner sans varier, sans vaciller tel un robot.
Mais il peut aussi stocker de l’information dans une mémoire cachée de notre cerveau qu’il va rendre imperméable, inaccessible, souvent pour nous protéger en enterrant des choses dont on ne veut pas se rappeler. On va même, dans certains cas, nier des faits qui se sont réellement passés car notre inconscient ne nous donne plus accès à cette information. On va pouvoir dire que certains mécanismes de l’inconscient sont « les gardiens des oublis ».
Cependant le cerveau humain peut enregistrer infiniment plus que n’importe quel ordinateur. Mais à la différence de ce dernier, la mémoire humaine est sélective car elle ne garde que les informations « potentiellement utiles ». Après 45 secondes, le cerveau évalue l’information et décide s’il doit l’oublier ou la passer dans la mémoire à long terme. L’inconscient peut agir à ce moment-là pour cacher l’information.
Dans ses écrits, Freud parle de refoulement en parlant des pulsions, mais « en un sens plus vague : le terme de refoulement est parfois pris par lui-même dans une acception qui le rapproche de celui de “défense” en tant que l'opération du refoulement prise au sens (premier) se retrouve au moins comme un temps dans de nombreux processus défensifs complexes » (Jean-Bertrand PONTALIS et Jean LAPLANCHE).  
Ce processus de défense piloté par notre inconscient va donc pouvoir à notre insu, logiquement par protection, nous dissimuler de l’information dans sa mémoire cachée afin de permettre notre survie.
Cette mémoire pour autant n’est pas extensible à volonté. Sa « taille » dépend d’un ensemble de facteurs dont le principal reste l’utilisation des mécanismes neuronaux principaux liés au volume d’activités et de son implication de la personne. Plus la personne a des missions complexes journalières à gérer, moins la mémoire cachée pourrait s’étendre et passer à travers les mailles du filet du cerveau. Pourtant c’est là où il y a le plus à refouler. Comment le cerveau va-t-il gérer cette contradiction ? Il y a de fortes chances qu’elle s’entende, limitant quelque peu les capacités principales de la personne.
Mais « Les souvenirs reviennent toujours. On n’en finit pas de liquider un passé qui ne passe pas. » (Freud)
Il est donc possible que, dans un contexte précis, nous puissions commencer le processus de suicide en totale inconscience.
De trop grandes sources de stress, un décès non accepté, des situations familiales complexes, un passé douloureux, des choses peu avouables, des brimades, un contexte social tendu, le tout mélangé devient un cocktail explosif. Le refoulement de Freud s’évertue à stocker les éléments majeurs que l’on ne veut pas voir dans une cache du cerveau et permet donc une survie que la personne elle-même considère comme la vie, mais le ver est dans la pomme. Le refoulement va atteindre ses limites et va donner vie au « retour du refoulé »
Pour Freud “ce n'est pas le refoulement lui-même qui a des effets morbides, mais seulement le retour du refoulé, dû à l'insuffisance ou à l'échec du refoulement, et sans doute aussi à une vulnérabilité de la personne”.
En effet, le refoulement a tout fait pour le maintien en survie de la personne mais tout système à ses limites. Mais il se retrouve comme un temps dans de nombreux processus défensifs complexes » (Jean-Bertrand PONTALIS et Jean LAPLANCHE) et n’a ni le temps ni les ressources pour maintenir le patient à flot. Oui, à ce stade, il s’agit bien d’un patient.
Au retour du refoulé, où tout s’enchaîne très vite, où la personne elle-même, n’y étant pas préparée, pensant vivre normalement, il bouleverse tous ses prétendus équilibres et précipite la tentative de suicide.
La psychiatrie s’est penchée sur les notions d’agir. Pour désigner certaines formes impulsives de l’agir, c’est le terme de « passage à l’acte » qui a été le plus fréquemment usité pour souligner la violence ou la brusquerie de diverses conduites court-circuitant la vie mentale et précipitant le sujet dans une action, ici dans notre cas, le suicide « physique ».
Il est donc impossible d’anticiper ce « suicide inconscient » pour la personne elle-même. Seuls des tiers proches peuvent en voir les signes et créer les conditions pour casser à son insu ce processus morbide..
«Les mots » ne suffiront pas car ils seront filtrés et stockés dans les méandres de l’inconscient.
Charles de Gaulle, personnage très influent du XXe siècle, proclame le rétablissement de la République, au balcon de l’Hôtel de Ville de Paris, en 1944, et déclare « qu'il n'y avait aucunement lieu de le faire, puisque la République n'avait jamais cessé d'être », et que « le régime de Vichy était nul et non avenu ». Mais voilà : il ne suffit pas aux victimes de cet État collaborateur que soit déclaré « nul et non avenu » le régime de Vichy et ses millions de morts et souffrances multiples à son actif pour empêcher que le refoulement continue à produire des effets incontrôlés dans le psychisme des gens.
Seuls des actes forts permettront peut être d’éviter le pire. Quand je dis actes forts, je parle d’internement anticipé, de signalement psychiatrique et autres mesures de ce niveau.
2020 est et sera une année dangereuse avec deux éléments exogènes majeurs : le Covid avec son lot de morts, de faillites d’entreprises ou personnelles, de tensions dans les couples, et le contexte social tendu comme rarement, qui vont contribuer à créer un semble de signaux négatifs en continu.
On pourrait d’ailleurs considérer que le mouvement initial des gilets jaunes est la manifestation collective « du fameux retour du refoulé. », Soudaine et violente alors qu’elle mûrissait, cachée dans le cortex des citoyens. Il faut quand même souligner que chaque personne est unique, a sa psychologie et que les motifs de refoulements sont bien sûr différents dans leur contenu et dans leur intensité. Le terme manifestation collective est donc à prendre avec précaution.
Et la résilience chère à Boris Cyrulnik dans tout cela ? “La capacité à réussir à vivre et à se développer positivement, de manière socialement acceptable, en dépit du stress ou d'une adversité qui comporte normalement le risque grave d'une issue négative.”
Ce concept nous aide à abandonner tout fatalisme, toute idée de reproduction transgénérationnelle à l’identique afin que chacun puisse espérer se construire une vie propre et « heureuse ». Il prône des mesures « assistancielles » à tout âge. Il fait changer les éléments de langage des praticiens, enseignants, éducateurs, en mettant l’accent sur la valorisation. Mais est il incompatible avec le « suicidaire inconscient » ou « au retour du refoulé » ?
Non, car on peut être résilient durant une grande partie de sa vie avec pour autant le mécanisme de refoulement qui reste actif et va à un moment donné ressortir car la résilience c’est aussi un déni des traumatismes qui ont réellement eu lieu et qui ont trouvé leur place dans une mémoire de notre cerveau.
Les soldats qui ont débarqué à Omaha Beach ont subi des traumatismes terribles, sans compter ceux liés à leur propre vécu. Combien de soldats se sont suicidés ou ont sombré bien après la guerre ? Pourtant ils ont fait face durant une partie de leur vie, ils ont été résilients.
Il est donc essentiel de garder cette vigilance sur les nôtres, afin d’anticiper et surtout de casser une situation « suicidaire inconsciente » car nous serons les seuls à pouvoir peut-être les sauver.
Bibliographie
Anna FREUD, Le Moi et les mécanismes de défense, PUF, 2001.
Jean LAPLANCHE et Jean-Bertrand PONTALIS, Vocabulaire de la psychanalyse, PUF, 1976
0 notes
disturbingbookclub · 5 years
Photo
Tumblr media
The Language of Psycho-Analysis: https://bit.ly/2ODY6rz - free delivery worldwide
The definitive guide to psychoanalytic vocabulary. An indispensable reference book for anyone interested in psychoanalysis.
Sigmund Freud evolved his theories throughout his lifetime. This entailed many revisions and changes which he himself never tried to standardize rigidly into a definitive conceptual system. The need for some sort of a reliable guide which would spell out both the pattern of the evolution of Freud's thinking, as well as establish its inherent logic, was felt for a long time by both scholars and students of psychoanalysis.
Drs. Laplanche and Pontalis of the Association Psychoanalytique de France succeeded admirably in providing a dictionary of Freud's concepts which is more than a compilation of mere definitions. After many years of creative and industrious research, they were able to give an authentic account of the evolution of each concept with pertinent supporting texts from Freud's own writing (in the Standard Edition translation), and thus have endowed us with an instrument for work and research which is characterized by its thoroughness, exactitude and lack of prejudice towards dogma.
The Language of Psycho-Analysis: https://bit.ly/2ODY6rz - free delivery worldwide
3 notes · View notes