Sombras
Em um anfiteatro não há espaço.
Corremos e arfamos e jamais encontramos.
Ainda assim, adentramos.
Estamos em quatro, e só queremos seguro quarto.
Não adianta, eles vem lá.
Estão logo ali.
Em breve, aqui.
Querem nos alcançar para comer e despedaçar.
Talvez não seja a fome.
Não sabemos.
Com certeza não é mais o coração do homem aquilo que dita as regras.
Eles não param.
Quanto ao seu ego, nada o apraz.
Ele clama sempre por mais.
Gritos animalescos e movimentos desumanizados permeiam o teatro.
Através dos destroços, entulhos e trevas passamos.
Desesperados, em níveis subterrâneos nos refugiamos.
Não podemos olhar pra trás.
Corremos demais.
Não podemos olhar pra trás.
Eles estão logo atrás.
Não podemos olhar pra trás…
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Heaven can wait, Gustave Doré
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Chaos watches as the Rebel Angels are thrown into Hell (Milton's Paradise Lost)
by Gustave Doré
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Gustave Doré
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Illustration By Gustave Doré for Edgar Allan Poe’s “The Raven”— (1883) x
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Gustave Doré (1832-1883) - The Succubus, 1855
Illustration from Honoré de Balzac's "Les Cent Contes drolatiques/Droll Stories"
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Andromeda by Gustave Doré (1869)
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Roland's Descent (Gustave Doré, 1863)
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