Tumgik
#Chaga ) Ferida (
docitoos · 2 years
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ㅤㅤㅤ◌ ° * ◌ ° * ◌ ° 🥝 🌺 🧆 ° ◌ * ° ◌ * ° ◌
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blog-chaves · 1 year
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“ Negro drama
Cabelo crespo e a pele escura
A ferida, a chaga ,á procura da cura
Nego drama
Tenta ver e não vê nada
A não ser uma estrada
Longe, meio ofuscada
Sente o drama”
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Racionais mc’s 🤬
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tosumup · 1 year
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"Ele foi injustamente condenado... pacientemente, tomou os pecados e dores do mundo para si... Pacientemente, os carregou em sua cruz, naquele caminho tortuoso ao poeirento Calvário, feito de ossos e de morte... lá, à vista da Santa e aflita Mãe, sob o peso do corpo a dilacerar a carne em contínuo sofrimento, entre criminosos confessos, todas as suas feridas, sem que ainda soubéssemos ou viéssemos a crer, nos curavam e novamente nos faziam nascer... das chagas resultavam o sangue, e do preciosíssimo sangue derramado naquele poeirento chão, nascia uma nação inteira de redimidos... era dia de dor, mas também de Redenção... por meio Daquele que teve Misericórdia de nós, e do mundo inteiro...".
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kinkascarvalho · 1 year
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SENHOR; CURA A MINHA ALMA!
””””””””˙‟‟‟‟‟‟‟‟
#REFLEXÃO O problema não são as cicatrizes. Cicatrizes são feridas que fecharam, são marcas de batalhas que ganhamos. Elas não doem, não incomodam, apenas lembram momentos difíceis do passado. Não são bonitas, mas não doem.
O problema, SENHOR, são as feridas abertas em nossa alma. Há muito tempo elas foram feitas, e, no entanto, elas ardem ao menor toque. Basta ver uma pessoa, ouvir alguma palavra, ser lembrado de algo. É como se tudo voltasse outra vez, como se tudo estivesse acontecendo novamente. Ao menor toque, aquela dor que julgávamos esquecida retorna de forma ainda mais dolorosa. Não são feridas de nossa carne. São feridas profundas em nossa alma que não foram totalmente curadas.
Por isso eu peço: Cura-nos, SENHOR. Derrama Teu bálsamo, envia Tua Palavra, trabalha em nossa alma enferma! AJUDA-NOS! Não queremos lembrar, mas lembramos, não queremos chorar, mas choramos. Gostaríamos de dizer que tudo ficou para trás, mas nem tudo. O SENHOR tem poder para nos tocar no mais profundo de nossas vidas, pondo fim a esses sentimentos dolorosos e a esses pensamentos aflitivos. SENHOR, nos dê Tua PAZ!
Queremos nos levantar e avançar no Teu Nome, queremos nos erguer e Te exaltar. Queremos correr sem esses embaraços que de tão perto nos rodeiam (Hebreus 12:1).
Tu és o Senhor que nos sara (Êxodo 15:26). Não apenas nosso corpo, mas ainda nosso coração e alma. Cura-nos SENHOR, com Tua Palavra! Deixe-a falar no mais profundo de nosso ser.
‟Enviou Sua Palavra e os sarou; e os livrou de sua destruição” (Salmo 107:20). Manda-nos Senhor, uma Palavra que nos sare.
Há muita coisa pesando em nosso coração, coisas que deveriam ter sido deixadas lá atrás. Ajuda-nos a perdoar e a esquecer todas essas coisas que nada mais fazem do que manter a chaga aberta. Faze-nos andar em novidade de vida, pois aquele que está em Ti é uma nova criatura. As coisas velhas se passaram, tudo se fez novo. (II Coríntios 5:17)
- Ouve-nos, ó DEUS! Fecha hoje para sempre estas feridas. Queremos andar em Tua Paz e em Tua Luz!
❤No Amor de Cristo,
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inutilidadeaflorada · 2 years
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Intoxicável
Suspirando outra vez Perfumes quentes em teu ventre Outra vez me fazendo oportuno Dentro das chagas do teu desejo Penso entre o mistério do teu paladar E os cuidados anestésicos que me prometem Um amor, uma farmácia ,um templo Contra uma cova, um bordel e uma rinha Esconda-me o rosto entre tuas mãos Na força na pulsão, desenha-me máscaras Entre o sangue pisado de tuas unhas Me prometa uma felicidade inocente A minha nacionalidade espontânea Eram versões travadas com a tua língua Na grafia carnavalesca, na vontade extravagante Ditando verborragias do estômago Eu roubei as cores dos frutos do teu jardim E com elas, pintei meu próprio corpo Me converti em uma esperança de cores quentes Pingando vestígios dos verões que simulei Cuidado com a revolta das águas solidificadas Hão de rezar por uma rasura do céu busto de sal Sangrando o revés de feridas entranhadas Avançando violentamente contra tuas edificações Em pleno sol sob a pele Emergem buracos e escaravelhos Como uma erupção incontrolável De todos os males que se escondem E cada pedaço que se desprende Eu o coloco em um prato de barro A ponho entre velas, no centro do altar E ofereço os meus restos que já não me servem...
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verbrrhage · 1 year
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há sonhos e ideias brotando dentro de mim à rodo como as várzeas de um jardim descontrolado entre orquídeas e carrapichos eu imagino e construo e penso e idealizo e fico tanto tempo preso em desejos diferentes de chamas incandescentes ali em mim mesmo que esqueço de sentir o sol tocar essa pele frágil durante as manhãs de brisa leve de verão. porque é isso, e eu quero essa bagunça e quero arrancar das minhas sinapses a escultura de argila pronta de todos os contos, novelas e livros que quero escrever e tê-los finalmente prontos sem tanto esforço sem tanta “perda-de-tempo” sem tanta dor e empecilho ainda agora enquanto tenho juventude nos meus ossos e sangue o bastante pra chorar. não tenho dinheiro e nunca terei dinheiro e sei disso, não tenho cheiro de classe, nem parentes lá no olimpo capital. muito menos tenho nome ou sobrenome de colonizador importante, ou uma história limpa de chagas e feridas. só tenho o apetite. na verdade mais do que apetite, tenho fome. digo fome, porque a fome é feia. fome é voraz. a fome te humilha, a fome é insidiosa e incessante. fome suja, fome crua, fome inculta, fome condenada. tenho a Fome e tenho esse microfone na forma de um teclado gasto e um papel em branco, porque a arte é o último alento que nos resta nessa longa e sinuosa trajetória pra subir e cair fora da miséria e do nada e todas as cinzas e sobras carbonizadas dos nossos incêndios de cada dia que queimam, queimam, queimam clamando para serem preenchidos. é solitário banhar-se nesse rio aviltante de agudos desejos famintos feito facas e agulhas sabendo muito bem que continuar assim é um caminho sem volta erodindo as calçadas de um jeito egoísta já que a solidão em si é ácida e ressentida e errada apesar de ser embriagantemente boa a calmaria e o silêncio da madrugada durante o dia a gente saliva e esperneia pelo que nunca vai ter ou pelo que nunca nem foi nosso. e isso é vergonhoso, né? é vergonhoso tanta ânsia sem coleira ou focinheira digladiando no âmago obscuro do eu, é pecado em alguma religião por aí, eu acho. a enormidade dessa vontade de possuir enoja e indignifica qualquer um. agora só possuo títulos e subtítulos e capítulos e personagens e roteiros e ideações brandas e abrangentes demais para se amontoarem em algo tangencial ou físico como o quadro amarelado de uma pintura velha e puída que representa as sombras da consciência amontoando-se sobre uma pradaria de rotina como nuvens tenebrosas de um temporal, mas não desisto. não posso desistir porque sei que eu não sobreviveria de outro jeito e sei que não serei feliz fazendo outra coisa que não isso de usar a língua pra falar do mundo e inevitavelmente de mim e da gente e falar ao mundo o que realmente importa no calor inclemente e o que realmente caminha descalço dentro do nosso sofrimento tão região norte, tão brasileiro, tão latino, tão terra e mar. há coisas piores nesse planeta do que não conseguir o que tanto se deseja, há fome de verdade mortes diárias guerras aquecimento global e por isso eu fico me contendo, por isso a gente fica se culpando, repreendendo-nos pelas nossas infantilidades frívolas, extravagantes e inconsequentes e que eventualmente vão te engolir vivo, pelo olho, por tudo, por cada ambição descomedida. mas há coisa mais romântica do que querer? querer assim desse jeito lascívio e louco... não seria isso que precede e rege tanto do que é o amor? desejar e ser desejado... e esquecer daquele assustador medo primitivo de ser pego no flagra com nossos impulsos mais animalescos e mais desesperados e mais carentes e mais indecentes esfregados pela boca como evidência de um crime canibal? quando tudo acabar, quero ser capaz de olhar pra trás com olhos mais gentis e de qualquer jeito encontrar uma clareira mística de árvores tropicais crescendo com fervor e riachos livres e soltos ao lado, entre túmulos de amores antigos e restos materiais de minha estadia breve nesse lado do cosmos inclusive a aliança do nosso casamento bobo com as maravilhas desse chão agridoce porque eu quis deixar tatuado que a vida pode ser tão bela e saborosa e milagrosa e espetacular e vasta e selvagem como o oceano dentro e fora da nossa carcaça e eu quero que ela seja colorida e eu quero que as peças se encaixem e eu quero, violentamente quero, porque querer é nosso direito, por mais vil que seja, por mais tolo que seja, por mais podre e monstruoso, porque querer é o que me resta e, afinal, o que seria dessa existência sofrida sem uma excentricidade ou um capricho ou um tico de paixão?
#me
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Tenho um dragão que mora comigo.
Não, isso não é verdade.
Não tenho nenhum dragão. E, ainda que tivesse, ele não moraria comigo nem com ninguém. Para os dragões, nada mais inconcebível que dividir seu espaço, seja com outro dragão, seja com uma pessoa banal feito eu. Ou invulgar, como imagino que os outros devam ser. Eles são solitários, dragões. Quase tão solitários quanto eu me encontrei, sozinho neste apartamento, depois de sua partida. Digo quase porque, durante aquele tempo em que ele esteve comigo, alimentei a ilusão de que meu isolamento para sempre tinha acabado. E digo ilusão porque,outro dia, numa dessas manhas áridas da ausência dele, felizmente cada vez menos freqüentes (a aridez, não a ausência), pensei assim: Os homens precisam da ilusão do amor da mesma forma como precisam da ilusão de Deus. Da ilusão do amor para não afundarem no poço horrível da solidão absoluta; da ilusão de Deus, para não se perderem no caos da desordem sem nexo.
Isso me pareceu grandiloqüente e sabio como uma idéia que não fosse minha, tão estúpidos costumam ser meus pensamentos. E tomei nota rapidamente no guardanapo do bar onde estava. Escrevi também mais alguma coisa que ficou manchada pelo café. Até hoje não consigo decifrá-la. Ou tenho medo da minha felizmente indecifrävel - lucidez daquele dia.
Estou me confundindo, estou me dispersando.
O guardanapo, a frase, a mancha, o medo isso deve vir mais tarde. Todas essas coisas de que falo agora as particularidades dos dragões, a banalidade das pessoas como eu, so descobri depois. Aos poucos, na ausência dele, enquanto tentava compreendê-lo. Cada vez menos para que minha compreensão fosse sedutora a ponto de convence-lo a voltar, cada vez mais para que essa compreensão ajudasse a mim mesmo a. Não sei dizer. Quando penso desse jeito, enumero proposições como: a ser uma pessoa menos banal, a ser mais forte, mais seguro, mais sereno, mais feliz, a navegar com um minimo. de dor. Essas coisas todas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supünhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo.
Então, que seja doce. Repito todas as manhas, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando ha sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.
Ninguém perguntará coisa alguma, penso. Depois continuo a contar para mim mesmo, como se fosse ao mesmo tempo o velho que conta a criança que escuta, sentada colo de mim. Foi essa imagem que me veio hoje pela manhã quando, ao abrir a janela, decidi que não suportaria passar mais um dia sem contar esta història de dragões. Consegui evitá-la até o meio da tarde. Dói, um pouco. Não mais uma ferida recente, apenas um pequeno espinho de rosa, coisa assim, que você tenta arrancar da palma da mão com a ponta de uma agulha. Mas, se você não consegue extirpá-lo, o pequeno espinho pode deixar de ser uma pequena dor para transformar-se numa grande chaga.
Assim, agora, estou aqui. Ponta fina de agulha equilibrada entre dedos da mão direita, pairando sobre palma aberta da mão esquerda. Algumas anotações em volta, tomadas há muito tempo, 0 guardanapo de papel do bar, com aquelas palavras sábias que não parecem minhas e aquelas outras, manchadas, que não consigo ou não quero ou finjo não poder decifrar.
Ainda não comecei.
Queria tanto saber dizer Era uma vez. Ainda não consigo. Mas preciso começar de alguma forma, e esta, enfim, começar propriamente, assim confuso, disperso, monocórdio, me parece um jeito tão bom ou mau quanto qualquer outro de começar uma história. Principalmente se for uma história de dragões. Gosto de dizer tenho um dragão que mora comigo, embora não seja verdade. Como eu dizia, um dragão jamais pertence nem mora com alguém. Seja uma pessoa banal igual a mim, seja unicórnio, salamandra, harpia, elfo, hamadriade, sereia ou ogro. Duvido que um dragão conviva melhor com esses seres mitológicos, mais semelhantes a natureza dele, do que com um ser humano. Não que sejam insociáveis. Pelo contrário, ás vezes um dragão saber ser gentil e submisso como uma gueixa. Apenas, eles não dividem seus hábitos. Ninguém é capaz de compreender um dragão. Eles jamais revelam o que sentem. Quem poderia compreender, por exemplo, que logo ao despertar je isso pode acontecer em qualquerhorário, ás trés da tarde ou as onze da noite, já que o dia e a noite deles acontecem para dentro, mas é mais previsível entre sete e nove da manhã, pois essa é a hora dos dragões) sempre batem a cauda três vezes, como se estivessem furiosos, soltando fogo pelas ventas carbonizando qualquer coisa próxima num raio de mais de cinco metros? Hoje, pondero: talvez seja essa a sua maneira desajeitada de dizer, como costumo dizer agora, ao despertar que seja doce.
Mas no tempo em que vivia comigo, eu tentava digamos adaptá-lo ás circunstâncias. Dizia por favor, tente compreender, querido, os vizinhos hanais do andar de baixo já reclamaram da sua cauda batendo no chão ontem às quatro da madrugada. O bebé acordou, disseram, não deixou ninguém mais dormir. Além disso, quando você desperta sala, as plantas ficam todas queimadas pelo seu fogo. E, quando vocé desperta no quarto, aquela pilha de livros vira cinzas na minha cabeceira.
Ele não prometia corrigir-se. E eu sei muito bem como tudo isso parece ridiculo. Um dragão nunca acha que está errado. Na verdade, jamais está. Tudo que faz, e que pode parecer perigoso, excêntrico ou no minimo mal-educado para um humano igual a mim, é apenas parte dessa estranha natureza dos dragões. Na manhã, ira tarde seguintes, quando ele despertasse outra vez, novamente reclamariam e as primulas amarelas e as begonias roxas na noite vizinhos verdes, e Kafka, Salinger, Pessoa, Clarice e Borges a cada dia ficariam mais esturricados. Até que, naquele apartamento, restássemos eu e ele entre as cinzas. Cinzas são como seda para um dragão, nunca para um humano, porque a nós lembram destruição e morte, não prazer. Eles trafegam impunes, deliciados, no limiar entre essa zona oculta e a mais mundana. O que não podemos compreender, ou pelo menos aceitar.
Além de tudo: eu não o via. Os dragões são invisíveis, você sabe. Sabe? Eu não sabia. Isso é tão lento; tão delicado de contar você ainda tem paciència? Certo, muito lógico você querer saber como, afinal, eu tinha tanta certeza da existencia dele, se afirmo que não o via. Caso você dissesse isso, ele riria. Se, como os homens e as hienas, os dragõestivessem o dom ambiguo do riso. Vocé o acharia talvez irónico, mas ele estaria impassível quando perguntasse aasim: mas então você só acredita naquilo que vé? Se você dissesse sim, ele falaria em unicórnios, salamandras, harpias, hamadriades, sereias e ogros. Talvez em fadas também, orixás quem sabe? Ou átomos, buracos negros, anās brancas, quasars e protozoários. E diria, com aquele ar levemente pedante: "Quem so acredita no visivel tem um mundo muito pequeno. Os dragóes não cabem nesses pequenos mundos de paredes invioláveis para o que não é visível".
Ele gostava tanto dessas palavras começadas por in invisível, inviolável, incompreensível que querem dizer. contrário do que deveriam. Ele próprio era inteiro o oposto do que deveria ser. A tal ponto que, quando o percebía intratável, para usar uma palavra que ele gostaria, suspeitava-o ao contrário: molhado de carinho. Pensava as vezes em tratá-lo dessa forma, pelo avesso, para que fossemos mais felizes juntos. Nunca me atrevi. E, agora que se foi, è tarde demais para tentar requintadas harmonias.
Ele cheirava a hortelä, a alecrim. Eu acreditava na sua existência por esse cheiro verde de ervas esmagadas dentro das duas palmas das mãos. Havia outros sinais, outros augários. Mas quero m deter um pouco nestes, nos cheiros, antes de continuar. Não acredite se alguém, mesmo alguém que não tenha um mundo pequeno, disser que os dragões cheiram a cavalos depois de uma corrida, ou à cachorros das. ruas depois da chuva. A quartos fechados, mofo, frutas podres, peixe morto e maresía nunca foi esse o cheiro dos dragões.
A hortela alecrim, eles cheiram. Quando chegava, apartamento inteiro ficava impregnado desse perfume. Até os vizinhos, aqueles do andar de baixo, perguntavam se eu andava usando incenso ou defumação. Bem, a mulher perguntava. Ela tinha uns olhos azuis inocentes. O marido não dizia nada, sequer me cumprimentava. Achol que pensava que era uma dessas ervas de indio que as pessoas costumam fumar quando moram em apartamentos, ouvindo música muito alto. A mulher dizia queo bebê dormia melhor quando esse cheiro começava a descer pelas escadas, mais forte de tardezinha, e que a bebê sorria, parecendo sonhar. Sem dizer nada, eu sabia que o bebê devia sonhar com dragões, unicórnios ou salamandras, esse um jeito do seu mundo ir-se tornando aos poucos mais largo. Mas os bebes costumam esquecer dessas coisas quando deixam de ser bebés, embora possuam a estranha facilidade de ver dragões coisa que só os mundos. muito largos conseguem.
Eu aprendi o jeito de perceber quando o dragão estava a meu. lado. Certa vez, descemos juntos pelo elevador com aquela mulher de olhos-azuis-inocentes seu bebê, que também tinha olhos-azuis inocentes. O bebe olhou o tempo todo para mim. Depois estendeu as mãos para o meu lado esquerdo, onde estava dragão. Os dragões param sempre do lado esquerdo das pessoas, para conversar direto com o coração. O ar a meu lado ficou leve, de uma coloração vagamente púrpura. Sinal que ele estava feliz. Ele, o dragão, e também o bebé, eu, e a mulher, e a japonesa que subiu no sexto andar, e um rapaz de barba no terceiro. Sorriamos suaves, meio tolos, descendo juntos pelo elevador numa tarde que lembro de abril esse é o més dos dragões dentro daquele clima de eternidade fluida que apenas os dragões, mas só ás vezes, sabem transmitir.
Por situacões como essa, eu o amava. E o amo ainda, quem sabe mesmo agora, quem sabe mesmo sem saber direito o significado exato dessa palavra seca amor. Se não o tempo todo, pelo menos quando lembro de momentos assim. Infelizmente, raros. A aspereza e o avesso parecem ser mais constantes na natureza dos dragões do que a leveza e o direito. Mas queria falar de antes do cheiro. Havia outros sinais, já disse. Vagos, todos eles.
Nos días que antecediam a sua chegada, eu acordava no meio da noite, o coração disparado. As palmas das mãos suavam frio. Sem saber por que, nas manhãs seguintes, compulsivamente começava comprar flores, limpar a casa, ir ao supermercado e à feira para encher o apartamento de rosas e palmas e morangos daqueles bem gordos e cachos de uvas reluzentes e beringelas luzidias (os dragões, descobridepois, adoram contemplar berinjelas) que eu mesmo não conseguia comer Arrumava em pratos, pelos cantos, com flores e velas e fitas, para que o espaço ficasse mais bonito.
Como uma fome, me dava. Mas uma fome de ver, não de comer. Sentava sala toda arrumada, tapete escovado, cortinas lavadas, cestas de frutas, vasos de flores acendia um cigarro e ficava mastigando com os olhos a beleza das coisas limpas, ordenadas, sem conseguir comer nada com a boca, faminto de ver. À medida que a casa ficava mais bonita, eu me tornava cada vez mais feio, mais magro, olheiras fundas, faces encovadas. Porque não conseguia dormir nem comer, à espera dele. Agora, agora vou ser feliz, pensava o tempo todo numa certeza histérica. Até que aquele cheiro de alecrim, de hortelä, começasse a ficar mais forte, para então, dia, escorregar que nem brisa por baixo da porta e se instalar devagarinho no corredor de entrada, no sofa da sala, no banheiro, na minha cama. Ele tinha chegado.
Esses ritmos, só descobri aos poucos. Mesmo o cheiro de hortelã alecrim, descobri que era exatamente esse quando encontrei certas ervas numa barraca de feira. Meu coração disparou, imaginei que ele estivesse por perto. Fui seguindo o cheiro, até me curvar sobre tabuleiro para perceber: eram dois maços verdes, a hortela de folhinhas miúdas, alecrim de hastes compridas com folhas que pareciam espinhos, mas não feriam. Perguntei o nome, o homem disse, eu não esqueci. Por pura vertigem, nos dias seguintes repetia quando sentia saudade: alecrim hortela alecrim hortelä alecrim....
Antes, antes ainda, o pressentimento de sua visita trazia unicamente ansiedade, taquicadias, aflição, unhas roidas. Não era bom. Eu não conseguia trabalhar, ir cinema, ler ou afundar em qualquer outra dessas ocupações banais que as pessoas como eu tém quando vivem. Só conseguia pensar em coisas bonitas para a casa, e em ficar bonito eu mesmo para encontrá-lo. A ansiedade era tanta que eu enfeiava, à medida que os dias passavam. E, quando ele enfim chegava,eu nunca tinha estado tão feio. Os dragões não perdoam a feiura. Menos ainda a daqueles que honram com sua rara visita.
Depois que ele vinha, o bonito da casa contrastando com o feio do meu corpo, tudo aos poucos começava a desabar. Feito dor, não alegria. Agora agoraagora vou ser feliz, eu repetia: agora agoraagora. E forçava os olhos pelos cantos para ver se encontrava pelo menos o reflexo de suas escamas de prata esverdeadas, luz fugidia, a ponta em seta de sua cauda pela fresta de alguma porta ou a fumaça de suas narinas, cujas cores mudavam conforme seu humor. Que era quase sempre mau, e a fumaça, negra. Naqueles dias, enlouquecia cada vez mais, querendo agora já urgente ser feliz. Percebendo minha ansia, ele tornava-se cada vez mais remoto. Ausentava-se, retirava-se, fingia. partir. Rarefazia cheiro de ervas até que não passasse de suspeita verde no ar. Eu respirava mais fundo, perdia o fölego no esforço de percebê-lo, dia após dia, enquanto flores e frutas apodreciam nos vasos, nos cestos, nos cantos. Aquelas mosquinhas negras miúdas esvoaçavam em volta delas, agourentas.
Tudo apodrecia mais e mais, sem que eu percebesse, doido do impossível que era tê-lo. Atento somente à minha dor, que apodrecia. também, cheirava mal. Então algum dos vizinhos batia a porta para saber se eu tinha morrido e sim, eu queria dizer, estou apodrecendo lentamente, cheirando mal como as pessoas banais ou não cheiram quando morrem, à espera de uma felicidade que não chega nunca. Eles não compreenderiam, ninguém compreenderia. Eu não compreendia,
naqueles dias você compreende? Os dragões, já disse, não suportam a feiúra. Ele partia quando aquele cheiro de frutas e flores e, pior que tudo, de emoções apodrecidas tornava-se insuportável. Igual e confundido ao cheiro da minha felicidade que, desta e mais uma vez, ele não trouxera. Dormindo ou acordado, eu recebia sua partida como um súbito soco no peito. Então olhava para cima, para os lados, à procura de Deus ou qualquer
coisa assim hamadriades, arcanjos, nuvens radioativas, demonios quefossem. Nunca os via. Nunca via nada além das paredes de repente tão vazias sem ele.
Só quem já teve um dragão em casa pode saber como e
casa
parece deserta depois que ele parte. Dunas, geleiras, estepes. Nunca
mais reflexos esverdeados pelos cantos, nem perfume de ervas pelo ar,
nunca mais fumaças coloridas ou formas como serpentes espreitando
pelas frestas de portas entreabertas. Mais triste: nunca mais nenhuma
vontade de ser feliz dentro da gente, mesmo que essa felicidade nos deixe com o coração disparado, mãos úmidas, olhos brilhantes e aquela.
fome incapaz de engolir qualquer coisa. A não ser o belo, que é de ver, não de mastigar, e por isso mesmo também uma forma de desconforto. No turvo seco de uma casa esvaziada da presença de um dragão, mesmo voltando comer dormir normalmente, como fazem pessoas banais, você não sabe mais se não seria preferivel aquele pantanal de antes, cheio de possibilidades que não aconteciam, mas que importa? a esta secura de agora. Quando tudo, sem ele, é nada.
Hoje, acho que sei. Um dragão vem e parte para que seu mundo cresça? Pergunto porque não estou certo coisas talvez um tanto primárias, como: um dragão vem e parte para que você aprenda a dor de não tê-lo, depois de ter alimentado a ilusão de possui-lo? E para, quem sabe, que os humanos aprendam a forma de reté-lo, se ele um dia. voltar?
Não, não é assim. Isso não é verdade.
Os dragões não permanecem. Os dragões são apenas anunciação de si próprios. Eles se ensaiam eternamente, jamais. estréiam. As cortinas não chegam a se abrir para que entrem em cena. Eles se esboçam e se esfumam no ar, não se definem. b aplauso seria insuportável para eles: a confirmação de que sua inadequação é compreendida e aceita e admirada, e portanto pelo avesso, igual ao direito incompreendida, rejeitada, desprezada. Os dragões não querem ser aceitos. Eles fogem do paraíso, esse paraiso que nós, as pessoas banais, inventamos como eu inventava uma beleza de artificios para esperá-lo e prendê-lo para sempre junto a mim.Os dragões não conhecem o paraiso, onde tudo acontece perfeito e nada doi nem cintila ou ofega, numa eterna monotonia de pacifica falsidade. Seu paraiso é o conflito, nunca a harmonia.
Quando volto a pensar nele, nestas noites em que dei para me debruçar a janela procurando luzes móveis pelo céu, gosto de imaginálo voando com suas grandes asas douradas. solto no espaço, em direção a todos os lugares que é lugar nenhum, essa e sua natureza mais sutil, avessa às prisões paradisíacas que idiotamente eu preporava com armadilhas de flores e frutas e fitas, quando ele vinha. Paraisoa artificiais que apodreciam aos poucos, paraiso de eu mesmo tão banal e sedento a tolerar todas as suas extravagancias, o que devia the soar ridiculo, patético e mesquinho. Agora apenas deslizo, sem excessivas aflições de a feliz.
As manhas são boas para acordar dentro delas, beber cafe, espiar o, tempo. Os objetos são bons de olhar para eles, sem muitos sustos, porque são o que são e também nos olham, com olhos que nada pensam. Desde que mandei embora, para que eu pudesse enfim aprender a grande desilusão do paraiso, é assim que sinto: quase sem sentir.
Resta esta historia que conto, você ainda está me ouvindo? Anotações soltas sobre a mesa, cinzeiros cheios, copos vazios este guardanapo de papel onde anotei frases aparentemente sábias sobre o amor e Deus, com uma frase que tenho medo de decifrar e talvez, afinal, diga apenas qualquer coisa simples feito: nada disso existe. E esse nada incluiria o amor e Deus, e também os dragões e todo o resto, visivel ou invisivel.
Nada, nada disso existe.
Então quase vomito e choro e sangro quando penso assim. Mas respiro fundo, esfrego as palmas das mãos, gero energia de mim.. Para manter-me vivo, saio à procura de ilusões como o cheiro das ervas reflexos esverdeados de escamas pelo apartamento e, ao encontrá-los, mesmo apenas na mente, tornar-me então outra vez capaz de afirmar, como num vicio inofensivo: tenho um dragão que mora comigo. E, dessejeito, começar uma nova história que, desta vez sim, seria totalmente verdadeira, mesmo sendo completamente mentira. Fico cansado do amor que sinto, num enorme esforço que aos poucos transforma numa espécie de modesta alegria, tarde da noite, sozinho neste apartamento no meio de uma cidade escassa de dragões, repito e repito este meu confuso aprendizado para a criança-eu-mesmo sentada aflita. e com frio nos joelhos do sereno velho-eu-mesmo:
— Dorme, so existe o sonho. Dorme, meu filho. Que seja doce.
Não, isso também não é verdade.
Por Caio Fernando Abreu.
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ADEUS À SANTA MÃE ANTES DE ASCENDER A DEUS PAI. TUDO O QUE TEMOS É ATRAVÉS DE SANTA MARIA.
22 de fevereiro de 1944.
🕊🌷🌺🌹 Sempre vejo o quarto onde mora SANTA Maria. Os sinais da Paixão desapareceram.
A Virgem está sentada e lendo. Devem ser livros sagrados; Porque Ela certamente não lê mais nada no rolo que Ela está segurando em suas mãos.
Ela não é mais torturada. Seu rosto está mais sério do que antes da Paixão, mais maduro. Mas não é mais aquele rosto trágico.
É imponente, mas sereno.
Parece ser de manhã, porque o sol já brilha forte e pela janela aberta ilumina o quarto tranquilo, mas dá para ver que o jardim, cercado de muros altos e para onde a janela se abre, ainda está todo fresco de orvalho .
💞💥😇💥JESUS entra. ELE ainda está vestindo a maravilhosa vestimenta da manhã da Ressurreição.
Seu rosto resplandece e Suas feridas são como pequenos sóis.
SANTA Maria se ajoelha sorrindo, então Ela se levanta e beija Sua Mão direita.
JESUS aperta-a contra o seu coração e beija-lhe a testa, sorrindo, e pede-lhe um beijo, que Ela também lhe dá na testa.
E JESUS DIZ - "Mãe. O tempo da Minha permanência na terra acabou.
Estou ascendendo ao Meu Pai. EU Vim para dizer um adeus especial a você e para ME mostrar a você mais uma vez como estarei no céu.
Não ME foi possível mostrar-Me aos homens nesta esplêndida vestimenta. Eles não seriam capazes de suportar a beleza do MEU CORPO GLORIFICADO. Excede em muito suas possibilidades.
Mas para você, sim, Mãe. E EU Vim para Te alegrar mais uma vez com isso.
Beija as Minhas Chagas, para que no Céu possa sentir o perfume dos Teus lábios e a doçura do Meu Sangue neles permaneça para Ti.
Mas Tenha certeza, Mãe, que EU nunca Te deixarei.
Sairei do Teu coração apenas aqueles poucos momentos necessários para a consagração do Pão e do Vinho, para lá voltar, depois de Ter-Me separado com dificuldade, com ânsia de amor como o Teu, ó Meu Céu vivo do qual EU Sou o Céu.
🌷🕊💞Nunca seremos tão unidos como a partir de agora.
Antes havia Minha incapacidade embrionária, depois Minha infância, depois a luta da vida e do trabalho, depois Minha missão, e depois A Cruz e o Sepulcro para ME afastar e impedir que EU TE DIGA O QUANTO TE AMO.
Mas agora estarei em Ti não mais como uma criatura que está se formando, não mais perto de Ti entre os obstáculos do mundo que proíbe a fusão de dois que se amam. Agora estarei em Ti como Deus, e Nada, Nada na Terra e no Céu poderá Separar-Me de Ti, Tu de MIM, Santa Mãe. Direi palavras de amor inefável a Ti, Te Darei carícias de Bondade inexprimível.
💞💥😇💥E você vai ME amar por aqueles que não ME amam.
Oh! Mãe, com Teu amor perfeito, Tu preenches a medida de amor que o mundo não dará AO CRISTO.
Então, mais do que uma despedida, Minha é a saudação de quem sai por um momento, como se EU Fosse colher rosas e lírios neste jardim florido.
Mas do Céu trarei outras rosas e outros lírios, mais belos do que estes que aqui floresceram.
Com eles encherei O Teu coração, Mãe, para Te fazer esquecer o fedor da terra, que não quer ser santa, e para te dar antecipadamente o ar do paraíso bem-aventurado, onde te esperam com tanto amor.
🕊💞💥😇🌷🌺🌹🌻E o Amor, que não pode esperar, virá sobre Você em dez dias.
Embeleza-te com a tua mais bela alegria, Ó Virgem Mãe, porque vem o teu esposo.
O inverno acabou… as vinhas em flor exalam seu perfume, e ELE canta:
“Levanta-te, ó formosa.
Venha, Minha Noiva, você será coroada”.
Com Seu Fogo ELE Te Coroará, Ó Santa Mãe, e te fará feliz com Seu Espírito, que será infundido em Ti com toda a sua magnificência, Ó Rainha da Sabedoria, Sua Rainha, que O compreendeu desde o início de sua vida e o amou como nenhuma criatura no mundo jamais amou.
💞💥😇Mãe, subo ao Pai Nosso. Sobre Vós, Mãe Santíssima, a bênção do Vosso Filho»
SANTA Maria irradia de alegria em seu êxtase, no quarto que ainda brilha na Luz de Cristo.
💥😇💥JESUS DIZ:
«Não discutam, homens, se foi ou não possível para MIM mudar de roupa. EU não era mais O Homem preso às necessidades do homem.
EU tinha o Universo como Meu escabelo e todos os poderes como Meus servos obedientes. E se, sendo Evangelizador, Pude transfigurar-Me no Tabor, não poderia transfigurar-Me por Minha SANTA Mãe, quando ME Tornei O CRISTO GLORIOSO?
Ou melhor, Mudar-Me pelos homens e aparecer a Ela como já era, Divino, Glorioso, Transfigurado, de Homem como ME Mostrei a todos em O que realmente Fui?
E, no entanto, Ela ME Viu, pobre Mãe, transfigurada pelas torturas. Era justo que Ela ME Visse transfigurado pela Glória.
🕊💞💥💥Não discuta se EU realmente poderia Estar em Maria. Se você diz que Deus está no céu e na terra e em todos os lugares, por que você duvida que EU Possa estar ao mesmo tempo no Céu e no coração de Maria, que foi um céu vivo?
Se acreditais que Estou no Santíssimo Sacramento e encerrado em vossos tabernáculos, por que duvidais que EU estivesse naquele Puríssimo e ardente Tabernáculo que foi O Coração de Minha Mãe?
O que é a Eucaristia?
É Meu Corpo e Meu Sangue unidos à Minha Alma e à Minha Divindade. Bem, quando Ela estava grávida de MIM, o que mais Ela tinha em Seu ventre?
Ela não tinha O Filho de Deus, A Palavra do Pai com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade?
Você, ME tem porque Maria ME Teve e Ela ME Deu a você, depois de ME Carregar por nove meses?
Pois bem, como deixei O Céu para habitar no ventre de Maria, agora que estava deixando A Terra, estava elegendo O ventre de Maria como Meu Tabernáculo.
E qual tabernáculo, em qual catedral é mais bela e sagrada que esta?
🕊💞😇💥🌷A Santa Comunhão é um milagre de amor que operei para vocês, homens.
Mas no ápice do Meu Pensamento de amor, brilhava O pensamento de amor infinito de poder Viver com Minha Mãe e fazê-la Viver Comigo até que nos reencontrassemos no Céu.
Fiz O primeiro Milagre para a alegria de Minha Mãe, em Caná da Galiléia. O último milagre, ou melhor, os últimos milagres, para a consolação de Maria, em Jerusalém.
A Eucaristia e o Véu da Verônica.
Este último, para dar uma gota de mel à amargura da SANTA Mãe Desolada.
A primeira, para evitar que ela sentisse que JESUS não estava mais na Terra.
🕊🌷💞💥😇💥TUDO, TUDO, TUDO, mas tente entender isso de uma vez por todas, você tem TUDO através de Maria! Você deve amá-la e abençoá-la a cada respiração sua.
O véu de Verônica também é um aguilhão para suas almas céticas. Já que vocês, Ó racionalistas, Ó pessoas tépidas vacilantes em sua Fé, procedem através de exames áridos, comparem A FACE DA VERÔNICA com a do Santo Sudário. Um é o rosto de uma pessoa Viva, o outro de um morto. Mas comprimento, largura, tipos somáticos, forma, traços distintivos são idênticos.
Sobreponha as imagens.
Você verá que eles correspondem. SOU EU.
EU que Quis lembrá-lo de como EU ERA e como ME Tornei por amor a você.
Se você não tivesse se extraviado, se não estivesse cego, essas duas Faces seriam suficientes para levá-lo ao Amor, ao Arrependimento, a Deus.
O Filho de Deus vos deixa, abençoando-vos com O Pai e com o Espírito Santo.»
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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gralhando · 3 months
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Aceitação da cidade
Esta cidade foi ferida no sexo e como um cão lambe sem cessar sua chaga maligna.
Esta cidade foi destombada dos seus próprios arquivos — sou uma vagabunda iletrada que mendiga nos arredores.
A língua da cidade me resvala e eu gozo em suas calçadas a esta hora quase deserta.
Há sangue humano infiltrado no asfalto das ruas e as alterações das hipálages não mudam mais sua fixidade.
Não há registros — einstein trabalhava no departamento de registros e vazou seu segredo infame.
Não há segredos, não há registros, o miasma de um credo fantasma percorre desde as fossas até ao mais alto sorriso.
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nsantand · 4 months
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João Miguel Fernandes Jorge - Presépio Animado da Ribeira Grande
Ainda todos se lembram do dezembro de 96. / Era dia de natal. Na estrada que leva ao norte / da ilha, sob grande tempestade, trôpego, na / berma, um gato de pelagem branca. Parecia // ferido. (...)
Ainda todos se lembram do dezembro de 96.Era dia de natal. Na estrada que leva ao norteda ilha, sob grande tempestade, trôpego, naberma, um gato de pelagem branca. Parecia ferido. Fêmea branca, a que chamariam persade pelo curto, tinha uma chaga na orelhaalastrava pelo crânio e pela face eolho. Massa disforme de carne e sangue, pancada de carro ou parede de muro desabadoa ferida. Animal muito…
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espiritismo · 5 months
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Ante os Espíritos puros.
Mentalizas a natureza divina dos Espíritos puros e queres partilhar-lhes o banquete de luz.
Sonhas trajar-te de esplendor e esparzir sobre os homens os dons infinitos da bondade celeste.
Entretanto, ai de nós! Espíritos vinculados ainda à Terra, somos, por enquanto, consciências endividadas, a entrechocar-nos na sombra de débitos clamorosos, compelidos ao barro das próprias imperfeições.
Apesar disso, porém, é possível começar, desde logo, a escalada ao fulgor dos cimos.
Não podes, hoje, erguer as mãos, sustando o curso da tempestade; contudo, guardas contigo os meios de asserenar a procela de dor que zurze o coração dos companheiros em sofrimento.
É impossível, de um instante para outro, transmitir para o mundo as mensagens divinatórias das supremas revelações; no entanto, bastará leve esforço e acenderás o alfabeto em muitos cérebros que tateiam na noite da ignorância.
Diligenciarias debalde, agora, materializar os entes sublimes da Esfera Superior, ante os olhos terrestres; todavia, nada te impede concretizar o caldo reconfortante para os doentes abandonados que esmorecem de fome.
Na atualidade, resultaria infrutífero qualquer empreendimento de tua parte, no sentido de alimpar o próximo verminado de chagas, pronunciando simples ordem verbal; contudo, ninguém te furta o ensejo de alentar-lhe a esperança ou lavar-lhe as feridas.
Em vão buscarias, à pressa, renovar milagrosamente o ânimo envenenado de entidades embrutecidas, transformadas em obsessores intransigentes; no entanto, consegues aliviar, em bálsamos de oração e de amor, a mente desorientada, fronteiriça à loucura.
Reflete nos Mensageiros Divinos, respeita-lhes a missão e roga-lhes apoio, na caminhada, mas não tentes obter de improviso as responsabilidades que lhes pesam nos ombros.
Não reclames para teus braços o serviço do Sol.
Cumpre os deveres que te competem.
Para isso, não te digas cansado, nem te proclames inútil.
O verme, infinitamente distante do pensamento que te coroa, é o servo esquecido que aduba a terra, para que a terra te forneça o pão.
--Emmanuel
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specialthingsncg · 5 months
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"...Dele asseveraram os profetas de 1srael, muito tempo antes da manjedoura e do calvário: - "Levantar-se-á como um arbusto verde, vivendo na ingratidão de um solo árido, onde não haverá graça nem beleza. Carregado de opróbrios e desprezado dos homens, todos lhe voltarão o rosto. Coberto de ignomínias, não merecerá consideração. É que Ele carregará o fardo pesado de nossas culpas e de nossos sofrimentos, tomando sobre si todas as nossas dores. Presumireis na sua figura um homem vergando ao peso da cólera de Deus, mas serão os nossos pecados que o cobrirão de chagas sanguinolentas e as suas feridas hão de ser a nossa redenção. Somos um imenso rebanho desgarrado, mas, para nos reunir no caminho de Deus, Ele sofrerá o peso das nossas iniquidades. Humilhado e ferido, não soltará o mais leve queixume, deixando-se conduzir como um cordeiro ao sacrifício. O seu túmulo passará como o de um malvado e a sua morte como a de um ímpio.
Mas, desde o momento em que oferecer a sua vida, verá nascer uma posteridade e os interesses de Deus hão de prosperar nas suas mãos."
Sim, o mundo era um imenso rebanho desgarrado. Cada povo fazia da religião uma nova fonte de vaidades, salientando-se que muitos cultos religiosos do Oriente caminhavam para o terreno franco da dissolução e da imoralidade;
Mas o Cristo vinha trazer ao mundo os fundamentos eternos da verdade e do amor. Sua palavra, mansa e generosa, reunia todos os infortunados e todos os pecadores.
Escolheu os ambientes mais pobres e mais desataviados para viver a intensidade de suas lições sublimes, mostrando aos homens que a verdade dispensava o cenário suntuoso dos areópagos, dos fóruns e dos templos, para fazer-se ouvir na sua misteriosa beleza. Suas pregações, na praça pública, verificam-se a propósito dos seres mais desprotegidos e desclassificados. como a demonstrar que a sua palavra vinha reunir todas as criaturas na mesma vibração de fraternidade e na mesma estrada luminosa do amor. Combateu pacificamente todas as violências oficiais do juda1smo, renovando a Lei Antiga com a doutrina do esclarecimento, da tolerância e do perdão. Espalhou as mais claras visões da vida imortal, ensinando às criaturas terrestres que existe algo superior às pátrias, às bandeiras, ao sangue e às leis humanas. Sua palavra profunda, enérgica e misericordiosa, refundiu todas as filosofias, aclarou o caminho das ciências e já teria irmanado todas as religiões da Terra, se a impiedade dos homens não fizesse valer o peso da iniquidade na balança da redenção."
-Emmanuel, A caminho da luz.
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orapazdapoesiasblog · 7 months
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A chuva cai suavemente sobre o meu rosto. Um murmúrio descrente entristece o meu peito desprotegido, uma sombra melancólica paira sobre os meus ombros fatigados, uma harpa triste dita o compasso lento desta dança infinita com os meus fantasmas.
Na escuridão do meu quarto existe um vazio. Pássaros de mau pressagio adormecem na minha língua sem voz. Feridas ardem como chagas ardentes no meu olhar salgado. Um calor insano percorre as minhas veias enquanto um frio gélido abraça o meu grito já sem som. Quase me rendo.
Meu Amor,
para onde levaste o nosso Amor?
Choro. Restam-me apenas cânticos tristes desprovidos de ilusão, pequenos vislumbres do mausoléu de marfim, intocável e magnânimo que um dia foi o nosso Amor. Sinto que se cumpre o destino.
As feras que me habitam estão agora silenciadas. A minha loucura adormeceu. A minha pele é agora a tristeza embaçada e pálida que nem a luz da lua consegue despertar.
Resta-me apenas o abraço solitário das minhas memórias, o pranto sufocante que me lava o rosto sem conforto, o grito de raiva que não consigo soltar e que um dia me levará à total insanidade.
Meu Amor,
para onde levaste o nosso Amor?
Pelos tranquilos meandros do rio de prata dos meus olhos, segue um traço de lua em passo apressado.
O vento gela-me o rosto. Avisto a vida que passa entre gritos e silêncios nesta colheita morosa, como a triste dança dos girassóis, como um rodopio de saias soltas, como uma folha que baila na brisa de outono, como uma dança manca, vazia, inútil, onde tu não estás.
Meu Amor,
para onde levaste o nosso Amor?
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#oRapazDoAmor #amor #texto
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taciturn-mind · 8 months
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“13 E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia.”
Porque estamos mais próximos a terra do que o céu, por puxo sua auréola ao redor do seu pescoço, para te arrancar da sua nuvem.
“ E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.”
Existe amor aqui dentro, mas ele mudou. Me afundei em mim, conheci cada besta aqui dentro. Todas que me devoram.
Mas eu preciso dizer que te amo.
“E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?”
As drogas, o sexo, o nojo e toda essa saudade de absolutamente nada! Paradoxo infinito de uma vida tão perturbada, faminta.
É sempre mais fácil ir embora.
“Todos adoraram o dragão, por ter dado ao monstro o seu poder, assim como adoraram o próprio monstro, dizendo: “Quem poderá igualar-se a ele e lutar contra ele?”
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inutilidadeaflorada · 2 years
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O Deserto de Netuno
Teus olhos me cegam, Me enfeitiçam em nomes de abóboras Em ambiguidade de abóbora Eu sei bem de toda a tua vontade O imenso vermelho, vens como faca Se apresenta como o sútil indesejável Mastiga e recobre a nudez dos corpos A guarda abaixa, peito à reza Você parece a luz da inveja Rasgando heróis e condolências Simbolizando o homem e o inferno Desejando a brasa de maldições O nascimento entre teus demônios Derrama cores de prata no meu ventre Para que eu conceba tua moedas Mesmo que eu tenha vindo antes do barro Me conheça entre teu tato Me negue em teu olfato Me ame em língua impróprias Me invalida na póstuma virtude do teu ego Raia beijos e convulsões, teu nome é satã Eu usurpo trovas e tronos de ouro Peles rústicas, amores febris Minha intenção é velada Pelo nascimento debruça fios de cabelo Pela abertura do intervalo da vida Celebro tal ato qual fosse uma primavera Que ri dentro dos meus músculos que se contraem Me enveneno em minhas vaidades Pinto com minha língua teus paraísos A chaga que se cria, me instrumentaliza E me faz gritar amores dentro de tuas feridas
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emmebook · 8 months
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O ILUMINADO DE STEPHEN KING
ORIGINAL: The Shining 1987 Nova Cultural 448p ⭐⭐⭐⭐
SINOPSE: Danny Torrance não é um menino comum. É capaz de ouvir pensamentos e transportar-se no tempo. Danny é iluminado. Será uma maldição ou uma bênção? A resposta pode estar guardada na imponência assustadora do hotel Overlook. Em O iluminado, quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador no velho hotel, todos os problemas da família parecem estar solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranquilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se das convulsões que assustam a família. Só que o Overlook não é um hotel comum. O tempo esqueceu-se de enterrar velhos ódios e de cicatrizar antigas feridas, e espíritos malignos ainda residem nos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. É uma sentença de morte. E somente os poderes de Danny podem fazer frente à disseminação do mal.
“Este lugar desumano cria monstros humanos.”
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