já não gosto mais de você, agora eu sei
já não gosto mais do teu cheiro - eu mal me lembro
tudo o que tinha pra gostar, eu gastei
de repente, tão só, me olhei
nessa mágoa onde eu mergulhei
tudo o que tinha pra gostar, eu gastei
de repente, tão só, me olhei
nessa mágoa onde eu mergulhei
eu não vou bater o amor na tua porta
amor não merece esperar no sereno
a nossa canção finalmente cansou
de repente o sol me olhou
de tão funda a mágoa secou
a nossa canção finalmente cansou
de repente o sol me olhou
de tão funda a mágoa secou
já passou, sol secou
acabou, sol secou.
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pra que um
se era pra ficar
querendo dois
e ser mais?
Alice Ruiz e João Liossi
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elegia para a velha cidade é a primeira de algumas canções que estou gravando artesanalmente aqui em casa com o meu celular. em breve, ou não, vou soltar um álbum com todas as canções que tenho feito nessa quarentena.
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você é a cidade em que eu quero morar
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lição
não há poema mais bonito do que você
perdendo um poema na esquina do pensamento
um poema que você esquece, um verso
suave na vala molhada dos olhos
o poema mais bonito é o que mora num buraco
não há palavra mais triste do que
a noite que insiste e não termina
apesar dos poemas e do duro peso do dia
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um poema para estampar
teu corpo, silenciosamente,
na calada da noite
enquanto você dorme
e eu permaneço acordado
escrevendo um poema
uma nova cidade
para você viver no carnaval
(é isto o que faço
da insônia)
um sonho, um pássaro para
outro céu que te emocione
liossi
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acompanhe a estreia do meu ep “antiexílio”
agora <3
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rendas
06/01
como posso ainda não me ter esquecido
do teu nome e do teu número,
um pássaro morto às voltas de uma árvore morta
como posso após tanta estrada perceber que parei tão aqui
o suor dos meus sonhos transformando quilômetros em nada
estou tão perto de você de repente que desaprendo a falar
a amarrar as pernas a permanecer em pé
ainda nesta poeira de um beijo seco naquele estacionamento
naquele país assustadoramente outro como posso?
liossi
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“antiexílio”, meu primeiro single, gravado junto com o teatro mágico, é uma recusa a qualquer tipo de censura e autoritarismo. não vão calar a nossa voz!
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doce é o vento que te leva
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em breve
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não peça tempo pra eu te esquecer
que eu me acostumo mas eu não te esqueço
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eu sou cavalo de luz
você é sangue do sol
fala senhor minha sina é brincar no arrebol
para esperar tua palavra-faísca-de-sol
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CINEMA
Agora a cidade é um cinema com febre
abro bem os olhos mas sou um menino quebrando
tudo o que não esqueço me esquarteja
você foge pra dentro de um verso e eu ardo de saudade
difícil aceitar a estrada que nos transformou nisto
perco você e as palavras
entre as avenidas de metal e mentira
joão pedro liossi
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as palavras empaladas na língua vão criando CRATERAS as estrelas me escapam claro como sempre mas agora a tristeza é um cancro que alimento com o que calo palavras criam CASCAS e ver é sempre muito pouco preferiria a verdadeira morte o mundo a me roer com seus dentes a estes olhos duas caixas de pus a perambular pela cidade indecente
Liossi
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Todo dezembro é um piano embalsamado na memória
liossi
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meia-noite a melodia
eu nunca te esqueci, é lógico
já nem lembro mais o dia
mas eu marco a cor dos olhos
mel
canta a cicatriz: teu nome
finjo não haver relógio
quanta cicatriz sem sono
costurando a nossa história
sangrando no céu
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