Os Sons do Silêncio

“No silêncio increpável do vácuo, ela ouviu uma voz”.

Olá, leitores e leitoras! Ofereço para vocês mais um dos meus trabalhos em conto; desta vez, meu xodózinho vencedor do concurso Amador Aguiar 2014.  Sei que é um gênero um pouco menos requisitado, mas eu realmente sou apaixonada por contos e tenho mais facilidade para criá-los. Espero que curtam e quero muito ouvir a opinião de vocês! 

LEIA O CONTO AQUI: http://www.wattpad.com/143344650-os-sons-do-silêncio

Siga-me no Wattpad para sempre ter em primeira-mão minhas atualizações e novas postagens!

"Com Cecília, mesmo na ausência de palavras, pude enfim aprender algo que meu pai não conseguiu me ensinar sobre plantas ou sobre mim: que nossas raízes estarão fixas no chão para aquilo que precisa vir até nós, mas que nossos corações, enquanto forem abertos, podem voar para muito longe, na direção das coisas que precisamos alcançar".

O Despertar do Outono

(Conto - Em breve disponível)

"….. com sabor de fruta mordida….."

awwwwwwwwwww que linda jesus <3

Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.

Mario Quintana

Entre idas e vindas De um medo inquieto, Minha mente respira, E o que é real e concreto Torna as verdades mais lindas Num sorriso discreto

well...

<3333

Demi Lovato gets scared at CBBC interview.

"Não há nada de errado. A selvageria sempre pertenceu ao reino humano de qualquer forma"

Patas Sujas :3

Não osciles entre o espelho e a memória em dissipação. Quem se dissipou, não era poesia. Quem se partiu, cristal não era.

Carlos Drummond de Andrade.  (via autorias)

my queen of course

<3 100sual

sua linda

Tinha a impressão de que toda a sua vida era uma espécie de sonho, e às vezes se perguntava de quem era aquele sonho, e se o dono do sonho estaria se divertindo.

O Guia do Mochileiro das Galáxias (via trecho-de-livros)

<3 seyfried sendo maravilhosa

I love acting like I’m in love. It’s a very positive thing.

Queimava.

Sentia o veneno enquanto descia garganta abaixo. Ele possuía meus sentidos como se já não fossem mais meus. Eu permaneci sentado, deliciando-me com o gosto mórbido de um final premeditado, permitindo assim a absolvição completa de quaisquer futuras possibilidades. Não, não havia espaço para arrependimentos. O sabor da eternidade seduz meu paladar; o da mortalidade é apenas um prazer passageiro, um romance de uma só noite.  Meu tecido celular ardia, dissolvendo as palavras que nunca mais seriam ditas, as sentenças secretas que só me serviriam agora no silêncio increpável do meu epitáfio.

Eu não estava me matando. Era a liberdade.

Não se pode destruir o que você não criou.

A pele estava se separando de meus ossos lentamente, enquanto o líquido descia como uma torrente, correndo apressado para paralisar meus órgãos. Podia ouvir uma sintonia distante, obscura, tão letal quanto os dotes da Morte. A melodia apoderou-se de mim como brasa e eu finalmente compreendi toda a grandiosidade e magnificência que se infiltrava naquele último gole. Eu vivia o pecado em sua personificação mais imponente. A tragédia e a beleza em seus ápices, reunidas enquanto o estoque de suspiros ia lentamente se esgotando.

Tossi uma ou duas vezes. O sangue carmesim se espalhou formidavelmente.

Estava acabando. Pude sentir pulsar em minhas veias a substância tóxica gargalhando, zombando de mim. Mal sabia ela que eu era quem orquestrava o mais perfeito final, o clímax de uma vida inteira feita da matéria dos fracassos. A catarse mais íntegra, vinda de um ser tão deplorável quanto eu. A escuridão se embrenhou diante de meus olhos num um véu negro, a neblina cor de ébano espalhando-se, deleitando-se no grand finale como as cortinas de meu último espetáculo finalmente se fechando. Não, não, não era meu fim. Eu já estava morto desde o dia em que nasci.

O veneno dos vivos é o medo da morte. O paradoxo dos pontos finais.

Mas o veneno dos mortos é a certeza intransmutável de todas as formas de vida.