García Márquez e o livro que ‘não prestava’: best-seller imediato - ISTOÉ Independente

A matéria também fala de livros póstumos de José Saramago, Franz Kafka e Jack Kerouac.

19 de março de 2024.

Belém, Pará, Amazônia, Brasil.

La Ciudad y Los perros.

Mario Vargas Llosa.

Seix Barral. Barcelona, 1963.

Primera Edición.

A censura ao livro de Jefferson Tenório coincidiu com o fim da minha leitura do 1° romance de Mário Vargas Llosa, A Cidade e Os Cachorros (1963).

Aqui ele fala de garotos peruanos em uma escola militar. E num misto de escrevivência e denúncia da sociedade peruana, especialmente frente ao exército peruano, assistimos ao choque entre a realidade juvenil que naturalmente testa os limites sociais e a ingenuidade ou completo cinismo das autoridades (paternas ou hierárquicas).

Foi um livro que também chocou sua geração. Quer dizer, chocou a geração de cidadãos autômatos e cínicos moldada por um moralismo que insiste em negar a realidade. Inclusive a realidade de seu passado.

Rua Gaspar Viana. Bairro da Campina. Belém, Pará.

2024-2-23

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Quatro décadas após morte de Julio Cortázar, livro de amiga reacende discussão sobre qual doença o levou | Livros | O Globo

Indígenas atacados com Napalm em 1964.

Yanomami isolados e deixados à fome e doenças em 2022.

Os métodos mudam, mas o objetivo é o mesmo.

Carta de Mario Vargas-Llosa para Carlos Fuentes. 1964.

in: Las Cartas del Boom. 2023. Alfaguara.

Como Me Tornei Estúpido.

Martin Page. 2000. Rocco.

Daqueles livros que se devem ler aos vinte. Polpa muito dos maneirismos de quem se acredita intelectual ou mesmo lhe indica que a sua percepção mais acurada do mundo pode não passar de um efeito colateral de alguma desordem psicológica.

Você não é um gênio.

No mais o andamento parece ter sido feito para se adaptar como um roteiro. Não a toa gerou uma peça de teatro muito bem sucedida.

É o primeiro livro que leio do autor, mas por saber que outro título seu virou filme nos anos recentes, acredito que este ritmo de escrita seja a identidade de Martin Page.

Divertido e reflexivo. Recomendo.

A diferença arquitetônica das casas coloniais da Colômbia e Brasil me chamou muita atenção na viagem a Cartagena. O tipo de assunto que gostaria de explorar numa tarde de sábado em companhia de um bom café colombiano e um livro sobre o assunto.

Quando eu achar o livro, posto aqui.

GERARD DUBOIS Moby Dick

O weary night, O long and tedious night, from Shakespeare’s A Midsummer Night’s Dream by W. Heath Robinson (1914)

Las cartas del boom

Carlos Fuentes a Júlio Cortázar. 1962.

Ethnic map of Africa

Cartagena de Indias, Colombia. 4. jan. 2024

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As Cartas do Boom

Passei a virada do ano de 2023 para 2024 em Cartagena de Índias, cidade caribenha do norte da Colômbia. Além da importância histórica que a própria cidade tem, Cartagena é a cidade que Gabriel Garcia Marquez escolheu para viver e que hoje guarda suas cinzas.

Quando lá cheguei, já conhecia o epistolário que reúne a correspondência dos quatro autores do Boom literário latino-americano. Com o livro ainda sem edição em português, comprei a edição original da Alfaguara em uma charmosa livraria cartageneira.

Chegando ao Brasil, ao meu lar, e ao iniciar imediatamente a leitura das cartas, dou-me conta do problema que o livro é: ele não se restringe às 207 cartas contidas ou às pouco mais de 500 páginas contendo cartas e ensaios sobre as principais obras destes autores. As conversas dos autores enseja à pesquisa sobre o momento político que citam, sobre o endereço dos autores, sobre o livro que criticam ou elogiam.

Para além da genuína vontade de ler e reler os livros dos autores, o assunto das cartas é tema de inúmeros ensaios e textos espalhados pela internet e recheados de fotos que o livro não traz. A primeira carta, de Carlos Fuentes a Júlio Cortázar, me fez encontrar uma foto inédita de Cortázar pelas ruas de Paris, cercado de crianças. A foto é um primor. E não encontro mais nada sobre ela além do post que a publicou sobre o centenário do autor...

Após uma hora de ter fechado o livro para pesquisar sobre os caminhos de Cortázar em Paris e ter encontrado farto material sobre a experiência de seus leitores sobre a cidade, volto ao post da foto e encontro um comentário que exprime muito bem o poço de descobertas que é o Boom latino-americano e a vida de Júlio Cortázar em particular.

Segue abaixo o comentário:

La primera imagen que vemos es la de Cortázar caminando por eso Voulevar,el mismo lugar donde Buñuel filmó sus últimas escenas en su última película:Ese oscuro objeto del deseo.Según él,allí fue engendrado cuando sus padres fueron de viaje de novios.Buñuel/Cortázar,fueron amigos y se cartearon,sí,estos dos artistas que tanto tenían que ver,también,con la memoria y el milagro de la vida o,su misterio.Cortázar se ha convertido en una estética,en una forma de ser,de sentir,de pensar,de ver y de soñar.De Cortázar lo queremos todo,incluso todas sus fotografías.Podríamos pasarnos la vida entera escribiendo sobre él,que no sería otra cosa que escribir sobre nosotros mismos,sobre nuestro asombro al despertar tras un inquietante sueño.La vida,lo real,lo imaginado,lo soñado, todo esto y más es Cortázar.Todos los sueños el sueño,al fin y al cabo,nosotros,lo que quisimos ser. Un fuerte abrazo,amigo.

I think this is the unique known public photo of Brunella Briganti.

Brunella Briganti.

(La mamma di Monica Bellucci)