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yukitozinho · 1 month
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são paulo, 2024.
sou apaixonado por São Paulo durante março março é um mês chuvoso, turbulento, acelerado sou confortado por São Paulo em um clemente abraço em um encontro de almas que parece fadado.
ela esconde-se na neblina, todo segredo é ocultado em uma cor cinza, nós nos encontramos, a cidade e eu ambos sem saber o que será destruído e o que será criado, sob a noite sem estrelas, onde muitos dizem o seu último adeus.
ela encontra-se alagada, caótica, ninguém sabe o que fazer assim como a cidade, o caos de minha mente ocupa todo meu ser mesmo que seja fúnebre, sinto algo similar a um conforto se até metrópoles tem problemas, talvez não seja o único homem torto
eu entendo porque eu jamais conseguiria deixar essa cidade porque eu vivo em São Paulo, e São Paulo vive em mim frenética, insone, controversa, injusta, mas cheia de verdade nos dias de março, segue seu caminho, o sonhador serafim.
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yukitozinho · 8 months
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truque by clarice falcão
🎩 data de lançamento: 10 de agosto de 2023 🎩 produzido por: Lucas de Paiva, Clarice Falcão 🎩 faixas:
Dimensão
Fundo do Poço
Chorar na Boate
Quatro da Manhã
Ar da Sua Graça
Podre
Eu Destruo
Truque
Ideia Merda
Dizer Adeus
Quero Acreditar
Segunda Dimensão
Sucedendo o incrível álbum Tem Conserto, de 2019, Clarice Falcão realiza seu retorno de forma triunfal: um álbum visual, mais letras cômicas e românticas e uma produção surpreendente.
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(Clarice Falcão no clipe de Chorar na Boate. Reprodução, ©Clarice Falcão.)  
Depois de 3 anos sem lançar um material inédito, Clarice Falcão retorna com seu quarto álbum. Eu estava levemente ansioso por esse retorno, o qual foi anunciado durante a live de 10 anos do álbum mais famoso da cantora, o infame Monomania, onde ela performou a inédita Eu Destruo. Clarice sempre foi uma figura que chamou minha atenção, quando a descobri com Eu me Lembro e fui arrebatado por essa canção incrível. Desde então, me aprofundei nos trabalhos da cantora e inclusive a vi ao vivo durante a Turnê em Conserto, um espetáculo que marcou minha vida. Quando Eu Destruo foi tocada pela primeira vez naquela live, minha empolgação foi a milhão com a possibilidade de ouvir novas faixas da cantora.
O álbum inicia-se com a minha música favorita, Dimensão. Sem fugir da sonoridade do álbum anterior — também produzido pelo Lucas de Paiva —, Dimensão é uma faixa de abertura incrível que nos faz adentrar esse álbum tão estranho, ao mesmo tempo que familiar. Descrito como um álbum que conta uma história de amor, aqui, podemos ver o estágio de luto em um relacionamento, que podemos ver claramente em “Existe uma dimensão para nós dois / Não é aqui, nem é agora / Não é agora, nem é aqui, nem é depois.”, porém, sem perder a diversão em suas letras, marca registrada da artista, que contém Banho de Piscina ou Dia D na discografia, Clarice nos arrebata com uma produção magnífica, etérea, como se estivéssemos viajando pelo espaço-tempo. Com sons de flauta como se tivessem sido retirados do álbum Utopia, de Björk, Dimensão inicia nossa jornada de forma inexplicável.
Seguindo, temos Fundo do Poço, uma faixa que explicita essa característica peculiar de Clarice de fazer música com tons sérios de uma forma cômica. Um instrumental que remete a trabalhos da PC Music — coisa que retorna mais tarde em outras faixas — e uma letra que descreve como ela decora o seu próprio fundo do poço; nada mais é necessário nessa faixa. Vale a pena escutar essa música, dar belas risadas e contemplar o vocal de Clarice, que nessa faixa, está fenomenal.
Chorar na Boate foi o primeiro single do álbum, lançado um mês antes do lançamento do álbum. Apesar da sonoridade similar ao álbum anterior, enxergo Truque como um álbum menos pessoal comparado ao anterior que tratava de assuntos como depressão, luto, etc. Mas, essa faixa em especial, parece ser retirada da mesma sessão de CDJ, do álbum anterior. Chorar na Boate é um pop animadinho, com uma produção oitentista muito interessante e que te faz dançar, mesmo que você não queira, remetendo à algumas canções do Daft Punk. Foi uma escolha muito interessante como primeiro vislumbre do que o álbum seria, mas, isso logo foi quebrado pelo próximo single e é a faixa que sucede Chorar na Boate, depois do interlúdio Quatro da Manhã, que mescla elementos do cotidiano da faixa anterior até escalonar em um piano melancólico contida em Ar da sua Graça.
Ar da Sua Graça é estupendamente linda. É uma balada delicada, com acordes que me lembraram — bizarramente, tenho dito — Numb, do Linkin Park. Ela encontra-se no mesmo espectro de Dimensão, narrando uma saudade deixada por alguém quem o eu lírico amou. Mais elementos são incrementados na produção, sem perder a delicadeza.  É, sem dúvidas, um dos destaques do álbum.
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(Clarice Falcão em imagem promocional para seu quarto álbum, Truque. Reprodução, ©Clarice Falcão.)  
Voltando às letras cômicas, nós temos as faixas Podre e Eu Destruo, as quais bebem na fonte do synth-pop que deixa evidente a distância dos primeiros projetos da artista, e que honestamente, me agrada muito. O desenvolvimento artístico de Clarice é perceptível, desde a garota apaixonada em Monomania, a “depressão” de Tem Conserto até chegar no resultado correto de transtorno bipolar, o qual ela descobriu na pandemia e que resultou nas faixas desse álbum; os primeiros singles são exemplos disso. Podre tem efeitos que permeiam os ouvidos em uma cacofonia deliciosa, enquanto Eu Destruo facilmente poderia ser encontrada em Problema Meu, segundo álbum da artista, que para mim, funcionaria mais no violão enquanto ambas abraçam o synth-pop de forma que eu não consigo mais desvincular a artista desse gênero.
Todavia, é com Truque, a faixa-título, que isso se perde. Essa canção parece ter sido retirada dos primórdios da MPB, com uma produção rebuscadíssima — incrementando pianos, baterias e outros detalhes belíssimos enquanto a faixa progride — em um arranjo que parece ter sido retirado da Tropicália. É um grande destaque no álbum, ainda mais quando percebemos sobre o que se trata a música: tomar um bolo! A faixa desagua em um fade-out delicioso encerrando-a de forma memorável.
Ideia Merda retorna ao lado mais cômico, voltando ao estilo PC Music com distorções e barulhos tecnológicos, contrastando completamente com a faixa anterior. Isso é claro, no final da música onde uma cacofonia é introduzida de forma deliciosa e surpreendente, a qual você deseja ter sido apresentada antes e não só no final da canção.
Dizer Adeus é uma balada que me pegou bastante, para ser sincero. A letra é o ponto alto dessa música, onde Clarice canta, com maestria, para finalizar a faixa: “Eu não sei dizer adeus e eu não consigo estar feliz aqui.” É uma balada simples, mas delicada de forma que te chama atenção justamente simples, assim como Esvaziou, do seu último álbum. Relembrando Qualquer Negócio, do seu primeiro álbum, Clarice me surpreendeu de forma que eu jamais esperaria nessa faixa. Com cordas entrando no desfecho da canção, me fez refletir sobre muita coisa. E de fato, eu também não sei dizer adeus.
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(Clarice Falcão revisita seu primeiro álbum, Monomania, em imagem promocional para seu quarto álbum, Truque. Reprodução, ©Clarice Falcão.)
Quero Acreditar também explora esse lado mais pessoal da lírica de Clarice, porém, ao contrário da faixa anterior, é disfarçada por um instrumental animado que me remeteu a Irônico, faixa do segundo álbum da cantora, e que facilmente poderia estar em alguma trilha sonora de filme ou novela da Globo. Adorei o segundo verso onde a cantora canta: “Cadê meu Buda? Bahá’u’lláh, Nossa Senhora, os Orixás?/ Ou Zaratrusta, ou Ganesha, ou Maomé, ou eu sei lá?“ até finalizar no refrão de novo onde a cantora quer acreditar em alguma coisa além de si mesma. Essa é uma das canções que mostra o trabalho de Lucas de Paiva como um produtor excepcional, fiquei fascinado com o instrumental dessa faixa, que na minha cabeça, tocaria no programa do Amaury Jr.
E quando eu pensei que não tinha como ficar melhor, Segunda Dimensão apareceu. A faixa retoma a lírica da primeira, em um instrumental mais etéreo AINDA e com certos elementos que me remeteram a um filme da Disney. Apesar de ser mais curta que a original — lê-se Dimensão —, essa faixa ainda tem poder suficiente para mostrar o porquê dela estar aqui e porquê dela finalizar o álbum de forma incrível e que me deixou com um gosto agridoce.
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🎩 nota para a capa do álbum: 5/5.
Eu sou suspeito para falar em capas em preto e branco, pois eu amo demais e acho quase todas incríveis. Porém, além da estética P&B conquistar meu coração, os detalhes foram quem roubaram a cena para mim. O nome da artista escrito em rosa, a pose e a caracterização meio Audrey Hepburn, o nome das canções cortado ao lado — que por sinal, é o truque da capa! — me chamaram bastante atenção. Tem até um quase coração na capa, fofíssimo.
🎩 nota geral para o álbum: 4,5/5.
Eu me surpreendi positivamente com esse lançamento. Para ser sincero, pensei que a sonoridade de Tem Conserto — e do EP de regravações Eu me Lembro — não seriam repetidas na carreira da artista. E estou extremamente feliz que se repetiu! Truque é um álbum coeso, aborda temas sentimentais sem perder a essência que Clarice sempre trouxe em seus trabalhos, junto com as suas letras cômicas que eu, particularmente, adoro. É como se esse álbum juntasse todas as personalidades vistas em álbuns anteriores, e dessa vez, se mostrasse na sua melhor forma, como ela mesma diz em sua carta de anuncio do álbum em seu Instagram.
Lembrei-me de SHALALA, do Taeyong,que também essa característica de ser confuso e confiante na mesma dose, e eu acho que isso descreve muito bem o que Clarice quis passar nesse álbum. Tenho certeza que muitas músicas irão se manter comigo por muito tempo — Dimensão, Truque, Dizer Adeus, Ar da Sua Graça, Segunda Dimensão — e que outras, eu vou deixar como pérolas dentro de ostras, apreciando-as apenas quando ouvir o álbum inteiro novamente. Mal posso esperar pelas apresentações ao vivo desse álbum e eu me vejo na obrigação de ver pelo menos um show dessa era incrível que está se iniciando.
E sobre o álbum visual, eu nem preciso dizer nada. Os clipes estão impecáveis!! Ar da sua Graça com peixes, Truque onde ela desfaz a maquiagem depois de ter sido largada pelo date, Dizer Adeus que traz uma estética meio Lady Gaga de 2010, Eu Destruo sendo um puzzle divertidíssimo de acompanhar... além de ficar reparando nos “truques” que a cantora deixou nos vídeos. Recomendo a todos assistirem — e escutarem — esse álbum visual incrível pois é um ótimo trabalho e recomendo demais as que tem estrelinha! Lembrando que isso aqui não passa da minha opinião!  
🎩ranking individual das músicas:
⭐️ Dimensão (5/5) ⭐️ Dizer Adeus (5/5) ⭐️ Truque (5/5) ⭐️ Segunda Dimensão (5/5) ⭐️ Ar da Sua Graça (4,8/5) Quero Acreditar (4,5/5) Chorar na Boate (4,4/5) Ideia Merda (4,2/5) Fundo do Poço (4,2/5) Podre (4/5) Eu Destruo (4/5)
🎩apple music 🎩 spotify 🎩 confira a playlist do álbum visual no youtube!
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yukitozinho · 9 months
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get up - the 2nd mini album, by newjeans.
🐰 data de lançamento: 21 de junho de 2023. 🐰 produzido por: 250, Park Jin-su, Frankie Scoca... 🐰 faixas:
1. New Jeans 2. Super Shy 3. ETA 4. Cool with You 5. Get Up 6. ASAP.
O tão aguardado retorno da sensação sul-coreana New Jeans surpreende pela versatilidade, enquanto peca pela simplicidade, por ser tão curto e com uma certa preguiça diante da falta de inovação dos produtores, e mesmo assim, as garotas brilham com os vocais nessas novas faixas.
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Eu estava levemente ansioso por esse retorno. Desde que o New Jeans lançou uma das minhas faixas favoritas, Ditto, no final de dezembro do ano passado, eu fiquei empolgado por mais músicas das garotas gerenciadas por Min Hee-jin, que encabeçou um dos meus grupos favoritos, o f(x), enquanto estava na SM Entertainment. Após Zero — uma música comercial para a Coca-Cola — e o single OMG, muito se especulava e esperava sobre o comeback das cinco garotas.
Pois aqui estamos, com Get Up, que teve um grande planejamento, digno de um álbum de estúdio, e que me decepcionou levemente por não cumprir minhas expectativas que foram geradas por esse planejamento estrondoso. Com inúmeros clipes, spoilers nas redes sociais, o New Jeans entrega o mesmo de sempre, porém de uma forma reduzida, levando em conta que o álbum tem doze minutos — duração menor que o meu banho.
O álbum abre com a faixa que dá nome ao grupo, New Jeans, lançada como pre-release com a próxima faixa, Super Shy, duas semanas antes do lançamento do álbum. Em um synthpop simplista e que já se tornou uma marca registrada do grupo, essa introdução funciona perfeitamente para criar o clima que vai percorrer o álbum. Em uma espécie de metalinguagem, NewJeans se reapresenta após o primeiro mini-álbum dizendo “Olha, é um novo eu / Mudamos, quem são essas? / Olhe para nós, New Jeans / Tão fresco, tão limpo.”, deixando uma grande expectativa do que está por vir. Porém, a música cai na mesmice de forma que não altera nada no instrumental, como inserções mais sintéticas ou o modo de cantar das meninas, que fazem um bom trabalho em manter o tom em quase dois minutos.
Um dos maiores investimentos desse álbum foi sem dúvida no marketing. New Jeans tem um clipe onde as garotas se transformam nas Meninas Superpoderosas, desenho clássico e que marcou uma geração e que explicita essa mudança entre o primeiro álbum e esse, porém sem perder a essência e estética característica do grupo. O clipe é gracioso e vale muito a pena conferir.
🐰 + clipe de New Jeans.
Apesar de New Jeans não ser nada de novo na discografia das meninas ou até mesmo no álbum, é uma música muito deliciosa e que vale a pena ser escutada. Com certeza, essa introdução não foi colocada aqui à toa, o que nós podemos ver bem a partir da próxima faixa.
Super Shy foi o primeiro pre-release oficial do álbum, e acompanhado da b-side do single — e intro do álbum —, volta às tão marcantes origens que conquistaram o coração do mundo. O instrumental etéreo é um grande destaque, Super Shy se encontra entre a melancolia de Ditto e a felicidade das primeiras faixas das meninas. O rap melódico de Hyein é incrível e dá um tom charmoso e diferente à canção. O refrão mantém a tradição simplista na questão de produção do grupo. A transição da intro para Super Shy é uma coisa a se destacar, pois, elas casam perfeitamente bem e foi um grande acerto em manter o clima que a intro constrói.
Diferente do resto do álbum, Super Shy é a única música a qual eu não sinto tanto problema na faixa ser curta, talvez por ela ter mais camadas do que as outras e ser mais bem construída que as outras. Como o último refrão que utiliza de uma robotizada divertidíssima que diferencia dos primeiros, reforçando o quão viciante esse refrão é. O clipe, assim como a faixa, é divertido e jovem. Gravado em Portugal, com cenários em cores vívidas e com flash mobs dignos de fazer um vídeo dançando no TikTok, mantém a essência das garotas anteriormente vista em Attention e Hype Boy, por exemplo.
🐰 + clipe de Super Shy.
Em um bubblegum synth-pop que poderia ser feito pelo Girls’ Generation nos anos 2000, caso tivesse uma produção mais exagerada, New Jeans acerta no alvo ao lançar essa faixa que fala sobre ser tímida demais para confessar seu amor e para o seu crush notar. Gee mandou abraços!
ETA é o maior destaque do álbum justamente por se afastar de tudo que o NewJeans fez antes. Em um dance-pop divertido, meio funky, meio quirky — incomum em uma forma interessante —, com buzinas de ar no instrumental e efeitos de voz que parecem ter saído de qualquer música pop da década passada que usou e abusou desses efeitos e que conquistam demais. Mesmo assim, não fica repetitivo demais — como Super Shy e New Jeans —por ter uma quebra no pré-refrão, cantado em coreano e sem todos esses efeitos divertidos, dando um tom mais sério. Não é à toa que essa faixa é a faixa-título do álbum, pois de fato, é a melhor e mais experimental que o NewJeans até agora.
O clipe, gravado totalmente no iPhone 14 Pro, conta a história da letra. Uma amiga das garotas — Eva, como revelado no clipe — está sendo corna e as garotas resolvem avisá-la e fazer uma música INTEIRA sobre isso. Não poderia ser melhor, não é? Eu adoro como os clipes do NewJeans mantém essa estética delas serem garotas quaisquer, se divertindo, sendo jovens e bonitas. É um clipe belíssimo e uma grande publicidade para a Apple, outro grande acerto desse álbum.
🐰 + clipe de ETA.
Mesmo assim, em um defeito que percorre o álbum inteiro, ETA é curta demais e me deixou com um enorme gostinho de quero mais. Uma ponte, talvez? Não sei. Algo aqui faltou e me incomodou, mas tenho certeza de que vou alcançar muitos scrobbles em meu Last.fm rapidamente, não só pela música ser muito divertida, mas pela sua duração que chega a ser ridícula.
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Cool with You foi uma faixa que me decepcionei um pouquinho, justamente por não ter sido tão explorada sonoramente. O instrumental é simples demais e chega a me incomodar, tal qual as duas primeiras faixas do álbum. É uma música delicada e merecia mais apreço do que realmente teve. É o mais próximo de ballad, mesmo ela sendo uma música de influência do UK garage, que temos nesse álbum, e poderia justamente ser MAIOR! Nenhuma música nesse álbum é grande, mas eu não consigo aceitar. O pré-refrão é magnífico e de novo, Hyein dá o seu toque especial e que me faz sorrir. As harmonias e vocais estão no ponto nessa faixa.Porém, a música não se sustenta no refrão que repete o título da música inúmeras vezes. De novo, o último refrão adiciona mais coisas, construindo um clímax que deixa aquele gosto de quero mais, que não é tão bom quanto deveria. COMO ESSA FAIXA SÓ TEM 2:30 DE DURAÇÃO?
Os clipes — porque são duas partes, assim como o de Ditto — são incríveis e contam a história entre o amor proibido de Eros e Psiquê com participação de Jung Hoyeon, de Squid Game, e Tony Leung, de Chungking Express. Jung Hoyeon estrela como Eros, Micol Vela como Psiquê, Tony Leung como o vilão Afrodite. Os clipes são uma incrível releitura do mito, e finaliza de forma majestosa, com Eros assistindo o NewJeans dançando o interlúdio que dá nome ao álbum, Get Up, que tem 30 segundos (ou crime cometido nessa faixa, por isso, vou nem avaliar).
🐰 + clipe de Cool with You (side A)
🐰 + clipe de Cool with You & Get Up (side B)
Cool with You e Get Up encontram o grupo replicando a melancolia de Ditto e Hurt de uma forma ainda mais sensível e linda, com certeza, um dos meus clipes favoritos lançados esse ano e um dos destaques do álbum vai para Cool with You.
O álbum se encerra com a — pasmem — curta ASAP, a qual eu estava profundamente ansioso desde que a prévia foi lançada. Com um instrumental delicioso e bastante aproveitado, com direito a sintetizadores sincopados, barulhos de relógio e de jogos, ASAP poderia e tinha potencial para ser a minha preferida e melhor música do álbum. Porém, a música me incomoda porque algumas partes são desconexas, como o último refrão que não combina nada com o último pré-refrão, sem realizar uma transição bem-feita e bonitinha, soando como se tivesse sido feita por um fã que apenas copiou as partes previamente lançadas. A música não ter mais de um verso diferente também me incomoda, pois, a música é quase tudo aquilo que eu já vira no teaser lançado.
Peca pela simplicidade, pela rapidez, mas é um perfeito encerramento para o álbum. Eu gostaria muito de ouvir mais dessa música e com certeza, ela seria minha favorita caso fosse maior. Apesar das ressalvas, ASAP é uma ótima faixa e eu continuarei a amar assim como eu a amei desde que ouvi na prévia, mas eu esperava muito mais. Os vocais fofos e harmoniosos das garotas se casam perfeitamente com o barulho de relógio do refrão, junto ao instrumental etéreo assim como o de Super Shy e Cool with You. É uma ode a tudo que foi feito na carreira das garotas, ao mesmo tempo que encontra uma fronteira a qual deve ser cruzada nos próximos lançamentos.
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🐰 Nota para a capa o álbum: 5/5
A capa de Get Up é incrível e finalmente o New Jeans largou aquele coelho que é fofo, mas eu já estava saturado. Get Up não perdeu a estética Y2K que as garotas tentam replicar em todo lançamento, mas realçou isso com nada mais que suas versões como Meninas Superpoderosas, em cores vibrantes e extremamente divertida, assim como o álbum. E não pensem que o coelho foi esquecido, pois, o querido está no canto superior esquerdo.
No Apple Music — plataforma que eu uso —, a capa fica ainda mais dinâmica e fofa, com uma capa animada onde as garotas se movem assim como as heroínas.
🐰 Nota geral para o álbum: 4,1/5
Get Up é um ótimo sucessor de New Jeans (o álbum), pois mostra a versatilidade que as garotas podem fazer e destacar suas diferentes habilidades. New Jeans e Super Shy encontram-se no mesmo local dos lançamentos anteriores, queridos pelo público, e dá para entender o porquê dessas faixas estarem aqui, afinal, não se mexe em time que está ganhando. Todavia, os destaques desse álbum são justamente as novas facetas que foram desbloqueadas com outras canções. ETA, a canção funky que soa mais como um lançamento da segunda geração do K-pop se tivesse uma produção mais “poluída”, poderia ser irmã de Bang! do Afterschool; Cool with You, que facilmente seria uma b-side do lado Velvet do Red Velvet, e ASAP que exala o frescor e jovialidade que o New Jeans tanto se preocupa em reproduzir, levemente mais experimental e divertida.
Talvez, tudo isso seria mais bem aproveitado se as músicas não fossem curtas demais e chegam até ser esquecíveis por não serem de uma duração relevante. Odiei algumas na primeira vez que ouvi, mas aos poucos, algumas foram conquistando meu coração e realçando esse sentimento amargo de querer mandar um e-mail para os produtores e perguntar se eles estavam com preguiça quando estavam trabalhando. É um ótimo álbum sem dúvidas, mas isso é ridículo. O álbum tem uma intro, um interlúdio e quatro faixas onde nenhuma passa de míseros três minutos. Entendo que a tendência são músicas mais curtas, mas nesse caso, não dá, tinham que ter sido mais bem aproveitadas, ainda mais na indústria do K-pop onde tudo é pouco.
Embora esse seja o defeito primordial, é incrível ver que o New Jeans está conquistando seu espaço de forma respeitosa e com uma base tão solidificada. A sua identidade já é fixa na mente de diversos ouvintes, sejam eles casuais ou fãs, e isso é perfeito para um grupo que não tem nem um ano de estreia. Porém, os fãs que vão chorar pagando caríssimo em um show que dificilmente chegará a mais de uma hora, pois somando todas as músicas do grupo, não dá nem isso. Recomendo muito as faixas que têm estrelinha, mas vale a pena escutar o álbum inteiro pelo menos, uma vez. Lembrando que isso aqui não passa da minha opinião :P
🐰 Ranking individual das músicas:                          
⭐ ETA  (4,3/5) ⭐ Cool with You (4,2/5) ⭐ ASAP (4,2/5) Super Shy (4/5) NewJeans (3,8/5) Get Up (não avaliado porque é um interlúdio de 30seg).
🐰apple music 🐰spotify
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yukitozinho · 10 months
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speak now (taylor’s version) by taylor swift 💜
Antes de iniciar essa review, tenho alguns pontos a esclarecer. Eu sou fã da Taylor desde meados de 2013~2014, quando o clipe de I Knew You Were Trouble passava na Mix TV, roubando minha atenção até me consolidar como fã em 2014 — com consciência e sabendo o que era ser fã —. Acompanhar a 1989 World Tour via links que a Taylor Nation derrubava, baixar o reputation em site russo e tudo isso. É muito difícil não ser meio “clubista” ou muito fã quando se trata de alguns artistas e esses, eu tendo de evitar trazer para o blog, apenas surto em tempo real no meu Twitter e nada demais. Ocorre com a Taylor, com o Girls’ Generation, o aespa... Porém, com esse álbum em específico, eu não poderia deixar passar batido. O Speak Now sempre foi um dos meus álbuns favoritos. Por ele ser jovem, idealista, todo poético com letras amorosas, como Enchanted e Ours, as quais eu já gritei do fundo do meu coração de madrugada imaginando sobre o amor, Last Kiss ou Back to December que me fizeram chorar quando eu já estava triste. Até as menos queridas como Innocent e Never Grow Up geram uma autorreflexão e me fazem pensar muito sobre a vida. Talvez seja isso que encante em Taylor Swift: a sua sinceridade. E em Speak Now, ela está em seu ápice. Talvez seja por isso que ele sempre me enfeitiçou e sempre fez parte da minha lista de álbuns favoritos, mesmo que eu não escutasse/escute frequentemente, ele sempre tem — e sempre terá — seu lugarzinho guardado no meu coração (com a lenda folklore e agora o novato Midnights —outro que eu não fiz review para não ser clubista, mas poderia, pois, muitas coisas me deixaram imensamente chocado).  
Com essa introdução clubista, vamos à review do álbum o qual não darei nota — exceto pelas novas faixas — com uma review nem um pouco fanática e emocionada por estar escutando algumas das minhas faixas favoritas com a voz madura de Taylor Swift.  
💜 data de lançamento: 7 de julho de 2023. 💜  produzido por: Taylor Swift, Christopher Rowe, Aaron Dessner, Jack Antonoff. 💜  faixas:
1. Mine (Taylor’s Version) 2. Sparks Fly (Taylor’s Version) 3. Back to December (Taylor’s Version) 4. Speak Now (Taylor’s Version) 5. Dear John (Taylor’s Version) 6. Mean (Taylor’s Version) 7. The Story of Us (Taylor’s Version) 8. Never Grow Up (Taylor’s Version) 9. Enchanted (Taylor’s Version) 10. Better Than Revenge (Taylor’s Version) 11. Innocent (Taylor’s Version) 12. Haunted (Taylor’s Version) 13. Last Kiss (Taylor’s Version) 14. Long Live (Taylor’s Version) 15. Ours (Taylor’s Version) 16. Superman (Taylor’s Version) 17. Electric Touch (Taylor’s Version) (From the Vault) (feat. Fall Out Boy) 18. When Emma Falls in Love (Taylor’s Version) (From the Vault) 19. I Can See You (Taylor’s Version) (From the Vault) 20. Castles Crumbling (Taylor’s Version) (From the Vault) (feat. Hayley Williams) 21. Foolish One (Taylor’s Version) (From the Vault) 22. Timeless (Taylor’s Version) (From the Vault)  
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(Taylor Swift em foto promocional para seu álbum, Speak Now (Taylor’s Version), foto por Beth Garrabrant. Reprodução, ©Taylor Swift.)  
Introduzindo brevemente, Speak Now (Taylor’s Version) é o terceiro álbum de estúdio e terceiro a ser regravado pela cantora americana Taylor Swift, uma das maiores sensações da música pop atual. Foi originalmente lançado em 2010, com 14 faixas inéditas a princípio, recebendo depois uma versão de luxo com mais três faixas — incluindo If This Was a Movie que foi retirada do Taylor’s Version por algo que falarei em breve — e algumas versões acústicas. Speak Now é um projeto composto apenas por Taylor Swift, dos pés à cabeça, na verdade, dos pés à If This Was a Movie que é escrita com Martin Johnson — sendo esse o motivo pelo qual ela foi chutada da versão Taylor’s Version, servindo como um lançamento do álbum anterior, Fearless (Taylor’s Version) —. O álbum surgiu em um período catártico da vida de Swift, e a mesma descreve como “(...) as canções que surgiram dessa época da minha vida foram marcadas por sua honestidade brutal, confissões de diário não filtradas e melancolia selvagem.”      
O álbum abre com Mine, continuando na sonoridade country pop pela qual a cantora era conhecida na época. Foi o primeiro single do álbum. É uma faixa bem fofinha. Porém, preciso ressaltar que a produção original do álbum é um completo caos, principalmente no refrão. Uma cacofonia onde não se conseguia distinguir absolutamente nada e eu achava impossível ouvir no máximo — sendo que eu AMO ouvir músicas no máximo —, mas felizmente, Swift deu um jeito nisso. Mine está ainda mais fofa, o instrumental delicado e com algumas diferenças no final, comparado à original. Nada que não me fizesse feliz, pelo contrário, me fizeram até chorar.
O mesmo ocorre em Sparks Fly, segunda faixa do álbum e quinto single do álbum, continuando com o country pop e com uns aspectos de rock que são bem agradáveis. Nessa faixa, foi onde eu percebi ainda mais a produção polida da nova versão. Pude admirar a voz madura comparada à voz de adolescente da versão original e o refrão — que havia toda aquela explosão caótica — foi amenizada de tal forma que eu jamais poderia esperar. Há um homem fazendo backing vocal e harmonias com ela, porém, não sei quem é — suspeito que possa ser Christopher Rowe, produtor do álbum, ou até Jack Antonoff — que dá uma ênfase ao canto de Swift, ficando a coisa mais bela do mundo.
Back to December foi uma surpresa muito positiva para mim, tendo em vista que essa é uma das minhas favoritas do álbum. O segundo single do álbum é uma balada country pop sobre pedir perdão. A harmonia entre a voz de Swift e o cantor misterioso dá todo um charme para a produção, com as adições ao instrumental que gradualmente me faziam sorrir — mais cordas no segundo verso da canção, detalhes como barulhinhos de sino — que eu só pude perceber graças à produção impecável e limpa do álbum. O segundo refrão, é ainda melhor, a música cresce e torna ainda mais dramática enquanto Swift declama o refrão, rápido e suplicante, até desaguar no final incrível. Impecável, parecendo que jamais foi regravada.
Eu estava com um leve medo de Speak Now, pois, essa era a faixa que eu mais conseguia perceber a vozinha de adolescente da Taylor. Porém, fui surpreendido — especialmente no refrão — quando a voz adolescente ressoou em meus ouvidos, quase soando como a original. No refrão, parece que a versão original se sobrepõe à antiga, de uma forma incrível e que me deixou bem emotivo. Outros detalhes como o bendito sino voltaram, algumas palminhas na ponte/último refrão, ecos em algumas frases que me deixaram muito feliz. Essa foi uma das músicas que eu fiquei mais alegre em escutar porque eu senti uma enorme diferença comparada à original.
Em Dear John, ainda abalado pela faixa anterior e por não gostar muito dessa faixa, não percebi muitas coisas. O refrão ficou polido demais, o que me causou estranheza, mas assim como todas as faixas, ela incrementou uns acordes de baixo e guitarra que ficaram incríveis. Um piano delicado no segundo refrão captou minha atenção — não me lembro se tinha na versão original — e alguns sons etéreos que eu achei muito fofo. Dear John foi um enorme upgrade para mim que não gostava muito da música, imagina para quem já gostava, né!
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(Taylor Swift em foto promocional para seu álbum, Speak Now (Taylor’s Version), foto por Beth Garrabrant. Reprodução, ©Taylor Swift.)  
Quando o banjo de Mean — terceiro single da era original, que conquistou dois Grammys —, se iniciou eu quis levantar de minha cadeira e dançar, mas eu não pude por ser uma hora da manhã — inclusive, essa é a resenha mais rápida que eu já escrevi por estar completamente eufórico com esse álbum, às 4 da manhã kkkk — enquanto sentia que, apesar de ter mais elementos country, a música estava menos “caipira”.  Ela mudou o instrumental da ponte, adicionando um dedilhado de violão repentino que acompanha a voz dela e que me fez ficar “Ué? Que isso?”, mas nada demais. O último refrão dessa canção é uma coisa a se notar pelos backing vocals e harmonias estarem extremamente bonitos, coisa que eu amo reparar enquanto escuto uma boa música.
The Story of Us — quarto single do álbum — foi minha maior surpresa. Eu já estava levemente ansioso com essa por ela ter uma sonoridade pop-rock que destoa um pouco do álbum. Contudo, quando ela iniciou, fui surpreendido pela guitarra e o que Taylor fez nessa música. A música está completamente diferente, se tornando um pop-rock que facilmente alguma banda dos anos 2000 cantaria, com um solo de guitarra delicioso. Uma das mais bem repaginadas que as músicas desse álbum sofreram, sem dúvidas.
Never Grow Up é um tópico sensível para mim, e em quase todo álbum da Taylor, eu tenho uma música assim. Sweet Nothing no Midnights, invisible string no folklore e por aí vai… Por mais que muitos não gostem dessa, eu amo e a letra me toca bastante. Senti que ela ficou ainda mais delicada e a voz madura me pegou, ainda mais com as harmonias sopradas nos refrões. A ponte dessa está bem diferente também e chega a ser engraçado como o álbum ganha uma vibe mais lenta a partir dessa sendo que ela é seguida do rock de The Story of Us. Eu enxergo essa canção como um abraço acalentador depois de um dia difícil.
Uma das músicas mais famosas da Taylor, Enchanted, foi a minha favorita desse álbum por um longo tempo. Não é mais, pois outras roubaram o lugar, porém, ela ainda tem seu espacinho guardado em meu coração. Causou-me uma estranheza muito grande a voz madura, mas logo eu me acostumei. Adicionando mais sons etéreos no instrumental — que já é bastante etéreo, estilo conto de fadas — e uma guitarra arranhando no refrão, Enchanted mostrou o porquê dela ser tão famosa. O solo de guitarra antes da ponte ficou ainda melhor, mais polido, mais intenso. Não retirando elementos antigos que eu daria falta como os backing vocals do último refrão e um barulhinho de sino muito específico que eu adoro notar, fiquei imensamente feliz em ver como essa superou a versão original.
Essa talvez seja a maior controvérsia do álbum. Better than Revenge, a letra misógina do álbum, a única a sofrer alteração na sua lírica. Primeiramente que, essa foi a única música a qual eu senti falta da explosão caótica do refrão porque me dava um sentimento raivoso mesmo, sabe? E após The Story of Us, pensei que ela se tornaria mais roqueira como a anterior, mas não rolou. Com alguns backing vocals muito debochadinhos, eu fiquei ansioso até chegar no refrão. O refrão chegou, com a letra nova [“He was a moth to the flame, she was holding the matches, whoa!]. E sinceramente, eu não gostei, mas também não achei o fim do mundo. A analogia é boa (por ela segurar os fósforos com a chama, atraindo a mariposa para a luz), mas não é algo que combina muito com o álbum, sabe? Vou continuar cantando o verso original [“But she’s better known for the things that she does on the mattress, whoa!”] por cima, assim como faço em Picture to Burn. 
Talvez o que mais me chamou atenção foi a inserção de um backing vocal que não havia na versão original, logo no último refrão. Meus olhos arregalaram ao ouvir “You know that she deserved that.” e eu pude sentir o ódio da Taylor de 2010 ali. Genial. Acho anacrônico trocar a letra de algo que foi escrito há 13 anos, mas consigo entender o porquê. De qualquer forma, Better than Revenge ainda continua incrível sendo um grande destaque desse álbum e continua sendo um dos grandes momentos em que eu peço licença para o feminismo e profiro misoginia por quatro minutos.
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(Taylor Swift em foto promocional para seu álbum, Speak Now (Taylor’s Version), foto por Beth Garrabrant. Reprodução, ©Taylor Swift.)  
A partir daqui, as coisas ficam bem mais emotivas para mim. Acho genial a forma como esse álbum é organizado e de Innocent até Ours, eu fico mole como um pudim. Innocent é uma letra que conversa bastante comigo, não sei por quê. Eu estava bem animado para ouvir essa, e algumas alterações como a inserção de uns tambores no refrão, backing vocals e mais cordas deixaram ainda mais emotiva do que ela já era. A produção dessa está incrível também. Não tenho muito o que dizer sobre essa faixa, pois, essa é uma daquelas em que você não analisa, você apenas sente.
Chegamos à minha faixa favorita do álbum, Haunted!!! Com um realce na guitarra, uns “ha ha ha ha” no fundo, e um eco muito aterrorizante na voz, essa faixa também foi outra onde eu senti falta da explosão caótica no refrão, principalmente no primeiro. No segundo, foi compensada pelo aumento do som de cordas, que ficou incrível, quase cinemático. A ponte está divina — obrigado aos backing vocals de “I know, I know” — , essa produção mais rockeira foi um dos maiores acertos do Speak Now (Taylor’s Version). Ah, e algo que me incomodava muito na versão original, muitas faixas acabam de forma abrupta e isso me irritava levemente. Também foi consertado na regravação. Quantos acertos...    
Last Kiss, na minha opinião, é a música mais triste desse álbum. Ela manteve a voz trêmula e triste que é característica dessa faixa, incrementou um sintetizador altíssimo nos versos que me deixou confuso — e que me deixa até agora, mas agora eu já absorvi melhor comparado à primeira vez que ouvi —, deixando a música ainda mais dolorosa e triste, parecendo que ela diminuiu o ânimo em certas frases para deixar mais melancólico mesmo. A guitarra volta a brilhar nessa faixa também, não como nas faixas anteriores, ela vem mais como uma guitarra de balada de banda dos anos 90, como Oasis. Last Kiss me arrancou lágrimas na ponte, que é uma das melhores da Taylor (não aceito ser contestado). Um detalhe muito legal que chamou minha atenção: no final da faixa, tem um barulhinho como se fosse de pozinho mágico em filmes antes dela dizer “Just like our last...”, finalizando a música. Essa faixa é incrível e eu queria que tivesse mais reconhecimento. Por outro lado, fico feliz que não tenha. Obrigado Joe Jonas por terminar com a Taylor por telefone, em uma chamada de 27 segundos, e fazer ela escrever uma dessa!    
O encerramento da versão original standard se dá por Long Live, que no Brasil tem uma versão com a Paula Fernandes. Essa faixa é BEM emotiva e é a única na qual a explosão caótica do refrão se manteve, o que me deixou bem feliz, porque eu sentiria falta caso não estivesse. Assim como as anteriores, a produção nos vocais tem um eco que eu adorei. Não há muitas alterações em Long Live, o que me deixou surpreso e muito contente. Talvez a mais curiosa seja a inserção de um chocalho no instrumental da ponte, que me arrancou um sorriso. Essa vai ser, para sempre, o encerramento do álbum para mim.
Ours é uma das minhas faixas favoritas por ser aquele country pop bobinho bem romântico incurável. Foi o último single do álbum original e ela abre a versão de luxo. Porém, no Taylor’s Version, isso é irrelevante. Senti que ela está ligeiramente mais rápida, o refrão está intocado, perfeito como o original. Eu amo esse tecladinho de Ours, deixa a música ainda mais fofinha. Taylor solta uma risadinha entre os versos que eu gosto de ressaltar também. Muito fofa.  
Bom, era para If This Was a Movie estar aqui, mas como não está, temos Superman, fechando as faixas da versão de luxo. Eu não gosto muito de Superman porque eu já acho a letra tosca demais até para mim, é uma canção que não me pega de jeito nenhum. Mesmo assim, pude ressaltar que os backing vocals estão lindos e houve uma certa melhora na ponte da faixa, talvez por ter mais instrumentos. O instrumental todo está meio diferente, mas eu não soube identificar o que é — talvez porque eu não escuto muito a música —.
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(Taylor Swift em foto promocional para seu álbum, Speak Now (Taylor’s Version), foto por Beth Garrabrant. Reprodução, ©Taylor Swift.)  
Abrindo as faixas From the Vault, um conceito no qual Taylor revive músicas as quais ela escreveu e considerou para a tiragem original do álbum em 2010, mas não entrou no álbum por certos motivos, nós temos Electric Touch, que tem a participação do Fall Out Boy! Desde quando saiu a tracklist, eu estava muito curioso para ver o que sairia dessa faixa. A voz grave da Taylor durante os versos até voltar ao agudo natural dela no refrão é algo muito divertido, e especialmente no refrão, me lembrou o jeito que Selena Gomez canta em Magic — aquela música que faz parte da trilha sonora dos Feiticeiros de Waverly Place, sabe? — e quando a voz dela se encontra com a do Patrick Stump, vocalista do Fall Out Boy, é algo muito agradável e que casa de forma inegável, o que nós podemos ver na ponte da faixa onde tem um high-note dos dois e um solinho de guitarra muito delicioso. É certamente uma faixa que eu vejo entrando na versão original do álbum, passando na Mix TV em 2010, depois de When You’re Gone da Avril Lavigne. Provavelmente vou me apaixonar ainda mais por essa quando ouvir mais o álbum.
A baladinha romântica no piano, When Emma Falls in Love, nos leva de volta para quando Andrew Garfield e Emma Stone eram um dos melhores casais de Hollywood  — porque foda-se o Kieran —. Primeiro que esse título é lindíssimo, porém, me deu uma vibe mais Fearless do que Speak Now. A letra é muito fofinha com algumas notas autodepreciativas da Taylor se comparando com a amiga [“She won’t lose herself in love the way I did” — era necessário se humilhar assim, Taylor?] com uma produção muito bonitinha assinada por Aaron Dessner. Eu amei essa faixa, ela é muito confortável e fofinha, tem estilo música de créditos de um filme de comédia romântica. Sorte da Emma Stone em ter uma faixa dessa escrita para ela!
Se na faixa passada eu já sentia que ela não pertencia ao Speak Now, isso é ainda pior em I Can See You. Seguindo o estilo de Don’t You? do Fearless (Taylor’s Version) que é explicitamente distante da sonoridade do álbum, I Can See You é algo totalmente novo, quase como um vintage rock daquelas bandinhas de garagem ou que viver em um trailer dos anos 80, algo meio Daisy Jones & the Six, sabe? Com uma áurea meio safadinha, com gemidos no instrumental, uns vocais sussurrados com efeito de ligação na ponte que a deixam muito divertida. O último refrão é ainda mais delicioso, quase uma irmã perdida de So It Goes... do reputation. Me fez questionar se realmente isso foi escrito durante a era Speak Now. Porém, não me importo, porque uma obra-prima dessa... vale a pena de mais. A melhor das novas faixas, mais um acerto de Jack Antonoff!
Um grande update! Taylor anunciou o clipe de I Can See You no meio do show em Kansas da The Eras Tour. Estrelando Taylor Lautner, Joey King e Presley Cash, Swift da (versão original) é resgatada  — em uma alusão signifcativa e incrível aos seus álbuns, junto com uma pintura da capa do Speak Now (Taylor’s Version)  — de um cofre pela dupla de atores em uma completa fuga incrível com auxílio da hacker que deixa a música ainda melhor. Com direitos a explosões, acrobacias da parte de Lautner, Swift se transporta para 2010 em um clipe digno de cinema, assinado e dirigido pela própria.  (Aliás, confiram os outros clipes da era Speak Now, que são igualmente incríveis mas não coloquei aqui por conta de 1) estarem com as versões originais e 2) preguiça mesmo.)          
💜  clipe de I Can See You (Taylor’s Version) (From the Vault) 
Fiquem com essa foto >>>icônica<<< dos três Taylors na gravação do clipe de I Can See You!  
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(Taylor Swift, Taylor Lautner e Taylor Dome Lautner em foto promocional para o seu videoclipe I Can See You (Taylor’s Version) (From the Vault) para seu álbum, Speak Now (Taylor’s Version). Reprodução via Twitter, ©Taylor Swift.) 
Castles Crumbling tinha uma grande incógnita: se Hayley Williams ia cantar ou faria backing vocal como as outras parcerias femininas de Taylor, exceto Phoebe Bridgers. A letra é parecida com mirrorball do folklore, o que já me deixou meio balançado. O instrumental é lindíssimo, etéreo, solitário, frio e facilmente poderia estar em Vespertine da Björk. Quando Hayley Williams começou a cantar, fui transportado para as baladinhas do Paramore, como Misguided Ghosts ou Hate to See Your Heart Break. O momento antes da ponte da música parece um arrebatamento de tão bom, e eu adorei a explosãozinha que dá no refrão. Acho que essa também tem um potencial para ser minha favorita, mas não sei, vamos aguardar!
Foolish One é a mais fraca das faixas inéditas. Eu achei ligeiramente dispensável. A letra é meio bobinha, mas é extremamente Taylor de 2010. A música é grande demais e chegou uma hora que eu já estava um pouco cansadinho. É divertida, mas assim, nada demais. Essa e Superman... não colaram para mim. Apesar de tudo, não pularei quando estiver ouvindo todo, mas nem lembrarei dela fora do álbum.
Encerrando o álbum, temos Timeless, uma canção que parece que foi escrita por Kaworu Nagisa, de Neon Genesis Evangelion, enquanto fala que encontraria o Shinji Ikari em todas as vidas. Essa é a essência. Brincadeiras à parte, essa música é muito fofa e eu amei a produção simples, porém, impecável da faixa. É nada mais que uma baladinha apaixonada no violão. A letra é poética, como se contasse uma história de um casal que está destinado a ficar junto acima de tudo, tudo o que nós humanos sonhamos. O verso [“Hundreds of years ago, they fell in love like we did and I’d die for you in the same way.”] me pegou de tal forma que meu Deus... Fiquei muito feliz que, ao contrário de Superman, ela tem um sentimento muito gostoso para finalizar o álbum e me dá vontade de ouvi-lo inteiro de novo.
💜 nota para a capa do álbum: 5/5
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É incrível como Taylor conseguia recriar de uma forma ainda melhor a capa de Speak Now. Eu, pessoalmente, não gosto muito da capa do Red, prefiro a original. Porém Fearless e Speak Now deram um banho nas originais. O roxo, o vestido, até o cabelo são impecáveis e iguais ao que ela tinha naquela época, em 2010. Apesar de tudo, a capa é madura, mais séria, mostrando o quanto Taylor amadureceu em 13 anos. Fico feliz em ver a dedicação dela em manter tudo como foi um dia e me deixa ansioso para as próximas!
💜 nota geral para o álbum  — apenas as faixas From the Vault foram consideradas —: 4,6/5
Speak Now (Taylor’s Version) é uma revisita ao passado, porém com aquele gostinho de amadurecimento na boca. É uma viagem nostálgica que você faz com o seu eu interior, querendo mostrar orgulhoso a ele o que você se tornou. Apesar de algumas quedas — If This Was a Movie e as versões acústicas —, é incrível ver como Taylor foi corajosa, com apenas 19 anos, em fazer um álbum inteiramente sozinha, para provar ao mundo que eles estavam errados. As adições dessa regravação, sejam em instrumentais, faixas ou detalhes irrelevantes para alguns, apenas deixam a experiência e o conjunto ainda melhor. É incrível acompanhar essa jornada de Taylor em busca de seus álbuns, ainda mais com Speak Now, que sempre teve um apelo maior por ser inteiramente dela. Apesar de ser mais próximo sonoramente de Red e Fearless, e não do atual estilo pop de Taylor, acho que vale a pena escutar e descobrir algumas músicas que com certeza, vão roubar seu coração. É um álbum confiante, romântico, doloroso, muito intenso. Como a adolescência é. E foi essa honestidade que conquistou meu coração há anos e que me fez emocionar escutando-o novamente agora.      
💜ranking individual das músicas — apenas as From the Vault —:
⭐️ I Can See You (5/5) ⭐️ Timeless (4,9/5) ⭐️ Electric Touch (feat. Fall Out Boy (4,7/5) When Emma Falls in Love (4,7/5) Castles Crumbling (feat. Hayley Williams) (4,5/5) Foolish One (4/5)
*não conseguiria rankear todas as faixas, por isso apenas as faixas inéditas foram consideradas, kkkk!!!
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yukitozinho · 11 months
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shalala - the 1st mini album by taeyong
🃏 data de lançamento: 5 de junho de 2023. 🃏 produzido por: TAEYONG, Devine Channel, etc. 🃏 faixas: 1.    SHALALA 2.    GWANDO 3.    Move, Mood, Mode (feat. Wendy) 4.    Virtual Insanity 5.    RUBY 6.    404 File Not Found 7.    Back to the Past
O primeiro mini álbum da estrela do grupo NCT surpreende pela sensibilidade embutida em faixas com uma produção baseada no synth-pop, chegando a passar até por solos de guitarra, acordes dramáticos e letras confessionais.
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(TAEYONG em foto promocional para seu primeiro mini álbum, SHALALA. Reprodução, © SM Entertainment.)  
SHALALA é o primeiro mini álbum de Taeyong, membro e líder do supergrupo NCT 127, um dos maiores projetos da SM Entertainment, dona de grupos bem-sucedidos como Girls’ Generation, EXO, TVXQ!, aespa e outros. Apesar deste ser o primeiro álbum oficial de Taeyong, não é a primeira vez que ele obtém músicas onde ele canta sozinho ou faz participação em alguma música de outro artista. Sua primeira aparição foi em Be Natural, um remake feito pelo Red Velvet lá em 2014. Depois disso, Taeyong ganhou destaque sendo um membro excepcional do NCT e lançou sua primeira faixa solo, Long Flight, que é uma faixa delicada e muito boa.
Embora eu não seja um grande fã do NCT, eu fiquei levemente curioso por esse álbum porque eu gosto de muitas músicas do Taeyong, como Love Theory, que alugou um triplex em minha mente no ano passado. O cantor também lançou algumas músicas autorais em seu Soundcloud.
🃏  + link do Soundcloud de TAEYONG.
Antes de iniciar essa resenha, queria deixar claro que me arrependo profundamente de não ter feito uma resenha do álbum Perfume  – The 1st Mini Album da sub-unit do NCT, o trio DoJaeJung, que está sendo um dos meus álbuns favoritos do ano, que tem uma faixa notável, Can We Go Back, a qual é uma das minhas favoritas do ano inteiro.    
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(TAEYONG em foto promocional para seu primeiro mini álbum, SHALALA. Reprodução, © SM Entertainment.)  
O álbum abre com a faixa homônima, SHALALA, que facilmente seria uma música das companheiras de empresa, aespa, por conta da experimentação aqui. A faixa é divertida, com uma coreografia divertida e mudanças rítmicas muito interessantes, mas, a mudança do instrumental na ponte da música não me agradou tanto. O estilo hip-hop de Taeyong, apresentado muito em seus trabalhos com o NCT está presente aqui. Apesar de ser divertida, essa faixa não te leva a lugar nenhum e foi assim que eu fiquei quando escutei a primeira vez, pensando “Que música é essa? Que ruim?” Todavia, a diversão contida nela te enfeitiça e te contagia. Eu diria que ela se sentaria na mesma mesa de Ay-Yo e Sticker, ambas do NCT 127.  A lírica fala sobre ser confiante apesar de tudo, mas isso não colou muito comigo, não. O vídeo para essa faixa é um espetáculo, muito divertido, com inúmeros Taeyongs em uma espécie de multiverso digno de um filme da Marvel. A presença de Taeyong é incrível, vale muito a pena assistir.
🃏 + videoclipe de SHALALA.
Depois dessa abertura caótica, nós temos uma quebra, que para mim, foi inesperada. GWANDO é uma música muito fofa, aquela música clássica para se escutar em viagens prazerosas com os amigos. Com uma espécie de guitarra acústica que me lembra muito os primeiros sons do Radiohead percorrendo o instrumental durante a faixa inteira, a voz de Taeyong ganha uma delicadeza que não foi vista na primeira faixa, apesar de ter um curto rap melódico aqui também. Lembrou-me muito Daydreaming do EXO-SC, uma faixa que eu amo demais. O refrão é delicioso e a letra, é sobre um amor rejeitado. A partir daqui, as músicas e líricas se tornam extremamente delicadas, disfarçadas em um reino de sintetizadores que mantém a vibe boa. Essa é com certeza, um dos destaques desse álbum.
Move, Mood, Mode tem a participação da Wendy, do Red Velvet, mas é dispensável tendo em vista que ela canta uns 20 segundos na ponte e depois fica harmonizando com o Taeyong como a Taylor Swift faz com seus feats femininos. A música é divertida, porém, eu estava esperando um refrão mais explosivo e diferente. A letra é romântica, fofa e o instrumental é muito gostoso, parecendo que saiu diretamente de um joguinho, construindo um ambiente muito confortável. Em suma, é um popzinho fofo para ganhar visualizações quando tiver o concerto da empresa.    
Virtual Insanity é a verdadeira faixa-título desse álbum. Essa é aquela música que saiu diretamente de diversos fornos do NCT 127, e era o que mais se aproximava do som que eu estava esperando desse álbum. A música inteira é muito divertida e não se afasta muito da experimentação que está na primeira faixa do álbum, porém, aqui ela não é dissonante e confusa, ela se amarra em uma insanidade perfeita. Com versos em inglês que são divertidos, essa canção não faz sentido nenhum, mas junto do instrumental experimental, nada parece ter sentido de propósito. Taeyong deve ter se divertido muito fazendo essa música, isso é certo. E eu me divertiria muito se essa fosse o single do álbum, porque isso é um prato cheio, do qual eu sonho que um dia o Sehun do EXO debute com uma dessa. O outro no piano é um caso à parte, sendo incrível que uma música caótica acabe desse jeito.
Aqui nós temos, de fato, uma pedra preciosa. RUBY é uma música que você escuta com a mão no coração, sendo levado pela sinceridade de Taeyong em seu canto. É a cota synth-pop do álbum, mas ela não é divertida como o resto do álbum, pois seu instrumental é mais sombrio e melancólico do que as outras apresentadas. O refrão é etéreo, sendo uma perfeição em ondas sonoras, me fazendo imaginar que eu esteja flutuando no céu. Quando chegamos à ponte dessa canção, eu tive uma súbita vontade de chorar. Cordas são adicionadas nessa parte, dando um tom ainda mais dramático e triste a essa canção.
Por não ser um fã assíduo de Taeyong  — ou do NCT, em geral, —, eu não sabia do que essa faixa se tratava quando a escutei pela primeira vez. Acontece que, depois de me informar, descobri que essa faixa é dedicada à cachorrinha de Taeyong, que faleceu em 2020. A letra delicada e amorosa ganha um novo significado quando nós ficamos sabendo que, na verdade, essa música é uma homenagem — mais uma, pois Taeyong tem uma tatuagem dedicada à ela também— . RUBY é um diamante dentro desse álbum, dando profundidade e sinceridade de uma forma que é incomum dentro da indústria do K-pop, mas que é necessária. Taeyong finaliza essa faixa de forma incrível e que apertou meu coração e me fez instantaneamente abraçar meus cachorrinhos:
“Se nós nos encontrarmos de novo na próxima vida Vamos ser o ponto de vista um do outro Vamos preencher as lacunas lamentáveis Vamos fazer isso, com certeza.”    
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(TAEYONG e sua cachorrinha, Ruby. Reprodução, Instagram.)
404 File Not Found segue o tom sombrio, melancólico e, ao mesmo tempo, etéreo que RUBY construiu. Com um instrumental simples, uns elementos que me remetem ao blues, a faixa se transforma em um pop-rock alternativo excepcional, tendo um solo de guitarra na ponte que é incrível e eleva ainda mais o nível dessa canção. Experimentando com Auto-Tune, Taeyong transforma o refrão dessa canção em algo divertido, mas que é simultaneamente sôfrego. A letra melancólica e pessoal revela versos como “Eu me odeio muito”, “O que há de errado comigo? 404, é um erro” que parece mais um monólogo de Taeyong com o espelho, ou um pedido de desculpas para alguém quem ele machucou demais. Essa faixa ser sequenciada de RUBY foi um acerto extraordinário, tendo em vista o quanto as duas faixas conversam uma com a outra. Os outros desse álbum são perfeitos, eu tenho que destacar todos porque olha...
O álbum se encerra com Back to the Past que me fez relembrar de uma faixa que Taeyong cantou no passado, Yestoday, com a unit NCT U. Fugindo da melancolia e sobriedade das faixas anteriores, a letra traz um ar de saudade dos tempos em que éramos jovens e sem preocupações, sem perturbações. É como se deitar no colo de seus pais depois de um dia cansativo. Essa faixa é simples, ela é fofinha e faz bem o seu papel de encerrar o álbum. Ela realmente nos traz um ar nostálgico, como se fosse uma música dos anos 2000s. Porém, assim como Move, Mood, Mode, dificilmente eu a ouvirei solta como RUBY ou 404 File Not Found, mas que faz seu papel de forma excelente ao finalizar esse álbum, realmente nos dando vontade de voltar à primeira faixa e escutar tudo de novo.
 🃏 nota para a capa do álbum: 4/5
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A capa de SHALALA é muito colorida, divertida e me lembra o Coringa de certa forma. O conceito é a cara de Taeyong, com a experimentação desde a fonte até ao photoshoot que também é incrível. Contudo, eu não vejo muito sentido porque essa capa parece apenas com a faixa-título e Virtual Insanity. Talvez eu gostaria que a capa fosse mais delicada, assim como eu senti que o álbum é. Pode ser que seja proposital essa quebra de expectativa ou Taeyong tentando disfarçar esse seu lado mais íntimo e delicado, e caso seja, essa é uma boa distração. E que distração bonita, viu?
🃏 nota geral para o álbum: 4,5/5
Em suma, o primeiro álbum de Taeyong é uma pérola dentro de uma ostra. Nós já tínhamos tido um vislumbre da veia artística individual de Taeyong antes, mas nada como esse álbum. Ele pega aqueles Taeyongs, o de Long Flight, o de Love Theory, o líder do NCT 127, o produtor e compositor do Soundcloud e os funde em um só. Foi uma experiência surpreendente e muito prazerosa, passando por um Taeyong sensível que eu jamais havia visto. Tenho certeza de que faixas como GWANDO, RUBY e 404 File Not Found me acompanharão por um longo tempo.
O álbum é confuso, mas é confiante na mesma dose. Com uma sensação confortável que percorre por muitas faixas, é quebrada brevemente e te conforta de novo. Ainda não entendo o porquê de Virtual Insanity não ter sido a faixa-título, mas ‘tá tudo bem, SHALALA não é tão ruim quanto parece. As quatro músicas mencionadas acima funcionam perfeitamente como músicas soltas, enquanto as outras duas vão ter que se esforçar muito para eu lembrar no meu dia a dia. Porém, a mensagem que Taeyong queria passar foi inevitavelmente compreendida por mim. Ser confiante do seu próprio jeito acima de tudo.        
Para um mini álbum e por ser o primeiro de Taeyong, está ótimo! É um ótimo trabalho e recomendo MUITO as que tem estrelinha, mas vale a pena escutar o álbum inteiro pelo menos, uma vez. Lembrando que isso aqui não passa da minha opinião! 
🃏 ranking individual das músicas:
⭐️ RUBY (5/5) ⭐️ 404 File Not Found (5/5) ⭐️ GWANDO (4,8/5) Virtual Insanity (4,6/5) SHALALA (4,2/5) Back to the Past (4/5) Move, Mood, Mode (4/5)
🃏 apple music 🃏 spotify
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yukitozinho · 1 year
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vício inerente by marina sena
🐚 data de lançamento: 27 de abril de 2023
🐚 produzido por Iuri Rio Branco e Marina Sena
🐚 faixas:
1. Dano Sarrada 2. Olho no Gato 3. Tudo Pra Amar Você 4. Tudo Seu 5. Mande Um Sinal 6. Me Ganhar 7. Que Tal (feat. Fleezus) 8. Meu Paraíso Sou Eu 9. Partiu Capoeira 10. Mais de Mil 11. Sonho Bom 12. Pra Ficar Comigo
O segundo álbum de Marina Sena invade as plataformas musicais com uma espécie de synth-pop tropical, remetendo às suas origens enquanto desbrava a noite paulistana.  
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(Marina Sena em foto promocional para seu segundo álbum, ‘Vício Inerente’, foto por Fernando Tomaz).
Vício Inerente é o segundo álbum da cantora Marina Sena, mineira, que já tem uma longa trajetória na música. Porém, nada dela tinha me chamado atenção antes de Por Supuesto, faixa de seu álbum de estreia, — De Primeira, lançado em 2021 — altamente aclamado pela crítica, o qual eu não escutei até hoje. Depois de muito tempo em bandas, Marina teve uma estreia solo estrondosa que revirou sua vida de ponta-cabeça, e é claro, a transição de Minas Gerais para São Paulo influenciou em seu som. Unida ao seu namorado e produtor Iuri Rio Branco — que já trabalhou em faixas incríveis e que eu amo como Ritual do álbum autointitulado de Davi Sabbag — e às novas experiências, Marina entrega um espetacular segundo álbum, que mais serve como primeiro para aqueles que não tiveram um contato posterior com a artista como eu.
O álbum abre com Dano Sarrada, e a música traduz exatamente sobre o que esse disco vai falar: a luxúria contida no amor. É uma música bem animada com melodias de funk que fazem toda diferença durante o refrão bem ritmado, com os vocais embebidos em Auto-Tune, de uma forma que não estraga a experiência. A produção de Rio Branco ao longo do álbum fica cada vez melhor, mas nessa faixa ela está incrível. É uma ótima abertura de álbum.
Depois, somos apresentados ao segundo single e faixa do disco: Olho no Gato. Com uma certa melancolia nas suas entrelinhas, Marina canta sobre um relacionamento que vai e vem, mas que não consegue sair de sua cabeça. O pré-refrão e o próprio refrão elevam a música a um nível inigualável junto de sua produção esplendorosa. A estética etérea aparece para colocar a cereja nesse bolo durante a ponte da música, com um instrumental extremamente detalhado e muito bem construído a nos fazer absorver todo esse sentimento e desejo que a música nos mostra. Como a própria diz na canção: “Me conhece, sabe que eu sou pura emoção / Sabe, eu tô aqui no seu portão”, e para ser sincero, eu abriria meu portão depois de receber uma canção dessa. É um dos pontos altos do disco.
O primeiro single, e terceira faixa do álbum, Tudo Pra Amar Você, é um city-pop tropical, com afrobeats que deixam a música extremamente sensual apesar da letra contar sobre uma relação que não vai tão bem assim... Eu já tinha amado essa faixa como primeiro single, porém dentro do álbum ela ficou ainda melhor. É uma jogada muito segura para um primeiro single, com uma dancinha e refrão chiclete. O ponto alto, sem dúvida, além da produção da faixa que tem uma vertente mais experimental para o final da mesma, com um saxofone no instrumental, são os vocais de Marina com um certo tipo de eco que deixa ainda melhor e faz a faixa acabar no seu ápice. Outro destaque vai pro videoclipe extremamente sensual e dançante, com uma estética muito bonitinha que mostra Marina e seus amigos jogando baralho, ou uma estratégia muito boa para atrair seu amado até o que ela quer mesmo.
+ videoclipe de Tudo Pra Amar Você;
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(Marina Sena em foto promocional para seu segundo álbum, ‘Vício Inerente’, foto por Fernando Tomaz).
Em Tudo Seu, a lírica, infelizmente, é a parte mais fraca. Parece um bando de palavras aleatórias juntadas com a mesma sonoridade ou que foram simplesmente encaixadas, porém isso não tira a diversão da faixa, que tem os vocais deliciosos de Marina e uma produção incrível com direito à um solo de guitarra no outro! É uma faixa que funciona muito bem dentro do álbum e que não deve ser descartada apesar de ser meio filler, mas um filler de extrema qualidade.
Quando Mande um Sinal iniciou, eu não pude acreditar no que estava ouvindo. Um blues incrível no meio do álbum, quebrando totalmente o ritmo animado que estava sendo construído desde a primeira faixa! Não me pegou de primeira, porém ao longo das vezes que ouvi, eu me encantei demais por essa faixa. Provavelmente lembrarei dela quando estiver escrevendo alguma coisa e é uma faixa que facilmente poderia estar em uma trilha sonora de novela da Globo. Rio Branco não estava para brincadeira quando ele decidiu produzir esse projeto porque todos os outros desse disco são fenomenais de bons, esse em específico, é um dos meus favoritos do álbum: o bumbo marcando o início, junto de um instrumental regido pelo piano enquanto Marina proclama o quanto ela quer o seu amado. Um caos orquestrado muito delicioso de ouvir.
Retornando à sonoridade pop do álbum, temos Me Ganhar, que tem um pop mais obscuro e mais latino comparado às faixas anteriores. A melodia me lembra um pouco aquela canção You Don’t Own Me que aparece no filme Esquadrão Suicida. Essa música me fez ter a sensação de estar ouvindo algo que eu não deveria, ainda mais nos versos mais sussurrados do segundo verso. É uma faixa que cumpre seu papel e a instrumentação do pré-refrão é algo que eu tenho que realçar porque como ela constrói a atmosfera até o refrão é algo muito satisfatório. A lírica engraçadinha, mas safadinha, é um ponto alto e que casa muito bem com a obra toda.
A única participação do álbum vem por conta do rapper paulistano Fleezus, na faixa Que Tal, o qual foi uma grande inspiração para Marina durante a produção e composição do seu segundo álbum. Essa é, sem dúvida, minha faixa favorita do álbum inteiro. A mescla de vozes de Fleezus e de Marina é algo que me deixou hipnotizado desde a primeira vez que eu ouvi essa canção. Dançante por conta do instrumental artificial ritmado agitado, a referência à sua antiga banda Rosa Neon no verso de Fleezus, essa daqui é a síntese do que seria um synth-pop tropical. Sensual, incrível, com harmonias que dão sabor de ouvir. Alguns versos podem parecer longos demais para o ritmo, mas não foi algo que me incomodou, pelo contrário, eu amei esse fato, que fica mais evidente na parte da Marina. O rap de ambos casa demais com essa faixa, desaguando em um final com uma harmonia incrível entre os dois artistas. Parabéns, Marina, Iuri e Fleezus, vocês garantiram uma longa estadia nas minhas playlists com essa faixa.  
A faixa mais curta do álbum é Meu Paraíso Sou Eu, que mais serve de um interlúdio, na minha opinião. Fiquei indignado pela duração dela, pois queria um pouco mais. Assim como Mande um Sinal, não me pegou na primeira vez que ouvi, mas depois cresceu muito em mim. Essa faixa remete muito à estética do álbum e particularmente à capa do projeto junto com a última faixa, todavia retomarei isso quando for falar sobre. Em suma, é uma faixa muito gostosa, porém, confesso que eu pularia algumas vezes enquanto ouço o disco.
Partiu Capoeira é a nona faixa, uma mistura entre o axé e alguns elementos do pagode. O Auto-Tune volta bonitinho nessa faixa, que infelizmente, não bateu comigo. Ela tem um refrão bem grudento e tem um ótimo potencial para ser single pois é bem radiofônica! Apesar de não ter gostado muito da canção, eu não skiparia caso estivesse escutando o álbum todo porque é bem gostosa!
Embora eu não tenha ouvido o primeiro álbum de Marina, é inevitável descrever esse álbum como futurista e experimental. Em Mais de Mil, o experimentalismo está em seu ápice. Vocais distorcidos, as nuances de funk antes apresentadas em Dano Sarrada, sem tirar a base do synth-pop que está regindo o álbum. O refrão muito bom, mas os versos são ainda melhores, o que não tira nem um pouco a qualidade do álbum e da música. O tesão entregue nessa faixa é palpável, constrangedor e delicioso. Devo dizer que a música cresce exatamente como um orgasmo. Intencional ou não, não sei. É um dos pontos altos do álbum, apesar de estar entre as três últimas, que demonstra que Marina não veio para brincar, mostrando sua versatilidade artística e que seu álbum não fica mais fraco perto do final.
Assim como Tudo Seu, Sonho Bom é outro clássico caso de filler, mas aquele filler que vale a pena escutar. A lírica me deixou meio incomodado em algumas partes junto com a melodia da canção, mas nada que me faça querer pular a música. Na verdade, eu acho que ela pode crescer ainda mais depois de algumas escutadas, o que para mim, não aconteceu ainda. Adorei o saxofone no finalzinho junto com o instrumental, salvou muito a minha experiência e com certeza ganhou uns pontos a mais por isso.
O ponto alto do disco está justamente na canção que o conclui, Pra Ficar Comigo. Uma ambient music que facilmente estaria no último álbum da Caroline Polachek, sendo a primeira faixa do álbum sem ter nenhuma conotação sexual, que é a faixa perfeita para encerrar a obra. A síntese do álbum, com efeitos que lembram o canto de sereias, uma melodia que me recorda vagamente de Time Machine da WILLOW, só que de uma forma mais interessante. Um city-pop perfeito para se ouvir enquanto dirige de madrugada em São Paulo. Essa é a certeza que um álbum não precisa ficar inferior quando chega às últimas faixas.
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(Capa do segundo disco de Marina Sena, foto por Fernando Tomaz).
🐚 nota para a capa do álbum: 5/5.
A capa de Vício Inerente é magnifica. O conceito de estar presa em uma caixa com o fundo urbano, representando São Paulo, e a concha em seu ouvido querendo ouvir suas raízes, o lugar de onde ela veio é muito incrível. As cores e tons de azul, a tipografia no logo me trazem um ar mais futurista. É uma das capas mais bonitas que eu já vi no pop brasileiro.
🐚 nota geral para o álbum: 4.4/5
Vício Inerente é um álbum que não deve passar desapercebido, embora tenha lido muitas críticas em relação ao disco, como o uso excessivo do Auto-Tune ou que ele é inferior ao primeiro álbum da artista, foi uma experiência incrível para eu ter escutado e desfrutado do mundo utópico, mas palpável, que Marina criou em seu álbum que retrata a noite: o sexo, a saudade, o desejo, os pensamentos intrusivos que cortam e te deixam acordado a noite toda, a luxúria, os atos impulsivos e reflexões que a noite nos traz. Como primeiro contato que eu tive, me instigou a procurar mais sobre o trabalho dela e ver a dualidade e versatilidade que ela apresenta em sua discografia, seja conjunta ou solo.
O álbum é coeso, uma sensação etérea que percorre ele inteiro e não falta em nenhuma música. Porém, algumas músicas — Tudo Pra Amar Você, Olho No Gato, Partiu Capoeira, Que Tal e Dano Sarrada — funcionam perfeitamente soltas. Incluiria Pra Ficar Comigo nessa lista também, porém eu acho que perde muito do significado quando a ouve sozinha e não como o encerramento do álbum, sem deixar aquele gostinho de quero mais. Adorei o fato das músicas serem longas e dela não ter se rendido à geração TikTok, apesar que eu acho que muitas músicas tem o potencial de fazerem sucesso na plataforma. Com muitos refrões grudentos, uma produção inigualável e líricas cheia de tesão, Marina Sena me fez ficar viciado em seu mais novo disco, que sem dúvida, virou um dos meus discos brasileiros favoritos por conta da sua autenticidade.
 🐚 ranking individual das músicas: 
⭐ que tal (feat. Fleezus) 5/5 ⭐ tudo para amar você 5/5 ⭐ pra ficar comigo 5/5 olho no gato 4.8/5 mande um sinal 4,6/5 mais de mil 4.4/5 dano sarrada 4.3/5 meu paraiso sou eu 4,3/5 me ganhar 4,2/5 tudo seu 4/5 sonho bom 4/5 partiu capoeira 3,8/5      
🐚apple music 🐚spotify
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yukitozinho · 3 years
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the book of us: negentropy - chaos swallowed up in love by day6
❄️ data de lançamento: 19 de abril de 2021;
❄️ publicado por JYP Entertainment; 
❄️ faixas:
1. everyday we fight
2. You make me
3. Healer
4. Only
5. above the clouds
6. ONE
7. so let’s love
o último capítulo da série de álbuns The Book Of Us que sucede o álbum The Book of Us: Gluon – Nothing can tear us apart,  finalmente chega para concluir a série de álbuns.
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Na foto, da esquerda para a direita: Wonpil, Jae, Young K, Dowoon, Sungjin.
The Book Of Us conta a história de um relacionamento a partir de termos físicos termodinâmicos como a entropia, a gravidade e a teoria dos demônios de James Clerk Maxwell. Após um hiato de um ano em prol da saúde mental dos membros Jae e Sungjin, a banda se reúne para finalizar a história. 
The Book of Us: Negentropy – Chaos swallowed up in love tem tons mais calmos do que os álbuns anteriores da banda; enquanto The Book of Us: Entropy (2019) e The Demon (2020) tem tons com um punk-rock ou pop-rock com sons mais marcantes, Negentropy é um álbum que explica o porquê de ele ser o final dessa saga. O rock eletrônico composto por uma grande variedade de sintetizadores junto aos vocais espetaculares dos membros do grupo é algo que DAY6 sabe fazer com muita maestria, trazendo paz e conforto ao coração daquele que ouve.
everyday we fight ainda continua no estilo dos álbuns “antigos”, é o jeito de dizer que o som dos álbuns anteriores da saga ainda estão vivos. Parece uma música retirada de Entropy, o segundo álbum da série, e que introduz o álbum de uma forma maravilhosa, com uma letra que vem do álbum The Demon, onde o amor descrito é confuso e caótico, mas esse é o jeito de amar do eu lírico e seu cônjuge. Essa faixa nos dá energia e ânimo para seguir ouvindo o álbum. Desde a prévia, já sabia que eu iria AMAR essa faixa, e eu não estava enganado. E por acaso, é a favorita do meu membro favorito, Dowoon. 
You make me, o único single do álbum, é um completo oposto de everyday we fight. You make me é composta por sintetizadores do começo ao fim, mas o baterista Dowoon não deixa essa atmosfera sonhadora perdurar por muito tempo, tendo um grande destaque no pós-refrão. A faixa-título do álbum, a qual foi composta por Young K, é uma grande homenagem aos fãs que acompanham os garotos desde 2015, o ano em que eles estrearam. Um grande destaque para a ponte da música onde Wonpil mostra o porquê dele ser um dos vocalistas dessa banda, jogando seus vocais para jogo, com high-notes e ad-libs que causam arrepios em quem ouve. 
A terceira faixa do álbum, Healer, é um som clássico que a banda faz. Com um pop-rock suave, letra calorosa e uma melodia alegre e saltitante, Healer com certeza é um dos destaques do álbum. Sua sonoridade parece com músicas antigas como Freely do álbum de estreia The Day (2015), ou com First Time de DAYDREAM (2016), ambas muito aclamadas pelos fãs. Healer é uma música ótima para momentos felizes como uma viagem e que com certeza ficará em sua mente, ainda mais pelo refrão e pelo pós-refrão. Facilmente poderia sido a faixa-título do álbum.   
Only, a quarta faixa, traz uma sonoridade estilo Silk Sonic. Uma música lenta e muito gostosa de se ouvir com a delicadeza que o álbum inteiro traz. Um pouco mais oitentista do que as outras, Only tem também, os backing vocals do baterista Dowoon, que contrastam com as vozes dos membros e traz ainda mais elegância para a música em si. Assim como todas as músicas anteriores, com letras que tocam o coração de quem ouve, e que soam como uma declaração de amor para aqueles que escutam, no caso os fãs, nomeados de MyDay.
Em above the clouds, somos apresentados a primeira balada do álbum, outro gênero que a banda domina há muito tempo. above the clouds é uma balada-pop com ênfase nos instrumentos da banda, enquanto um instrumental sonhador é sobreposto. A letra diz para transformar o luto em uma celebração da vida. Escrita por Sungjin, Jae e Young K, o guitarrista Jae disse em entrevista que escreveu a música para um amigo que morreu depois de perder uma batalha para uma doença, por isso a música leva esse nome. Então, ele decidiu pegar os momentos bons e escrever uma música. above the clouds revela a delicadeza que os membros tiveram em selecionar as músicas e como todas se relacionam.
Enquanto o álbum passado, The Demon, falava sobre um relacionamento conturbado e como lidar com a vida durante um tempo turbulento, Negentropy por sua vez, é um grito de esperança e fé para aqueles que escutam, automaticamente nos fazendo refletir o quão diferente sairemos da pandemia e sobre um ponto de vista totalmente novo e esperançoso depois de tempos sombrios que passamos. 
ONE, é o puro suco dos sintetizadores do tecladista –e sintetizador- Wonpil. A música segue um instrumental eletrônico com batidas sintéticas extremamente agitadas junto com o som da bateria de Dowoon. A letra, por sua vez, reafirma que o DAY6 e MyDay são um só, mesmo após todas as turbulências passadas no último ano de 2020. É uma música que eu não havia gostado muito na prévia, mas que me surpreendeu positivamente quando eu a escutei por completo.
“Porque somos um só
O invencível que nunca quebra
Um
A menos que soltemos nossas mãos, nós somos invencíveis.
                                                                     ONE, DAY6.“
Finalizando o álbum, nós temos so let’s love, a balada que encerra o álbum, também escrita por Jae e Young K. Nessa canção emocionante, as vozes dos meninos parecem estar submersas em tanto amor e emoção. A balada calma, diferente de above the clouds que é um pouco mais pop, finaliza o álbum com maestria, deixando claro que o ciclo The Book of Us está terminado e que está tudo bem, mostrando o quanto essa história evoluiu.
O vídeo de You make me deixa claro todo o desenvolvimento dessa série, é um vídeo que pode parecer confuso de primeira vista, mas, que conta uma história linda de amor e como o amor cura, resumindo toda a série de álbuns que os garotos estão contando desde 2019. Assim como o videoclipe, o álbum tem um ar muito limpo e perfeito para dias de sol e de praia, lugar onde o videoclipe tem cenas dos membros da banda.
+ videoclipe de You make me.  
Nota para a capa do álbum: 5/5
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A capa de The Book of Us: Negentropy – Chaos swallowed up in love é muito bonita, tirada às sombras dos membros ao pôr do sol, simbolizando novamente que aquele é o fim da saga. Como se fosse uma foto tirada com flash em uma praia para ficar com efeito. A escrita fina e delicada demonstra o que vem a seguir no álbum e se conecta lindamente com o videoclipe e as letras do álbum. O conceito retrô do photobook e dos teasers encaixa TOTALMENTE com a capa, e eu amei demais. O infinito em Book é um detalhe que tem apenas nesse álbum, e deixa tudo ainda mais conectado e bonito, amarrando toda a saga e entregando um final perfeito
Nota pessoal para o álbum: 4.9/10
The Book of Us: Negentropy tornou-se meu terceiro álbum favorito da série, sendo barrado pelo rock-perfection The Book of Us: Entropy e pelo pop-rock soft divertido de The Book of Us: Gluon (2020) da unit Even of Day, formada por Young K, Wonpil e Dowoon, durante o hiato de Sungjin e Jae. As letras calorosas e emocionantes me tocaram de uma forma inexplicável como se eu precisasse escutar aquilo. Nos dias em que estamos vivendo, Negentropy é um álbum essencial para dizer que tudo vai ficar bem, que nem tudo está perdido. Senti muita falta dos vocais do baterista Dowoon, já que amo muito a voz dele. Negentropy tem sonoridade a faixas antigas da banda, o que deixa tudo mais confortável e com gosto nostálgico.  
Assim como outros álbuns que amo muito como folklore de Taylor Swift, Negentropy funciona como um álbum coeso e muito bem com suas músicas separadas. É um álbum viciante, especialmente a faixa-título You make me e Healer. Todas as músicas têm suas histórias individuais e como elas se relacionam por inteiro, como um conjunto, é extremamente lindo. Todas são absolutamente bem-escritas e lindas, escritas pelos membros da banda, especialmente por Young K. É um álbum que significa muito para mim, assim como Entropy. Realmente é um caos engolido em amor, como é explicado no sub-título ^^~~ 
ONE foi a que mais me surpreendeu, e eu estou apaixonado na composição dessa canção. Como um MyDay, é muito difícil fazer uma review de um álbum deles. Toda a discografia da banda vale a pena de ser ouvida, espero que os garotos ganhem muito mais reconhecimento depois de You make me, pois eles merecem muito. Apesar de saber que o álbum não terá outro single, esperava sim que Healer fosse single, pois o potencial dela é imensurável. Até agora, é o melhor álbum lançado nesse ano para mim :)
rank das músicas:
⭐ everyday we fight – 5/5 [song of the year vai para ‘todo dia nois briga’.] 
⭐ You make me – 5/5
⭐ ONE – 5/5
 above the clouds – 4.9/5
 Healer – 4.9/5
 so let’s love – 4.9/5
 Only - 4.8/5
PS: deixo Only em último com muita dor no coração pois, essa música é sensacional mas entre o conjunto todo, eu ainda fico muito mais emocionado com as outras. Mas, todas são perfeitas e é um álbum que recomendo muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
❄️ spotify
❄️ apple music 
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Da esquerda para a direita: Sungjin, Dowoon, Young K, Jae, Wonpil.
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yukitozinho · 3 years
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#tbt: hesitant alien by gerard way
❄️ data de lançamento: 29 de setembro de 2014 
❄️  faixas: 
1. the bureau 
2. action cat
3. no shows, primeiro single.
4. brother
5. millions, segundo single.
6. zero zero 
7. juarez
8. drugstore perfume
9. get the gang together
10. how it’s going to be
11. maya the psychic
12. television all the time [incluída apenas na versão japonesa do álbum :( ] 
o rock alternativo, experimental e setentista-oitentista de way deixam o álbum bastante leve e retrô, um estilo que eu particularmente gosto muito. os dois únicos singles do álbum, ‘how it’s going to be’, ‘action cat’ e ‘television all the time’ deixam claro a inspiração de way em fazer um álbum como esse, totalmente diferente de tudo que ele já fez durante seus anos como front-man do my chemical romance. ‘get the gang together’ parece trilha sonora de filme antigo, na mesma pegada das citadas anteriormente. mas, ‘zero zero’, ‘juarez’ e ‘the boreau’ mostram que ainda é um som novo para o próprio cantor, destoando um pouco das outras músicas do álbum, mostrando um rock mais “pesado”, podendo até ser um pouco similar às músicas do my chemical romance. ‘brother’ é um grande ponto-alto do álbum, justamente por ser uma ballad com a letra muito tocante, a qual eu arrisco dizer que é a melhor composição do álbum. 
na primeira vez que ouvi o álbum, não consegui entender a essência inteira do álbum, mas depois de um tempo e muitas vezes em que eu escutei, o álbum fica extremamente coeso. de início, parece que as músicas tem baixa qualidade, mas isso é proposital para nos levar ao sentido de retrô-pop-rock dos anos 70/80. o clipe de ‘millions’ e ‘no shows’  trazem justamente toda essa estética antiga à tona; são dois clipes muito bonitos.         
+ videoclipe de ‘millions’ 
+ videoclipe de ‘no shows’
as melodias do álbum inteiro são muito gostosas de ouvir. não é nada poluído, mas, tem ali seus efeitos meio synth-rock que apenas complementam algumas músicas, deixando-as ainda melhores. os efeitos de guitarra-baixo no início de ‘get the gang together’ são muito legais de escutar.    
nota para a capa do álbum: 5/5
a capa de hesitant alien é muito extravagante, assim como o nome sugere. o cabelo vermelho e o terno azul são irreconhecíveis de longe. o estilo simples  da tipografia, mas bonito, combina muito com o álbum em si. o efeito desfocado na capa faz com que deixe tudo ainda mais estiloso. 
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nota pessoal para o álbum: 4.3/5
hesitant alien é um belo álbum, coeso e em um estilo o qual eu gosto muito. television all the time não estar na versão regular e consequentemente, em nenhuma plataforma digital, é uma perda pro álbum, o que faz ele não conquistar a nota máxima, além de ‘action cat’ não ter sido trabalhada como single da forma que deveria ter sido, pois ela tem muito potencial, foi apenas um single promocional antes da própria era hesitant alien para dar o pontapé na carreira solo de way, não que isso seja ruim, mas, merecia no mínimo um videoclipe. 
para mim, hesitant alien não tem nenhuma música filler, todas ali estão no mesmo nível.  ‘maya the psychic’ ser o encerramento do álbum é muito bom, pois além de ser uma música muito boa, ela deixa um sentimento de fim e vontade de escutar todo o álbum de novo. a música que menos me agrada é ‘the boreau’ mas, não deixa de ser boa.  é um álbum que eu recomendo muito!! é sem dúvida um dos meus all-time favorites. 
rank das músicas:
⭐ millions - 5/5
⭐ action cat - 5/5
⭐ brother - 5/5
television all the time - 4..7/5
no shows - 4.5/5
zero zero - 4.3/5
maya the psychic - 4.2/5
how it’s going to be - 4.2/5
get the gang together - 4.2/5
drugstore perfume - 3.8/5
juarez - 3.7/5
the boreau - 3.5/5
❄️  spotify
❄️  apple music     
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