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#paragrafos
umaparticulaqualquer · 8 months
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De animal em animal, o homem surge. Caminha, e caminha mais. Muitos caminhos simultâneos, interessantes e interessados se cruzam sem se notarem, sem se tocarem. Se caminhante é o que se esquece de chegar, nômades serão, peregrinos de alvorada à alvorada seguinte. Qual é o caminho? Qual é o destino? É destino? O que é ser? Ter, haver. Existir. Só existe o que se toca. E pensamento? Se troca. Flui. Corre, e vai. E vem. E pensamento atrai, e trai. E traz. Quietude, paz, saciedade. Sacia a idade. 
Caminha ao desconhecido, ao conhecido, ao reconhecido. E não chega. O caminho não tem fim. Há sempre o desvio, a bifurcação, e cruzamentos. Estes, os mais interessantes. Peregrino é o que busca. Todos buscamos. Se achamos? Isso já não sei. Pois não há destino imutável e nem mudança finita. O caminho não acaba. O que acaba é o caminhante.
Rascunho feito em janeiro de 2015, após a leitura do livro "O Livro do Peregrino", de Carlos Nejar.
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forzadiavoloale · 7 months
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Ho solo due ipotesi per spiegarmi i ragionamenti di questa pagina: 1) è gestita da Salvini, 2) è interista
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momo-de-avis · 1 year
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A história "escondida", "invisível" e "profunda" que reclamam historiadores inconformados com a alegada superficialidade da narrativa, não é mais do que a "intriga" que liga casualmente os episódios da história que se conta. E esta apenas é escondida na medida em que se não oferece já armada nos documentos que manuseamos ou estampada nas crónicas que herdámos: ela resulta de um trabalho de revisão crítica da memória, que é tarefa especializada dos historiadores profissionais e constitui o seu contributo específico para a formação de identidade colectiva.
Maria de Fátima Bonifácio in A Republicanização da Monarquia
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princssfrog · 2 years
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𝐎𝐧𝐝𝐞 & 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨: noite do baile, algumas horas após a valsa.
𝐑𝐞𝐬𝐮𝐦𝐨: Anne Marie está desolada e procura o conforto de seu quarto para chorar em paz, mas acaba tendo também um encontro estranho e inesperado com seu próprio reflexo no espelho.
𝐓𝐰: crise de ansiedade (e texto não revisado rç)
Após a valsa, Anne Marie fora educada com Bénigne, mas saiu do salão o mais rápido que pode. Não por causa dele, mas por si mesma. Estava aturdida pela intensidade de sentimentos e a contradição deles; via-se amando Ben, mas também desejando tirar sua vida. Nunca sentira nada tão profundo, porém ao mesmo tempo sentia a necessidade de se afastar, temendo seus poderes. Jamais tinha considerado possuir uma habilidade fatal, mas naquela noite, sentiu-se capaz de tirar qualquer vida que quisesse, em formas inimagináveis. Uma parte de si gostou de imaginar e aquilo assustava Anne, lhe deixava tensa a maneira como agradava ser capaz de salvar ou acabar com uma vida. Amaciava seu ego tomar ciência da dimensão dos poderes, para os quais nunca tinha ligado muito antes. Anne Marie D’orleans não queria se sentir assim, então após algumas tentativas de se divertir e esquecer, tentando ter um restinho de noite normal, a jovem desistiu. Não tinha como fingir que estava tudo bem e que nada tinha acontecido. Pelo menos não naquela noite.  Costumava contar pequenas mentiras no dia a dia, claro, mas aquilo estava além de sua capacidade.
Os corredores pareciam escuros, frios e infinitos. O som de seus saltos no piso era tudo o que era capaz de ouvir e se concentrava nisso, o caminho até o dormitório, seu refúgio. Não queria pensar em como seus membros formigavam ou as mãos emitiam um brilho fraco, pura energia.  A respiração parecia ainda mais pesada em seus ouvidos por conta do silêncio quase sepulcral do local. “Vamos, Anne. Falta pouco.” Incentivava a si mesma, seguindo em direção ao Under the Sea.
Sua colega ainda não parecia ter chegado, o que Anne agradeceu, porque não queria ter que explicar sua expressão fechada, melancólica. Ignorá-la não era uma opção, porque Selene era uma amiga. Dirigiu-se até seu quarto, trancando a porta atrás de si. Anne Marie se sentou no chão, encostada na cama e se deixou chorar, o rosto enterrado nas mãos, esperando que toda a confusão pudesse sair junto com as lágrimas. Sentia sufocada, abarrotada! Todos os acontecimentos da noite se atropelando em sua cabeça, pesando o coração, deixando-a profundamente triste e desanimada. Sozinha na escuridão de seu quarto, era capaz de chorar como queria, sem se importar com os olhares alheios ou o sentimento de humilhação. O peito pesava com os desentendimentos com Axel, o medo de perder a amizade de Ben, a sobrecarga de poderes, as inseguranças com relação ao seu futuro… Tudo de uma só vez, arruinando por completo uma noite para a qual estava muito animada. O peito subia e descia com os soluços altos, mas Anne não conseguia parar de chorar. Talvez tivesse segurado por tempo demais. Talvez só precisasse chorar mesmo e colocar tudo para fora, porque não suportaria manter a pose de confiança por muito mais tempo caso não o fizesse. Sentia tanto pesar que parecia não haver mais ar no ambiente. Poderia muito bem desesperar-se se não soubesse do que se tratava, se já não tivesse tido algumas crises antes e por conta dessas experiências anteriores, Anne Marie sabia que deveria se acalmar ou tudo se tornaria pior. Não faltava ar de verdade, sabia que era apenas uma reação de seu corpo a situação de estresse extremo pelo qual estava passando. A cabeça já doía, mas algumas lágrimas ainda insistiam em deixar seus olhos. 
Percebeu um brilho esquisito no quarto, o que fez com que abrisse os olhos para verificar e quase ficasse cega, porque eram suas mãos, reluzentes  e quentes como o próprio sol. Certo, sabia que podia fazer aquilo, mas nunca fizera muitas vezes. Parte da gama de poderes, ela sabia. Manipulação de energia… Parecia vago para Anne, havia tantos tipos. Sentia preguiça só de estudar tudo aquilo, mas pensava que sentir-se assim era um erro, porque agora tudo o que queria era fazer aquilo parar. Apoiou uma das mãos no chão para se levantar e o local queimou em milésimos de segundos, destruindo o tapete que a tinha ganhado de presente da sua mãe. "Desgraça." Murmurou irritada ao observar o buraco escuro que agora tinha no meio do tapete. Reduzido às cinzas em menos de um segundo. Fora cuidadosa pelo caminho até o banheiro, temendo encostar em qualquer coisa. Sentia-se como um monstro, uma arma, cujo único objetivo era destruição… Esse parecia ser o objetivo de seu poder, afinal de contas. Não conseguia ver um uso positivo e se não conseguia, não o usaria nunca, porque não desejava ser como as pessoas do Castigo, deixando seu coração ser consumido pela ambição e maldade. Era o seu maior medo. 
Empurrou a porta do banheiro com o ombro e ao chegar na pia, agradeceu aos céus pelo sensor da torneira. Esfregava as mãos com força debaixo da torneira, querendo que a água a ajudasse de alguma forma. Mas não ajudava. Anne Marie fechou os olhos e respirou fundo algumas vezes, porque sabia que tudo dependia de equilíbrio, portanto deveria estar calma. Não adiantou muito, porque os pesadelos brincavam atrás de suas pálpebras, cenários repletos de sangue e terror, cuja figura principal era ela mesma, uma rainha sentada em um trono de cadáveres. Não, ela não queria mais ver aquilo. O coração parecia sair do peito, talvez querendo fugir daquele corpo cheio de tendências para o mal. Como poderia ser, quando o sangue de heróis corria em suas veias? A jovem abriu os olhos, deparando-se com suas mãos de volta ao normal. Um problema a menos, pelo menos.
Ergueu os olhos para o espelho, apenas para encarar uma versão deplorável de si mesma. Os cabelos pareciam bagunçados e a maquiagem borrada, os olhos inchados denunciando o quanto havia chorado. No entanto, não se sentia nem um pouco melhor. As lágrimas haviam ido, mas os sentimentos ficaram. Era frustrante. Não conseguia reconhecer aquela mulher no espelho, tampouco gostava dela, de como parecia fraca e perdida. O brilho de confiança no olhar se fora, existindo apenas certo medo. Anne Marie respirou fundo, erguendo a mão para tirar uma mancha de rímel próximo aos olhos. Mas seu reflexo não se mexeu. A mulher no espelho continuou parada, olhando-a. A jovem D’orleans mexeu a mão de um lado para o outro, confusa, mas o reflexo não se mexeu. Tinha alguma coisa errada com o espelho? Tocou no vidro, mas parecia normal. Um arrepio lhe percorreu a espinha, um aviso de que havia algo de muito errado por ali. O reflexo então sorriu, a expressão mudando do temor que Anne exibia para algo mais debochado, com as sobrancelhas erguidas como se propusesse um desafio. Anne Marie se afastou um passo do espelho, assustada. “O que está acontecendo? Quem é você?” A voz era baixa e trêmula, um tom bem diferente do que estava acostumada a utilizar. “Eu sou você.” Respondeu o reflexo, a voz feminina e prepotente que Marie conhecia muito bem. “Não!” Exclamou, dando outro passo para trás, mais assustada do que nunca. Pegou um objeto próximo, uma escova de cabelos e ergueu o braço, pronta para jogar no reflexo e quebrar o espelho. Não sabia se teria o efeito desejado, mas deveria tentar ao menos. Sua tentativa fora frustrada porque antes mesmo de qualquer ação, sua visão se tornou turva e sentiu o próprio corpo ir ao chão, sem conseguir fazer nada, sem força em lugar algum para impedir a própria queda. No espelho, o reflexo observava a cena com um sorriso. 
Quando abriu os olhos novamente, não teve certeza de quanto tempo tinha ficado apagada. Estava no mesmo lugar com as mesmas roupas, então pensou que não fora tanto tempo assim. Ao se levantar com cuidado, lançou um olhar de desconfiança em relação ao espelho, mas parecia normal. Seu reflexo estava normal, mas Anne Marie não queria passar muito tempo olhando. Suas mãos também pareciam normais, mas também não queria fazer nenhum teste. Tinha certeza de que naquela noite sua sanidade estava sendo testada, portanto queria apenas ficar sozinha. Tomaria um banho rápido e colocaria suas músicas preferidas para tocar, porque precisava cuidar de si mesma. Tinha tido uma noite exaustiva e tudo o que queria era ignorar algumas partes do que tinha acontecido e descansar. Anne colocou as mãos na cabeça, sentindo as pontadas típicas da enxaqueca. Novamente, sentiu que algumas lágrimas banhavam seu rosto, mas estava cansada de lutar contra elas. Estava cansada.
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mchiti · 6 months
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eh ragazzi infatti
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afraidtoask-kin · 1 year
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O instinto gringo de menosprezar sua economia
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persephoneflouwers · 2 years
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Liburuaren nazioarteko eguna / International book day
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ideeperscrittori · 2 months
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LA POLIZIA A PISA
– C'è una manifestazione. Che facciamo? – Usate la strategia di contenimento descritta nell'articolo 4, paragrafo 5, protocollo 15 del nostro regolamento informale. – E cioè? – In caso di provocazioni, pestate la gente. – Cosa si intende per provocazioni? – Le provocazioni sono elencate nell'articolo 8, paragrafo 1, protocollo 15 del nostro regolamento informale. – E cosa c'è scritto? – Manifestare è una provocazione. – Ho capito. Li pestiamo e basta. – Esatto.
FINE
[L'Ideota]
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humanaaa · 6 months
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Coisas aleatórias que eu me lembro que eu usei na redação do Enem/ coisas que eu aprendi para a redação:
Olha isso daqui não é a melhor explicação faz tempo q eu fiz o enem e não sou professora de redação, mas sla eu tirei uma nota até que boa no enem usando isso então:
A redação enem especificamente não é algo que serve pra medir quanto conhecimento você tem sobre o tema. Você pode saber de tudo sobre o tema e no final tirar nota baixa porque você não seguiu a formatação. SIM o Enem foca mais na forma como você escreve do que você sabe. Eu nao sabia de nada do q eu tava escrevedo mais eu tirei 900 só enchendo linguiça, esse é o enem! Bem
Sobre a formatação:
O que eu quero dizer com formatação: bem, espacinho antes do coemço dos paragrafo e 4 paragrafos no total: 1 pra introdução (omde você vai introduzir o tema, falar um pouco sobre ele sem argumentar nele),
2 de desenvolvimento (onde você vai falar os argumentos, tacar as cartas na mesa, no meu caso eu peguei dois pontos e coloquei um em cada paragrafo, se vc n tiver ideia desinformação é sempre um bom argumento, falar q tem muita desinformação sobre o tema é um ponto existente)
e 1 de finalização (onde vc vai colocar como dá pra solucionar o tema. A formula básica é "Cabe ao (nome do órgão do governo responsável, tipo ministério da saúde, ministério da educação), por meio de (como fazer isso) a fim de que (o porque fazer isso).
É nessa ordem! O paragrafo de introdução eu sempre começava com uma citação (citações aqui), e no fim eu fazia uma referencia a ela, pra dar uma impressão q eu tinha o texto planejado. Além disso eu fazia referencia a essa citação no titulo. Eu colocava mais uma citação no desenvolvimento 1 ou 2, colocar no máximo umas 2 pra n forçar a barra muito.
Caso vc n se lembrar de uma citação muito boa pra começar, eu sempre usava o mito de Sisífo! (E EU PERDI PONTO PQ EU ME ESQUECI ONDE FICAVA O ACENTO NO NOME DESSE CORNO)Eu começava com tipo "Na mitologia grega, existe o mito de sisifo, um homem que foi punido pelos deuses, sua punição era empurrar uma pedra até o topo de um morro, mas ao chegar ao topo ela cairia até base e ele deveria empurra-la de novo. Dessa forma, ele ficaria preso neste ciclo. O sofrimento de Sisifo é análogo ao de-" e terminava a redação com "Dessa forma, menos brasileiros terão de sofrer todos os dias com um sofrimento análogo ao de sisifo).
Outra coisa! Não coloque nada que pareça que vc ta falando com o leitor, isso tira ponto, não fale "devemos tomar medidas", não, não, "medidas deverão ser tomadas" é o q vc deve dizer.
E tmb decore alguns conectivos ou uma ou duas palavras difíceis, supracitadas (q significa citadas anteriormente) e ademais (q significa além disso), a priori (a principio, comecei o desenvolvimento com essa) foi o q eu decorei. Para q pareça q vc tem vocabulário e tmb NÃO REPITA PALAVRA!!!! Isso é importante se vc falou além disso num paragrafo, não fale isso mais no texto a menos q vc precise, use outros sinônimos.
Use as 30 linhas, encher linguiça é fundamental, e tmb comece todos os parágrafos menos o de introdução com conectivos pra dar a impressão q teu texto ta conectado.
Enfim é isso o que eu me lembro, minha palavra n é lei mas é isso!
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Le mie ansie sono iniziate alle elementari quando in classe contavo i bambini davanti a me per sapere quale paragrafo dovevo leggere.
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haiku--di--aliantis · 3 months
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"Voglio comprarti un leone ma non si può fare... o non morir d'amore ma non si può fare."
Davvero non me lo sarei aspettato. Una storia banale e vecchia come il mondo. Un cliché. Tra noi due sono sempre stato io il più gettonato. Quello che riceveva bigliettini espliciti dalle mogli degli amici. Ho sempre declinato con un sorriso. Invece con la tua attitudine silente, da aiuto regista, da donna invisibile e non supponente, modesta, sempre defilata e dietro le quinte, alla fine hai avuto un risultato, forse neppure cercato! Mi hai tradito. Hai scopato. E col mio miglior amico. Puttana insospettabile.
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Me l'ha detto Carla, sua moglie. Vi ha beccati perché, sicuri di non essere scoperti, avete "consumato" nel loro soggiorno, dove invece c'è la piccola telecamera dell'antifurto. E la tecnica informatica in casa è lei. Sono scioccato: ho visto il filmato per intero. Ti sei presentata a lui con lingerie sexy, gli hai fatto e ti sei fatta fare tutte le cose che a me hai sempre negato. Però devo dire che non so smettere di amarti. Soffro come una bestia. Dovrei separarmi, ma purtroppo devo dire che oggi ti amo ancora più di prima. A che pagina del tuo manuale delle istruzioni è il paragrafo per smettere di amarti?
"Adesso dove sei? A cena con gli dei cosa racconterai per parlare un po' di noi."
Aliantis
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A cena con gli dei (Biagio Antonacci)
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orotrasparente · 1 year
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io che poco fa non capivo un paragrafo: *urlando* m agg rutt o cazz
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