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#inquice
ventaniapoesia · 3 years
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. Kaiango O vento perpassa, invade e leva meus pensamentos Eu não tenho vínculo com as fraquezas da vida Eu fui consagrada a Kaiango choro na chuva e o tempo leva As tempestades sempre me chamaram e eu não entendia minha ousadia Até que conheci Kaiango e em seus caminho eu ando A fibra que toda mulher tem é a centelha de Kaiango agindo Pois o vento perpassa, invade e ele nunca é impune! Fogo que vem do centro que comanda Nvumbe Separa os vivos dos mortos e se necessário, faz vezes de caçadora Das energias que criaram o mundo ela entende como ninguém As tempestades sempre me chamaram e eu um dia fui lá ver a guerra Que é viver e ser ousada nesse mundo pois carrego a força de Kaiango Autor: @alexandre.ventania Foto: @adeloyaoficial #ventaniapoesia #kaiango #nkisi #inquice #ngunzo #makuiu #mokoiu #nvumbe #candomblé #candombléangola #alexandrecareca (em Taboão da Serra) https://www.instagram.com/p/CSFJJSiHpHI/?utm_medium=tumblr
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afroscorpion · 4 years
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É PRECISO RE-EMPRETECER, RE-CABOCLIZAR, RE-ENCRUZAR A UMBANDA E A COMPREENSÃO DE SEUS ENCANTADOS. A Umbanda pode ser entendida como um produto da modernidade. Ela é resultado da marginalização da população negra, principalmente nos processos de urbanização, industrialização e migração no Brasil a partir da virada do século XIX para o XX. Na Umbanda encontramos a estratificação social brasileira transposta ao imaginário religioso. A grande riqueza da Umbanda é justamente preservar, na modernidade, elementos originários de diversas práticas afro-brasileiras, como o candomblé de tradição Congo-angola-caboclo, o catimbó-jurema, o terecô e a encantaria, bem como práticas da bruxaria tradicional ibérica e do catolicismo popular. Podemos encontrar em todo país as mais diversas práticas afro-religiosas que se auto-nomeiam Umbanda. É compreensível que entre a tamanha diversidade de cultos de origem africana no Brasil, tenha sido a Umbanda a que mais se popularizou, não somente por ser um fenômeno característico do sudeste territorialmente privilegiado, mas por ter se embranquecido, se tornado mais palatável ao gosto de uma sociedade que se imagina cristã e branca. Neste processo de busca de sobrevivência e legitimação social, a adoção de uma cosmologia evolucionista, progressista, emprestada do espiritismo kardecista francês, sistematizou e reduziu as requintadas narrativas míticas e mágicas encontradas nas Umbandas à uma parábola hospitalária, baseada no conceito cristão de caridade, na compreensão do Mundo como um lugar de expiação e provas e nos conceitos de espírito sofredor e iluminação espiritual. Esta cosmovisão, que divide tudo entre trevas e luz, é racista desde a sua base e é alheia às tradições africanas e ameríndias. Conhecemos bem os lugares reservados ao preto e ao branco nessa organização do mundo espiritual: quanto mais preto, mais primitivo e mais trevoso e quanto mais branco, mais evoluído e mais luminoso. A iconografia umbandista está intrinsicamente ligada à performance do transe mediúnico de seus adeptos. As entidades em terra e as imagens que a elas representam, espelham-se. Isto pode determinar atributos, indumentária, movimentos corporais e também as narrativas presentes nos pontos cantados. Neste processo de branqueamento, a representação iconográfica mais controversa e que vem sofrendo mais modificações é a de nossos compadres e comadres, do povo de Ganga, da rua, da estrada, da calunga, da encruzilhada: nossos Exus e Pombagiras. Os Exus que hoje são cultuados na Umbanda são espíritos ancestrais herdeiros de uma mítica associada às divindades primordiais africanas ligadas ao mercado, às trocas, à comunicação e aos caminhos, como o Esù dos yorubá, Legba dos jeje e Pambu Njila dos bantu. Inclusive em algumas tradições como o Tambor de Mina e o próprio Candomblé de Angola, os limites entre o que é exu-vodum/orixá/inquice e o exu-encantado, chamado catiço (um termo a se repensar) são muito tênues ou impossíveis de identificar. SABEMOS QUE EXU NÃO É O DIABO CRISTÃO! Porém, as representações mais antigas dos Exus de Umbanda (ainda encontradas nos mercados mais tradicionais) incluíam garfo, chifre, pés de bode, rabo, falo ereto e pintura vermelha. Atributos estes que podem ser lidos para além da reconhecida demonização de Exu por parte das igrejas cristãs, de satanizam não só Exu, mas tudo o que tenha origem preta no Brasil. A perseguição religiosa antes de ser doutrinária é racial. EXU NÃO É O DIABO! O chifre, os cascos e a barbicha pontuda metamorfoseiam Exu no bode, animal que lhe é consagrado. O bode, assim como todo animal de chifre, encontra-se em diversas culturas associado a insígnias de poder e virilidade. O Velocino de Ouro dos gregos, os cornos na cabeça de Moisés e até mesmo o carneiro no logo da marca de carros Dodge carregam esse significado. O bode em específico é o animal símbolo de fertilidade e resistência. Ele consegue fertilizar diversas cabras em um mesmo rebanho e resistir a longos períodos de estiagem. Ora, Exu não é o diabo da igreja, personificação do mal absoluto em oposição maniqueísta ao bem. Exu, a entidade que bebe, que fuma, que dança e dá gargalhada, não é, nós sabemos, o que as igrejas querem exorcizar. O que as igrejas sempre quiseram exorcizar, na verdade, são os corpos pretos (e tudo que à eles possa se associar) que sim, recebem Tranca-Ruas, Tiriri, Marabô, Maria Padilha ou Tata Caveira. De certa forma, ter Exu vestido como o diabo do outro, em algum momento nos protegeu. Fez o outro nos temer, pensar que não se deve mexer com o macumbeiro, e nisso há um certo poder. Hoje temos pleno entendimento que EXU NÃO É O DIABO CRISTÃO, mas até mesmo em momentos no passado onde essas duas figuras se entrecruzaram eu consigo compreender e confiar na inteligência e na capacidade criativa do povo de terreiro, que soube reinterpretar a seu favor o léxico simbólico da cultura hegemônica. Essa é a mesma lógica inclusive das práticas religiosas brasileiras populares para além dos terreiros, dos livros de reza brava, que ensinam como amansar o patrão chamando por Santanás, Caifás e Ferrabrás, como rezar o credo de trás para frente para que o inimigo não te veja, como fazer feitiço com chave de sacrário e pedra-d’ara de igreja, entre outras peripécias que desafiam, assim como Exu, toda e qualquer ortodoxia, invertendo a ordem imposta. É PRECISO REABILITAR O ENTENDIMENTO QUE EXU É NOSSO ANCESTRAL! Nas últimas décadas, atendendo à uma lógica de mercado que demanda por espiritualidades mais customizáveis e mais higienizadas, Exu ganhou um sabor de personagem de ficção científica, recebendo roupagens que o aproximam mais de um avatar de jogos de RPG, com capas e espadas medievais, do que dos ngangas bantu com seus ferros e ossos de advinhação ou dos antigos fidalgos lusitanos com seus capotes e cartolas pretas. O Exu de Umbanda perdeu sua cor vermelho-telúrico, igual o ejé que esguicha do pescoço do aquicó, para virar uma espécie de policial ou office-boy do astral: executor da lei do Karma e mensageiro dos espíritos de luz. Mesmo passando por esta palatalização e sendo cada vez mais popular, Exu continua localizado à margem. Ele não é mais vermelho, nem tem mais chifre. Foi pintado de um tom de pele que não é preto, mas também não é alvo o suficiente para fazê-lo ascender às esferas superiores da Aruanda, versão Cósmica, que vê energia e não vê cor, mas que no fundo todo mundo sabe que é mais um céu de branco. Criaram teorias para justificar os gostos de exu. Pseudo-ciência para explicar o bom marafo, o whisky doze anos, a velha macieira e até mesmo aquela bebida inglesa gostosa e perfumada, o gin, que descobrimos ser do agrado dos Exus depois que vieram para cá os sacerdotes ifaístas. O mesmo se aplica às variedades de tabaco que Exu sempre fumou: charuto, cigarro, palheiro. Tudo seria somente uma forma de dispersar os miasmas encrustados em nossos períspiritos por meio da fluidificação do álcool e da fumaça, etc, etc, etc. É inegável que uma boa baforada do charuto de Exu ou um gole de seu curiador pode mandar embora qualquer demanda, mas convenhamos, Exu vem em terra antes de mais nada para congraçar-se com os seus, visitar seus amigos e protegidos que o tratam por compadre. Apesar de muito trabalhar, Exu não é operário na fábrica da salvação das almas para bater seu ponto regularmente no terreiro e não ter direito de nem ao menos saborear uma caninha e um cubano apenas porque gosta. Esta lógica de santo de igreja, de mestre iluminado do estrangeiro que não precisa satisfazer nenhuma vontade humana não nos pertence. Nós cultuamos nossa ancestralidade alimentando-a, literalmente e dando-lhe satisfação. Os cultos de tradição africana estão baseados sobretudo em relações de bem-querença e reciprocidade. Cuidamos deles e eles cuidam de nós. Elaboraram mil teorias para fundamentar o uso do garfo de três pontas, de homenagem a Iemanjá por meio do cetro de Netuno, à trishula shivaísta. Tudo para esquecer que Exu, seja orixá ou encantado, pertence ao legado cultural africano no Brasil e que em determinado momento sua iconografia e mítica entrecruzaram-se com a do diabo católico. E está tudo bem, nós sabemos que EXU NÃO É O DIABO e não precisamos apagar o passado, achando que somos mais evoluídos do que os que nos antecederam ou que eles eram desprovidos de inteligência e não sabiam negociar socialmente. A relação dos Exus com o ejé – o sangue animal, símbolo da vida, tornou-se um grande tabu nas Umbandas de maior influência positivista/kardecista, as chamadas “Umbandas brancas” onde os trabalhos com Exu são muito pontuais e reforçam o estereótipo servil do espírito endividado que vem apenas para labutar em trabalhos de limpeza espiritual. A ojeriza ao ejé/menga animal, bem como outras substâncias entendidas com mais “fortes/pesadas” como o azeite de dendê e a aguardente coincide com o apagamento de elementos de cariz mais africano no culto umbandista. Um fato curioso é que a interdição ao abate ritual parece não poder se efetivar diante de um padê com bife cru ou uma farofa de miúdos, ainda servidos, mesmo pelas umbandas que não “cortam” para as entidades. A única diferença neste caso é que o “ejé xorô” foi cantado no frigorífico e não sobre o ibá e o ibosé foi limpo no açougue e não na cozinha do terreiro. A indústria cultural norte-americana abarrota nosso imaginário de economia em desenvolvimento com centenas de filmes, seriados, histórias em quadrinhos que louvam os feitos de sua ancestralidade céltica, anglo-saxônica e nórdica. No Brasil, o apagamento de memória constitui-se, desde o 1500, uma política pública e celebrar nossos antepassados não-europeus era considerado crime até algumas décadas atrás. Exu e Pombagira são nossos ancestrais. Se não o são sanguineamente, o são por algum laço firmado por algum mistério da existência. Eles, homens e mulheres que um dia existiram, são parte importante da ancestralidade coletiva do Brasil. É preciso reabilitar esta concepção do encantado ancestral, familiar, compadre, comadre que foi sufocada pela atitude branca extrativista que coloca a entidade como servidora de suas necessidades. É preciso parar de querer desculpar Exu, de justificar Exu. Exu é! E ponto. Exu e Pombagira, da gargalhada, do calor do fogo, do ejé, da pimenta, do marafo, do dendê, do gozo, da vontade, da satisfação, do falo rijo, da vagina úmida e do seio entumecido, da fumaça, do estouro da fundanga. Exu e Pombagira de tudo que nos faz lembrar que somos humanos e estamos vivos, nos protejam e continuem em nosso meio, nos visitando, nos orientando e celebrando conosco. LAROYÊ! Texto e imagem: Vieira Andrade, 2020
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tempestades · 4 years
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Os mais velhos dizem que um dia, cansado da solidão do poder,
Zambiapungo, o Ser Supremo
Dos cultos angolo-congoleses, foi tomado pela tristeza e cogitou desistir da criação do mundo
Os inquices, seus filhos, resolveram alegrá-lo
Para que a criação não fosse interrompida
Katendê, o Senhor da medicina da floresta
Macerou as folhas e preparou um banho para refrescar Zâmbi.
Zaratempo criou as estações do ano: o calor do verão, os dias amenos do outono, o frio do inverno e as floradas da primavera
Matamba, a dona do balé espantoso dos relâmpagos
Foi a próxima a tentar alegrar o Pai maior
Vunji trouxe as crianças, que começaram a dar cambalhotas e subir nas árvores;
Angorô inventou o arco-íris depois da chuvarada; Gongobira coloriu
Os rios com peixes coloridos; Dandalunda mostrou
A força das cachoeiras. Mutalambô caçou um
Pássaro gigante com a sua destreza de flecheiro;
Nkosi forjou ferramentas diversas; Lembarenganga
Preparou um cortejo de pombas, cabras e caramujos
Zâmbi agradeceu o esforço dos inquices
Mas continuou triste. Finalmente restava Zazi
O Senhor do fogo. Saberia ele de alguma coisa que
Pudesse acabar com o banzo do Pai?
Zazi consultou o oráculo para saber como alegrar
Zâmbi. Seguindo as ordens do adivinho
Sacrificou um bode branco, retirou a pele do bicho
E repartiu a carne entre os inquices. Em seguida
Usou o fogo para tornar oco o pedaço de um tronco
Seco da floresta. Sobre uma das extremidades do
Tronco oco, Zazi esticou o couro do animal e inventou
Ng'oma – o primeiro tambor
Zazi começou a percutir o couro com toda a força
E destreza. Aluvaiá, aquele que os iorubás conheciam
Como Exu e os fons como Legbá, gingou ao som
Do tambor de Zazi. Em seguida, todos os deuses
Do Congo , ao batuque sincopado do Ng'oma
Fizeram a primeira festa na manhã do mundo
Zambiapungo alegrou-se com o fuzuê. Deu a Zazi o
Título de Xicarangomo – expressão oriunda do
Quicongo nsika (tocador) + ng'oma (tambor) =
O tocador de tambor – e anunciou que a criação não
Iria parar: que viessem crianças, mulheres e homens
Para escutar Ng'oma, cantar, dançar e alegrar a vida
É por isso que os bacongos dizem que Ng'oma
O tambor, será o pai de todos os que transgridam
A dor em desafios de festa e liberdade
Sua benção, Ng'oma, nosso pai tambor!
Nós estamos no mundo para celebrá-lo!
-Tambor, o senhor da Alegria. Marcelo D2 e Criolo
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operaportugues · 3 years
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Ópera completa cantada em português: link.
Dando vida a uma história de amor entre um negro banto e uma negra nagô, o Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) apresenta a sua “Ópera dos Terreiros” dentro do projeto Concha Negra.
Com oito personagens principais, além do Coro do NOP, “Ópera dos Terreiros” aborda o amor entre os personagens Nzailu e Dara. O amor deles se expressa como uma espécie de “Romeu e Julieta” na história das pessoas negras, que foram escravizadas para construir o Brasil. A relação é complicada desde que os bantos, primeiras populações negras a chegarem ao país, foram destinados ao trabalho pesado nas lavouras de cana-de-açúcar, café e mineração. Também foram os primeiros a montarem as resistências quilombolas.
Já os nagôs, chegados depois, sobretudo as mulheres, seguiram para os trabalhos na casa grande e se dedicaram aos serviços domésticos. Por isso, a família de Dara, que é nagô, jamais consentiria seu casamento com o banto Nzailu, que eram vistos como “afeitos ao trabalho braçal” e cultuadores de inquices, não dos orixás.
Através desse romance proibido, o espetáculo consegue abordar duas das diversas correntes étnicas e culturais que aportaram no Brasil, e algum tipo de rivalidade que existia entre elas. Tematizando, também, como a busca da liberdade era um ponto em comum a todos. A música segue como norte da narrativa, pelos sons da afro-descendência, misturando canto lírico e alabês.
NÚCLEO DE ÓPERA DA BAHIA – Surgiu como uma companhia de ópera disposta a evidenciar o potencial dos cantores líricos baianos, e também dos artistas de diferentes segmentos envolvidos na produção de uma obra deste gênero. A ideia da iniciativa é lançar os nomes da música lírica da Bahia na cena nacional e estrangeira, sem que, para isso, eles precisem sair do estado natal.
As montagens do Núcleo buscam aproximar o gênero musical lírico dos universos culturais afro-brasileiros, através da popularização, e democratizando o acesso à cultura e colaborando para a formação de plateia. Com repertório original e inédito, as obras do NOP já foram apresentadas em países como Portugal, Inglaterra, Itália e Finlândia.
O Núcleo de Ópera da Bahia, criado em janeiro de 2016 por Aldo Brizzi, mescla o universo da ópera com a cultura afro, mais especificamente à afro baiana. Associou-se ao Cortejo Afro e já produziu diversos espetáculos, como a ópera "Treemonisha", apresentada na Bahia e em Portugal, e a "Ópera Junina", apresentada em 2017, no Pelourinho.
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Religiões de matriz afrodescendente
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Religiões de matriz africana são as religiões cuja essência teológica e filosófica é originada das religiões tradicionais africanas. As religiões de matriz africana podem ser divididas em dois tipos: as religiões tradicionais africanas e as religiões afro-americanas.
O Muçulmano é um exemplo de religião tradicionais africanas.O Candomblé  é um exemplo de religião afro-americana.
Aqui no Brasil temos várias religiões como a Umbanda que é uma religião brasileira, que sintetiza vários elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles.
Vou explicar um pouco mais sobre o Candomblé e a Umbanda que são religiões praticadas aqui no Brasil.
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Candomblé: Candomblé é uma religião afro-brasileira derivada de cultos tradicionais africanos, na qual há crença em um Ser Supremo e culto dirigido a forças da natureza personificadas na forma de ancestrais divinizados: orixás, voduns ou inquices, dependendo da nação.
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Umbanda:Como eu já disse é uma religião brasileira, que sintetiza vários elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles. Formada no início do século XX no sudeste do Brasil a partir da síntese com movimentos religiosos,como o Candomblé, o Catolicismo e o Espiritismo.
Candomblé e Umbanda
Diferentemente das três grandes religiões monoteístas ocidentais (o cristianismo, o judaísmo e o islamismo), a umbanda e o candomblé não possuem uma tradição escrita marcada por um livro sagrado, como a bíblia, a torá e o corão. As religiões retratadas neste artigo possuem uma origem comum, nos ritos africanos, e uma tradição marcada essencialmente pela oralidade e, no caso do candomblé, pelo aprendizado religioso direto por meio da prática cotidiana da religião no terreiro (local onde são realizados os rituais religiosos tanto da umbanda quanto do candomblé).
A cruel escravização de povos africanos em terras brasileiras ocasionou a mistura de povos e culturas diferentes. Em nosso país, fundiram-se a cultura, o sangue e os costumes de povos nativos (indígenas), africanos e europeus. Os africanos trouxeram consigo a prática de cultos religiosos comuns em todo o território africano destinados à gratidão e aos pedidos aos orixás. 
Por hoje é só!Vou fazer parte 2 depois,se vc quiser saber mais vá nessas fontes abaixo!
       Bjs,
            hellomagicaluniverse.
Fontes:.Religiões de matriz africana – Wikipédia, a enciclopédia livrept.wikipedia.org › wiki › Religiões_de_matriz_africana
https://super.abril.com.br/historia/12-religioes-afro-que-se-espalharam-pelas-americas/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9
Diferença entre o candomblé e a umbanda - Brasil Escolabrasilescola.uol.com.br › Religião
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yharnamsnewslug · 7 years
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okay but can we talk about how fucking rude it is that everyone is freaking out about the vampire hunter idea and you're not being tagged on it??? cause i've seen so many writers with it and you're a writer too??? and like, bee doesn't reblog your art anymore and she supposed to be your friend??? like who does that??? just letting you know we nonnys notice and we are calling out on @inquicity @wellreadfan @grumblebee-trilogy and @fickleobsessions smh
Welp. This is gonna be long so sit down and scroll past this if you don’t care about what I have to say. Cause it’s a lot.
First of all, how is it rude??? It’s just a fucking idea, I’m not entitled to it, and if these amazing writers don’t want me included, then I won’t be fucking included, because it is their headcanons, their ideas, and they will feel comfortable sharing it with whomever they please. They don’t have to tag. Hell, why would they even? I’m nobody, despite what you, anonymous person, might thing. NOBODY reads my shit. NOBODY reblogs my shit. NOBODY gives a fuck about me. So why would they? Get over yourself.
Second of all, WHAT THE FUCK. You’re NO ONE to say ANYTHING about @grumblebee-trilogy. EVER. She’s such an amazing woman who has been helping me along with @comp-lady get over so many of my fucking insecurities. Both as a writer and as an author. She IS my friend. They both are. And just because our conversations aren’t public, doesn’t mean you get to judge her. Fuck off. You don’t know her or me or our friendship.
Why would you call out any of these people?!?!?!? Comparing @fickleobsessions and my writing is like comparing Captain America to fucking Speedball. I’M SPEEDBALL. I’M A FUCKING FAILURE. WHY THE HELL DO YOU COMPARE MY WRITING TO HERS?! Or have you read anything of @iniquiticity (which you spelt wrong, by the way)?! Hoe, go read Greenhouses, then read idk, Holographic??? And you’ll realize???? How good this author is and how they don’t need to notice any of my shit or include me in their headcanons cause they don’t even know I fucking exist??????
Same with @wellreadfan like??? They don’t follow me??? They are just another person having fun????
Also, I fucking hate callout culture and if you think it’s alright, then I want you out of my fucking blog. I want all of you who think like this anonymous to unfollow me. Like I give a fuck.
These writers, these people. They’re people. They don’t have to be on top of anything. They don’t have to read my fics, reblog my art and make it public that they find me pitiful enough to leave a sad comment on my ask. Nobody is. Because you’re no one to dictate what they do.
And to the people I tagged - thank you for writing and blogging about this wonderful TV show which I’ve been sucked in for a while. Thank you for writing. Thank you for making me laugh and cry (and smack my fists against the table, screaming FUCK HIM UP, LAF in the case of @iniquiticity you ass!). Really, don’t ever let these people dictate what to do in your own fucking blog.
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espacorecomecar · 4 years
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Tudo sobre o Candomblé: História, Entidades, Rituais e muito mais!
O Candomblé é uma religião de origem africana que ficou popular no Brasil com a chegada de pessoas que foram escravizadas no país.
Considerada afro-brasileira, essa religião é do tipo monoteísta, o que significa que os cultuadores acreditam em um Ser Supremo.
Mesmo sendo monoteísta, o Candomblé cultua diversas Entidades que em sua crença representam as forças da natureza. Essas Entidades variam entre Orixás, Inquices, Voduns, entre outros. 
O mais interessante sobre essa religião é que há variações das crenças de acordo com cada nação. Isso porque vieram pessoas de todos os lugares da África para servir como escravo no Brasil. Essa mistura de diferentes culturas trouxe a variação que podemos observar entre as crenças do Candomblé quando praticadas por várias nações. . 
Candomblé: conheça mais sobre essa religião de origem africana
Veja mais detalhes sobre essa religião a seguir!
O que é Candomblé?
O candomblé é uma religião afro-brasileira do tipo monoteísta. Como já mencionado, a religião foi trazida da África pelos escravos, porém, é importante destacar que a mistura de culturas africanas foi o que originou essa religião, assim como a influência do Catolicismo.
Essa religião cultua diferentes Entidades, sendo que todas elas representam forças da natureza personificadas em Divindades Ancestrais. De acordo com o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, pelo menos 0,3% de toda a população brasileira se diz praticante do Candomblé. Há ainda praticantes em países como Espanha, Uruguai, Suíça, Áustria, Alemanha, Argentina, Itália e Portugal. 
Logo quando a religião surgiu, ela foi reprimida pela Igreja Católica, pela sociedade, pelo Estado e claro, pela sociedade escravocrata. No início, a religião era praticada apenas pelos escravos e por seus afro-descendentes. 
No entanto, com o fim da escravidão muitas coisas mudaram, inclusive a questão étnica, racial, geográfica e de classe social em que o Candomblé era visto pela sociedade. Hoje em dia há vários adeptos, sendo que a religião agregou até mesmo parte da cultura brasileira, como o nosso folclore. 
História e etimologia
O termo “Candomblé” foi criado a partir da junção de outros dois termos, sendo eles: “candombe” do idioma quimbundo (dança com atabaques) e “ilé” do idioma iorubá (casa).O significado nada mais é do que “casa de dança com atabaques”. 
Essa religião tem como principal destaque a união de crenças africanas e culturas diferentes. Sua história começa com as nações africanas que praticavam o “animismo”, que é o culto a Divindades da natureza. Cada nação tinha um único Orixá, mas com a mistura de culturas causada pela importação de escravos, os praticantes dessas diferentes religiões uniram suas crenças e criaram o Candomblé já no Brasil. 
Nas senzalas, havia sempre um zelador de santo que era chamado também de Babalorixá (homens) e Iyalorizá (mulheres). A religião surgiu por volta do século XIX na Bahia e é atualmente a religião com matriz africana com maior número de adeptos no Brasil. 
Candomblé: história e etimologia
Diferenças entre Candomblé e Umbanda
Há muitas diferenças entre as religiões Candomblé e Umbanda. Mesmo sendo constantemente confundidas, essas duas crenças se diferem em vários aspectos. Veja a seguir um comparativo entre essas diferenças!
Candomblé: a hierarquia é bastante rígida nesta religião. Existente há pelo menos 5 mil anos, essa crença tem como característica o sacrifício de animais em determinadas cerimônias, a incorporação de entidades, porém sem consulta da mesma apenas benção, é preciso adotar diversas restrições e mudanças de hábitos para ser um pai ou mãe de santo e todos os trabalhos realizados nessas casas são cobrados para sustentar a organização.
Umbanda: não há uma hierarquia rígida nesta religião, nem mesmo é tão antiga, visto que foi criada no século XX. Na Umbanda, não há sacrifício de animais, o pai ou mãe de santo não precisa ter restrições alimentares, de atitudes ou vestimenta, e os trabalhos realizados dentro das casas não são cobrados. A maior diferença, talvez, fique por conta da incorporação. Na Umbanda, as Entidades encarnadas, que são Espíritos que viveram em determinado momento na Terra, dão conselhos, consultas e benção diretamente aos clientes. Neste caso, não há incorporação de Orixás. 
Principais características da religião
Rica em elementos culturais da África, Brasil e de religiões como o Animismo, Catolicismo e Xamanismo, essa religião possui muitas características peculiares que valem a pena conhecer. Veja a seguir algumas dessas características!
Terreiro de Candomblé
O Terreiro é o local onde é realizado as cerimônias, cultos e rituais dessa religião. Assim como na Umbanda, os Terreiros são locais de culto com referência a forma como os escravos cultuavam as Entidades de origem africana. 
Esses lugares quase sempre eram compostos por uma área com terra batida que deu origem ao termo Terreiro. Para a realização do culto, todos ficavam descalços para facilitar a comunicação com as Entidades. Embora os Terreiros de hoje em dia não tenham necessariamente o chão de terra batida, todos ainda mantêm a tradição de pisar descalço nesses espaços. 
Orixás e outras Entidades
Os Orixás são as principais Entidades cultuadas pelo Candomblé, com exceção apenas do Deus único, que varia de acordo com cada região da África que deu origem à religião no Brasil. Por exemplo, os Ketus acreditam no Olorum, enquanto para os Bantus o Deus único é Nzambi. Há ainda os Jeje que acreditam no Mawu como Deus único. 
Já entre os Orixás, há centenas deles que compõe os rituais, cerimônias, oferendas e culto da religião. No Brasil, os cultos são restritos a um número menor. Os mais cultuados no país são: Exu (esfera), Ogum (guerra), Oxóssi (caçador noturno), Xangô (força), Iansã (nove), Oxum (cidade nigeriana /  rio), Obá (rainha), Logum (príncipe aclamado), Nanã (néné / nana), Obaluaê (senhor da terra), Ossaim (luz divina), Oxumaré (se desloca com a chuva), Iemanjá (mãe / filho / peixe), Ewá, Oxalá (luz branca) e Ibeji/Erês (nascer). 
Rituais e cerimônias
No Candomblé, os rituais, cerimônias, culto e outras comemorações são realizados através de danças, cânticos, batidas de tambores, minerais, oferendas de vegetais, objetos e em alguns casos o sacrifício de animais. 
Nestas celebrações os participantes utilizam trajes específicos com cores e significados de acordo com seu Orixá. É comum a participação de dezenas ou centenas de pessoas, o número depende muito do tamanho da casa. 
Gostou de saber mais sobre essa curiosa religião? Então confira também outras curiosidades aqui no Espaço Recomeçar.
Você também pode aproveitar para agendar sua Consulta Espiritual, é só clicar aqui!
O post Tudo sobre o Candomblé: História, Entidades, Rituais e muito mais! apareceu primeiro em Espaço Recomeçar.
source https://espacorecomecar.com.br/candomble/
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tesaonews · 5 years
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As raízes das religiões afro
Império Oyo, parte da atual Nigéria, século 16. De pés descalços e sobre um piso de terra batida, um grupo de pessoas dá início a uma cerimônia religiosa. Os homens tocam instrumentos musicais de percussão. As mulheres, boa parte com os cabelos raspados, batem palmas e entoam cânticos no idioma local, o iorubá.
Em poucos instantes, alguns dos participantes entram em transe. São levados para dentro de um casebre, de onde voltam com as cabeças cobertas por adornos de palha e penas. Estão recebendo os orixás, as forças criadoras de tudo, e os eguguns, os espíritos dos ancestrais mais importantes daquela comunidade.
Apavorados, alguns poucos europeus assistem à celebração, que nem de longe lembra as missas cristãs que frequentam em suas cidades de origem. A descrição faz parte dos registros feitos pela tripulação do capitão inglês Thomas Wyndham, que visitou o lugar em 1553.
Durante três séculos e meio, muitos desses africanos religiosos foram espalhados pelo mundo a bordo de navios negreiros. Despachados para as Américas, sem perspectiva alguma, se agarravam e buscavam forças em seus costumes natais. Desse êxodo surgiram religiões distintas, do candomblé ao quimbois, todas elas mesclando influências e hábitos de escravos de duas regiões distintas da África.
Nigéria e Benin
Da localidade conhecida como Costa da Mina, que englobava os atuais Gana, Togo, Benin e sul da Nigéria, saíram 4,4 milhões dos 5 milhões de africanos escravizados que aportaram no Brasil entre os séculos 16 e 19. À época, o território africano era dominado por diferentes Estados independentes, como o Império Oyo, o Reino do Daomé, as terras
dos povos axante e o Reino de Nri. Cada lugar tinha sua própria religião, mas as que realmente inspiraram as crenças desenvolvidas nas Américas foram os povos Iorubá e Fon.
O povo Fon, que habitava onde hoje fica o Benin, é o responsável pelas religiões de influência Jeje, centradas no deus Mawu, com práticas que envolvem vodu. Porém, a matriz de maior ascendência por aqui é a dos iorubás, que viviam no Império Oyo. Vem dali o costume de jogar búzios para prever o futuro e de se comunicar com o mundo sobrenatural. Também é iorubana a fé em vários deuses, cada um com personalidade própria e poderes específicos. Os orixás dos iorubás somavam centenas, incluindo muitos que não se estabeleceram no Brasil – caso de Ajalá (que fabrica a cabeça dos homens), Onilé (senhora do planeta Terra) e Olocum (o orixá dos mares; só no Brasil Iemanjá é relacionada aos oceanos).
Não é viável precisar o início das religiões africanas. Os colonizadores europeus começaram a observar os cultos e a transcrever as lendas só a partir do século 16. Antes disso, não havia registro escrito sobre a fé e a mitologia da região.
“É impossível saber quando uma religião africana começou. Relatos de viajantes descrevem religiões que cultuavam deuses e entidades, muitas vezes relacionados a elementos da natureza, e que já estavam organizadas há séculos”, afirma o arqueólogo e antropólogo Rodrigo Pereira, pesquisador do Laboratório de História das Experiências Religiosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. diz o cientista social Pedro Neto, pesquisador da antropologia das populações afro-brasileiras, completa: “Quase todas essas sociedades tradicionais não compreendem sua relação com o sagrado como religião. Ela está relacionada ao dia a dia”.
O mesmo acontece com as grandes religiões. Quando a maior parte da Bíblia foi escrita, no período entre 3000 a.C. e 2.500 a.C., o culto israelita que daria origem ao judaísmo e, bem mais tarde, ao cristianismo nem era chamado de “religião”. A palavra simplesmente não existia.
Congo e Angola
Mais de 2,4 mil quilômetros ao sul da atual Nigéria, fica uma outra região que enviou escravos às Américas. Foram menos pessoas – aproximadamente 600 mil, e por menos tempo: o período de 70 anos entre 1580 e 1650. O território, que hoje chamamos de Angola, foi controlado pelos portugueses do século 16 até 1975. Já o reino do Congo, que englobava parte da atual Angola e um pedaço do atual Congo, existia desde o século 12 e se manteve independente até 1857, mas negociava escravos com os portugueses.
A região tinha uma prática religiosa diferente, influenciada pelo povo Bantu, que chegou ao norte da África e controlou o território central com técnicas avançadas de agricultura e cidades militarmente bem protegidas. Os bantus chamam suas entidades religiosas de inquices. Algumas até podem ser comparadas aos orixás – caso de Dandalunda, patrona das águas e das mulheres grávidas e, no Brasil, relacionada a Iemanjá e Oxum.
Enfim, são três os grupos que deram cria às religiões brasileiras: Iorubá, Fon e Bantu. Como cada um deles se desenvolveu, você descobre nas próximas páginas, que retratam o nascimento do candomblé e da umbanda em grandes cidades portuárias do País: Salvador e Rio de Janeiro, respectivamente.
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nino-heart · 6 years
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É o Nkisi das transformações o que guia o seu povo nômade através da sua bandeira branca, assim todos, por longe que esteja pode se unir ao líder, por que o mastro da sua bandeira é tão alto que pode ser visto de qualquer lugar. O que não deixa os caçadores perdidos (pois os Nkisis são, em sua natureza primeira todos caçadores e guerreiros, pois assim a aldeia e seus descendentes estariam garantidos). Nzara Ndembu (gloria ao tempo) ou Zaratempô. Ligado à ancestralidade, devido a sua ligação com Kaviungo. Este é o menos sincretizado, embora muitos o concebam como Irôko/Loko, da mitologia Jeje/Nagô. É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca, também chamada de Bandeira de Tempo. Kitembo é um nkisi raro com poucos filhos. Associado com o Iroko Yorubá é também visto como a Gameleira Branca, árvore sagrada. O sociólogo Reginaldo Prandi (Mitologia dos Orixás, 1998) afirma que o fato de ser um inquice das florestas fizeram com que seu culto diminuisse e contribuisse para a diminuição do número de seus filhos de santo. Kitembo é irmão de Kafundegi, Katendê e Hongolo, respectivamente associados com Obaluaiyê, Ossaim e Oxumarê. Segundo o candomblé Bantu, Kitembo tem uma forte ligação com Kafundegi, sendo que os filhos de Kitembo e deste Nkisi se parecem. Os quatro são os (inquices monstros), filhos imperfeitos de Nzumbarandá (associada com Nanã dos Yorubá) que foram depois recolhidos por NKaiala (Iemanjá) e encantados por Lembarenganga (Oxalá).
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ventaniapoesia · 3 years
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. Nzumba Ah se Deus me ouvisse eu pediria pra falar com Nkisi Eu pediria pra deitar quietinho no colo de dela e voltar com sabedoria O barro que ela me fez será dela.novamente quando me chamarem No arco-íris a vejo assim como no eclipse a chamo em louvação Aceite minha velha a comida feita com carinho a reza feita com amor Chove forte na terra ela umidifica e isso acolhe as criaturas que dela vivem Ah se Deus me ouvisse eu queria deitar no colo de Nzumba. Autor: @alexandre.ventania Foto: @adeloyaoficial #ventaniapoesia #nkiisi #inquice #aweto #ngunzo #zumba #nzumba #nzumbaranda #kiua #candombléangola #angoleiro #nzo #alexandrecareca (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CNoYE93H2Qf/?igshid=11t9zjzx3fzrs
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cenbrasil-blog · 6 years
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Fotos: Fafá M. Araújo
Salvador amanhecerá coberta de branco, cor de Oxalá, orixá da paz, na manhã do próximo dia 18 de novembro, sábado. Isso porque, pelo décimo primeiro ano consecutivo, os adeptos dos cultos de matrizes africanas vão promover, na madrugada do dia 17 (sexta-feira), a Alvorada dos Ojás.
A atividade, na qual as árvores da cidade são amarradas com tecidos brancos utilizados durante as obrigações do Candomblé (os ojás), é promovida pelo Coletivo de Entidades Negras (CEN), entidade nacional do movimento negro e terá a sacralização dos tecidos feita no Terreiro Tumba Junsara, uma das casas tradicionais de Candomblé, no Brasil, tombada como patrimônio histórico do Estado da Bahia.
A atividade também conta com o apoio da Comissão dos Terreiros Tombados, dos terreiros de Lauro de Freitas, de Camaçari e da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi). Os mil metros de ojás, utilizados na ação, serão pintados pelo artista plástico e diretor do bloco Cortejo Afro, Alberto Pitta.
Exigindo respeito, a atividade puxará, em 2017, a campanha “Não toquem em nossos terreiros”, em referência a alarmantes casos de racismo religioso, que resultaram até na destruição de templos.
O cenário, preocupante, pode ser expresso em dados. Conforme levantamento do Ministério dos Direitos Humanos, publicado pelo Estadão, entre janeiro de 2015 e o primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou uma denúncia a cada 15 horas. No período, ainda segundo o órgão, o Disque 100, canal que reúne denúncias, recebeu 1.486 relatos de discriminação religiosa, sendo que, a maioria das violências, atingem as religiões de matrizes africanas.
“Essa é uma ação religiosa, mas, também, uma ação política. Todas as vezes que os povos de terreiros saem às ruas para professar a nossa fé, estamos fazendo a ação politica de existir em uma estrutura social que insiste em nos ser hostil. Ao ocuparmos simbolicamente, o espaço público, resistimos às invisibilidades e preterimentos que cotidianamente nos atingem”, afirma o ogã André Santos, membro da comissão dos Terreiros Tombados e professor-doutor da Ufba.
O ATO
Em Salvador, a Alvorada dos Ojás acontece a partir das 17h do dia 17 de novembro com a sacralização dos panos no Terreiro Tumba Junsara, terreiro localizado na Vila Colombina, nº 30, Engenho Velho de Brotas.
Depois de sacralizados, os ojás serão amarrados em árvores no Dique do Tororó, Campo Grande, Corredor da Vitória e Pelourinho. Tamanha é a sacralidade dos dois elementos para as religiões afro-brasileiras que, antes de iniciada a atividade de amarrar os Ojás, os rituais serão realizados para pedir licença e proteção aos Orixás e Inquices.
“O ojá é o traje que cobre o ori (a cabeça). Já a árvore é um elemento sagrado da natureza. Sem elas não existiria vida. É sobre a garantia da vida dos fiéis do Candomblé, que desejamos tratar, é sobre o direito constitucional que as pessoas têm de cultuar a sua religião, a sua fé, ou até, de não possuir religião alguma. Sabemos que o racismo religioso nos atinge porque essas religiões são oriundas da África”, explica o historiador Marcos Rezende, Coordenador Nacional do CEN, explicando que o objetivo da ação da entidade é alertar a sociedade sobre tais violações.
 Marcos Rezende Coordenador Geral do Coletivo de Entidades Negras – CEN
  Adeptos do Candomblé Pedem Fim da Violência Contra Terreiros Fotos: Fafá M. Araújo Salvador amanhecerá coberta de branco, cor de Oxalá, orixá da paz, na manhã do próximo dia 18 de novembro, sábado.
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I love the Orishas so much, even though I don’t worship them.
Maybe my love for them comes from my graduation course, I study History. In my very first semester I took a class called Africanities and we were able to understand how important the orisha/vodun/inquice worship was to the survival of many groups of enslaved african people.
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