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#marcelo d2
sumarex · 7 months
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selektakoletiva · 10 months
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MARCELO D2 E A ANCESTRALIDADE DE FUTURO!
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Com 13 discos de estúdio na bagagem - 4 com o Planet e 9 em carreira solo - já né segredo que Marcelo D2 ocupa um espaço notório na música popular e na cultura Hip-Hop pelo mundão. Acontece que em seu novo trabalho, ele ultrapassa barreiras, fura otas bolhas e se consagra ainda mais como um dos grandes arquitetos da música brasileira.
Intitulado "IBORU, Que Sejam Ouvidas Nossas Súplicas", Marcelo D2 nos leva por uma jornada musical de puro suingue, com o afrofuturismo batendo na alta, como sempre falara Chico Vulgo.
O disco começa com a voz de Wander Pires te transportando pra avenida quase que espontaneamente. 'Por baixo', numa crescente, um instrumental drumless do lendário Barba Negra (aka O Terrível Ladrão de Loops), versos afiados de D2 e uma fala de sua coroa. Apenas o início de uma saga que vai flutuando entre a boniteza e a concretude dos fatos como são. Trazendo a beleza da crueza e do povo, como o timbre de Nega Duda que vem logo em seguida. A genuína cultura de rua e dos morros, favelas e do subúrbio carioca.
Das rodas que varam da noite ao clarão do dia; ad infinitum. Os terreirões de Umbanda e Candomblé, os Bate-Bolas, Rosinhas e Malandros que transitam pelas ruas encantadas de um Rio de Janeiro que não passa na retrospectiva da Globo, não está nos trends, ou em capas de jornais. Essas são algumas das várias personas carioca que inspiram IBORU. Que inclusive, dia 28 deste mesmo mês de Junho, ganhará seu complemento audiovisual. Um curta que contará a história fictícia do encontro de João da Baiana, Clementina de Jesus e Pixinguinha, nos idos dos anos de 1923. O curta, assim como a estética do disco, foi toda assinada pela mágica Luiza Machado e o próprio Marcelo, diálogo que vem ampliando ainda mais a arte do rapper carioca. A produção fica por conta da produtora da família D2 - PUPILA DILATADA.
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O elenco de músicos e compositores de "IBORU, Que Sejam Ouvidas As Nossas Súplicas", chega a ser baixaria de tanto talento junto. A começar pela cozinha, composta por bambas da velha escola e da nova geração, tudo junto e misturado; Marcio Alexandre, Zero, Miúdo, Jorge Luiz, João e Marcelinho Moreira. Nas cordas, temos João Lopes (banjo), Maycon Ananias (cordas geral), Gabe Noel (violoncelo), Wanderson Martins e o craque Rodrigo Campos (ambos no cavaquinho). Violões de 6 e 7 cordas, no nome de Kiko e Fejuca, camisa 10 que contribui também batucando no couro e arranjando no cavaco.
Nos sopros, Thiago França (sax), Marlon Sete e Pedro Garcia no trombone e voz. Na bateria, o novo expoente da bateria brasileira, Thiaguinho Silva. O côro é comandado pela Luiza Machado, sua parceira de vida e arte, que entoa unissomo com as vozes de Jussara, Jurema, Hodari, Betina, Luiza e Camila de Alexandre, e o talentoso Luccas Carlos.
Falando em voz e coro, vale ressaltar a parceria louvável entre Luiz Antonio Simas e Marcelo D2. Desde o último disco de estúdio com intervenções e trocando prosas juntos sobre ancestralidade, resistência e identidade. Também estão no catálogo grandioso de compositores João Martins, Inácio Rios, Diogo Nogueira, Igor Leal, Fred Camacho, Neném Chama, Carlos Caetano, Márcio Alexandre, Cabelo, Douglas Lemos, Moa Luz e Otacilio da Mangueira. É mole?
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Todo esse time consegue criar uma atmosfera de uma vibração coletiva incrível, que dialoga o asfalto com o morro de uma forma ímpar. O grave do surdão e do 808 suingando com o hihat, que por sua vez unifica-se com as palmas e o tamborim... isso é o Nave e mais uma sequências de beats absurdos. Uma parceria que já vinha dando certo desde "A Arte do Barulho". E pelo visto, continua. Numa parceria luxuosa que vem se estreitando nos últimos anos, Nave e Kiko Dinucci - que traz suas picotadas lombradas, guitarras levemente sujas, uma viola elegantíssima - se entendem em grau, número e frequências.
A produção é algo instantaneamente clássico - o que já faz pensar nesse disco do OGI que vem aí. Mas isso é papo de futuro, pra outro momento.
Ah, jamais podemos esquecer de mencionar a co-produção e mixagem, que ficou na assinatura de nada mais/nada menos que o gênio e cumpade de longa data de Marcelo, Mario Caldatto. É óbvio que a qualidade de sempre foi entregue.
Dito isso e abordado o time, agora vamos as participações; Nega Duda, Metá Metá, BNegão, Mumuzinho, Alcione, Xande de Pilares, Zeca Pagodinho e o imortal Mateus Aleluia. Há homenagens a Romildo Bastos (Padre Miguel) e mestre Monarco (Portela) a sua maneira afrosambadélica.
Essa fusão chega ao ápice quando IBORU traz a cultura Hip-Hop pra dentro duma quadra de Padre Miguel com adlibs de Westside Gunn em um partido alto feito de beats, palmas, trombone e guitarra. Ou com um batuque e naipe de sopros junto a MPC, como fez no seu último trabalho com Um Punhado De Bambas no Cacique de Ramos - que aliás, outro excelente trabalho que transcende as fronteiras convencionais e cria uma experiência auditiva e cativante, como faz novamente nesse trabalho.
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É junto de baluartes, ídolos e bambas que D2 aprendeu boa parte do que sabe do samba. Zeca e Arlindo são reverenciados em mais de um momento do disco. Beth, João Nogueira, Dona Ivone, Luiz Carlos, Candeia, Cartola, Martinho, Paulinho e o pessoal do Fundo de Quintal. Entre muitos outros. É bonito ver o artista em seu auge, com a pura satisfação de fazer o que gosta, evoluindo e não se prendendo a velhos chavões e modos operandi. Além de toda essa gratidão de quem aprendeu com os verdadeios movimentadores da massa e da cultura popular.
E se você se pergunta da outra parte, nunca se esqueça que antes de D2, era o Sinistro, com sua vivência pelas quebradas do mundaréu. Rio 40 graus. De Padre Miguel, Cascadura, Madureira, do Andaraí, Humaitá e das vielas do centrão. Lapa, Gamboa, Cinelandia. Vivência que Peixoto teve nos camelos com seu camarada Skunk. Das chamas que circundavam a capital carioca nos anos 90.
No final, "IBORU" vai além do siginificado em iorubá, do Ifá, e muito mais do que título de disco ou uma simples combinação de gêneros musicais; é uma verdadeira celebração da diversidade e da riqueza da cultura brasileira. Destaca temas relevantes e urgentes, como a desigualdade social e a resiliência das comunidades marginalizadas. Ancestralidade de futuro.
Ao mesmo tempo e paralelo a concretude lírica e dos batuques de fine estirpe, a nuance abstrata das melodias se faz valer em loops, samples e um instrumental finesse. A sinestesia e o campo lúdico do disco é forte, e isso tem muito a ver com o imaginário popular, fé e outros pagodes da vida que circundam a vida do brasileiro - que assim como Marcelo, se recria e se renova a cada nova batalha. "Provando e comprovando a sua versatilidade", já diria seu saudoso amigo Bezerra da Silva, que eu sei que assim como os outros bambas mencionados aqui neste texto, no disco, e durante a vida do Sinistro, também benzeu e abençoou "IBORU" até vir ao mundo terreno, há uma semana atrás, dia 14 de Junho.
E faz uma semana que é festa no Orum...
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ALÔ, MEU POVO! A HORA É ESSA!!!
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rasfael · 10 months
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hiphoprio67 · 7 months
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gcik · 2 years
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Aquelas músicas/recados/desabafos que o Brasil dá e não sai de moda nunca ❤️
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brumadeavalon · 2 years
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o samba é o som
brasil é o lugar
os incomodados que se mudem
eu tô aqui pra incomodar!
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romansbeathearts · 2 years
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geekpopnews · 3 months
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Festival Sensacional anuncia lineup da próxima edição
Veio aí: nesta semana, o Festival Sensacional divulgou o lineup da edição de 2024 do evento. Os shows acontecem nos dias 21 e 22 de junho, em Belo Horizonte. Confira!
Já anota aí na agenda: nesta terça-feira (23), o perfil do Festival Sensacional nas redes sociais anunciou o lineup da próxima edição do evento. Os shows de 2024 estão previstos para os dias 21 e 22 de junho, no Parque Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte. Até o momento, 10 atrações já estão confirmadas. Confira! View this post on Instagram A post shared by SENSACIONAL!…
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braziliansongs · 4 months
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mantenha o respeito // planet hemp
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mariana-mar · 1 year
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sumarex · 7 months
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Então vamo aí, que eu tô pro que der e vier, porque quando a gente junta você sabe como é.
Eu tô aqui, pronto pra qualquer emoção, 'cê faz bem pra minha mente, mas maltrata o coração.
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hiphoprio67 · 7 months
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malenamoonlight · 1 year
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Samba in 4 acts:
“Pé na Areia” - Diogo Nogueira - https://www.youtube.com/watch?v=qo155ovb2PQ
De Mais Ninguém - Marisa Monte - https://www.youtube.com/watch?v=zbS_QFjGE8w
Desabafo/Deixa Eu Dizer - Marcelo D2 - https://www.youtube.com/watch?v=M0laSFy3dq4
Tristeza Pé no Chão - Clara Nunes - https://www.youtube.com/watch?v=qQqa5xSw1as
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romansbeathearts · 5 months
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interlagosgrl · 1 month
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Oi diva, se os meninos conhecem a música brasileira, qual você acha os artistas e os gêneros musicais que o cast ia gostar? Tipo um mpb, bossa nova, rap , funk
Enzo: MPB e bossa nova com certezaaa. ia escutar Gal, Belchior, Elis, Alceu Valença. ia ir só em rolezinho que toca Gilsons e Baiana System, tipo aqueles festivais de humanas.
Matías: escutaria rap cabeça, com certeza. Sabotage, Marcelo D2, Gabriel o Pensador, Racionais. todo militante que vai na marcha da maconha bater panela e xingar o presidente. ele também ia curtir um funkzinho no rolê e ia mandar o magrão.
Agustín: escutaria de TUDO. pagode, funk, samba, sertanejo, MPB, rock nacional, axé. pau pra toda obra, vai de Grupo Revelação à Capital Inicial em segundos. topa todo e qualquer rolê.
Esteban: MPB e sertanejo!! aqueles sertanejos tipo Paula Fernandes, Almir Sater, Victor e Léo. ele ia AMAR Skank e Jota Quest, de botar no carro bem alto enquanto vocês dois dirigem pra algum lugar.
Pipe: sertanejo e trap. ia encher o saco pra vocês irem no Buteco do Gusttavo Lima ou em algum show do Veigh e do Matuê. coisa bem de hétero mesmo ir naquelas baladinhas descer combo e esperar pelo show do cara.
Símon: rap e funk!! rap do tipo Djonga, Criolo, Black Alien. e ia escutar qualquer tipo de funk porque o homem gosta de sarrar. com certeza iria em baile (ainda ia baforar loló).
Blas: ia gostar de Zé Ramalho, Nando Reis, uns negócios mais voz e violão. ia fazer cover de Chão de Giz e postando no Instagram com efeito preto e branco.
Rafa (!!): MPB, né. Djavan, Kid Abelha, umas coisas mais calminhas que combinam com ele. o rolêzinho dele é ir pra bar ver cover artístico e ficar bebendo tranquilinho.
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