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#individuação
euartescenicas · 1 year
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O processo de Individuação segundo Jung: compreendendo a jornada da auto-realização
https://pixabay.com/pt/users/gdj-1086657/?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=5180247 O conceito de Individuação é central na psicologia analítica de Carl Jung. Segundo ele, a Individuação é um processo natural e contínuo de autorrealização que visa a integração de todas as partes da personalidade, incluindo aquelas que foram reprimidas ou…
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psicoonline · 2 years
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Você adia? Cria desculpas? Procrastina o que é prioritário? Já pensou por que? Já eliminou mitos? Já escolheu por si, aquilo que é importante ou não? O tempo não volta. O tempo não para. O tempo não executa. O tempo é uma contagem. O que você faz com ele se chama: ação ou inação. Comece hoje a cuidar do mais importante que está ao seu alcance: você. https://psico.online #individuação #individualidade #tempo #procrastinação #procrastination #procrastinar #psicologia #psicoonline Arte: @occimorons Tradução livre: @psico.online (em Tempo de mudar) https://www.instagram.com/p/CixN-8eL7LF/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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sonhoesmeralda · 6 months
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🤔
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“A individuação é um processo de diferenciação que tem por meta o desenvolvimento da personalidade individual. Assim como o indivíduo não é um ser isolado, mas supõe uma relação coletiva com sua existência, do mesmo modo o processo de individuação não leva ao isolamento, mas a um relacionamento coletivo mais intenso do que o geral.”
O processo de individuação é constante, não tem fim e seu objetivo máximo é nos tornar mais humanos. O resultado da individuação é incerto.
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my-marciorodas-blog · 2 years
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É preciso parar de se importar com o que está fora, com o que está no externo. O autoconecimiento está em começar a olhar para o que está dentro, para o que está interno. Não se engane querer buscar fora, quando na verdade está dentro. A medicina para os males emocionais que tanto se procura é do lado de dentro que se encontra. . A psicanálise é capaz de promover um profundo autoconecimiento, como uma experiência transformadora. O melhor investimento que se pode fazer a si mesmo! . MARQUE SEUS AMIGOS 👇👇 Curta ✔ Comente ✔ Compartilhe ✔ 😀 #grato #amoraopróximo #semprereceptivo #individuação #querosoagradecer #autoestimasempre #gratidaoavida #gratidaoparaserfeliz #gratidaopravidatoda #otimismotododia #horadecuidardemim #leidagratidão #aterapia #psicanálise #terapiafazbem #marciorodas #psicanalista #psicoterapiaparatodos #sigmundfreud #vidasaudavelsempre #agradecermais #psicanaliseclinica #autoconhecimentocura (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/Cj0UMJWuB2V/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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miltonbler · 1 year
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(Milton José de Oliveira)
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elcitigre2021 · 10 months
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A Individuação e o Ego
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Para Carl Gustav Jung, fundador da Psicologia Analítica, o Ego consiste na organização da Consciência, compondo percepções conscientes, recordações, pensamentos e sentimentos. Mas, apesar de ocupar uma parte muito pequena da totalidade da psique, ele é dotado de uma função básica e fundamental:
O Ego é altamente seletivo.
Ou seja, cabe a ele realizar a importante tarefa de fornecer à personalidade elementos de identidade e continuidade através do processo de seleção.
É através do Ego podemos sentir hoje que somos a mesma pessoa que ontem.
Individuação
Assim como na consciência, o Processo de Individuação também atua intimamente ligada ao Ego, no intuito de proporcionar por meio dessa união, o desenvolvimento de uma personalidade distinta e persistente.
Segundo Carl Gustav Jung, o ser humano só poderá individualizar-se na medida em que o Ego for permitindo que as experiências recebidas se tornem parte da Consciência.
Um exemplo bem comum desse processo nos remete ao caso de que se uma pessoa é do tipo sensitivo, o Ego permitirá que chegue à parte Consciente da mente um número maior de experiências ligadas às emoções / sentimentos.
Se o indivíduo for do tipo pensativo; os pensamentos (Racionalidade) chegarão à Consciência com maior facilidade. Neste caso, a racionalização se destaca e supera as emoções.
Carl Gustav Jung nos aponta que o Ego de uma pessoa altamente Individuada permite que um maior número de elementos psíquicos se torne consciente, gerando assim um equilíbrio fundamental em sua estrutura.
Quer se aprofundar mais no seu processo de individuação? Então busque se aprofundar nas suas experiências pessoais e busque a orientação de um profissional para esta jornada: Faça terapia!
Ser Psicólogo é mais do que ser um cientista da mente humana.
Ser Psicólogo é carregar em si dons muito especiais. O dom de amar, acolher, servir e acima de tudo, ser luz na vida do outro.
Todos nós carregamos em nossas vidas, um imenso conteúdo de emoções que se concentram em nosso interior que precisam ser elaboradas e traduzidas em imagens, isto é, os conteúdos inconscientes precisam encontrar alguma maneira para se expressar, seja através da linguagem, das atitudes e até mesmo através de uma expressão simbólica. Sendo assim, afirmamos que os conteúdos inconscientes se tornam conscientes.
É uma jornada extremamente complexa, a ponto de que sozinho é impossível de se alcançar um objetivo claro. É preciso expandir o pensamento, isto é, pensar juntos!
Ser psicólogo é trabalhar de dentro para fora. É arte de expandir o pensamento e viajar pela estrada do autoconhecimento. É o apoio na elaboração dos conflitos internos e a busca pelo equilíbrio.
O psicólogo não existe apenas para nos dar respostas ou nos apontar a cura para nossas neuroses. O Processo Terapêutico é muito mais do que isso, pois ele nos remete a um contexto de Aliança Terapêutica (Relação de Confiança).
Ser Psicólogo é ser auxiliar. Ele não tem o poder de nos proporcionar a cura, mas pode nos auxiliar na busca pela cura tão almejada. A Psicoterapia não é pensada pelo paciente, pelo contrário, ela o auxilia no contexto da expansão de seu próprio pensamento.
O objetivo da psicoterapia não é fornecer aos pacientes respostas ou receitas prontas, mas sim fazer com que o analisando elabore todas essas emoções internas, formulando as suas próprias linhas de pensamento, através do conhecimento de si mesmo.
Estar em Atendimento Clínico significa que você não está mais pensando sozinho. Estar em Terapia significa “pensar junto” – você e o analista.
Quando você está pensando sozinho, a chance de fantasiar uma realidade é muito grande e sua consequência pode se tornar fatal. Mas quando se está pensando junto, torna-se muito mais pleno o caminho para a elaboração dos conflitos internos.
Encontre seu caminho, busque sempre pelo equilíbrio. Busque orientação com um Psicólogo.
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Na análise junguiana, que podemos entender como psicoterapia, (importante ressaltar que para os junguianos o termo “análise” seria um processo bem mais profundo voltado à individuação) a individuação é um processo que contém dois grandes movimentos. Um que seria voltado à trazer consciência sobre elementos do inconsciente, separando-os e decompondo-os, trazendo mais clareza ao indivíduo sobre seus próprios conteúdos, sobre os símbolos que se manifestam. Nessa separação desses conteúdos, quando há mais clareza, podemos possibilitar ao indivíduo que se separe de outras identidades criadas. Identidades essas baseadas em pessoas, objetos e no seu meio externo. Assim como também poder se separar daquelas figuras internas que estariam fixas dentro da própria psique. Na realidade essas figuras baseadas no externo e fixas dentro de si não tem uma separação tão bem definida, mas é importante que em alguns momentos possamos enxergá-las assim para que seja possível compreendê-las dentro do nosso limitado alcance (STEIN, 2020).
E é esse primeiro movimento, onde o indivíduo vai se desidentificando dessas outras figuras ou identidades, que o possibilita ir em busca de uma consciência mais clara, mais transparente, melhor voltada para ele mesmo e para sua própria realização.
Simultaneamente acontece o que seria o segundo movimento, onde é necessário dar especial atenção à imagens arquetípicas que possam surgir através de símbolos, imagens, fantasias, sonhos e acontecimentos que chamem devida atenção, como aqueles que incluem o fenômeno da sincronicidade. Esses dois movimentos são fundamentais para que a individuação possa acontecer. Um movimento que se dirige à purificação da psique em relação às identificações inconscientes e outro que permita a emergência de símbolos que vem da totalidade, para ampliação da consciência e contato com o Self (STEIN, 2020).
Esses movimentos na análise possibilitam menos projeções e mais relações reais e maduras na vida do indivíduo. Uma compreensão e libertação mais consciente do passado e das fixações. Mas uma outra grande possibilidade de caminho e conquista dentro da análise é a ampliação da visão de futuro, de se compreender para onde ou para quê o inconsciente está direcionando o indivíduo, uma visão de passado e uma perspectiva de futuro.
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claudiosuenaga · 2 years
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Os 110 anos da ruptura de Carl Jung com Sigmund Freud e os caminhos que levaram a “Um mito moderno sobre coisas vistas no céu”
“A Idade Média, a Antiguidade e a Pré-História ainda não estão extintas, como muitos ‘esclarecidos’ pensam, mas continuam alegremente vivas, em segmentos significativos da população. As mais antigas mitologias e magias continuam, como sempre, prosperando em nossos meios e só são ignoradas por alguns poucos que se distanciaram do seu estado original, através da sua educação racionalista.” (Carl Gustav Jung in Um mito moderno sobre coisas vistas no céu, Vozes, p.55)
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
O psiquiatra e psicanalista suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), filho de um pastor protestante e de uma mãe afeita ao espiritismo, de 1895 a 1899 praticou experimentos espiritualistas com uma prima materna que costumava cair em transes. Sua dissertação de conclusão do curso de Medicina, sob a orientação deu conterrâneo, o psiquiatra Eugen Bleuler (1857-1939), intitulada Sobre a psicologia e a patologia dos assim chamados fenômenos ocultos, publicada em 1902, versava sobre esses experimentos. Talvez este teria sido o gérmen para o seu interesse pelo Fenômeno OVNI que culminaria, em 1958, apenas três anos antes de sua morte, com o livro Um mito moderno sobre coisas vistas no céu, um marco para a ufologia, bem como para suas especulações místicas e religiosas.
Foi em 1900 que pela primeira vez entrou em contato com a obra de Freud por meio da leitura de A Interpretação dos Sonhos, mas só sete anos depois é que o conheceria pessoalmente. Conversaram animadamente durante nada menos do que treze horas seguidas, ao que se seguiu uma intensa colaboração científica. Juntos, desbravaram os campos inexplorados do inconsciente para estabelecer as primeiras teorias psicológicas a respeito. Freud o considerava seu sucessor, sem saber que Jung ia cada vez mais além e se distanciava em conceitos básicos, como a religião e a sexualidade, mormente no que tangia à teoria da libido.
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Sigmund Freud, G. Stanley Hall, C.G. Jung, A.A. Brill, Ernest Jones e Sándor Ferenczi posam para foto na Clark University, Worcester, Massachusetts, em setembro de 1909. Fonte: Library of Congress/Smithsonian.
A inevitável e dolorosa ruptura com o seu “pai adotivo” e pai da psicanálise ocorre em 1912, um ano depois de Jung publicar seu Transformações e símbolos da libido, mais tarde revisada e intitulada Símbolos de transformação, no qual interpreta as fantasias de Miss Miller, uma jovem norte-americana que sofrera um surto psicótico. O conteúdo mitológico das fantasias de Miss Miller acabou servindo de base à teoria de Jung para a existência de um psiquismo impessoal e universal: o inconsciente coletivo, concebido como um repositório de todas as experiências humanas desde as origens. Essas forças inconscientes ou tendências instintivas formariam representações, os arquétipos, “imagens primordiais” que, atinou Jung, existem pré-conscientemente e compõem as “dominantes estruturais” de todos os seres vivos a determinar a sua “índole específica”.
Freud sente-se traído e Jung fica literalmente sem chão e em apuros, vendo conhecidos e amigos o abandonarem. Inicia-se aí o período mais difícil e delicado de sua vida, repleto de incertezas e desorientações que o levaram a abandonar as atividades acadêmicas e partir para uma jornada solitária terrível em busca do autoconhecimento, a um decisivo confronto com o inconsciente que se estenderá por seis anos, durante os quais tudo de essencial lhe seria decidido.
Possuído por imagens profundas e premido por um intenso tumulto interior, sonhos de morte e renascimento o perturbavam. Foi então que pela primeira vez pintaria uma mandala, uma representação circular do cosmos em conexão com os poderes divinos, que Jung reconhece como uma representação do processo psíquico de individuação, regido pelo self, um princípio ordenador central e total, capaz de reintegrar a personalidade.
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O isolamento de Jung só seria interrompido quando o sinólogo, teólogo e missionário alemão Richard Wilhelm (1873-1930), tradutor e introdutor no Ocidente do antiquíssimo oráculo chinês I Ching – O Livro das mutações, entregou a Jung um exemplar do manuscrito O Segredo da Flor de Ouro, acompanhado do pedido para que escrevesse um comentário psicológico sobre o texto. Wilhelm, convicto de que Jung mobilizara conceitos que se aproximavam daqueles da sabedoria chinesa, pretendia estabelecer paralelos entre a psicanálise e os ensinamentos do oráculo. Jung passou então a estudar também a tradição alquímica e a sua imagem central, a do opus, que representa a busca sagrada de um valor supremo. Jung via no esforço da individuação a mesma busca dos alquimistas em desvendar o segredo capaz de transformar a matéria grosseira em ouro, ou encontrar a “pedra filosofal”.
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Richard Wilhelm
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A proposta analítica-terapêutica de Jung, por sua notável abrangência e alcance, se afigura como um desafio pessoal ao autoconhecimento e à autotranscendência, um desvelamento ao profundo mistério da existência, um chamado da jornada interior para o reencontro consigo mesmo e à realização pessoal. O legado de Jung, reunido em 18 volumes, expandiu exponencialmente o conhecimento sobre o homem e a natureza humana, sendo referência na arte, história, religião, mitologia, filosofia, espiritualidade e até na física quântica. Contudo, compreensivelmente, Jung sempre foi considerado um tanto místico por grande parte dos psicólogos, e suas ideias, ainda mal digeridas, são renegadas e relegadas a uma importância secundária nas cátedras acadêmicas.
Um dos conceitos mais notáveis cunhados por Jung, ele que já havia nos legado os de self, individuação, sombra, anima e animus, é o de sincronicidade, acontecimentos que se relacionam por significado e não por causalidade, referendado pela primeira vez em 1929, embora só 21 anos depois concluísse a obra Sincronicidade: um princípio de conexões acausais.
Comuns a todos, tais coincidências, bastante significativas e absolutamente únicas e efêmeras, não podem ser compreendidas dentro do princípio da causalidade, situando-se dentro dos limites da probabilidade, assim como os OVNIs.
OVNIs que, para Jung, eram projeções inconscientes motivados por um intenso anseio coletivo de salvação num momento crucial de desespero, uma compensação pela unilateralidade de nossa era tecnológica de tendência preponderadamente cientificista. As luzes e imagens circulares no céu seriam a mais antiga e acabada representação simbólica do arquétipo da unificação, equilíbrio e totalidade psíquica: o círculo mandálico, evocação do mito do salvador, do próprio Messias.
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Os OVNIs como um fenômeno concreto e real
Jung chamou a atenção também para os relatos de sonhos de seus pacientes, nos quais comumente aparecia a costumeira forma lenticular ou de charuto, que aludia à dos primeiros dirigíveis. A interpretação psicanalítica correlacionou a forma de gota dos OVNIs a um símbolo feminino, e a do charuto a um masculino. Os substratos psíquicos arcaicos traduzem o desconhecido ou o incompleto por vias instintivas, o que levou Freud a propor que as formas redondas ou ocas são de cunho feminino, e as longitudinais, masculino. Jung procurava analisar os símbolos oníricos como mecanismos psíquicos regulatórios e até mesmo premonitórios, portadores de mensagens e avisos.
Se as teorias junguianas por si mesmas são insuficientes para explicar o Fenômeno OVNI como um todo, por outro lado alargaram sobremaneira o seu campo epistemológico e o equipararam a um fenômeno religioso e místico, uma das manifestações mais pungentes das profundezas do inconsciente coletivo.
Em seu Um mito moderno sobre coisas vistas no céu, Jung não se restringe, porém, ao caráter metafísico de tais “coisas vistas no céu”, pois reconhece a materialidade e a inteligência atribuída a esses objetos numinosos providos de forças míticas, especialmente quando reportados por testemunhas abalizadas como pilotos, controladores de voo e oficias de alto escalão.
Uma carta escrita por Jung em 1957, posta em leilão pela Swann Auction Galleries no início de 2013, revela que o psicanalista suíço estava pessoalmente interessado no Fenômeno OVNI, e não apenas do ponto de vista profissional. A carta foi encaminhada ao jornal New Republic de Washington e é uma resposta ao pedido de Gilbert Harrison, o editor do jornal, para que escrevesse um artigo sobre os OVNIs a propósito do livro Um mito moderno do próprio Jung, que estava preste a ser lançado.
Dadas as fortes implicações psicológicas do fenômeno na mitologia moderna, Jung lamenta que, “afinal, os OVNIs pareçam reais”.
Em vez de especular sobre sua suposta origem extraterrestre, Jung se pergunta qual o significado desses fenômenos, reais ou imaginários, para a humanidade em um momento como este, quando se sente ameaçado como nunca antes em sua história. De acordo com Jung, os OVNIs devem ser considerados como um fenômeno descrito na forma do “mito moderno”.
Eis a íntegra da carta:
“Caro Sr. Harrison,
O problema dos OVNIs é, como você disse com razão, muito fascinante, mas ao mesmo tempo também é desconcertante, pois, apesar de todas as observações que me são conhecidas, não há certeza sobre sua natureza.
Por outro lado, há um material esmagador que aponta para sua natureza mítica ou mitológica. É um fato que o aspecto psicológico do fenômeno é tão fundamental, que é quase lamentável que os OVNIs pareçam reais, afinal de contas.
Acompanhei o fenômeno o máximo possível e, na verdade, parece que algo foi visto e confirmado também por radares, mas ninguém sabe exatamente o que está vendo.”
Como indicado na carta, embora Jung estivesse interessado principalmente no aspecto psicológico do problema, ele havia feito extensas pesquisas para entender se o fato mitológico era baseado em um evento físico.
A partir de uma revisão dos dados objetivos disponíveis sobre o fenômeno e da análise de seus traços nos sonhos e obras dos artistas, Jung conclui que são imagens unificadoras produzidas pelo inconsciente com uma função de reafirmação diante de um estado de perplexidade coletiva nos anos do pós-guerra.
Mas isso não excluiria a hipótese – apoiada pela teoria da sincronicidade – da percepção de realidades físicas concretas ainda não demonstráveis ​​com instrumentos científicos."
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Em 1955, Jung já havia escrito um artigo em uma revista britânica sobre OVNIs, a Flying Saucer Review, na qual afirmava:
“Ao longo dos anos, colecionei uma quantidade considerável de observações, incluindo os relatos de duas testemunhas oculares que eu conhecia pessoalmente. Eu também li sobre o assunto. No entanto, só posso dizer com certeza: estas coisas não são apenas ‘rumores’, algo foi visto.”
Embora Jung admitisse que os OVNIs pudessem ser reais e mostrasse o seu interesse pelo fenômeno dos discos voadores para além de suas implicações psíquicas, o fato de ter usado o termo “mitológico” em seu livro deu força aos céticos para pugnarem pela imaterialidade dos OVNIs.
Para tirar qualquer dúvida, Jung escreveu um relatório que foi distribuído pela Associated Press e impresso em 30 de julho de 1958 no New York Herald Tribune, no qual se lê:
“O Dr. Carl Jung, um psicólogo suíço, diz em um relatório publicado ontem que objetos voadores não identificados são reais e mostram sinais de comando inteligentes, provavelmente por pilotos quase humanos. Segundo o estudioso, o fenômeno é muito mais do que uma simples sugestão.
Uma explicação puramente psicológica é excluída. O Dr. Jung, que iniciou seu estudo sobre OVNIs em 1944, divulgou sua declaração através do Centro de Filtragem de OVNIs da Organização de Pesquisa sobre os Fenômenos Aéreos [Aerial Phenomena Research Organization (APRO)], fundada em Tucson, no Arizona, pelo casal Jim e Coral Lorenzen em 1952.”
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A Psicologia das Mães Lesbomisóginas: o que está por trás do ressentimento materno contra a filha lésbica?
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A lesbomisoginia das mães é um dos motivos inconscientes que descobrimos em nosso trabalho clínico, pelo qual as pacientes muitas vezes não conseguem ser assertivas com a sua lesbianidade, e assumí-la inteiramente. A dependência da mãe é muitas vezes um entrave para a sexualidade da filha. Resgatando um pouco o Freud, o bebê é para os pais (em famílias sadias) a extensão do narcisismo destes: ou seja, os pais transferem a realização própria, o orgulho e auto-estima, para projeção destes filhos futuros. A filha lésbica promove uma quebra desta expectativa (ilusão) familiar. Portanto, afirmo que o que está por trás da lesbomisoginia materna, é uma ferida narcísica que não estanca na mãe heterossexualizada. As mães já possuem um narcisismo precário na cultura masculina, pois há poucas fontes de narcisismo para mulheres na sociedade: a pouca valoração das mulheres se encontra para elas possivelmente no exercício excelente da maternidade, e em sentir-se realizada com as pessoas que formou por meio de seu trabalho materno. A lésbica simboliza para a mãe que não a aceita, a perda da filha idealizada. A raiva da mãe lesbomisógina se trata de um luto não realizado, paralizado na fase da raiva e da negação. O papel básico da mãe na criação de uma filha é transmitir a feminilidade, e casar ela com um bom homem. Estes planos e troféu materno esperado é frustrado com a lesbianidade da filha. A mãe se sente falhante e fracassada em seu papel. A sexualidade lésbica é algumas vezes o retorno de um recalcado para a mãe: as mães e as mulheres possuem temas com a repressão sexual, por viverem mandatos sobre esta: a questão do matrimônio, a frustração no casamento não assumida, a sexualidade feminina não se destinar as mulheres e sim para os homens no patriarcado… A renúncia pulsional, dos desejos, exigida pela normatividade feminina neurotizante faz com que a sexualidade da filha seja motivo de inveja, ciúme e incômodo para o Self fragilizado desta mãe reativa. Os pais, a família, pode viver um processo de luto com a filha lésbica que se assumiu (assim como filho gay). As fases do luto são: negação, culpa, raiva e, por fim, a depressão/aceitação. Esse processo, ao ser realizado, leva à integração e crescimento pessoal e familiar. Se trabalhamos esse evento, a mãe pode ganhar uma nova e mais rica relação com a filha. Ela perdeu a filha idealizada, mas vai ganhar a filha real. Isso pode dar lugar a reais sentimentos reprimidos como mãe saudável: a preocupação com a filha, assumir a luta lésbica como sua também, um amor real (mas isso não ocorre com mães narcisistas pois falta à estas a capacidade de deprimir e de empatia). O Lesboódio familiar que não desarma significa a perda de uma oportunidade de evolução humana. Asumir-se lésbica pode também ser visto como processo de luto para a mulher lésbica: se enluta a perda do privilégio heterossexual, de ser a filha perfeita e esperada, luto de não poder agradar as expectativas paternas e maternas… Aí é necessário que a terapeuta ajude a paciente a concluir esse processo de se separar da mãe, de individuação, ou seja de cortar os cordões umbilicais da dependência familiar e se tornar mais autônoma e mais ela mesma, e não o que os pais querem que ela seja. A lésbica precisa ela também viver a tristeza e as dores do processo, de perder essa condição de filha idealizada e feminina, autorizar-se a ser quem ela é. Isso vai abrir espaço para um devir mais independente e próprio. Muitas mães de lésbicas se sentem no entanto, após a elaboração, valorizadas pela escolha da filha lésbica como mulheres. Lésbicas afirmam que mulheres são importantes num mundo que despreza mulheres e mães. (texto por :Janaína Rossi Artista: Andrea Tolaini)
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claroescura · 2 years
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Be A Ba do Dr Jung
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ANIMA/ANIMUS  É o arquétipo que guia o Ego em direção ao Self. Atua como Piscopompo conduzindo o Eu pelo vasto mar do inconsciente rumo à integração. Surge no inconsciente pessoal como imagem arquetípica complementar em relação ao ego e persona, inspirando à união de opostos, à individuação.
Enquanto que a Persona e o Ego se relacionam com o mundo exterior e dizem respeito às expectativas de outrem, anima/animus se relaciona com o mundo interior e dirige suas expectativas ao si-mesmo equilibrando as forças de Eros e Logos na interioridade do sujeito.
APARELHO PSÍQUICO
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ARQUÉTIPO
Modelos psíquicos inatos de natureza coletiva, herdados e acumulados há gerações, ligados aos grandes temas da humanidade que conformam e norteiam atos, sensações, percepções, sentimentos, pensamentos, a moral e ética humanas. Os temas são infinitos, como “a mãe”, “o pai”, “a morte”, etc. São ao mesmo tempo matrizes psíquicas de alto valor energético e “formas ocas”, sem conteúdo. Funcionam como tendências (ou até) “instintos” psíquicos, ainda que lapidados pela cultura onde estão inseridas.
As imagens arquetípicas são como o estofo do molde oco do arquétipo. São as projeções acerca dos temas comuns àquele arquétipo específico. É a forma como o arquétipo de manifesta no contexto onde se revela. As imagens arquetípicas de um mesmo arquétipo podem variar de acordo com os valores e crenças de cada povo.
O Arquétipo é o coração do complexo e da imagem arquetípica, mas só pode ser acessado a através dos dois últimos, uma vez que sua carga energética numinosa seria mortal. Segundo Jung a psique não suportaria tal confronto. Pode-se encontrar ideia semelhante no Mahabharata no cântico do encontro de Arjuna e a forma divinal de Krishna, quando Arjuna pede ao Deus que volte a sua forma humana, pois a forma divina era insuportável para o mortal Arjuna.
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COMPLEXO
Vozes internas autônomas que se expressam na interioridade do sujeito. Feixes de afetos (imagens, emoções, sensações, pensamentos...) agrupados em torno de um tema, uma cena, um acontecimento, que têm como núcleo, um arquétipo. Os Complexos formam-se do início e ao longo da vida e dizem respeito ao modo como o Complexo de Ego (o primeiro a se formar, e que dá noção de individualidade ao sujeito) se relaciona com os traumas externos e desconfortos internos. A maioria dos complexos habitam o inconsciente pessoal, mas na realidade estão em trânsito, tornando-se conscientes quando ganham força se confrontam com o Ego, podendo constelar-se. Podem vez por outra, sobrepujar o Eu com intensidade, levando a cisões. Existem ainda os complexos culturais, que dizem respeito a grandes grupos humanos e são parte constituinte da sombra que habita o inconsciente coletivo.
CONSCIÊNCIA
A consciência é o que o senso comum entende como sujeito. Parte revelada de nosso aparelho psíquico que permite nossa existência em sociedade.
Surge do inconsciente ainda na vida uterina e desponta mais fortemente com o desenvolvimento do Complexo do Ego, que virá a ser o centro dessa própria consciência, que é habitada também por Personas, além das imagens, emoções, sensações e pensamentos que se relacionam com o Ego.
CONSTELAÇÃO
Quando um complexo toma o ego, inflamando ou enrijecendo os afetos, alterando o fluxo da energia psíquica, roubando energia do aparelho psíquico, criando sintomas.
Toda constelação de complexo implica em um estado transtornado da consciência, que coloca em xeque a ilusão de unidade do complexo de Ego.
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EGO
Personalidade principal constituída pela percepção do próprio corpo, por repetições e hábitos e por camadas de memória que criam noção de existência, continuidade, unidade. O Ego, ou Eu, entende a si mesmo como o centro da consciência. Começa a formar-se muito tenuamente ainda na vida uterina com as expectativas e projeções dos pais. Desenvolve-se nos primeiros anos, com o aparecimento dos estímulos externos mais intensos, chegando a sua potência maior no início da vida adulta. A construção do Ego é uma necessidade da alma. Para que se possa dialogar com externo é preciso se diferenciar dele, esse aspecto separador do externo, que torna possível essa relação é o Eu. É o que permite ao sujeito sair do estado Urobórico, quando tudo é um, e dar seus primeiros passos em direção à sua individuação. O Eu é também um complexo na medida em que é um conjunto de afetos em torno de uma ideia. A de uma consciência uníssona e senhora de si que comanda a existência do sujeito. Todos os conteúdos conscientes se relacionam com o complexo do Ego, assim como alguns inconscientes, através de complexos, sintomas, sonhos e criações. Quanto mais flexível, menos unilateral o Ego, mais saudável será a Psique, pois menores serão às resistências aos desejos do Self e mais facilmente acontecerão as integrações de aspectos inconscientes.
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FUNÇÃO TRANSCENDENTE
Movimento anímico que caminha rumo a unidade psíquica mediado pelo símbolo, que ligando consciente e inconsciente gera insights capazes de redistribuir a libido e produzir a transmutação de questões internas do sujeito.
Se o símbolo aparece como constituinte de dinâmica energética basal e portanto, presente em todo e qualquer sujeito, a função transcendente pressupõe uma relação mais forte com a consciência e depende de fatores mais complexos. Apesar de indissociáveis, a função transcendente pressupõe um esforço maior da consciência para acontecer.
A Função Transcendente vem unir consciente e inconsciente, reconciliando opostos, criando novas realidades psíquicas.
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INCONSCEINTE COLETIVO
Gigantesco continente psíquico desconhecido, comum a toda humanidade, donde brotam os Inconscientes Pessoais. Imenso manancial anímico coletivo que alimenta a alma dos seres humanos ao longo da história.
Espaço-tempo habitado por Arquétipos, memórias, afetos (imagens, emoções, sensações, pensamentos) relativos todas as experiências, histórias e narrativas vividas internas e externamente pelo homo sapiens.
INCONSCIENTE PESSOAL
Grande mar de onde nasce a consciência. A face oculta de nossa alma. Nosso continente psíquico desconhecido habitado por memórias pessoais, complexos e imagens arquetípicas.
Aquisições da existência individual, aspectos rejeitados pelo ego, talentos não desenvolvidos, memórias distantes, imagens, emoções, sensações e pensamentos, realidades vividas no mundo interior e no mundo exterior que não tiverem força suficiente para alcançar e permanecer na consciência, mas que afetam diretamente nossa existência.
O inconsciente também pode ser visto como um agente perturbador da consciência que catalisa o processo de integração de antinomias internas, de integração.
INDIVIDUAÇÃO
É a estrada do vir a ser, da auto- realização, da integralidade. Um caminho ininterrupto de confronto e aceitação de aspectos sombrios. Missão magna de todo sujeito no mundo: tornar-se si mesmo.
A individuação é um movimento engendrado pelo Self, operado pelos desígnios do inconsciente, um processo contínuo, compulsório e inevitável. Nele o Ego pode tornar o trajeto mais ou menos prazeroso de acordo com sua adaptabilidade, flexibilidade. 
A individuação se dá através da desambiguação entre Ego e Self e das integrações de antinomias internas, entre aspectos conscientes e inconscientes.
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LIBIDO (energia psíquica)
A energia não é matéria, nem objeto, ou substância, mas uma relação. A energia em si, não é um conceito exatamente tangível, mas suas formas de manifestação são: o trabalho, o calor, a eletricidade, e no caso da energia psíquica, os sonhos, as criações, os humores, insights, complexos, sintomas, cisões, neuroses e crises.
Foram as formulações acerca da questão da libido do ponto de vista energético que alargaram a percepção dessa energia para além dos desejos e pulsões sexuais estendendo o conceito a todos os afetos.
A energia psíquica, ou libido, é força motriz interna à psique, gerada pela fricção de afetos opostos, que pode mover-se progressiva ou regressivamente promovendo a alteração de estados de ânimo e disposição para a vida.
O psiquismo em si nada mais é que o pulsar dessa corrente da libido. É o movimento da energia psíquica que dá vida a alma, ao mesmo que é gerado por ela.
Sendo este um sistema fechado em si mesmo, a energia não se perde, mas por vezes apresenta uma ilusória dispersão, essa aparente diminuição de energia é na verdade uma questão de desequilíbrio na distribuição da libido. O que temos não é falta de energia, mas um excesso de energia concentrada em determinados pontos, nós, complexos, que retém a energia que deveria estar livre e disponível para todo o aparelho psíquico.
A transformação de estados psíquicos impulsionada pela função transcendente está relacionada com a quantidade de energia psíquica livre e disponível para que o psiquismo tenha força para fazer esse trajeto de um estado ao outro.
Os processos psíquicos dependem da distribuição e fluxo da libido. Uma energia de fluidez harmônica e contínua aponta para um estado de saúde psíquica. 
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PERSONA
Do italiano, “personare, “falar através de”. A expressão se refere à máscara do teatro grego usada para amplificar, para melhor ressoar a voz do ator na arena. Por extensão, uma caracterização hiperbólica do sujeito que fala.
É uma máscara da pisque coletiva que concede ao sujeito a falsa noção e sensação de individualidade. A Persona é o arquétipo através do qual o Ego realiza sua adaptação à sociedade e se relaciona com o mundo externo. Move-se em direção às expectativas de outrem, enquanto que anima/animus move-se em direção às expectativas do self.
Apesar de fundamental à inserção do sujeito na sociedade, pode ser ameaçadora quando o ego encontra-se demasiadamente identificado com ela, criando um “falso Eu” que resiste aos desígnios do self, dificultando o caminho da individuação.
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SELF
O Self é o principal arquétipo do inconsciente coletivo pois permite que os outros se formem, organizem e relacionem, pois ele é o próprio princípio de ordenação.
É o arquétipo do si-mesmo que dá ao Ego, demais Complexos e Inconsciente Pessoal a noção de unidade. Abrange desde o centro às bordas da existência, e, portanto, o arquétipo do todo, a imagem de deus.
Se o ego é o centro da consciência, o Self é o centro da personalidade complexa que inclui também o inconsciente. Ele usa as manifestações do Inconsciente como voz para direcionar a consciência à integração e a individuação.
Uma das representações mais comuns de totalidade psíquica e, portanto, do Self é o mandala uma imagem arquetípica que aparece em diversas culturas e sujeitos, com caraterísticas e funções distintas, mas mantendo sempre o efeito de “círculo mágico”.
SIMBOLO Do grego, symballein, (syn, que indica a ideia união, e  ballein, que se refere a lançar, arremeter) lançar com, arremessar junto, unir.
Para Jung o símbolo é uma imagem conciliadora de opostos. Uma imagem-ponte carregada de alto valor pessoal, que expressa uma totalidade psíquica simultaneamente particular, pública, cultural e arquetípica. Isso confere ao símbolo uma riqueza de significados infinita.
O símbolo difere-se do signo por seu efeito numinoso, e por uma significância particular para o sujeito, que é o que marca seu poder transformador. Essas imagens-porta, que transformam processos inconscientes, produzindo insights, levando luz a aspectos sombrios, reconfigurando padrões, percepções, sentimentos e comportamentos, podem ser acessadas via sonho, complexo, sintoma ou criação, inspiram a redistribuição da energia psíquica de forma a reestabelecer seu fluxo vital através da função transcendente.
Falar de símbolo nos leva sempre à Função Transcendente, pois são partes de um mesmo sistema dinâmico que se movimenta em direção à unidade psíquica.
SINCRONICIDADE
Sincronicidade diz respeito a sincronias significativas ao observador. É quando acontecimentos notáveis ocorrem simultaneamente parecendo ter um élan especial.
Coincidências desse tipo dizem respeito a casualidade, ao mistério e são percebidas como insights. A Sincronicidade pode ser lida como um símbolo, assim como o sintoma e o sonho, e como tal, ativa a função transcendente a caminho da individuação.
Um exemplo extremo: como aparecer uma aranha no momento em que falo a palavra tecer, enquanto que no rádio inicia uma tarantata, durante meu trabalho no tear, que me traz a importante memória de minha avó que me deu a primeira linha, uma imagem transformadora. As sincronias nem precisariam ser tantas, bastava que me fossem significativas o suficiente para me gerar um insight.
SOMBRA
A sombra é um Arquétipo que habita o Inconsciente e agrega em torno de si todos os aspectos vistos como indesejáveis pelo Ego e pela Persona. Imagem arquetípica onde projetamoscomplexos, afetos e memórias rejeitadas pelo Complexo do Eu, sentimentos e pensamentos “censuráveis” como também talentos não desenvolvidos. O reconhecimento e a integração da Sombra são aspectos fundamentais no Processo de Individuação da estrada do vir a ser, do tornar-se si mesmo.
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TIPOS E FUNÇÕES PSICOLÓGICAS
O sentido do movimento da libido é a alma da teoria dos Tipos Psicológicos de Jung. A energia psíquica pode dirigir-se ao exterior ou interior, gerando cenários opostos, proporcionando personalidades/ atitudes descritas como extrovertidas ou introvertidas.
Se o tipo psicológico diz respeito a como o sujeito se relaciona com o mundo e ele próprio, a função psicológica determina como esse sujeito percebe esse mundo (e ele próprio). As funções estão organizadas em dois pares de opostos complementares: intuição e sensação, sentimento e pensamento.
O sujeito introvertido ou extrovertido que tenha a intuição como função principal, terá a sensação como função inferior e terá como funções auxiliares as funções pensamento e sentimento.
Os tipos psicológicos, modulados pelas funções psicológicas formam, por análise combinatória, conjuntos de padrões de atitudes do sujeito frente às experiências e à existência, mas esses padrões não precisam ser rígidos e inalterados. A primazia de um tipo ou função, não anula a existência dos demais. Todos acessamos nossas quatro funções ao longo da vida e todos podemos experenciar fases de introversão e extroversão. Uma psique sadia pressupõe maleabilidade e adaptabilidade.
A TEORIA DE CARLS GUSTAV JUNG É COMPLEXA E VASTÍSSIMA. ESSSE POST É UMA TENTETIVA DE RESUMIR PRINCIPAIS CONCEITOS PARA LEIGOS.
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adelantecomunicacao · 2 months
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Exposição “TuaVulva” traz a público esculturas únicas
Artista Isa Graciano exibe 30 esculturas de vulvas em tamanho natural no espaço ValeArte, em Campinas
A artista visual e educadora menstrual Isa Graciano inaugura no dia 16 de março de 2024, sábado, das 16 às 22 horas, a mostra individual “TuaVulva” no espaço ValeArte em Campinas. São exibidas 30 esculturas de vulvas. 
A exposição é o aspecto plástico de um percurso que Isa Graciano vem fazendo há 5 anos, que pode se conferir no perfil Sabedoria Menstrual, onde que divulga a menstruação consciente, o autoconhecimento da mulher, o respeito a seu próprio corpo e sua ciclicidade.  Dessa experiência vivida e incorporada, surgiu a ideia de moldar a própria vulva e, em seguida, nasceu o Projeto TuaVulva em que Isa vem moldando vulvas e montando uma coleção em desenvolvimento permanente.
“Ela possui um monte de apelidos e sinônimos, é um tabu. A maioria das pessoas nem sabe que a parte externa do órgão sexual feminino se chama vulva. Acham que se chama vagina, mas vagina é o nome da parte interna do órgão sexual feminino. A vulva abarca o clitóris, lábios externos, lábios internos, orifício da uretra e a entrada da vagina. Podemos passar uma vida inteira sem saber nomear a vulva, sem compreender sobre suas partes e sem saber que as vulvas podem ser tão diversas entre si como nossas fisionomias!”, declara Isa.
Para Isa, que é graduada em Artes Visuais na Unicamp, o momento de moldagem é bem especial e já é uma etapa do processo de autoconhecimento e resgate do próprio corpo que as "modelos" vivenciam ao terem suas vulvas eternizadas. Ela realiza esse trabalho em seu ateliê, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas. Para a criação do molde, usa-se alginato, substância utilizada por dentistas para moldagem da boca. Maleável, o alginato toma a forma desejada e em seguida se enrijece, criando um molde fidedigno, a partir do qual a artista cria a escultura em gesso e lhe dá acabamento personalizado em cores que remetem a metais preciosos como ouro, prata, cobre e bronze.
“Há três anos, eu me considerava uma pessoa que já havia alcançado ‘o topo da consciência corporal’ em relação a meu órgão sexual, por ser educadora menstrual e por praticar e ensinar o Fluxo Instintivo Livre, que é o controle voluntário do fluxo menstrual com o uso refinado da musculatura da vagina. Mas quando moldei minha vulva e tive em mãos minha 'vulva eternizada' senti um impacto tremendo e percebi que desenvolver consciência corporal é um processo que nunca acaba, que sempre tem algo mais a se perceber ou aprender, assim como o processo psicológico da individuação. O passo seguinte foi inevitável:  convidar outras mulheres para entrar na aventura de divulgar a beleza e a diversidade de nossas vulvas. Foi a confluência entre a educadora menstrual e a artista”, sintetiza a artista.
Para Isa, que é heterossexual e nunca havia visto outras vulvas ao vivo, o trabalho de moldar e eternizar vulvas se tornou uma jornada surpreendente de poder descobrir e apreciar outras anatomias e constatar “que somos todas únicas e belas, assim como as flores na natureza”. Hoje ela afirma com profunda convicção e alegria que “toda vulva é bela e única”.
Serviço:
Exposição:  TuaVulva Artista: Isa Graciano
Espaço Valearte Rua Mário Natividade, 40 – Taquaral - Campinas, SP Período expositivo: 16/03 a 1º/04/2024 Abertura: dia 16/03, sábado, das 16:00 às 21:00 Visitação: segundas, quartas e sextas, das 10:00 às 14:00; e terças e quintas das 14:00 às 19:00 Classificação indicativa 14 anos Dia 23/03 às 11:00 - Roda de conversa com a artista Isa Graciano
Para visitações em outros horários agendar pelo email [email protected] ou no Instagram @veleartebr
Mais informações para a imprensa:
Décio Hernandez Di Giorgi Adelante Comunicação Cultural 🔗 adelantecomunicacao.tumblr.com/ 📩 [email protected] 📱 (+ 55 11) 98255 3338
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ourvidesouverdes · 2 months
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DEMIAN (HERMANN HESSE) - O CAMINHO TORTUROSO E BELO ATÉ SI MESMO
a trilogia demian, sidarta e o lobo da estepe consagraram hermann hesse como um dos maiores escritores alemães e, quiçá, do mundo.
à vista da destruição de um mundo (demian foi escrito durante a eclosão da primeira guerra mundial), a obra traz em si as agonias existenciais que assombram o homem contemporâneo que, defronte à inevitável vinda do novo, encontra também no antigo a atualidade.
mas não é sobre qualquer homem que estamos falando, mas, sim, aqueles com ''a marca''. aqueles que possuem em si o impulso de seguir seu destino solitário até si mesmos. destino incompreensível pelos demais.
utilizando-se da narrativa cristã, com seu sistema dualista que categoriza o mundo como bom e mau, hesse desenvolve a história de sinclair, um indivíduo que se vê perdido entre o profano e o sagrado.
à primeira vista, o lar materno representa tudo o que é bom, certo e correto. porém, o mau se impõe com suas tentações no mundo exterior. é de se achar que sempre é possível fugir do mal e voltar para o bom, para o lar. é possível achar que uma pureza é o caminho a ser seguido. é possível achar que a ilusão constitui o objetivo e eterna morada.
sinclair, com sua peculiar sensibilidade às nuances do mundo, ao conhecer max damian, aquele que também possuí ''a marca'', entende que não é possível retornar e permanecer no bom. entende que o mau, na verdade, é a vida. e que o mundo constitui-se sagrado e profano juntos.
é preciso transgredir.
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a contraposição de indivíduo e coletividade é uma das grandes questões. são também passíveis de união. o que delimita o meu ''eu'' e o que delimita o ''mundo''? a primeira vista estamos sós, mas a distinção de buscar a si mesmo nos une com aqueles que estão no mesmo caminho.
o pessoal é, no fim, também o Outro. nos constituímos das marcas do que passou antes de nós, e durante nós. e isso nos guia para nosso próprio destino, que não é separado do destino do mundo.
na busca pelo eu, é preciso ir fundo em si. e isso impõe a iconoclastia.
destruir líderes, referências, modelos, tudo o que provém do ''rebanho''. todo desejo que não é fruto de sua trajetória íntima não pode ser considerado seu verdadeiro destino.
o encontro com o eu por fim é enigmático. se materializa numa imagem interior, num encontro, numa sensação boa? e no próximo instante pode não ser nada disso.
o destino se revela como aquele que também muda, junto com o mundo. e não é possível viver no passado, apesar dele ser um guia.
a psicanálise se faz presente na obra. é possível a individuação, tal como é de acordo com jung? é possível reprimir impulsos considerados amorais e selvagens? a ''vontade'' realmente existe, ou vivemos apenas sob o jugo do Outro? o mundo é realmente belo?
''é preciso destruir um mundo para poder nascer''
e esse é o desafio de sinclair, demian e de todos nós.
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★★★★☆
esse livro me quebrou!!!
já havia lido o lobo da estepe no ano passado, que me trouxe inúmeras reflexões sobre coletividade, individualidade, busca do Eu.
lendo demian, vejo o quanto as histórias se complementam e realmente formam a trilogia. neste, se entende os primórdios do caminho até o Eu, saga continuada em o lobo da estepe.
como diz a frase presente no livro ''o acaso não existe'', também acho que esse livro não me encontrou por acaso.
refletiu muito em questões pessoais, e me trouxe aquela sensação única de ser salva de um afogamento. coisa que só o que nos toca profundamente pode trazer.
sinto que poderia ficar mil anos falando desse livro, e nunca o esgotaria completamente. considerando que clarice lispector tem sua escrita inspirada em hesse, é entendível o quanto esse livro tem seu potencial enigmático, que realmente não cabe uma interpretação ou entendimento ''correto''. é questão de sentir para além de entender e saber.
e o próprio hesse nos convida a isso.
destruir tudo aquilo que não diz respeito ao seu Destino. seguir aquilo que é real.
isso me lembra muito o final de ''a montanha sagrada'', no qual o espectador é confrontado com a ilusão daquilo que vê.
não é possível viver numa ilusão verdadeiramente. é preciso confrontar o mundo. com o sagrado e profano unidos.
e, ao seguir seu destino, destruir mundos, para que o Novo sempre venha.
meu adendo ao livro, e por isso dei 4 estrelas, são questões mais anacronicas, talvez.
me incomoda a invisibilização de personagens marginalizados socialmente. claro, pode-se dizer que aqueles que possuem ''a marca'' são vistos como marginais.
mas, por fim, pertencem economicamente à burguesia. isso é uma contradição que se faz presente não só aqui, mas também em o lobo da estepe.
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my-marciorodas-blog · 2 years
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Freud, quando criou o método psicanalítico sem sombra de dúvidas presenteou a humanidade com a criação da psicanálise. Trouxe um método, uma técnica, uma teoria que liberta o ser humano das grades do inconsciente. Por meio da psicanálise é possível deixar de ser marionete do inconsciente, se reestruturar e poder voltar a sonhar. Nesse caso as análises fornece a oportunidade de se reinventar. Promove uma boa saúde mental, aprende a lidar com as emoções e começa desenvolver o auto conhecimento. Muito importante para o seu desenvolvimento pessoal. Os pontos trabalhados em análise são; 🔸Resolução de conflitos e traumas; 🔸Tratamento de comportamentos reprimidos; 🔸Melhora do pensamento racional; 🔸Maior sensação de segurança. Agendar consulta: 📲 Link na bio! MARQUE SEUS AMIGOS 👇👇 Curta ✔ Comente ✔ Compartilhe ✔ 😀 #grato #individuação #autoestimasempre #gratidaoavida #gratidaoparaserfeliz #gratidaopravidatoda #otimismotododia #horadecuidardemim #leidagratidão #aterapia #psicanálise #terapiafazbem #marciorodas #psicanalista #psicoterapiaparatodos #sigmundfreud #vidasaudavelsempre #agradecermais #psicanaliseclinica #autoconhecimentocura (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/Ci0fXlYueD2/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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fredborges98 · 3 months
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O que nos edifica?
O que nos mantém?
O que nos mortifica?
O que nos eterniza?
O que nos distingue?
O que nos totaliza, completa, integraliza, nos torna círculo virtuoso, virtuosi pianista, nos projeta, nos faz profeta, nos viraliza, vitaliza, nos torna profundo, nos faz emergir ou imergir em águas profundas, num pântano profundo, nos faz ter o controle de nossas métricas, medidas, metas, individuação, intuição, sabedoria, conhecimento, inteligência, reconhecer o seu país como sua casa, seu lar e de um momento ao outro não reconhecê-lo mais...perder suas referências mais amadas,mais apaixonantes, apaixonadas?
Educação e Cultura!
Um país é removido de suas referências quando ideologias, doutrinas, dogmas insistentemente, impiedosamente querem promover uma " lavagem cerebral", uma invasão mental, uma "ideotização" da população, da cidadã ou cidadão.
Então, isto foi o que aconteceu com o mestre dos mestres?
Seu nome?
Sergei Rachmaninoff, mestre que embala filmes como: Em Algum Lugar No Passado ou Shine.
O que conta a música deste compositor?
O que conta : A ilha dos mortos?
Conta a vida levando a morte,afinal nascemos e morremos todos os dias, para um dia não nascermos mais.
Paradoxo dos paradoxos, vida e morte. Morremos muito quando o nosso país não mais nos pertence.Este pertencimento é educacional e cultural, quem reconhece o canto do Uirapuru, do Uirapuru de Heitor Villa-Lobos!?Quem reconhece a introspecção e angústia permanente de Clarice Lispector em o Amor Segundo GH? Quem sabe diferenciar um movimento harmônico de movimentos crônicos distônicos,daltônicos dos sem terra? Quem sabe identificar o vermelho como quebra, massacre, sangue, hemorragia, torpor das massas manipuladas?
A Educação e a Cultura.
Não uma educação qualquer, idiotizada da ideologização, amargurada, reduzindo a pó a análise, a crítica, suprimindo a inteligência da desrupcão pela corrupção, da atual geração em nada generativa e disruptiva, fadada a submeter-se ao Continuísmo Político, com ou sem polarização, a virtude está no meio, sempre esteve,no centro, na coluna vertebral mesmo dos seres invertebrados, abstração, disseminação, democratização do saber, conhecimento, em pró da _inteligentsia_ universal, nunca controlada, comprada pelo Estado para se ratificar, consolidar no poder, _inteligentsia_ independente, auto suficiente, livre econômica e financeiramente, livres das garras vermelhas de lagostas, moluscos, numa trágica maré vermelha esterelizante e broxante!
O que nos falta é o líder virtuoso, generoso, estadista, que ele ou ela veja o todo, a todos, num corte transversal, competência, capacidade e habilidade neural, de inteligência, cultura e educação, de "Hard e Soft Skills".
Na música, a Cadência é um momento de um concerto em que a orquestra para, de fato, e o solista toca sozinho a parte mais difícil possível, pra mostrar seu virtuosismo.
Ela pode ou não ser escrita pelo compositor.
É que às vezes eles deixam apenas uma indicação na partitura de que ali deve se iniciar a cadência.
Alguns concertos têm cadências nos três movimentos, outros apenas em um.
Alguns não têm, como o 2º Concerto de Rachmaninoff, o de Chopin etc.
Há, ainda, concertos que têm várias opções de cadência, como é o caso de alguns dos de Mozart, para os quais vários compositores, Beethoven incluso, deixaram as suas contribuições.
A cadência é o momento pelo qual todos esperam num concerto.
Como será que o solista vai se sair?
Ainda assim, ela está presa à obra (o concerto), e dificilmente uma delas toma vida própria e se aloja no nosso imaginário tão fortemente quanto o próprio concerto a que pertence.
Mas há casos...
A que talvez seja a mais conhecida cadência de concerto é a do primeiro movimento do 3º Concerto para Piano de Sergei Rachmaninoff. Ou as.
O compositor escreveu uma tão titânica e eloquente que alguns consideraram titânica e eloquente demais, com seus dois pontos culminantes. Daí ele fez uma nova, mais leve, ligeira e com apenas um grande pico. Lembra uma tocata.
A primeira passou a ser chamada de cadência ossia.
O próprio compositor gravou a segunda (a pequena, a tocata, é assim que especialistas a chamam).
Grande parte das maiores gravações do concerto é com essa cadência. Martha Argerich, Vladimir Horowitz, Yuja Wang, Seong-Jin Cho, Yulianna Avdeeva,Evgeny Kissin,Kate Liu, Arthur Rubinstein,Maria João Pires, Krystian Zimerman.
Necessitamos desta cadência, decência na política, na condução de nosso país!
*A Decadência da Cadência.*
Por: Fred Borges
Em homenagem a todos virtuosos ou virtuosis que se doaram e deixaram um legado educacional ou cultural a sua nação de origem, de nascença, ou de adoção, traduzindo-se em superação e excelência dos fortes e dos resilientes!
Em algum lugar do passado encontrava-se um amor genuíno, um amor que não foi superado pelo tempo, uma identidade entre almas, o encontro amoroso sempre foi um milagre.
A identidade, personalidade,estilo e elegância de um intérprete é fruto de muita dedicação, suor e sofrimento e assim é o amor!
“Para mim, a música é uma extensão da minha expressividade, a amplificação da minha linguagem. A partitura é pré-determinada, mas eu sou a intérprete. É como atuar – como o trabalho de uma atriz que segue um roteiro.”Olga Scheps
Jacques Klein (1930-1982), Magda Tagliaferro (1893-1986), Guiomar Novaes (1895-1979),Arthur Moreira Lima (1940*),Arnaldo Cohen (1948*), Miguel Proença (1939*),Cristina Ortiz (1950*), Nelson Freire (1944-2021), João Carlos Martins (1940*),Roberto Szidon (1941-2011), são considerados os dez maiores pianistas brasileiros.
Mas quanto tempo leva para construir este protagonismo, quanto desperdício de talentos o Brasil está disposto a abrir mão, escorregar entre o dedos paralisados da paralisia cerebral endêmica?
Continua sendo um milagre econômico o Brasil vir a ser um país desenvolvido ou de ser considerado de primeiro mundo?
Nas palavras de Jacob Bronowski: "O homem domina a natureza não pela força, mas pela compreensão. É por isto que a ciência teve sucesso onde a magia fracassou: porque ela não buscou um encantamento para lançar sobre a natureza".
Encantados desmerecem os espantados, e a ciência desmerece os milagres de Deus, e quanto aos eruditos, os músicos, os pianistas, compositores, maestros brasileiros desmerecem ou são desmerecidos?
Sem mérito ou competência não se logra o êxito, e ter um ladrões e corruptos em posição de liderança política no país é uma facada nas mãos de Harowitz ou pior de Rachmaninoff com sua possível Síndrome de Marfan!
Tem-se que olhar com ceticismo os políticos, invariavelmente são obra de "milagres", a política nunca deveria ser considerada uma ciência, então qual a razão de elegermos a incompetência, o milagre, o misticismo,fanatismo,
extremismo, a idolatria, já que todas tem como base as emoções e nunca as razões?
O "político pianista" desliza os dedos no bolso do povo. O pianista sem técnica, interpretação, personalidade, identidade sonora, competência harmônica, conjunto da obra não se concretiza.
Não há milagres na matemática do piano, as somas, subtrações, multiplicações e divisões das notas devem soar bem, qualquer deslize, erro, equívoco é punido por um profissional criterioso ou pelo público, mas se o público ignorar conteúdo e forma?Se não tiver referência teórica e prática para diferenciar o joio do trigo?
Elegem-se assim os ladrões e corruptos, e para ser um ou outro não é demandada competência, basta comprar a justiça que deveria proteger a população por meio da Constituição pelo regente ou maestro que deve ter o conhecimento, sabedoria e experiência dos 9 sistemas políticos, orgânicos e sociais ou pelo menos 7 instrumentos.
A cadência está sendo ocupada pela displicência,a anuência de uma " elite educacional, intelectual e cultural", o silêncio ou omissão da "Ciência" ou da "Pesquisa" que foram compradas pelo desafino,desarmonia, supremacia das bestas, da Besta Vermelha Escarlate,do desarranjo do arranjo da orquestra, cuja batuta foi substituída pelo voto dos alienados e corrompidos!
Sem cadência acontece sociedade decadente, e o Terceiro RACH, concerto para piano de Sergei Rachmaninoff, é importado da China ou Rússia ou Venezuela Comunistas Totalitaristas,ou historicamente do Terceiro Reich Nazista, sendo substituída,de forma idealista, indecência cadência pela falta de proficiência ou em pró da aludida "ciência política" ou numa linguagem coloquial: Politicagem!
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flavia0vasco · 3 months
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Nosferatu
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Início: 19/06/2021 – sábado
Fim: 20/06/2021 - domingo
Nosferatu
Sombras, como na origem do cinema. E silêncio. A granulação maior de pixels texturiza a fotografia, que cria contrastes altos, entre o branco e o preto. Uma temperatura gélida toma o ar. São os castelos pétreos da Transilvânia. Habitados por ecos, vindos dos longes montes das florestas em volta, solitárias, descampadas por uma única trilha sépia e terra de siena queimada, onde a carruagem espalha um rastro de poeira e maldição.
A certa altura, o desejo desafia a morte no sangue embebido da vítima - tomado, sôfrego e sedento - em seus últimos instantes, antes da derradeira partida, nos braços do monstro de séculos de existência.
Momentos assim impregnam minha imaginação. O que sobrou da miscelânia de evocações e memória evanescentes referentes a vampiros.
Quando vi o filme surtei. As imagens mudas comprometiam o meu entendimento. Eu era muito nova. Estranhei o recurso. Mas, me causaram grande impacto, infundindo-me uma atmosfera fantasmagórica e aterrorizante, com forte impressão estética. Expressionismo Alemão. Quais seriam os meus monstros?
Não esses seres imaginários e de lendas do folclore brasileiro, que formam o nosso repertório popular: ora, tomados de Monteiro Lobato; ora, de Câmara Cascudo, em seu Bestiário do Folclore Brasileiro; ora, de Cobra Norato, através de sua “cobra preta”.
Cuca, Saci Pererê, Mula sem Cabeça, Lobisomen, Curupira, Caipora, Boitatá, povoaram minha infância. Talvez isso me fizesse ter medo do escuro, e de olhar para baixo da cama, à noite, antes de dormir, pois sempre achava que tinha algo como uma cobra ou alguém ali, pra onde eu não podia olhar com medo de ser verdade. Daí certos rituais pra pegar no sono, como tomar coragem antes de pôr os pés no chão, para levantar e ir acender a luz. E certificar de que não havia nada lá. Ou rezar pra mãe abrir a porta mais uma vez pra restabelecer a segurança supersticiosa, e o sono tranqüilo outra vez.
Não. Outros monstros. Sem forma ou superstição, de que quanto mais adulta mais me assombravam. Já ouviram falar o “Conhece-te a ti mesmo?” ... reputo a ele meu grau máximo de terror. A seqüência é ... “e conhecerás os deuses e o universo”. Às vezes acho que parei na fase do “por quê?”, repito: “por quê?”. A criança curiosa que a tudo quer conhecer e decifrar. Mas, também assim tem que se haver com a esfinge e seu enigma: “Decifra-me ou te devoro”, no oráculo de Delfos. Monstro mitológico com cabeça de mulher, corpo de leão e asas de águia, a esfinge e sua tradição mitológica vinda do Egito pra Grécia, ameaçava devorar a todos que errassem a resposta de um determinado enigma.
Nunca soube partir de dentro de mim mesma para encontrar o autoconhecimento, buscando sempre fora, nas coisas, o entendimento, ainda tão longe da sabedoria. E eis que surge Jung aqui, pra me lembrar que o que está dentro está fora, com seu conceito de sincronia. Projetamos nosso interior nas experiências vividas, grandemente marcadas pelo nosso inconsciente. E, por isso, suscetíveis de serem transformadas quanto mais trazemos à tona esses mesmos conteúdos, com o fim de iluminarmos a sombra que eles produzem, e não sem esforço e orientação, alcançarmos a individuação, o equilíbrio entre yin e yang, anima e animus.
Procurei nos livros e em desesperadas horas vagas sem sentido, perscrutando como as antenas das formigas em busca de alimento (elas, tateando, inexatas e recalcitrantes, mas ainda assim mais afortunadas que eu em seu destino), uma resposta para a inquietação que vinha de dentro, e que não queria calar, não sem antes engolir o mundo.
Monstros esquizofrênicos do pensamento, tortuosos e torturantes, feitos de delírios e alucinações, na ânsia mesmo de organizar, o que não pode ser organizado, sob a condição de fugir ao controle. E o que mesmo faz o artista, senão atravessar essa linha tênue entre a sanidade e a loucura, sempre em risco de se perder. Ou, maravilhar-se. Sua matéria bruta é o espírito, de onde provém todo seu infortúnio ou sua glória.
Uma voz se contradiz o tempo todo e se agiganta em minha cabeça. Meu Outro Eu contra quem luto, me inferniza. Desse reino emerge a ausência de salvação, uma vez que se acredita que Deus e o Diabo são duas facetas de uma mesma moeda, na disputa entre a verdade e a mentira. E a voz já não é mais meu Outro Eu, senão a voz mesmo de Deus e de seu consorte decaído. Minha alucinação quixotesca, em vez de gigantes no lugar de moinhos – passagem de Cervantes, que simboliza a própria loucura – me põe em fuga, e não em batalha, enxergando conspirações místicas, que me põem ao lado dos maiores mestres ascencionistas. Mas, aqui já não temos mais nada de Nosferatu, senão a falta de fé que vampiriza a minha razão. Nenhum monstro com rosto de rato, de orelhas e dentes pontiagudos, olhos vidrados e sanguinolentos, bochechas chupadas, costas corcundas, e longos dedos artríticos de unhas compridas e afiadas, que me ronde. Quisera fosse esse o meu tormento! Saídas eu acharia. E pra provar isso, nada como incorrer em alguma curiosidade, tirada do artigo “The True History Behind Nosferatu”, que traduzi do Google. Nele se vê como se combate um vampiro.
Numa parada na Sérvia, durante a Primeira Guerra Mundial, o produtor de Nosferatu, Algin Grau, teria ouvido de um camponês sérvio, uma história, segundo a qual “seu pai falecera e teria sido enterrado sem receber a extrema-unção. Um mês depois, uma série de mortes ocorreram, e testemunhas disseram terem visto o pai dele, andando ao redor.
Habitantes locais exumaram o caixão e o encontraram vazio. Na manhã seguinte, eles voltaram, e encontraram um homem bonito, com dentes tão longos e afiados, que não podia fechar sua boca. Uma estaca foi cravada no coração do defunto, antes de ser cremado”. (Grifo meu).
Curiosamente, Nosferatu é mais próximo do vampiro folclórico em sua versão literarária que tem suas raízes na Inglaterra, antes da Alemanha, do que das teorias ocultistas sobre vampiros de Grau.
E mais adiante, naquele artigo, discutindo-se as fontes inspiradoras de Drácula, tomamos da escritora escocesa Emily Gerard, a seguinte fala: “Toda pessoa morta por um nosferatu torna-se um vampiro, e continuará sugando o sangue de outros inocentes até que o espírito seja exorcizado abrindo-se o caixão da pessoa suspeita e ainda fincando uma estaca através do corpo ou ainda em casos muito obstinados de vampirismo é recomendado cortar a cabeça e recolocar no caixão com a boca cheia de alho”. (Grifo meu).
Um vampiro pode ser morto, meus monstros não. Senão apaziguados, sob o efeito de remédios alopáticos, que amortecem o potencial vital de religação com o divino. Permanecem à espreita para submergirem das sombras, destruindo a passagem de um cometa raro – e aqui me refiro à criação de uma arte genuína - que nos torna especiais, únicos, já que testemunhamos nessa passagem nossa própria existência. Mas, para apreciar o cometa é preciso contemplação. E o que nos resta se não existimos, senão monstros.
Publicado neste blog: 09/02/2024
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amamaia · 2 years
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Desejo o prazer de dançar
Sei que é um tanto hiperbólico, mas sinto que demorei 42 anos pra entender verdadeiramente que a Fragmentação não era algo que eu desejava e era tão somente fruto do aprisionamento social que moldou muitos dos meus comportamentos ao longo do eterno processo de individuação que jamais será saudável dentro de um sistema fabricado para nos adoecer.
Divididas por dentro, sem nos acessar por inteiro, sem pautar nossas escolhas nos plurais alicerces de nossas experiências ao longo do tempo, vivendo apenas episodicamente, nos tornamos mais fracas, mais facilmente docilizáveis, mais suscetíveis a dominações organizadas e forçadamente naturalizadas.
Nos querem vulneráveis e incensam essa palavra - vulnerabilidade - como se fosse algum sinal de força, ajuste ou pertencimento. Não é. Essa proposta é tão enganosa quanto a famigerada meritocracia. Não é possível ser vulnerável em um mundo que não te oferece, nem de longe, a segurança necessária pra você soltar as mãos. Não. Estamos em guerra.
Qualquer tentativa de 'dourar a pílula', como diria minha avó, cai por terra quando nos damos conta de, no mínimo, duas questões.
A primeira é não sermos personagens. Se não somos, não existe verdade absoluta que nos caiba pois estamos sempre em mudança, tal qual o mundo que nos cerca e nos permeia. Mutatis Mutantis. Não viveremos um mesmo roteiro toda vez que alguém conhecer a nossa história porque enquanto estamos vivas essa história está sendo escrita, criada, estampada, o que seja. Não pertencemos a um enredo pronto, a enredo algum aliás. Não somos personagens. Não somos previsíveis, não temos um caráter pré-definido e elaborado por alguém. Somos nossas próprias autoras. A um só tempo, criadoras e criaturas na beleza do inacabado e assim navegamos no fluxo da Vida até o momento final.
Nosso código linguístico define palavras distintas para ser e estar, diferente do imperialismo que colonizou a terra onde nascemos. Ninguém somente é ou somente está, somos sempre versões de nós mesmas, afetadas pelas trocas que nos permeiam, consentidamente ou não, a cada segundo que respiramos no Aqui-Agora.
Somos diversas e a alteridade nos confere a verdadeira riqueza de nossa existência. Somos muitas, várias, dessemelhantes, únicas, singulares. Esse é o verdadeiro valor dos seres vivos, a Diversidade. Padrão é coisa de máquina. Por que precisaríamos ser iguais pra dar certo? Não precisamos. Não existem nem duas plantas iguais da mesma espécie, que dirá nós, frutos de sangue e alegria nesse lugar que tanto já acendeu e derramou, queimou e ascendeu.
Toda docilização é um estupro. Matam seu ímpeto de revolucionar os dias, impõem encaixes possíveis apenas por violências, em conta-gotas ou por pontapé nas costas, a dor é certa, essa é segunda questão. Sempre dói abrir mão de seus verdadeiros desejos pra se adequar, pra deixar de se sentir constantemente ameaçada. Os condicionamentos são sempre amoldamentos excruciantes.
Quem já viveu tal atrocidade na própria carne sabe pra onde não quer voltar. E se afirmo hoje que é possível se desprender dos padrões de violência e destruição do espírito ao qual fomos submetidas e condenadas, se é possível mudar a cor do próprio fogo e deixar de queimar, queimar e queimar em fogueiras torturantes, é porque reconheço a Impermanência como potência transformadora.
Por mais paradoxal que possa parecer, viver essa impermanência enseja aprender a seguir fios contínuos. Acordamos sempre diferentes e sempre iguais. Cada história conta. Cada experiência pode metamorfosear o curso, os rumos, os entendimentos, os nós, os laços. Não há crise, há um equilíbrio instável, uma sucessão de trampolins provisórios pra que cada aventura nos faça deslizar pelo fluxo com olhos atentos ao próximo passo enquanto os ventos nos movem.
Ao invés de buscar um conceito definidor e apaziguador que me conforme dentro de uma caixinha oca, que me diga quem sou para sempre, que me faça achar que pertenço a algo que não criei, abro-me ao Movimento.
No Movimento me vejo dançar com o mundo. Sem o desespero de acertar os passos, corrigindo trajetos e direções enquanto me movo, atenta ao equilíbrio que se desfaz e precisa voltar a ser alcançado, vivo o presente dos dias, desperta e sedenta, pronta para a ação e mais. Atenta à música do Tempo.
Saber qual é a música que está tocando faz toda a diferença. Cada ritmo altera meu ímpeto, aguça ou repele meus impulsos, me sugere cadências, tendências, sensações. A cada convite, decido pelo Desejo. Ou não.
Só saberei disso se me mantiver desperta para investigar em meu próprio corpo como recebo e reajo às melodias que me são propostas. Saber desejar. Saber qual é a sua música. E mais. Saber criar os próprios sons. É um exercício fascinante e trabalhoso que me mantém em um foco de autopercepção tanto do que me machuca quanto do que me favorece. Não sobra muito pra precisar ser entretida por artifícios superficiais. Estou comprometida demais comigo mesma pra não respeitar as minhas escolhas. Eu desejo o prazer de dançar.
Troco a vulnerabilidade engodante por uma palavra mais saborosa. Permeabilidade. Aprendi com minhas próprias células. Posso absorver substâncias e recusar outras. Posso me deixar atravessar por líquidos que me façam fluir. Posso estar porosa e molhadinha, como costumo dizer, para o que me for saudável.
A busca do Prazer Verdadeiro sustenta os meus passos porque me impulsiona a revisitar certezas me fazendo compreender aquilo que é meu e o que não é, dialogando com estados permeáveis e alteráveis e, acima de tudo, sendo responsável por todas as minhas escolhas. Mantenho a lucidez de ser inteira mesmo nas inconstâncias. Não preciso me quebrar pra ser aceita na mesa de abate. Eu posso ser inteiramente dona de mim.
.xxx.
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paulocarrano · 6 months
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Artigo: Mariana de portas e janelas – os caminhos de individuação de uma jovem estudante
C ompartilho a alegria da publicação de artigo sobre nossa pesquisa Jovens Fora de Série com Ana Karina Brenner⁩ e Viviane Medeiros na Revista IICE da Universidade de Buenos Aires 🇦🇷 Mariana de portas e janelas – os caminhos de individuação de uma jovem estudante.pdfBaixar Segue o link para o dossiê: “Jóvenes, soportes y educación” onde se encontra o nosso artigo e outras referências…
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