Aki achou que, no mínimo, deveria visitar Makima em seu escritório e perguntar se ela estava bem. Apesar de tudo, ela continua sendo sua chefe. Ficou parada na porta por alguns segundos, com uma sensação que não deveria abri-la mas o fez mesmo assim.
" Makima-san, como está...? ... Você vai demitir o Sin? " gostava de ir direito ao assunto, assim como a ruiva.
" Aki! " pronunciou o nome do outro animada feliz em vê-lo, o recebendo com um sorriso gentil. " Estou bem sim, obrigada por perguntar. O Kaito passou a noite inteira cuidando de mim. Eu tenho muito sorte por ter ele ao meu lado. E você, está bem? "
Sua expressão fingiu surpresa e inocente, apoiando a mão no rosto. " Demiti-lo? Eu sei que é o que eu deveria fazer mas não vou. Foi um acidente, apenas. Eu acredito que o Sin é melhor que isso. Alguns dias no dormitório o faram refletir sobre suas ações nesse empresa. "
O moreno suspirou aliviado, não gostaria que nada de ruim acontecesse com o Sin. " Fico feliz em ouvir isso. É muita bondade da sua parte, Makima-san. " comentou.
" Aki... Sente aqui ao meu lado por um momento, por favor? " pediu com um biquinho e olhinhos irresistíveis amarelos como um gato.
Demorou propositalmente para responder, não podia dizer não a sua chefe e a obedeceu, sentando-se ao seu lado todo travado e um pouco nervoso. Ficou em silêncio, olhando para os próprios pés.
Como uma cobra, a ruiva deslizou suas pernas até ter cada uma no colo de Aki, apoiando suas mãos no peitoral alheio. " Aki... Sabia que às vezes sinto sua falta... Do jeito que você me olhava... Como se quisesse me possuir. Lembra desses tempos, Aki? O Anjo não precisa saber, será nosso segredinho como sempre. "
Não se moveu do lugar, incomodadíssimo com Makima em seu colo, como se ainda fossem amantes como antes. " Makima, eu sou casado e eu prefiro que você me mate do que traí-lo. " afirmou sem hesitar por um segundo.
" Oh, sim... Quase havia me esquecido disso, bobinha eu. Temos um conflito de interesses. O Anjo é minha propriedade. E por mais que eu queria, de coração, eu não posso autorizar esse casamento. "
Aki fez um careta, como não tivesse entendido direitos as palavras pronunciadas pela chefe. Propriedade? "Co-Como assim propriedade? Você está dizendo que eu tenho que terminar meu casamento com o Anjo? ... Não! Eu me recuso. Tem que haver alguma coisa que se possa fazer! Eu-Eu não quero machucar o Anjo jamais... Eu o amo. " sussurrou, as lágrimas começando a descer pelos olhos sem alma.
" Não chore, meu querido Aki. " alisou o rosto masculino, limpando as lágrimas alheias com seus dedos. " Eu não posso mudar as regras. E isso não foi um pedido... Foi uma ordem. " e usou seu poder de controle no homem.
𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎.
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Um mundo cada vez mais fragmentado-Arlindenor Pedro
Salta aos olhos, que na atualidade o cidadão tem cada vez menos entendimento da realidade que o cerca, isto é: sucumbe ao fato de que a realidade aparece para ele de forma cada vez mais fragmentada, em esferas cada vez mais separadas, num mundo onde a totalidade não é possível de ser vista na sua dimensão real; mundo separado em segmentos estanques, onde o individuo torna-se cada vez isolado no…
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