Tumgik
#como SE UMA MAQUIADORA de muito sucesso!
bts-scenarios-br · 1 month
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domestic!bangtan - Spa Day em casa com o Hoseok
Avisos: gên. feminino, e beijos constantes
N/A: eu: "não criem expectativas talvez eu demore pra postar" eu tbm: *posto no mesmo dia* mas enfim, eu imagino que não vão reclamar k ENFIM BOA LEITURA AMO VCS ESPERO QUE GOSTEM E DSCP POR QUALQUER ERRO !! E ah: peguei o divisor de página daqui
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“Okay, tenho as melhores mascaras que eu pude encontrar, os petiscos mais deliciosos, e o amor da minha vida, acho que eu tenho tudo.” O Hobi disse, entrando pela porta do seu apartamento, te fazendo rir e se levantar, pegando as taças que estavam na mesa de centro da sua sala.
“E eu tenho um vinho barato mas surpreendentemente bom, e o namorado mais lindo do mundo, então tenho tudo também.” Ele sorriu, te dando um selinho e pegando a taça da sua mão, logo já dando um gole. “Espero que você saiba que o rei da skin care aqui é você, então nosso sucesso está nas suas mãos.”
“Não se preocupe jagi, tenho tudo sobre controle.” Ele sorriu, se dirigindo até o quarto. “E mesmo que dê tudo errado e a sua cara fique toda deformada, eu ainda assim te acharei a mulher mais linda do mundo.”
“Jung Hoseok!” Você falou, soltando uma risada de nervoso, o que apenas o fez rir enquanto jogava a sacola que ainda segurava na cama, e colocava a taça de vinho com calma sobre a cômoda mais próxima. “Você está começando a me fazer me arrepender de ter aberto mão do meu cinema pra isso.”
“Cinema é para os fracos.” Ele falou, começando a camiseta que estava usando, e logo também a calça. “Nós seres superiores ficamos em casa e assistimos séries duvidosas na Netflix.” Você riu, vendo ele começar a vestir um conjunto de pijama que combinava perfeitamente com o que você já estava usando.
“Que exibido… mas te perdoo porque você é lindo.” O deu um selinho, se sentando na cama e elo observando enquanto terminava de se ajeitar.
“Já já você vai ter que me trazer outra taça de vinho pra eu me hidratar, porque do jeito que tá me secando…” Você soltou mais uma risada.
“Se ache menos, Hoseok.” Foi a vez dele rir.
“Vem, vamos deixar a banheira enchendo enquanto preparamos nossa pele.”
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“Você tem certeza que essa não é aquelas máscaras que puxam até nossa alma pra sair, né?” Ele riu, aplicando de leve a mistura verde pelo seu rosto. “Ai faz cosquinha.”
“Sim, tenho certeza.” Ele disse, sorrindo e espalhando a máscara pelo seu nariz. “É apenas argila branca, e de uma marca muito boa, minha maquiadora que conseguiu pra nós.” Você concordou de leve com a cabeça. “Prontinho, acho que cobri tudo.” Ele disse, te olhando com um olhar de bobo apaixonado enquanto você se virava para o espelho e se segurava para não rir.
“Credo eu tô horrorosa.” Falou, e ele revirou os olhos.
“Você está linda, como sempre.” Se virou para ele, mas foi incapaz de levantar uma sobrancelha, então apenas o encarou sem expressão por alguns segundos, fazendo ele rir enquanto te entregava o potinho com a argila que antes passava no seu rosto. “Pega, agora é sua vez de passar em mim.”
Você tomou o potinho da mão dele, se sentando em cima da pia com a ajuda dele, que se encaixou no meio das suas pernas e descansou as mas dele nas suas coxas enquanto começava o seu trabalho. Mas o romance durou pouco, porque em poucos segundos ele começou a rir na sua cara.
“Desculpa, princesa, é que você tá muito perto e tá muito engraçado.” Você revirou os olhos.
“Eu disse que tava feia, e você querendo me enganar com aquele papinho…” Falou, de forma dramática, enquanto terminava de aplicar a argila nele. “Pronto.”
“Mas não está feia mesmo, só tá fofa.” Ele disse, se virando pro espelho, e você desceu da bancada, fazendo o mesmo. “Olha lá, você é a Fiona do meu Shrek.”
“Amor eu teria muito cuidado com o que diz, porque vamos estar dentro da água logo.” Você disse, tentando soar assustadora, mas não conseguindo por conta da sua risada.
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“Meu Deus como assim ele estava lá com os pais dela??” Você disse, indignada.
“Eu já esperava isso, mas mesmo assim me arrepiei.” Ele respondeu, alcançando uma pequena castanha do apoio que tinha no meio da banheira e levando até a boca.
Vocês estavam embolados na banheira já há uns dois episódios do dorama que assistiam. Ele estava com as costas na borda da banheira e você sentada entre as pernas dele, enquanto olhavam fixamente para a tela do computador que tinham colocado em uma cadeira perto, e se decepcionaram quando a música indicando que o final tinha chegado.
“Olha, eu sei que ele é um demônio e tals, mas pelo Song Kang eu pecava de bom grado.” Disse, se levantando e alcançando o seu roupão que estava por perto, sorrindo quando ouviu a risada descrente do seu namorado.
“Se fosse eu falando isso eu estava sendo afogado nesse exato momento.” Ele disse, fazendo o mesmo que você.
“Não se preocupe, por você eu faria bem mais.” Disse, depois de se cobrir, segurando o rosto dele com ambas as mãos e distribuindo diversos beijos por toda parte. “Sabe que eu cometeria crimes passionais por você, né?” Ele riu, te dando um selinho. “É sério, se for por ti perco meu réu primário sem pensar duas vezes.”
“Eu me sinto lisonjeado, mas prefiro que minha namorada fique fora da cadeia.” Ele passou os braços pela sua cintura. “Mas que fique claro que eu jamais vou deixar você chegar perto do Song Kang.” Foi sua vez de rir.
“Quem precisa do Song Kang quando eu tenho o J-Hope??” Ele sorriu. “Okay, agora o que tem na nossa lista?”
“Tirar a máscara, vestir nossos pijamas, pedir uma pizza, e assistir outra coisa.” Ele disse, e você deu uma leve risada, beijando o canto da boca dele.
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“Eu adoro o conceito dos programas coreanos.” Você disse, pegando mais um pedaço de pizza. “Jogos que não fazem o menor sentido, um grupo de pessoas completamente inesperado, e mesmo assim conseguem ser hilários.” Ele riu, dando um gole no vinho.
“É um dos nosso tesouros nacionais.” Você riu.
“Da próxima vez que for pra um quero que me leve junto.” Ele sorriu para você, de forma apaixonada. “Prometo que fico quietinha nos bastidores.”
“Do jeito que você é iria poder substituir os efeitos de risada sozinha.” Ele disse, te fazendo rir alto, mas jogar uma almofada nele.
“Cala a boca…” Ele riu, te puxando para perto.
“Calo só se me der beijinhos.” Ele falou, fazendo biquinho, e você revirou os olhos, mas cedeu ao pedido, o dando um selinho. “Só isso?” Ele disse decepcionado.
“Te dou mais se preparar nossa cama bem aconchegante para a gente dormir.” Você falou, e ele se levantou na hora, fazendo você rir.
“Me dá cinco minutos e estará pronta!” Ele gritou do corredor, te deixando com um sorriso bobo no rosto enquanto se levantava com calma, recolhendo os copos e os restos de piza e os levando para a cozinha.
É, talvez abrir mão do seu cinema tenha sido uma ótima ideia.
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little-big-fan · 9 months
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Imagine com Lee Felix (Stray Kids)
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Why can we be like that?
N/a: Essa é a junção de dois pedidos! Preciso deixar claro que não conheço muito da personalidade do Felix. No pouco que vi ele era bem brincalhão e engraçado, mas como a situação é um pouco chata, deixei ele mais sério. Espero muito que gostem ❤
Nota: Estou bem sumida por aqui, não é? Mas juro que não vou abandonar vocês! Estou focando tudo que posso no meu livro original, e as coisas estão começando a voltar para os eixos. Os imagines que postei lá no outro tumblr já estavam prontos ou em produção antes. Não desistam de mim!
— Nos vemos amanhã? — Perguntei ao ver no painel do carro que já se aproximava da meia noite. 
— Não vai dar, eu tenho ensaio. — Resmungou, deixando um beijinho na parte de trás da minha cabeça. — Temos que achar outro lugar.
— Por que? — Ainda em seus braços, me virei um pouco para conseguir ver seu rosto. 
— Já faz algum tempo que nos encontramos aqui, é melhor garantir. — Dá de ombros. Resmungo um "okay" em resposta. — Não fica assim. — Pede, dando um selinho longo em meus lábios. 
— Tudo bem. — Suspiro. — Melhor eu ir. 
— Vou achar um lugar legal, prometo. — Sorri e eu assinto antes de confirmar pelas janelas escuras que não havia ninguém para me ver sair como uma fugitiva do carro. 
Era sempre assim. Precisávamos nos encontrar longe dos olhos dos outros, nos escondendo como se fizéssemos algo de errado. 
Por mais que também não fosse coreano, o fato de ser fisicamente parecido fazia com que Félix não pudesse aparecer com uma "estrangeira". Mesmo após seis anos no país, ainda ouvia comentários xenofóbicos aqui e ali. Principalmente na indústria da música. Mesmo que a banda fizesse sucesso, ninguém queria ver seus idols favoritos namorando. Muito menos com garotas "não-coreanas".
Uma semana inteira se passou, e precisamos nos contentar com mensagens e ligações. Era uma situação péssima para se dizer o mínimo. 
— Está pronta. — A maquiadora anunciou. Agradeci pelo trabalho e dei lugar para a próxima. 
— Está nervosa? — Eun-ji perguntou ao meu lado. Respirei fundo antes de confirmar. — Vai dar tudo certo. — Ela me abraçou de lado. — A música é ótima e o público vai adorar. — Afirmou. 
Era a primeira vez que apresentávamos uma composição minha para o público. Uma música cheia de sentimentos que escrevi em um dia triste. E o pior de tudo: Félix estaria presente. Soube disso só depois de chegar ao estúdio do programa de auditório, era tarde demais para desistir. 
Seria uma participação pequena, com sorte conseguiria sair de lá antes mesmo do programa apagar. 
— Está na hora. — Jinwoo, nosso assistente avisou. 
Peguei o microfone designado a mim e fui para a fila de sempre. A Moon Energy era formada por quatro garotas. Eun-ji e Jin-ah - que eram coreanas, eu e Jade, as estrangeiras. Era uma mistura legal, e a nossa amizade era ótima. 
— Elas são a nova sensação do momento! Trazendo uma música original, Moon Energy! — O apresentador falou. O telão se abriu, e sem sair da fila nos movemos quando os primeiros acordes soaram. Encarava a nuca de Jin-ah, evitando olhar para os lados com medo de perder a coragem. A garota cantou a primeira estrofe antes de dar alguns passos para o lado.
Canto com os olhos fechados, ouvindo a plateia gritando e batendo palmas. Vou para o outro lado, dando espaço para Eun-ji cantar a sua parte antes de Jade. O refrão chega, e lado a lado cantamos ele juntas. 
— We keep behind closed doors
Every time I see you, I die a little more
Stolen moments that we steal as the curtain falls
It'll never be enough
Ficamos atrás de portas fechadas
Toda vez que te vejo, eu morro um pouco mais
Momentos roubados que nós roubamos enquanto as cortinas se fecham
Isso nunca será suficiente
Changmin entra, fazendo a sua participação especial na canção. A plateia vai à loucura. Anunciar um feat em um programa ao vivo era uma coisa arriscada, principalmente com a música sendo totalmente em inglês. 
— Why can't you hold me in the street?
Why can't I kiss you on the dance floor?
I wish that it could be like that
Why can't we be like that?
'Cause I'm yours
Por que você não pode me abraçar na rua?
Por que eu não posso te beijar na pista de dança?
Eu queria que pudesse ser assim
Por que não podemos ser assim?
Porque eu sou sua
Mais algumas estrofes se passam, e eu sei que agora ele está atrás de mim, exatamente como no ensaio. 
— And nobody knows I'm in love with someone's baby. 
E ninguém sabe que estou apaixonado pelo amor de outra pessoa. — Ele canta, colocando uma das mãos grandes em minha cintura. 
— I don't wanna hide us away. 
Eu não quero nos esconder. — Respondo, colocando a mão sobre a sua. Os gritos são tão altos que acho que eles sequer conseguem nos escutar. 
— Tell the world about the love we making. 
Conte para o mundo sobre o amor que fazemos. 
Jade canta uma parte do refrão sozinha enquanto Changmin me vira, para ficarmos frente a frente. De onde estou vejo o telão, que foca em nós dois. 
— I'm living for that day, someday. 
Eu estou vivendo por este dia, algum dia. 
Jin-ah finaliza a música, mas Changmin não me solta. Ele aproxima o rosto do meu, e eu desvio, fazendo com que dê um beijo em minha bochecha. Me solto se suas mãos, para agradecer o público. Um Felix carrancudo nos encara fixamente, sem disfarçar. 
— Why can't I say that I'm in love?
I wanna shout it from the rooftops
I wish that it could be like that (I wish)
Why can't we be like that?
'Cause I'm yours
Por que eu não posso dizer que estou apaixonado?
Eu quero gritar dos telhados
Eu queria que pudesse ser assim
Por que não podemos ser assim? (Eu queria)
Porque eu sou sua. — Cantamos juntos. 
— S/N! Essa música é sua, não é? — O apresentador pergunta se aproximando. Confirmo sorrindo. — De onde veio a inspiração? — Engulo em seco, observando meu namorado e seus colegas se aproximando da “rodinha” de conversa. 
— Na verdade, é a história de uma amiga. — Minto, mas pelos assobios sei que alguns não acreditam. 
— Vocês dois… — Ele aponta para mim e Changmin. — Estão namorando? — Sinto mais uma vez o braço longo tomar minha cintura, me deixando desconfortável. 
— Não. — Me apresso em dizer. — Somos apenas amigos. 
— Você tem certeza? Parecem muito apaixonados. — Ele provoca. Quero entrar em um buraco. 
— S/N tem um namorado misterioso. — Jade fala, me fazendo arregalar os olhos. 
— Oh, é mesmo? — O apresentador sorri abertamente. — Vamos lá, nos conte quem é! 
— É segredo. — Forço o sorriso. — Queremos manter a descrição por enquanto. 
Nos despedimos de todos. O programa está quase acabando, mas consigo trocar de roupas e sair do estúdio à tempo. Desligo o celular assim que passo pela porta de casa. Especulações sobre quem seria o meu “namorado misterioso” já estavam pipocando na internet, assim como muitos edits de Changmin e eu, e também a expressão de insatisfação de Felix ao nos ver juntos. 
Fiz um chá forte, torcendo para que ele acalmasse meus pensamentos e me fizesse dormir. Mas antes mesmo de conseguir tomar o primeiro gole, a campainha soou alto. Caminhei até a porta ansiosa, pelo olho mágico vi que o meu namorado estava do outro lado. Cogitei ficar quietinha para que ele achasse que eu não estava. 
— Eu sei que está aí. — Falou alto. — Abra a porta por favor. 
Abri. Em silêncio, o garoto alto e de cabelo azul entrou. Ofereci um par de pantufas que ele ficou calçando quando voltei à cozinha. 
— Quer um chá? — Ele negou com a cabeça. 
— Podemos conversar? — Disse encostando suas costas na bancada, ficando de frente para mim. 
— Veio terminar? — Soltei a pergunta que vinha rondando meus pensamentos. 
Não devia ter aceitado cantar a música. E jade ainda espalhou sobre o fato de eu ter alguém. era exposição demais, exatamente o que ele não queria. 
— O que? 
— Veio terminar comigo? 
— Por que eu faria isso? — Estendeu a mão para mim, me puxando para um abraço. 
— Pensei que fosse… — Murmurei contra o tecido do seu moletom. — Jade não sabe sobre nós, mas ela sabe que eu namoro com alguém. — Expliquei. 
— Não fiquei incomodado com isso. É bom que saibam que você está com alguém. — Ele me apertou. 
— Então foi a música? 
— Para de tentar adivinhar e me deixa falar. — Me balançou, arrancando um sorrisinho meu. — Eu adorei a música. E eu sei como você se sente, também não gosto de precisar esconder o que temos. — Beijou minha testa. — O que me incomodou mesmo foi ver aquele cara passando a mão em você e tentando te beijar. — Bufou. 
— Ah, então era ciúmes. — Brinquei. 
— Eu amo você. 
— Eu também amo você. — Sorri. 
— Não quero mais esconder. 
— O quê? — Não consigo esconder a surpresa. 
— Eu não quero mais esconder. — Deu de ombros. — Já tem algumas pessoas suspeitando na internet e as reações são positivas. Parece que somos um casal bonitinho. — Sorri antes de dar um beijinho na ponta do meu nariz. 
— Quer assumir porque somos um casal bonitinho? — Ergo uma sobrancelha. 
— Por isso e porque não quero mais ninguém passando a mão na minha namorada. — Revira os olhos. — Bang Chan precisou me segurar para não pular naquele cara. — Reclamou. 
— Não conhecia esse lado ciumento. — Provoquei. 
— Nunca precisei me preocupar antes. — Bufou. 
— E não precisa agora. 
— Está dizendo que não quer assumir? 
— É claro que eu quero. — Reviro os olhos. — Mas não quero que você seja prejudicado por isso. 
— Eu não vou. — Garantiu. — Vamos dar um jeito em tudo. Agora, eu quero um beijo. Estou com uma semana toda de abstinência. — Fez um biquinho fofo, onde deixei um selinho. — Só isso?
— Quanto drama… — Debochei, mas fui calada por um beijo profundo. 
Esperava realmente que os fãs apoiassem nosso relacionamento. Amava demais esse homem para desistir agora. 
Taglist:@cachinhos-de-harry / @say-narry / @lanavelstommo / @nihstyles
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nonuwhore · 1 year
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now playing: naked by ella mai - parte um
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contém (parte um): angst (tava com saudade de escrever desgraça), fluff; a leitora tem inseguranças e problemas de autoestima gerados por relacionamentos anteriores; uso irresponsável de bebida alcoólica; descrição do que pode ser interpretado como uma crise de ansiedade; relação de poder (jun é um funcionário da leitora).
contagem de palavras: 3-4k
O quarto parecia estar se fechando ao seu redor, o ar se tornava lentamente rarefeito. Seu peito ficou pesado e respirar te custava certo trabalho. Alguém tocou em seu antebraço e você foi empurrada de volta para a realidade.
“Tá tudo bem. A gente vai dar um jeito. Isso não pode ficar assim e não vai.” sua assistente e melhor amiga segurou sua mão entre as delas e a acariciou, esquentando a pele que agora estava fria como mármore. Você se sentou na poltrona vermelha perto da cama desarrumada e da qual você tinha acabado de sair. Arrumou o roupão, puxando as duas pontas na mesma direção, amarrando a tira que o segurava com mais força. Olhou pela janela do quarto de hotel e viu a cidade amanhecendo, alguns carros dirigindo para os seus compromissos apressados, as águas do rio abaixo da ponte sendo levadas de um lado para o outro com tranquilidade e preguiça. A vida continuava a acontecer.
Você ouviu um barulho de metal batendo no chão. Olhou para a direita e alguém, agachado perto de uma bandeja, e o que antes era um copo, recolhia a sujeita. Não conseguiu ver seu rosto, mas aparentemente era um homem, cabelo loiro, descolorido, preso em um pequeno rabo de cavalo. Se assustou quando te viu olhando e se desculpou rapidamente antes de ir em direção ao outro quarto.
“Esse garoto é um desastre, qualquer dia vai matar uma de nós duas. Escuta.” levou a palma da mão ao seu rosto, com uma expressão de justiceira, que tinha a intenção de te fazer bem, mas que fazia você sentir pena de si mesma. “Isso é só um boato que a gente vai conseguir desmentir muito rapidamente, não se preocupa.”
“Não tô preocupada.” seu olhar arrancou um suspiro profundo e perturbado da mulher. Pegou seu celular e mostrou a tela acesa, sem nenhuma notificação. “Ele não me responde. E ele não vai responder, porque ele me usou como todos os outros antes dele.” Você se levantou e foi em direção ao pequeno bar que ficava do outro lado do quarto, encheu a taça com vinho tinto em silêncio e ponderou sobre sua trajetória até aquele momento. “Eu simplesmente não poderia me importar menos com a minha carreira e com o que as grandes produtoras e seus diretores pensam de mim. Eu só queria que todos eles sumissem, assim como esses caras que se aproximam por causa dessa droga de sucesso." e virou o líquido de uma vez. "Quero sumir por um tempo, será que eu consigo?"
Take away the big shirts, the tattoos, the sweatpants and Vans
Okay, I don't wear no makeup, no purse in my hands
My resting bitch face is mistaken for the mean girl
But what if I told you
There's nothing I want more in this world
Than somebody who loves me naked
O jardim na frente da casa e a temperatura amena não surtiram efeito que você esperava logo de cara. O campo verde escuro, balançando com a força da brisa, os passarinhos pousados na cerca e o horizonte azul bebê sem fim também não. Você imaginou que ficar em um lugar afastado da sociedade, perto da natureza, te traria certa tranquilidade até que tudo estivesse resolvido ou até que você tomasse uma decisão. Você nunca tinha ao menos trocado uma palavra com aquela maquiadora, quanto mais a humilhado e agredido como ela estava anunciando em todo programa de fofoca que ia, e mesmo assim, por algum motivo, ela queria e estava fazendo de tudo para acabar com a sua carreira. Aquele era o terceiro ator com quem você se envolvia e que te largava quando algo dava errado, um papel que não foi garantido apesar da sua ajuda ou o envolvimento com outra atriz, mais jovem, mais rica, mais bonita. O isolamento total parecia ser uma solução doce e coerente para tudo isso.
Jun, o assistente desastrado e bonito, perguntou se você queria que ele levasse sua mala de mão para o quarto. Você assentiu, sem muita atenção, e entregou a bolsa, indo confirmar se a horta que você pediu que preparassem estava lá. Encontrou alguns pés de alface, rúcula e couves. Sorriu pela primeira vez em semanas, verdadeiramente, nada como aqueles sorrisos falsos e dolorosos dados nas coletivas de imprensa e estréias do seu último filme. Isso te faria bem, precisava te fazer bem, porque você não tinha plano b. 
"Fome?" Jun perguntou, parado do seu lado, observando também o sítio. Você balançou a cabeça negativamente e foi em direção aos sacos de sementes, abrindo-os e começando a trabalhar na terra. "Bom, vou começar a fazer o almoço." disse e em algum momento deixou a área, você já não estava mais prestando atenção. Trabalhou até certa hora da tarde quando o homem voltou para avisar que a comida estava pronta, você o ignorou e continuou a preparar a terra para o plantio que viria fazer no dia seguinte, parando apenas quando o dia começava a cair e escurecia. 
Tomou um banho e, enrolada em um roupão, sentou-se no sofá da casa, velho e empoeirado, com uma garrafa de vinho e uma taça e a bebeu inteira. Foi para a segunda e também a finalizou. Sua cabeça oscilante, com o olhar fixado no pé direito alto da sala, te impediu de chegar na terceira, mas não te impediu de relembrar os últimos meses e o quanto você achava que era feliz antes de tudo isso acontecer. Culpou a maquiadora em um primeiro momento. Se ela não tivesse inventado essa história descabida e asquerosa ele não teria te deixado e a imprensa não estaria atrás da sua cabeça agora como açougueiros, mas não, no fundo você sabia que não, algo aconteceria como das outras vezes e você seria jogada fora de novo, como aquela garrafa vazia na sua frente. Em um impulso a pegou pelo gargalo e a arremessou na parede, o vidro voou para todo lado e você sentiu vergonha. Você não era assim, no que eles tinham te transformado? 
Jun apareceu na porta, com um olhar preocupado, mas despido de julgamento. Olhou os cacos no chão, seu rosto vermelho, inchado e transbordando em lágrimas e voltou para a cozinha. Você desmaiou no sofá e no outro dia, quando o sol nasceu de novo e os raios te tiraram do sono, você estava na sua cama, coberta e ainda de roupão. Desceu as escadas, depois de colocar a roupa de trabalho novamente, e a sala que na noite anterior ficou suja e cheia de vidro estava limpa de novo. Jun passou por você, dando um bom dia rápido e anunciando que ia a cidade mais próxima comprar suprimentos. “Deixei um chá de boldo em cima do balcão.” sorriu e deu um tchauzinho com uma das mãos antes de fechar a porta. 
Ele provavelmente estava pensando que você era maluca, e pior, que os boatos eram verdade. Voltou para o quintal e a horta e trabalhou, sem pensar em nada, se concentrando apenas em distribuir as sementes em seus respectivos buracos, espalhando mais terra, regando. Sentou-se em um banco de madeira mais perto da casa e com as mãos ainda sujas admirou seu trabalho. Respirou fundo, oxigênio e depois gás carbônico. Você sentiu falta disso. Seu trabalho não fazia mais sentido, não te dava mais prazer. Estar ali, em contato com a terra, fazendo algo material e concreto estava te colocando de volta no eixo, pensar em voltar para a cidade, cheia de luzes e pessoas que não te enxergavam pelo que você é acelerava seus batimentos cardíacos. Seu estômago roncou e você lembrou do chá que Jun tinha preparado, olhou o relógio e muito tempo da hora do almoço já tinha passado. Decidiu se lavar e tentar comer algo.
Quando entrou na cozinha, sentiu um cheiro bom de tempero preenchendo seu nariz. Jun estava de costas, lavando os últimos utensílios e quando te viu fechou a torneira e secou as mãos no avental. Você tentou sorrir, demonstrar alguma amistosidade ou gratidão, mas provavelmente falhou, porque até isso estava quebrado. Ele te devolveu outro muito mais genuíno e empolgado. 
“Acabei de terminar aqui, tá com fome? Eu coloco a mesa pra gente comer.” e sem esperar sua resposta tirou dois pratos do armário, talheres e copos. Você se sentou no balcão e dava para o fogão e a pia e esperou, Jun te serviu tagarelando sobre o preço do tomate, as pessoas que tinha conhecido na cidade, o tempo e outras coisas enquanto você observava calada, tentando acompanhar tanta informação. “Desculpa… Eu tô te enchendo o saco, né? Ela me avisou que não devia fazer isso.” ele deu um tapa no próprio rosto e fechou os olhos com força. Você riu, parcialmente aliviada e inevitavelmente o achando fofo.
“Tá tudo bem. Eu não sou a melhor interlocutora agora, mas quebro o galho como ouvinte.” você explicou, começando a saborear o prato, novamente em silêncio e bastante surpresa com como estava bom. “Você cozinha muito bem.”
Jun sorriu, orgulhoso, mas tímido. “Obrigada.” Mais um pouco de silêncio total e você sentiu que era um bom momento para esclarecer os acontecimentos da noite anterior.
“Preciso pedir desculpas por ontem… Aquilo… Eu…” você posicionou o garfo no prato, calculando as palavras certas. 
“Você não precisa se desculpar. Por nada, absolutamente nada.” ele disse sem tirar o olho da própria comida.
“Preciso. Eu não costumo fazer esse tipo de coisa… Eu não sou agressiva…”
“Eu sei que você não é. Acho que você não notou, mas eu venho trabalhando há um bom tempo na sua equipe e já deu pra perceber que você é uma das poucas pessoas doces que esse mundo velho e hostil ainda têm .” Ele largou o talher também, te olhando e te oferecendo um sorriso solidário. “Isso que estão fazendo com você é… nojento.” você desviou o olhar, voltando a comer. “Desculpa, não queria…”
“Tudo certo.” e acenou as mãos, tentando impedir que ele continuasse falando. Há quanto tempo exatamente você vinha convivendo com ele sem perceber? 
Jun pediu licença e se retirou da mesa junto com seu prato vazio. Você sentiu que provavelmente ele ficou mal por ter trago o tema para a conversa e nos dias seguintes ele falou menos, fez suas tarefas para manter o funcionamento da casa o mais rápido que podia e se retirava para o seu quarto cedo. Durante as tardes, você sentava do lado de fora e o assistia cuidar da cozinha, concentrado e um pouco mais habilidoso do que antes. Cerâmicas e vidros já não se quebravam com frequência, ele parece ter perdido um pouco da espontaneidade de antes. Como você não tinha reparado em uma pessoa tão querida te seguindo para todos os lugares? Você lembrava muito remotamente de há alguns meses antes sua amiga mencionar algo sobre o estagiário ter quase derrubado uma escada na cabeça dela em um set de filmagens, mas nada mais significativo que isso. Seu coração ficou decepcionado com você por não ter nenhuma outra memória dele.
Num sábado de manhã você acordou e a primeira coisa que viu foi Jun na porta da casa contra a luz amarelada do sol. O cabelo loiro com um pequeno coque e alguns fios soltos na nuca, uma calça de alfaiataria e a camisa branca dobrada até o cotovelo, que por conta da transparência e da iluminação te dava uma visão bastante clara dos músculos do abdômen, e te ajudavam a enxergar um novo Jun. Ou apenas o mesmo Jun que sempre esteve ali e nunca foi visto. Seu peito se apertou, o formato da boca dele e as pintinhas que a circuncidavam eram também uma novidade empolgante.
"Já acordou?" ele sorriu, olhando para o próprio traje e se dando conta que talvez fosse importante explicá-lo. "Vou ao casamento de uns amigos hoje, não volto tarde. Deixe tudo pronto dentro da geladeira, só esquentar." pegou um bloquinho de notas no aparador e te entregou uma folha preenchida. "Esse é meu número. Se acontecer alguma coisa, qualquer coisa, é só me ligar. A festa não é muito longe daqui."
Você sorriu, intrigada. "Acho que consigo me virar sozinha por algumas horas, mas obrigada pela preocupação." você dobrou o papel e enfiou dentro do bolso do macacão, em segurança.
A tez do homem se avermelhou e ele desviou o olhar. "Com certeza sim, mas meu trabalho é tomar conta de você e eu gosto muito dele." disse e tossiu para disfarçar o embaraço, arrumou a camisa no corpo e coçou o queixo. "Até mais tarde. Se cuida." e atravessou a porta quase correndo, como se tivesse planejado a fala e a coragem de sustentá-la fosse pouca. Mais embaraçoso ainda foi você ao se pegar sorrindo com como ele tinha sido querido na interação que vocês acabaram de ter. Foi difícil continuar o trabalho quando você lembrava a cada meia hora das bochechas rosadas dele ao deixar subentendido que gostava de ter o trabalho de cuidar de você, mas você se esforçou para que isso não te fizesse perder o foco. Era estranhamente prazeroso se sentir desejada, principalmente quando parecia ser genuíno e despido de interesses dissimulados, mas você mal o conhecia e seu histórico com homens bonitos que apareceram repentinamente na sua vida não era muito animador. 
Quando a noite tomou conta da fazenda e preencheu o céu de verão com estrelas, você sentou na varanda da casa, aquela que dava direto para a estrada que leva a cidade, com um copo de limonada gelada. Você tentava adivinhar se ele sabia que aquele era o seu suco favorito ou se era uma tremenda coincidência quando viu um carro se aproximar do portão. Ele desceu do veículo rindo, gesticulando para alguém dentro do carro enquanto se apoiava na lataria. Olhou na sua direção e te viu oscilar na cadeira de balanço, os pés apoiados na madeira que sustentava o toldo e o sorriso dele cresceu, um sorriso de satisfação, nervosismo e empolgação e você o achou tão lindo naquele quadro, mais do que você achava que deveria, mais do que o seu corpo geralmente admitia. Jun se despediu do motorista, bateu a porta e caminhou com as mãos dentro do bolso. A brisa do começo da noite soprou bagunçando o cabelo descolorido e trazendo alguns fios para o rosto dele, tão charmoso e tão não intencionalmente provocativo.
“Você ainda tá acordada.” constatou óbvio, se aproximando de você.
Bebericando um pouco do copo, assentiu. “Se divertiu?” 
“Até que sim. Você?” Jun perguntou, sentando no degrau de concreto. 
“Vamos dizer que sim.” os olhinhos nervosos correram pelas árvores balançando e tudo que você queria é que ele continuasse falando. “Amigos de longa data?”
Distraído com algo, ele te olhou meio perdido e soltando logo em seguida um “ah” quase mudo que te fez rir. “Sim, sim, conheço eles desde a escola. São o tipo de casal que você sabe que tinha que ficar junto assim que coloca os olhos neles.” 
“Essa é uma maneira um tanto romântica de descrever duas pessoas.” você pontuou e ele te olhou, intrigado, curioso com sua afirmação.
“Você acha?” e pegando o copo ao lado do seu na bandeja, despejou o líquido da garrafa no cristal. “Talvez eu seja um cara romântico. É bonito ver duas pessoas que se gostam e cuidam uma da outra como se desde o princípio fosse pra ser assim.”
Você terminou de beber o suco em um último grande gole. “Não saberia dizer, acho que nunca presenciei isso.” concluiu, devolvendo o copo para a mesinha e soando mais amarga do que você gostaria. Se ele estava na sua equipe há tanto tempo como tinha mencionado, tinha entendido as referências por trás da declaração e imaginar que o comentário faria com que ele desenvolvesse algum sentimento de pena te deixou ansiosa. “Desculpa, nos ultimas dias eu venho me sentindo uma bruxa.”
“Para de se desculpar.” a ordem vinda dele te pegou de surpresa e você ficou anestesiada com o choque. “Para de se desculpar pelo que você é. Quem disse que a culpa é sua pelo mundo ter sido tão baixo com você?” ele encarou o espaço no chão onde a grama encontrava o concreto da casa. O olhar que encontrou o seu, depois, era um misto de revolta e uma tristeza irremediável. “Tenho certeza que cedo ou tarde você vai encontrar alguém que mostre pra você bem de perto isso que meus amigos celebraram hoje.” e se colocou de pé, esticando a calça que subia até o tornozelo, esguio e cheio de um masculinidade que você também não tinha observado antes, parecia que estar pronto para usar força física se fosse necessário. “Você precisa de algo?” a voz doce te confundiu.
Ah, você poderia listar algumas coisas que precisava, mas todas elas exigiam um certo nível de coragem para serem ditas em voz alta que você não tinha naquele momento. Se limitou a um acenar negativo de cabeça e Jun sussurrou um “boa noite” antes de adentrar a casa. Naquela madrugada, deitada na cama, inquieta com a conversa que vocês tinham dividido, a imagem dele andando na sua direção como presente enviado do paraíso, sua mente desbloqueou uma lembrança suprimida. Você e Jun sentados no chão de um hotel caro, jogando algo com que envolvia um baralho e uma aposta com balas de morango. Você ria descontroladamente enquanto ele te encarava perplexo, percebendo que tinha perdido. Com certeza estava bêbada, lembrou das garrafas de vinho enfileiradas perto da janela por ele enquanto te dizia que assim elas ficavam mais bonitas, e talvez por isso não lembrasse dele também te colocando debaixo das cobertas volumosas e fofinhas, arrumando seu travesseiro de uma forma mais confortável e te perguntando se você queria tomar um gole de água. Negando, você arrumou seu rosto em direção ao dele, que deitou ao seu lado, descoberto, como se precisasse te abandonar assim que você pegasse no sono.
“Você parece um anjo...” sua voz mole denunciava sua quase perda de consciência.
“Não faz isso comigo…” o dedão do homem puxou um pouco de rímel preso no canto do seu olho.
“Tô falando a verdade.” você protestou, desistindo de manter as pálpebras abertas.  
“Não brinca com meu coração assim. Amanhã você vai acordar e voltar a viver lá fora como se eu nunca tivesse existido.” disse limpando um pouco do batom borrado. Foi doloroso perceber agora, através de uma lembrança que por pouco foi completamente apagada, o quão a voz dele parecia soturna e resignada. “Você merece tanto… Queria que você percebesse logo que eu sou o cara que te daria qualquer coisa no mundo.”
Someone who never asks for love
But knows how to take it
Are you that somebody
Who sees a wall and breaks it?
Are you ready to fight just to see what's lost behind my flaws?
Can you love me naked?
parte 2
parte da série “elas cantam prazer”.
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lovemcil · 1 year
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yayyy! depois de uma dose de coragem, tô fazendo meu post de apresentação na tag. eu sou a luma, tenho 21 anos e explorando o 1x1 pela primeiríssima vez. apesar de um pouco perdida, não me falta ânimo para plotar. linkei as minhas regras na source do post, mas caso tenha dificuldades para abrir pode chegar no chat. sem muito enrolar, depois do read more estão listados alguns personagens e plots que mais me interessam no momento. caso algum também seja do seu interesse, me chama no privado ou curte que vou até você.
p.s: também aceito plots além desses. posso navegar pela sua wishlist e ver o que me interessa. ♡
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open characters:
a) honey song. 22 anos. maquiadora e atriz. faceclaim: karina (yoo jimin). alt fc: huh yunjin.
honey teve uma reviravolta em seu mundinho quando resolveu largar a vida de luxo para seguir seu verdadeiro sonho. logo após terminar a escola, os pais tentaram forçar que ela seguisse carreira como advogada, tal qual eles e o irmão mais velho; no entanto, tudo que ela queria era brilhar em cima dos palcos. deixou new york para trás e foi para LA, onde conseguiu um emprego como maquiadora e dedica todos seus esforços ao grande objetivo de se tornar atriz. inclusive, é cheia de dividas para custear o curso de teatro.
sugestão de plot: friends to lovers (colegas de curso de teatro ou ambos sonhando em ser artistas); opposites attract (alguém com a vida estabilizada e planejada, que nunca imaginaria se relacionar com uma pessoa tão irresponsável quanto a honey); ou alguma ideia sua. aberto para qualquer gênero.
b) lee gunwoo. 20 anos. estudante de matemática. faceclaim: hwang intak.
garoto prodígio, viciado em rpg de mesa e fotografia. tem um irmão 10 anos mais velho e cresceu sendo pressionado a dar tanto orgulho quanto ele, que se tornou um engenheiro de sucesso. gunwoo até tentou seguir os mesmos passos que o irmão, quando foi aprovado para cursar engenharia em columbia university, mas não deu certo. ele largou o curso para estudar matemática e realizar o sonho de ser professor. apesar de outgoing e estar sempre presente em festas estudantis, ele usa dessas artimanhas para mascarar a própria insegurança.
sugestão de plot: gunwoo é romanticamente inexperiente, mas está apaixonado por algume menine do campus. muse decide ajudar ele na arte da conquista, desde que gunwoo também ajude com suas capacidades acadêmicas. aberto para qualquer gênero.
c) liliana alvaréz. 21 anos. sem emprego fixo. faceclaim: nailea devora. alt fc: maia reficco.
liliana sempre soube que guadalajara era pequena demais para si. por isso, desde a adolescência, começou a procurar as mais diversas formas para sair daquele buraco. quando completou 18 anos, começou a usar aplicativos de namoro e encontrar pessoas dispostas a dar o mundo para ela (e com mundo, ela quer dizer luxos). foi assim que conheceu kaito, um modelo de família abastada que propôs que ela se mudasse para o país onde ele morava e engatassem em um relacionamento sério. porém, ao chegar lá, lily descobriu que havia sido enganada e kaito não existia, decidindo permanecer no país e procurar formas de se sustentar e também um marido rico.
sugestão de plot: muse é cheie da grana e liliana vê nelu a chance que tanto esperava, decidida a conquistar elu a qualquer custo; muse e lily são amigos. apesar delu sempre deixar claro seus sentimentos pela mexicana, ela tenta ignorar os seus próprios por elu não ser rico (talvez ainda); ou outra ideia sua. aberto para qualquer gênero.
d) seo jongdae. 23 anos. fotógrafo e pintor. faceclaim: hwang hyunjin.
jongdae cresceu em um orfanato e, apesar de ser uma criança doce, nunca foi adotado. enquanto crescia, uma das voluntárias teve um papel muito importante para ele, ensinando-o a pintar e a evoluir suas habilidades artísticas. quando saiu do orfanato, essa mesma mulher (que virou a figura materna que ele nunca teve) o procurou para que trabalhasse em sua galeria de arte e assim ele poderia se dedicar à arte como sempre quis. jongdae acabou perdendo sua mentora, mas ela deixou em seu testamento um pequeno apartamento para que ele morasse e continuasse a produzir arte. porém, devido a morte dela, a inspiração do mesmo parece ter se esgotado e não consegue mais finalizar nenhum quadro.
sugestão de plot: como jongdae é um romântico incurável, queria um plot bem fluff para ele, talvez uma vizinha que ele vê de vez em quando pelos corredores e se torna a única que ele consegue pintar; ou alguma ideia sua.
plot ideas:
a) um casal com a dinâmica grumpy x sunshine, talvez com uma pitada de rivals to lovers (onde só o lado grumpy vê como "rivalidade", claro). tenho mais muse para o sunshine e penso no kim mingyu para fc (podendo ser alterado).
b) tropes clichês com casal sáfico é pedir demais? popular x nerd, only one bed. por favor!
c) um plot de fã/idol seria tão bom. pode ser o clichê de ganhar uma promoção de um dia com seu ídolo. quem sabe, até mesmo o clichê de pessoa famosa com uma fake account e interagindo com fãs sem ninguém saber.
d) I accidentally took your laundry but just so you know you have awesome taste in underwear. 👀
você também pode ver mais na minha tag de wanted plots.
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carlaporto · 10 days
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sandrazayres · 4 months
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Valentina, Alaska e Gottmik: The Realness Festival 2024 anuncia line-up completo com estrelas de 5 países
Maior festival drag da América Latina traz ao Brasil nomes globais do universo "Drag Race"
O The Realness Festival, o maior festival drag da América Latina, está chegando em sua terceira edição com um line-up ainda mais internacional. O evento acontece na noite de 6 de julho na Audio Club, em São Paulo.
O festival celebra o fato da franquia de RuPaul ter ganhado versões em diversos países, fazendo a arte drag atravessar fronteiras. Serão estrelas de 5 países diferentes, incluindo o Brasil, já que nossa versão local do programa estreou esse ano e foi um enorme sucesso já em sua primeira temporada.
Segundo Paulo Matos, criador do evento, o processo de escolha do line é feito através de muita escuta com os fãs do programa e da arte drag: "Nós sempre ouvimos os fãs, sempre damos preferência as drags mais pedidas por eles, as que ainda não fizeram shows no Brasil e as que já fizeram, mas são lendárias e não podem faltar."
A venda oficial de ingressos está liberada, junto com o anúncio do line-up completo:
Valentina (México)
Alaska (Estados Unidos)
Gottmik (Estados Unidos)
Brooke Lynn Hytes (Canadá)
Monét X Change (Estados Unidos)
Keiona (França)
Organzza (Brasil)
Betina Polaroid (Brasil)
Naza (Brasil)
Hellena Malditta (Brasil)
Shannon Skarllet (Brasil)
Rubi Ocean (Brasil)
Além das estrelas internacionais, o festival também contará com a presença de lendas da cena drag brasileira, como Ikaro Kadoshi, Natasha Princess, Frimes, Desireé Beck, Marcinha do Corintho, Dacota Monteiro, Halessia e artistas dos 4 cantos do país.
O The Realness Festival é um evento imperdível para os fãs de RuPaul's Drag Race e da arte drag em geral. Os ingressos estão à venda no site Sympla.
"Além das inúmeras performances, o festival segue com o compromisso de entregar uma experiência completa. Desde a mágica do meet and greet com as queens, até as ativações para o pessoal tirar foto, tudo é sempre muito bem pensado.", finaliza ele.
SOBRE AS QUEENS:
Valentina
Ela popularizou o termo "fan favorite" durante sua primeira passagem pelo programa e até hoje, é uma das queens mais populares entre os fãs.
Filha de pais mexicanos, sua drag sempre foi uma forma de ressaltar e enaltecer sua ascendência latina. Com uma carreira consolidada, Valentina já estampou capas de revista, participou de musicais e se tornou uma das anfitriãs da versão mexicana do show, o "Drag Race México".
Pela segunda vez no Brasil, ela não nega seu carinho e admiração pelo nosso país.
Alaska
A headliner do 'The Realness Festival 2022' está de volta para mais um show e quem esteve na primeira participação dela no festival, pode comprovar: o ato de Alaska não deixa ninguém parado.
Cheia de hits na conta, ela é uma das drags do programa, que mais fez sucesso em sua empreitada musical. Além de ter sido um dos personagens mais cativantes do reality, desde sua primeira aparição na 5ª temporada até sua coroação na final do "All Stars 2", onde ela dominou a competição.
Gottmik
Se tem uma artista que representa bem uma empolgante nova geração de drags, essa artista é Gottmik. Ela fez história ao ser o primeiro homem assumidamente trans a participar do programa, na 13ª temporada, onde colecionou uma legião de fãs.
Além disso, Gottmik também já tinha uma carreira invejável como maquiadora, onde trabalhou com estrelas do nível de Paris Hilton, Adam Lambert, Lil Nas X e até com nossa estrela brasileira, Pabllo Vittar.
Monét X Change
Embarcado pela primeira vez ao Brasil, Monét é uma das queens mais queridas pelos fãs. Apesar de ter entrado na franquia em temporadas mais recentes, ela figura como uma das mais lendárias drags do show. Afinal, ela participou de três temporadas, sendo 'miss simpatia' em sua primeira aparição, se tornando vencedora na primeira coroação dupla do programa e sendo finalista na temporada especial só de vencedoras.
Natural de Nova York, ela é conhecida por suas habilidades em comédia, performance e canto, ou seja: promete um espetáculo no palco do festival.
Keiona
Keiona Revlon alçou ao estrelato ao participar da terceira temporada do reality show americano 'Legendary'. Ela é uma queen das pistas de 'ballroom', um fenômeno cultural LGBTQI+ que surgiu nos anos 80, onde pessoas da comunidade, especialmente pessoas trans e pretas, se juntavam em bailes para dançar 'vogue' e celebrar sua excelência.
Nascida em Paris, Keiona participou da segunda temporada do "Drag Race França", logo após ficar em terceiro lugar no primeiro reality que esteve. Agora sozinha na competição, ela conseguiu o feito de ser a única queen que permaneceu entre as melhores em todos os episódios, ganhando a coroa em uma final histórica.
THE REALNESS FESTIVAL 2024
DATA: 06/07/2024
HORÁRIO: 19h
LOCAL: Audio Club - Av. Francisco Matarazzo, 694 - Água Branca, São Paulo - SP.
INGRESSOS: https://linktr.ee/therealnessfestival
Os ingressos da pré-venda estão disponíveis, incluindo a modalidade 'meet and greet' que dá direito a um encontro com as artistas. Os valores variam a partir de R$ 200,00.
Julies Mazarini
Proibido a reprodução das imagens sem autorização expressa do autor Lei 9610 de Direito Autoral
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gazeta24br · 8 months
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Projeto A Arte Gerando Renda desenvolve oficinas gratuitas para quem tem o sonho de trabalhar na folia de Momo O carnaval já começou, pelo menos para 150 mulheres no Caju, alunas do projeto A Arte Gerando Renda, que tem como objetivo levar suas alunas para um novo nível de sucesso e independência financeira, através de cursos que visam inserí-las no mercado de trabalho. Até dezembro o projeto capacitará mais de 300 alunas para trabalharem no carnaval. Os cursos gratuitos de fantasias e adereços, maquiagem artística, artesanato, maquiagem social, decoração de unhas e tranças e turbantes acontecem este ano no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) XV de Maio, no Caju, mas já passaram por 9 comunidades e desde 2014 já formaram mais de 6.000 pessoas, sendo 98% mulheres. Foram as alunas do projeto as responsáveis por maquiar grandes escolas de samba como Mangueira, Beija-Flor e a campeã Imperatriz Leopoldinense, no carnaval 2023, o que lhes proporcionou experiência e networking. Rosângela Pereira, professora de maquiagem artística foi aluna da primeira turma do projeto e atualmente é um dos grandes nomes da maquiagem artística no carnaval carioca. Liderando uma equipe com 60 profissionais, muitas delas alunas do projeto, ela conquista sonhos e gera empregos para quem, assim como ela, sonha com um futuro melhor. “O impulso para seguir essa nova carreira foi inspirado por minha paixão pela arte da maquiagem. Conheci o curso através de uma amiga e após concluir o curso de maquiagem artística pude construir uma base sólida de habilidades. Hoje lidero uma equipe com mais ou menos 60 maquiadores. Atualmente sou professora do projeto que me formou e os alunos que se destacam passam a fazer parte da equipe”, explicou Rosângela Outra oportunidade de emprego para as alunas do projeto, é a parceria entre o A Arte Gerando Renda e camarotes da Sapucaí, que além das maquiadoras, abre espaço para as profissionais do artesanato e fantasias e adereços, customizando os abadás dos clientes. Outro caso de sucesso é Gisele Lyra, a estudante de História que procurou o curso de fantasias e adereços por indicação médica, e acabou descobrindo uma nova profissão: “trabalhei em um camarote super VIP este ano e atualmente estou contratada de uma grande escola de samba de Niterói. Descobri uma nova paixão e mudei totalmente de vida após fazer o curso do A Arte Gerando Renda. Vivo muito menos estressada e mais feliz trabalhando com arte”, comenta Gisele. O projeto está com inscrições abertas. Para se matricular basta ter mais de 15 anos e ir até o CRAS XV de Maio com xerox da identidade e CPF. Todos os cursos são gratuitos e incluem uniforme e material. O projeto A Arte Gerando Renda tem o patrocínio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Rio Brasil Terminal, AgeRio e Kasznar Leonardos, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. Serviço Projeto A Arte Gerando Renda capacita mulheres para trabalhar no carnaval carioca Local: CRAS XV de Maio Endereço: Rua General Sampaio 74, Caju O projeto A ARTE GERANDO RENDA desenvolve atividades que ajudam a alcançar as seguintes metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: 1, 4, 5, 8, 10, 16.
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Olá, pessoal! Sejam todos muito bem-vindos ao nosso canal Mulheres Empreendedoras De Sucesso. No vídeo de hoje, vamos explorar o emocionante mundo da maquiagem profissional e mostrar a você como transformar sua paixão em uma carreira lucrativa. Você sabia que a maquiagem profissional é um campo em crescimento, repleto de oportunidades? Cada vez mais pessoas estão buscando serviços de maquiagem para eventos especiais, como casamentos, formaturas e festas. E é aí que você pode entrar e brilhar! No vídeo de hoje, vamos compartilhar com você cinco passos essenciais para se tornar uma maquiadora profissional bem-sucedida. Vamos abordar desde o desenvolvimento de suas habilidades técnicas até a construção de uma marca pessoal forte e a diversificação de seus serviços. E como ponto alto do vídeo, queremos apresentar a você o curso "Maquiagem Lucrativa" da Hotmart. Esse curso é a chave para elevar sua carreira de maquiadora a outro nível. Com aulas ministradas por especialistas renomados, você terá acesso a técnicas avançadas, dicas exclusivas e conhecimentos práticos para impulsionar seu sucesso no mundo da maquiagem profissional. Veja nesse video: 0:00 Introdução 0:08 Cinco Passos Como Lucrar De 5 a 15 mil Reais Como Maquiadora Professional 0:27 Introdução Ao Mercado De Maquiagem Profissional 0:51 A Importância Do ConhecimentoTécnico 1:22 Construção De Uma Marca Pessoal 1:53 Diversificação De Serviços 2:26 Maquiagem Lucrativa Da Hotmart 3:37 Encerramento Do Video Compartilhe Esse Video:    • 5 Passos Para Luc...  #cursomaquiagem#cursomaquiagemprofessional#mulheresempreendedoras# ➡️ Maquiagem Lucrativa: Site 100% Seguro ➡️✅ Maquiagem Lucrativa: https://bit.ly/3D6ppkK
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cbondurant · 1 year
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i’m finding ways to stay concentrated on what i gotta do but baby it’s so hard around you @celric
cmechathin:
Sua mãe trouxe o vestido recém-comprado até ela. Era preto, curto e com alças duplas de brilhantes; a sorte é que a estilista conhecia bem o gosto de Celeste. Lisa, sua fiel maquiadora, terminava de arrumar seus cílios quando a voz de Eleanor Mechathin ecoou no quarto.
ー Falta um pouco de cor, não acha? Talvez um vermelho, aqui? ー perguntou, apontando para os próprios lábios.
ー Um pouco exagerado, não, mãe? ー Celeste devolveu. Sua mãe revirou os olhos e olhou para a maquiadora. Lisa sorriu para a mais nova.
ー Vai ficar bonito ー disse, começando a desenhar sua boca.
-
Celeste olhava seu reflexo no espelho do bar do hotel, onde esperava dar a hora do início das refeições do restaurante. Poderia matar tempo em seu quarto e chegar elegantemente atrasada, mas preferiu descer e tomar uma bebida antes de encontrar Lance. Não queria admitir, mas estava ligeiramente nervosa.
Pediu um Cosmopolitan para o garçom, sem reparar muito em suas feições. Voltou-se a encarar o espelho, se perguntando se não estava muito…dada. Ainda que soubesse no que acabaria aquela noite, não gostava da ideia de um homem tomá-la como certa. Era Celeste Mechathin, afinal, ela que dava as cartas.
Passado um momento, a bebida era posta na sua frente. Ela tomou um gole, aproveitando o sabor amargo do álcool. Quando se inclinou para tomar o segundo gole, os pelos da sua nuca se eriçaram com uma aproximação masculina. Ela reconheceu a silhueta de Cedric Bondurant pelo canto do olho. Na verdade, reconheceu os braços que só com muito esforço deixaram de inundar sua mente dias atrás.
Cedric se dirigiu ao barman e Celeste se questionou se ele havia visto que estava ali. Resolveu ignorar sua presença, querendo dar o benefício da dúvida ao Bondurant, mas logo o mago de ar deu a confirmação de sua imprudência.  Assim que o ouviu, Celeste pausou onde estava, imaginando se ele não conversava com uma terceira pessoa. Ela se afastou da bancada, olhando-o de lado e se certificou de que estava apenas os dois. Se sentiu imediatamente irritada.
No entanto, ela parou para pensar. Será que não era este seu objetivo? Irritá-la, intimidá-la, fazer com que ela se sentisse encurralada. Como se ele soubesse um segredo seu…e ele sabia. Conhecia seu corpo por inteiro, havia visto ela de uma forma completamente vulnerável…
Celeste decidiu que não deixaria ele se sentir em vantagem; se recusaria a deixá-lo ter ou achar que tinha qualquer influência sobre ela. Assim, ela virou o rosto minimamente em sua direção e abriu um sorriso simpático para quem visse de fora; mas que com certeza seria lido como cínico por ele..
ー Mais do que eu imaginei, na verdade ー respondeu, como se trocasse superficialidades com um velho conhecido ー E você, Bondurant, se divertindo? ー perguntou, voltando a olhar para frente e tomando o segundo gole da bebida avermelhada.
Para sua surpresa, ela o ofereceu um sorriso - petulante, é claro, mas ainda um sorriso - e se virou ligeiramente para ele. Se Celeste apenas o respondia por querer fingir uma cena simpática para quem passasse, ele não sabia, mas antes Cedric estava preparado para ser mandado embora assim que se sentasse. Com ela, sempre apreciava as pequenas vitórias.
“Mais do que eu imaginei, na verdade”, ela disse, de maneira casual. Ontem sua diversão havia sido jantar com Lance Doyle, imaginou, mesmo que aparentemente sua mãe a tivesse acompanhado. E agora ali estava ela, arrumada dos pés à cabeça, expondo toda sua sensualidade natural, por um cara como aquele. Pequeno. Superficial. Chato. Mesmo assim, diversão era o que ela almejava, com toda certeza. E infelizmente teria, estando tão bonita, pois homem nenhum conseguiria dizer não a lábios como aqueles.
Com esforço, Cedric teve sucesso em não revirar os olhos de irritação e usou sua respiração para controlar o asco que nascia em seu peito ao pensar sobre o que Lance poderia estar fazendo em poucas horas. Algo que ele mesmo talvez nunca mais poderia. Abriu um sorriso mais duro que o normal, sem olhá-la diretamente.
- Sim, mais do que pensei, também. Tem até uma pista de dança aqui. - Pegou um amendoim da mesa e começou a brincar com ele sobre a madeira. Virou o rosto para Celeste após alguns segundos. - Você está bonita. - Foi um pouco mais alto que um sussurro. Não conseguiu evitar dizer a frase que já dissera outras vezes a ela pois era a mais pura verdade. E se o que quer que ela quisesse nutrir com Doyle fosse em frente, quantas chances mais teria de dizer o que realmente pensava? Voltou a olhar para frente quando continuou, no mesmo volume: 
- Quase tanto quanto... No loft. - Seu sorriso suavizou um pouco com a memória. Por mais que estivesse cuidadosamente produzida, nada superaria Celeste com cabelos bagunçados e roupas no chão. 
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toniutiilidades · 2 years
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curso de maquiagem -Como usar Cores Quentes e Frias Descobrindo o Tom de base
curso de maquiagem -Como usar Cores Quentes e Frias Descobrindo o Tom de base
O curso é totalmente online, possui mais de 35 vídeos aulas e atualizações com novas aulas. É dividido em 4 módulos muito detalhados fica disponível por 1 ano, 24 horas por dia, você pode acessar quando quiser e a professora (Andreia Venturini) é maravilhosa, Além de ensinar tudo passo a passo desde o básico até as técnicas mais avançadas ela é muito paciente e atenciosa com cada pequeno detalhe,…
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mundodafantasia1d · 3 years
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01/06/2019
Senti o suor escorrer, o mesmo sonho, a mesma sensação. Respiração ofegante, acordada no meio da noite, mais uma vez. Por que esse sonho se repete toda vez? E o que acontece depois da escuridão?
Todas as noites eu me vejo naquela rua que nunca estive antes, eu estou com medo e sem tempo. De repente estou cercada, muitos flashes, paparazzis, tem muitas pessoas, todas apontam para mim. No meio da multidão, minha família, meus amigos e ele, eu penso que é minha salvação, corro até eles pra me sentir protegida, mas eles também estão apontando para mim, então eles vão embora, eu os chamo mas eles não olham para trás. A multidão me sufoca, e tudo piora quando eles somem e sobra apenas o escuro, o vazio, e eu me sinto sozinha, eu estou sozinha.
Não sei o motivo desse sonho, mas não vou permitir que isso fique na minha cabeça, não posso, tenho muito mais o que pensar. Hoje tenho show, nada pode atrapalhar meu sucesso, muita coisa depende disso.
- Você está horrível, já disse um milhão de vezes que você tem que dormir bem antes dos shows - foi a primeira coisa que minha mãe disse quando cheguei para o café da manhã.
- Bom dia, mamãe - ela não respondeu, normal.
Meu pai estava concentrado em seu celular, como sempre, não demorou para que minha mãe fizesse o mesmo, sempre focados no trabalho. Meus irmãos comiam e conversavam entre si. Tomei meu café em silêncio. 
- Vou para a gravadora, volto para ir ao show com vocês, não me decepcionem - meu pai disse se levantando.
- Tenho muito o que fazer antes dessa noite, vocês já sabem a agenda, não se atrasem - minha mãe também se levantou.
- E então? O que vamos fazer depois do show? - sorri para meus irmãos que retribuiram entendendo o que quis dizer.
- Já tá tudo combinado, depois do show vamos direto rumo a diverção.
~~~*~~~*~~~*~~~*~~~*~~~
Ouvi os gritos dos fãs, as primeiras batidas da música que havia escrito 3 anos atrás, parei de pensar e comecei a sentir. Quando terminei a primeira música e ouvi os gritos e aplausos, parecia tudo no seu lugar. Olhei para o lado e vi Charlie com sua guitarra, na bateria vi Cole, Colin segurava seu baixo e Caleb estava no teclado, os quatro sorriam.
Eu amava aquilo, amava compartilhar aqueles momentos com meus irmãos, criar memórias, sentir que estamos conectados. A música nos proporcionava aquilo, ela nos unia. No palco, estavamos os cinco em harmonia, em um só ritmo e era mágico. Cada nota se encaixava, nossas vozes se completavam e todos mostravam seus talentos.
As pessoas dizem que negócios de família não dão certo, o nosso não segue essa regra. Meu pai é dono de uma gravadora, uma das maiores do cenário musical britânico, e nós somos contratados dela. Minha mãe é nossa empresária, ela e meu pai estão sempre discutindo o que é melhor para a banda e os dois trabalham muito bem juntos. 
A banda, The Allens, formada em 2009 quando eu tinha 14 anos, eu sei, muito nova, estamos juntos há 10 anos e conquistamos tanto. Charlie tinha 19 anos quando começamos, Cole e Colin tinham 18 e Caleb tinha 16. Crescemos aos olhos de todos, com câmeras registrando cada passo. Pra mim, a banda nos aproxima, ela trouxe tudo que tenho hoje e é muito importante para mim.
Quando o show terminou e cheguei no camarim, lá estavá ele, Liam Payne, meu namorado. Não o via a quase um mês, então corri para seus braços. 
Eu e Liam nos conhecemos em 2011, ele e sua banda, One Direction, foram ver um de nossos shows, ele chamou minha atenção logo de cara. Nós nos tornamos melhores amigos, mas eu tinha outros sentimentos por Liam e em 2015 começamos a namorar. Naquele ano, a One Direction mudou de gravadora, assinaram com meu pai, isso me aproximou ainda mais dos meninos, os quatro passaram a ser meus melhores amigos, depois dos meus irmãos claro, e Liam se tornou meu namorado.
Eu, Liam e meus irmãos fomos para a boate de sempre, pertencia a um amigo, era privada, então não nos preocupavamos com fotos vazadas e polêmicas. Encontramos Zayn, Harry, Louis, Niall, Jully, Megan, Naomi, Lucy e Natasha. Um grande grupo que sabia curtir uma festa, mas tudo que eu queria era curtir meu namorado.
- Eu senti tanto sua falta - ele sussurrou em meu ouvido, eu me arrrepiei.
- E eu a sua, podemos ir para sua casa?
- Princesa, essa é uma proposta muito indecente, eu quero muito te levar para minha casa, mais especificamente para minha cama, mas todos os nossos amigos estão aqui e você sabe que isso tem acontecido cada vez menos, vamos aproveitar esse tempo com eles, prometo que compenso a espera depois - ele deixou aquele sorriso safado a mostra, esse homem sabia mexer comigo.
Aquela foi uma das noites mais animadas da minha vida, tivemos tanta diversão. E Liam cumpriu sua promessa, me levou para sua casa, para sua cama e me proporcionou tudo e muito mais.
Por mim eu teria passado o dia todo com ele, mas eu tinha que gravar com as meninas. Além da banda, eu tinha um canal no youtube junto com as minhas melhores amigas, gravávamos tudo, dicas de beleza, moda, maquiagem, viagem, bastidores de show, nosso cotidiano, era como um reality.
Jully é a meiga, ela é fotógrafa e a garota mais gentil que conheço, é doce e romântica. Megan, a estilosa, ama moda e é estilista, essa garota está sempre animada e pronta para qualquer coisa. Lucy, a palhaça, sempre de bom humor, coloca todos para cima e se estiver triste ela vai colocar um sorriso em seu rosto, sempre positiva, sempre vendo o lado bom, e é uma ótima maquiadora. Naomi, a responsável, é a melhor amiga que poderia ter, está sempre lá para te apoiar, tem os melhores conselhos, é inteligente, tem opinião forte, é empoderada e não abaixa a cabeça, mas sabe se divertir quando quer, decidiu ser advogada. Natasha, aquela que deixa os homens babando, uma beleza avassaladora, mas não é só um rostinho bonito, tem sempre algo a dizer, sonha com uma família mas até lá pretende se divertir muito e aproveitar cada segundo. Nós nos divertimos gravando juntas, isso faz falta quando estou em turnê. 
Assim que cheguei, elas me olharam com um ar malicioso, não demorou para que Lucy soltasse uma piada sobre minha noite. Conversamos sobre a noite passada enquanto nos arrumávamos. Passamos um bom tempo juntas.
Cheguei tarde em casa, encontrei meus quatro irmãos na sala com meus pais, eles assistiam um filme e logo me juntei a eles. Foi uma noite agradável, cheia de risos. 
Du 💛
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likcadcvil · 3 years
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                              ⊱ • • • Task 001 • • •⊰
ᴡʜᴇɴ ɪ ᴜsᴇᴅ ᴛᴏ ʀᴇᴀᴅ ғᴀɪʀʏ ᴛᴀʟᴇs, ɪ ғᴀɴᴄɪᴇᴅ ᴛʜᴀᴛ ᴋɪɴᴅ ᴏғ ᴛʜɪɴɢ ɴᴇᴠᴇʀ ʜᴀᴘᴘᴇɴᴇᴅ, ᴀɴᴅ ɴᴏᴡ ʜᴇʀᴇ ɪ ᴀᴍ ɪɴ ᴛʜᴇ ᴍɪᴅᴅʟᴇ ᴏғ ᴏɴᴇ!
Era o dia de estreia de seu mais novo filme, finalmente estava ganhando maiores papéis e mais reconhecimento no ramo artístico, estava tendo o que merecia por todo seu esforço.  Já havia feito o cabelo a maquiagem, mas queria garantir que tudo estivesse perfeito, então dispensou a maquiadora para que pudesse se analisar no espelho com maior calma e cautela. Antes que chegasse em frente ao espelho o celular apitou, temendo que fosse algo importante não demorou a desbloquear a tela do celular e ver do que se tratava, mas nada mais era que uma mensagem de sua irmã mais nova, Susan. ❝Parabéns pelo novo filme!!! Todos estamos orgulhosos de você aqui, sei que você e papai não tem se falado muito após o funeral da mamãe ano passado, mas ele está preocupado com você, sei que está bem ocupada, mas não esqueça de mandar notícias, ok?❞ E logo abaixo havia um vídeo dos sobrinhos gritando um ❝Fighting!❞ em uníssono enquanto pulavam, o que fez um pequeno sorriso brotar em seu rosto por alguns segundos. Mas este logo foi embora, ela não tinha tempo para férias, não quando sua carreira parecia estar finalmente deslanchando, ela havia nascido para atuar e finalmente estava tendo reconhecimento que deveria. 
Jogou o celular sobre a poltrona, optando por responder a mensagem mais tarde, caminhando na direção do longo espelho e ajeitando o chapéu preto e branco sob a cabeça, um dos adereços que se destacava na roupa que usava. Foi em questão de um piscar de olhos, subitamente não estava mais diante do espelho, mas em um grande salão rodeada de pessoas estranhas e esquisitas, sentiu o chapéu se movendo e quando olhou para o chão conseguindo ver seu semi reflexo, vendo chifres horrendos saindo de sua cabeça, foi de imediato o grito que emitiu. Em sua mais pura frustração e ódio, aquilo não poderia estar acontecendo com ela, não agora. Levou as mãos aos chifres tentando os arrancar, mas não pareceu surtir efeito e só então ela se deu conta de que uma figura leonina falava algo. Humilde lar? Ela pouco se importava com isso, ela tinha uma carreira de sucesso e uma estreia para comparecer, não poderia ficar ali e muito menos com aquilo na cabeça. 
Povo conhecido pela ganância? Bom, pelo menos não saímos sequestrando pessoas de outro lugar para trabalhos absurdos. Foi tudo que se passou pela cabeça dela naquele momento, queria apenas voltar o quanto antes e se livrar daquela mutação estranha, seus pensamentos eram tão focados nisso que era difícil prestar total atenção nas besteiras faladas por aquela criatura que ela sequer acreditava que estava vendo. Não se importava com qualquer título de heroína ou coisa parecida, apenas gostaria de voltar para casa e para sua vida, de nada adiantaria se voltasse tarde demais o sucesso que demorou a conseguir tivesse desaparecido. A ideia de ter de achar chaves perdidas não lhe agradava em absolutamente nada, tal como os chifres que agora possuía, mas se eram as chaves que ela precisava para voltar para a vida que merecia, então, ela não iria medir esforços para as conseguir. 
Ainda não entendia bem por que ela dentre tantas pessoas ter sido escolhida para uma missão profética, ainda mais quando ela parecia ser uma das poucas pessoas ali que fazia parte do show business, o que uma atriz poderia ter de útil para tal lugar mágico? Não fazia ideia, mas pretendia descobrir com o tempo, tal como pretendia compreender mais daquele mundo estranho e que parecia ter saído de algum livro feito para crianças. Não fazia ideia de como se sentir, mas ao menos ela tinha noção de seu objetivo e de que não pouparia esforços para completar a missão que lhe foi dada e sair dali o quanto antes. 
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carlaporto · 10 days
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frasersridgebrasil · 4 years
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Prefácio emocionante e de arrepiar da Diana Gabaldon ao Clanlands. ‼️Cuidado! Quem ler o prefácio estará comprometido seriamente e emocionalmente e ficará ainda mais louco para adquirir o livro. ‼️ N.T : Estamos divulgando junto com Screenshoots da nossa cópia do livro digital comprado, já que a edição física ainda não chegou, mas como o prefácio da Diana foi recentemente divulgado pela Town and Country Mag, não vimos problemas. ••• Aproveitem nossa tradução: “Bem, no começo. . . havia um homem com um kilt. Sempre achei que, se há algo que você quer fazer, você deve começar a fazer e, se for a coisa certa, o universo meio que vem ao seu encontro. Então, comecei a escrever um romance sobre um homem de kilt, e o universo me trouxe um programa de televisão. Fui indiretamente responsável por muitas coisas estranhas desde que escrevi Outlander - por: . . . cinco temporadas (até agora) de uma série de TV de sucesso . . . os nomes de dezenas de cães de raça pura, cavalos de corrida e conjuntos habitacionais . . . milhares de bebês chamados Brianna ou Jamie (ninguém nunca, que eu saiba, chamou uma criança de ‘Murtagh’, o que é intrigante...) . . . Chá de Lord John Grey . . . composições de banda sinfônica . . . um musical . . . uma fábrica de lã escocesa especializada em tartan . . . um maravilhoso par de livros de receitas . . . três milhões de capuzes de malha . . . dezenas de fãs que abaixam as calças em sessões de autógrafos para me mostrar 'Da mi basia mille' tatuado em seus cóccix (como meu marido comentou para mim, 'Bem, quantas pessoas podem dizer,' Beija minha bunda 'em latim clássico? ') . . . um aumento de 72% no turismo escocês (como o Visit Scotland teve a gentileza de me dizer), e . . . um excelente whisky chamado ‘Sassenach’ Mas este livro pode ser um dos mais estranhos e definitivamente um dos melhores! Estou profundamente honrada que Sam e Graham tenham me pedido para escrever o prefácio de um dos livros mais interessantes, incomuns (para dizer o mínimo ...) e hilariantes que eu li há muito tempo. Não tenho certeza de como você o chamaria, mas estou acostumada a não ser capaz de descrever meus próprios livros em vinte e cinco palavras ou menos, então isso provavelmente não é um problema. Para começar, é um livro de amigos. Dois bons amigos brincam (e brigam) em seu caminho pelas Terras Altas da Escócia, arriscando a vida e os seus membros daquela maneira casual que torna os homens atraentes. Por quê? Bem, porque ambos são escoceses e ambos foram uma grande parte de Outlander (não apenas do programa de televisão, mas de todo o fenômeno estranho), perceberam que eles são escoceses (usar um kilt todos os dias durante dois anos fará isso para você), e querem saber de onde veio sua herança e o que realmente significa ser escocês (além de ter nascido gostando de uísque). É também um roadbook (livroviagem). (Pense em Jack Kerouac, mas com menos drogas, mais parágrafos e sem sexo. Bem, quase sem sexo ...). Nossos dois amigos estão de fato fazendo uma série de televisão sobre vários locais históricos nas Terras Altas. Acompanhados por uma pequena equipe de filmagem - incluindo uma talentosa maquiadora e um operador de drones - eles visitam locais históricos espetaculares nas Terras Altas da Escócia para aprender a verdadeira história de alguns dos mais conhecidos massacres, lutas, traições, decapitações e outros locais tipicamente escoceses para atividades recreativas. Esta é a história dessa jornada, realizada por meio de uma velha van da Fiat, uma bicicleta dupla, um caiaque e uma série de outros meios de transporte improváveis que só fazem sentido para pessoas que sofrem de envenenamento por testosterona. E no caminho, eles conversam. Não apenas entre si, mas com eles próprios. Em algumas de suas fases, o livro é um livro de memórias gêmeas. Cada homem relembra sua vida como ator - em partes - porque todo ator (como todo escritor) praticamente a inventa no decorrer do tempo. O que significa que muitas das histórias são do tipo que só são engraçadas para os protagonistas com perspectiva de vinte anos, mas são infinitamente divertidas para os espectadores. Essas reminiscências também incluem muitas histórias do set de Outlander. Estou apenas no set intermitentemente, mas me lembro de um dia na segunda temporada quando o cavalo de Sam - que ele estava se preparando para montar - decidiu seguir o conselho de sua mãe e se aliviar antes de partir (há uma razão pela qual a maioria das fantasias são feitas em múltiplas). E outra ocasião durante a segunda temporada em que Graham foi obrigado a montar um cavalo mecânico (como o diretor me disse, ‘Parece uma merda, mas você não será capaz de realmente vê-lo na gravação’). O cavalo mecânico foi carregado na parte de trás de um caminhão, seguido por outro caminhão com uma câmera, e Graham deveria pular na sela do cavalo mecânico enquanto este se movia (supostamente saltando de outro cavalo). Sendo para a televisão, eles filmaram a cena muitas e muitas vezes para garantir imagens suficientes para obter o efeito que procuravam. Quando eles finalmente pararam, Graham cambaleou morro abaixo da estrada onde eles estavam fazendo isso, parando perto de mim e Anne Kenney (brilhante escritora de outro episódio naquele bloco de filmagem) para dizer: 'Acabei de ter uma conversa com minhas bolas. Eles disseram: "Nós realmente preferimos que você não faça isso de novo" '. E continuou cambaleando, resmungando: 'Eu sabia que deveria ter tomado um taça esta manhã. . . ’. E, finalmente, há a história real das "terras do clã", tecida por meio deste conto de uma jornada. Os viajantes chegam aos locais mais interessantes / famosos / relevantes das Terras Altas, onde aprendem sua história e patrimônio, auxiliados por alguns dos habitantes mais coloridos desses lugares. Então, você está realmente recebendo quatro livros em um! (Uma verdadeira pechincha . . .). Mas o mais importante deste livro é a amizade entre seus autores, que pinta e ilumina cada página. Fiquei intrigada e imensamente entretida com a história, mas também tocada em um nível pessoal. Um dos aspectos mais inesperados de todo o "fenômeno Outlander" é a maneira incrível como ele parece aproximar as pessoas. As pessoas lêem os livros e assistem ao programa - e querem falar sobre isso. Então, eles formam grupos de fãs, clubes do livro e fóruns no Facebook, e amizades profundas e duradouras, tudo por causa do amor compartilhado por uma história. Sempre me lembrarei de uma mulher que me trouxe um livro em uma sessão de autógrafos, que me disse que vivia sozinha, tinha estado sozinha por muitos anos, raramente saía e não tinha família - mas que ela se sentiu atraída pela história, descobriu outros que sentiram o mesmo e que a convidaram para ir com eles a sessões de autógrafos, estreias e convenções. ‘Agora eu tenho amigos!’, Disse ela. Ela chorou e eu também. Espero que você sinta essa sensação de amizade nestas páginas. Uma palavra final, já que este livro trata de retornar às próprias raízes: alguns anos atrás um de meus romances ganhou o Prêmio Internacional Corine de Ficção e fui convidada a ir à Alemanha para receber o prêmio. Isso foi um grande negócio para o editor alemão, e eles aproveitaram minha presença para me entrevistar por toda a imprensa alemã; jornais, revistas, rádio, televisão, jornais literários, o que quisessem. No final da semana, eu estava sem sono e um pouco confusa quando conheci um cavalheiro simpático de uma das revistas literárias. Homem encantador, ele prosseguiu longamente (e lisonjeiro) sobre os livros. Ele amou meu impulso narrativo, meus personagens eram incríveis, minhas imagens transcendentes! Então, eu estou sentada lá em um torpor agradável, pensando, ‘Sim, sim, continue. . . ’, Quando de repente ele disse:‘ Só há uma coisa que me pergunto: você pode me explicar, qual é o apelo de um homem em um kilt? ’. Bem, se eu estivesse totalmente consciente, poderia não ter dito isso (então, novamente ...). De qualquer forma, olhei para ele por um momento e disse: ‘Bem. . . Suponho que seja a ideia de que você poderia estar contra uma parede com ele a qualquer momento. Algumas semanas depois, em casa novamente no Arizona, recebo um pacote de recortes de entrevistas da editora alemã, e no topo está a entrevista daquele jornal. O editor anexou um Post-it dizendo: ‘Não sei o que você disse a este homem, mas acho que ele está apaixonado por você!’. Um homem de kilt. Uma imagem muito poderosa e atraente, sim. . . E agora você tem dois deles. . . Sirva-se de uma boa dose, abra as tampas e divirta-se! Slàinte mhath! Diana Gabaldon Scottsdale, Arizona Agosto de 2020 📍Este trecho vem de Clanlands: Whiskey, Warfare e a Scottish Adventure Like No Other, de Sam Heughan e Graham McTavish. #frasersridgebrasil #outlander #clanlands #dianagabaldon
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stranger things
Oei pessoal, como primeiro post e como estava revendo a série esses dias, escolhi Stranger Things para trazer a vocês, não vou só falar da série, mas como um contexto amplo sobre os anos 80 e as suas peculiaridades, filmes, musicas, tecnologia e outros assuntos, claro tudo envolvendo essa série magnifica. Para aqueles que ainda não viram a série vou deixar uma sinopse curta e uma lista com os personagens para vocês entenderem um pouco melhor o texto, aqueles que já viram a série se quiserem pular essa parte fiquem a vontade, espero que gostem e se puderem deixar um comentário agradeço. Boa leitura, aproveitem!abraço.
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SINOPSE E LISTA DE PERSONAGENS:
"Stranger Things é uma série de televisão americana de ficção científica e terror criada, escrita e dirigida pelos irmãos Matt e Ross Duffer. A série se passa na década de 1980, e é altamente tematizada pelos elementos culturais da época, com uma trilha sonora remetente aos marcantes sintetizadores da época e inúmeras referências a obras de Steven Spielberg, John Carpenter e Stephen King, considerados as grandes inspirações dos irmãos Duffer para a realização do projeto. A série se passa na cidade rural fictícia de Hawkins, em Indiana, nos Estados Unidos, durante a década de 1980. O Laboratório Nacional de Hawkins, localizado nas proximidades, é conhecido por realizar ostensivamente pesquisas científicas para o Departamento de Energia dos Estados Unidos. No entanto, a instalação executa secretamente experimentos paranormais e sobrenaturais, envolvendo inclusive testes humanos."
Eleven (ou Onze ou ""Jane""), nascida Jane Ives, também conhecida como El (ou On), é um dos personagens principais da série Stranger Things. Uma garota com poderes psicocinéticos "Amigos não mentem."
Billy Hargrove é um personagem principal e um antagonista secundário na segunda temporada e um dos principais antagonistas da terceira temporada de Stranger Things .
Dustin Henderson, interpretado por Gaten Matarazzo, é um grande protagonista nas três primeiras temporadas de Stranger Things. Ele é o melhor amigo de Mike Wheeler, Lucas Sinclair, Eleven, Will Byers e Max Mayfield. “Eu estou indo em uma viagem de curiosidade e preciso de remos para viajar. Esses livros... esses livros são meus remos.”
Michael "Mike" Wheeler, interpretado por Finn Wolfhard, é um dos personagens principais na série original da Netflix, Stranger Things. Ele é o melhor amigo de Will Byers, Lucas Sinclair e Dustin Henderson, também sendo irmão de  Nancy. Ele ficou amigo de  Eleven, eventualmente formando uma forte ligação com ela. "Se nós dois estamos ficando loucos, então nós vamos enlouquecer juntos, certo?”
Nancy Wheeler é a irmã mais velha de Mike Wheeler, um dos protagonistas da série. Apesar de não fazer parte do mesmo núcleo do irmão, possui presença marcante na série - assim como Steve Harrington e Jonathan Byers.
Steve Harrington é um estudante na Hawkins High School e namorado de Nancy Wheeler durante a primeira e parte da segunda temporada. Enquanto primeiramente ele se demonstra encantador, mas arrogante, um outro lado mais altruísta do seu caráter é revelado mais tarde, quando ele ajuda Nancy e Jonathan a lutar contra o Monstro. "Eu posso ser um namorado muito mau, mas acontece que eu realmente sou uma babá muito boa."
William "Will" Byers, interpretado por Noah Schnapp, é um dos principais protagonistas de Stranger Things. Will é filho de Lonnie e Joyce Byers e o irmão mais novo de Jonathan Byers. Ele é o melhor amigo de Mike Wheeler, Lucas Sinclair, Dustin Henderson, Eleven e Max Mayfield.
Jonathan Byers, interpretado pelo ator Charlie Heaton, é um personagem importante em Stranger Things. Ele é o irmão mais velho de Will Byers. Sua vida virou de cabeça para baixo após o desaparecimento de seu irmão mais novo. “Não leve isso pessoalmente, ok? Eu não gosto da maior parte das pessoas. Você está na vasta maioria.”
Alexei, interpretado por Alec Utgoff, é um protagonista secundário na terceira temporada de Stranger Things. Ele era um cientista russo que foi forçado a trabalhar na Key, embaixo do Starcourt Mall. Alexei não tem fluência em inglês e só fala russo.
Hopper é chefe de polícia na pequena e sonolenta cidade de Hawkins, Indiana, onde costumava viver uma existência despreocupada - ainda assombrada por um passado conturbado. "Manhãs são para café e contemplação."
Maxine "Max" Mayfield é uma protagonista apresentada na Segunda Temporada de Stranger Things. Ela é interpretada por Sadie Sink. “Há mais na vida para além de garotos estúpidos, sabe?”
Joyce Byers, interpretada por Winona Ryder, é uma das principais protagonistas de Stranger Things. Mãe solteira financeiramente pobre de Will e Jonathan Byers, Joyce trabalha como balconista de varejo e conta com a ajuda de seu filho mais velho para sobreviver.
Erica Sinclair é uma personagem importante de Stranger Things. Ela é irmã de Lucas Sinclair e filha do Sr. e da Sra. Sinclair. “Sabe o que esse seu plano incompleto me parece? Negligência infantil.”
Karen é a esposa de Ted Wheeler e a mãe de Nancy, Mike e Holly. Juntos, a família morava em sua casa em Hawkins, Indiana.
Bob foi um nerd carinhoso que foi ao ensino médio com Joyce Byers e Jim Hopper. Ele era o dono da Hawkins Radio Shack. "Eu sempre achei que coisas dessas só aconteciam em filmes e quadrinhos."
Martin Brenner, interpretado por Matthew Modine, é o antagonista secundário de Stranger Things. Ele serviu como um dos principais antagonistas da primeira temporada e um antagonista menor da segunda temporada.
Murray Bauman é um personagem recorrente na segunda e terceira temporada de Stranger Things, bem como um personagem importante na quarta temporada. Ele é um investigador particular que foi contratado pelos Hollands para investigar o desaparecimento de sua filha.
Lucas Charles Sinclair, interpretado por Caleb McLaughlin, é um dos principais protagonistas de Stranger Things. Ele é o melhor amigo de Mike Wheeler, Dustin Henderson, Will Byers e Eleven. Ela não é uma super-heroína. Ela é esquisita."
Scott Clarke é o professor de ciência dos meninos na Hawkins Middle School. Ao longo da série ele ajuda os garotos com "projetos de ciências" que os ajudam na busca de Will Byers. O Sr. Clarke também dirige o clube da A.V. Sua parceiro é a Jen. "Ciência é demais. Mas eu temo que não seja muito clemente."
Robin Buckley, interpretado por Maya Hawke, é um grande protagonista introduzido na terceira temporada de Stranger Things. Ela trabalhou na Scoops Ahoy, localizada no Starcourt Mall, ao lado de Steve Harrington. “Você é amigo de quantas crianças?”
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Falar sobre Stranger Things é fácil e difícil ao mesmo tempo, é uma série incrível com uma produção muito bem trabalhada, assistir à série é viver os anos 80, cena após cena, tudo é totalmente detalhado cada som cada ponto cada objeto tudo é muito bem pensado o que querendo ou não torna essa série mais incrível. A história é muito bem construida, das 3 temporadas já lançadas a que me chamou mais atenção na parte de construção da história foi a segunda temporada, os sons bem encaixados personagens marcantes e um terror desenvolvido pela série são bem presentes Todas as temporadas prendem você no sofá o dia todo são eletrizantes com ótimas falas e o amor que você sente pelos personagens é verdadeiro. Para aqueles que amam neon e muitas cores a terceira temporada é um prato cheio, as músicas são todas dos anos 80 muito bem escolhidas e se encaixam perfeitamente, não tenho criticas a essa série pelo menos não por enquanto já que uma quarta temporada já foi confirmada, assistam a sim que puderem a diversão é muito grande e a nostalgia com os anos 80 é incrível.
Os diretores da série são os The Duffer Brothers, mais conhecidos no Brasil como Os Irmãos Duffer, são os irmãos gêmeos americanos Matt Duffer e Ross Duffer nascidos em Durham em 15 de fevereiro de 1984. Eles começaram a fazer filmes na terceira série usando uma câmera de vídeo Hi8 que foi um presente dos seus pais. Eles mudaram-se para Orange, California para estudar cinema na Universidade Chapman. Ross Duffer se casou com a diretora Leigh Janiak em Palm Springs em dezembro de 2015. O casal se conheceu em 2006 em uma produção em Los Angeles, onde ele era estagiário e ela era assistente do produtor. Desde 2016, Matt Duffer está namorando a cabeleireira e maquiadora do departamento de Stranger Things, Sarah Hindsgaul. Em março de 2018, os Irmãos Duffer foram acusados de abuso verbal no set. de Stranger Things por uma ex-colega que trabalhou na produção. Ela afirmou nas suas redes sociais que não voltaria para a terceira temporada da série porque os Irmãos Duffer criaram um ambiente de trabalho hostil para as mulheres. Os irmãos negaram essa alegação e uma investigação feita pela Netflix não encontrou nenhuma irregularidade. Os irmãos já haviam sido criticados por convencer a atriz adolescente Sadie Sink a realizar uma cena de beijo que não estava no roteiro. No entanto, Sadie disse que não se opôs.
A geração Xennial são as crianças que viveram nos 80, hoje os Xennial's têm entre 34 a 40 anos e, mesmo com uma infância analógica, vivem uma vida adulta digital. São antigos o bastante para serem pioneiros na criação das contas de e-mail, mas também estão ligados nas novidades. A internet não existia na época em que eram crianças, mas os computadores sim. A oportunidade de usar um, era sempre encantadora e ainda continua sendo, por esse motivo os Xennial's são mais familiarizados com o mundo digitalizado do que os nascidos na geração X. Muitos atingiram a vida adulta em 2000,são pessoas que se sentem confortáveis com a tecnologia digital, mas que desfrutaram de uma vida analógica praticamente até o começo da fase adulta. Eles gostam de smartphones, da Netflix e de redes sociais, mas não entendem muito bem o sucesso de certos canais no youtube. Preferem reuniões de trabalho presenciais a "encontros" pelo skype e não gostam muito da ideia de ler um livro na tela do computador. Quando adolescentes, tiveram walkmans e internet de conexão discada, e gostavam de gravar seleções de músicas em fitas K7. De maneira geral, o Xennial adota as tecnologias que considera funcionais, mas sem abrir mão dos velhos hábitos do mundo analógico.
Stranger Things como já falado faz referência direta aos anos 1980 e claro a sua abertura não seria diferente, na década de 1980 a influência de instrumentos sintetizadores, simuladores ou combinadores de timbres, pipocaram em gravações do mercado fonográfico internacional. Experimentalismo certo, que poderíamos apontar ao advento da música eletroacústica, e em vanguardistas como John Cage e Karlheinz Stockhausen. Ouvir um fonograma da década de 1980 dotado de alguns desses recursos é algo habitual, sem dúvidas já passou por nossa percepção. A utilização desses recursos está marcada no tempo. A trilha sonora sublinha, tanto quanto restabelece a imagem a determinado período.
Os sintetizadores evoluíram muito, os mais modernos estão próximos da realidade de timbre que conhecemos em instrumentos acústicos. Mas sem atingirem unanimidade no timbre acústico se afastam da marca que a trilha de Stranger Things procurou estipular aos fascinados expectadores. O timbre da década de 1980 é característico. Os recursos tecnológicos caminharam em direção aos gêneros da música eletrônica, e se renovam ano a ano, influenciaram demasiadamente e na década de 1980 estava em tudo praticamente, e mesmo que sugerindo certa artificialidade sobrevivem hoje.
Os responsáveis por estes timbres misteriosos feitos com sintetizadores para a série Stranger Things são Kyle Dixon e Michael Stein, que formam metade da banda Survive. A trilha de Stranger Things remeteu imediatamente a um jogo do console Atari. E que venho há dois anos procurando incessantemente para consolidar a referência.
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Stephen King é um ícone do horror e isso é incontestável. Suas obras já foram adaptadas inúmeras vezes para o cinema, sempre arrancando sustos de quem as assiste ,mas quando entrou em cartaz o filme A Coisa surgiu uma pequena polêmica com a série Stranger Things nas redes sociais pela disputa de quem influenciou ou que compiou quem. A resposta é simples A Coisa foi o livro que mais influenciou os irmãos Duffer a criarem a série Stranger Things e o motivo é especial,os dois tiveram vontade de fazer um filme sobre o clube dos perdedores e o palhaço Pennywise, mas a Warner Brothers rejeitou a proposta e isso foi antes do remake sair do papel para as mãos de Andy Muschietti. Foi então que eles resolveram criar a série Stranger Things. Não satisfeitos somente em criá-la, eles foram colocando referências e usando acontecimentos que ocorram no livro, tais como o toque de recolher que existe tanto no livro como na série até a cena em que o Lucas usa um estilingue no final da temporada, uma clara refência a Beverly em A Coisa.
A relação entre Stephen King e Stranger Things vai além do livro A Coisa. Durante toda a primeira temporada da série é possível encontrar referências ao autos e suas obras. Como é possível ver na personagem Eleven, que é uma mistura de dois livros do King: Carrie, A estranha e  A Incendiária. Carrie é uma garota que pode fazer as coisas levitarem apenas com a força do pensamento e isso não é apenas uma característica que a Eleven tem em comum. Uma prova disso é quando os personagens Hopper e Joyce encontram evidencias de experiências que culminaram nos poderes da Eleven ao escutarem a seguinte frase: "Vocês nunca leram Stephen King?" O livro A incendiária conta a história de uma menina chamada Charlene Mcgee cujos pais estão envolvidos em experimentos militares secretos, que consistiam no uso de LSD para desenvolver poderes telecinéticos. A personagem principal possui poderes extraordinários e sempre tem hemorragias nasais ao usá-los, até ai não é nada de mais, mas agora vem a parte interessante: em decorrência desses experimentos a garota acaba fugindo da agência onde o governo a usava como cobaia.
Outra obra presente na série é o conto O corpo do livro Quatro Estações e que ficou mundialmente conhecido após o filme Conta Comigo ser lançado. Na história quatro amigos saem andando por uma trilha de trem a procura do corpo de um adolescente desaparecido no meio da mata. O capítulo quatro da série pega o nome do conto e ainda faz uma homenagem a famosa cena dos garotos andando pela trilha. Tem referência ao livro Cujo também. Ela aparece na cena onde o xerife Hopper sai para identificar o corpo de Will e se depara com o que o guarda está lendo, então ele solta a seguinte frase " adoro esse livro.É um vira-lata terrível". Logo em seguida a câmera da um close no rosto do King na contracapa.
A segunda temporada da série foi lançada no final de outubro de 2017 e a Netflix divulgou alguns pôsteres com homenagens a filmes dos anos 80. Claro que Stephen King não estaria fora da lista. Os felizados foram: Conta Comigo, Chamas da vingança e O sobrevivente. No capitulo 3 da segunda temporada intitulado O Girino, o namorado de Joyce, Bob, encoraja Will a enfrentar seus medos. Para ajudar ele conta ao garoto sobre um palhaço que vivia assombrando-lhe na infância após oferecer a ele um balão em uma festa infantil. Imitando o palhaço ele diz a frase: "Ei,garoto você gostaria de um balão?" Outro detalhe importante é que o personagem Bob é natural do Maine, estado em que os romances de Stephen King se passam e onde está localizada uma cidade chamada Derry ou como preferir chamar: a terra do Pennywise.
A sim como as muitas referências a Stephen King a série é carregada de referencias aos trabalhos de Steven Spielberg, John Carpenter e John Hughes. A criatura que se prende ao rosto de Nancy Wheeler no sexto episódio tem uma notável semelhança com a máquina de matar da franquia "Alien,o 8 passageiro"(1978), de Ridley Scott, e "Aliens,o resgate"(1986), de James Cameron, sempre foram influências óbvias, embora a cena com Nancy lembre mais um cara a cara de "Alien 3" (1992), de David Fincher. A subtrama dessa temporada, com corpos humanos usados como hospedeiros lembra os filmes da franquia, e o visual do devorador de mentes tem traços do trabalho de H.R. Giger.
Lançado em 3 de julho de 1985 a mesma semana de férias que se passa a trama da terceira temporada de Stranger Things, "De volta para o futuro", de Robert Zemeckis, aparece no episódio 7, quando vários de nossos heróis assistem ao filme enquanto se escondem em um cinema lotado. Não parece coincidência que grande parte da ação depois dessa sessão de cinema ocorra no estacionamento de um shopping center com carros velozes, mesmo que nenhuma das crianças desapareça em trilhas de asfalto em chamas. A substância que emana de ratos e pessoas, unindo-se para formar o Devorador de Mentes, vai trazer à memória dos fãs de filmes de monstros as várias versões de " A bolha assassina", especialmente o subestimado remake de 1988, estrelado por Kevin Dillon.
Joyce assiste no início a temporada a esse sitcom dos anos 80, estrelado por Ted Danson. Na cena, ela se lembra de ver a comédia com seu namorado, Bob Newby. A terceira temporada começa com uma exibição lotada do "Dia dos Mortos", de George A. Romero, um filme muito presente no planejamento narrativo da temporda. Tanto "Dia dos mortos" quanto Stranger Things apresentam pessoas normais transformadas em zumbis irracionais, e ambos têm um cenário subterrâneo, talvez o shopping também poderia ser um aceno para o filme anterios "Madrugada dos mortos".
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Os criadores da série, Matt e Ross Duffer, aproveitaram a locadora em que Robin e Steve procuram um emprego no final da temporada para colocar uma série de pôsteres, recortes de papelão e caixas de VHS com alguns de seus filmes favoritos. Há cartazes de "gatinhas e gatões"(1986), "Scarface" (1983) e "Chamas da vingança" (1984), baseado no romance de Stephen king sobre uma jovem garota com superpoderes. Lá dentro,também é possível ver arte de "Uma escola muito especial,para garotas"(1984),"O panaca"(1979),"Vidas sem rumo"(1983) e um obscuro filme de terror,estrelado por Jack Palance e Martin Landau, chamado "Alone in the dark" (1982). A câmera também captura dezenas de caixas VHS, incluindo para "Mr.Mom:dona de casa por acaso"(1983),"Uma mistura especial"(1982),"Clube dos cafajestes"(1978),"Trocando as bolas"(1983),"Mad Max"(1979),"O médico erótico"(1983) e muitos outros.
Os irmãos Duffer dizem abertamente que a comédia "Picardias estudantis", de 1982, é uma influência na terceira temporada de Stranger Things. Elementos do filme estão espalhados por toda a temporada, o shopping Starcourt parece com o de "Picardias"; Dustin diz que sua namorada Suzie, se parece com Phoebe Cates, que estrelou o longa-metragem, o uniforme de marinheiro usado por Steve no trabalho claramente imita o uniforme usado por Judge Reinhold no Captain Hook Fish & Chips, e steve tropeça em um pôster em tamanho real de Cates na Family Video antes de dizer que "Picardias Estudantis" é um de seus três filmes favoritos.
Mas a referência mais esperta, talvez, seja quando Billy passa em câmera lenta pela piscina em uma sunga vermelha ao som de "Moving in Stereo" do The Cars, uma inversão da famosa cena na piscina com Cates. No Brandley"s Big Buy, as crianças tratam a lesão da Onze enquanto ela se senta no meio de um corredor.Atrás dela, você pode ver caixas de sacos Ziploc com Gizmos de "Gremlins". Claro, "Gremlins" saiu um ano antes do verão de 1984, mas pode-se imaginar que os bonecos tenham encalhado na loja.
A referência sobre moradores de cidadezinhas possuídos sempre será "Invasores de corpos", remake de 1978 de Philip Kaufman do filme de ficção científica de 1956 de Don Siegel. A primeira metade da terceira temporada particularmente em cenas com personagens possuídos como Billy e Heather oferece variações desse conceito: pessoas normais que não têm o comando completo de suas próprias ações. Ambas as versões cinematográficas podem ser influências, mas a visão visceral e aterrorizante de Kaufman sobre a assimilação alienígena parece ser a mais aparente. A influência dos filmes de Spielberg está por todo lado em Stranger Things, especialmente de "E.T. o extraterrestre". Mas para a terceira temporada, os irmãos Duffer se voltaram para um filme de Spielberg de 1975 "Tubarão" e a terceira temporada apresentam tramas que rodam em torno do 4 de julho, e ambos apresentam prefeitos incompetentes chamados Larry que não parecem se importar muito com o bem estar do seus eleitores.
Max se empolga quando Onze se interessa pela estrela de "Karatê Kid", Ralph Macchio, ao vê lo numa revista para adolescentes. A roupa inspirada nas artes marciais usada por Lucas durante a maior parte da temporada também pode ser uma homenagem ao filme, que as crianças de Hawkings, como tantas crianças americanas em 1984, provavelmente viram várias vezes. Jim Hopper assiste à famosa série de detetive na estreia da terceira temporada. As camisas havaianas do herói da série, vivido por Tom Selleck, parecem inspirar mais tarde a roupa que Hopper usa durante a maior parte da temporada.
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Todd, o cavalheiro cujo, carro é guiado por Hopper no episódio 5, parece inspirado na série "Miami Vice", considerando sua camisa e seu casaco esportivo. E hopper faz referência direta ao programa no final da temporada, Joyce o convida para sair, e Hopper diz que assiste a " Miami Vice" com Onze nas noites de sexta feira. O filme de ação sobre a guerra fria de John Milius, lançado em 1984, fala sobre uma invasão russa na américa Central. Parece uma óbvia influência na terceira temporada, dada a subtrama russa. E Dustin fala o nome do, filme quando eles chegam ao bunker subterrâneo no episódio 5, resmunando simplesmente "Amanhecer violento", em voz baixa.
O russo  na motocicleta que persegue Hopper como uma máquina assassina silenciosa tem uma notável semelhança com o personagem de Arnold Schwarzenegger no thriller de ação de ficção científica lançado por James Cameron em 1984. A gosma sobrenatural que desliza pelas barras da jaula do rato no episódio 2 e sob a porta no episódio 6 poderia ser uma referência a "O Exterminador do futuro 2", mas pode também ser apenas uma coincidência. Os irmãos Duffer costumam focar em filmes e séries de tv de antes ou durante o período em que a trama se passa, e "Exterminador 2" é de 1991.
A trilha sonora de Stranger Things é excelente com musicas marcantes dos anos 80 e bem escolhidas,algumas canções marcaram o início da história e que definiram a série com o clima dos anos 80.Marcada pela relação familiar entre irmãos Will e Jonathan, a música Should I Stay or Should I Go do The Clash teve papel fundamental na narrativa,e por pouco ela quase não entrou para a série.Os produtores precisaram mostrar que não associariam a música a monstros e sim ao momento familiar da história, e só assim os criadores da canção toparam. White rabbit do Jefferson Airplane é presente no primeiro episódio,também é uma marca e tanto da série, Heroes do Peter Gabriel,ganhou um tom mais melancólico que encaixou perfeitamente na série.
Exit do Tangerine Dream é bem a cara da série, a canção foi responsável por marcar o sexto episódio da primeira temporada. Na segunda temporada foi mais fácil marcar os telespectadores com o clima da época, Rock You Like a Hurricane do Scorpions é usada pra apresentar Billy Hargrove o que se encaixa muito bem com seu comportamento intenso.
De 1972, a canção You Don't Mess Around With Jim do cantor Jim Croce preencheu perfeitamente um momento íntimo entre Jim Hopper e Eleven.Um astral old school e totalmente perfeito para a cena, a sim como na primeira temporada na segunda The Clash marca a série novamente com a musica This is Radio Clash onde é encaixada para fazer parte da missão mais importante de Jonathan e Nancy, em busca de destruir o laboratório Hawkins.
Por fim, a canção que marcou a dupla mais improvável da série, a amizade entre Dustin e Steve que teve como trilha Hammer To Fall do Queen. Já na terceira temporada as musicas foram escolhidas para marcar o verão americano e o feriado de 4 de julho. Uma das primeiras musicas é Never Surrender do Corey Hart onde marca um momento romantico entre Eleven e Mike, onde até se empolga ao cantar a canção.
Material Girl da Madonna é tocado no momento bem best friends entre Max e Eleven,que vão as compras. Robin e steve enquanto estão no banheiro do shopping cantam Total Eclipse of the Heart da Bonnie Tyler antes de um diálogo bem profundo. E a musica mais marcantes da série e o momento mais fofo da temporada,cantada por Suzie e Dustin, Never Ending Story do Limahl que é trilha do filme História Sem Fim, sucesso dos anos 80. E claro impossível não se apaixonar por essa cena.
A criação da trilha sonora da série foi composta por Kyle Dixon e Michael Stein, as músicas são capazes de misturar tendências dos anos em que se passam as temporadas, além de impulsionar os sentimentos necessários em quem ouve. A trilha é um dos grandes acertos da série. Porém a marca registrada, que é um tom mais eletrônico, não veio dos compositores mas sim dos diretores. A ideia era fugir da atmosfera tranquila dos trabalhos de Steven Spielberg e buscar algo recheado de terror e tensão, como as obras de Stephen King.
Com essa ideia em mente, os irmãos foram atrás de uma banda que seguia o gênero que desejavam e no Spotify, acharam a música Dirge, da banda SURVIVE, um projeto de Austin, Texas. Os irmãos Duffer conheceram os músicos graças a um trabalho anterior: a composição da trilha do filme O hóspede,de 2014. Após experimentarem Dirge em um de seus trailers teste,os irmãos não pensaram duas vezes antes de selecionar Dixon e Stein, membros da banda, para compor. O gênero que recheia e marca a trilha tem um nome, chama-se Synthwave. Não poderia ter sido uma escolha mais certeira, afinal, a banda Survive é um dos nomes mais fortes dentro do gênero que nasceu a partir dos anos 2000.
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Algo muito marcado na segunda temporada são as referencias a era Reagan, em 1984,os Estados Unidos observavam uma disputa presidencial mais marcante de sua história. O então presidente republicano Ronald Reagan tentava a reeleição contra o ex vice presidene democrata Walter Mondale. Com a moral lá em cima graças à estabilidade econômica, Reagan ganhou de lavada em 49 dos 50 Estados americanos, feito que até então só Richard Nixon havia conseguido, em 1972. A popularidade de Reagan é vista em Stranger Things nas muitas placas de apoio fincadas nos quintais da maioria das casas dos personagens. Só a família de Dustin exibe um cartaz de Mondale.Outro elemento político constante nas falas dos personagens é o velho medo da União Soviética e a tal ameaça comunista. Eleven é tratada por um repórter conspirador como "a garota russa". E é com o mesmo ponto de vista que o laboratório que abriga o portal para o mundo invertido reforça a importância de que tudo fique em segredo.
Outro assunto que se destaca muito em Stranger Things é o mundo invertido, ainda na primeira temporada o professor Scott menciona a "hipótese dos muitos mundos" de Hugh Everett, trata-se da primeira teoria científica a abraçar o conceito de "universos paralelos". Hoje já bem popularizado mas na época o físico americano estava intrigado com uma característica da física quântica, a ciência que descreve o comportamento das partículas subatômicas. Como se você fosse uma partícula, você não seria você. Seria uma nuvem, da mesma forma que uma nuvem comum é feita de moléculas de água, a nuvem que eu falo aqui seria formada por muitas, infinitas,versões de você. Mas quando alguém fosse te visitar, as coisas mudariam de figura. O sujeito não veria essa nuvem cheia de clones seus. Na hora em que ele se aproximasse da nuvem, só uma das infinitas versões de você apareceria na frente dele,todas as outras deixariam de existir imediatamente.
Parece esquisito mas é assim que a física quântica funciona. Um elétron, ou qualquer outra partícula pequena o bastante, não é um elétron, é uma "nuvem de probabilidades". Se você quiser observar o elétron, terá,tipo, 20% de chance de encontrar o elétron numa parte da nuvem, 99,7% de achá-lo em outra, 5,14% em mais outra. Nunca 100%, nunca 0%, mas todas as possibilidades entre a certeza absoluta e total falta de chance. Todas essas possibilidades são reais. É como se cada uma delas correspondesse de fato a um elétro independente. Para todos os efeitos, o mesmo elétron está em vários lugares ao mesmo tempo. Vamos dizer que você encontra o elétron no ponto da nuvem em que ele tinha, digamos, 5,14% de chance de aparecer. O que acontece? Bom, todos os outros pontos da nuvem em que ele poderia ter surgido deixam de existir. É como se uma infinidade de elétrons tivesse abandonado o universo para que a nuvem de probabilidades desse à luz uma única partícula. Mas se você tivesse encontrado um elétron no setor da nuvem em que havia 99,7% de chance de aparecer um, a partícula que você achou na região dos 5,14% deixaria de existir. Desapareceria com o resto da nuvem. O elétron, lembre-se, estava em todos os lugares da nuvem ao mesmo tempo. Mas quando você o encontra num ponto específico, todos os outros clones somem. Isso não é ficção científica, nem uma teoria solta. É um fato,comprovado por um século de experimentos. E fica a questão,para onde vão os outros elétrons?
Para Everett, cada um vai para um universo paralelo diferente. O físico postulou que, quando você chega perto da nuvem de probabilidades e só encontra um elétron não significa que todos os outros evaporaram, mas que você se dividiu em cópias infinitas, espalhadas por vários universos paralelos. Uma dessas suas cópias vai encontrar o elétron na área em que a probabilidade era de 99,7%, outro na de 99,6%, outro na de 20%, outro na de 4,535534%...Infinitos "vocês" encontram infinitos elétrons na nuvem de probabilidades. Cada um dentro de um universo paralelo.
Essa solução que Everett encontrou para o maior paradoxo da física quântica não é um chute no escuro. Trata-se de uma teoria feita com base em matemática sólida. E ela não restringe a nuvens de probabilidade em laboratórios de física. A teoria prevê que não existe um único universo, mas uma miríade deles, todos contidos num gigantesco, descomunal e eventualmente infinito "multiverso". Dentro do multiverso, tudo o que há é uma escuridão sem fim. Já um outro é exatamente igual a este aqui, com a diferença de que, neste momento, você está na Vila Olímpica, esperando para disputar os 400 metros medley da natação. Na prática não daria para a gente entrar em contato com esses outros Universos, mas na teoria é outra história, a luz da física teórica de hoje, diz que eventuais outros universos podem existir sem problemas, contanto que estejam em "outras dimensões". Theodor Kaluza propôs que, se o nosso universo tivesse quatro dimensões de espaço, a gravidade funcionaria de acordo com as equações que regem o eletromagnetismo, ou seja, a gravidade seria tão poderosa quanto a força eletromagnética.
Mas o nosso mundo tem só três dimensões. Logo, as contas de Kaluza não serviriam para nada. Mas então Klein veio e o salvou, com outra tese, a de que poderiam haver mais dimensões, sim, só que elas estariam "enroladas" em espaços microscópicos. Dessa ideia, veio um exemplo clássico da física, o da formiga dentro de um canudo. Imagine um canudo enorme, do tamanho do corcovado. Visto de longe ele pareceria uma linha finíssima. Uma coisa unidimensional. Mas do ponto de uma formiga lá dentro do canudo, a paisagem seria bem diferente. Ela poderia andar em qualquer direção, dando voltas pela circunferência interna do canudo, uma circunferência que, do ponto de quem vê a coisa de longe, parece nem existir.
É desse exemplo da formiga e do canudo, feito lá nos anos 20, que os roteiristas tiraram aquela história da "pulga e do equilibrista", que dá título a um dos episódios da série. O equilibrista seria você, para quem a corda só permite andar para frente ou para trás. E a corda, aí, é o canudo de Klein, a pulga move-se livremente pela corda, atravessando as três dimensões de espaço, igual a formiga do canudo. Em suma o mundo invertido da ciência é o mundo das dimensões enroladas. Hoje, o conceito das dimensões enroladas é a base da teoria das cordas. Os físicos partidários dela acreditam que o mundo tem nove dimensões. O lance é que seis dessas nove dimensões estariam "enroladas", e as outras três, as que nós vivenciamos seriam as "estendidas". Grosso modo, essa lógica dá sentido à ideia de Kaluza, a gravidade seria uma força que só existe no macrocosmo das dimensões estendidas. Já o eletromagnetismo seria a gravidade sob a ação de uma ou mais dimensões.
Desnecessário dizer, como os meninos da série sempre lembravam na primeira temporada, que tudo isso "é só teoria". É mesmo, nunca, jamais encontraram vestígio de outra dimensão. Alguns físicos imaginam que, para "furar" uma dimensão enrolada seria necessário uma força descomunal, que nem o LHC, o maior acelerador de partículas do mundo, com 27 km de circunferência, poderia atingir. Brian Greene,da universidade Columbia e fanático pela teoria das cordas, imagina que só com um acelerador do tamanho do sistema solar vamos descobrir se ele e seus colegas estão certos ou não. Enquanto isso, os teóricos seguem imaginando como seria o mundo multidimensional que surgem em suas equações. A melhor teoria recente nessa área é obra de Edward Witten, do instituto de estudos avançados de princeton um sujeito reverenciado como gênio por gente que tem Nobel na estante da sala. Witten concluiu que o multiverso é composto por vários universos com 10 dimensões cada, nove de espaço e uma de tempo. Das nove de espaço, um universo pode ter três dimensões estendidas e seis enroladas, outro univeros, cinco enroladas e quatro estendidas. As eventuais formas de vida de um mundo assim experimentariam um surreal ambiente "4D" de espaço. Para a física teórica de hoje, então,a noção de multiverso é ainda mais abrangente que a de Everett. Tudo o que pode acontecer realmente acontece, inclusive realidades com mais de três dimensões estendidas.
A teoria de Witten, de quebra, envelopa seus infinitos universos de dez dimensões em mais outra dimensão, uma décima primeira. Essa dimensão número 11 faria o papel do "caldo" por onde flutuam todos os universos do multiverso. Poeticamente falando,essa décima primeira dimensão seria a quintessência do cosmos, a única coisa que "toca", quem "tem acesso" a todos os universos paralelos. Talvez não seja coincidência, que a protagonista se chame Eleven já se existe um número em que os físicos mais atrevidos, e geniais, apostam para explicar o universo é justamente esse.
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Outro assunto bem evidenciado na série são as teorias da conspiração uma delas é projeto Montauk, segundo o portal Thrillist, um cara chamado Preston B. Nichols, suposto participante do projeto que escreveu uma série de livros sobre suas experiências, as pesquisas eram conduzidas em um par de bases militares chamadas Montauk Air Force Station e Camp Hero, ambas localizadas em Long Island. Aparentemente, depois de se desligar do programa, Nichols conseguiu recuperar algumas memórias que haviam sido suprimidas e deu várias entrevistas revelando o que acontecia nos laboratórios das bases. Mais precisamente, Nichols dizia se lembrar de ter participado de uma série de experimentos chamados Montauk Chair ou Cadeira Montauk em tradução livre.
Conforme ele disse, um dos testes realizados era o The Seeing Eye, durante o qual um médium, um garoto identificado como Duncan, segurava uma mecha de cabelo ou um objeto qualquer pertecente a outra pessoa e, depois de se concentrar por alguns minutos, ver através dos olhos desse indivíduo, escutar tudo o que ele ouvia e até ter as mesmas sensações. Nichols também revelou que, em uma das ocasiões, o médium teria libertado no mundo físico um monstro que se encontrava em seu subconsciente. Os transmissores conectados a Duncan apontaram que se tratava de uma criatura de aparência animalesca, enorme, malvada e faminta, e esse ser teria provocado certa destruição na base até ser capturado. O monstro inclusive teria sido visto por várias pessoas, mas, curiosamente, cada uma delas descreveu um monstro diferente.
Ainda segundo ele, diversas crianças teriam participado dos experimentos, e algumas chegaram a ser enviadas a pontos desconhecidos do espaço tempo através de um portal. Após vários anos de experimentos, os envolvidos no projeto desenvolveram a capacidade de viajar em relativa segurança no tempo e a outros lugares no espaço, como Marte por exemplo. Além disso, eventualmente, os cientistas trabalhando no projeto Montauk teriam inclusive construído uma espécie de máquina do tempo. Entretanto, depois do incidente envolvendo o monstro liberado por Duncan, os pesquisadores concluíram que estavam lidando com algo extremamente complexo e perigoso e decidiram que o melhor era dar um fim nos experimentos. Inclusive, curiosamente, antes do seriado entrar em produção,seu nome não era Stranger Things, mas sim Montauk e em vez de se passar em Hawkins que fica em Indiana, a trama também aconteceria em Long Island.
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Algo que a série voltou a popularizar novamente é o famoso Dungeons & Dragons que foi lançado em 1974 e já estava na segunda edição em 1983, a versão jogada pelos meninos era chamada de "caixa vermelha", o primeiro conjunto bem organizado das regras básicas do jogo, que inclusive foi vendida no Brasil, pela Grow, nos anos1990. Criação de Gary Gygax e Dave Anerson, o jogo é inspirado na fantasia medieval de "O senhor dos anéis" e em jogos de estratégia, grande paixão da dupla. Reza a lenda que a ideia para "D&D" nasceu ao final de uma partida de um jogo, onde o exército de miniaturas controlado por Anerson e seus amigos foi derrotado tentando invadir o castelo de Gygax. Mas pelas contas dos jogadores, um pequeno grupo de soldados teria sobrevivido. "E se eles tivessem encontrado uma entrada para as masmorras do castelo?", teria perguntado Anerson. Gygax não soube responder o que fazer,mas pediu para continuar a partida na outra semana, após criar um sistema de regras para esse caso.
Essas regras foram aprimoradas com um sistema de criação de personagens, monstros e mecânicas de combate que seriam a base para Dungeons & dragons e vários outros jogos do gênero, assim teria nascido o primeiro Roleplaying game ou jogo de interpretação de papéis. Diferente de um jogo de estratégia convencional, em D&D cada jogador interpreta um personagem, como um elfo, anão ou mago, por exemplo, enquanto um deles, chamado de Mestre, cuida de todos os vilões, armadilhas e criaturas que o grupo encontra. Ao contrário de um jogo tradicional,em D&D e em outros rpg's não há um vencedor, o grupo não está jogando contra o mestre, mas junto dele, para viver a aventura e se divertir. Há mecânicas de combate, resolvidas com dados e com as diversas estatísticas de cada personagem, para que a campanha possa progredir e não fique empacada como aquelas brincadeiras de criança.
Dungeons & Dragons usa um conjunto de dados de várias faces, sendo o mais famoso o d20, um poliedro com 20 lados. É com ele que são feitas as jogadas de ataque, magias e outros testes como quando Will tenta lançar uma bola de fogo no Demogorgon. Outros dados são usados, em geral, para calcular o dano das armas ou em outros momentos específicos. Além disso, os jogadores usam suas fichas de personagem para anotar os atributos dos heróis, seus equipamentos e magias. Outros acessórios, como miniaturas e tabuleiros são bem úteis e dão um nível extratégia para a ação, mas não são obrigatórios.
Claro, nem todo mestre de jogo tem tempo de bolar cada detalhe da aventura e seguir por várias sessões, o final de uma história pode levar para a próxima e assim por diante, com os personagens evoluindo e ficando mais velhos, assim como acontece com os jogadores. Para ajudar grupos que não têm tanto tempo livre ou dar aquele empurrãozinho na imaginação,"D&D" conta com vários livros extras, os chamados suplementos, aqueles livros que aparecem ao redor da mesa de jogo na série do Netflix. Ao longo dos anos, o jogo recebeu suplementos de cenários, outros que aprofundam as classes de personagem e novos conjuntos de regras. O mais interessante dessas regras e cenários é que elas não são consideradas "obrigatórias" para se jogar. Na verdade,você pode pegar o que achar de melhor em um livro e deixar de fora o que não gosta. Claro, tudo deve ser combinado com o resto do grupo, para evitar confusão.
De tempos em tempos, D&D ganha novas edições, que mudam algumas das regras básicas do jogo, sugerem novos sistemas e atualizam a linguagem do Rpg para novas gerações de jogadores .Atualmente, Dungeons & dragons está na quinta edição, mas você encontra facilmente módulos da terceira e da quarta edição em lojas especializadas. Há também muitos outros Rpg's de mesa, alguns baseados em outros gêneros, como ficção científica e horror, outros explorando a fantasia medieval de forma diferente. A versão clássica do jogo foi lançada no Brasil pela Grow e os módulos da segunda edição, chamada "Advanced Dungeons & Dragons" chegaram a ser vendidos em bancas de revista pela editora Abril, em mados dos anos 1990, quando os jogos de RPG tiveram seu priemiro pico de popularidade no país.
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Algo muito bem evidenciado na segunda temporada da série são os fliperamas, essas maquinas eram tão populares em algumas cidades que o prefeiro Jerry Parler declarou a cidade de Ottumwa em Iowa, como sendo a "Capital mundial do video game" em 30 de novembro de 1982, por aqui, a principal frabricante e distribuidora dos jogos era a Taito do Brasil. Algumas maquinas eram bem vistosas e ajudavam muito a agrupar os jogadores. Na época, uma das cabines que, chamava atenção era a do jogo After Burner. O game tinha vários modelos de cabine, mas a mais popular era a maior delas ,alé da tela, controle e luzes a cabine possuía um motor que a fazia girar no eixo vertical. O sucesso da máquina foi tão grande que rendeu uma participação no filme O exterminador do futuro 2 de 1991.
Em 1983, Star Wars era uma febre mundial muito maior do que nos dias atuais. O filme recebia uma grande variedade de brinquedos e claro dentre eles havia uma máquina arcade, com dois modelos diferentes, a que os jogadores preferiam era a máquina que parecia um cockpit de um X-wing, todo estilizado com personagens do filme como Darth Vader. Em relação a jogos de corrida, antes de Top Gear chegar ao mercado dos consoles quem dominava nos arcades era Out Run. Lançada pela Sega em 1986, a cabine padrão de Out Run parecia um simulador de corrida. Um dos destaques da máquina era o som de alta qualidade que vinha dos dois alto falantes. Outro jogo de corrida que tinha grande popularidade graças a sua cabine era Hang-On, em formato de moto, a cabine do game era compacta e toda a parafernália eletrônica ficava oculta em formato de carcaça da moto. Os controles da cabine eram um dos destaques em Hang-On, era possível, por exemplo, fazer curvas inclinando o corpo de um lado para outro, igualzinho aos pilotos de motovelocidade.
Discs of Tron era a cabine mais vistosa com temática do filme tron, Favia também era uma cabine relacionada com o filme, o destaque de ambas era o acabamento, com direito a neons que produziam as luzes do filme. Jogos que se podiam jogar até 4 jogadores em uma mesma máquina ficaram populares nos anos 90, mas uma das primeiras máquinas a trazer tal recurso foi Gauntlet de 1985, nesse jogo de Dungeons, quatro amigos podiam se aventurar em calabouços, e cada um escolhia uma classe única. Para chegar ao final do game, era preciso mais que habilidade. O trabalho em equipe era essencia, já que cada personagem tinha habilidades muito distintas. Gauntlet foi um dos responsáveis por manter a Atari viva, mesmo depois do crash de 1983.
Em Thunder Blade, a missão era explodir os inimigos em um game de tiro que possuía duas mecânicas de combate e câmeras diferentes. O áudio era pobre, mas os gráficos e a cabine chamavam imediatamente atenção de quem passava em qualquer fliperama. O grande destaque era o manche, que controlava todo o game, o restante era acessório. Um dos filmes populares da época era o The Last Starfighter, no filme, um jovem ingressa em uma batalha estelar para salvar a galáxia em combates com naves incríveis. No filme, o teste para ser aprovado, era feito em uma máquina de fliperama, para o jogo do filme, a Atari recriou a máquina igualzinha à das telonas, deixando as criança da época com a esperança de serem recrutadas a qualquer momento por algum ser espacial. Arm Champs era algo totalmente diferente para a época, no melhor estilo Punch Out, o game com personagens carismáticos era uma sequência de combates que eram decididos por quem tem a melhor técnica.
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Algo muito bem feito pela série é o boom tecnológico feito pela série, fica bem evidente na terceira temporada onde podemos ver toca-fitas, walkmans e fita cassete o que na época, o charme da coisa toda era montar mixtapes para o amor da sua vida. Em 1985, os lançamentos do cinema estadunidense demoravam 2 anos para chegar ao Brasil. Depois disso, eram mais 2 anos até o filme sair dos cinemas e chegar às locadoras. O mercado de VHS bombava porque haviam versões piratas muito disputadas e, embora a qualidade nem sempre fosse boa, era uma maneira decente de guardar os filmes. Como era quase tudo mecânico, era relativamente fácil resolver em casa alguns "problemas técnicos", já que às vezes era só limpar ou encaixar direto alguma peça.
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Sobre os figurinos da série na primeira temporada o figurino foi assinado por Kimberly Adams-Galligan nos quatro primeiros episódios e os quatro finais ficaram por conta da figurinista Malgosia Turzanska, Kimberly já havia trabalhado em As Crônicas de Nárnia: O leão, a Feiticeira e o Guarda roupa de 2005 e Malgosia assinou o figurino de Você nunca esteve realmente aqui de 2017, bom na primeira temporada os meninos (Will, Mike, Lucas e Dustin), tem um estilo parecido mais nerd porém cada um com seu jeito único.
Para will ela escolheu camisas xadrez e coletes puffers com inspirações no personagem Elliot do filme E.t O Extraterrestre de 1985. Enquanto as roupas de Mike são um reflexo da classe social dos pais e são novas, as de Will são usadas e eram do irmão mais velho, então são dos anos 70 e foram mais envelhecidas. O colete de Will também se parece com o que Marty Mcfly do filme De Voltar para o Futuro, em uma versão com modelagem mais solta. Para Dustin ela pensou em camisetas de personagens, capas de chuva e jaquetas jeans. A imagem de inspiração para ele foi Sean Astin dol filme Os Goonies de 1985. O moleton verde é uma marca dos anos 80 por causa da cor que era muito usada na época. Nas escolhas para Lucas estão camisas xadrez, camisetas raglan que eram usadas por jogadores de beisebol e jaquetas de veludo revestidas com pêlo na parte de dentro, como as que já voltaram para a moda de hoje em dia. As referências para Mike são suéteres, moletons e camisas polo de manga longa, que são inspiradas nas blusas usadas por jogadores de rugby. Já Eleven teve uma inspiração pelos personagens na Charlene McGee de Chamas da Vingança de 1984, filme com roteiro sobre experimentos em crianças envolvendo telepatia e telecinese. Depois de fugir, Eleven usa um vestido rosa que era de Nancy, e portanto o vestido é dos anos 70.
Ao contrário das outras mães, a Joyce mãe do Will é quem tem menos cuidado com a aparência por estar sempre trabalhando para sustentar a família. Além do uniforme de trabalho, as jaquetas que ela usa parecem terem sido emprestadas do guarda roupa do filho mais velho o Jonathan, ou as que foram deixadas pelo ex marido,em seu quadro de referências está uma foto cortada de Meryl Streep no filme Silkwood de 1983. Para o chefe Jim, a inspiração foi o Martin Brody do filme Tubarão. Ao contrário da sua equipe o chefe usa uniforme todo na cor caqui, enquanto o resto da equipe usa azul, mas todos usam o mesmo tipo de chapéu para combinar. Ted e Karen Wheeler são os pais de Nancy e Mike,nas referências para os dois está o casal Steve e Diane Freeling em Poltergeist de 1982, os dois usam um estilo mais conservador, com modelagens fechadas e em tons pastéis. Agora para os personagens jovens a inspiração foi tirada de anuários e fotos reais de alunos do ensino médio dos Estados Unidos, mas cada um tem uma inspiração específica, como para Steve foi Tom Cruise em A chance, para Nancy a referência é Stacy Hamilton do filme Fast Time at Ridgemont High de 1982 e Jonathan tem como inspiração Michael de E.t O extraterrestre.
Na segunda temporada a responsável pelo figurino foi Kim wilcox, conhecida já pelo seu trabalho em Mr.robot. A nova inspiração para a temporada foi o filme Vidas Sem Rumo de 1983 e assim como na primeira temporada ela também pesquisou fotografias reais. Houve a mudança na paleta de cores e foi acrescentado tons pastéis e cores mais vibrantes, o orçamento dessa vez foi bem maior e a figurinista e sua equipe tiveram a oportunidade de explorar mais o figurino, inclusive de estragar roupas se precisassem para as cenas. Ela comprou algumas peças ao redor do país, em Atlanta, brechós e lojas vintages em Little five points e online. Na segunda temporada a presença de Billy deu muito o que falar , só de olhar para ele você consegue pensar que ele tem atitude e as roupas super apertadas foram um desafio para o ator. A calça que ele usa é uma Levi's de 1979 que foi bem difícil de achar e eles só tinham uma peça, o que deixou a equipe apreensiva de rasgar durante as gravações,mas a figurinista acabou achando outra na internet. Já eleven na segunda temporada ela usa mais roupas de brechó e de meninos, e em outro momento ela veste roupas em um estilo mais punk devido a quadrilha na qual ela se junta.
Na terceira temporada a figurinista é Amy Parris que acabou transformando um paleta terrosa para uma cheia de cores mais animadas para o verão. Os atores receberam roupas vintages que foram compradas no Ebay mas a principal mudança com certeza foi a de Eleven. A personagem começou tentando ser discreta por estar se escondendo, usou roupas de outras pessoas e nunca tinha escolhido sozinha o que queria vestir e isso mudou totalmente o que fico bem evidenciado nas cenas com a amiga Max, seu estilo ficou tão divertido que até a Levi's fez uma coleção especial da série e recriou uma das camisas que Eleven usa. Jim também foi outro que deu uma inovada no guarda roupa, suas roupas foram inspiradas em Magnum uma série dos anos 80. Os meninos seguiram estilos diferentes nessa temporada, Mike não abriu mão das camisas e a figurinista comentou que foi para deixar ele mais maduro, começando a ter um estilo Preppy, Dustin acabou de voltar de um acampamento e não tirou mais o boné com o logotipo do evento e as novas camisetas foram criadas a partir de modelos prontos, mas por artistas gráficos sem que interferisse em direitos autorais, Will usa peças que parecem estar pequenas para ele, justamente para mostrar que sua mãe não teve como comprar roupas novas, você pode ver que o shorts que ele usa é bem menor do que o dos outros meninos, Lucas fica em um clima totalmente tropical, com regatas e bermudas mais leves, como se fosse para a praia mesmo e uma das regatas que ele usa é do Karate Kid para impressionar a namorada Max que é fã do filme.
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Algo que me chamou muita atenção na série foi os monstros, com cada temporada tendo um diferente do outro, na primeira temporada vemos o Demogorgon, que é uma criatura do jogo Dungeons & Dragons, na história do jogo o demogorgon se auto intitula como "Príncipe dos demônios" e é considerado um dos maiores vilões de D&D de todos os tempos. Com altura de 5 metros e meio, corpo reptiliano, duas cabeças e longos tentáculos como braços, é fácil entender o que torna esse monstro tão assustador. A cabeça da esquerda se chama Aemeul e da direita é Hethradiah. Elas têm personalidades individuais e lutam pelo domínio de uma sobre a outra, odiando-se mortalmente. Não conseguem separar-se porque ambas pertence lado a lado, sendo essa a grande maldição. O Demogorgon é capaz de levar os inimigos á loucura com o seu olhar penetrante, se ambas as cabeças olharem para o mesmo alvo simultaneamente, a sua cauda tem a capacidade de drenar a vida de um oponente e seus tentáculos provocam o apodrecimento, como uma "lepra ultra rápida".
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Na literatura as origens do monstro surgiram primeiro nas margens da obra Thebaid do poeta romano Statius. O comentário é atribuído a Lactantius Placidus e dizia: "Ele está falando do Demogorgon, o deus supremo, cujo nome não é permitido ser conhecido". Na segunda temporada a série expandiu o Mundo invertido onde trouxe o Devorador de Mentes e os Demodogs que ficou mais evidenciado nessa segunda temporada, os democães são semelhantes Demogorgon na sua boca disforme que se assemelha a uma flor grotesca, enquanto o Demogorgon caçava sozinho e nunca apareceu haver mais do que um da sua espécie, o comportamento dos democães é diferete, eles preferem caçar em grupo, semelhante a uma alcateia, e demonstram operar com "mente de colmeia". Isto significa que os democães funcionam como uma entidade unida, respondem às ordens de um ser superiore estão profundamente conectados ao seu mestre. Vemos os limites desta conexão quando as criaturas morrem no momento em que Eleven consegue fechar o portal entre mundos, isso acontece porque perdem a ligação ao seu mestre e à sua realidade nativa,o mundo invertido.
O Demodog é parecido com o Demogorgon porem evoluido, a teoria mais popular é de que Will foi usado como incubadora dos ovos do demogorgon, na primeira temporada, e o mesmo teria acontecido com Barb. Por isso vimos estes personagens com "tubos" enfiados em sua garganta, completamente cobertos pelas plantas do mundo invertido. O curioso é que o monstro tenha a capacidade de se reproduzir através da infecção de outros seres. A origem desta criatura tem ainda outro detalhe interessante quando descobrimos que ela pertence a uma família de monstros híbridos, com diferentes características mas compartilhando uma raiz comum.
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O Devorador de Mentes também é outro monstro ou entidade que aparece nos manuais de D&D, desde a primeira edição. Eles também são conhecidos como Illithids e são criaturas conhecidas pela sua busca incessante de domínio sobre as outras raças e conquistas de mundos. Segundo informações oficiais do jogo, esses monstrons controlaram impérios interdimensionais há vastos milênios esquecidos no tempo, eles dedicavam-se a escravizar raças humanóides sencientes, usando seus poderes psiônicos para se alimentarem dos seus cérebros e dominarem os seres que acreditavam serem inferiores. Todos os Illithids compartilham de uma consciência coletiva e são entidades conhecidas por serem diabólicos, sádicos e profundamente inteligentes. Quando os seus impérios se transformaram em pó, os devoradores de mentes habitam o plano material encontraram refúgio no Underdark (reino subterrâneo debaixo do nosso mundo). O underdark de D&D pode facilmente ser visto como o mundo invertido de Stranger Things, um mundo debaixo do nosso onde as criaturas se alimentam de pessoas como Barb e de onde podem infectar alguém como fizeram com Will, transformando-o em um escravo.
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No post eu trouxe muita informação sobre alguns tópicos da série, mas a série foi muito bem dirigida e com certeza está na minha lista das mais bem feitas, porém a série trás fatos e eaters eggs incriveis além dos já mencionados. Antes de começarem a filmar, os diretores da série fizeram mais de 900 castings com meninos e mais de 300 com meninas até encontrar os atores principais,a série por incrivel que pareça não foi gasto tanto dinheiro um exmplo disso é a caminhonete do Jim que foi comprada por 1 dólar. A atriz Shannon Purser que interpreta a Barb, conseguiu seu primeiro papel como atriz profissional na série. O apelido de um dos membros da gangue de Kali é Funshine, o ursinho sol dos Ursinhos Carinhosos, porém a mascará que ele usa é do Ursinho do Meu Coração(Tenderheart Bear). Em uma das cenas na segunda temporada Eleven assiste à novela Trick or Treat,Freak que ficou no ar por 41 anos, repetindo os diálogos de Susan Lucci. Em outra cena o xerife Jim diz sarcasticamente que quer um encontro com Bo Derek, ele está se referindo a modelo e atriz que estrelou os filmes como mulher nota 10 em 1979 e Bolero em 1984 e apareceu em diversas ocasiões na revista playboy. Na festa da segunda temporada a menina que conversa com Jonathan está vestida como a vocalista da banda punk britânica Siouxsie and the Banshees. No terceiro episódio da segunda temporada Hopper lê para Eleven uma passagem do livro de L.M.Montgomery sobre uma órfã que, depois de ser enviada por engano para uma fazenda é adotada por dois irmãos,a série da Netflix Anne With An é uma adaptação da mesma obra.
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