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kpoppersstates · 6 years

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Annyeonghaseyo!

Por favor entre, sente-se, fique à vontade! Hoje, serviremos a culinária Sul-Coreana!!

Quem ama a cultura Corena – K-Pop, Doramas, estilo de vestir-se, o conhecido Hallyu… acaba também embarcando no mundo da culinária coreana… que modéstia a parte, é uma riqueza em diversidade de sabores, feita com refinamento e exotismo. Sem falar no atrativo visual dos pratos, que tendem a diversidade de cores, elementos, e equilíbrio em seus nutrientes. Uma verdadeira obra de arte e estímulo para os sentidos!

Pode-se dizer que ela é deliciosa e emocionante.. tudo que se precisa para enaltecer os sentidos – picante, diferente, fermentada, essa gama de sabores apaixonante e envolvente. Numa refeição coreana estão presentes sabores doces, salgados, amargos e comidas quentes e frias.

Andando pelas ruas de Seul ou até depois da balada no Gangnam, é possível experimentar uma gama diversificada de comidas gostosas na Coreia do Sul, independente do horário. Encontrada nos mais diferentes pontos e locais, das singelas barracas até requintados restaurantes, seu sabor e aroma são sempre atrativos. Sem falar que é envolta por uma gama de mitos e lendas pertencentes ao povo, incluindo os festivais onde pratos típicos como o Patjuk – Um mingau feito com feijão azuki, que pela antiga tradição coreana, acredita-se que tem o poder de afastar os espíritos malignos.

Patjuk

Dá para ter uma idéia no mergulho, também cultural que é experienciar essa culinária. E quem já provou e tem paixão por essa cultura, sabe muito bem do que estou falando. Não é mesmo?

A culinária sul-coreana vai muito além do alimentar orgânico. Ela fala de emoções, calor humano, para além da pimenta típica coreana. Para os coreanos, o alimento e o alimentar-se em conjunto, é considerado algo importante, fundamental, que proporciona prazer, felicidade, conforto, alegria e firma relações. E os coreanos aprenderam esse simbolismo da comida, a importância da comida, e passaram a partilhar entre si, prezando uma mesa farta, com boa qualidade.

Está intimamente ligada com a história desse país. E a forma como é hoje, desenvolveu-se ao longo dos séculos, junto das mudanças sociais e políticas. Seus pratos e a forma do preparo remontam tradições culturais: mitos, lendas e antigas tradições agrícolas e nômades desde a península coreana ao sul da Manchúria, incorporando sempre o que o ambiente natural oferecia, como peixes, frutos do mar, carne, frango, carne de porco, grãos, vegetais típicos da região. Os ingredientes e os pratos variam entre as províncias. Há um significativo número de pratos regionais que se tornaram tanto nacionais quanto regionais. Muitos pratos regionais tornaram-se nacionais e os pratos que outrora foram apenas regionais se proliferaram em diferentes variações em todo o país.

Tofu

Seus pratos são baseados em arroz, tofu, vegetais, carnes e macarrões. As refeições tradicionais são conhecidas como “pequenos pratos” (banchan) que acompanham o arroz de grãos curtos cozido a vapor. O kimchi, um prato muito típico, é quase sempre servido em cada refeição. Ele lembra uma espécie de conserva, e tem uma função reguladora do organismo e é termogênico, auxiliando o processo digestivo. Os temperos comumente utilizados nessa culinária incluem o óleo de gergelim, doenjang (pasta de feijão fermentada), molho de soja (Shoyu), sal, alho, gengibre, flocos de pimenta, gochujang (pasta de pimentão vermelho fermentada), gergelim, ginseng.

Temperos

De acordo com esses temperos, pode-se perceber o quanto a culinária tende a ter uma gama variada e peculiar em seu sabor, e ainda mais, funções benéficas para o organismo, como efeitos termogênicos, anti-oxidante, riqueza em cálcio…

Os legumes têm uma significativa cultura na história e culinária da Coreia de acordo com as primeiras leguminosas preservadas encontradas em sítios arqueológicos na península. Um dos principais legumes é a soja, do qual o Tofu é feito e também o leite de soja, assim como os brotos são costumeiramente utilizados nos diversos pratos. O feijão azuki também é típico e servido de diversas formas, inclusive compondo o recheio doce dos famosos bolinhos de arroz. No festival Dongjinal, um feriado tradicional coreano, que ocorre em 22 de dezembro, o povo coreano come Donji patjuk, que contém saealsim(새알심), uma bola feita de farinha de arroz glutinoso.

Carnes (bovina, frango, porco) / Peixes e Frutos do Mar – Na Antiguidade, a maior parte da carne na Coreia era provavelmente obtida através da caça e da pesca. A carne era consumida torrada ou em sopas ou guisados durante este período. Aqueles que viviam mais perto dos oceanos foram capazes de complementar sua dieta com mais peixes enquanto aqueles que viviam no interior tinham uma dieta contendo mais carne. O gado era visto como servo e igual ao servo humano. O gado tinha como “férias” o primeiro dia do Ano Novo Lunar.

Vegetais também fazem parte, em grande escala da culinária coreana, que podem ser servidos crus, tanto em saladas como em picles, assim como cozidos em vários ensopados, pratos fritos e outros pratos quentes. Variam desde pepino, cogumelo, algas, pimentões, raiz de lótus, espinafre e muitos outros.

Além dos pratos em si, há também as bebidas, alcoólicas ou não.

Todas as bebidas tradicionais não-alcoólicas coreanas são referidas como eumcheong ou eumcheongnyu que significa literalmente “bebidas claras”. Incluem chás, hwachae (ponche de fruta), sikhye (bebida de arroz doce), sujeonggwa (ponche de caqui), tang (água fervida), jang (suco de grãos fermentados com sabor amargo), suksu ( bebida feita de ervas), galsu (bebida feita de extrato de frutas e medicina oriental), água doce, suco e leite feitos por seus ingredientes materiais e métodos de preparação.

Hwachae

Dentre as alcoólicas, o mais conhecido é o soju é o licor mais conhecido, existem mais de 100 diferentes variações de bebidas alcoólicas como cervejas, arroz fermentado e vinhos de frutas, além dos licores propriamente produzidos na Coreia do Sul. As bebidas mais vendidas são as cervejas – maekju.

Soju

Dentre os pratos típicos, temos:

Kimchi – um dos mais conhecidos pratos coreanos. Ele é feito de acelga, repolho, rabanete ou nabo em uma conserva apimentada e é servido com quase todas as refeições coreanas.

Bibimbap – prato tradicional. Consiste em tigela de arroz misto, servido em um pote com pedras quentes. Há uma variedade de legumes, proteínas e ovo frito, que são combinados com pasta de pimenta vermelha e óleo de gergelim.

Doshirak – versão prática do Bibimbap. É um recipiente de lata, estilo “lancheira”, que pode ser agitado para misturar pratos de arroz, ovo, e outras misturas.

Jjajjangmyun – macarrão de inspiração chinesa. O saboroso molho é feito com carne picada e feijão preto. Também conhecido por ser o prato mais comido pelos solteiros no Black Day (Dia dos Solteiros).

Bulgogi – carne cortada em fatias finas, marinada em um doce molho à base de soja e grelhada com pimenta, cebola e brotos de feijão. Os hambúrgueres servidos nas hamburguerias coreanas são feitos de Bulgogi.

Nakji Bokkeum – polvo com macarrão udon e cebolas fritas, em uma pimenta picante molho.

Sulleongtang – caldo de rabada que vai perfeitamente com kimchi. É feito com rabo de boi estufado, macarrão de vidro (macarrão muito fino feito de feijão-mungo ou fécula de batata), e cebolinha.

Soondae – um tipo de salsicha de sangue que é comida na Coreia por séculos. O tipo mais comum é feita com macarrão celofane e sangue de porco.

Ttteokbokki – típica comida de rua: bolinhos picantes e doces de arroz (parecem nhoque). Muito utilizados como lanche.

Kimbap – Versão do Sushi japonês, na Coréia. Feito de arroz, geralmente recheado com espinafre, rabanete em conserva, bolo de peixe, e omelete cortado.

Dakbokkeumtang – Cozido de frango apimentado. Um prato típico e muito conhecido – o frango apimentado. A base é o frango cozido com batatas ao molho de gochujang (pasta de pimenta coreana), gochugaru (pimenta vermelha em pó).

Chikin – o famoso frango frito. É frito na hora e temperado com alho e soja ou molhos de pimenta.

Doenjang jjigae – pasta de soja cozida. É considerado uma grande refeição, mas também é servido como o churrasco coreano.

Samgyetang – sopa muito aromática e saudável, feita com ginseng e alho-poró. O prato favorito do verão (porque pode ser gelado), é servido com um frango inteiro, que é recheado com arroz doce e alho. Lembra a canja para o brasileiro porque também é indicado às pessoas doentes, resfriadas ou até mesmo para curar ressacas!

Yukgaejang – sopa de carne desfiada picante, acrescida com cebolinha e macarrão. É também uma cura para ressaca.

Budae jjigae – sopa de fusão picante incorpora ingredientes como cachorros-quentes, ramen, e kimchi.

Deung Galbi – famosas costelinhas de porco, em uma frigideira, imersas em queijo derretido.

Keran Pang – conhecido “pão de ovo”. Alimento popular, de rua, principalmente no inverno. De sabor doce, e remete a muffin de milho.

Mak-pa – gíria coreana para a junção: makkeoli (vinho de arroz) e pajeon (panqueca). Combinação clássica muito apreciada, pelos coreanos, em dias de chuva.

Naengmyun – macarrão de trigo, frio, acrescido de pera e pepino em fatias. Alimento refrescante e textural servido principalmente no verão.

Soondubu – típico guisado/ensopado, feito com tofu, caldo de carne picante, e variadas carnes e vegetais. No topo, a panela borbulhante, frita o ovo rachado.

Bossa – prato feito de ventre de porco cozido no vapor. Tradicionalmente, os coreanos embrulham a carne de porco cortada com folhas de Perilla ou couve chinesa, e o cobrem com kimchi fresco.

Galbi jjim – carne de costela lentamente refogada em um molho de soja, óleo de gergelim e molho de alho. Muitas vezes, é preparado para ocasiões especiais como aniversários e festas de casamento.

Japchae – famoso prato de macarrão de batata-doce, feito com vegetais fritos e aromatizado com óleo de gergelim e molho de soja.

Bingsu – lembra um sorvete. Tem coberturas variadas como matcha (óleo de castanhas), mochi (doce feito de arroz) e pasta de feijão vermelho dispostos em uma “cama de gelo” de leite raspado.

Songpyeon – são bolinhos de arroz gelatinosos, recheados com sabores doces e salgados, como pasta de castanha. São tradicionais e geralmente feitos durante o festival coreano da colheita de outono (equivale ao dia de ação de graças) – Chuseok.

Hotteok – sobremesa encontrada nas famosas barracas de comida. A massa é frita e preenchida com uma mistura de sementes, mel, canela, e amendoim. Lembra uma pequena panqueca.

Chego aqui com água na boca!!

Fiz e faço alguns pratos, provei outros em restaurantes, e confesso que… culinária saborosa e envolvente tal como essa, me encantam. Realmente ela é fascinante, em seu todo! Uma inebriante, exótica e envolvente mistura para os sentidos.

Uma palavra que define: Amor!

Gamsahamnida!

Annyeong!

Luciane Carbonara

Amor, temperos e exotismo – A estonteante culinária Sul-Corena Annyeonghaseyo! Por favor entre, sente-se, fique à vontade! Hoje, serviremos a culinária Sul-Coreana!! Quem ama a cultura Corena - K-Pop, Doramas, estilo de vestir-se, o conhecido Hallyu...

#culinária Sul-Corena

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izazilli · 7 years

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Poderoso prato das sete ervas

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Poderoso prato das sete ervas

Em todos os supermercados são vendidos kits contendo essas 7 ervas, todas típicas de fim de inverno para o começo da primavera. Reconheça essa embalagem com esses dois ideogramas: 七草.

Primeiramente conheça cada uma delas e suas poderosas propriedades.

Seri (セリ ou 芹) é conhecida como salsa japonesa ou aipo chinês: tem propriedades para elevar a temperatura do corpo, fazendo a pessoa transpirar. Também, restabelece o funcionamento do fígado e do estômago, e tem o efeito de purificação contribuindo para diminuir a taxa de colesterol. É rica em betacaroteno, vitaminas B2 e C, além do cálcio.

Nazuna (ナズナ ou 薺) é conhecida como bolsa-de-pastor: muito usada na medicina chinesa, é uma erva para o combate de doenças oftalmológicas, serve para baixar a febre, tem efeito diurético e boa para o organismo feminino.

Hahakogusa (ハハコグサ ou 母子草) é a jersey cudweed: é muito usada no oriente, especialmente na China, Japão e outros países como o Vietnã, Malásia ou Índia, na culinária para o preparo de arroz doce, kusamochi (bolinho de arroz com erva).

Hakobera (はこべらou 繁縷) é a morugem: na Europa é considerada erva daninha, enquanto que no Japão é indispensável como erva ou para alimentar as galinhas na granja. Tem efeitos sobre a artrite, bronquite e reumatismo.

Hotokenoza (ほとけのざ ou 仏の座) é conhecida como lâmio-violeta ou urtiga-branca no Brasil: é preciso tomar cuidado com essa planta, pois assim ficou conhecida como uma das 7 ervas. Entretanto, o nome e a planta correta é koonitabirako (コオニタビラコ ou 小鬼田平子), conhecida como youngia japonica no Brasil.

Suzuna (すずな ou 菘) é o nabo redondo: as folhas possuem vitaminas C, A e do complexo B, além de ter fibras para ajudar o intestino. A raiz do nabo tem praticamente as mesmas propriedades do vegetal primo, o rabanete. O nabo é considerado um purificador do sangue, além de antiinflamatório e contribui para o controle do colesterol.

Suzushiro (すずしろou 蘿蔔) é também conhecido como daikon (ダイコン) e no Brasil é o nabo-daikon: suas propriedades nutritivas vão além da culinária, sendo usado para combater a tosse ou o suco para fortalecer os ossos. É uma hortaliça rica em cálcio, potássio e potássio, por isso, ótima para cabelos, unhas e dentes também.

Porque se servir do mingau “nanakusagayu”

Desde a Era Heian, sabe-se que os japoneses já se serviam desse leve mas poderoso mingau chamado de nanakusagayu (七草粥), apesar do costume ser oriundo da China. Tem também o sentimento de desejo de passar o inverno com todos os nutrientes que o corpo precisa.

Nos tempos atuais a receita é mais simples e, além de afastar os infortúnios e obtém-se a riqueza da longevidade, ainda faz com que a pessoa feche o modo festividades, iniciando de vez o novo ano com muita energia. Além da explicação dessa tradição, o delicioso e leve nanakusagayu tem o poder de relaxar o estômago depois de tantas guloseimas e bebidas das festividades.

Os 10 benefícios do mingau

Cor: a pele do corpo ganha brilho

Potência: aumento da energia

Kotobuki: ganha longevidade

Tranquilidade: conforto para o corpo porque não se come demais

Aparelho urinário: refrescante

Aparelho digestivo: qualquer coisa que tenha comido antes não provocará azia

Gripe: xô para a gripe

Fome: nada de fome com esse alimento que nutre

Sede: o corpo se hidrata

Intestino agradece: espanta a prisão de ventre

Receita para 4 pessoas

Ingredientes

1 copo de arroz branco

1 porção de nanakusa

1 colher de chá e meia de sal (pode ser o que usa sempre ou marinho, do Himalaia)

1 porção, a gosto, de gergelim preto e do branco

Modo de preparar

Lave o arroz normalmente

Pegue uma panela de barro (ou a que tiver) e coloque o arroz com 900 ml de água para cozinhar em fogo alto

Quando começar a ferver baixe o fogo para fraco e cozinhe por 30 a 40 minutos

Se perceber que está derramando, desloque um pouco a tampa da panela

Em uma panela à parte, ferva a água. Em seguida, mergulhe as 7 ervas e retire-as em seguida. Corte-as no tamanho desejado

Faltando uns 5 minutos para finalizar o mingau de arroz, coloque o sal e mexa

Coloque as ervas cortadas e mexa bem

Espere terminar o cozimento

Sirva em tigelas, cobrindo com gergelim preto e branco, a gosto

A sugestão é se servir desse delicioso mingau no lugar do café da manhã no dia 7 de janeiro! Bom apetite!

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