Tumgik
#café de beira de estrada
doriedson73 · 8 months
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versoefrente · 10 days
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Perdida
Era pra ter sido uma noite normal. Uma saída com as amigas de forma comum, mas não ocorreu bem assim. A principio era pra eu estar feliz, com um sorriso no rosto e confiante, tinha tudo para dar certo aquela noite, até encontrar ele. Os olhos, rosto,  nariz, a boca e o pescoço que eu era apaixonada e o pior, o cheiro e o maldito sorriso. Assim que os nossos olhares se encontraram, sabíamos como a nossa noite terminaria, se perdendo um no outro em um quarto de motel barato e de beira de estrada, que patético. A conversa rendeu, flertamos, um beijo ou outro, um toque ou outro até não aguentarmos mais, necessitávamos um do outro . A caminho do nosso destino houve questionamentos surgindo na minha cabeça se o que estava fazendo era certo ou errado, mas a cada vez que eu olhava para ele já tinha a resposta. Assim que entramos no quarto o caos aconteceu, houve uma briga, mas não de palavras, mas sim de quem tiraria a roupa do outro primeiro, aquela noite seria intensa e me perderia bem ali naqueles lençóis trocados para mais uma noite de dois corpos suando. Quando o dia começou a apontar o sol, olhei para o relógio e marcava 06h00 da manhã, estava com um sorriso no rosto, corpo marcado pelos seu toque, com o seu cheiro que estava espalhado em todo lugar, olhei para o lado e o meu sorriso sumiu e a realidade bateu bem na minha cara. Não era você. Dei-me conta de que tinha cometido de novo o mesmo erro, patética, sempre patética. Até quando irei ficar te procurando em noites vazias e em corpos estranhos? Parando em qualquer motel para um pernoite sem sentido? Não quero essa resposta, vou fazer o que faço de melhor, fingir que nada aconteceu e ir embora deixando mais uma pessoa sozinha, sem saber o meu nome, meu telefone e deixando um bilhete ''Desculpe, mas você não era ele, então não pude ficar para o café da manhã'' . Pego o Uber e o pensamento vem ''Agora é um novo dia e vamos lá cometer mais um erro, mas uma busca e acrescentar mais um cara qualquer na lista de procuras, da sua procura''.
Verso e Frente
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journaldelacouronne · 5 months
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E O INVERNO CHEGOU
Por: Sophie Boulanger
As folhas terminaram de cair das árvores, as temperaturas caíram, o céu ficou fechado, as noites mais longas... Os primeiros flocos de neve já começaram a se acumular no chão, e agora, ao abrir a janela, já é possível observar as estradas cobertas por uma linda camada de neve fofa. Em meio à elegância de suas ruas iluminadas e à atmosfera vibrante que caracteriza a Cidade Luz, o inverno finalmente chegou à França, trazendo consigo um espetáculo encantador de luzes e magia natalina. Especialmente Paris e a suntuosa cidade de Versalhes estão agora envoltas em um clima festivo, onde a tradição se une à modernidade para criar experiências memoráveis para moradores e visitantes.
Ao caminhar pelas icônicas avenidas parisienses, é impossível não se encantar com a profusão de luzes que enfeitam cada esquina. A Torre Eiffel, majestosa como sempre, brilha ainda mais intensamente sob a luz das decorações natalinas. As lojas de luxo ao longo da Champs-Élysées exibem vitrines deslumbrantes, repletas de presentes exclusivos e objetos de desejo. As pessoas estão envolvidas em casacos de lã e cachecóis estilosos, celebrando a temporada com entusiasmo. Nos charmosos cafés à beira das calçadas, o aroma irresistível de crepes e chocolate quente paira no ar, convidando todos a se aquecerem e desfrutarem do inverno parisiense.
Mercados de Natal encantadores espalham-se pelas praças, oferecendo produtos artesanais, gastronomia local e presentes únicos. Cafés e boutiques estão maravilhosamente decorados, prontos para receber clientes com sorrisos no rosto. O Palais Garnier, a célebre ópera parisiense, também se une à festividade, apresentando espetáculos e concertos temáticos de Natal. No centro da cidade, há uma grande pista de patinação no gelo aberta ao público.
Em Versalhes, as fachadas do imponente palácio estão adornadas com uma tapeçaria de luzes que transforma o local em um verdadeiro conto de fadas. Os jardins, cobertos por uma fina camada de neve, proporcionam um cenário pitoresco para os mais estimados convidados que recebemos nessa época de celebrações. No interior do Palácio, a decoração natalina respeita a grandiosidade histórica do local, especialmente com a árvore de Natal ornamentada exclusivamente pela princesa Antoinette, como manda a tradição. Todos os detalhes festivos refletem a opulência da realeza francesa, a qual desejamos compartilhar com nossos visitantes, que espero que explorem salões ricamente decorados e sintam a gostosa atmosfera de prosperidade que paira no ar.
O Jornal Oficial Da Coroa deseja a todos excelentes festas!
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db-ltda · 6 months
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O Lavadeiro
Recolhe, lava, seca, passa, dobra e guarda a tua roupagem de dona de casa, o real sabe que teu anseio a vagabundagem e prazer são tão intensos que farás gozar a terra.
Para de queixar da ignorância alheia como quem ignora a própria inconsciência e descontrole.
Quem sabe com a próxima você dê mais no coro e não acabe como um otário, como quem vende a alma para uma suposta produtividade, abandonando justamente o revolucionário que há em você.
Abaixe suas armas de plástico e pare de portar-se feito criança, as vezes nem parece o mesmo adulto que pagou pelo diploma e uma sentença.
Pilote o Chevette com calma, transe no banco de trás enquanto a guerra no mundo lá fora ainda não chegou em você.
Não vá até ela, não se informe, não haja como se fosse possível encontrar causa para desordem geral da humanidade.
Três gotas de psilocibina no café!
A vida de quem quem busca muito não estar alienado, não desemboca em outra catacumba que não seja a da angústia de suportar o real. Não somos heróis para ficar descendo até lá e se degladiando com esqueletos com paus e pedras.
Não existe trapaça que permita sair por aí pulando fases na vida, quando muito, depois de um longo e demorado trabalho de exploração sob territórios já dominados, encontra-se em um baú algum item que facilita minimamente o próximo mapa.
Na história da evolução humana, em um dia no passado, bichos e homens transavam entre si, todos eles mais bichos que homens, um momento onde ainda não separava-se o humano do macaco.
O elo perdido está em você, que empossado de um pedaço de pau quer enfrentar a vida ignorando todos os livros que lê.
E não faz diferença se procura mais consciência ou não, pois isso não te faz melhor que ninguém, no máximo, torna sua vida um pouco mais fácil.
A sua e tão somente a sua, de ninguém mais, ainda que alguém leia os mesmos livros.
Camisas velhas e furadas de traça, voem com o vento que sopra o passado.
Que o futuro seja um intenso presente feminino da mãe terra.
Gozo atrás de gozo na cara da doce natureza.
Ademais, a que prestaria tanta beleza, senão para o deleite dos olhos, quando fecunda a natureza floresce.
Segui adiante em passo apressado, pintando, lixando e trabalhando feito condenado, até que apartou-se de mim a senhora capataz.
Já vai tarde vadia, tia da limpeza e puta particular do diretor, me vê adoecido e ainda cobra que eu trabalhe, como se fosse um escravo de Mianmar na mão dos japoneses, morrendo de disenteria enquanto constrói a estrada de ferro.
Que natureza é essa?
Que natureza é essa que vigora sem os presentes de Shiva em sua plena destruição?
Fumaça saem dos motores que transportam como carga suas roupas de seda, você toma um suco detox e não há nada de hipocrisia.
Errado estaria se dissesse uma palavra em prol da moral, no entanto, e refreando seu instinto de santa dona de casa, abandona a crente pentelha por detestar um pouco de pêlos no monte de Venus, colina na carne.
Quanta pentelhação!
Só um cara muito chato, idozo e ranzinza assume uma postura tão bosta de conservar tantos valores morais ao passo de negar-se a trepar independente das pernas que se abrem.
É justo o desejo daquelas beldades cujo a limpeza e recato dobra-se a domesticaçao dos corpos, enquanto a noite é súcubo das virtudes de tua potência madura.
Pois adulto é aquele que assume a responsa de de também ser escroto de uma maneira moral.
Porque a devoção dos aquartelados de verde e amarelo, é para que surja entre os homens de bem um messias, capaz de suplantar bons costumes mortíferos no coração dos justos.
Ser justo é acatar a escrotidão que é ser um beberrão as vezes por responsabilizar-se demais, é saber que umtrapassa-se o ponto onde sustentar a realidade torna-se uma dor que beira a loucura.
Não por menos te apartas-te de mim!
Ninguém é capaz conviver com uma necessidade incessante de manter tudo em seu devido lugar o tempo todo, ainda que o ansioso mantenha-se em silêncio e não realize o desejo de cobrar por um pouco de colaboração.
Ele cata, lava, seca e passa, depois se revolta, depois quer fazer fumaça.
Na fritação um anseio pelo momento em que tudo esteja ajeitado, um trabalho que nunca termina, um pai que não vê os filhos crescer e não fode a mulher com tesão.
Que queres tu com isso?
Ser ferramenta de produção?
Que houve com o anseio por um afago no ego que vem de um olhar jovial e encantado de uma mulher imponente e sedutora?
Quem dera não abandonastes a ti mesma ao servires a mim, pois do contrário desfrutariamos do deleite de não se importar com a poeira do chão, aquela que sempre retorna e que ninguém sabe de onde vem.
Hoje eu sei
Sei que ela vem de nós mesmos, que mortos tornamo-nos o mesmo pó que passamos a vida a limpar.
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praseralgumacoisa · 1 year
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Planos para a Tarde
Liguei a uma personagem que me tinha perseguido desde o início das coisas. Com ela, isto é. Um solteiro desafortunado.
Meke, rapaz, tens planos para a tarde? Ya, mano, tenho futsal. Temos torneio no sábado. Que é que tinhas em mente? Não sei, um café, uns copos ou assim? Não me digas que tás com problemas com a chavala? Epah, não é bem isso. Okay. (...) Yah, já topei tudo. Eu tenho uma horinha livre antes de bazar, passo lá pelo Barbas. Vai lá ter.
Estivemos uns bons 45 minutos à beira-estrada, na esplanada. Ele recusou-me a uma imperial, ficou-se pelo café. Trocámos impressões, e a conversa ficou no 'como eu tenho sorte de ter gaja sequer'. Não é bem assim que funciona, foi o que lhe disse. Nós só estamos realmente satisfeitos onde não estamos, infelizmente.
Mas o que é que se passa, mesmo? Parece uma tempestade, mano. Um ciclo vicioso. De manhã eu odeio-a, de noite eu amo-a.
Ele olhou para mim como quem entende o conceito. Solteiro ou não, ele lá dava o seu jeito. Mas a verdade é esta. Amá-la era um anticiclone, num dia de céu perfeito. E eu precisava de beber para nivelar tudo.
ele.
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honorscars · 2 years
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| Inibição
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Esse é um daqueles dias indigestos e apáticos em que o café não parece forte o suficiente, os ponteiros do relógio parecem trêmulos, as cores quase gélidas. Esse é só mais um dos dias em que eu odeio tudo, eu odeio as pessoas, odeio os ruídos, odeio que tudo parece se repetir em um looping, odeio ser complacente. As paredes cinzas desse escritório parecem comprimir meu peito, ou talvez seja toda essa papelada, ou quem sabe essa maldita gravata. Não é como se eu realmente conhecesse as pessoas que passam por mim todos os dias, às vezes eu acho que estão todos fingindo, eu sei porque talvez eu esteja fingindo também, nada me parece mais muito real, nada muito tocável, esse terno parece restringir muito mais do que a movimentação dos meus ombros. Queria que tivesse sido outra pessoa a deixar essa pilha de papéis na minha mesa hoje. Honestamente, eu gostaria de ter te conhecido em outras circunstâncias, quem sabe fora das formalidades desses corredores você tivesse me mostrado mais de você, talvez tivesse confiado mais em mim. Minha cabeça tem sido cruel, ainda me lembro de como eu me sentia naqueles dias, com o carro parado na beira da estrada, a música estridente no rádio, nossas risadas altas, nenhum pensamento sequer passando pela minha mente, eu não sentia essa raiva, era como um rompante de ar fresco. Quero me convencer de que você não estava fingindo, não pra mim, não comigo, porque eu poderia odiar tudo, exceto você. Aperto o nó da gravata pela quinta vez no dia pra me puxar de volta à realidade. Dissociação, inibição, me sinto cansado de lembrar, cansado de sentir, eu odeio sentimentos infundamentados, mas mesmo com seu olhar transparecendo indiferença eu ainda carrego a adaga que você cravou em mim.
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xxemillykarolainexx · 6 months
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Foi uma curta noite de sono, mas que sonho lindo…🩵
Estamos viajando para algum lugar nesse imenso mundo
Você com suas músicas sem sentido para mim eu com minhas músicas sentimentais demais para você
Riamos brincávamos, paramos apenas para roubar aleatoriamente morangos e maçãs? Loucura né? Como se fosse possível tal ato em beira de estrada kk
Mas foi perfeito…e isso foi a primeira coisa q já me fez pensar em você logo de manhã antes de um quente café, você sem saber já aqueceu meu coração
A ultimamente só o vem aquecendo.
Talvez eu tenha medo de admitir e talvez um algum dia eu nunca admita
E talvez você não entenda e sinceramente não precisa é de preferência nem quero q entenda.
Mas você pode ser a pessoa errada ou a pessoa certa, meu passa tempo ou meu tempo certo
Mas ele só bate por você, mas é algo q eu não queria q você soubesse
Porém, quando te olho não consigo disfarçar
Acho que esse é meu mau, a hipocrisia e ser muito expressiva em minha face
Talvez em outra vida, sejamos mais corajosos e talvez em chegamos que pessoas horríveis entraram em nossas vidas para enxergarmos talvez…a certa.
Talvez nem tenha sido sua intenção despertar tão sentimento em mim, e com certeza não estava nos meus planos senti-lo, mas, fizemos esse sentimento…o construímos e agora ele está aqui e ele existe só queria que de alguma maneira saiba que fez uma coisa linda em alguém, por que tive pessimas experiências com o amor, mas AMO saber que o amor é um rosa, um chocolate, um bom dia criativo
Corpos em transe e apaixonados um pelo outro, cede de mais e mais de alguém
A saudade, a preocupação e com certeza o desejo de ter aquele alguém perto, MUITO PERTO. Piadas internas que apenas ambos entenderia
Códigos, elogios, valorização, dedução de tempo…tudo que o amor tem do melhor a oferecer é oq não faz estar aqui, até hoje…
Dependendo vou embora justamente pra não quebrar a cara com algo que estou amando e não quero errar.
Respeite meu tempo e meus traumas
São culpas deles que não consigo trocar os sinônimos e as palavras
Óbvias, mas obrigada por fazer eu sentir que sim estou te amando, mas não vou te dizer…não consigo
Obrigada meu amor, você escolheu a mulher certa na hora errada.
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Tirei a virgindade de um jovem
Versão gay rapaz
Estava eu de viagem a trabalho, rumo ao nordeste, interior do sertão, peles bandas de Caicó, Jeremoabo, terras esquecidas pelos homens, lugares inóspitos, que a meu ver não deveriam ser habitados, enfim esta é uma questão social e não me meto em política.
Como dizia, viajando no meu carro o ar condicionado no máximo, um calor infernal, como se não bastasse a solidão; sim minha esposa havia ficado em minas na casa da mãe, e eu a um mês rodando.
Uma coisa tenho que confessar nesses lugares não se encontram putas fáceis, como em Minas ou São Paulo, que brotam aos montes em cada esquina, quase pulando no seu colo; e a essa altura do campeonato eu estava numa secura, mais seco do que aquele terra dura e a boa e velha mistura de um pornô batendo uma não estava resolvendo mais.
Cheguei num povoadozinho com meia dúzia de casas uma distante da outra mais ou menos um quilometro, se você precisasse de uma xicara de açúcar de um vizinho iria ter que andar muito ou tomar café amargo. Parei e vi um casebre de barro uns meninos brincando no fundo de um quintal com uma árvore grande, no meio de umas poucas galinhas e uma cabra magrele, uma cerca torta feita com troncos tortos e uns três fios de arame velho. Mas uma coisa me chamou a atenção, um belo rapaz com uma bermuda larga porém curta, feita de malha leve costurada quase no improviso deixando amostra o volume, e uma camiseta vermelho desbotado de alça larga, provavelmente reaproveitada de alguém que deixava à mostra os minúsculos músculos em crescimento. Era baixinho branco, porem um pouco queimado de sol, o cabelo meio despenteado, típico do povo de lá!
_ Boa tarde! Cadê seus pais? Perguntei com cara de questionamento
_. Meu pai está no fundo debulhando milho e minha mãe foi na bica! Ele de prontidão disse.
_Hum! Tem um copo com agua aí?
_. Vem cá já vou te dar. Respondeu ele me chamando para passar pela porta da cozinha no quintal mesmo.
Nisso o pai dele veio andando de lá um senhorzinho de uns cinquenta com chapéu de palha, calças com as pernas arregaçadas na altura do joelho, e um bigodezinho safado.
_ Que que “cê” faz pra essas banda? Só vai encontrar poeira e mais nada!
_ Trabalho para o governo, estou mapeando essas terras, para fazer estradas, sabe –lá Deus quando! Sorrimos em tom de deboche.
_. Tem alguma cidade aqui mais próxima, com mais opções? Eu perguntei
_ Depende do que procura, a mais próxima está daqui umas duas “hora”, e como já beira cinco não aconselho “cê’ ficar rodando pressas banda não, tem muito bicho, sem contar buraco.
Eu logo concordei já que estava no meio do nada, estrada de terra e sem iluminação, posto de gasolina ou local para comer.
_. Mas não tenho opção, ou tenho?
_. Pode “fica” aí essa noite, comida e cama eu garanto, o banho é frio de balde!
Pensei comigo, melhor que nada, mas ainda faltava matar a minha sede de sexo, 30 dias, cinco horas, dez minutos e quarenta e sete segundos para ser mais preciso, já estava com neura.
Adiantando a história depois de me refrescar mais a noite e após jantar, os meninos tinham se recolhido, a mãe estava fazendo um bordado no quarto enquanto o belo rapaz penteava seus cabelos agora molhados, e eu e o pai dele na sala conversando enquanto ele soltava baforadas de um cigarro de palha fedido.
_. Cá entre nós, com todo respeito, o senhor é homem e me entende! Por essas bandas não tem uma casa de diversão? Perguntei com medo de descobrir que não tinha
_ Há há há, puteiro? Você fala de puteiro? Pode falar! aqui eu não tenho frescura!
_ Sim, respondi com um sorriso amarelo
_”Tê” não tem não, mas tem uma forma de você se aliviar.
_ Se você fala de bater uma, não resolve mais! Respondi já desmotivado
_ Meu menino! Ele falou com cara de desdém
_ Que isso? Ele é uma criança? Você faz isso? Tem esse costume por acaso? Respondi com uma certa rispidez e em tom de repudio, mas no fundo estava doido querendo.
_Ele já tem dezoito “ano” já, nessa idade eu já fazia menino! De mais a mais ele já deu sinal que gosta é de “ome” e eu quero tirar essa dúvida.
_Ele tem cara de ser mais novo; o que a sua esposa acha disso?
_. Nada! Ela sabe! Ela que falou que era pra eu parar de tentar levar ele pra conhecer mulher.
_  Não vou mentir, se eu falar que não achei o rapaz bonito, estaria errado, e na condição que me encontro, não recusaria não, sou hetero mas quero me aliviar e se ele gosta!
_ Sem problema, só que tem um preço! Mil conto!
Pensei, velho safado! Cafetão do inferno, está querendo me extorquir, essa puta ia ficar cara!
_ Isso tudo? Perguntei engolindo seco
_ Onde “cê” vai ter uma oportunidade de “desvirginar” um virgem de dezoito?
_Realmente, não tem preço que paga mas eu tenho aqui quinhentos, o resto tá no cartão.
_ Me dá esse relógio bonito aí no seu pulso! Falou o olho grande.
_Tudo bem, você venceu!
_ Tem um “quartin” lá nos fundos pode ir lá daqui a pouco o menino vai.
Nove e meia da noite, me lembro bem a última vez que olhei as horas naquele relógio caro, custou seiscentos, a essa altura do campeonato a minha secura estava me custando mil e cem reais, mas a recompensa estava por vir.
Ele entrou no quarto e fechou a porta, a cabeça baixa e eu perguntei se estava tudo bem. Ele respondeu que sim e disse que o pai dele falou que hoje ele iria confirmar se gosta de homem ou mulher, e a mãe disse que isso era para uma boa causa, então eu perguntei: _ E você? O que acha? Pra minha surpresa ele respondeu que estava pronto e sempre sonhou fazer “aquilo” com um homem e não com as moças da comunidade.
Eu sentado e ele em pé na minha frente comecei a acariciar os cabelos e passar a mão no corpo esguio e pequeno porém gostoso dele, que parecia de uma rapaz de quase vinte tirei a alça da camiseta e deixei cair ele ficou de bermuda com aquele volume crescendo aso poucos a mostra e começou a querer me abraçar.
Comecei a alisar ele de baixo pra cima subindo as mãos devagar até a bermuda e iria tirar a cueca, porém ele estava sem.
_ Você não tem cueca?
_ Pro que nós vamos fazer não precisa! Ele respondeu com um sorriso safado e me beijando
Então me soltei, a essa altura meu pau já tava pulsando, ele começou a tirar minha roupa com desespero naquele fogo e eu disse: Calma meu jovem, essa é sua primeira vez não quero que você se lembre dele como uma coisa qualquer, como você quer que eu te chame ou te trate? Como sua puta disse ele com um sorriso no canto da boca
Deitei ele na cama, tirei toda roupa e beijava ele, o cuzinho branco rosado, tinha apenas alguma penugem loura uns fios minúsculos, saco protuberante já parecendo de homem feito, tive que me segurar pra não gozar só de ver. Comecei a chupar ele e ele derretendo, falando que não sabia o quanto isso era bom, depois de deixar ele bem relaxado falei com ele:
_ Você já se masturbou, introduzindo algo? _ O que é isso?
_. Colocar o dedo ou algo lá dentro e brincar. Eu respondi com serenidade!
_ Não, sempre tive vontade, principalmente quando ia na feira e pegava nos pepinos e cenouras, mas não tive coragem de enfiar! Respondeu com uma inocência, porém havia ali uma safadeza disfarçada misturada com curiosidade.
_. Vou começar só que pode incomodar um pouco, tá?! Se quiser que eu pare é só falar!
Ele acenou com a cabeça que sim me olhando com os olhos apaixonados e brilhantes, enfiei o dedo e ele não esboçou muita reação, homem do agreste aguenta dor.
_. Agora eu vou te penetrar, é igual ao dedo só que deve incomodar um pouquinho mais
_ E como é isso? Ele perguntou
_. Eu vou enfiar o meu pinto em você. Sabia que é assim que os meninos como você viram putas?
_. É mesmo? Ele respondeu com um sorriso radiante.
_. Sim você vai virar puta igual sua mãe, e você vai ver uma nova utilidade para o seu bumbum.
_. Como é isso? Veio a curioso _ Tem uma semente, em forma de um leite branco que só os homens tem, quando ele entra na rapaz como você ele faz mudar tudo lá dentro igual fermento na massa do pão, sabe? Falei em tom de contador de histórias, porém dentro de mim um lobo doido pra devorar aquele caça.
_ Sério? Leite? Perguntou o jovem com pau duro sentado na cama coçando a cabeça.
_ Não vai me dizer que você nunca bateu e nunca gozou antes??
_ Não, eu olhava os homens e sentia um calor depois eu começava a alisar meu pau sentia algo tipo querendo fazer xixi depois parava. E me dava vontade de enfiar algo na bunda mas...
_ Então você realmente é completamente virgem, vou entrar em você
_E dói?
_ Só um pouquinho quando o pinto tá entrando, depois passa e você vai gostar!
Então olhando ele nos olhos, ele deitado de frango assado, segurei os braços dele e com carinho fui introduzindo devagar meu membro dentro dele, tão apertado, parecia que as paredes dele estavam me esmagando e eu rompendo cada anel interno dele, ele começou a fazer cara feia e disse: _ Tá doendo, para um pouco, e eu disse tá quase lá e ia entrando pouco a pouco devagar mas como uma broca perfurando uma rocha, rompendo as paredes, os obstáculos, então ele começou a chorar, só com lágrimas o rosto branco ficou corado:
_. Para! Tá doendo muito!
_ Calma minha puta! Tá quase!
_. Não quero mais!
_. Você não quer virar puta? Por isso sua mãe disse que era pra uma boa causa, dói mas vai valer a pena! Falei reconfortando ele enquanto terminava de encaixar os últimos dois centímetros que faltavam entrar
_. Mas dói muito
_. Fecha os olhos esquece um pouco da dor e concentra lá embaixo! Eu falei
Então comecei a pulsar o pau nele que viu algo diferente, então comecei a tirar devagar
_. Estou saindo olha!
_. Sim!  Ele respondeu olhando com os olhos ensopados com uma carinha inocente
Depois entrei de novo, e saí novamente tudo devagar, agora ele já não estava mais com cara de choro, e senti ele se dilatando mais. Avisei que iria aumentar um pouco da velocidade e se incomodasse muito era pra ele falar. De repente quando me dei conta estava num frenesi de vai e vem nele como se fosse uma mulher. Ele já estava aberto e agora estava gostando e começou até dizer que bom, continua mais. Depois de um tempo no auge do sexo ele disse com os olhos arregalados:
_. Quero fazer xixi!
_. Isso não é xixi! Disse eu sorrindo _. Isso é gozo, você está gozando! Que maravilha está gozando com pau no cu, solta esse leite minha puta.
Ele soltou tudo na barriga e no rosto, peguei um pouco da porra dele coloquei na cabeça do meu pau pra lubrificar e enquanto eu dava as estocadas nele, e no bater da virilha o liquido dele espalhava por todo lado espumando em volta do cu, formando uma espécie de chantily. Ensinei eles várias posições e disse que era pra ele usar com o marido na noite de núpcias, enquanto eu usava ele.
Comecei a quere gozar então parei um pouco reduzi a marcha e voltei para os carinhos.
Enquanto conhecia cada canto do corpo daquele jovem com minha língua pensei comigo, se eu estou pagando caro vou aproveitar.
Falei com ele que agora iríamos fazer de trás, eu tinha que ensinar aquele veadinho uma lição! De toda forma ele já tava louquinha pulando que nem pipoca no meu colo.
_. Agora eu vou te mostrar como realmente se deve pegar uma puta por trás! Falei com cara de lobo mal
_. Serio? Me mostra meu macho, sou sua fêmea!
Virei ele de costas, puxei a anca dele pra trás estilo cachorrinho, minha gentileza tinha acabado, agora ele não era mais uma florzinha, se gozou agora é puta, e puta nasceu pra tomar no cu! Cuspi na cabeça do pau que já estava bem molhada dele e introduzi a cabeça que passou pelo primeiro anel e fez o “ploc” som característico depois empurrei de uma vez!
_ Cuidado!!!! Ele falou dando um sobressalto pra frente tentando se desvencilhar de mim
_. Fica quieto e relaxa senão vai doer muito mais.
_. Você não vai devagar?
_Ok ok vou devagar! Respondi suspirando
De repente uma força se apoderou de mim e fiquei cego, então comecei a fuder o cu dele, com força violentamente, rápido, a cada estocada meu saco dava um tapa no saco dele, que a essa altura estava rosado e o pau dele murcho balançando e escorrendo aquela baba, o veado gozou e ainda estava sentindo prazer no rabo, tanto que vazava sem parar como uma torneira pingando, fios compridos, viscosos e cristalinos de precum. Pof Pof Pof, socando e ele gritando, só que eu coloquei a mão na boca dele,
_. Cala a boca vadiazinha, agora você é minha puta, minha mulher e eu faço o que quiser de você!
Eu estava completamente dopado pelo sexo, comendo o cu dele freneticamente e quando estava quase gozando, ouvi alguns passos perto da porta e um raspar de garganta do pai dele, foi onde tirei o pau já querendo dar as primeiras golfadas, meu cu já deu as duas primeiras travadas, aqueles quando se vai gozar, e caí deitado do lado dele e ele caiu do meu lado
Como uma jovem vadia usada, suja, comida, minha princesa gostosa, agora minha eterna mulher. Um silencio no ar nós dois ofegantes o pai dele foi embora, provavelmente escutou os gritos, perguntei ele se ele gostou de ele disse que sim, _. No começo foi ruim mas gostei! Foi quando me surpreendi com a pergunta daquela putinha gostosa:
_. Quando você vai me fazer virar uma puta de verdade?
_. Já´ fiz você gozou e várias vezes olha a cama ensopada!
_. Não tente me enganar, só quando sua semente estiver em mim eu vou me sentir completo, uma puta, uma femea “prenhada” pelo seu macho! Falou já se levantando e subindo em cima de mim
_. Bem como posso dizer, isso é um pouco mais complicado, tem certeza disso? Depois de ser inundado por um macho não tem mais volta! Você vai ficar viciado em leite de macho!
_. Claro que sim! Meu sonho não te disse? Eu ouvi diversas vezes atrás da porta do quarto do meu pai, minha mãe gemendo e as vezes gritando e sempre depois de um tempo ele ficava gravida, e eu querendo ser como minha mãe, dando pra um macho! Disse a bonequinha surpresa.
_. Pois é! E quando eu for embora amanhã. Já pensou nisso?
_ Você não é homem suficiente pra me possuir? Anda fala! Disse ele me encarando atrevido.
_. Você não sabe o que está falando!
_ Frouxo! Disse ele com cara de deboxe
_. Em que mundo você vive? Sua mãe não fala nada?? Falei meio indignado _. Quantos anos você tem mesmo?
_ 15 anos! Falou categórico com a certeza de um rinoceronte
_. Seu pai me disse que eram dezoito?!
_ Ele me falou que se contasse a verdade você não ia me querer!
_ Tão novo e tão gostoso assim? E tão puto?! Me apaixonei. Eu falei entusiasmado
_. Então vai ou não?
_ Tudo bem, mas tem um preço; vou fazer você sangrar lá embaixo _Machucar?
_ Não, não isso é algo natural acontece quando as veados vão entrar na fase da adolescência e perdem as pregas, que é o preparo pra ser uma boa puta. _ Ahhh sim ! Então faça o que tiver que fazer!
Aquilo foi como se fosse a largada de uma corrida, em segundos meu pau subiu que a essa altura estava meia bomba com a conversa, virei ele e a sentei no colo e encaixei meu pau que agora já entrava mais suave, olhei nos olhos dele peguei na nuca dei um beijo e disse:
_. Agora eu vou te transformar em uma puta
Ele foi cavalgando, cavalgando, o pau dele até com um bom tamanho estava duro espremido entre nossas barrigas, nós dois transando a luz de lamparina, a sombra dos nossos corpos projetada na iluminação amareleda da parede senti espasmos e dei uma pausa e parei pra que ele sentisse:
_. Olha meu amor você vai sentir agora minha semente!
Mal acabei de falar e meu pau começou a golfar, jatos, um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, dez jatos grandes dentro dele e ele se desfalecendo nos meus braços, sentindo cada vez que o pau pulsava entre as paredes dele, inundando ele por dentro.
_ Ahhh nunca gozei tanto! Geralmente uns sete ou oito jatos, mas dessa vez foi excepcional _ O que achou?
_. Gostoso, muito gostoso! Senti algo quentinho, tipo xixi entrando em mim
_. Quer ver? Perguntei a recém formada puta
_. Sim! Respondeu ele curioso
_. Então levanta! Falei dando dois tapinhas na bunda dele
Ele saiu e ficou em pé e começou a pingar e escorrer o leite pelas pernas brancas dele, ele passou o dedo sentiu a textura cheirou e colocou na boca, eu ri, e concluí que eu tinha acabado de criar uma vagabunda, comedora de porra. Ele ficou louco, agachou pôs a mão embaixo tirou tudo o que saiu dele e colocou na boca depois começou a chupar meu pau
_. Isso! Isso limpa sua cadelinha sedenta por leite de macho
_ E agora? Como sei que eu virei puta?
Eu acenei com a cabeça e os olhos apontando para a direção da parte de baixo dele, ele olhou e viu escorrendo um fiozinho de sangue pela perna
_. Você agora é uma puta, eu tirei sua virgindade, te marquei para sempre!
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doriedson73 · 9 months
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apcomplexhq · 6 months
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✦ Nome do personagem: Moon Hakkun. ✦ Faceclaim e função: Kino - Pentagon. ✦ Data de nascimento: 30/05/1995. ✦ Idade: 28 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Cuidadoso, destemido e enérgico. ✦ Defeitos: Autodestrutivo, cabeça dura e inconstante. ✦ Moradia: Elysian Fields. ✦ Ocupação: Chef no Dionysus Lounge. ✦ Twitter: @EF95MH ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Recém chegado no condomínio, Hakkun já é uma presença que é quase impossível de ser ignorada. E não tô falando de beleza, mas sua natureza extrovertida e brincalhona não cabe nas paredes do apartamento. As risadas, conversas até tarde e a música alta acabam sendo constantes e um incômodo para os vizinhos, mas ele não faz por mal e às vezes nem nota que está sendo barulhento. Embora sua organização pessoal deixe a desejar, esquecendo detalhes importantes como dia do aluguel ou do lixo, sua disposição solicita também o torna um ser humano não tão insuportável assim. Ele compensa com sua participação ativa em eventos (se envolver bebida então) e projetos, não se importando em ser usado para os serviços que ninguém quer fazer. O seu intuito é criar ali um lar, aquela palavrinha que ele nunca atribuiu nenhum significado além de um teto para dormir. Um lugar onde se sente pertencente.
TW’s na bio: controle parental, menção a doença.
Biografia:
Era difícil de assimilar que estava sentado em um lugar completamente novo e que esse lugar era meu, piscava diversas vezes tentando me conectar com a nova realidade enquanto tomava uma grande xícara de café fumegante. Meus olhos se perdiam no vapor que se erguia delicadamente, enquanto minha mente vagava pelos caminhos que percorri ao longo de minha vida.
Lembranças surgiram em minha mente, como fragmentos de um quebra-cabeça que se encaixavam lentamente. Recordava os anos de minha infância, a pressão imposta pelas pessoas que chamava de família e a constante luta para me encaixar nas expectativas de meu pai. As memórias de conflitos e desentendimentos, as máscaras que eu precisava usar para esconder certas coisas, tudo estava ali, ecoando em minha mente. O caos das caixas que antes me incomodava tanto, parecia não ser mais tão relevante em meio aos meus pensamentos.
Cresci em Seongnam, na época era uma cidade repleta de contrastes. Lá, a vida nunca foi bonita que nem os k-dramas tentam mostrar hoje em dia, mas minha mãe sempre me ensinou a acreditar que, mesmo no fundo do poço, poderíamos encontrar um trampolim para nos lançar de volta ao topo. Então, nunca fui de reclamar sobre a minha realidade. Afinal, como reclamar quando aquela era a única situação que eu conhecia? Com o tempo, as coisas começaram a melhorar, e eu nunca me dei ao trabalho de questionar a mudança de vida que minha família experimentou, especialmente quando se tratava do meu pai, que parecia ter emergido do nada para assumir o controle financeiro e cuidar dos quatro filhos. Como o segundo mais velho, minha função era ajudar minha mãe e evitar fazer muitas perguntas.
Meu pai, um apaixonado por música de beira de estrada e, inicialmente, um sonhador falido, de alguma forma se transformou em um bem-sucedido produtor musical e no principal acionista de uma grande empresa de entretenimento. A gente não tinha ganhado na loteria e hoje consigo enxergar que ninguém tem essa sorte sem ter feito algo, mas pelo menos a situação lá em casa melhorou consideravelmente, e as frequentes brigas entre meus pais deram lugar a uma espécie de calmaria perturbadora. Os únicos gritos audíveis nas finas paredes do nosso apartamento em Seul eram os do meu pai, ressoando através de suas conversas intermináveis ao telefone.
Eu estava determinado a manter uma distância segura do meu pai, que constantemente tentava me puxar para o lado da empresa que, aos poucos, foi se tornando da nossa família. Quando eu era mais jovem, ele fez algumas tentativas de me direcionar para uma carreira artística, e mesmo que eu tivesse talento, não queria fazer parte daquilo e sabotava minhas próprias chances. À medida que o tempo passava, a pressão de todas as partes parecia se concentrar cada vez mais na direção da gestão dos negócios da família. Não podiam jogar aquela sorte no lixo e eu fui escolhido especialmente por Moon Sungwoo, mais conhecido por mim como pai, para assumir todo aquele império.
Mas a imagem de garoto bonzinho e obediente foi mudando quando vi que não precisavam mais disso e a nossa realidade mudou. Não aceitava as rédeas que eles tentavam me impor, sempre me recusando a seguir o rumo que consideravam o certo para mim. Com uma herança indesejada batendo na porta, concluí o ensino médio e tomei a decisão mais prudente naquele momento de quem queria fugir dos pais: fui para o exterior. Comecei na área de administração na Johnson & Wales University, na Flórida, obviamente sendo financiado pelo meu pai. No entanto, no primeiro semestre, mudei para gastronomia. Talvez eu ainda não tivesse clareza sobre o que queria da vida, mas sabia que tinha paixão pela culinária e me sentia no controle quando estava na cozinha. Foi um momento de autodescoberta que eu não estava disposto a ignorar.
Em 2015, concluí minha graduação e decidi continuar minha educação quando consegui uma bolsa no Culinary Institute of America (CIA) na Califórnia. A ideia era permanecer nos Estados Unidos, retornando para casa somente quando estritamente necessário. Após a conclusão do meu curso na CIA em 2019, consegui um emprego em um bom restaurante. No entanto, continuei ocultando a verdade de minha família, alegando que trabalhava na parte administrativa, quando, na realidade, estava na cozinha, trabalhando arduamente e aproveitando cada momento.
Sempre evitei que eles viessem me visitar e ia para casa nas épocas festivas, o caos da mentira me desgastou tanto que eu gostava de fingir que estava tão ocupado que não tinha tempo nem de respirar. Evitei até ter redes sociais neste período de tempo. Mas vivi tantas coisas legais que não sei o que me moveu a voltar para a Coreia do Sul. Não que eu não goste do meu país, mas não gosto da ansiedade esquisita que tenho toda vez que piso no avião para voltar para casa. Mas voltei, em 2022.
Já estava com muitas coisas encaminhadas e era subchefe no restaurante, só que quando meu pai ficou doente e, talvez a idade tivesse batendo na porta junto com o sentimento de culpa e o senso de dever com eles que haviam financiado minha educação e me proporcionado viver tudo o que vivi nos EUA, tomei a difícil decisão de tirar férias para ficar um tempo em casa. Meu pai estava doente e, todos esperavam que eu auxiliasse finalmente na administração da empresa até que minha irmã concluísse seus estudos e estivesse pronta para assumir. Foi nesse momento que as máscaras que eu convenientemente mantinha, caíram.
Em uma treta digna de reality show de família, contei a verdade. Repleta de acusações e palavras cruéis, me distanciei da minha família, percebendo que, na realidade, nunca tivemos a proximidade que eu imaginava. Apesar das minhas conquistas no restaurante e meu cargo, minha família não aceitou minha escolha.
E talvez eu tivesse o dom de tomar decisões questionáveis porque agora, com meu pai à beira da morte, decidi permanecer na Coreia para reconectar-me com minhas raízes. Me acostumei tanto com o fato de ser estrangeiro que me assustei com a normalidade que era de ser apenas mais um coreano comum. Então no início do ano vim mesmo para cá. Após um envolvimento com uma pessoa que complicou ainda mais minha vida, estou tentando recomeçar com o que resta: um diploma e algumas especializações. E assim, embarco em uma nova jornada, me mudei para o Acropolis Complex em setembro e agora trabalho como chef no Dionysus Lounge.
Essa questão ecoava em minha mente enquanto tomava outro gole de café, sentindo o amargor do líquido misturar-se com as memórias que estavam difíceis de digerir. Muitas vezes, ir atrás do que é bom significa deixar de lado o que você sabe, o que você acha que sabe, o que é certo e o que não te faz bem. É deixar alguém entrar e abandonar as paredes que passou a vida inteira construindo. A sensação de não estar sozinho era incrível, mas pra isso eu tenho que ser só o vizinho barulhento coreano esquisito e totalmente comum que está recomeçando sua vida.
Com a xícara de café vazia me levantei e segui em frente. Na vida, não temos tempo de bolar uma estratégia para escolher um lado ou para medir a perda potencial. Quando isso acontece, quando a batalha nos escolhe e não o contrário, é aí que o sacrifício pode se tornar mais do que podemos suportar. Não importa o quão forte tentamos ser, o passado sempre deixa uma cicatriz. Isso nos segue para casa, muda nossas vidas. O passado atrapalha todo mundo. Mas talvez esse seja o ponto. Toda a dor, o medo e a porcaria. Talvez passar por tudo isso seja o que nos mantenha avançando. É o que nos empurra. Talvez o ser humano tenha sido feito para sofrer ou Deus é uma espécie de sadomasoquista. Talvez tenhamos que ficar um pouco confusos, antes de podermos avançar.
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ocombatente · 7 months
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bunkerblogwebradio · 8 months
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A cruzada contra o petróleo é demagogia pura
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Minha árvore genealógica começa com aquilo que de fato é uma árvore de verdade, um cedro nascido da semente que cresce no nordeste da Califórnia e no estado do Oregon. Agora visualize todas as serras e caminhões e cordas e outros incontáveis instrumentos usados para cortar e carregar os troncos de cedro até a beira da ferrovia. Pense em todas as pessoas e suas inumeráveis capacidades que concorreram para minha fabricação: a escavação de minerais, a fabricação do aço e seu refinamento em serras, machados, motores: todo o trabalho que faz com que as plantas passem por vários estágios até se tornarem cordas fortes e pesadas; os campos de exploração de madeira com suas camas e refeitórios, a cozinha e a produção de toda a comida para os lenhadores. Milhares de pessoas têm participação em cada copo de café que os lenhadores bebem.
O lápis então detalhava o trabalho restante necessário para a sua produção, que incluía a fabricação de vagões, trilhos e locomotivas; envio das toras; desenvolvimento de sistemas de comunicação; fornecimento de calor, luz e energia; construção de uma fábrica; forja de ferramentas de mineração; mineração de grafite; e enviar os materiais para um só lugar. Continuando, descreveu os materiais necessários para pintar os lápis e o processo de pintura rotulagem e adição de pontas de latão; mineração de zinco e cobre para fazer o latão; e fabricação da borracha.
Tudo depende de uma coisa em comum: energia
Embora a divisão de trabalho necessária para fabricar um lápis seja impressionante, considere quantas etapas a mais são necessárias para fabricar coisas complicadas, como smartphones ou computadores. No entanto, cada etapa requer um recurso específico — energia.
Quando as pessoas discutem os combustíveis fósseis, normalmente pesam os prós e os contras da eletricidade em suas casas e do combustível em seus carros. Elas geralmente não consideram o que foi necessário para construir aquelas casas e carros — muito menos os lápis que usam para escrever. Alex Epstein, defensor dos combustíveis fósseis, escreve em seu livro Fossil Future: Why Global Human Flourishing Requires More Oil, Coal, and Natural Gas — Not Less sobre as máquinas necessárias para construir casas:
A moradia sem precedentes de hoje só é possível porque a indústria de construção de hoje, como a indústria de alimentos, emprega uma equipe enorme de trabalhadores de máquinas movidas a combustíveis fósseis que, de maneira econômica, fazem quantidades incríveis de trabalho para nós.
Essas máquinas trabalhadoras incluem:
máquinas de escavação que permitem a um ser humano cavar e mover enormes quantidades de terra para abrir espaço para as fundações de edifícios robustos;
máquinas de nivelamento que permitem que um ser humano aplaine facilmente trechos irregulares e instáveis de terra para torná-los adequados para estruturas grandes e niveladas;
máquinas de elevação, como guindastes, que podem levantar enormes quantidades de peso que, se puderam ser levantadas antes, levaram anos de trabalho escravo;
as máquinas que chamamos de ferramentas elétricas, que permitem aos seres humanos combinarem sua destreza com grande quantidade de energia para tarefas de precisão como martelar, prender e serrar;
máquinas compactadoras que tornam sólido o solo sob os edifícios;
máquinas de corte que derrubam árvores para dar lugar à habitação humana;
máquinas de pavimentação que constroem as estradas incríveis que interligam nossos abrigos;
máquinas de mineração que extraem todas as matérias-primas envolvidas em nossas incríveis construções, desde ferro e carvão para o aço até alumínio, cobre e areia; e
máquinas de alto calor usadas para transformar materiais extraídos em materiais utilizáveis ​​vitais, como cimento, aço e plásticos.
Sem esses completamente desvalorizados trabalhadores mecânicos movidos a combustíveis fósseis aumentando radicalmente a capacidade de produtividade dos humanos, moradias de alta qualidade estariam fora do alcance da grande maioria das pessoas no que é o mundo empoderado de hoje.
E isso é apenas para a construção de moradia.
Uma discussão sobre os benefícios econômicos únicos dos combustíveis fósseis no que se refere à construção de casas poderia facilmente parar por aí; porém, se também aplicarmos a genealogia de Read, fica claro que cada uma das máquinas listadas também conta com sistemas complexos de máquinas e processos que requerem energia. Na analogia do lápis, Read lista a energia hidrelétrica que opera a usina que ele cita, mas sem a fonte econômica de energia única de combustíveis fósseis, nunca se poderia fornecer energia de forma confiável a cada etapa do processo. Isso também se aplica a produtos mais complicados, como telefones ou computadores. E, como explicou Epstein, o processo de construção de moradias de alta qualidade que consideramos seguras hoje seria impossível sem combustíveis fósseis.
Falando sobre a Escola Austríaca de Economia, Robert Murphy afirmou que “a teoria do capital e a teoria dos ciclos econômicos são as melhores que encontrei”. A teoria do capital da Escola Austríaca é vital. Enquanto outros ignoram o que é necessário para a estrutura da produção, a Escola Austríaca não o faz. Os combustíveis fósseis deveriam ser uma prioridade no mundo de hoje — não porque sejam os mais eficientes no nível do bem de consumo, mas porque sem os combustíveis fósseis toda a estrutura de produção da economia moderna desmorona.
Connor Mortell
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dicasetricas · 9 months
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Frango da Guia, Algarve: Uma Delícia Tradicional
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Em cada canto de Portugal, há uma tradição culinária que se destaca. No Algarve, é impossível ignorar o delicioso e aromático Frango da Guia. Este prato, mais do que uma simples refeição, é um símbolo do património e da cultura da região. O Frango da Guia é mais do que um prato típico do Algarve; é uma tradição que representa uma parte vital da cultura gastronómica desta região. Vamos explorar a origem, algumas curiosidades, os melhores locais para prová-lo, e, claro, como pode fazer esta iguaria em casa.
A Origem do Frango da Guia
A Freguesia da Guia O prato tem o nome da pequena freguesia da Guia, situada no concelho de Albufeira, no Algarve. Esta região é conhecida pelas suas belas praias e rica cultura gastronómica. Os Primeiros Passos Acredita-se que o Frango da Guia tenha sido criado na década de 1960. A história mais comummente contada aponta para um pequeno restaurante à beira da estrada, gerido por José Carlos e Amélia Ramos. Neste estabelecimento, começaram a servir frango grelhado, marinado numa mistura única de ingredientes locais. O tempero simples, mas delicioso, incluía alho, pimenta, sal, azeite e, por vezes, um pouco de limão e piri-piri. A combinação da marinada com o método de grelhar lento conferia ao frango um sabor inigualável. A Popularização do Prato Rapidamente, o prato começou a ganhar fama, atraindo não só os habitantes locais, mas também os turistas que visitavam o Algarve. A fama cresceu de tal forma que outros restaurantes na região começaram a oferecer a sua própria versão do Frango da Guia. Muitos restaurantes familiares mantêm as suas receitas em segredo, passando-as apenas aos seus descendentes. Ao mesmo tempo, novos chefs têm explorado e reinventado a receita, introduzindo toques contemporâneos sem perder a essência do prato original.
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Uma Tradição Enraizada Hoje, o Frango da Guia é mais do que um prato; tornou-se uma parte vital da identidade gastronómica do Algarve. Embora diferentes restaurantes possam ter variações da receita original, o núcleo do prato permanece inalterado. Curiosidades do Frango da Guia - Sabor Único: A combinação de temperos como alho, pimenta, azeite e outros ingredientes secretos conferem um sabor distinto a este prato. - Receitas de Família: Muitos restaurantes locais têm as suas variações da receita, passadas de geração em geração. - Fama Internacional: Turistas do mundo inteiro viajam para o Algarve apenas para provar este frango suculento. Como Fazer Frango de Churrasco da Guia em Casa? Para fazer o autêntico Frango de Churrasco da Guia, precisará de: - Frango: De preferência, um frango inteiro (pequeno) cortado em pedaços. - Tempero: Uma mistura de alho picado, pimenta, sal, azeite e limão. - Churrasco: Grelhar o frango lentamente, permitindo que os temperos penetrem na carne. Acompanhe com batatas fritas crocantes, salada fresca e, para os mais audazes, um bom vinho algarvio.
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Receita do molho do frango da Guia
50grs de alho 33cl. de óleo 3 folhas de louro 2 colheres de café de pimentão vermelho 5 cl. de sumo de limão Colocar todos os ingredientes na liquidificadora  e fica um molho muito concentrado. Pode ser congelado, embora nunca fica bem sólido pois não tem agua na composição. Quando retirar do congelador adicionar 1 litro de óleo e verificar se precisa de um pouco mais de limão. Para alterar quantidades basta duplicar ou triplicar.
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Onde Comer o Frango da Guia? Na freguesia da Guia, encontrará inúmeros restaurantes especializados nesta iguaria. Contudo, o prato é tão famoso que se espalhou por toda a região do Algarve, permitindo que os visitantes degustem esta delícia em diversas localidades. - Restaurante Ramires - Considerado por muitos como o berço do Frango da Guia. - Churrasqueira Valdemar - Conhecida pela sua atmosfera agradável e frango delicioso. - Restaurante Nunes - Situado na freguesia da Guia, este restaurante é famoso pelo seu frango, servido num ambiente familiar, acolhedor e com um sabor inconfundível. - Restaurante Ideal - Localizado em Albufeira, oferece uma variedade de pratos tradicionais. - Churrasqueira O Manel dos Frangos - Prepara o Frango da Guia com paixão e serve-o com um sorriso. - A Rampa Churrasqueira - Situada numa colina pitoresca, famosa pela vista encantadora. - O Teodósio, Rei dos Frangos - Outro lugar com bastante procura no Algarve. - Restaurante Vila Joya - Oferece uma abordagem gourmet e contemporânea do prato. - Churrasqueira A Grelha - Um local familiar e acolhedor, famoso pela sua abordagem tradicional. A história do Frango de Churrasco da Guia é um testemunho da riqueza e diversidade da culinária portuguesa. A sua origem humilde numa pequena freguesia do Algarve cresceu até se tornar uma iguaria que é apreciada por locais e turistas. É um prato que celebra a simplicidade, a tradição e os sabores autênticos e continua a ser um marco da cultura gastronómica do Algarve. Experimente-o na sua próxima visita ao Algarve, ou prepare-o em casa para uma experiência autêntica! Read the full article
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missoxd · 10 months
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Mais um dia na vida de Tom
Tom acordou. A luz que passava pelas frestas da cortina davam uma tonalidade amarelo morno para o quarto do casal. Tom sentou-se na cama como de costume, colocou seus óculos e percebeu que Marta já havia sa��do. Levantou e foi ao banheiro fazer seu ritual matinal: lavar o rosto, escovar os dentes e tomar seu remédio para controlar a pressão alta.
Voltando em direção ao guarda-roupa, percebeu que Marta já havia deixado suas roupas prontas em um cabide: uma camisa de manga curta branca, gravata com listras amarelas e azuis, calça caqui e mocassim preto. Uma combinação de cores as quais Tom acreditava serem necessárias na sua carreira como corretor: honestas, confiáveis e receptivas.
Chegando na cozinha Tom percebeu que Marta já estava preparando ovos mexidos com bacon frito, seu favorito. O aroma do café recém passado, dava um toque especial para a leitura das notícias do jornal, transformando o momento em um dos mais queridos do dia para Tom.
Saindo para o trabalho, Tom embarcou no seu Ford 86 azul turquesa. O amor que ele nutria pelo carro era quase comparado ao de pai para filho, havia reformado o carro inteiro no ano passado, colocando inclusive um volante de couro castanho no lugar do antigo volante cinza sem graça. No trajeto para o trabalho passou pelos pontos de sempre: a rótula, seu outdoor favorito, o sinal e enfim o escritório.
Depois de um expediente rigorosamente rotineiro, Tom iniciou o trajeto de volta para casa, quando estava passando pela rótula ficou distraído por um ciclista que estava pedalando ao lado esquerdo da via, ao perceber uma luz incomodar seu rosto, rapidamente virou o volante e desviou por um triz de um caminhão que estava guiando no sentido contrário da rua.
Com a adrenalina em alta e o coração batendo forte, Tom estava tremendo. Estacionou o carro, saiu e sentou na beira da estrada, parando durante um tempo para recuperar seus sentidos, ficou com a cabeça abaixada e olhos fechados cobrando de si mesmo mais atenção. Foi só quando abriu os olhos que percebeu que havia manchado com geleia de abacaxi sua camisa cinza-claro, chegou a se perguntar se estava assim desde o café da manhã, porém, sabendo que essa resposta não importava neste momento e agora um pouco mais tranquilo, voltou ao seu Ford 86 verde-água e continuou o trajeto para casa.
Chegando em casa Tom agiu como se nada tivesse acontecido, tomou um banho relaxante, jantou normalmente, assistiu um pouco de TV junto de Marta e enfim foram dormir.
E esse foi mais um dia normal na vida de Tom.
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falangesdovento · 10 months
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O BAILE DOS MORTOS....
Escritor Espírita: Francieli Domingues.
Contam os mais velhos que na região do terceiro subdistrito de Piratini (Paredão), em uma época onde havia muitos viajantes e andarilhos nesta região, um desses vendedores que andam pelo mundo fazendo entregas em pequenos bares ou botecos vinha montando seu cavalo baio em uma noite de vento tímido em princípios de dezembro.
Ele assoviava uma milonga e, já cansado, viu de longe uma luz pequena alcançar seus olhos e resolveu segui-la. Passou, então, a ouvir uma cantoria e o violão sendo bem dedilhado por uma mão certamente ligeira. O vendedor apeou do cavalo, entrou em um galpão velho, viu o local cheio de gente e sentiu um cheiro delicioso de pastel caseiro que lhe trouxe um apetite macanudo.
Chegou, pediu licença, e já foi logo abraçado por um negro de calças curtas que gritou no meio do salão:- Toca uma polca, Damásio, que chegou visita para alegrar o baile. E tu, amigo, não te envergonha. Convida as moças para dançar e te serve de pastel e cachaça à vontade.
O homem ficou agradecido, olhou para o canto, viu uma moça de longos cabelos loiros
e rosto de boneca. Os dois dançaram uma ou duas marcas. Depois, ele pediu um café para acompanhar o pastel, trocou um dedo de prosa com uma gurizada, falaram sobre caçadas e carreiras.
Passou a noite se divertindo e fazendo novas e valorosas amizades. Mas, o tempo passou depressa. O galo, então, cantou e o rapaz viajante saiu até a rua para fumar um palheiro, dar água para o cavalo e pensou alto: - Mas que sorte a minha encontrar tantas pessoas faceiras, receptivas, e aquela moça, prenda formosa e educada. Vou voltar lá.
Arrancou uma florzinha miúda da beira da estrada e seguiu para o galpão. O sol já adentrava no céu, mas, quando chegou lá, não havia galpão nenhum. Como dizem, ''nem rastro''.
O rapaz, assombrado, abriu um velho portãozinho, que fez um barulho de arrepiar até a alma do vivente, deu uns passos apressados e avistou túmulos e um matagal tomando conta das sepulturas. Começou a olhar, um a um, e a reconhecer aqueles com quem havia estado no tal baile, inclusive a moça bonita por quem teve um cambicho. Ela estava pálida no retrato antigo da lápide, com o mesmo vestido que usava na festa!
O homem ficou desesperado, depressa montou a cavalo e saiu desatinado estrada afora. Quando chegou na casa dos seus tios, mal conseguia falar. Os tios, então, tranquilizaram o rapaz, dizendo-lhe que outras pessoas por ali também estiveram no tal “Baile dos Mortos”, mas, ninguém explicava porque isso acontecia!
Fonte: Página Espírita - Kardec.com.
Enciclopédia do Rio Grande do Sul.
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filmes-online-facil · 2 years
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Assistir Filme Nunca Fui Santa Online fácil
Assistir Filme Nunca Fui Santa Online Fácil é só aqui: https://filmesonlinefacil.com/filme/nunca-fui-santa/
Nunca Fui Santa - Filmes Online Fácil
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Bo, um caubói de rodeio ingênuo, se apaixona em Phoenix pela Cherie, uma sensual cantora de cafés. Ela tenta fugir para Los Angeles, mas ele a encontra e a força a embarcar no ônibus rumo a sua casa em Montana. Quando o ônibus para no restaurante de beira de estrada Diner da Grace os passageiros descobrem que o caminho adiante está bloqueado pela neve. Nessas alturas dos acontecimentos todos já sabem do seqüestro, mas Bo continua determinado a ficar com Cherie, a sua paixão.
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