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journaldelacouronne · 3 months
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A SELEÇÃO CONTINUA COM SUAS ELIMINAÇÕES
Por: Amélie Dupont
Depois de muito tempo com a falta da interações públicas com as moças selecionadas por parte da princesa Margot Charlotte, durante e após as festividades do ano novo houveram diversas eliminações. Conforme as meninas iam saindo sem nem ao menos o público ter ideia do que se passava pelo evento que está recebendo fama mundial, conversamos com o idealista da Seleção, o Conselheiro Real Jacques Léfevre, que compartilhou conosco não apenas os relatórios oficiais das eliminações das selecionadas, mas como também confirmou as expectativas do público com relação à estrutura que estava sendo construída no centro de Paris: ao que tudo indica, teremos uma segunda temporada da Seleção acontecendo em breve. Jacques Léfevre: O luto da princesa com a morte do pai, os ferimentos gravíssimos acontecidos no primeiro dia, a necessidade de discursar em prol da segurança do Estado Monárquico e agora o quadro clínico de saúde vazado do irmão... Tudo aconteceu em tempos curtos demais para que Charlie estivesse inteiramente apta. Contudo, ao que tudo indica, as festividades de ano novo e o dia de respeito ao rei fizeram com que ela mudasse de atitude, começando um 2402 mais esperançoso e com energia para compensar o não comparecimento de encontros oficiais. A ideia de reformulação para a segunda temporada partiu da própria princesa: o estabelecimento de uma Casa de Vidro, que agora consta com doze meninas, cada uma representante das províncias faltantes. As pessoas poderão fazer perguntas para as selecionadas responderem, e as mais populares entre o público e nós do comitê oficial da Seleção, serão as seis novas concorrentes a terem oportunidade em concorrer pelo coração da princesa. Agradecemos imensamente pela paciência, e esperamos que se divirtam com essa nova fase. Abaixo, seguem os motivos das eliminações de cada selecionada, misturando os relatórios oficiais com contextos externos e informantes confiáveis.
Anna-Liesel Bourgeois Castel (Veloursaube)
Ao que foi reportado, Anna-Liesel foi a única que recebeu um convite formal da princesa para um encontro oficial. Todavia, a princesa foi vista aguardando na porta do palácio esperando sozinha por... Horas. Um motorista do palácio relatou que escutou a princesa xingando aquele cenário "inconcebível" porque "ela nunca havia tomado um fora antes". Como se não bastasse, ainda há a regra da Seleção que uma selecionada deve cooperar com a princesa em jantares, saídas e outras atividades. Ao receber a notícia da eliminação, Anna-Liesel contou ao Journal de la Couronne que havia dormido demais e não acordado a tempo para o encontro.
Annelise Evangeline Cadiuex (Chantemer)
Annelise já teve um relacionamento público com a princesa que teve um final público e não agradável, então pode ter sido uma surpresa quando foi escolhida. Mais surpresa ainda são as acusações que agora carrega sobre seus ombros: foi flagrada dentro do quarto do príncipe André por seu guarda, remexendo nas gavetas do rapaz e carregando alguns itens de uso pessoal do príncipe em uma pequena bolsa. As histórias circulando o que ela estava roubando variam, mas a verdade é que foi o suficiente para a princesa eliminá-la.
Cosette Soleil Benoit (Doucelune)
A selecionada foi eliminada por suspeitas de conexões e aliação rebelde com uma das ex-selecionadas que já haviam sido expulsas previamente por motivos semelhantes. Segundo chefes da investigação, o que alertou para apontar Cosette como foi aliciada aos Guardiões pouco antes da entrevista da selecionadas, na qual exibiu sua cópia da obra Lès Miserábles.
Elisábeth Céline Cabaillès (Rivièreclaire)
Segundo uma dama de companhia da Seleção que presenciou a eliminação de Céline, a conversa que se procedeu entre a selecionada e a princesa se seguiu da seguinte forma: Céline desabafou à princesa que não se sentia apta dentro da competição por se sentir deslocada entre as outras selecionadas, ao que a princesa respondeu "Ok, com essa atitude então pode sair". A dama de companhia relata que nem ela ou a selecionada acreditaram que havia sido um pedido sério até o anúncio oficial do dia seguinte.
Kannika Saengchan (Westbrook, antiga Etóilemont)
Kannika recentemente deu sua entrevista na revista de engenharia de Westbrook anunciando sua partida da Seleção e agradecendo a oportunidade e à princesa. Nela, diz que "foi um momento mágico que me permitiu conhecer muitas pessoas. Dentre elas, [...] o barão Francis Lacourte que agora está financiando as pesquisas da minha família de forma integral. A princesa foi gentil o suficiente para me escutar e me dispensar apenas pelo meu pedido. Obrigada!".
Laurence Mackenzie Seydoux (Castelmaine)
Segundo as redes sociais da princesa, que não se segurou em detalhar a história, Laurence não havia se dado bem com Napoleão, seu cachorro da raça São Bernardo. Nos posts, segundo a princesa, Laurence havia dito que o cachorro tinha "uma baba nojenta" e que "os pelos dele estragavam suas roupas". A gota d'água foi o cachorro ter puxado a toalha de mesa do jantar que a princesa e a selecionada compartilhavam; ao primeiro xingamento para o animal, a princesa revidou com a declaração da eliminação.
Maelle Gwan D'Orbigny (Neigefleur)
Maelle é uma atleta de hipismo e uma designer de joias conhecida por toda a França por seu carisma e ser um rosto carimbado nas mais variadas festas. Portanto não foi surpreendente que a moça foi flagrada distribuindo convites para uma festa clandestina que tentou organizar no Petit Trianon, um pequeno palácio mais afastado utilizado pela família real para eventos curtos. Isso foi considerado tentativa e trama de invasão de privacidade pública do Estado, e portanto foi eliminada.
Mehlika Payan (Courtenay)
Havia uma grande especulação sobre o nome de Mehlika por estar sempre comentando sobre o nome "Antoine" e estar associando ao seu pato de estimação da província. Contudo, segundo testemunhas de dentro da competição, a selecionada não apenas mentia sobre o animal de estimação, mas como também estava envolvida romanticamente com o guarda Antoine Boulevard, os dois vistos aos beijos no lado do palácio e um dos pertences da moça foi encontrado dentro do quarto do guarda. Jacques diz que uma investigação separada foi solicitada pela família da selecionada após sua saída, junto com a do guarda após a demissão, e ao que indica houve sabotagem dentro da competição. Ainda não há confirmação de quem foram os envolvidos na eliminação de Mehlika, e por mais que não haja mais possibilidade de volta pelo desejo da própria princesa que não foi totalmente convencida pelo anúncio de sabotagem, a ex-selecionada, sua família e o guarda estão sendo financeiramente recompensados pelo transtorno.
Zoey Jacquemoud (Montfleur)
Sem muitas aparições e grande destaque nos momentos da Seleção até o momento, Zoey foi vista cumprimentando a princesa no ano novo sem a utilização de pronomes de tratamento da nobreza, e a chamando somente pelo primeiro nome, Margot. Não se sabe se houve mais algum motivo para a eliminação, mas foi a última interação entre as duas antes da confirmação que estava fora da competição.
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journaldelacouronne · 5 months
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A SELEÇÃO TEM A SUA PRIMEIRA ELIMINADA...
Por: Amélie Dupont
Ao serem convocadas para as aulas de etiqueta nessa manhã, as garotas da Seleção francesa encontraram o salão mais vazio... Uma das selecionadas foi embora na noite anterior, logo após o primeiro encontro com a princesa Antoinette em um show da banda The Pretty Runaways.
O motivo? Thérèse Moreau descumpriu as regras da Seleção ao ser encontrada trocando beijos calorosos com a vocalista da banda, Riley Moonstone (27).
A jornalista Amélie Dupont conversou com exclusividade com a princesa Antoinette Elizabeth após a reunião que determinou a eliminação da candidata da província de Valbrume. Confira!
Os ânimos estão exaltados por aqui, mas consigo encontrar Sua Alteza perto do bar. Ela está bebendo e rindo junto de um dos baristas. Não parece estar sóbria, mas isso nunca impediu a Princesa Tony de dar entrevistas antes. Me aproximo e sou recebida com um abraço. Ela me oferece um drink, porém tenho que recusar. A assistente pessoal de Tony, Daphne De Sélincourt, está por perto.
A: Alteza, imagino que esteja sendo difícil para você eliminar uma garota assim tão cedo na competição. Você esperava que algo assim pudesse acontecer?
T: É uma competição, não é, Amélie? Alguém tem que ser eliminada em algum ponto... Só estou feliz de não ter precisado escolher a eliminada. Não é muito, assim... a minha vibe, sabe? Eu já estive em muitos concursos de beleza aqui da França. As meninas ficam tristes e choram. Eu fico triste e choro junto. Deve ter alguma coisa no meu mapa astral que explique isso...
A: Mas você mesma disse que alguém precisa ser eliminada em algum ponto. Isso se aplica para todas as garotas, com exceção da futura escolhida. Você sente que está preparada para eliminar alguém quando o momento pedir?
T: Olha, se eu não estiver, a Daphne vai estar. Te amo, Daphne!
A: Certo. Vamos falar sobre a eliminação de Thérèse. Foi uma surpresa para você encontrá-la com Riley Moonstone?
T: O quê? Não! Eu encorajei. A vida é muito curta para você não pegar esse tipo de oportunidade quando ela bate na sua porta!
Estou um pouco surpresa, devo admitir. Nessa hora, Daphne se aproxima e sussurra algo no ouvido da princesa. Não consigo ouvir, mas elas parecem discutir em sussurros. Daphne entrega um copo de água para Tony. Ela bebe tudo em um gole. Tony volta para perto de mim. Sua postura agora é ligeiramente mais séria...
A: Quer dizer então que a eliminação de Thérèse não estava nos planos de Vossa Alteza?
T: Não, não estava. Eu não queria eliminá-la, mas regras são regras. Vou ser sincera com você, Amélie, eu não sabia que existia uma regra sobre as selecionadas não poderem se relacionar fora da Seleção, comigo. Não me pergunte a minha opinião sobre isso porque o pessoal aqui não vai gostar da minha resposta, mas é isso. Espero que não tenhamos que passar por nenhuma situação semelhante de novo. (Ela aponta para uma câmera imaginária) Leiam as regras, garotas!
Parece que já tenho o suficiente para a matéria. Me despeço de Tony, mas não antes de aceitar o drink que ela me ofereceu mais cedo.
A: Obrigada pelo seu tempo, Alteza.
T: O prazer é sempre meu, Amélie.
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journaldelacouronne · 5 months
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E O INVERNO CHEGOU
Por: Sophie Boulanger
As folhas terminaram de cair das árvores, as temperaturas caíram, o céu ficou fechado, as noites mais longas... Os primeiros flocos de neve já começaram a se acumular no chão, e agora, ao abrir a janela, já é possível observar as estradas cobertas por uma linda camada de neve fofa. Em meio à elegância de suas ruas iluminadas e à atmosfera vibrante que caracteriza a Cidade Luz, o inverno finalmente chegou à França, trazendo consigo um espetáculo encantador de luzes e magia natalina. Especialmente Paris e a suntuosa cidade de Versalhes estão agora envoltas em um clima festivo, onde a tradição se une à modernidade para criar experiências memoráveis para moradores e visitantes.
Ao caminhar pelas icônicas avenidas parisienses, é impossível não se encantar com a profusão de luzes que enfeitam cada esquina. A Torre Eiffel, majestosa como sempre, brilha ainda mais intensamente sob a luz das decorações natalinas. As lojas de luxo ao longo da Champs-Élysées exibem vitrines deslumbrantes, repletas de presentes exclusivos e objetos de desejo. As pessoas estão envolvidas em casacos de lã e cachecóis estilosos, celebrando a temporada com entusiasmo. Nos charmosos cafés à beira das calçadas, o aroma irresistível de crepes e chocolate quente paira no ar, convidando todos a se aquecerem e desfrutarem do inverno parisiense.
Mercados de Natal encantadores espalham-se pelas praças, oferecendo produtos artesanais, gastronomia local e presentes únicos. Cafés e boutiques estão maravilhosamente decorados, prontos para receber clientes com sorrisos no rosto. O Palais Garnier, a célebre ópera parisiense, também se une à festividade, apresentando espetáculos e concertos temáticos de Natal. No centro da cidade, há uma grande pista de patinação no gelo aberta ao público.
Em Versalhes, as fachadas do imponente palácio estão adornadas com uma tapeçaria de luzes que transforma o local em um verdadeiro conto de fadas. Os jardins, cobertos por uma fina camada de neve, proporcionam um cenário pitoresco para os mais estimados convidados que recebemos nessa época de celebrações. No interior do Palácio, a decoração natalina respeita a grandiosidade histórica do local, especialmente com a árvore de Natal ornamentada exclusivamente pela princesa Antoinette, como manda a tradição. Todos os detalhes festivos refletem a opulência da realeza francesa, a qual desejamos compartilhar com nossos visitantes, que espero que explorem salões ricamente decorados e sintam a gostosa atmosfera de prosperidade que paira no ar.
O Jornal Oficial Da Coroa deseja a todos excelentes festas!
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journaldelacouronne · 6 months
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O FAMOSO HALLOWEEN DO PALÁCIO
Por: Sophie Boulanger
DISCLAIMER: Essa é uma leitura IC, com a coluna postada dentro do Jornal Oficial da Coroa. Muitos dos convidados do castelo não entendem o porquê da França ter um Halloween diferente, e muito menos porquê não ser televisionado/transmitido. Não influência no plot da central, mas pode ajudar a compreender. Enfim, aproveitem!
Anualmente, ao longo de séculos, exalta-se a grandiosidade da festa de Halloween promovida pela monarquia francesa, que atrai elogios por sua impecável decoração, seu requintado cardápio e, claro, pelas fofocas que escapam sorrateiramente aos ouvidos do público. E, a cada ano, persistem os mesmos questionamentos incansáveis: "Quem são os escolhidos para os cobiçados convites?", "Qual será a atração surpresa preparada para esta edição?". Contudo, a pergunta de maior relevância permanece incólume: "Por que essa celebração é realizada atrás de portões fechados, envolta em sigilo?". O véu do segredo é hábil em ocultar qualquer vestígio de informação assim que as imponentes portas do salão de festas se cerram, mergulhando os presentes em um enigma encoberto pela escuridão, misticismo e terror. Apesar da magnitude desse evento anual, é consenso entre os frequentadores que a atmosfera enigmática está intimamente entrelaçada com a fábula do Halloween, que teve seu início em 2101.
A atual celebração tem raízes na antiga celebração celta, conhecida como Samhain, que ocorria no final de Outubro. Os celtas, que habitavam áreas da Irlanda, Reino Unido e França há mais de 3.000 anos, acreditavam que nessa data o mundo dos vivos e dos mortos se sobrepunha, permitindo que os espíritos dos falecidos voltassem à terra. Para afastar esses espíritos e evitar serem assombrados, os celtas usavam máscaras e acendiam fogueiras.
Conta-se que há séculos atrás, durante uma noite sombria de outono, quando as folhas dançavam em espirais ao sopro do vento, o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos se tornava tênue. Nessa noite mágica, os espíritos dos falecidos emergiam de suas sepulturas para vagar pela Terra mais uma vez. Pessoas relatavam que no meio do outono, nas noites mais escuras, escutavam vozes de pessoas queridas falecidas, sempre as chamando para segui-las para um lugar não determinado. Algumas até chegaram a ver essas pessoas, mas elas estavam sempre vestidas de branco, carregando nos braços as mais diversas riquezas materiais, que seriam da pessoa se ela apenas seguisse consigo...
Imediatamente após uma enfermidade que assolou a população de uma região no interior da França, os moradores de uma vila começaram a sofrer de diversos súbitos desaparecimentos. Isso foi imediatamente associado às pessoas começando a seguir seus entes queridos recém perdidos, seduzidos pela oferta não apenas de vê-los novamente, mas também de conseguir os luxos que ofereciam. Em busca das riquezas dos espíritos dos familiares, uma figura encapuzada, trajando apenas consigo uma foice, apareceu pela vila com a intenção de saquear as riquezas dos espíritos. Para alcançar seu objetivo, espreitava pelos bosques, aguardando por quem passasse por ela. Diziam que a figura não era humana, e, portanto, solitária. Como a figura não era capaz de possuir um próprio ente para saquear, ceifava as vidas dos membros do vilarejo, mergulhando-os em um destino desconhecido e tenebroso em troca das preciosidades que ofereceriam. A figura ficou conhecida como o Ceifador de Almas.
A aldeia, amedrontada e determinada a proteger-se, recorreu a algo novo e nunca experimentado: máscaras feitas de penas de animais. Estas, feitas com partes de animais que consumiam na vila, possuíam o poder de ocultar a identidade daqueles que as usassem, protegendo-os da lâmina aterrorizante do Ceifador.
À medida que a noite caía e as sombras se alongavam, os moradores da aldeia se reuniam em torno de uma grande fogueira, entoando cânticos ancestrais para invocar a proteção dos antigos deuses contra o Encapuzado. As máscaras adornavam seus rostos, transformando-os em seres misteriosos e impenetráveis aos olhos dos espíritos errantes. No crepúsculo, quando o véu entre os mundos enfim se dissolvia, os vivos e os mortos dançavam juntos em uma valsa enigmática, com os semblantes ocultos sob as máscaras encantadas. O Ceifador de Almas, confuso e incapaz de reconhecer suas presas habituais, recuava, sua sombra esvanecendo-se de volta a escuridão, pensando que naquela vila não haviam mais almas vivas que pudesse utilizar como sacrifício, e que entre aqueles mortos não haviam mais riquezas.
Como agradecimento pelo descanso das almas, os deuses permitiram que os entes queridos deixassem para os vivos os pertences de ouro e prata para suas famílias, permitindo que descansassem. Da noite para o dia, de uma região que foi assolada pela doença e morte nasceu uma vila que brilhava em saúde e finanças, sendo capaz de ajudar toda a região... E justamente essa região que tanto cresceu e tornou-se próspera é o que hoje conhecemos como Fontenay.
E assim, a tradição das máscaras no Halloween perdura ao longo dos séculos, lembrando a todos os habitantes do reino a importância de proteger suas identidades contra os espíritos malignos que vagam na noite de Samhain. Os franceses, com suas máscaras adornadas, celebram não apenas uma festa, mas a preservação de suas almas contra as garras do mundo além-túmulo.
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