Tumgik
#a mais terna ilusão
naoedicoes · 5 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Colecção Cénica, #7 | UmColetivo
A 13 de Dezembro de 2013 estreava a peça A MAIS TERNA ILUSÃO, com dramaturgia de Ricardo Boléo a partir de textos seus, de Cátia Terrinca e da peça O MARINHEIRO, de Fernando Pessoa.
O Um Coletivo celebra assim os seus 10 anos de actividade com a exposição A MAIS TERNA ILUSÃO (REVISITED), patente até dia 21 de Janeiro na Casa Fernando Pessoa, e também com a edição do livro O MARINHEIRO / A MAIS TERNA ILUSÃO, publicado em Setembro pela não edições.
O livro duplo, ilustrado por João Concha, pode ser encomendado via [email protected] ou adquirido junto das habituais livrarias [ https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias ], bem como na loja/livraria da Casa Fernando Pessoa.
/// do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/729621204697268224/colecção-cénica-7-o-marinheiro-a-mais-terna
4 notes · View notes
autodestrutivaeu · 2 years
Text
ela não queria ir para casa
quando tudo o que havia em casa
era nada esperando por ela
triste a vida de quem espera
que um dia haverá felicidade eterna
na ponta de sua língua, palavras ternas
no seu dia-a-dia, caem pétalas
da rosa branca mais bela
roçando por sua pele áspera, uma ilusão
abre os olhos e se desespera
por que era apenas um sonho
que merda
– Rayanne
14 notes · View notes
livrosnaoedicoes · 8 months
Text
Tumblr media
COLECÇÃO CÉNICA, #7 O Marinheiro / A mais terna ilusão
autores:  Fernando Pessoa Ricardo Boléo a partir de textos seus e de Cátia Terrinca capa e ilustração:  João Concha paginação:  Zoom  ISBN:  978-989-53985-3-9 n.º de páginas:  96 tiragem:  350 exemplares 1.ª edição:  Setembro, 2023 PVP  12,00 euros | teatro |
1 note · View note
souamorinfinito · 10 months
Text
LIÇÃO 182
Eu me aquietarei por um momento e irei para casa.
1. Esse mundo, em que pareces viver, não é a tua casa. 2E em algum lugar da tua mente tens o conhecimento de que isso é verdadeiro. 3A memória de casa continua te perseguindo, como se houvesse um lugar que te chamasse de volta, embora não reconheças a voz e nem o que essa voz te lembra. 4Mesmo assim continuas te sentindo como um estranho aqui, vindo de algum lugar completamente desconhecido. 5Nada tão definido que possas dizer, com certeza, que és um exilado aqui. 6Apenas um sentimento persistente, em alguns momentos pouco mais do que uma diminuta pulsação, em outros vagamente relembrado, ativamente descartado, mas algo que com certeza vai voltar de novo à tua mente.
2. Não há ninguém que não saiba do que estamos falando. 2No entanto, alguns tentam deixar de lado os seus sofrimentos em jogos para ocuparem o seu tempo e afastarem a sua tristeza. 3Outros negarão estar tristes e nem reconhecem em absoluto as próprias lágrimas. 4Outros, ainda, insistirão que aquilo de que falamos é ilusão, que não deve ser considerado como nada além de um sonho. 5No entanto, quem, em simples honestidade, sem defensividade e autoengano, negaria que compreende as palavras que estamos proferindo?
3. Falamos por cada um que caminha por esse mundo, pois ele não está em casa. 2Vai incerto numa busca sem fim, buscando na escuridão o que não pode achar, sem reconhecer o que é que está buscando. 3Constrói mil casas, mas nenhuma satisfaz a sua mente inquieta. 4Não compreende que está construindo em vão. 5A casa que busca não pode ser feita por ele. 6Não há nenhum substituto para o Céu [para a paz da Unicidade]. 7O inferno [o tormento, o ego] foi tudo o que ele jamais fez.
4. Talvez penses que é a tua casa de infância que queres achar novamente. 2A infância do teu corpo e aquele lugar que o abrigava é agora uma memória tão distorcida que apenas seguras um retrato de um passado que nunca aconteceu. 3Entretanto, há uma Criança em ti Que busca a casa do Seu Pai [Seu Criador] e sabe que é uma estranha aqui. 4Essa infância é eterna, com uma inocência que durará para sempre. 5Aonde quer que essa Criança vá, a terra é santa [é pura]. 6É a Sua Santidade [a Sua Pureza] que ilumina o Céu [a paz da Unicidade] e que traz à terra o puro reflexo da luz do alto, em que a terra e o Céu [a paz da Unicidade] estão unidos como um só.
5. É essa Criança em ti que o teu Pai [o teu Criador] conhece como o Seu Próprio Filho [a Sua Própria Criação]. 2É essa Criança Que conhece o Seu Pai [o Seu Criador]. 3Ela deseja ir para casa tão profunda e incessantemente, que a Sua voz te implora que A deixes descansar por um momento. 4Não pede mais do que alguns instantes de alívio; apenas um intervalo em que possa voltar a respirar o ar santo [ar puro] que enche a casa do Seu Pai [do Seu Criador]. 5Tu também és a Sua casa. 6Ela voltará. 7Mas dá-Lhe um pouco de tempo para ser Ela Mesma, na paz que é a Sua casa, descansando no silêncio, na paz e no amor.
6. Essa Criança precisa da tua proteção. 2Está longe de casa. 3Ela é tão pequenina que parece que pode ser facilmente excluída, Sua vozinha pode ser prontamente abafada, Seu chamado por socorro pode passar quase despercebido em meio aos sons ásperos e ruídos dissonantes do mundo. 4Mas Ela sabe que em ti ainda habita a Sua proteção segura. 5Tu não A decepcionarás. 6Ela irá para casa e tu irás com Ela.
7. Essa Criança é a tua ausência de defesas, a tua força. 2Ela confia em ti. 3Veio porque sabia que não falharias. 4Ela te fala baixinho e incessantemente da Sua casa. 5Pois quer levar-te de volta com Ela, para que Ela Própria possa ficar e não retornar mais uma vez aonde não é o Seu lugar e onde vive como um pária num mundo de pensamentos alheios. 6A Sua paciência não tem limites. 7Ela esperará até que ouças a Sua Voz [a Sua Expressão, o Amor infinito] terna dentro de ti, chamando-te para deixá-La ir em paz, junto contigo, ao lugar em que está em casa e tu junto com Ela.
8. Quando te aquietas por um instante, quando o mundo [a ilusão do sonho] se afasta de ti, quando as ideias sem valor cessam de ser valorizadas em tua mente inquieta, então ouvirás a Sua Voz [a Sua Expressão]. 2Ela te chama de modo tão tocante que não resistirás mais. 3Naquele instante, Ela te levará para casa e tu ficarás com Ela em perfeita quietude, silêncio e paz, além de todas as palavras, intocado pelo medo e pela dúvida, com a certeza sublime de que estás em casa.
9. Descansa com Ela frequentemente hoje. 2Pois Ela se dispôs a tornar-Se uma Criancinha para que pudesses aprender com Ela o quanto é forte aquele que vem sem defesas, oferecendo apenas mensagens de amor àqueles que pensam que ela é o inimigo. 3Ela tem nas Suas mãos o poder do Céu [da paz da Unicidade] e os chama de amigos e lhes dá a Sua força para que possam ver que quer ser Amiga para com eles. 4Ela lhes pede que A protejam, pois a Sua casa está muito longe e não voltará para lá sozinha.
10. Cristo [o Verdadeiro Eu/Ser, o Amor infinito] renasce como uma Criancinha a cada vez que um peregrino quer deixar a própria casa. 2Pois ele tem que aprender que aquilo que quer proteger é apenas essa Criança, Que vem sem defesas e Que está protegida pela ausência de defesas. 3Vai para casa com Ela de vez em quando hoje. 4Tu, aqui, és tão estranho quanto Ela.
11. Hoje, toma tempo para deixar de lado o teu escudo [deixar de lado o ego], que não te traz nenhum proveito, e abaixa a lança e a espada [e baixa a resistencia] que ergueste contra um inimigo inexistente. 2Cristo [o Verdadeiro Eu/Ser, o Amor infinito] te chamou de amigo e irmão. 3Veio até pedir a tua ajuda para deixá-Lo ir para casa hoje, completo e completamente. 4Ele veio como vem uma criancinha, que precisa implorar a proteção e o amor de seu pai. 5Ele domina o universo e, no entanto, te pede incessantemente que volte com Ele e que não tomes mais ilusões por teus deuses.
12. Não perdeste a tua inocência. 2É por isso que anseias. 3É esse o desejo do teu coração. 4Essa é a voz que ouves, e esse é o chamado que não pode ser negado. 5A Criança santa [a Criação pura, o Amor infinito] permanece contigo. 6A Sua casa é a tua. 7Hoje, Ela te dá a Sua ausência de defesas e tu a aceitas em troca de todos os brinquedos de combate que fizeste. 8E agora o caminho está aberto e o fim da jornada finalmente à vista. 9Aquieta-te por um instante e vai para casa com Ela e, por algum tempo, fica em paz.
UCEM L-182.
- Texto com alterações de termos. Para texto original visite acim.org.
0 notes
melancolica-mente · 1 year
Text
Fugacidade
Fugaz é o pensamento
Da esperança que um dia existiu
Duradouro torna-se o tormento
Da possibilidade que se partiu
>
Tem pé ligeiro a ideia
Do sonho da passagem do tempo
Como bailarina sem plateia
O futuro é solidão em detrimento
>
Fugaz é a açucarada ilusão
De que o esforço traz a recompensa
Com coração estilhaçado no chão
Traz o riso da desavença
>
Sorte corre como ladrão
Em sua ateia descrença
Nem polícia perderia tempo em perseguição
É mais confortável a indiferença
>
O desejo de esquecer
A fugacidade das promessas do amanhã
O pranto abraçando o entender
A inexistência de uma mente sã
>
Não existe fada nem gnomo
Não existe papai noel nem final feliz
Existem manhãs gélidas de café morno
Existe a infinidade de um dia infeliz
>
Eterna fosse a visão
Das flores rosas, fantasias coloridas
Terna fosse a voz que guia a vida
a caminho de um penhasco de escuridão
>
Sonho é mãe que adormece na cabeceira do filho
Com conto de fadas mal contado
Livro de histórias na mão
Com enredo despedaçado
1 note · View note
ikonic131 · 4 years
Text
Series Apology:
ONE AND ONLY pt.2 - final
KIM HANBIN-B.I
"...Deixe-me lhe dizer algo primeiro
Esta não é uma música em que eu finjo ser forte e durão
Eu não sou forte
Estou de pé no fundo do poço
Então, se você for olhar
Primeiro abaixe seus olhos
Assista atentamente e veja até onde eu vou
Uh, eu ando por esse caminho sozinho
Um samurai afiando sua espada nas sombras
Todos vocês lá em cima começam a ficar nervosos
Eu luto para ter meu caminho
O delinquente da cidade uh
Sou raro e precioso
Eu me amo muito uh
Do meu jeito, se fosse para eu viver e morrer pelos charts
Eu nem faria música
Os destinados terão sucesso, já aqueles que não, nem terão chance
Entrei de cabeça, não precisei mudar
Sou apenas um gangster
Um maníaco sem medo
Este sou eu..."
One and Only - B.I
O sono foi a última coisa na mente cansada de Hanbin naquela noite, o anel delicado tão pesado em sua palma enquanto ele se sentava sozinho no vazio frio de seu escritório. A memória de você indo embora, o medo engolfando seus lindos traços e as lágrimas, ainda tão fresco em sua mente e não importa quantas vezes ele fechasse os olhos, dizendo a si mesmo que era apenas um sonho ruim, Hanbin ainda podia sentir o peso de seu anel na palma da mão. Cada segundo que passava era cada segundo que ele afundava ainda mais nas profundezas do inferno que ele mesmo havia criado, uma desesperança crescendo rapidamente em seu coração porque ele sabia que não havia como voltar no tempo, recuperar os momentos que ele deixou de viver com você para dar atenção ao seu próprio desejo egoísta, o topo não era o suficiente, ele queria mais, mas agora sentia que tinha perdido tudo.
Você foi embora e não havia absolutamente nada que ele pudesse fazer para mudar sua mente. Ele sempre poderia aparecer na casa de Jennie, é claro que essa opção estava em sua mente no segundo em que você saiu, quando ele correu atrás do seu carro e quase pegou o seu próprio para ir atrás de você. Mas ele sabia que você precisava de tempo e como ele poderia desrespeitar o seu desejo outra vez, ele ja havia feito isso quando foi atrás de você na garagem, e tudo acabou da pior forma. No entanto, enquanto ele estava sentado, sem dormir e exausto, ele não tinha certeza se tempo era o que ele tinha, pois todo o tempo que ele deixou de dedicar a você agora o atormentava, as vezes que ele poderia ter almoçado com você e não com aqueles velhos chatos, aqueles minutos antes das reuniões quando estavam a sós em sua sala e poderia ter usado para lhe cortejar, puxando você para seu colo e lhe beijando como ele fazia no começo do relacionamento. A culpa por só lhe dar atenção merecida quando precisava se reconciliar com você depois ter sido um idiota, pairava sobre sua cabeça como uma tempestade no horizonte, se firmando rapidamente, potencialmente arruinando sua vida de várias maneiras.
Hanbin gostaria de acreditar que as coisas iriam melhorar, porque o que mais poderia ser pior atualmente, ele já se encontrava no fundo do poço. Ainda assim, com o sol espreitando lentamente seus olhos, preparando-se para trazer um novo dia, a inquietação tão fortemente tecida em seu peito dizia o contrário. As batidas mais suaves arrancaram Hanbin de seu pesadelo, a verdade dura e fria começa a se estabelecer em seu coração enquanto o barulho contra sua porta fica mais alto.
"-Hanbin ..." - Sua voz tão gentil, soa como uma ilusão ao seu ouvido. Poderia ser um sonho mas ele não estava dormindo. "-Desculpe interromper, eu estou batendo há algum tempo. Você está bem?"
"-Uh, sim. Eu só ... "-Hanbin ponderou sobre ficar quieto, a última coisa que precisa agora era que você o visse nesse estado. Mas no fundo seu desejo era ver você, saber que você estava lá, realmente lá e não era apenas uma invenção ou delírio dele por estar sem dormir. "-Estou bem."
Hanbin diz em um suspiro lamentoso, dentro do seu peito seu coração alerta para mentira de Hanbin sobre seu bem estar, você abre a porta e adentra a sala, caminha até ele parando na sua frente.
"-Oh meu deus Hanbin." - por puro instinto, você estendeu a mão para acariciar suas bochechas, triste ao ver seu homem tão exausto. "-Você dormiu?"- Seus olhos percorreram o terno amarrotado e a gravata dele, aquela que ele havia abandonado de forma imprudente, seus dedos percorreram lentamente o tecido pendurado frouxamente em volta do pescoço, e um sorriso suave volta aos seus lábios.
"-Não ..."- Disse franco e com um tom tristonho. Ele queria tanto envolvê-la em seus braços, te dar um beijo de bom dia, dizer que te ama, mas não ousou, temendo ainda as consequência da noite anterior. "-Eu sinto Muito. Eu não queria, eu estava tão frustrado ... "
"-Não se desculpe. Nós dois estávamos nervosos ontem. " -Com os dedos entrelaçados na maciez de seus cachos bagunçados, você olhou, estudou as belas feições de seu homem, a culpa mais uma vez crescendo em seu peito. Aos ternos toques de seu amor, Hanbin cedeu, aninhando-se mais perto da mão, acariciando suavemente o calor de volta em sua alma. "-Eu também não consegui dormir, senti muito a sua falta ..."- Um soluço substituiu o silêncio, Hanbin desabou em seus braços, o rosto afundando na curva de seu pescoço, deixando sua dor encharcar o tecido macio da blusa. Ele se desculpou repetidamente até que não houvesse mais nenhuma lágrima para chorar. Seu desespero transmitido através do controle firme sobre seu corpo e nada, nem mesmo o alarme avisando a vocês dois sobre a reunião que se aproximava em um futuro próximo poderia parar Hanbin. "-Querido... Hanbin, sinto muito por ter ido embora. Eu não deveria ter feito isso ... Eu apenas pensei, eu pensei que era o melhor naquele momento. "
"-V-Você se foi... você deixou o anel e eu pensei..." - ele soluça "- pensei que você estava indo para sempre... Você disse que me odiava... Que estava tudo acabado"
"-Eu sinto Muito. Sinto muito, não era minha intenção. Nunca quis que você pensasse, nunca pensei em deixá-lo. Eu estava confusa, sim, mas eu te amo. " - Foi sua vez de transmitir seu desespero, seu coração despedaçado pensando em Hanbin sentado neste escritório frio e solitário sozinho ... Seu anel na mão e o pensamento de que você tinha ido embora, você não poderia imaginar a dor ele sentiu. "-Eu sei que o que eu fiz te machucou..."
"-Não, por favor, baby. Eu sei que você não quis dizer isso. Só doeu, você sabe. " - Sua mão tremia quando ele alcançou a sua, "- Apenas diga que você vai voltar para casa, voltar para mim?"
"-Eu nunca fui embora, Hanbin. Eu só precisava limpar minha mente, esfriar. Eu não queria que o que aconteceu conosco no trabalho interferisse em nossa vida amorosa. "
"- Me perdoe Baby. Eu tenho negligenciado nossa relação, eu me apeguei tanto a fato de que precisava mostrar que mereço estar onde estou, eu me coloquei literalmente no status que declarei em one and Only, me amando e amando ser o B.I Ceo, produtor, compositor, rapper, coreógrafo... e apenas deixei de lado o seu Hanbin." - uma lágrima solitária junto a um sorriso fraco estampavam a culpa em seu rosto. "-Eu te amo tanto, e do fundo do meu coração eu sei, eu sinto que você me ama, não teve um único momento nos últimos anos desde de que você aceitou meu pedido desajeitado de namoro que eu tenha duvidado ou deixado de sentir todo seu amor por mim." - Hanbin apertou os lábios para não fazer um bico choroso, seu peito doía ao se permitir entender qual fora seus erros com você. "- Muitas vezes seu amor e seu cuidado comigo foram além do que eu precisava, e cheguei a pensar que me sentia sobrecarrgado com esse sentimento, e ontem quando me disse que eu não era mais o seu Hanbin eu percebi que não era seu amor que me sobrecarregava, era a culpa por não estar sendo capaz de corresponder a todo a esse amor com a dignidade que ele merece..." - um leve soprar saiu da sua boca ao final. A desolação embaçou sua visão enquanto com medo de ter arruinado tudo. "- eu não mereço seu amor..."
"-Hanbin..." - você segurou seu rosto entre as mãos e ele segurou seus pulsos "- Não diga isso... você merece meu amor, você o conquistou, você é o único que vai tê-lo."- você disse e ele soltou seus pulsos e abraçou seu corpo de forma terna então se afastou para encontrar seus olhos.
"- Você sempre me perdoou e eu te amo por isso. Mas esse é o problema, você nunca me crítica pelas minhas besteiras como se estivesse com medo de me quebrar. E foi só ontem que eu percebi isso. Você se compromete e eu desisto. Fazemos isso há tanto tempo que nada foi resolvido. Apenas colocamos nossos problemas na prateleira e encerramos o dia... mas vamos mudar isso... eu vou mudar." - o tom de decisão em sua voz era o mesmo que ele usava quando impunha mudanças sérias e fatidicas. Olhando nos olhos deles você sentiu a certeza, não era como das outras vezes, ele não estava apenas pedindo desculpas ou fazendo promessas, Hanbin nunca foi um homem de promessas e sim de mudanças e amadurecimento. "- temos que parar de dançar em torno de todos os nossos problemas, especialmente agora que vou passar o resto da minha vida com você."- O lembrete de você seria sua futura esposa colocou um sorriso em seu rosto.
"- Vamos trabalhar na nossa relação Hanbin ... vamos superar isso juntos, vamos amadurecer juntos... e mais uma vez me perdoe..."- Um beijo delicado floresceu contra seus lábios, os lábios carnudos e suaves moldando-se contra os seus. Ele segurou você em seus braços, mantendo os lábios nos seus pelo que pareceu uma eternidade, mas o toque do alarme do telefone lembrou que apenas 10 minutos se passaram e a reunião ainda pairava no futuro próximo. "- Eu sou tão culpada quanto você, por isso preciso que entenda que vamos dividir esse peso ok Hanbin? " - Hanbin assentiu, podia ver em suas expressões mesmo que cansadas agora estavam muito menos sombrias de que quando você o encontrou mais cedo. "- O que me faz lembrar, a reunião Hanbin, é em meia hora." - deslizando as mãos do seu ombro até a gravata frouxa dele você o analisa. "- Preciso dar um jeito em você minha coruja" - você brinca arrancando um leve riso dele. Você sempre brincara com o fato dele dormir pouco e gostar de passar as madrugadas acordado, mas dessa vez a noite não tinha sido nada produtiva como às que ele normalmente tem quando está inspirado e usa isso para compor.
"- Estou mais para um pombo arrasado" - Hanbin diz passando a destra no cabelo bagunçado.
"- Nada que eu não resolva com um café e maquiagem, talvez um terno emprestado do Dong." -Você acaricia seu rosto com o polegar e ele fecha os olhos curtindo o carinho.
"- Obrigado." - agradece abrindo os olhos, uma certa leveza paira no ar, mas um certo peso de culpa ainda rondava ambos mas isso foi deixado de lado visto que tinham uma reunião em breve. Você deixou Hanbin para ir atrás do que precisa para deixá-lo apresentável para os investidores enquanto Hanbin aproveitará para tomar um café e um banho rápido no banheiro dos funcionários. Com um terno de DongHyuk, que lhe cairá bem e uma maquiagem bem feita por você escondendo as olheiras frutos da noite infernal que ele havia passado, mais a motivação circunstancial de que você não iria deixá-lo Hanbin recebeu os investidores e ao seu lado ele apresentou o projeto em que tanto tinham trabalhado.
Ao final daquela manhã depois de resolver os últimos detalhes do projeto agora aprovado com o investimento inicial muito maior do que vocês estavam esperando você se encaminha até sala de Hanbin, na porta entre aberta você esbarra com a assistente dele saindo de maneira irritada, quando seu olhar cai sobre você e o anel que já reluzia novamente em seu dedo, pode ver a decepção e raiva estampados no rosto da mulher. Ignorando-a você entrou na sala onde Hanbin conversava com JiWon e YunHeong, JiWon com seu modo nada impassivo sorriu lhe dizendo que Hanbin mandará sua assistente para outro setor. Você olhou para Hanbin que apenas assentiu. Sabia que ele estava fazendo isso por vocês, ele não queria que outra sabotagem arruinasse vocês. Uma sensação dentro de você garantia que dessa vez os problemas acumulados que desgastavam sua relação estavam agora em pauta e que as soluções seriam encontradas por vocês dois.
Um almoço no restaurante tailandês de comemoração a aprovação do projeto foi um presente de YunHyeong para Hanbin, Você e mais algumas pessoas, incluindo JiWon e DongHyuk. Animado e divertido era o clima durante a refeição, olhando os sorrisos dos amigos você já conseguia imaginar os finais de semana em que receberia os rapazes para um churrasco na casa que partilhava com Hanbin. Hanbin sorria, e vez e outra seus olhos se encontravam, e uma chama como aquelas que surgem no início da primavera quando o primeiro dia quente após o inverno rígido aquece seu coração toda vez que isso acontece, e você não vê a hora de poder estar a sós com seu noivo. Após o almoço JiWon levou Hanbin para casa como um favor a você que o pediu para fazer Hanbin descansar enquanto você levava sua amiga ao aeroporto.
Ao entrar em casa no fim da tarde, você encontra o lugar silencioso, não muito diferente do que encontrava normalmente, era sexta, a empregada estava de folga, as luzes estavam apagadas, o que te fez concluir que Hanbin devia estar descansando no quarto desde da hora que JiWon trouxe. Você acendeu apenas a luz da sala e caminhou até o seu quarto, empurrando a porta entre aberta teve a visão da cama e estranhou ao vê-la vazia, mas em uma rápida olhada encontrou Hanbin na poltrona próxima a janela, ele estava adormecido de forma desajeitada com a cabeça apoiada no ursinho de pelúcia que ele havia lhe dado de presente no primeiro dia de namoro e com o qual você dormia desde de então.
Você se aproximou dele com cuidado e tocou suavemente seu ombro e chamou seu nome baixinho, seus olhos tristonhos sa abriram junto com um sorriso discreto ao te ver.
"-Hanbin por que esta dormindo aqui, devia estar na cama." - você perguntou com o coração um pouco apertado ja imaginando a resposta.
"- Não gosto de dormir sozinho na nossa cama" - ele confessou e você sorriu fraco.
"-Estou aqui agora." - disse estendo a mão para ele - " vamos para cama, você tem que descansar ainda está parecendo um pombo arrasado Hanbin." - brincou tirando um riso suave que amenizou o aperto em seu peito e no dele também. Segurando sua mão ele se levantou pegando o seu ursinho com a outra vocês caminharam até a cama, Hanbin colocou seu ursinho ao lado do travesseiro em seguida deitou-se e você fez o mesmo ao seu lado ficando de frente para ele pegou seu braço o encorajou a abraça-lá, e ele se acolheu perto de você.
"- Eu te amo" - ele disse inclinando-se e conectando seus lábios totalmente, seus olhos se fecharam instintivamente enquanto ele moldava seus lábios. Ele puxou você para ele com seus lábios ainda conectados. As mãos dele descansaram em seus quadris e as suas enrolaram o cabelo dele. Você sentiu algo molhado em sua bochecha e se afastou, ele estava chorando.
"-Bin, o que há de errado?" -sua voz era suave, seu coração doeu, e os dedos dele cravaram em sua cintura.
"-Eu simplesmente te amo muito. Obrigado por tudo."- as lágrimas continuaram a rolar por sua bochecha e você se abaixou e as beijou.
"-Eu te amo tanto Hanbin."- você sorriu. Ele conectou seus lábios novamente. Antes que você percebesse, suas roupas estavam espalhadas pelo chão e seu comprimento pressionava em sua entrada. Você lentamente caiu sobre ele, não importa quantas vezes você faça sexo com ele, você sempre ficará sem fôlego com esse momemto inicial. Cuidadosamente se levantou e deslizou de volta para baixo nele. Ele alcançou seu rosto e roçou suavemente o polegar em sua bochecha e você fechou os olhos e se balançou para frente e para trás no comprimento dele, a mão dele deixou seu rosto e desceu pelo seu corpo até pousar em sua mão e ele entrelaça seus dedos, ele teve tempo para beijar cada uma de suas juntas. Você se inclinou para a frente de modo que seus peitos estivessem alinhados um contra o outro.
"- Estou tão orgulhosa de você."- você sussurrou contra o pescoço dele, seu corpo estremeceu com a proximidade de sua respiração, ele largou sua mão e colocou os dois braços em volta de sua metade inferior. Ele dobrou as pernas e plantou os calcanhares na cama e girou você ficando por cima. Ele manteve as estocadas lentas, não querendo estragar um momento tão íntimo, mas embora as estocadas fossem lentas, eram muito profundas, sua respiração estava difícil e você se sentia como se estivesse nas nuvens.
"-Eu te amo. obrigado por nunca desistir de mim. "- sua voz estava trêmula, você sempre se excitou ao ver Hanbin dessa forma, sobre você, empurrando seu corpo contra o seus, boca entre aberta, expressão de prazer, sua pele brilhando levemente por conta de uma camada de suor, as tatuagens, o cabelo úmido e bagunçado, compunham o delírio que você chamava de seu noivo.
Hanbin gemeu alto e sôfrego enquanto entrava em você, te atingindo profundamente. Você gemia, isso era música para seus ouvidos, enquanto ele continuava a bater em você, levando você a loucura, reivindicando você como sua. Você sentiu uma onda de calor ondulando em seu abdômen e soube que iria chegar lá a qualquer segundo.
Foi quando ele desacelerou. Ficando dentro de você, Hanbin parou seus movimentos e a girou, então agora você estava em cima dele novamente. "-Feche os olhos ..." - Ele sussurrou, beijando suas pálpebras assim que seus olhos estivessem fechados. Você sentiu os dedos dele descerem continuamente pela parte inferior de suas costas, traçando pequenos círculos em seu caminho. O calor que irradiava do corpo de Hanbin intoxicava você, puxando você mais, querendo estar ainda mais dentro de você, querendo eternizar este momento que vocês dois compartilhavam. "-Te amo ..." Hanbin falou novamente sussurrando seu nome ao final, uma certa tristeza agarrada a cada sílaba. Você abriu os olhos e olhou para os dele tendo mais uma vez àquela certeza de que ele era seu Hanbin. Ele beijou você, um fogo, um fiapo de chamas cruas ameaçando consumir vocês dois. "-Você ficou. Depois de tudo isso. "- Hanbin virou você mais uma vez, gentilmente, embalando você embaixo dele.
Lentamente, ele começou a balançar seus quadris contra os seus, deslizando em você em um ritmo agonizante. O suor começou a se formar em sua testa quando seu olhar encontrou o seu, sem vacilar. "- Eu não vou deixar você ir embora nunca mais, vou cuidar de nós... "
"- Eu acredito em você, Hanbin." -Você sussurrou, beijando a lágrima que escapou de seu olho esquerdo. Ele enterrou o rosto em seu pescoço enquanto suas estocadas começaram a ganhar velocidade. Seus lábios carnudos beijaram e brincaram em seu pescoço, deixando manchas profundas e delicadas de rosa e violeta em seu rastro.
"- Eu te amo, nunca desistiria de você. " - você colocou beijos doces em seu pescoço e sua bochecha, ele puxou você para baixo para ter mais alcance dentro de você que não conseguiu evitar o grito que saiu de sua garganta quando ele atingiu aquele ponto mágico. Você segurou seu cabelo e choramingou contra seu pescoço.
"-Aí, bin, aí mesmo."-Você reconheceu, percebendo que a sensação em suas pernas estava começando a desaparecer. Hanbin se concentrou em atingir aquele ponto ideal, querendo que você se sentisse e tivesse o melhor dele.
"-Sente-se princesa." - ele comandou. Você se sentou e ele continuou a puxá-la para baixo enquanto levou uma das mãos à boca e pressionou o polegar contra os seus lábios.
"-Abra." - ele instruiu, você abriu e rodou sua língua em torno do polegar dele que suspirou pesado. Ele puxou a mão de sua boca e a trouxe até sua intimidade onde brincou com seu clitóris, pressionando-o e esfregando círculos apertados com o polegar, suas costas arquearam e você plantou as mãos nas coxas dele seu corpo começou a tremer e você se sentiu desmoronando nas mãos dele.
"-Bin", - você começou, "-eu vou gozar."- você avisou, sentindo-se apertar em torno dele. ele respirou fundo.
"-Goze para mim, baby, por favor." - ele encorajou, polegar e estocadas nunca parando, você cravou as unhas nas coxas dele e jogou a cabeça para trás. Você apertou quando começou a se soltar e logo se se sentiu tão quente e umida ao redor de Hanbin e isso foi o suficiente para que ele atingisse seu clímax também, suas estocadas eram suaves e profundas enquanto ele ajudava vocês dois a superar seus orgasmos até que ele finalmente parou.
"-Estou tão orgulhosa de você por nunca desistir de nós "- você confessou, e ele caiu para a frente deixando que você prendesse ele com os braços, ele beijou o topo da sua cabeça enquanto ambos os seus corpos começaram a relaxar.
"- Você é a primeira e única realização na minha vida da qual eu nunca vou desistir, nada mais teria sentindo sem você... eu não caminho ou luto mais sozinho... eu caminho com você ao meu lado e luto por você!" - ele diz ainda sobre você encarando a com intensidade, seus olhos marejam e você sela seus lábios com um beijo terno carinhoso, dando um final decende ao momento que vocês compartilharam e ao mesmo tempo dando início a uma nova e linda fase a relação que vocês estão construindo juntos.
Tumblr media
4 notes · View notes
nightmsre · 3 years
Text
– mackenzie – respondeu papai com ternura, aparentemente não se ofendendo com a acusação –, há milhares de motivos para permitir a dor, a mágoa e o sofrimento, em vez de erradicá-los, mas a maioria desses motivos só pode ser entendida dentro da história de cada pessoa. eu não sou má. vocês é que abraçam o medo, a dor, o poder e os direitos em seus relacionamentos. mas suas escolhas também não são mais fortes do que os meus propósitos, e eu usarei cada escolha que vocês fizerem para o bem final e para o resultado mais amoroso.
– veja só – interveio sarayu –, os humanos feridos centram sua vida ao redor de coisas que parecem boas para eles, procurando compensação. mas isso não irá preenchê-los nem libertá-los. eles são viciados em poder, ou na ilusão de segurança que o poder oferece. quando acontece um desastre, essas mesmas pessoas vão se voltar contra os falsos poderes nos quais confiavam. em seu desapontamento, se suavizam com relação a mim ou se tornam mais ousados em sua independência. se você ao menos pudesse ver como tudo isso terminará e o que alcançaremos sem violar qualquer vontade humana, entenderia. um dia entenderá.
– mas o custo! – mack estava aparvalhado. – vejam o custo, toda a dor, todo o sofrimento, tudo que é tão terrível e mau. – ele parou e olhou para a mesa. – e vejam o que custou para vocês. valeu a pena?
– sim! – foi a resposta unânime e jubilosa dos três.
– mas como podem dizer isso? desse jeito parece que o fim justifica os meios, que para obter o que querem vocês são capazes de qualquer coisa, mesmo que isso custe a vida de bilhões de pessoas.
- mackenzie. – era a voz de papai outra vez, especialmente gentil e terna. – você realmente ainda não entende. tenta dar sentido ao mundo em que vive baseado numa visão pequena e incompleta da realidade. é como olhar um desfile pelo buraco minúsculo da dor, da mágoa, do egocentrismo e do poder e acreditar que você está sozinho e é insignificante. tudo isso contém mentiras poderosas. você vê a dor e a morte como males definitivos, e Deus como o traidor definitivo, ou talvez, na melhor das hipóteses, como fundamentalmente indigno de confiança. você dita os termos, julga meus atos e me declara culpado.
parou um instante e depois prosseguiu:
– a verdadeira falha implícita de sua vida, mackenzie, é que você não acha que eu sou bom. se soubesse que eu sou bom e que tudo – os meios, fins e todos os processos das vidas individuais – é coberto por minha bondade, mesmo que nem sempre entenda o que estou fazendo, confiaria em mim. mas não confia.
1 note · View note
cavernassuspensas · 3 years
Text
Bluff the World Wars
The wizard of aid.
Far Masha.
Pés e te Sido.
A cara puxa.
Falhar a verdade.
Revirar o relógio.
Os habitantes de dentro da terra.
O vento de carne e osso.
Paraonde vamos.
O coração de pressa.
O tempo chegou junto.
Direito ao céu.
Quando nos vamos.
A chuva das noites.
O chama aberta.
A chama aberta.
In cómoda.
Vault revolution.
Só loção.
Té mitra.
Ficha técnica.
Suspender a areia que se faz com os olhos.
A anterior dos dias que faz do vento a ilusão da febre.
O solo é composto orgânico de veios por onde a vegetação se assemelha a amizade.
Os gritos do sol e da chuva vêem e revelam as mãos que penetram os objectos com imagens.
Imagens que o tempo rasga com o olhar.
Esse teu olhar de água que chora as cores no meu peito.
O fogo escorre-te negro como que se de uma ausência se tratasse.
A tua competência e companhia, entegue ao silêncio de que te fazes, não te entrega a escuridão de que te pensas, sem que a escutes por detrás de um qualquer outro ser que te envolve de certezas.
As sombras certas e cegas são de dia.
Um princípio para a compreensão.
As noite são para a revelações que a luz clara te entrega sem que se veja o osso nem a carne.
A imagem é igual e é esta.
A imagem é fonte de desejo e plena fé de tinta que o sono não tinha sem que a palavra se habite nem à distância em espaços entre jogos e tesouros.
Besouros e ruídos de doença milenares que cohabitam nessa habitação de areia e gelo que te alcançam os olhos sem pedidos e inversões pelo tempo dos olhares que semeias à medida que autorizas a agonia da horta.
O solo é feito e peito de pedra e por ele passam os bichos de uma temporada de tampo e de tempo para nele te jorrares e dele derivares sem que se vejam os seus hábitos e dias.
Na lava que entregas, enteias o silêncio sem pele que te propõe dias de amor.
O fogo é tardio e é para ti, quando desse monte avistares a selva que se encontra perdida na água que descobres com os rios que te emergem.
Esses, sem profunidade nem alcance são passos falsos de quem perdeu as cinzas do sol para o ver, novamente, a pousar a atmosfera terna de um conjunto de mãos.
O mundo não tem alternativa.
Mórbido sem imagens.
Mais próprio.
0 notes
Photo
Tumblr media
Tão pouco sei sobre desenhos, ainda que meus olhos vejam muitas formas; Tão pouco sei sobre desígnios, ainda que minha mente sirva-se de sua própria ignomínia ilusão; consome e consumo a mim, na minha vã idade de paixões Como a cegueira seletiva, ou um ângulo fechado e reto, assim é minha presunção.
Meu medo está em todo o lugar, porque ainda em mim há a arrogância da soberania imprudente E quando me convenço de que venci A precipitação que há em mim e de mim sai me convence do contrário Seja em ações ou em lágrimas dos mais diversos sabores Aparentam-me a imagem da derrota
Eu penso quando eu deveria sentir, e sinto quando eu deveria agir Falo quando eu deveria me calar, e quedo-me do medo que me quer vencer Ajo quando o melhor é se esperar Tardo quando o melhor é se apressar Onde é que está o excelente proceder, senão naquilo que transcende o meu saber?
Depois de tanto errar e de perambular Aquiesço que nem sempre eu irei entender Reconheço meu reflexo e seu lutar Ainda que seus golpes me façam doer
Deu só um instante que sempre será Elo incontido entre eu e você Independentemente de qualquer distância É só em ti estar que tu me faz vencer
A latitude terna firme sérrea e sublime Lembra-me que mesmo embaixo eu também quedo em cima Seja no sentimento, na lembrança ou em memória Quando penso em ti não há destino que não glória
Líria
0 notes
dinnhobeduzupo · 4 years
Photo
Tumblr media
GUIAS::
Quando ele esquece seu objetivo, o que ele deveria alcançar durante suas muitas estadias na Terra, o ser a caminho se perde nos meandros de seus desejos, pensamentos e experiências muitas vezes prejudiciais ou distantes de toda verdade! Foi sua livre escolha. No entanto, uma recuperação consciente, uma percepção real, são agora urgentes e necessárias, para não dizer salutares: Rejeitando qualquer conceito de predestinação, o ser se afastou de si mesmo de sua verdade. Aqui está, agora, no sopé do "Muro das Escolhas" Sim, está certo, pequeno escriba, todos vocês alcançaram o momento crucial da Grande Escolha. Você está ciente disso ou acha que pode continuar incansavelmente adiando todas as mudanças, acreditando que tem tempo, que não há pressa? Localize-se rapidamente, é um conselho que damos a você. Para escalar a montanha, você deve fazer um grande esforço, mostrar sua força de vontade e perseverança e, em cada parada de pouso, não desanime diante do curso restante a ser realizado.Em sua vida, é um pouco semelhante, exceto que a "cúpula" não aparece para você e que continuar seus esforços às vezes parece não lhe trazer conforto e pouco incentivo. Muitos desistem no caminho e caem, então tudo tem que ser iniciado novamente. Este tem sido o seu destino durante muitas encarnações. Agora é diferente porque seu progresso, seguido corajosamente, se tornará cada vez mais encorajador e repleto de "pequenas recompensas", "sinais" seguidos de sentimentos profundos que estarão lá para ajudá-lo quando o esforço parecer demais. difícil, quando suas dúvidas sobre suas habilidades o atrasarem.Você é ajudado e estar ciente disso abre o caminho para uma nova visão de sua realidade. Você percebe que tudo está dentro de você, que você é realmente o criador da sua realidade.Cada esforço eleva um pouco mais o véu da ilusão, aquele que esconde a Realidade de você, aquele que o mantém trancado em um reflexo de uma realidade mantida por um mundo inteiro de obrigações, deveres, restrições etc. Quantas iscas o impedem de ser você, ouvindo você, confiando em si mesmo!Não se deixe enganar por tudo o que está estabelecido em sua sociedade e ouse, sim ouse ser você, sem os freios de julgamentos, aparências ... O Grande Livro do Conhecimento está à sua porta, você o deixará entrar em profunda e pura gratidão?Você se deixará embalar pela intensa corrente de energias ternas que vêm semear você? Abra bem o seu coração e aceite, sem reservas, este Poder infinito que ilumina e faz brilhar cada criança desperta.Fique feliz por ser encarnado nestes momentos em que tudo mudará para receber o Novo Mundo que você espera há muito tempo. Não dê mais energia aos eventos desestabilizadores que se multiplicam nestes tempos e permanecem confiantes.Cultive a alegria, ative sua bomba de felicidade, esteja em seu coração e assim irradiará toda a sua grandeza.
#Sylvie Gehin
❱❱ Família •AarayA 🤲 | ❝É MUITO Amor Envolvido!❞
0 notes
naoedicoes · 5 months
Text
Tumblr media
Colecção Cénica, #7 | Jornal de Letras
Nota sobre O MARINHEIRO / A MAIS TERNA ILUSÃO (Setembro, 2023), obra que reúne O MARINHEIRO, de Fernando Pessoa, e A MAIS TERNA ILUSÃO, dramaturgia de Ricardo Boléo a partir de textos seus, de Cátia Terrinca e da referida peça de Pessoa.
/// JORNAL DE LETRAS, nº 1386, 15 a 28 de Novembro, 2023.
Este livro duplo, ilustrado por João Concha, assinala o 10º aniversário do Um Coletivo em 2023, ano em que também a não (edições) celebra uma década. do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/729621204697268224/colecção-cénica-7-o-marinheiro-a-mais-terna /// pedidos via [email protected] /// livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
2 notes · View notes
deixamalhar · 6 years
Text
Os melhores sambas-enredo da Mangueira (parte 1)
Marco Antonio Antunes Brasil, Ciências e Artes - 1947 - Cartola e Carlos Cachaça ESTE SAMBA, QUE TEM COMO AUTORES A MAIS ALTA REALEZA DO SAMBA - CARLOS CACHAÇA E CARTOLA - HOMENAGEIA COM MUITA ELEGÂNCIA OS HOMENS DE CIÊNCIA DO BRASIL, EM ESPECIAL PEDRO AMÉRICO E CÉSAR LATES. O BRASIL APARECE GRANDIOSO EM TODA A PARTE, CIÊNCIA OU ARTE. UM PAÍS DE GRANDES NOMES. MESMO OS SÓBRIOS, DISCRETOS CIENTISTAS MERECEM DOS SAMBISTAS - POBRES VATES (AQUI COMO SINÔNIMO DE POETAS) - UMA HOMENAGEM E SEREM ELEVADOS AO PANTEÃO DOS GRANDES IMORTAIS. Cântico à Natureza - 1955 - Nélson Sargento e Alfredo Português ESTE SAMBA TRADICIONALÍSSIMO, POVOADO DE ADJETIVOS COMO GOSTAVAM OS POETAS DA VELHA GUARDA, EM TRADIÇÃO QUE PERDURA ATÉ NOSSOS DIAS, TEM UMA MELODIA DIFERENCIADA, CUJOS DELICADOS CONTORNOS EM TUDO LEMBRAM UMA CANÇÃO, DIR-SE-IA MELHOR UM SAMBA ENREDO CANÇÃO. O Mundo Encantado de Monteiro Lobato - 1967 - Hélio Turco, Darci, Jurandir, Batista, Luiz e Dico ESTE SAMBA, GRAVADO POR ELIANA PITTMAN, FOI O PRIMEIRO SAMBA DE ENREDO A FAZER SUCESSO NA GRANDE MÍDIA, FORA DO MUNDO DAS ESCOLAS. A ESCOLA DESFILOU JÁ COM DIA CLARO, 10 HORAS DA MANHÃ, COM 63 ALAS E 25 DESTAQUES RICAMENTES PREPARADOS PELO CARNAVALESCO JÚLIO MATTOS. FOI UMA APOTEOSE COMO HÁ MUITOS ANOS NÃO SE VIA! A ESCOLA SAIU DA AVENIDA SABENDO-SE CAMPEÃ E O JÚRI OFICIAL NÃO DECEPCIONOU. TALVEZ TENHA SIDO ESSE DESFILE, O PRIMEIRO A MOSTRAR QUE O ESPETÁCULO DAS ESCOLAS DE SAMBA PODERIA ENCANTAR AOS DEMAIS ESTADOS DO PAÍS E, TALVEZ, AO MUNDO. A MÍDIA TAMBÉM APLAUDIU. NÃO HÁ DÚVIDAS DE QUE TUDO FUNCIONOU MAGNIFICAMENTE, MAS O SAMBA DE ENREDO FOI O PONTO ALTO. AINDA HOJE, OUVI-LO É SE EMOCIONAR. A MANGUEIRA PÔS-SE À ALTURA DO HOMENAGEADO E TRANSCENDEU! A BELEZA POÉTICA DO SAMBA SE INICIA COM ESSE ''QUANDO'' QUE REMETE A UM ''MOMENTO'' QUE COMPREENDE TODA A VIDA ÚTIL DO ESCRITOR, ISOLANDO-O NUMA MOLDURA, COBERTA DESSA LUZ DIVINAL QUE ILUMINA NÃO SÓ O AUTOR, MAS SUA IMAGINAÇÃO, ALI SAUDADA EM VERSO E CANTO. A SEGUNDA ESTROFE, COLOCA O OBSERVADOR SAMBISTA NESSE MOMENTO COM A PALAVRA ''RELEMBRO'', QUE PROMETE O MUNDO ENCANTADO DA LITERATURA INFANTIL DE LOBATO. LITERATURA QUE É APRESENTADA COMO ''RELICÁRIO DE CRIANÇA'', ''HERANÇA'' E ''DOCE ILUSÃO''! TOMADO DE EMOÇÃO O SAMBISTA PEDE GLÓRIAS AO SONHADOR CUJA LITERATURA ENRIQUECE O CENÁRIO DO BRASIL! E, NOS MOLDES ANTIGOS DO SAMBA ENREDO, ESSE CENÁRIO DE REAL VALOR VÊ BRILHAR O MUNDO ENCANTADO DE MONTEIRO LOBATO. TUDO MUITO CANÔNICO, SIMPLES, COM POUCO REBUSCAMENTO (SALVO UM ''RELICÁRIO'' AQUI E ALÍ), MAS DE UM VIGOR POÉTICO À ALTURA DOS GRANDES NOMES DA MANGUEIRA. A AVENIDA EM CORO CANTOU O SAMBA E O GRAVOU NA HISTÓRIA. Rio, Carnaval dos Carnavais - 1972 - Padeirinho, Nilton Russo, Moacir ESTE SAMBA VIROU HINO DO CARNAVAL, PREFIXO MUSICAL DA FESTA! PRECISA DIZER MAIS? POIS DIGO: O SAMBA TEM UMA SUCESSÃO DE RIMAS DAS MAIS ORIGINAIS E AGRADÁVEIS, SENDO NESTE FUNDAMENTO UMA LIÇÃO PARA LETRISTAS PREGUIÇOSOS QUE SE CONTENTAM SEMPRE COM O MESMO VOCABULÁRIO BATIDO! OS RITMOS SE SUCEDEM DE MODO SEMPRE NATURAL E GRACIOSO, SEMPRE ORIGINAIS, SEMPRE A SERVIÇO DO QUE A LETRA ESTÁ DIZENDO. DO PONTO DE VISTA DO CONTEÚDO DÁ SEU RECADO DE EXALTAÇÃO AO CARNAVAL CARIOCA QUE INCORPORA TODOS SEM PRECONCEITO E OS SUPERA. NÃO TEM FIRULAS, VAI DIRETO AO PONTO, DÁ SEU RECADO COM GRAÇA E LEVEZA E ENCANTA OUVINTES HÁ 30 ANOS! MAIS UM SAMBA MEMORÁVEL DESSE QUE FOI O CARNAVAL DO SAMBA-ENREDO! 1972! QUE ANO! GANHOU O IMPÉRIO, MAS TODOS FORAM VITORIOSOS EM CRIATIVIDADE! A MUSA FOI GENEROSA EM 72! Lendas do Abaeté - 1973 - Genaro da Bahia ESTE SAMBA SINGELO E PERFEITO DEU UM CAMPEONATO À VERDE E ROSA EM 73. AINDA HOJE É DOS PREFERIDOS EM QUALQUER BAILE DE CARNAVAL. SUA RIQUEZA, ALÉM DE MELÓDICA E DA INUSITADA SUCESSÃO DE RITMOS, ORA LENTO, ORA VIVAZ, SÃO DE UM VIGOR IMPRESSIONANTE! A NARRAÇÃO É DE ALGUÉM QUE SE DIZ ''OBRIGADO'' A IR À BAHIA, NO SENTIDO PROVAVELMENTE PELO QUAL UM FIEL DO CANDOBLÉ TEM OBRIGAÇÕES, VAI, ASSIM, EM RITUAL! O OBJETIVO É VER A MAGIA DA VELHA TERRA, NA LAGOA DE IARA - A LAGOA DO ABAETÉ! LÁ, O DEVOTO VERÁ A MAGIA E O SOBRENATURAL! O LINDO REFRÃO É UM CANTO DE SAUDAÇÃO, OU UM PONTO, COMO SE DIZ EM CANDOMBLÉ! JÁ NA BAHIA, TERÁ SUA INICIAÇÃO NOS MISTÉRIOS EM LINDA NOITE DE LUAR, COM POESIA, BATUQUE E TERNA CANÇÃO. PERCEBE, ENTÃO, NO FUNDO DA LAGOA DE ÁGUAS ESCURAS, UM MOVIMENTO, PRIMEIRO DE IARA CANTANDO, DEPOIS DE ''ALGUÉM'' MERGULHANDO! BELO E SIMPLES. COMOVENTE EM SUA REVERÊNCIA SINCERA! UMA BELEZA QUE MARCOU TANTO A MANGUEIRA QUE SE CRIOU O MITO DE QUE BAHIA ERA TEMA QUE NA MANGUEIRA SEMPRE ACABAVA EM CAMPEONATO. A UNIÃO PARECE MESMO PERFEITA! ALGUÉM DISSE CERTA VEZ QUE O FENÔMENO DAS ESCOLAS DE SAMBA SERIA A ÓPERA DE RUA. ESTE SAMBA PODE SER INVOCADO COMO TESTEMUNHA! Imagens Poéticas de Jorge de Lima - 1975 - Tolito, Mozart, Delson MAIS UM SAMBA DA ANTIGA ESCOLA, NO MOMENTO EM QUE O SAMBA EXALTAÇÃO COM ENREDO BEM CONTADO EM VERSOS BEM ARTICULADOS COMEÇA A MORRER, A MANGUEIRA TRAZ UMA HOMENAGEM AO POETA JORGE DE LIMA COM O PESO DE SUA TRADIÇÃO E HARMONIA ÚNICA DE SEUS SAMBAS. NÃO CHEGA A SER GENIAL, MAS MARCA UM MOMENTO IMPORTANTE DO SAMBA, SINALIZANDO QUE EM 75 O ESTILO AINDA SOBREVIVIA. O MAIS FORTE DO SAMBA, CLARO, É SUA MELODIA QUE AINDA HOJE ESTÁ NA MEMÓRIA DE TODOS OS QUE AMAM O SAMBA. No Reino da Mãe do Ouro - 1976 - Tolito e Rubem da Mangueira ESTE SAMBA DE LETRA UM TANTO CONFUSA SERVIU A UM ENREDO FOLCLÓRICO DA MANGUEIRA, QUE TERMINOU VICE-CAMPEÃ, FOI UM SAMBA QUE RESISTI EM AGREGAR AO SITE E APENAS CEDI A ESSA OBRIGAÇÃO EM FUNÇÃO DE SUA BELÍSSIMA MELODIA E RITMO E, ACIMA DE TUDO, PELA IMPORTÂNCIA POPULAR QUE O SAMBA ASSUMIU, UMA VEZ QUE SUA LETRA ININTELEGÍVEL EM GRANDE PARTE, CAIU NO GOSTO POPULAR E ATÉ HOJE É CANTADO EM RODAS E SALÕES. SENDO RESPONSÁVEL, EM GRANDE PARTE, PELA IMPRESSÃO - INCORRETA É BOM QUE SE DIGA - DE QUE O SAMBA DE ENREDO TENHA SEMPRE LETRAS DESCABIDAS OU DE CONTEÚDO DIFÍCIL DE ASSIMILAR. SE, NO ENTANTO, ACEITEI INCLUIR ''MACUNAÍMA'' DA PORTELA, PARECE JUSTO QUE A ''MÃE DO OURO'' AQUI FIGURE TAMBÉM, EMBORA A LETRA DESTE, SEJA BEM INFERIOR À DAQUELE. FICAMOS ASSIM: O SAMBA VALE PELA MELODIA! Yes, Nós Temos Braguinha - 1984 - Jurandir, Hélio Turco, Comprido, Arroz, Jajá ESTE SAMBA NÃO TEM NADA DE ORIGINAL, MAS USA O RECURSO DE COMPOR SUA LETRA COM FRASES, PERSONAGENS E TRECHOS DAS COMPOSIÇÕES DE BRAGUINHA COM MUITA GRAÇA, BOM GOSTO E MUITO SENSO DE HUMOR. O SAMBA AGRADOU EM CHEIO AO PÚBLICO. ESTE SE TORNOU, NÃO TENHO DÚVIDAS, O CAMPEONATO MAIS QUERIDO DOS INTEGRANTES DA ESCOLA! VESTIMENTA PERFEITA PARA UM DESFILE IRRETOCÁVEL! O SAMBÓDROMO NUNCA TERIA EMPLACADO TÃO PRONTAMENTE NO GOSTO POPULAR SEM ESSE DESFILE DA MANGUEIRA! ANTOLÓGICO DESFILE, ANTOLÓGICO HOMENAGEADO, ANTOLÓGICO SAMBA! SAMBA QUE PODE NÃO SER UMA OBRA PRIMA, MAS ENGANA MUITO BEM! Abram Alas Que Eu Quero Passar - 1985 - Jurandir, Hélio Turco, Darcy da Mangueira ESTE SAMBA MARAVILHOSO TEM UMA LETRA QUE É POESIA AUTÊNTICA E DA BOA. LEMBRA CHIQUINHA GONZAGA EVOCANDO SUAS COMPOSIÇÕES E VIDA. O RITMO CRESCE AOS POUCOS ATÉ AS DUAS ÚLTIMAS ESTROFES. A PENÚLTIMA SUMARIA E CONSAGRA A CARREIRA DA COMPOSITORA E A ÚLTIMA A COLOCA NAS MÃOS DA ESCOLA NO FAMOSO ''RODA BAIANA, LEVANTA A POEIRA DO CHÃO, RODA BAIANA NAS CORES DO MEU CORAÇÃO''. EXEMPLAR COMPOSIÇÃO QUE SEMPRE DEIXA UM TRAVO DE SAUDADE QUANDO SE OUVE. UM DESASTROSO NONO LUGAR, UM ANO DEPOIS DO EPOPÉICO DESFILE EM QUE FOI SUPERCAMPEÃ, NUBLOU POR MUITOS ANOS A BELEZA DA MEMÓRIA DESTE SAMBA MAGNÍFICO. PODE-SE ATÉ DIZER QUE SE NAQUELE ANO NÃO HOUVESSE O MAGISTRAL ''CHORA CHORÕES'' DA ESTÁCIO DE SÁ, ESTE TERIA SIDO O GRANDE SAMBA DO ANO. Caymmi Mostra ao Mundo o que A Bahia e a Mangueira Têm - 1986 - Ivo Meirelles, Paulinho, Lula ESTE SAMBA, DE SABOR UM TANTO ANTIGO PARA OS PADRÕES DA DÉCADA DE 80, DÉCADA EM QUE A SUPREMACIA DA MANGUEIRA SE CONCRETIZOU EM TRÊS MERECIDÍSSIMOS CAMPEONATOS, INCLUSIVE AQUELE QUE, SALVO ENGANO, É O MAIS CARO PARA A NAÇÃO MANGUEIRENSE, O DE 84, INAUGURAÇÃO DO SAMBÓDROMO COM BRAGUINHA COMO ENREDO, COMO FICA CLARO ATÉ NO ''SUPERCAMPEÃ'' DESTE SAMBA! A PORTELA, A RIGOR, EMPATOU COM A MANGUEIRA, MAS, NÃO SEI SE ALGUÉM JÁ OBSERVOU ISSO, EMPATAR COM A MANGUEIRA CONSTITUI DERROTA MAIOR QUE FICAR EM SEGUNDO LUGAR. FICA SEMPRE A IMPRESSÃO DE QUE A OUTRA ESCOLA ESTÁ RECEBENDO UMA COLHER DE CHÁ. AQUI E EM 98, COM A BEIJA-FLOR, NINGUÉM DUVIDA: FOI UM EMPATE A FAVOR DA MANGUEIRA. FOLCLORE DESSA ESCOLA ESTUPENDA QUE É A DE MAIOR TORCIDA! O SAMBA É MARAVILHOSO, FIEL À MELHOR TRADIÇÃO DO SAMBA EXALTAÇÃO, SUPERA A FILIAÇÃO PELA BELEZA DA MELODIA QUE EMBALA O HOMENAGEADO FOCANDO NÃO ELA, A OBRA, MAS - E AQUI ESTÁ A GRANDE ORIGINALIDADE DESTE SAMBA - A ATMOSFERA BAHIANA DA OBRA DE CAYMMI. MANGUEIRA E HOMENAGEADO PRECISAM SE UNIR VISCERALMENTE SENÃO NÃO FUNCIONA. OUTRAS ESCOLAS PODEM EXALTAR COM DISTANCIAMENTO, JÁ A MANGUEIRA NÃO CONSEGUE. A PRÓPRIA BAHIA SE BANHA DE VERDE E ROSA: O HORIZONTE ROSA E O MAR VERDE. CAYMMI, INSPIRAÇÃO E MANGUEIRA, BERÇO DO SAMBA! A ESCOLA SÓ HOMENAGEIA BEM ASSIM, EM PERFEITA SIMBIOSE! E AÍ NÃO MAIS IMPORTA SE É UM ARTISTA POPULAR, DE TEMÁTICA MAIS POPULAR COMO CAYMMI OU UM POETA MAIS SOFISTICADO COMO DRUMMOND. ESTE SAMBA FALA POR SI. A LETRA É COMPETENTE, POÉTICA SEM PIEGUICE E PERFEITAMENTE ADEQUADA AO TEMA. ENSINA NOVAMENTE QUE O SAMBA DE ENREDO NÃO PRECISA SER BUROCRÁTICO E PROTOCOLAR APONTANDO NOMINALMENTE TUDO O QUE ESTARÁ NO ENREDO. SE FOSSE ASSIM, COMO EXPLICAR ''ALÔ ALÔ TAÍ CARMEM MIRANDA'', QUE É UM SAMBA DE DESFILE CAMPEÃO, MAS QUE FOI APENAS INSPIRAÇÃO PAR A O DESFILE, NÃO SUA DESCRIÇÃO SERVIL?! O Reino das Palavras, Carlos Drummond de Andrade - 1987 - Rody, Verinha, Bira do Ponto ESTE SAMBA, DE UM ENREDO POUCO CARNAVALESCO, O POETA MAIOR, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, DEU À MANGUEIRA UM DOS SEUS MENOS ESPERADOS CAMPEONATOS, AINDA QUE MERECIDO! O SAMBA É QUENTE, INTELIGENTE, BRINCA COM A OBRA DE DRUMMOND E CONSEGUE EXTRAIR DELA O QUE DE MAIS CARNAVALESCO VERSOU! MELODIA EXCELENTE! Cem Anos de Liberdade, Realidade ou Ilusão? - 1988 - Hélio Turco, Alvinho, Jurandir da Mangueira UM DOS MAIORES MONUMENTOS DO SAMBA DE TODOS OS TEMPOS ESSA OBRA-PRIMA ABSOLUTA. O SAMBA É DE LAMENTO, MAS TERMINA COROANDO O NEGRO COMO REI NA VERDE E ROSA. O MONUMENTAL SAMBA DA MANGUEIRA ''CEM ANOS DE LIBERDADE, REALIDADE OU ILUSÃO?''. NO CENTENÁRIO DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA EM 88 O SAMBA DA MANGUEIRA VEM CHEIO DE PERGUNTAS. QUESTIONANDO A SUPOSTA LIBERDADE DA LEI ÁUREA DE 1888 E O POETA PERGUNTA CONSTERNADO ONDE, DENTRO DA REALIDADE HOJE, SE ENCONTRA A LIBERDADE. E COLOCANDO O DEDO NO NARIZ DA NAÇÃO, ADVERTE LEMBRANDO QUE O NEGRO TAMBÉM COSNTRUIU AS RIQUEZAS DO PAÍS. NA SEQÜÊNCIA EM UM MOVIMENTO POETICAMENTE IMPREVISÍVEL, SUGERE QUE SE PERGUNTE AO CRIADOR QUEM PINTOU A AQUARELA EM QUE SE DESENHA O PAÍS. DEPOIS, ASSUMINDO O DELÍRIO POÉTICO FALA DE UM SONHO: A VOLTA DE ZUMBI E UMA NOVA REDENÇÃO! E PROCLAMA QUE A LUTA DO BEM CONTRA MAL É A LUTA CONTRA O PRECONCEITO RACIAL. MAS NA VERDE E ROSA É SAMBA, ELE É O REI!
2 notes · View notes
ao3feed-snape · 7 years
Text
Adotando um coração
read it on AO3 at http://ift.tt/2w7GL05
by MazzolaJackson
Têm passado nuns anos de que a guerra terminou, os sobreviventes fazem sua vida seguindo seus sonhos. Mas para um casal em especial, sua mais terna ilusão foi-lhes negada. Mesmo assim, seus corações negam-se a renunciar. … A vida sempre une os caminhos em algum momento, e às vezes há mistérios com os que não esperávamos nos encontrar.
Words: 2038, Chapters: 1/26, Language: Português brasileiro
Series: Part 12 of Obras Traduzidas │ Translates Works
Fandoms: Harry Potter - J. K. Rowling
Rating: Explicit
Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings, Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death, No Archive Warnings Apply
Categories: M/M
Characters: Harry Potter, Severus Snape, Draco Malfoy, Blaise Zabini, Pansy Parkinson, Minerva McGonagall, Original Male Character(s)
Relationships: Harry Potter/Severus Snape
Additional Tags: Mpreg, Adoption
read it on the AO3 at http://ift.tt/2w7GL05
0 notes
40602026 · 4 years
Text
todo o teu fim ser o fim de tudo
Imagina que era assim. 
Vidas repetidas para sempre num espaço sem tempo e sem espaço. 
Consciências aladas sem corpo na ilusão de existirem lado a lado. 
Para sempre inebriadas com uma sensação qualquer que advém de ignorarem. 
Mas...
Para além do horizonte uma ameaça velada. Uma sensação estranha de nada poder alguma vez ser assim, de termos de nos movimentar. Sempre achei, desde criança, que a coisa mais perigosa que podia fazer era ficar quieto. Os outros à minha volta viam-me como uma ameaça só por estar quieto e não dizer nem fazer nada. Eu muitas vezes, sobretudo quando estava no meio dos outros, só queria estar quieto e em silêncio - porque é que isso era perigoso para eles? Há talvez em nós o medo primário desse estado. 
Se ficas para sempre quieto enlouqueces. É inevitável. 
É por isso que o universo se mexe e cria. Agitado num sonho horrível contorce-se e cria. Porque se pára... meu deus, se pára o que iria acontecer? Um universo louco. Talvez ele tenha já parado. Ou esteja para parar dentro em breve. Dentro em breve numa realidade onde o tempo não existe é já ter parado. 
Talvez ele tenha tido sempre medo de parar, sequer de adormecer. 
Imagina. 
Um universo acordado desde sempre. Acometido de um pulsão inexorável para a direcção da morte, embora crie, embora crie sempre. A morte nunca chega porque ele não pode parar. Ele que existe para sempre, se parar enlouquece, não morre. 
Gosto - sobretudo na noite profunda - de pensar nisto na quietude completa da aldeia sem animais e sem pessoas. Às vezes nem vento se sente e é como se tudo se preparasse para me ouvir pensar. Um grande anfitreatro sem ninguém, mas há um medo palpável na plateia. Se isto fosse verdade talvez eu fosse feliz porque importava, mas depois assustava-me também com o universo e chorava com ele. 
Para não pensar como eu, tudo ignora tudo. Tudo muda. Tudo se move alienado. O universo, cobarde, prefere pensar através de nós. 
- O que pensas disto Rainha de Knossos? - A cidade ainda arde na distância...?
A sua voz é terna e suave como o sol pela manhã fria. Agarro a mão dela e caminhamos para um sitio alto de onde se vê o horizonte, mas não há fumo, não há nada. 
- Que cidade? 
Aqui há o direito inalienável de desconhecermos tudo. Eu sou o último dos meus e não existe mais nada nem nunca vais existir mais nada. Se não morro é por teimosia, porque dentro de mim sinto uma grande vontade de desistir. 
A Rainha olha-me de soslaio e depois acaricia-me a cara, maternalmente. Ela é uma alma muito antiga, mas ao mesmo tempo estranhamente familiar. 
Eu que vivi em Ur... onde corri com as outras crianças orfãs pelo mercado. Eu que entrei em Ishtar... com os olhos vermelhos das tempestades de areia. Eu que andei perdido pelo deserto... sem saber para onde ia, mas era feliz. Eu que conheci Creta antes do cataclismo.... saltando por cima dos touros. Eu que visiti o Luxor... quando os templos ainda estavam cheios de dádivas.
Sei que tudo isto não faz sentido nenhum. Mas quando fico muito calado - eu sempre consegui ficar muito calado - sinto dentro de mim todas aquelas cidades. Não sei se vivi nelas ou elas dentro de mim. Sítios antigos que não eram antigos quando eram meus. Mas o sofrimento era o mesmo que é agora.
Porque existe alguma coisa? 
Porquê? 
Sermos um acaso ou não é igual. Em ambos os casos estamos perdidos. A única salvação que temos é uns nos outros, é amarmo-nos. Mas, no fim, isso não explica nada, só esconde. 
0 notes
someonedreamsmefan · 4 years
Text
CARTAS DE MARIE EAU D´ALAC
 QUERIDO AMIGO,IRMÃO,PAI Esta é a minha terceira carta.Mandei as duas primeiras onde falava de mim mesma e de assuntos relacionados com a natureza do meu nascimento e de tudo aquilo que eu queria saber dado que não chegaste a esclarecer os propósitos da minha criação e da minha transformação.Sou hoje uma mulher adulta, responsável, fiel aos meus ideais, fiel á minha missão. Mas permanecem dentro de mim,dúvidas, que pretendo apagar, porque tornam-se um peso insuportável.O que disseste de mim?Que tiveste há um tempo atrás,um sonho, que tudo começou a partir de um sonho, que precisavas dividir-te em diferentes personagens porque era tua vontade ultrapassar um desafio importante em toda a tua vida, criares outros eus, inventares pessoas distintas de ti como autor, fazeres de nós outros tantos seres com um rosto e um corpo alheios, separados de ti.Criaste o Schuman ,deste uma vida própria,um tempo e um espaço fora da tua realidade, vestiste o Schuman de aventureiro intrépido, corajoso.Algo frio e por vezes, amargo e ao mesmo tempo, uma figura terna e apaixonada.Por certo terás retirado de ti mesmo, algumas das características que são a sua identidade.E depois pegas neste personagem e colocas um cenário de ficção, fazes ele viajar no futuro como tradutor de línguas alienígenas, como representante da Terra nas “Galáxias Unidas”.Fazes o Schuman percorrer uma estrada sem retorno, ao longo do universo, para além do desconhecido, tudo em busca de um livro.O curioso é aquilo que não dizes, aquilo que ele sente quando lhe determinas esse destino.Não se adivinha uma só queixa, ele parece estar disposto a essa empresa, arriscando a pele a qualquer momento, perdendo o norte e a própria vida num planeta obscuro, eliminado por uma arma ou paralizado por uma bateria num recanto perdido no nenhures dentro da imensidão incomensurável.Ele parece gostar do papel que representa e assume o risco, com uma subtil vaidade. Depois inventaste outro ser.Eu.Com uma configuração análoga, aparentemente desprovida de ti mesmo, já que deste a entender que sou, além de personagem, um heterónimo.Adivinho o prazer que sentiste, que te inundou física e espiritualmente, ao inventares o teu primeiro heterónimo, definires a partir de uma boneca de porcelana, um eu tão impossivelmente quase real, quase outro ser humano.Admito com uma certa admiração, a jogada inteligente, para conseguir explicar como me torno um ser de carne e osso, um ser humano que, sabemos ambos, não sou.Falo das Pedras mágicas, provenientes de Zaaar(um mundo que inventaste).Elas são o instrumento da minha transformação.Dás a essas pedras o poder de reconstituir um conjunto de células e átomos e um complexo de ADN, inseridos num objecto inerte, um organismo isento de vida num ser vivo, inteligente, com memória, com reflexos, com emoções.EU.Acredito que foi e ainda é, um desafio brutal, quase metafísico da tua parte congeminares a minha saída para a luz do dia.Fazes com que eu nasça em Paris, numa data imprecisa(este pormenor, devias desenvolver e o lugar onde nasci é uma lacuna imperdoável)e dás a mim mesma um corpo de mulher aí pelos vintes, a chegar aos trinta, cabelos escuros, uma cara redonda, olhos de um castanho vandyke, um corpo atirado para o forte, sem indícios de gordura.Programaste(ou introduziste)uma mulher culta, afável, de gestos suaves e andar elegante e donde vem tudo isso senão de ti mesmo ou da soma de coisas que quiseste minhas a partir de traços, vestígios de todas as mulheres que conheceste na tua vida?Ou, posso atrever-me, de algumas personagens reais, que te dizem qualquer coisa ou que te fascinam, uma voz(a voz da Ingrid Bergman), um certo jeito no olhar as pessoas(talvez alguém que amas ou já amaste), a forma do queixo…E porque me deste este nome, MARIE EAU D´ALAC?A conotação é implícita? O facto de teres feito que eu nascesse em Paris é suficiente?ou isso tem a ver com alguma ilusão a que te prendes, de um filme, um diálogo num livro que ficou marcado na memória, ou uma sequência de movimentos num passado distante?se calhar foi tudo isto junto, um somatório de experiências vividas e outras que terás desejado viver.Peço desculpa o alongar da minha missiva, era importante, vital, fazer esta introdução, é que preciso que tires um peso de mim, que não tem a ver comigo, é sobre a Yasmin.Desejo que compreendas aquilo que vem perturbando o meu descanso, a minha alma dói.Ela está longe.Incumbiste o grupo naquela missão dantesca, fatal,na busca de um livro.Para servir de pretexto no enredo do teu próprio livro.Creio que a Yasmin levará um certo tempo a perdoar-te.A ela já era difícil suportar a dúvida , porque era apenas uma boneca de porcelana como eu, ainda por cima não lhe dás tempo para se conhecer e envias um ser frágil, consciente contudo frágil, numa missão hostil, duvidosa e destruidora.Sim,porque até nem tu tinhas a certeza do desfecho.Era uma questão de ir vogando ao sabor da imaginação.Faltavam determinados elementos de consulta, escasseavam as bases com as quais se determina uma narração coerente, simples, genuína.Por exemplo, eles chegam a um sistema solar na periferia de uma galáxia a 80 anos-luz , distante da via láctea.Onde fica essa galáxia,em que quadrante do céu? Quais as características do planeta?a sua amplitude, a constituição geológica?Há pormenores a que um escritor não pode fugir.Embora isto seja tudo teu, deves ter cuidado.Devias proteger os personagens e encaixá-los numa história concisa e mais humana.Não é só a aventura, o enredo, tens de trabalhar o factor humano.Perdoa-me este desabafo de “filha”.Aceitarás as minhas críticas como decerto aceitas todo o meu carinho e admiração.Portanto , tendo dito isto, vamos ao que interessa.Saí de Roma há cinco dias.Viajei na minha bolha do tempo e quero saber onde se encontra a minha irmã.Sei que é pedir-te demais, mas preciso absolutamente revê-la, conversarmos e conhecer melhor aquilo que destinaste á yasmin, tanto em personalidade como no rumo da vida.Estarás disposto a alterar os capítulos finais, afim de sairmos vivas, inteiras e porventuras felizes?Ou já desenhaste um futuro sombrio, indefinido e triste para cada uma de nós?é que ainda falta falar da nossa AKIKO.Por agora me despeço não sem acrescentar, que tomo-me nas tuas mãos e no teu coração. Tua sempre MARIE P.S.Tenho outra coisa.gostava que me enviasses,se tal for possível,uma gravação da deutsch gramophone da peça do Mahler:das liede von der erde,que eu aprecio e me ajuda a relaxar.aqui em Praga(1865),não é possível encontrar.Percebes a razão.
0 notes
paicologandocomigo · 5 years
Text
Fourth
Antes de mais nada, peço a leitura da seguinte citação:
“Vontade de esquecer o que aprendi: Os castelos lendários são paisagens Onde os homens se aquecem. Sós. Sumários Porque da condição do homem, é o despojar­se.” Hilda Hilst.
Há dias um estupro coletivo assusta as pessoas que se conectam aos noticiários, mas de outro lado da moeda tem a chuva de comentários machistas que assolam o cotidiano, que infelizmente carregam a fama de comuns. Não me é estranho essa citação, mas as novas formas do gozo que ,na contemporaneidade, assumem uma forma de meia­vida, igual a de um psicotrópico de categoria leve (ou de curta duração), pois vive­se, goza­se e depois ninguém mais lembra, é como aquele junho de 2013… Todo mundo esqueceu e até agora não vi ninguém lembrar de uma certa pesquisa que assustou todos os noticiários e a população que, manipulada, os assistiam. Esse tal noticiário, “merece” ser lembrado e aqui será. Essa pesquisa, realizada com muitos brasileiros, constatou que a maioria dos entrevistados (frizou­-se brasileiros) achavam que a mulher que se vestisse como bem entendesse (roupas curtas ou pouca roupa) merecia ser estuprada.
É, talvez agora se recordem da #santaindignação que passamos a ver e anunciar, e que alguns dias depois, após tanto furor e descontentamento, a pesquisa anunciou que cometeu um equívoco e que na verdade essa não era o resultado final, mas ninguém foi atrás de saber o porquê, apenas deleitou-­se em sua confortável cadeira de escrivaninha e procurou outra forma de gozar, uma vez que sua ameaça, a verdade, fora contida. A verdade ameaça aquilo que tentamos manter, nossa terna ilusão de que vivemos num país das maravilhas, quando bem sabemos que não é.
Mas é claro que, no final das contas, nossa intenção é estar em equilíbrio, não em realismo. Nosso mundo perfeito foi abalado com nossas verdades, embuidas do machismo nefasto que nos assola desde que nos conhecemos por gente, e veja que não estou falando do berço, mas sim do momento em que começamos a nos classificar entre “sujeitos e sujeitas”, quando deixamos de lado a ideia de sujeit@s e passamos a nos ater as diferença, na ideia de se sobressair, pois é como diria uma pensadora contemporânea: deu­se licença poética para que um imperasse sobre o outro.
Mas voltando às verdades, sobre aquela que queremos calar, mas uma vez vem a vida e nos mostra o quão otários fomos em tentar esconder essa verdade de nós mesmos, embora ela não pertença a muitos em caráter individual, mas no coletivo, pertencemos a ela, e só quando conseguirmos enfrentar nossas próprias verdades é que poderemos dizer que estamos, realmente, a um passo da evolução. A recusa em falar é a mesma ideia do tapete: joga pra debaixo e finge que isso não aconteceu. Ora, bem sabemos, que a dita pesquisa de pouco mais de um ano atrás, que por coincidência com a pressão popular deu margem a outra interpretação, a vemos de volta, nas redes sociais e nos comentários de tais. Fazendo graça com uma situação de violação ou comentando que a culpa sempre é da vítima, pois ela provocou e pediu para que isso acontecesse.
Mas é aquela questão, enquanto o problema for do outro, não é da minha conta, vai na fé! Mas sabe porque disse isso? Quando uma coisa que incomoda tem parcela nossa, tentamos jogar a responsabilidade pro outro, mesmo que reconheçamos uma fração de similaridade num ato nefasto. Jogar a culpa na vítima, ou melhor, tirar a parcela de culpa de si, é a dinâmica da fé, da necessidade de empenhar a esperança nos outros, para que com isso, no caso de não ter resultado aceitável, colocar a culpa nos outros, afinal não queremos ter responsabilidade sob nós mesmos e os outros, pois não queremos ser donos de si, nossa neurose imaginária não permite, pois não aprendemos a lhe dar com a verdade de nossos atos, não nos ensinaram a ser esse tipo de homem, mas outro, dotado de poder de ação e de muitas irresponsabilidades. Ou quem sabe seria também um ato de pura ignorância e burrice. E é nesse contexto que prefiro usar uma metáfora: a religião é o ópio do povo ­ no caso a fé. A verdade é nua, crua e não dá mais pra estancar essa sangria. O brasileiro acha que a mulher procura o estupro e merece ser estuprada; O brasileiro acha que a culpa a da vítima; O brasileiro ri da situação de desgraça alheia; O brasileiro é um machista nefasto que se recusa a reconhecer os erros e tentar melhorar; Esse brasileiro é um bosta!!!
É por essas e por outras questões que insistimos em falar de gênero nas escolas, mas a cultura machista não permite e nós sabemos que isso é por questões de interesse próprio… E mesmo assim não vamos desistir de tentar. Mas acho que, no final de tudo, precisamos perceber as semelhanças entre nossa própria espécie e curar as desavenças da diferença, esquecendo que ninguém é melhor que ninguém. E ainda se dão ao trabalho de se deixar manipularem pelos tabus sobre o corpo e tentar deslegitimar os protestos com o corpo em contravenção a biopolítica, afinal, como diz na carta magna: somos tod@s viadas iguais. E pra você que se acha no direito de falar sobre suas afetações e tentar atacar os outros nas entrelinhas: pare! E vá passar vergonha em casa.
Em tempo, não vim aqui tomar espaço de uma minoria (maior do que qualquer maioroa), mas trazer que essa luta não está sozinha e lembrar que ainda existe empatia e que o machismo opera de várias formas, inclusive dentro da própria categoria, que sempre requer um padrão, um tipo de homem que me enoja e causa desconforto, do contrário não estaria onde estamos, mas que isso não é desculpa pra ser otário…
#machistasnaopassarao
Por fim, vos trago Gil… “Um dia Vivi a ilusão de que ser homem bastaria Que o mundo masculino tudo me daria Do que eu quisesse ter Que nada Minha porção mulher, que até então se resguardara É a porção melhor que trago em mim agora É que me faz viver Quem dera Pudesse todo homem compreender, oh, mãe, quem dera Ser o verão o apogeu da primavera E só por ela ser Quem sabe O Superhomem venha nos restituir a glória Mudando como um deus o curso da história Por causa da mulher.”
Texto originalmente citado em https://diferentonathings.tumblr.com/ (propriedade minha e atualmente desativado). Também postado em minha página do FB.
0 notes