Tumgik
#Vivi D’Angelo
tocantinsurgente · 1 year
Text
“Nos Olhos de Quem Vê”: HQ traz relato íntimo da pressão colocada sobre as mulheres
Tumblr media
Nenhuma mulher que cresceu nos anos 1990 e 2000 estava a salvo das revistas femininas. “Como se vestir”, “a dieta da vez”, “alise seu cabelo com tal produto, “o que os homens mais procuram”… A lista de demandas era interminável e impossível de seguir. Aparentemente inofensivas, tais matérias perpetuaram toda uma visão patriarcal em relação ao corpo feminino que perdura até hoje na sociedade e nas próprias mulheres. Perdura, inclusive, em Helô D’Angelo, ilustradora e quadrinista. “Eu me senti muito aliviada escrevendo esse livro, muitas coisas estavam morando na minha cabeça há anos e, conseguir colocar tudo isso no papel, me deixou muito feliz”. “Nos Olhos de Quem Vê” é o novo livro da autora que, após escrever uma ficção sobre adentrar no mundo adulto e uma “quase” ficção sobre o isolamento causado pela Covid-19, Helô deposita todos os seus medos, ideias e sentimentos nessa HQ autobiográfica. Segundo ela, o processo de criação da obra foi mais caótico do que outros pelos quais ela costuma passar. “Foi um verdadeiro fluxo de consciência. Escrevia com caneta bic, em um traço despreocupado… Terminei o livro em 3 meses”, contou a autora. A edição da obra levou mais tempo, mas todo a verve inicial do projeto está ali. Helô se abre com o leitor, mostrando todas as suas inseguranças, através de lindas ilustrações e um ritmo rápido de leitura, com pausas para reflexões acerca do tema. Dividida em capítulos, a HQ trata de aspectos naturais do corpo humano que são demonizados se estiverem inseridos no contexto femino como: rugas, pêlos, gordurinhas e manchas. Para escapar de suas próprias convicções, e instigar o leitor a rever as dele, Helô desenha figuras justamente com esses “defeitos” e toda ilustração vem acompanhada de textos normalizando o que, em relação aos homens, já é comum. Inclusive, sempre que a figura masculina cis-heteronormativa aparece é impossível não dar risada. Através de um humor refinado, Helô coloca em cheque escolhas estéticas de homens que, ao julgarem mulheres, não olham para si próprios. Essas figuras funcionam como uma representação da sociedade, responsável por ser a “estraga-prazer” de qualquer sentimento de empoderamento em relação ao corpo feminino. Uma das passagens do livro aborda justamente isso ao falar sobre seios, por exemplo. Para uma Helô adolescente, ter “peitos” significava ficar linda de decote, ser aceita por outras mulheres e usar belos sutiãs. A realidade enfrentada pela autora, porém, foi bem diferente: dor nas costas, mais assédio, sutiãs caros com moldes que não funcionavam e, por fim, assédio. Utilizando muita ironia, a HQ passeia por diversos gêneros e emociona ao atravessar toda a vida da autora, sua relação com o próprio corpo e com outras mulheres. “Eu entrei em uma missão de rever esses padrões para mim mesma. Me perguntava de onde isso vinha, voltei para várias partes da minha vida, revisitei relações com a minha mãe, irmã, avó e amigas”, disse Helô. Um dos fios condutores da HQ é a mãe de Helô que ao reproduzir ela mesma os padrões de beleza patriarcais, repassava-os para a filha. A obra traz um verdadeiro mergulho na relação das duas, com reproduções de diálogos e mensagens trocadas na vida real. O que perdura nesses momentos é uma certa raiva, um pouco de ressentimento, mas, principalmente, muito perdão e respeito. “Minha mãe ainda não leu o livro”, diz a autora, “disse a ela que ia ser um pouco duro, que precisava falar sobre as coisas que vivi, mas não queria que fosse um ataque”. O livro, afinal de contas, é dedicado à mãe de Helô e mostra uma dinâmica de relação muito comum entre mães e filhas que, refletindo juntas e deixando de lado pressões estéticas que atravessam gerações, conseguem chegar a uma mesma conclusão: é possível se amar do jeito que é. Novos leitores Como parte de sua estratégia de divulgação, Helô publica algumas vezes por semana partes do quadrinho em seu Instagram. Em outras obras da autora, elas funcionavam como um pequeno spoiler do que esperava o leitor que comprasse o livro, hoje, elas significam engajamento e um maior alcance. “Apesar das pessoas já saberem o que vão encontrar, elas querem um registro físico da história, por isso compram o ‘físico'”, diz. Para Helô, o consumo na Internet é muito efêmero, se vê muito conteúdo em poucos minutos, mas colocar trechos da obra nas redes sociais suscita discussões proveitosas. “Eu ganhei muito público para o meu livro fazendo isso, além de ser acolhida por quem leu e se identificou com tudo que eu passei”, afirmou a autora. “Nos Olhos de Quem Vê” é a narrativa contrária àquela da adolescência de muitas mulheres; mudar o que se é para amar o que se é. Helô não quer mais que isso aconteça e, segundo ela, depois do processo de escrita do livro, já consegue ver o próprio corpo com mais carinho e aceitação. No epílogo da obra, Helô faz um lindo exercício de citar tudo que ela gosta nela mesma, desde sua aparência, até sua força e determinação. E, depois de tanto nos mostrar e fazer refletir, nos convida a fazer o mesmo. De primeira, não é fácil, mas nada que uma segunda, terceira e quarta leitura não ajudem. Veja outras notícias no tocantinsurgente.com Read the full article
1 note · View note
hopeless-13s-blog · 2 years
Text
Ha ditte nun me mporta 'e niente
Che fa ma tanto 'o dice sempe
E tu na foglia mane 'o viento che cade
E t'aizi lentamente
Sì acqua ca nun leva sete, te fai bella e nun te vede
Ma te piace quanne ride, ma si giura nun 'o cride
E mò te resta 'o pianoforte pè sentì 'e mane 'e vulà
E sotto 'o cielo 'e chesta notte ca tu 'o vulisse scurdà
Appicci e astute nu ricordo ca nun se vò rassignà
Na bugia è assaje cchiù forte ciente verità
T'appienne 'a storia 'e chesta storia ca sì stanca 'e capì
Ca te fà turnà ogni vota ca vulisse fuì
E pò vulè bene ancora, t'adduorme dinte a na canzone
Ha ditte ca nun sente niente
Che fa ma tanto 'o dice sempe
E mò cchiù sola inte a stu Tiempo che và
Tu l'aspiette inutilmente, mentre vivi 'e sentimenti
Vuò nu mare addò affunnà
Mò ca sì ll'Unica perdente 'e na storia 'a scurdà
E mò te resta 'o Pianoforte, ma 'o Core nun vò sunà
E tiene aperte tutt"e porte ca tu 'o vulisse nzerrà
E' assaje cchiù longa chesta notte ca nun vò passà
Pecchè 'o pensiero nun se scorda, se fà arricurdà
T'appienne a storia 'e chesta storia ca sì stanca 'e capì
Ca te fà turnà ogni vota ca vulisse fuì
E pò vulè bene ancora, t'adduorme dinte a na canzone...
T'appienne a storia 'e chesta storia ca sì stanca 'e capì
Ca te fà turnà ogni vota ca vulisse fuì
E pò vulè bene ancora, t'adduorme dinte a na canzone
Ca nun riesce maie a fernì
Nino D’Angelo
0 notes
krautjunker · 3 years
Text
Pilz-Pesto
von Markus Sämmer Sammelabenteuer im Wald Bildquelle: © DK Verlag / Anne Sämmer Schon als kleiner „Bua“ im Alter von drei, vier Jahren hat mich mein Opa mit in den Wald zum „Schwammerlsuchen“ genommen – für mich jedes Mal eine echte Offenbarung. Ich hatte dabei ein wenig das Gefühl, das Kinder auch beim Ostereiersuchen verspüren: Jagdfieber, Spannung und gelegentlich auch bunter…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
crisfromtheblock · 3 years
Text
CRISPONDO🗣
1. Nome e cognome?
Cristina C.
2. Soprannomi?
Cricri, Cris o Chicchi (solo in famiglia)
3. Colore dei capelli?
Castani ma li tingo spesso di nero
4. Occhi?
Castani/ambrati
5. Altezza?
1.63 ottimisticamente
6. Vorresti cambiare il tuo nome?
Mai
7. Hai animali domestici?
Al momento no, ma vorrei un pittbull
8. Animale preferito?
Pantera
9. Libro preferito?
The hate u give, Angie Thomas
10. Film preferito?
Non ne ho uno solo, comunque direi: Titanic, Pearl Harbor, Leon, Sleepers e codice d’onore
11. Cartone animato preferito?
Di quelli che guardavo in tv da piccola: Rossana, Sailor Moon, Doremi e Picchiarello
12. Film d’animazione preferito?
Disney: Mulan, Hercules, T come Tigro
Non Disney: Anastasia, Bartok il magnifico
13. Serie tv preferita?
Scelta difficilissima: Grey’s Anatomy, Peaky Blinders, Game of Thrones
14. Saga preferita?
Star Wars, Il Signore degli Anelli
15. Canzone preferita?
Keep ya head up (Tupac)
16. Colore preferito?
Viola
17. Dove sei nata?
Genova
18.Dove vivi?
Vivo a Cornigliano, quartiere della periferia Genovese
19. Che origini hai?
Ho origini sarde da parte di mio padre e origini Toscane/Emiliane da parte di mia madre. Mia mamma è nata a Pistoia, mio padre a Cagliari. Sono molto legata alle mie radici sarde.
20. Hai cicatrici?
Si, una sulla parte bassa della fronte dovuta alla varicella e una sul ginocchio destro a causa di una caduta in moto con un amico da pivella.
21. Hai mai perso qualcuno di speciale?
Marius🖤 uno degli amici migliori di sempre, una delle persone più belle dell’universo. Ci ha lasciati la mattina del 14 Agosto 2018, a soli 22 anni. Si trovava sul ponte Morandi al momento del crollo. Non mi sono mai più sentita completa da quel giorno. Marius si è portato via una parte di tutti noi.
22. Sei mai stato depresso?
Ho iniziato a soffrire di depressione a 16 anni circa, sono anche arrivata al punto di tagliarmi. Dopo aver trascorso due anni chiusa in casa per la depressione, sono “uscita” da quel tunnel per ritrovarmici dentro 3 anni dopo per la scomparsa di Marius. A 21 anni, qualche mese dopo la sua morte, sono andata in terapia per un breve periodo. Penso che questo lutto sia la cosa che più mi ha segnata, non ho mai sentito così tanto dolore, non mi sono mai sentita così vuota e fragile come allora. Ho capito negli anni che la depressione è qualcosa che non se ne va mai via veramente, puoi combatterla e tenerla persino a bada per brevi periodi, ma è un mostro che non ti abbandona, la sua ombra ti segue sempre. L’unica cosa che puoi fare è decidere di correre più di lei e di non farti prendere.
23. Incontrato qualcuno che ti ha cambiato la vita?
Credo che ogni incontro ti cambi un po’ la vita, ma sicuramente gli incontri più significativi sono stati con i miei migliori amici, Dalila e Michael, rispettivamente alle medie e all’asilo.
24. Capito chi sono i tuoi veri amici?
Credo di aver sempre saputo che non avrei mai avuto amici più veri di quelli con cui ho stretto legami in prima media. Io nella mia testa ci chiamo “gli originali” o “i magnifici 7”: Michael, Dalila, Marius, Toni, Mauri, Jo ed io. Saremo per sempre una famiglia.
25. Qual è la cosa che ti auguri di cambiare nella tua vita?
So solo che non cambierei mai la mia storia.
26. Che cosa ti da sui nervi in questo momento?
L’insonnia a cui sono condannata e gli stronzi che mi circondano.
27. Hai tatuaggi?
Si, 3. Una luna sulla schiena, Nefertiti sul fianco destro e due ali d’angelo dietro la caviglia.
28. Piercings?
Si, naso.
29. Hai una cotta per qualcuno?
È raro che io provi interesse per qualcuno ma si, purtroppo al momento sono una sottona di merda e non mi sopporto. Odio vedermi così. Odio non poterlo combattere. Al momento sto facendo finta che non esista per cercare di ripigliarmi.
30. Cosa ti piace di te?
Il cervello, il mio modo di pensare, la mia profondità di pensiero.
1 note · View note
aminuscolo · 5 years
Text
monologo del non so
Io non so se questa mia vita sta spianata su un buco vuoto. Non so se il silenzio che indago è intrecciato alla mia sostanza molle. Io non so se quello che cerco e ho cercato e cercherò, non so se quello che cerco è un insulto a quel vuoto. Non so se questo fatto di non avere un paio d’ali sia premio o castigo, io non so se la polveriera della mia inquietudine sia un trono su cui mi siedo minacciato, se la fuga che a scatti regolari mi pungola, se quel puerile sogno di fuga sia uno sgambetto d’angelo, d’un buffone d’angelo che mi vuole inciampare.
Io non so se l’amore sia una guerra o una tregua, non so se l’abbandono d’amore sia una legge che la vita cuce fino al ricamo finale. Io non so che farmene di questi nemici che premono, non so che farmene oggi di questo oggi e me lo ciondolo fra le dita perplesse, non so parlare di quello che è sentito nel profondo me, non so parlarlo quell’essere che é qui presente fra le vite degli altri.
Io non so spiegarmi l’imperturbabilità di Dio, e non mi spiego di non udire il suo grave lamento, il suo urlo di collera o d’amore, e non so vederlo che sono in cecità ma vorrei sentirlo almeno piangere come piango io guardando le facce indolorate, guardando le facce con grave malattia terrestre, io non so invocarlo né bestemmiarlo che è troppo nella sottrazione e troppo astratto per i miei chili umani.
Io non so forse non voglio consegnarmi negli uffici del mondo, e stare buono nelle sale d’aspetto della vita. Io non so nient’altro che la vita e molte nuvole intorno che me la confondono me la confondono e non so cosa aspetto, cosa sto aspettando in questo sporgermi al tempo che viene. Io non so e vorrei, vorrei, non so stare fuori misura, fuori misura umana, fuori da questa taglia finita.
Io non so perché guardando l’acqua del mare mi salta in petto una gioia di figlio con la madre. Non so se questa uscita mia in un secolo a caso, se questo essere qui a casaccio, io non so spiegarmi questa malattia all’attacco del mondo, non so guarire questa malattia che indolora e vorrei sistemare ogni cosa, in un sogno puerile di tregua, in un’arcadia anche retorica, in un dormire abbracciato dei guerrieri che si innamorano.
Io non ho capito e dovrei, non ho capito il mondo della vita, io non ho capito la legge sottostante e non ho da fare la consegna a questi cuccioli che aspettano, che esigono da me l’aver capito. Io non so la canzone che spensiera e non so soccorrervi non so pur volendolo con quella forza di cagna che dà il latte, non so soccorrervi nel vostro sbando, io non so farvi da balsamo io non so mettervi nel coraggio essenziale, nello slancio, nel palpito.
Il mio Graal l’ho ritrovato e perso cento volte.
[...]
Io non so se la bellezza è questa accademia di centimetri, se la bellezza, la bellezza è questa carnevalesca decadenza di saltimbanchi, io non mi spiego la crocifissione della grazia, e non mi spiego perchè mi trovo in questo covo rivoltato in questa fossa con gli orchi attuali in questo lato barbarico della specie, e non so perchè stando a occidente non si ode quell’alleluia delle cose. Io non so se in questa schiena senza ali ci son grandi pianure da cui fare il decollo, se in questa spina dorsale ci sono istruzioni per la manovra di decollo, se sono io la freccia di questo arco della schiena, se sono io arco e freccia, non so in quale mano non mano o zampa di Dio mi stanno torchiando, e sottoponendo al duro allenamento dei dolori terrestri.
Io non so se la solitudine, se quello strazio chiamato solitudine, se quell’andare via dei corpi cari, se quel restare soli dei vivi, io non so se quel lamento della solitudine, se quel portarci via le facce se quel loro sparire di facce che avevamo dentro il respiro, non so se il dono sia questo portarci via le carezze, questa slacciatura. È poco il poco che so e di questo poco io chiedo perdono. Io chiedo perdono per quello che so, perdono io chiedo per tutto quello che so. m. gualtieri, fuoco centrale
27 notes · View notes
susieporta · 5 years
Text
Io non so se questa mia vita sta spianata su un
buco vuoto. Non so se il silenzio che indago
è intrecciato alla mia sostanza molle.
Io non so se quello che cerco e ho cercato e
cercherò, non so se quello che cerco
è un insulto a quel vuoto.
Non so se questo fatto di non avere
un paio di ali, sia premio o castigo,
io non so se la polveriera
della mia inquietudine sia un trono
su cui mi siedo minacciato, se la fuga che
a scatti regolari mi pungola, se quel
puerile sogno di fuga sia uno sgambetto
d’angelo, d’un buffone d’angelo che
mi vuole inciampare.
Io non so se l’amore sia una guerra o una
tregua, non so se l’abbandono d’amore
sia una legge che la vita cuce fino al
ricamo finale. Io non so
che farmene di questi nemici che premono,
non so che farmene oggi di questo oggi
e me lo ciondolo fra le dita perplesse,
non so parlare quello che
è sentito nel profondo me, non so parlarlo
quell’essere qui presente fra le vite degli
altri.
Io non so spiegarmi l’imperturbabilità
di Dio, e non mi spiego di non udire il
suo grave lamento, il suo urlo di collera o
d’amore, e non so vederlo che sono in cecità
ma vorrei sentirlo almeno piangere come piango io
guardando le facce indolorate, guardando le
facce con grave malattia terrestre,
io non so invocarlo né bestemmiarlo che
è troppo nella sottrazione e troppo
astratto per i miei chili umani.
Io non so forse non voglio
consegnarmi negli uffici del mondo,
e stare buono nelle sale d’aspetto della
vita. Io non so nient’altro
che la vita e molte nuvole intorno che
me la confondono me la confondono e non
so cosa aspetto, cosa sto aspettando in questo
sporgermi al tempo che viene. Io non so
e vorrei, vorrei, non so stare
fuori misura, fuori misura umana,
fuori da questa taglia finita.
Io non so perché guardando l’acqua del mare
mi salta in petto una gioia di figlio con la
madre. Non so se questa uscita mia in un secolo
a caso, se questo essere qui a casaccio,
io non so spiegarmi questa malattia
all’attacco del mondo, non so guarire
questa malattia che indolora e vorrei
sistemare ogni cosa, in un sogno puerile di
tregua, in un’arcadia anche retorica,
in un dormire abbracciato dei
guerrieri che si innamorano.
Io non ho capito e dovrei,
non ho capito il mondo della
vita, io non ho capito la legge sottostante
e non ho da fare la consegna a
questi eredi cuccioli che aspettano, che esigono
da me l’aver capito.
Io non so la canzone
che spensiera e non so soccorrervi
non so pur volendolo
con quella forza di cagna
che dà il latte, non so soccorrervi nel vostro
sbando, io non so farvi un canto della
guarigione, non so farvi da balsamo
io non so mettervi nel coraggio essenziale,
nello slancio, nel palpito.
Il mio Graal l’ho ritrovato e perso cento volte.
Io non so se le particelle piriche del mio 
disagio fanno una miccia che incendia.
Non so se l’Attila del mondo ha
una forza che straborda le mie
dita pacifiche, non so se indurlo a
guerrigliare, non so se indurlo
se sedurlo se ridurlo a sagoma
di sogno, non so se alzare bandiera bianca
o finirò impantanato nella sua
normalità stupefacente, nella sua
normalità di Attila che
fa terra bruciata, non so se battermi,
essere patriota di un’idea sollevata, non so
se fare il giuramento alla
primavera che dice la sua infiorando e
incantando, non so se slanciarmi
nel cataclisma barbarico e dare
un goccio d’acqua alle bocche
screpolate dei fratelli, non so
se fare il giuramento a questa tregua
domestica, se fare il giuramento delle
pance satolle o azionare un voltafaccia
che strozza ogni boccone. Non so se nell’uno o nell’altro caso sono salvo, se sono salvo
quando viene l’angelo
col suo atto d’accusa, e ci condanna ancora
ad una logica finanziaria
e poi dà l’ordine di sospendere le vite.
Io non so se la bellezza è questa accademia di
centimetri, se la bellezza, la bellezza è questa
carnevalesca decadenza di saltimbanchi,
io non mi spiego la crocifissione
della grazia, e non mi spiego perché
mi trovo qui, in questo covo rivoltato
in questa fossa con gli orchi attuali
in questo lato barbarico della specie,
e non so perché stando ad occidente non si ode quell’alleluia delle cose.
Io non so se in questa schiena
senza ali ci sono grandi pianure da cui fare
il decollo, se in questa spina dorsale
ci sono istruzioni
per la manovra di decollo, se sono io la freccia
di questo arco della schiena, se sono io
arco e freccia, non so in quale mano
non mano o zampa di Dio mi stanno
torchiando, e sottoponendo al duro
allenamento dei dolori terrestri.
Io non so se la solitudine, se quello
strazio chiamato solitudine, se quell’andare
via dei corpi cari, se quel restare soli
dei vivi, io non so se quel lamento della solitudine, se quel portarci via le facce
se quel loro sparire
di facce che avevamo dentro il respiro, non so
se il dono sia questo portarci via le
carezze, questa slacciatura.
È poco il poco che so e di questo
poco io chiedo perdono. Io chiedo
perdono per quello che so, perdono io chiedo
per tutto quello che so
Mariangela Gualtieri
14 notes · View notes
sanremista-dal51 · 4 years
Photo
Tumblr media
“Scòltila! Scòltila, Nina, la “Serenata” è vicina.. L’hanno vestita di luna, L’hanno agghindiata di fior!…” In ogni gondola che passa e palpita c’è un ritornello: Tu! In ogni favola c’è un volto d’angelo e sempre e solo: Tu! Serenata di Venezia mia! Tu, che vivi d’amore e scrivi i sogni di ogni scia, va da chi ancora mi fa soffrire.. al cuore parlale, parlale, parlale di sogni d’or…. (Peragallo) #sanremo #sanremo7 #sanremo57 #sanremo1957 #festivaldisanremo #festivalautori Brano: Venezia Mia Immagine: Il Bucintoro al molo nel giorno dell'Ascensione - Giovanni Antonio Canal detto Canaletto - 1730 https://www.instagram.com/p/B5sw6eEKkFv/?igshid=1dvqb5s17svqn
1 note · View note
dermontag · 2 years
Photo
Tumblr media
Kennen Sie die Küchen-Glücksformel? Nein, es ist nicht "Wein, Weib und Gesang". Stevan Paul hilft Ihnen auf die Sprünge bei der (Wieder)Entdeckung der eigenen Küche. Sein Credo: Weniger ist mehr. Und was bedeutet eigentlich "Ichi Go Ichi E"? Ein gutes Naturprodukt ist Schlüssel und Basis jeder Küche. Davon ist Stevan Paul, einer der kreativsten Kochbuchautoren Deutschlands, überzeugt. Für richtig gutes Essen brauchen wir nämlich gar nicht viel: "Simple & Clever Cooking/Weniger ist mehr" bringt uns Pauls innovatives Konzept für einfaches und schlaues Kochen näher. Das Buch ist im Brandstätter Verlag erschienen und beinhaltet alles, was die junge Küche so braucht: Übersichten, Pläne, jede Menge gute Tipps und Ratschläge und jede Menge Rezepte sowieso. Ein wahrlich gewichtiges Werk! ANZEIGE Simple & Clever Cooking: Weniger ist mehr. Einfache vegetarische Rezepte und schnelle Küche. Bowls, Burger, Wok, Curry, Pasta, Tortilla, Wrap, Pizza, Salat, Toppings 30,00 € Zum Angebot bei amazon.de Aber keine Angst vor dem dicken Buch – Kochschule war gestern, Anstiftung zum Kochen ist heute. Hier lernt man intuitiv kochen über Rezeptideen und Variationen, die die Vielseitigkeit der modernen Gemüseküche feiern: mit bunten Veggie-Bowls, Klassikern der Streetfood-Kultur, Pasta-Variationen, duftenden Reisgerichten und Lieblingsrezepten aus aller Welt. Auch die Darstellung und Aufteilung der Rezepte weicht vom Althergebrachten ab. Sie werden nicht starr in Zutaten und Zubereitung unterteilt, sondern es gibt immer ein einfaches (simple) Rezept, sozusagen die Basis, und dazu Ideen für Variationen (clever). Inklusive Zutaten und Zubereitungsanleitungen. Die Küche – ein Kontinent der Möglichkeiten Nach Inhaltsverzeichnis und "Hey und hallo!", einem Vorwort, das so jugendlich-frisch wie das ganze Buch ist und alles umreißt, worum es hier geht, startet das Buch mit 10 supereinfachen Einstiegs-Ideen für 40 grandiose Gemüse-Kombis. "Die Mini- und Mikro-Rezeptideen sind schnell zubereitet, teils echt raffiniert und doch ganz einfach, super-variabel und auch frei kombinierbar. So geht schneller Genuss im Alltag", schreibt Stevan Paul. Aus einer überschaubaren Zutatenmenge und einem würzigen Dressing entsteht ein knackiger Wintersalat. (Foto: © Vivi D’Angelo/Brandstätter Verlag) Das ist die Paulsche Küchen-Glücksformel: Gemüse + Salz + Idee. Einfacher geht’s wirklich nicht. Schon das Würzen mit Salz ist laut Paul ein Rezept: "Salz würzt, hebt den Eigengeschmack und macht Gemüse auch zarter und bekömmlicher. Das ist bereits: kochen!" Das lässt sich mit ein paar Ideen, angefangen bei gutem Olivenöl, kreativ ausbauen. Und der Mann muss es ja wissen: Stevan Paul ist gelernter Koch und Gründer eines der meistgelesenen Foodblogs im deutschsprachigen Raum. Er entwickelte hunderte Rezepte in Büchern, Zeitungen, Zeitschriften und Magazinen; sie sind allesamt alltagstauglich und mit Zutaten, die überall zu bekommen sind. Und so geht es weiter auf der Reise durch den "Kontinent Küche". Wie wird geschnippelt, wie – und vor allem wann – wird gesalzen, wie wird was wann zubereitet, wie macht man aus einem guten Gericht eine Attraktion? Liebesleben in Topf und Schüssel Großes Kino mit einem gegrillten Käse-Sandwich und Zwiebelsalat à la "Kiss The Cook". (Foto: © Vivi D’Angelo/Brandstätter Verlag) Stevan Paul erklärt, dass Koch-Rezepte sich wie Beziehungs-Rezepte verhalten, bestenfalls entsteht eine spannungsreiche, lebendige Kombination, in der alle Beteiligten wachsen können. "Nicht anders verhält es sich mit den Geschmacksrichtungen beim Kochen. Nur sauer nervt, nur süß ist langweilig. Schärfe und Bitternoten sind allein oft eine Zumutung, im Zusammenspiel setzen sie pointiert Geschmacksspitzen und Kontraste." Damit das auch klappt mit dem geselligen Beisammensein oder dem Pärchen-Spiel öffnet Paul die Werkzeugkiste der Aromen – und liefert die Rezepte gleich mit für Gewürzpasten, Pesto und Öle, Butter-Varianten, Mayonnaisen, Vinaigrettes und Dressings und das ganze Gecrunche aus der Brösel- und Knusper-Werkstatt. Er fehlt natürlich auch nicht, der Paulsche Wunderteig für Burger Buns und Hot Dog Rolls, der im Netz schon eine Legende ist. Wer schon immer hinter das Geheimnis der fünften Geschmacksrichtung neben süß, sauer, bitter und salzig kommen wollte, ist hier ebenfalls gut aufgehoben. Der Japaner Kikunae Ikeda entdeckte schon 1908 diese Geschmacksart und nannte sie "umami", so viel wie köstlich oder wohlschmeckend. Die Paulsche Gewürzpaste ("ein echter Zaubertrick") wird aus zumeist pflanzlichen Proteinen hergestellt und macht "teelöffelweise so ziemlich alles besser: Suppen, Eintöpfe, Ramen, Tomatensauce, gegartes Gemüse, Snackgemüse, Cracker ... genial auch einfach auf Brot!". Rezept auf Seite 63, inklusive Tipps, wie sich Pestos und Pasten für lange Zeit im Kühlschrank haltbar machen lassen. Ichi Go Ichi E Selbst Einladungen arten dank "Simple & Clever Cooking" nicht in Vorbereitungsstress aus, sondern man geht mit dem Kapitel "Kleiner Gastfreundschafts-Leitfaden und Checkliste" die Sache ganz entspannt an. "In Japan hat man für solche Zusammenkünfte einen beinahe schon philosophischen Spruch, den man vor dem ersten Zuprosten gemeinsam aufsagt: Ichi Go Ichi E! Das bedeutet ungefähr: Lasst uns aus diesem einmaligen Zusammentreffen, diesem einzigartigen Moment das Allerbeste machen! Oder schlichter: So jung kommen wir nicht mehr zusammen!" Auch wenn einem partout nix einfällt, was es auf der nächsten Party zu futtern geben könnte, wird im Paul fündig: Hier gibt’s Vorschläge für Pizza-, Tacco- oder Antipasti-Pasta-Partys, dazu ein paar Ideen für einen fröhlichen Start in einen schönen Abend mit Freunden. Klar Schiff in der Küche Wird schon mal für die nächste Grillparty vorgemerkt: "Pommes Anna Paul". (Foto: © Vivi D’Angelo/Brandstätter Verlag) Ich bin, wie ich bisher glaubte, altersmäßig weit entfernt davon, Ratschläge für die Organisation einer gut funktionierenden Küche zu brauchen. Wenn Sie nun glauben, ich verrate Ihnen jetzt mein Alter, haben Sie sich geschnitten. Nur so viel: Altersweisheit schützt vor Torheit nicht... Ich fühle mich jedenfalls ertappt vom Herrn Paul. Versteckt sich der Mann in meinem Gewürzregal? Blinzelt er hinter der Mehltüte hervor? Meine Vorratskammer und diverse Schränke scheint er schon inspiziert zu haben: "Es stapeln und drängen sich dort Tütchen, Gläser, Essenzen und Ideen. Vorratsschränke sind die Asservatenkammern unserer Küchen, stumme Zeugen vergangener Inspiration." Auch bei mir finden sich Beutelchen und Döschen, die ich seit Jahren nicht mehr angefasst habe. Über vieles, was da so herumsteht und -liegt, habe ich längst den Überblick verloren. Stevan Paul weiter: "Abgesehen davon, dass dieser Umstand von kulinarischer Intelligenz zeugt, ist die Chance gering, dass du ausgerechnet jetzt anfängst, damit zu kochen. Das gilt auch für die trendigen Tee-Mischungen ganz hinten im Schrank, die seit Jahren nur noch Motten anlocken." Das mit der "kulinarischen Intelligenz" versöhnt mich ja ein bisschen mit meiner unaufgeräumten Schlamperwirtschaft: Betrachte ich die Menge an Tütchen und Döschen, muss ich ein wahrer Küchen-Einstein sein! Halleluja! Oder doch lieber mehr Selbstkritik? Freiheit ist die Einsicht in die Notwendigkeit... Das neue Jahr dürfte etliche Dauerregen-Wochenenden bereithalten, um klar Schiff in Regalen und Schränken zu machen. Den Lagerbestand reduziert Stevan Paul auf die Frage: "Was mag, brauche und verbrauche ich wirklich?" Sie werden staunen (so wie ich), wie wenig da als Antwort herauskommt. Paul liefert gleich noch ein paar Ideen fürs große Leerkochen dazu, wie aus Resten ein Neuanfang wird. Zwischen all den Kapiteln von Glücksformel bis Leftover lockert Paul mit Notizen auf, gibt private Einblicke, teils lustig, teils berührend. Ansprechende Food-Fotos und die gesamte grafische Gestaltung vollenden die lebendige Kombination aller Buchbestandteile und machen "Simple & Clever Cooking" zu einem umfangreichen und dennoch kurzweiligen Küchen-Buch – viel mehr als nur ein Koch-Buch! Grilled-Cheese-Sandwich mit NY-Style-Zwiebelsalat Der Grilled-Cheese-Sandwich ist inspiriert vom Feelgood-&-Foodtruck-Movie "Kiss The Cook – So schmeckt das Leben" (Originaltitel: Chef, USA 2014). Der Soundtrack macht mit fröhlichem Latin, Salsa, Hip-Hop, Funk und Reggae richtig gute Laune. Mit meinem frischen Zwiebelsalat wird das Film-Sandwich großes Kino! Sandwich 80 g Comté, Cheddar- oder Gruyère-Käse20 g junger Parmesan4 Scheiben Sandwichtoast2 TL Butter1 TL Olivenöl simpleOfen auf 80 Grad schalten, einen großen Teller hineinstellen. Käse und Parmesan reiben und mischen, auf 2 Toastscheiben häufen. 1 TL Butter mit Olivenöl in einer Pfanne schmelzen. Die mit Käse belegten Toastscheiben (Käse nach oben) in die Pfanne geben und bei milder Hitze in 3–4 Minuten goldbraun rösten. Die übrigen beiden Scheiben auflegen und andrücken. 1 TL Butter in die Pfanne geben, die Sandwiches im Ganzen wenden und bei milder Hitze 3–4 Minuten goldbraun rösten. Zwiebelsalat 1 EL (Rotwein-)Essig1 TL Ahornsirup oder Honig2 EL OlivenölSalz1 kleine rote Zwiebel1 Frühlingszwiebel2 Zweige Petersilie1–2 TL geriebener Meerrettich Sandwiches aus der Pfanne nehmen und auf dem Teller im Ofen warmhalten. Aus Rotweinessig, Ahornsirup oder Honig und Olivenöl eine Vinaigrette anrühren, salzen. Zwiebel pellen, halbieren und in Spalten schneiden. Frühlingszwiebel in Ringe, Petersilie fein schneiden. Alles mit der Vinaigrette mischen, den Meerrettich untermengen. clever- Toastscheiben vorab mit grobem Senf und/oder Ketchup nach Geschmack bestreichen.- Ein super Leftover-Essen, bei dem du übrige schmelzfähige Käse mischen kannst, Raclettekäse passt auch ganz wunderbar und sogar Camembert. "Pommes Anna Paul" Das französische Originalrezept besteht lediglich aus hauchdünn aufgeschnittenen Kartoffeln, die in Butter geschichtet und leicht gesalzen im Ofen garen. Dabei entwickeln sie eine feine Kruste. Das ist toll, es braucht dafür aber Händchen am Herd. Ich finde ja meine saftige Version sowieso ganz unbescheiden einen Hauch besser. Für 4 Personen, als Beilage für 6 550 ml kräftige, gesalzene Gemüsebrühe2 EL Olivenöl50 g Butter1,5 kg vorwiegend festkochende Kartoffeln80 g Parmesan am Stück10 g weiche Butter simpleBrühe mit Olivenöl und Butter aufkochen. Die Kartoffeln schälen, geschälte Kartoffeln in kaltes Wasser legen. Parmesan reiben. Eine Auflaufform mit weicher Butter ausstreichen. Die Kartoffeln in möglichst dünne Scheiben schneiden oder hobeln. Abwechselnd dachziegelartig überlappend Kartoffelscheiben einschichten, leicht mit Brühe beschöpfen und mit Parmesan bestreuen. Auf diese Weise verfahren, bis alles eingeschichtet ist. Im heißen Ofen bei 180 Grad ca. 55 Minuten goldbraun garen. Vor dem Servieren noch 15 Minuten im ausgeschalteten und geöffneten Ofen setzen lassen. Solo mit einem grünen Salat, zu einer Gemüsepfanne oder Spargel servieren. Oder als "Beilage" zur nächsten Grillparty! clever- statt mit Parmesan klappt das auch gut mit Pecorino, Grana Padano oder Bergkäse- für ein Steinpilz-Kartoffelgratin 20 g getrocknete Steinpilze im Mixer zerkleinern und in die heiße Brühe geben Wintersalat-Bowl Das Dressing ist so würzig wie universell, dazu gesellen sich fruchtige Blutorange, Rote Bete, rauchiger Scamorza-Käse, Bittersalate und Haselnüsse. simpleObst, Gemüse, Salat und Käse2–3 Rote-Bete-Kugeln a.d. Glas vierteln, leicht salzen. Je 2–3 EL Mais und Bohnen a.d. Dose abspülen und abtropfen. Leicht salzen. 100 g Radicchio und Endiviensalat mundgerecht zupfen, waschen und trockenschleudern. 2 EL Haselnussblättchen in einer Pfanne ohne Fett rösten. ½ Scamorza-Käse in Scheiben schneiden. 2 Blutorangen wie einen Apfel schälen, so dass auch die weiße Haut entfernt wird. Filets mit einem Messer zwischen den Trennhäuten herauslösen. Parmesan-Schmand-Dressing150 g Schmand, 50 g Mayonnaise (S. 112), 4 EL Perlzwiebel- oder Gurkenwasser, 1 EL Senf und 1–2 TL (Weißwein-)Essig glattrühren. 20 g fein geriebenen Parmesan unterrühren. Leicht salzen. AnrichtenAlles in eine Bowl oder auf eine Salatplatte geben und mit dem Dressing beträufelt servieren. clever- weiße Bohnen/Kichererbsen- Spinatsalat/Feldsalat/Römersalat- Walnüsse/Sonnenblumenkerne/Kürbiskerne- Feta/Mozzarella/Ofenkäse- Orange/Grapefruit/Mandarine Viel Spaß beim Kochen und ein ebensolches Lesevergnügen wie ich es hatte – und natürlich Erfolg beim Aufräumen Ihrer Vorratskammer wünscht Ihnen Heidi Driesner.
0 notes
Photo
Tumblr media
Vivi con noi la finale di #Sanremo2018! SAB 10 FEB ti aspettiamo al Cassero nel salotto che abbiamo arredato appositamente per guardare, commentare ed emozionarci insieme durante la finalissima del Festival! La nostra padrona di casa sarà Emanuele Ladiana e durante la serata saremo in collegamento dalla Sala Stampa di Sanremo con il nostro cronista d'assalto Andre Bellomo de L'Espresso. Per i nostri ospiti in omaggio flute di prosecco all’arrivo & pop corn e patatine (per citare il nostro amato Nino D’Angelo), oltre alla possibilità di partecipare al Contest CHI VUOI CHE VINCA? e vincere un drink omaggio per il party In Nome del Pop Italiano | Party Poppen!, dove la festa continuerà dopo la proclamazione del vincitore! >> Prenota il tuo posto in prima fila, scrivici un messaggio privato sulla nostra pagina FB! Il nostro salotto ospita al massimo 50 persone. 
INFO EVENTO LIVE SANREMO: http://bit.ly/FestivaLIVE
INFO EVENTO PARTY: http://bit.ly/InNomeDelPop_POPPEN
3 notes · View notes
resenhasnacionais · 4 years
Photo
Tumblr media
Lançamentos de Romance na Amazon (22 à 28/06/2020) 1. Em busca dele – Kerley Carvalho 2. Simplesmente Diogo D’Angelo – Paula R. Cardoso Bruno 3. Amante – Kell Teixeira 4. O desejo secreto do Coração – Bianca Briones 5. Marina – Mariana Helena 6. O Casamento dos meus sonhos – Karen Dorothy 7. Louisa – Thais Oliveira 8. Um Amor em Veneza – Bya Campista 9. Entre tapas e beijos – Eva K. 10. Meu Melhor Engano – Léia Fernandes 11. Christopher Michell: Asus Band – Ariel Becker 12. Apenas Mais uma noite – Loreena Bell 13. Box CEO’s – Vivy Keury 14. Perigoso Amor – M C Mari Cardoso 15. Vendida Para Bryan – Mari Sales 16. Vendida Para Logan – Jéssica Macedo 17. Pertença-me – Janice Diniz 18. A golpista e o delegado – Gil R. Santos 19. Slayed – Agatha Seravat 20. Paraíso – Míddian Meireles 21. CEO Protetor – C. J. Yriel 22. Box Henry & Sophia – Juliana Dantas 23. Apaixonada Por Ele – Thayna Figueiredo 24. A duquesa Bailarina – Debbie Albuquerque 25. Axel – Ivani Godoy 26. Uma dança com você – Veveta Miranda 27. Stone – Lis Santos 28. E agora? O vestido encolheu! – Li Mendi 29. Se você voltar para mim – Bia Carvalho 30. Ritmo Imperfeito – Sara Fidélis 31. Poderosas: Antologia 02 – Reserver Editora 32. Além da Presidência – Renata A. Carvalho #resenhasnacionais #viciadosemliteraturanacional #livrosderomance #literaturanacional #literaturabrasileira #livrosbr #newadult #jovemadulto #livrosromance #amazonbr #euamoler #familia #leitora #leitoravoraz #autoranacional #euleionacional #amolivros #euamolerbr #romancebr #kindleunlimitedbr #amazonromance
0 notes
riseofmythshq · 5 years
Photo
Tumblr media
Obrigada por confirmarem suas matriculas no Elysian Fields Institute, Astrid, Peter, Helena, Nat, Salem, Ivy, Gunther, Izzy e Vivi. Desejamos a todos uma excelente experiencia e que a sorte esteja com vocês.
Parece que Galatea Winter-Irving está de volta ao instituto. Aquela estudante de Moda que tem fama de se parecer com Isabella Silveira. Pode ser só minha intuição, mas ela sempre me lembrou de uma versão feminina de Narciso. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ela anda fazendo.
Parece que Pierre Jean Delacour está de volta ao instituto! Aquele estudante de Arte que tem fama de se parecer com Rocco Fasano. Pode ser só minha intuição, mas ele sempre me lembrou de uma versão masculina de Hécate. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ele anda fazendo.
Parece que Kang Aimeé está de volta ao instituto. Aquela estudante de mestrado em língua e literatura grega antiga que tem fama de se parecer com Bae Joohyun. Pode ser só minha intuição, mas ela sempre me lembrou de Calíope. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ela anda fazendo.
Parece que Helena Bonsley está de volta ao instituto. Aquela estudante de Cosmetologia que tem fama de se parecer com Naomi Scott. Pode ser só minha intuição, mas ela sempre me lembrou de Hebe. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ela anda fazendo.
Parece que Park “Wardog” Dae-jung está de volta ao instituto. Aquele estudante de Psicologia que tem fama de se parecer com Lee Jooheon. Pode ser só minha intuição, mas ele sempre me lembrou de Cérbero. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ele anda fazendo.  
Parece que Elise Du Couteau está de volta ao instituto. Aquela estudante de Artes Cênicas que tem fama de se parecer com Ester Exposito. Pode ser só minha intuição, mas ela sempre me lembrou de Hedonê. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ela anda fazendo.
Parece que Yoon Deoksu está de volta ao instituto. Aquele estudante de Jornalismo que tem fama de se parecer com Moon Taeil. Pode ser só minha intuição, mas ele sempre me lembrou de Zéfiro. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ele anda fazendo.  
Parece que Kim Taeyang está de volta ao instituto. Aquele estudante de Literatura que tem fama de se parecer com Byun Baekhyun. Pode ser só minha intuição, mas ele sempre me lembrou de Apolo. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ele anda fazendo.
Parece que Luna D’Angelo está de volta ao instituto. Aquela estudante de Jornalismo que tem fama de se parecer com Cindy Kimberly. Pode ser só minha intuição, mas ela sempre me lembrou de Éris. Devo estar viajando, mas é sempre bom ficar de olho no que ela anda fazendo.
0 notes
krautjunker · 3 years
Text
Fisch in Zeitungspapier gegrillt
Fisch in Zeitungspapier gegrillt
Rezeptvorstellung von Daniel Schoch Bildquelle: KRAUTJUNKER Ich kam einfach nicht dazu, einen Fisch zu fangen, und so habe ich nun beim Fischhändler meines Vertrauens zwei Wolfsbarsche gekauft. Bildquelle: Daniel Schoch Bisher habe ich meine Fische immer direkt über der Glut gegrillt und war damit nie unzufrieden. Aber das Garen im Zeitungspapier ist eine feine Sache. Bildquelle: Daniel…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
12 Days Of Christmas Countdown
2 Archive Sets (2/2): [ Shadowhunters ]
Evanna Garroway in Body Electric || Eleanora Shadowhunter in Forever Young || Alya D’Angelo in Golden Age || Adina Lightwood in Loyalty Lies || Minerva Bane in This Is The Hunt || Ariadne Blackthorn in Thread Of Gold || Fayette Shadowdale in Unbreakable Heaven || Hannah Dawnwell in Will Heaven Step In?
Forever Tag List: @themildestofwriters @gottaenjoythelittlethingzz @juliesdahlias @seaweedhufflepuffocs @bravelittleflower @the-october-reviewer @foxesandmagic @perfectlystiles @papergirlverse @anotherunreadblog @peacheydelanhoes @darkwolf76 @randomfandoming1 @ocfairygodmother @itsjustgracy @witchofinterest @villanele @ultraocfury @guardiansofheroes @malice1329 @mystic-scripture @ochub @xmelia-pxnd @zoeliemyers @butcherofblackwater @fragilestorm @eddysocs @reggiemantleholdmyhand-tle @ocappreciationtag @vivis-ghost-wife @fiercefray @stareyedplanet - want to be added? shoot me an ask!
9 notes · View notes
conesserci · 7 years
Quote
[Monologo del non so] Io non so se questa mia vita sta spianata su un buco vuoto. Non so se il silenzio che indago è intrecciato alla mia sostanza molle. Io non so se quello che cerco e ho cercato e cercherò, non so se quello che cerco è un insulto a quel vuoto. Non so se questo fatto di non avere un paio di ali, sia premio o castigo, io non so se la polveriera della mia inquietudine sia un trono su cui mi siedo minacciato, se la fuga che a scatti regolari mi pungola, se quel puerile sogno di fuga sia uno sgambetto d’angelo, d’un buffone d’angelo che mi vuole inciampare. Io non so se l’amore sia una guerra o una tregua, non so se l’abbandono d’amore sia una legge che la vita cuce fino al ricamo finale. Io non so che farmene di questi nemici che premono, non so che farmene oggi di questo oggi e me lo ciondolo fra le dita perplesse, non so parlare quello che è sentito nel profondo me, non so parlarlo quell’essere qui presente fra le vite degli altri. Io non so spiegarmi l’imperturbabilità di Dio, e non mi spiego di non udire il suo grave lamento, il suo urlo di collera o d’amore, e non so vederlo che sono in cecità ma vorrei sentirlo almeno piangere come piango io guardando le facce indolorate, guardando le facce con grave malattia terrestre, io non so invocarlo né bestemmiarlo che è troppo nella sottrazione e troppo astratto per i miei chili umani. Io non so forse non voglio consegnarmi negli uffici del mondo, e stare buono nelle sale d’aspetto della vita. Io non so nient’altro che la vita e molte nuvole intorno che me la confondono me la confondono e non so cosa aspetto, cosa sto aspettando in questo sporgermi al tempo che viene. Io non so e vorrei, vorrei, non so stare fuori misura, fuori misura umana, fuori da questa taglia finita. Io non so perché guardando l’acqua del mare mi salta in petto una gioia di figlio con la madre. Non so se questa uscita mia in un secolo a caso, se questo essere qui a casaccio, io non so spiegarmi questa malattia all’attacco del mondo, non so guarire questa malattia che indolora e vorrei sistemare ogni cosa, in un sogno puerile di tregua, in un’arcadia anche retorica, in un dormire abbracciato dei guerrieri che si innamorano. Io non ho capito e dovrei, non ho capito il mondo della vita, io non ho capito la legge sottostante e non ho da fare la consegna a questi eredi cuccioli che aspettano, che esigono da me l’aver capito. Io non so la canzone che spensiera e non so soccorrervi non so pur volendolo con quella forza di cagna che dà il latte, non so soccorrervi nel vostro sbando, io non so farvi un canto della guarigione, non so farvi da balsamo io non so mettervi nel coraggio essenziale, nello slancio, nel palpito. Il mio Graal l’ho ritrovato e perso cento volte. Io non so se le particelle piriche del mio disagio fanno una miccia che incendia. Non so se l’Attila del mondo ha una forza che straborda le mie dita pacifiche, non so se indurlo a guerrigliare, non so se indurlo se sedurlo se ridurlo a sagoma di sogno, non so se alzare bandiera bianca o finirò impantanato nella sua normalità stupefacente, nella sua normalità di Attila che fa terra bruciata, non so se battermi, essere patriota di un’idea sollevata, non so se fare il giuramento alla primavera che dice la sua infiorando e incantando, non so se slanciarmi nel cataclisma barbarico e dare un goccio d’acqua alle bocche screpolate dei fratelli, non so se fare il giuramento a questa tregua domestica, se fare il giuramento delle pance satolle o azionare un voltafaccia che strozza ogni boccone. Non so se nell’uno o nell’altro caso sono salvo, se sono salvo quando viene l’angelo col suo atto d’accusa, e ci condanna ancora ad una logica finanziaria e poi dà l’ordine di sospendere le vite. Io non so se la bellezza è questa accademia di centimetri, se la bellezza, la bellezza è questa carnevalesca decadenza di saltimbanchi, io non mi spiego la crocifissione della grazia, e non mi spiego perché mi trovo qui, in questo covo rivoltato in questa fossa con gli orchi attuali in questo lato barbarico della specie, e non so perché stando ad occidente non si ode quell’alleluia delle cose. Io non so se in questa schiena senza ali ci sono grandi pianure da cui fare il decollo, se in questa spina dorsale ci sono istruzioni per la manovra di decollo, se sono io la freccia di questo arco della schiena, se sono io arco e freccia, non so in quale mano non mano o zampa di Dio mi stanno torchiando, e sottoponendo al duro allenamento dei dolori terrestri. Io non so se la solitudine, se quello strazio chiamato solitudine, se quell’andare via dei corpi cari, se quel restare soli dei vivi, io non so se quel lamento della solitudine, se quel portarci via le facce se quel loro sparire di facce che avevamo dentro il respiro, non so se il dono sia questo portarci via le carezze, questa slacciatura. È poco il poco che so e di questo poco io chiedo perdono. Io chiedo perdono per quello che so, perdono io chiedo per tutto quello che so.
Mariangela Gualtieri da “Fuoco centrale e altre poesie per il teatro”, Einaudi, Torino, 2003
4 notes · View notes
pangeanews · 5 years
Text
Un tempo in cui i governanti erano reclutati tra i poeti. L’imperatore del Giappone inaugura una nuova era e io sogno di stare sotto il kimono con Murasaki Shikibu, il più grande romanziere del pianeta
Mi colpisce questa immagine. Il più grande romanziere del pianeta curvo sotto l’onda del kimono. Il kimono, probabilmente, è riccamente tessuto: vi si vede l’immagine di una tigre trasognata – a quelle latitudini la belva ha sentimenti d’angelo – oppure la gru, che depone le parole dei morti negli occhi dei vivi. Piuttosto, sul kimono è un ramo di ciliegio dove i boccioli vibrano come bambini. Del romanziere, una donna, non si vede che la fetta del viso. Con quale ferocia si è strappata il cuore, si è spogliata di sé, per considerare il cuore una qualità estetica. Lirica, qui, è chirurgia di stile – con un ideogramma, lei, ti ha sezionato. Non te ne accorgi, ma non hai più la schiena, sei solo ossa, erba che cammina.
*
Il più grande romanziere del pianeta è una donna, invisibile sotto la cattedrale del kimono, si chiama Murasaki Shikibu e mille anni fa ha detto l’uomo, il suo abisso, in un romanzo che si chiama La storia di Genji. Per un po’, questo capolavoro miliare e millenario – al pari di Dante, Shakespeare, Cervantes, Proust, Joyce, Tolstoj – è stato tradotto in italiano riferendosi alla versione inglese di Arthur Waley. Ci si è messo anche, per Bompiani, Piero Jahier, perché solo un poeta può sintonizzarsi a quelle vertigini, prive di esotismo ma di abbagli, di bagliori. Nel 2012 – impresa pazzesca – Maria Teresa Orsi ha tradotto il romanzo dal giapponese antico per Einaudi.
*
Un romanzo così vasto – oltre 1350 pagine l’edizione italiana – in uno spazio così angusto. Il mondo creato da Murasaki Shikibu è tutto mentale: si svolge in piccole aule, tra appuntamenti mancati, pettegolezzi, malignità, sulla soglia di un paravento, nel turbine dell’ombra. In una manciata di versi, scambiati tra amanti in verticale, il centro dell’universo. Alludere – l’arte del verso – significa agitare il tempo di illusioni. Ma è questo amare: erigere Everest di vetro, girare gli specchi in modo che un esercito di armati si disintegri al sole.
*
Dico, lasciatemi sognare. Il Giappone, oggi, è un nodo di contraddizioni – valgono, ancora, i mirabili reportage di Fosco Maraini, per un primo contatto – tra l’ostia della tradizione e l’ostaggio del Sogno Americano. Longevità e suicidio, disciplina e ribellione, sacrificio e solitudine, tenerezza e efferatezza, meraviglia della natura e oscenità urbane. D’altronde, scoperchiato il Vaticano, in Italia non c’è neanche la contraddizione, siamo detti dall’immagine che gli altri hanno del Belpaese, una identità garantita dalla pizza.
*
Ci si suicida, per altro, dopo aver investigato brutalmente se stessi senza aver trovato altro che sé.
*
Dalla ‘spettacolarizzazione’ della politica al mondo dello spettacolo in politica. Siamo figli degli americani. Con la differenza che dietro Ronald Reagan e ‘Schwarzy’ c’erano testoni così, dietro gli altri ci sono teste di. Beppe Grillo da noi – uno stratega che ha imposto i tempi dello show in ambito elettorale – Vladimir Zelensky in Ucraina. Dopo l’epica dell’imprenditore di successo, quella dell’attore di fama. Eppure, sappiamo che soldi e share non misurano la competenza politica. Preferirei un monaco come premier.
*
In Giappone – lasciatemi sognare – il tempo si misura in ere decretate dall’imperatore (il metodo si dice gengo). La nuova era, corrispondente al regno di Naruhito, primogenito di Akihito, che comincerà il primo maggio, si chiama “Reiwa”. Il significato del segno incrocia “ordine” e “auspicio” con “armonia”. Disciplina verso l’armonia. Non abdichiamo al nitore dei segni: chi limita al folklore il nome dell’era o l’adorazione dei fiori di ciliegio sintetizza la propria stupidità. Il segno si radica dentro di noi con la forza di un sigillo, ad esso possiamo ribellarci ma ad esso siamo prostrati – l’ultimo segno, oggi: la Croce. Il nostro tempo è vuoto di segni, ce ne siamo ‘liberati’: siamo schiavi del piacere, per natura parziale, cioè del nulla.
*
Il segno scelto per identificare la nuova era giapponese è tratto dal Man’yoshu, l’antologia più antica di poesie del Giappone, compilata nell’VIII secolo. La poesia sigilla un’era – lasciatemi sognare. Il tempo testimoniato dal Man’yoshu e dal Genji Monogatari narra di gare poetiche per scegliere i funzionari del regno. I più bravi a scrivere poesie hanno il carattere giusto per governare – l’arte lirica e quella della spada sono uno. Per scrivere una poesia non conta la svenevolezza, la vaghezza e i buoni sentimenti, ma la radicalità nell’esprimere un pensiero, la capacità di coniugare una immagine vivida, il genio nel suggerire e nel soggiogare. Ecco perché chi sa scrivere una poesia riesce a ordinare gli uomini, con pietà e ferocia.
*
Governare è anzitutto addomesticare la grammatica, far lampeggiare le parole. L’ordine è un segno, vento marmorizzato da una parola, l’unica.
*
Nella Storia di Genji il seduttore è abile nella pratica della poesia. La poesia adombra il corpo adorando il desiderio – amplia l’eros con l’elusione, la delusione, il crisma del fraintendimento. Ogni lettera è un paravento – i sentimenti sono forzati fino all’abominio, fino all’attesa straziata, la grazia della dedizione. Chi vuole ‘tutto e subito’ non conosce l’aristocrazia della conquista. Sedurre è governare.
*
La vanità del soffrire (“Ho creduto che il dolore non avesse uguali al mondo, ma ora mi sono reso conto che il passare di mesi e di anni fa sì che giunga il momento in cui esso si attenua, e che ogni sofferenza ha un limite”), la rapace certezza della vittoria del destino, della corruzione del tutto, che si è travolti, perciò più che agire – cioè, affrettare il corrotto – è bene guardare, sono i caratteri del Genji. Come la percezione che c’è qualcosa di inaccessibile a cui dobbiamo rivolgerci, perché l’uomo è la creatura che in questo mondo crea altri mondi: “Più ancora dei fiori di ciliegio o delle foglie rosse in pieno rigoglio che stagione dopo stagione sembrano affascinare il cuore degli uomini, il cielo di una notte d’inverno, quando il riflesso della neve, per quanto privo di colori, splende alla luce limpida della luna, chissà perché, si imprime nel cuore e richiama alla mente un mondo diverso dal nostro, sicché la sua bellezza e la commozione che risveglia non hanno eguali”.
*
Lasciatemi sognare. Un mondo in cui la poesia ha preminenza e definisce, imperitura, il radioso del tempo; un mondo in cui i governanti vengono reclutati tra i poeti.
*
Carpire il disegno sul kimono di Murasaki e rifarlo sul mio petto fu il sogno – cavalcare l’airone senza dare dottrina alla sua fuga. (d.b.)
L'articolo Un tempo in cui i governanti erano reclutati tra i poeti. L’imperatore del Giappone inaugura una nuova era e io sogno di stare sotto il kimono con Murasaki Shikibu, il più grande romanziere del pianeta proviene da Pangea.
from pangea.news https://ift.tt/2CORTAN
0 notes
atomheartmagazine · 5 years
Text
New Post has been published on Atom Heart Magazine
New Post has been published on http://www.atomheartmagazine.com/sanremo-2019-le-pagelle-della-finale/22352
Sanremo 2019 - Le pagelle della finale
Ce l’abbiamo fatta. Siamo arrivati alla fine. È il momento delle ultime pagelle del Festival di Sanremo 2019. Dio ti prego segnati ‘sti voti (semicit).
Daniele Silvestri e Rancore: 10. Migliori per distacco per testo, interpretazione ed esibizione. Sono stati un crescendo continuo. E partivano già dalle vette dell’Everest. Grandissimi. Prendono meritatamente premio della critica, il premio Lucio Dalla e il premio Sergio Bardotti.
Anna Tatangelo: 4. Dai, no.
Ghemon: 9. Non è il suo habitat, ma è stato costantemente a suo agio nell’essere fuori posto. Ha portato una poesia (scrive solo quelle, in pratica) e ha conquistato anche i più scettici. Daje Gianlù. E grazie di tutto.
Negrita: 7. Il rock è vivo. I Negrita sono vivi. Pau ci dà ancora speranza. Stiamo tutti bene.
Ultimo: 4-. Ultimo è tutto ciò che vorresti essere se non avessi nulla di dire. Fortunatamente nessuno vuole essere qualcuno con nulla da dire. Vince il premio Tim Music, che vale come il due di mazze con la briscola a coppe. Stecca. S’incazza. Dice che i giornalisti gli hanno rotto il cazzo tutta la settimana, ma si dimentica che anche lui con il suo brano è stato una discreta frattura di maroni. Umiltà, ragazzo. Non sei De André e piaci giusto a Salvini. Comprendi?
Nek: 0. Di seguito, le cose che mi sono piaciute di più di Nek a Sanremo 2019: niente.
Loredana Bertè: 8. Loredana è l’imperatrice del rock italiano. Poche storie, ragazzi. Si mangia il palco come poche. Spettacolo puro. Vincitrice morale con un pezzo debole. Lei può. Intitolatele l’Ariston.
CHE COSA VUOI DAAAA MEEEEEEE! #Sanremo2019 pic.twitter.com/9zgZQIn6ig
— Adriano Costantino (@A_Costantino) 9 febbraio 2019
Francesco Renga: 0. Mannaia al cazzo, Ciccio. Armoniosamente, gradevolmente, pacatamente: mannaia al cazzo. Che poi non è solo un problema tuo, perché la sera prima ti metti pure a fare il Piero Angela della situazione al Dopofestival spiegandoci la teoria per la quale le voci maschili siano più armoniose e gradevoli rispetto a quelle femminili. Ma ti sei mai riascoltato, benedetto iddio? Regalare un tuo disco a qualcuno è come augurargli un’ipoacusia da rumore. Armonioso e gradevole un par de palle carpiate.
Mahmood: 8. Ci sono i nuovi che suonano vecchio, e sono più vecchi dei vecchi (Ultimo, Irama, Il Volo e compagnia ragliante), e poi ci sono i nuovi che suonano fottutamente nuovi. Mahmood porta la bandiera dei secondi. Un sound unico. Lo riconosci. Si distingue in un mare di copie di copie di copie. Il primo posto è il suo. Il futuro anche. Muovete a tempo quei culi. Salvini tutto bene?
Ex-Otago: 4. Peccato. Peccato davvero. Non sono così mosci, in genere.
Il Volo: 2. Le litanie lauretane, a confronto, mettono un’allegria rara. Li preferivo quando gli mettevano la droga nei bicchieri. E invece ce li troviamo sul podio. È un mondo infame.
Musica che resta sullo stomaco. #Sanremo2019
— Adriano Costantino (@A_Costantino) 9 febbraio 2019
Paola Turci: 10. Paola non si discute, si ama. Voce, eleganza e presenza. Non ce n’è per nessuno.
The Zen Circus: 8. Si sono presentati al grande pubblico con un pezzo attualissimo. Si sono migliorati di serata in serata. Hanno lasciato il segno. Come hanno sempre fatto. Appino c’è e lotta insieme a noi.
Patty Pravo con Briga: 2. Che agonia.
Arisa: 6-. Sembra dentro una puntata di Fantastico. Peccato che è a Sanremo. E la voce ce l’avrebbe anche. In finale pare avesse la febbre, ma resta una voce clamorosa anche quando non prende (comprensibilmente) una nota.
Irama: 0-. Nello specifico, il pezzo portato a Sanremo ha un tema importante, ma svolto come farebbe un bimbo alle elementari in un compitino sulle vacanze estive. Abbiamo già avuto “Mary” dei Gemelli DiVersi, tra l’altro, e non ci serve ‘sta roba qui. “Mary” ha funzionato perché Grido non ha avuto la presunzione di scrivere un pezzo simile sentendosi un poeta, ma usando il suo linguaggio. Semplice. Diretto. Arrivava per come era stato pensato. E quel brano rimane una pietra miliare nella discografia dei Gemelli DiVersi (non in quella italiana di tutti i tempi, sia chiaro). Ora. Se non vuoi essere una copia mal riuscita di “Mary”, devi essere un poeta. E Irama non lo è per niente. Siamo seri.
Achille Lauro: 6 politico. Una canzone oggettivamente orribile (voto 2), ma ha sopportato polemiche e minchiate varie senza sfanculare tutto e tutti. Ha portato vagonate di trash e il duetto con Morgan è entrato nella storia delle comunità di recupero. Rossroi-rossroi-rossroi. Nei secoli. Però anche basta, a ‘na certa.
Nino D’Angelo e Livio Cori: 4. Se ragliare fosse una religione, ‘sti due sarebbero degli dei.
Federica Carta e Shade: 1. Aridatece Cristina D’Avena.
Simone Cristicchi: 10. Simone Cristicchi va oltre tutto quello che Sanremo rappresenta. È poetico e teatrale. È qualcosa che non ti stancheresti mai di stare ad ascoltare. Il premio Sergio Endrigo non poteva che andare a lui. Vince anche il premio Giancarlo Bigazzi.
Enrico Nigiotti: 8. Tanti alti e pochi bassi durante tutte le serate. A X-Factor era un tizio acerbo con la chitarra che suonava tanto come un wannabe Grignani. E non era una gran cosa. È migliorato moltissimo e adesso ha un’identità che sembra non voler più perdere.
Boomdabash: 3. Sul serio, ragazzi: c’avete scassato.
Aspettavo il pezzo dei Boomdabash come si aspetta un ascesso dentale. #SANREMO2019
— Adriano Costantino (@A_Costantino) 9 febbraio 2019
Einar: 2. Povero lui, poveri noi. Te le do io le parole nuove: ci ha fatto le palle à la julienne.
Motta: 8.  Si è fatto conoscere anche da chi ancora non sapeva della sua esistenza e l’ha fatto con un testo meraviglioso.
Eros Ramazzotti: 5. Basta, Eros. Basta.
Luis Fonsi: 2. Siamo a febbraio. Tu vivi solo in estate, si sa. Sei fuori stagione. Vai via.
Elisa: 6. Svolto il compitino è andata a casa. Bene così, altrimenti sai che palle.
Claudio Baglioni: 4. Direttore artistico. Dittatore artistico. Chiamatelo come volete, ma il prossimo anno mettete un altro al suo posto. Uno qualunque. Andrà meglio.
Claudio Bisio: 2-. Non si può fare ‘sta vita. Sta bene solo a Zelig.
Virginia Raffaele: 3. Il momento più alto l’ha raggiunto con le imitazioni. Finalmente. Dopo 15 serate hanno capito che doveva far quelle. Peccato che poi sia il solito nulla condito di niente.
Podio e vincitore
Dopo l’annuncio del podio, succede di tutto. Piovono fischi e insulti da ogni lato. La Bertè finisce fuori dai primi tre per un solo posto, Cristicchi e Silvestri a metà classifica. Sul podio troviamo Il Volo, Ultimo e Mahmood. Quando tutto sembra perso, il colpo di reni dell’italoegiziano gli permette di aggiudicarsi il Festival e relegare Il Volo all’ultimo gradino. È una vittoria significativa. Forse c’è speranza. A maggio sarà un bell’Eurofestival. Salvini in preda alle convulsioni. Bacioni sparsi.
Silvestri e Cristicchi che vincono tutto ciò che c'era da vincere valgono più di tutti i commenti. #Sanremo2019
— Adriano Costantino (@A_Costantino) 10 febbraio 2019
È finita. Per quanto riguarda noi, ci ribeccheremo in tante altre occasioni. Nel frattempo, potete seguirmi (e insultarmi) su Twitter (@A_costantino), Facebook (Adriano Costantino), Instagram (@A_costantino), Germania Hispania Gallia et Britannia Grecia et Italia divisa est. Dio ti prego segnati ‘sti social (semicit). A prestissimo!
In un mondo perfetto, Loredana salirebbe sul palco a lanciare molotov alla cieca. #Sanremo2018
— Adriano Costantino (@A_Costantino) 9 febbraio 2019
0 notes