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#Uma Pedra no Sapato
amethvysts · 29 days
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AM I WASTING MY TIME? — E. VOGRINCIC.
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𖥻 sumário: a she-wolf e o líder invicto da fórmula um fazem parte da mesma equipe. o que pode dar errado? 𖥻 par: driver!enzo x driver!reader. 𖥻 avisos: alguns termos de f1. machismo. vintage mclaren for the vibesss. enemies to lovers? ou uma segunda opção misteriosa. enzo babaca, meio tóxico. menção a sexo. minha inabilidade de escrever diálogos.
💭 nota da autora: esse aqui teve que passar a frente dos outros pedidos porque quando eu menos esperava, já me vi escrevendo kk tanto que foi bem fluxo de consciência, então pode estar um pouquinho vago (pq eu pensei em uma construção da relação entre os dois hihi). acho que o final pode ser um pouco abrupto, mas just feel the vibes !! enquanto escrevia, imaginei uma ambientação mais anos noventa, so... espero que gostem! ♡ btw, indico bad girl e love song da madonna como trilha sonora desta vius! estou totalmente mdnazada
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"Eu? A única coisa que eu acho é que você não sabe perder". 
Poucas coisas na sua vida te fazem sentir tanta raiva quanto estar perto de Enzo Vogrincic. E isso é dizer muito, considerando a sua posição como a única mulher num grid composto de puro testosterona e babaquice. O pior é que você nem tinha perdido… pelo menos, não efetivamente. Mas o segundo lugar é sempre o primeiro dos perdedores, não? Ele mesmo te disse isso.
O piloto uruguaio era uma constante pedra no seu sapato, um obstáculo fixo na sua caminhada para o primeiro lugar da tabela – até o momento, ele seguia invicto como o líder da temporada, te deixando uma posição abaixo, para a sua frustração. Não que ele não merecesse a classificação, até porque era um motorista brilhante e extremamente hábil, mas o que tinha de genialidade também tem de chatice fora das pistas. Desde quando iniciaram juntos, como rookies depois de um ano incrível na Fórmula Dois, vocês nunca se bicaram. 
E tudo piorou quando conseguiram se classificar para a mesma equipe, compartilhando as duas cadeiras da McLaren e a constante dor de cabeça de dividir o mesmo ambiente. 
A imprensa também não ajudava muito, os colocando um contra o outro em todas as declarações e entrevistas, sempre procurando incitar uma discussão e ganhar mais uma manchete explosiva. E por mais que você tentasse se abster desse disse-me-disse, Enzo parecia se divertir com a troca de farpas, inflamando ainda mais a fogueira. Gostava de expor sua opinião sobre você ser uma colega de equipe no mínimo tolerável, ao mesmo passo que também vivia a dizer que você é uma piloto única em seu estilo, e que te considera a única competidora páreo para ele. Inclusive, foi ele que, indiretamente, colaborou para a criação do seu apelido dentro do esporte a motor: She-wolf – pelo seu modo agressivo e feroz de conduzir o carro. No entanto, quando são só vocês dois, ele insiste em te tratar apenas como uma lobinha, fingindo que suas garras não chegam a fazer cócegas. 
"Se, pelo menos, eu perdesse de maneira justa, não estaria reclamando," você retruca, tirando a balaclava que cobria seu rosto em um único puxão. Respirando direito, as suas inspiradas de ar eram carregadas de raiva. A adrenalina do treino livre ainda corria em suas veias, se misturando com a agitação de estar em mais uma discussão com o rapaz. "Mas você me jogou para fora da pista, tentou criar um espaço que não existe. Se não fosse pelo cagão do Venturinni, eu teria voado contra a parede". 
"Então você queria que eu não fizesse meu trabalho?" Enzo te responde com outra pergunta, 
fingindo incredulidade por você pressioná-lo. Essa era a rotina de vocês; discutir até sobre a formiguinha que passava no chão durante a corrida, sempre culpando um ao outro pelos erros de outrem. Tudo era munição para a guerrinha que existia entre vocês. Com uma risadinha descrente, ele nega com a cabeça, revirando os olhos enquanto cruza os braços na frente do corpo, "Pelo amor de Deus, garota, se você não quer correr, é só trocar de profissão… tira um ano sabático, vai pegar um sol. Só não vem querer me dizer como eu devo pilotar". 
Como se colocasse um ponto final na conversa, Enzo sai andando em direção aos repórteres, te deixando para trás. Te frustrava pensar em admitir isso, mas ele sempre tinha o controle em todas as discussões – e quando sentia que a vantagem lhe escapava, dava um jeito de contornar a situação, não importava como. Ser colega de equipe dele te dava a vantagem de perceber que, muitas vezes, o rapaz conduzia a própria vida como se fosse uma corrida. Sentia uma vontade natural de ganhar, estar em primeiro e se destacar, mesmo que a situação não pedisse isso.
Era complicado estabelecer qualquer tipo de relação com ele. Volúvel, Enzo não consegue permanecer no mesmo lugar por muito tempo, agindo de uma mesma forma. Sempre que tenta tirar o pé do acelerador e aproveitar a paisagem, caindo uma ou duas posições, algo sempre o propulsiona para frente e, quando você menos espera, ele já te ultrapassou. Ele muda de percurso como a água, chegando perto apenas para se afastar quando quer. 
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É o dia do Grand Prix Italiano, e Monza é uma loucura. Sendo uma das últimas corridas do calendário, o fim do campeonato parece mais próximo do que todos imaginavam. O nervoso de encarar mais uma corrida te deixa mais distraída do que o normal enquanto observa os mecânicos trabalharem no seu carro, preparando-o para que tudo saia dentro dos conformes técnicos. A máquina só vai até certo ponto, o resto é com você. Se antes essa frase te enchia de inspiração, hoje ela parece apenas te preencher de temor. Parada ali com seu uniforme vermelho, seus dedos mal conseguem segurar as mechas do próprio cabelo, falhando em trançá-lo. Os pensamentos sobre a sua vice-liderança estão insistentes, martelando na única solução para o seu problema: se manter em uma pole position, acima da terceira, para ultrapassar a pontuação de Enzo. Depois de uma temporada incrível, digna de um documentário de superação, esse seria o desfecho perfeito… mesmo que seja contra a vontade de todos. Os chefes da equipe, a mídia e até os próprios pilotos faziam campanha pela vitória de Vogrincic; talvez por não acreditarem no seu merecimento, ou para dar continuidade a sequência de vitórias do uruguaio, garantindo seu bi-campeonato. 
Desde a sua subida ao pódio na corrida anterior, você batalhava contra o desejo de ir contra sua equipe, em uma corrida gananciosa pela glória. Os prós e os contras eram remoídos, fazendo a sua cabeça pesar de tanta dúvida.
"Deixa eu te ajudar com isso," a voz de Enzo surgiu e, distraída, mal percebeu que ele falava com você até o piloto parar bem ao seu lado. Também usava o macacão vermelho, com a pequena bandeira do Uruguai bordada junto de seu nome na faixa do quadril. 
Você não entende ao que ele se referia… com o que poderia te ajudar naquele momento? Será que se você pedisse com jeitinho suficiente, Enzo ficaria de fora da corrida? Sua mente realmente não estava muito boa naquele momento. E o curto-circuito pareceu piorar quando, com um suspiro impaciente, Vogrincic retira as suas mãos do seu cabelo, dividindo as mechas em três partes e fazendo a trança por você. O seu toque delicado contrastava com boa parte das interações que tiveram até o momento, mas não todas.
"Dá pra sentir teu nervosismo do outro lado da garagem," ele comenta enquanto os dedos trançavam os cabelos na coroa da sua cabeça. Já te viu fazendo o penteado tantas vezes que sabia exatamente como você gostava de usá-lo. Às vezes, te impressiona o tanto que ele parece te conhecer; o resultado de inúmeras noites mal dormidas nos hotéis com o passar dos anos, de estarem acorrentados a um estilo de vida em comum, dividindo o mesmo sonho, mesmo que com obstáculos tão diferentes. "É só mais uma corrida, você sabe que vai se dar bem". 
"Se você não me ultrapassar logo nos cinco primeiros segundos, talvez eu me dê mesmo," comenta, meio seca. Enzo dá aquela risada típica e você consegue sentir a leve suspirada dele no pé do seu pescoço. 
"Não posso te prometer nada," os dedos parecem se mover mais lentamente, se demorando ao chegar perto da metade do cabelo. Vocês permanecem em silêncio por alguns segundos, até que ele murmura, "Eu não me desculpei por aquela ultrapassagem, umas corridas atrás". 
Essa não era a primeira vez que ele vinha se desculpar por alguma atitude impulsiva durante um dos circuitos. Os pedidos de desculpas, sinceros, mas sempre um tanto indiferentes, também se tornaram parte da rotina de vocês. Às vezes, aconteciam logo após a corrida, ou quando dividiam uma garrafa de vinho no quarto do hotel, ou mesmo quando, já muito bêbados de mais daquela garrafa de vinho, ele te fodia de frente para o espelho do quarto, te encarando pelo reflexo e, entre gemidos quebrados, se desculpava até gozar dentro de você. 
A lembrança te faz piscar os olhos, mudando o peso de uma perna para a outra.
"Tá se desculpando só pra ficar limpo pra me jogar pra fora da pista hoje de novo?" você pergunta, virando o rosto um pouco para o lado, tentando ter um vislumbre do rosto do piloto. "O ideal seria você não fazer, sabe…"
"E eu não vou," te interrompe, e a voz soa tão séria que você pensa em acreditar na garantia. As mãos continuam trançando os fios do seu cabelo, na mesma velocidade lenta de antes. "Tô curioso pra ver se você vai ter coragem de pegar um P3 hoje". 
Você pisca de novo, dessa vez, surpresa com a revelação. Agora ele tá lendo a sua mente, porra? Tenta virar a cabeça para encará-lo, querendo uma conversa franca, olho no olho, mas as mãos dele são mais ágeis, te obrigando a ficar naquela mesma posição. Mesmo que não consiga olhar o rosto do uruguaio, você sabe que ele está com aquela expressão convencida, os lábios alongados naquele sorriso ridículo de sempre. A vontade de fazê-lo comer poeira borbulha na boca do seu estômago.
"Como é?" 
"Não precisa fingir que você não quer sair na minha frente, nena," ele ri, fazendo aquele arzinho bater contra a sua nuca de novo, "Dá pra ver pela sua cara que você tá se mordendo pra contrariar todo mundo. Mostrar serviço, que você é capaz… tem uma xuxinha aí?"
Com a pergunta inesperada, você se pega soltando a respiração que não percebeu prender. Bufando, puxa o elástico do próprio pulso e o entrega para o piloto, sentindo as bochechas queimarem em um misto de frustração e vergonha por ser tão fácil de ler. 
As mãos dele se movem rapidamente agora, finalizando a trança ao amarrar a xuxinha, prendendo as pontas. 
"Se preocupa não. Você vai se dar bem," ele te diz, colocando a mão em seu ombro e te fazendo virar para encará-lo. Você mal consegue compreender o turbilhão de sentimentos que explodem no seu peito ao vê-lo sorrir daquele jeito. Caçoando de você, a mão traça um caminho fervoroso, roçando sob a pele do seu pescoço, até a sua bochecha. Os dedos tamborilam ali, como se ele estivesse se proibindo de te dar um tapinha, "Só não vai ser melhor que eu". 
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alkharad · 1 month
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Uma pedra no sapato
Capa feita para o projeto ficspace no Spirit, artes são oficiais.
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mahfilhadedeusblog · 9 months
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"A gente sabe lá como está o coração do outro.
Sabe lá a cor da alma daqueles que estão ao nosso lado.
A gente nem imagina as pedras que existem nos caminhos dos outros.
Não faz ideia dos sapatos apertados que os outros calçam.
A coroa de espinhos que cada um carrega em cada dia.
Ninguém sabe a dor que se esconde por trás de uma gargalhada.
A mágoa escondida num sorriso.
A saudade que não se reflete, mas que se sente.
A gente nem imagina aquilo que se passa na "casa" do outro.
Na casa onde cada um se move.
Na ilha em que cada um se torna.
No universo de lágrimas que nos assalta.
A gente sabe lá o que é a vida do outro.
A emoção do outro.
A saudade do outro.
A tristeza do outro.
As contrariedades do outro.
As vidas que se perdem na vida perdida do outro.
Então, por gentileza, por delicadeza, por solidariedade, ou talvez por amor:
Não tornes mais duros os dias do outro.
Não aumentes as suas feridas.
Não tornes mais sombrios, os dias do outro.
É que tu não sabes nada da sua vida!...
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osabordopetricor · 8 months
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se um dia eu me matar, vai ser por pura preguiça da perspectiva de viver minha vida, pois convivo muito bem com a minha tristeza, obrigada.
nao deixarei legado algum, apenas um monte de palavras que organizo e chamo de poemas para dar razão àqueles que me chamam de vagabunda.
lamentarão minha morte, será? se por acaso souberem de mim no futuro, irão comentar "o mundo muda, mas todos os poetas ainda são tristes"? quero ser reconhecida por ter sido real de um jeito que incomoda as pessoas. por ter sido errada e vivido ao contrário.
mas não fracassei, fiz sucesso em vida. consegui tudo o que eu realmente quis e todos que passaram por mim agora são um pouco eu também. 
não é possível amar outro plenamente após ter amado a mim. eu sempre estarei lá, um parametro de comparação como uma pedra no sapato.
minha existência é cruel. eu partirei seu coração e você ainda me agradecerá por isto. 
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kenjicopy · 7 months
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meu doce, aimeudeus me desculpa mesmo😭😭😭😭 eu já te perguntei tamtas coisas, me perdoe se eu estiver sendo uma pedra no seu sapato e pode mi dar uma bicuda se não quiser respomder, eu vou entender completamente!!
é que eu vi seu cronograma e ele é a coisa mais fofa🥹 e me deu um gatilho para finalmente fazer o meu próprio, mas eu fui mexer no planilhas e buguei toda😭 como você fez pra fazer um tão bonitinho?? vose usou o google planilhas mesmo?
se não quiser responder, por favor ignore mais uma ask minha, eu nãoquero te incomodar!!
oioii, meu anjoo !! que nadaaa, tá tranquilooo <33 desculpa a demora com isso aqui, tava pensando como montar esse tutorial, pois cronograma é uma das coisas que mais tenho dificuldade de fazer hsjsks eu até pensei em reproduzir a mesmo crono q uso, mas tem muita coisa que nem consigo lembrar kkkk então vou tentar especificar com um mais simples, taboo ?? <33
planilha é um negócio chatinho de mexer, mas é nele que fico quebrando minha cabeça hehe mas aqui está o tutoras <3
primeiro, fiz um rascunho básico pelo ps, só pra ter uma idéia de como queria minha crono:
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2. com isso em mente, começo apagando os números que há ao lado da página.
seleciono até onde quero que pare e desço até o último número:
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depois excluo tudo que selecionei:
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3. apago as grades:
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pra ficar assim:
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4. agora é a hora mais chata de todas, que é ficar colocando as linhas e quadros 😔 começo selecionando a primeira coluna superior, clico com o botão de direito do mouse, e vou até redimensionar coluna:
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provavelmente o número estará como 120, então irei diminuir até o tanto que quero. nesse caso, eu só irei deixar um espaço antes colocar as linhas:
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5. já lhe deixo avisado, que daqui pra frente será mais isso, redimensionar colunas e pintar quadrinhos kjskak enfim, com a caixa B irei diminuir bastante, não quero uma linhas muita grossa, então você deixa do tamanho que quiser, é só testar.
nesse caso, o número que coloquei na caixa redimensionada foi 10, e apenas pintei as caixas selecionadas, e não comecei do número 1 e sim do 2 até o 19, pra não ficar tudo grudado:
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6. a letra C vou diminuir também, não quero que fique grudado com a imagem que colocarei. com a a próxima letra farei o contrário, irei aumentar a caixinha, quero um espaço maior para colocar as coisitas:
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viu que fiz o mesmo com a letra E & F? apenas dei um espacinho e pintei a próxima coluna.
6. agora coloco uma imagem no canto superior:
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7. naquele espaço selecionado na imagem acima, vou preencher com alguma cor, e farei uma caixa com linhas logo após:
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brinco com aquelas grades ali em cima, depende muito com o que você colocará em cada "quadrado" que fará, nesse é só um teste mesmo, então vai ficar simples assim
8. agora é a parte para fazer quadros para infos com legendas.
viu que a letra H tá maior e a I está menor? a parte menor é onde você pode por alguma legenda, caso precise de um espaço maior, é só aumentar a coluna:
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fica assim com as grades e tudo mais:
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9. agora adiciono mais umas colunas, só por questão de detalhe mesmo:
lembrando, é só brincar com os tamanhos das colunas, redimensionando o quanto quiser.
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10. agora vem a penúltima parte, que é onde finalizo colocando os negócios da capa.
novamente, mudo o tamanho das colunas:
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adiciono as legendas:
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e as grades, uso aquela ali pra dividir tudo certinho:
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11. o último, é o único que não sei explicar, foi bem complicado para mim fazer no outro :0 é fazer as caixinhas de status ficar automática e precisar só selecionar.
primeiro, seleciono a coluna toda que quero que fique com essas caixinhas, dai eu vou em > dados > validação de dados:
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tá vendo essas opções ali cima? as bolinhas é para mudar as cores, caso queira, e onde tá escrito você pode adcc símbolos:
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dou uma aparada nas rebarbas:
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eeeee finalmente tá prontoooo !!
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espero realmente ter ajudado com esse tutoras, e desculpe se deixei algo passar kkk qualquer coisa é só me chamar, bjss @wukxon <333
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rozvvi · 6 months
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KUDZAI C. DOMBO at FÊTES DE FIN D'ANÉE
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Basicamente, tá frio. Tá vento. Vindo de um país tropical e tendo visto neve pouquíssimas vezes na vida, Kudzai não consegue dar dois passos para fora dos aposentos sem que esteja todo coberto do pescoço para baixo. Mas isso não significa que abandonou seu senso de moda, oh, não. Apenas teve que adaptá-lo para as novas ocasiões.
Noite do Pinheiro, dia 23 + outros dias
Da mesma forma que a maioria dos outros dias, o casaco de pele grosso o acompanha por cima de uma roupa social de tecido mais grosso e botas. O tempo todo fica apoiando a cabeça no tecido perto do pescoço para aquecer as orelhas, já que acha que fica ridículo com os protetores. Esse é o seu estilo também para sair nos outros dias, sempre mudando o casaco escolhido e adicionando óculos de sol quando sai de dia.
Baile do Natal, dia 24
O natal não é celebrado em Rozvi, sendo a tradição oficial o Festival de Mwari; mas já que está em terras estrangeiras, resolveu aderir à comemoração em respeito aos anfitriões. O terno fino de corte italiano all-black com certeza não é o que chama mais a atenção, e sim a capa volumosa e pesada que parece duplicar o seu tamanho. A peça é decorada com tecidos ricos costurados em pedras preciosas nas duas cores do evento, vermelho e verde, com detalhes em dourado. Definitivamente não é um acessório que consegue ser carregado nos ombros de qualquer um. Para completar o look já chamativo, carrega na mão direita uma luva decorada com as mesmas pedras preciosas, e sapatos vermelhos.
Dia da foto, dia 29
Como ainda não recebeu o título de Changamire, o imperador, sua intenção nas vestes tradicionais foi exibir as vestes militares tradicionais de Rozvi do mais alto escalão de guerreiros, ao qual ele e seus irmão todos fazem parte e é uma grande honra para os Dombo. Uma armadura de couro reforçado e chapas de metal moldadas exatamente às suas medidas. O uniforme é complementado com as peles de urso utilizadas em missões em países frios.
Ano novo, dia 31
Seu último ato de bondade do ano foi alugar um belíssimo terno para Thierry (@tiodalimpeza) como pagamento por consertar o climatizador de seu quarto; e para combinar com as vestes azuis do mais velho, o próprio Kudzai está com um terno azul royal em detalhes do mais fino veludo na cintura, nas mangas e na gola. A capa azul é segura por uma caveira dourada; talvez simbolizando a rebelde que ajudou a prender? Fica o mistério.
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swturne-a · 6 months
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Eu sempre troco a estética dos meus posts, acaba ficando até feio pra quem olha meu portifólio. Dessa vez, vou dar uma descrição desse jeitinho aqui 💁🏻‍♀️. Pois bem, essa capa não era pra ter saído assim — não que eu fosse tonga pra ter esquecido que dark/texturizada é uma pedra no meu sapato. Essa capa é a primeira das muitas prováveis que virão em um futura doação only skz, com títulos iguais das músicas do mesmo grupo. MEGAVERSE é uma b-side que ainda não ouvi com cautela pra saber o que ela me causa, mas só pela introdução do teaser, eu pude ter uma noção de algo mais misterioso... Ou eu tô bem louca mesmo 😭
INDISPONÍVEL; megaverse
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dejuncullen · 1 year
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O auto do corneado - Johnny Suh
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N/a: Fiz algo inspirado no "Auto da Compadecida". Eu amo essa obra em todos os níveis. Como nordestina acredito que a comédia foi um marco para a nossa história, sendo assim, fiz essa fic com o Johnny pq imagino muito que ele aceitaria as gaias da Dorinha. Kkkkk Espero que gostem! ❤ Ah! Coloquei algumas gírias de Recife, a maioria coloquei entre aspas para vocês conseguirem pesquisar e descobrir o significado. Boa leitura!
Johnny tinha certeza de duas coisas:
1. Era uma homem trabalhador que fazia o possível pelo sustento da casa e da esposa;
2. Que na surdina sua esposa lhe botava vários chifres, mas se recusava a assumir a galhada a todo custo.
Por mais que toda a vizinhança lhe avisasse sobre as traições, o estrangeiro preferia fechar os olhos a acreditar que a sua querida Dorinha estivesse o trocando por outro homem qualquer. Não era feio, tampouco pobre. Claro, não era rico como o coronel ou o padre, mas ainda assim possuía mais condições que o restante da cidade. Um singelo padeiro, que todos os dias acordava antes do canto do galo, tendo como pedra no sapato dois ajudantes que mais o atrapalhavam, Mark e Donghyuck, estes que aceitaram o trabalho em troca de comida e um teto em suas cabeças. Fora isso, sua casa era bem arrumada, tinha uma cacimba somente sua no quintal, galinhas vistosas e uma vaca que sua sogra havia lhe presenteado antes de bater as botas.
Então, por qual motivo ela o trairia? Tinham uma vida perfeita, não?
Assim ele pensava ao passo que já notava a ausência da esposa e o sereno lá fora.
— 'Mar não é possível que essa mulher ainda não chegou! — reclamou enquanto se apoiava na meia porta procurando pela silhueta feminina na rua — Eu ainda hei de enlouquecer com Dorinha, vão me ver andando sem rumo na rua "falando água" pelos becos — concluindo, tratou de deixar a porta bem fechada antes que fosse dormir — Vai demorar? Pois então que durma na rua!
Passos apressados foram ouvidos contra o piso de terra, era ela, trajando um vestido lindo e branco, os cabelos escuros bem encaracolados e o batom vermelho borrado no canto da boca. Ele fingiu não ouvir, mesmo assim se encostou na porta para tentar descobrir se ela estava sozinha ou acompanhada.
— Johnnyyy... — arranhou a porta de leve, tal como uma felina — Oh meu dengo, abre essa porta, vai? — a voz doce fazia o coração do Suh derreter, só que ele precisava ser forte pelo menos naquela vez.
— ISSO SÃO HORAS DE SE CHEGAR NUMA CASA DE RESPEITO? ME DIGA! — abriu somente a parte superior da porta, mantendo a outra trancada — Tu acha que tu tá certa me botando gaia mundo a fora?
— Gaia? Meu "fi", e eu lá sou mulher disso?
— Ah não é? Então por qual motivo seu Zezinho do peixe veio essa manhã me dizer que tu 'tava de chamego com Jaehyun? — sua voz tremulava, ele parecia querer chorar, e ia. Dizem que dor de corno é terrível e ele estava sentindo com toda a intensidade.
— Jaehyun? — fingiu desentendimento e ele riu desacreditado — Oxe, menino! Jaehyun só me ajudou na feira hoje de manhã. 'Tás ficando doido, é?
— Então Nena está mentindo? — citou a vizinha, ela que logo abriu uma fresta da janela para poder ouvir melhor — Ela me disse que ouviu teus miados de "quenga" nessa casa, e Jaehyun só saiu depois de três horas. O que tu vai me dizer agora? Que tava rezando com ele esse tempo todo?
Ela o olhou abismada, de fato tinha aproveitado a tarde com o rapaz só não queria admitir para o seu querido esposo.
— Meu dengo...
— Não me chame de "dengo"
— Meu amor, eu não fiz nada com ele, não. Olhe, eu vou explicar — caçou a mão do esposo e iniciou uma massagem na pele calejada — Eu encontrei Jaehyun na feira, conversamos sobre a nossa infância e ele me ajudou a trazer as compras para casa. E essa história de ouvir miado, dona Nena precisa é limpar os ouvidos, — aumentou o tom da voz só para que a mais velha pudesse ouvir — estávamos dançando xaxado, depois passamos para o forró e Jaehyun pisou no meu pé sem querer. Oh, meu amor, você sabe bem como sandália de couro dói quando toca nos dedinhos. Se brincar arranca até o "samboque".
— E tu acha que eu vou acreditar nessa mentira? "Apois viu!" — retirou a mão de perto dela e se preparou para fechar a porta outra vez — Quer saber de uma coisa? Hoje tu vai dormir é na rua, para a vizinhança conhecer a qualidade de mulher raparigueira que eu tenho em casa.
— Mas Johnny, espere...
— MARK, DONGHYUCK!
— Sim, senhor? — falaram em uníssono, descendo da cama improvisada e indo direto até ele.
— Vão lá na igreja chamar o padre, ele precisa ver com os próprios olhos essa safadeza — deixou-os para trás e seguiu para o quarto, deitando na própria cama de qualquer jeito.
— Olhe, Mark, eu já vi me pedirem atestado de tudo, mas de corno é a minha primeira vez — satirou Donghyuck e Mark o puxou para que chegassem na igreja o mais rápido possível.
— SE VOCÊ NÃO ABRIR ESSA PORTA EU VOU ME JOGAR NA CACIMBA! — gritou a mulher pelo lado de fora
— E eu lá tenho essa sorte? Se pelo menos tu fizesse isso eu não seria mais conhecido como corno nessa cidade.
— EU NÃO DIGO É NADA, TU VAI MORRER É DE REMORSO.
— Vou nada! Eu vou ficar é feliz de ter me livrado da peste que tu é.
— VÃO DIZER QUE FOI TU QUE ME MATOU!
— 'Tão nem doido
— E POR CIÚMES!
— Para de graça, Dorinha, que tu não é doida de fazer isso.
A mulher arteira como era, aproximou-se da cacimba com uma pedra, curvou-se até que o ângulo estivesse bom para o eco de sua voz e o barulho do objeto que pretendia jogar.
— Eu não aguento mais essa vida. Adeus mundo, adeus Johnny, MEU ÚNICO AMOOOOR... — acompanhou a pedra caindo até que fizesse "pluft" e quando assim aconteceu o homem correu pela casa em desespero. Ela então se levantou rapidamente e se esgueirou ao lado da porta.
— Dorinha, meu amor, não faça isso pois eu sou louco por ti — debruçou na cacimba e foi só o tempo de ouvir a porta ser fechada e trancada, revelando a travessura que sua mulher tinha cometido.
Contornou então a casa e como um dejavu viu a cena de minutos atrás se repetir, dessa vez ele sendo o errado da história.
— Dora, abre essa porta! — esmurrou a madeira duas vezes e ela abriu a parte de cima, o olhando com desgosto — Me deixe entrar.
— ISSO. SÃO. HORAS. DE. UM. HOMEM. CASADO. ESTAR. CHEGANDO. NUMA. CASA. DE. RESPEITO? — gritou pausadamente fazendo questão de atirar nele algum objeto nos espaços de tempo. Quando mais nenhum lhe sobrou, ergueu o balde que tinha separado e lhe tacou a mistura de água e cachaça que tinha feito — POIS VAI DORMIR É NA RUA, 'PRA TODO MUNDO SABER A QUALIDADE DE HOMEM CACHACEIRO QUE EU TENHO EM CASA!
— Johnny, encontramos o padre — Mark anunciou e o homem idoso encarou a cena assustado.
— Minha nossa senhora! O que... — aproximou-se do Suh e voltou alguns passos ao sentir o cheiro forte do álcool — Por Deus, meu filho, que cheiro é esse?
— 'Tá bebinho, padre, não sabe nem o que diz — a mulher forçou um choro e cobriu os olhos com as mãos — Todo dia isso, gasta o dinheiro da casa com cachaça e "mulé".
— É MENTIRA, SEU PADRE, FOI ELA QUE...
— Calado rapaz! Não tem vergonha de querer acusar sua esposa fedendo a enxofre que nem o próprio satanás?
— Mas eu não fiz na...
— Peça desculpas a ela. AGORA! — ordenou e Dora prosseguiu fingindo o choro — Vamos, pegue na mão da moça e peça perdão por isso, e claro, depois vá a igreja para que Deus possa perdoar seus inúmeros pecados.
Mesmo a contragosto, Johnny pegou a mão da esposa, ajoelhou-se no chão molhado e a olhou com raiva.
— Me desculpe.
— Dorinha... — o lembrou do apelido e ele respirou fundo
— Me desculpe.... Dorinha. — rosnou a última parte e beijou o dorso da mão magra, fazendo-a aceitar o pedido e permitir a entrada dele dentro de casa.
— Muito bem, meus filhos, e lembrem-se que o casamento é uma união divina, valorizem o que vocês tem em mão.
— Pode deixar, seu padre, ficarei de olho para que ele não volte a beber. Donghyuck, Mark! — chamou os rapazes que gargalhavam atrás do mais velho — Leve o padre de volta e lembrem-se de dormir cedo, amanhã tem trabalho — ambos concordaram e seguiram até o local destinado.
— Satisfeita? — questionou irônico, se enxugando no tecido mais próximo que encontrou.
— Oxe! Largue o meu vestido novo, eu nem usei e tu já tá esfregando esse rosto seboso nele? — tirou a peça das mãos molhadas do homem e levou para longe — E estou satisfeita sim. Não acredito que estava me acusando de traição.
— É o que dizem na vizinhança, só se fala isso.
— E tu prefere acreditar no povo ou em mim?
— Em você, é claro.
— Pois então trate de saber que eu não trocaria meu homem por nada, quem dirá pelo "tabacudo" do Jaehyun.
— Tem certeza disso, meu amor? Você sabe como eu te amo e não conseguiria te ver com outro.
— É claro que tenho, meu dengo. Mas agora venha, eu preparei algo maravilhoso para você — desabotou os primeiros botões do vestido e deixou que ele deslizasse pelos ombros — Venha cá me mostrar o homem selvagem que só você sabe ser.
— 'Tô indo, Dorinha. Mas saiba logo que hoje eu estou com "sangue nos olhos".
— Pois então venha quente que eu já 'tô fervendo.
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littlemarianah · 7 days
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Falei algumas semanas atras sobre escrever em português... Este é um texto que escrevi no início do ano. Faz parte de uma coleção maior que nunca terminei de escrever.
Não esta muito bom, rs. Mudei muito minha tecnica de escrita até aqui, mas tenho muitos trechos como esse que predento postar para meus amigos brasileiros do tumblr.
De qualquer forma.... isso se passa anos depois da guera quando os filhos de katniss tem 6 e 4 anos.
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É impressionante o quanto esse lugar é bonito.
Eu nunca me canso de vir para cá, o silêncio e o ar fresco. O pasto é intocado pelas as vacas que pastam pelo o Distrito 12. Elas parecem estar em todos os lugares menos aqui. Eu achei que logo a campina seria substituída por lavouras ou casas. Achei que os recém chegados logo construiriam algo por aqui. Afinal, não há nenhuma placa ou lápide. E mesmo que tivesse, não seria melhor aqui? A grama não é tão verde por causa dos corpos? A terra é melhor para as plantas crescerem com todos os nutrientes dos ossos.
O antigo distrito 12 está debaixo dos meu pés. Colegas de turma, fregueses, amigos, vizinhos e familiares. Todos enterrados nas valas coletivas. Eu não falo disso nem mesmo com Peeta, nunca digo em voz alta. Mas sei que eles estão todos aqui.
Sei que é mórbido, mas as crianças amam o lugar. Coletam flores e pedras, brincam de pega-pega, rolam na grama. Pelo menos uma vez por semana eles me pedem para vir pra cá. Hoje eu trouxe um pouco de chá gelado na garrafa térmica, pão branco fatiado, pedaços de queijo de cabra e o pote de geleia de morango. Normalmente nós chegamos na hora do almoço, comemos de baixo da árvore e então eles brincam até o anoitecer.
A música, as risadas, me fazem distrair do terror do verão e os corpos na campina. Esqueço de tudo. Longe de todas as coisas que me assustam posso apenas apreciar meu filhos brincando. Meu garoto que ainda chora quando cai e corre para que eu possa beijar seus joelhos ralados. E quando está cansado me pede choramingando para eu carregar ele de volta nos meus braços. Minha garota de pés sujos e cabelos desgranhaods. Uma ótima escaladora de árvores, mas com medo de altura. Quem sempre me pede para eu descascar as cascas das maçãs e cortá-las em cubo.
Ser mãe é como se eu me transformasse em alguém novo. Meus filhos não sabem de onde eu vim, não sabem das pessoas que eu matei, das pessoas que tentaram me matar e das pessoas que eu perdi. Eles não conhecem os jogos, não conhecem a guerra, nem as bombas.
Para eles minhas cicatrizes são apenas desenhos na minha pele que eles gostam de tocar. Me perguntam de onde vieram, depois me perguntam se doeu. Eu digo que sim, mas sei que os dois nao conhecem uma dor maior que ralar os joelhos.
Para eles eu não sou Katniss eu sou apenas mamãe. Para eles o Tordo é um pássaro.
Eu gostaria de nunca precisar cheger a hora ir para casa, gostaria que eles nunca mudassem. Tenho vergonha de trazer eles para brincar num cemitério, medo que um dia eles descubram e nunca me perdoem.
Eu lentamente junto minhas coisas colocando tudo na bolsa. Boto meu chapéu na cabeça e o sol vai se escondendo atrás das árvores. Ando em direção aos dois enquanto amarro o pequeno buque de flores com um pedaço de capim seco
“Vamos?” Pergunto a Willow distraída catando flores no chão. Ela me olha com distinta decepção e eu lhe entrego seus botas de couro para ela calçar. Estão meio gastas, mas são ótimas e resistentes. Ainda ficam meio largas no seus pés e espero que ela seja capaz de usar-las por mais um ano.
“mas já?” ela questiona balançando os ombros. “Ainda está de dia."
“Quando chegarmos em casa já vai estar de noite.” Passo a mão sobre seus cabelos. Me agacho perto de Rye e coloco seu sapato em seu pezinho sujo de terra. Ele não parece se importar muito. Willow bufa e calça sua bota desapontada
“Você pode pegar mais flores no caminho de casa” digo, mas isso não parece animar ela muito.
Contrariada ela aceita. Era bom que ela ainda estava com energia para andar o caminho de volta. Willow fez 6 no início do ano e agora gostava mais de andar por si. Diferente de Rye, que não tinha a energia da irmã. Se cansou demais para caminhar os 20 minutos de volta para casa e eu tive que carregar ele.
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geniousbh · 2 months
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desabafo de cunho estritamente pessoal (não se sintam obrigados a ler, só preciso me expressar de alguma forma, e tb não se preocupem)! eu sou uma jovem adulta pobre. nunca existiu uma fase da minha vida que eu poderia considerar fácil. se eu tive educação foi pelo incansável esforço da minha mãe (que vem de um contexto não muito diferente do meu, se não pior), fiz uma graduação na faculdade que me deu bolsa e vivia de mendigar pdfs de livros que não conseguiria comprar nem em promoção. o que eu quero dizer é que, apesar de ser uma pessoa que valoria intrinsecamente as coisas abstratas, pensamento, comunicação, sentimento, etc, a questão financeira sempre foi uma pedra no meu sapato. desde pequena aprendi a não ter grandes ambições e não ter sonhos, porque ter essas coisas significava me frustrar e viver frustrada era um preço muito alto a se pagar numa vida que já não tinha lazer e muito do que eu pudesse ficar me gabando. noite passada, meus pais sofreram um acidente, não se machucaram, mas o carro que meu pai usa pra trabalhar provavelmente vai ser considerado como "perda total", e a única coisa que eu consegui dizer foi "sinto muito que a nossa vida seja esse eterno loop de tentar e não conseguir, como filha queria poder salvar vocês disso, mas não posso". no começo da semana, meus pais conversavam sobre planos, sobre mudar de casa e sobre melhorar nossas condições de vida. os planos foram totalmente cancelados, colocados em terceiro lugar (talvez mais pra baixo ainda). isso aconteceu em 2013, em 2017, em 2019, em 2022 e agora. me dói estar envelhecendo e saber que a cada dia que passa eu fico mais indiferente em relação às minhas tragédias pessoais, me dói não me reconhecer nesses momentos.
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rainhadofrozen · 8 months
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ಎ ݂ ᣞ 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐩𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐝𝐞 𝐥𝐚 𝐫𝐨𝐛𝐞:
𝓟ara o grandioso fête d'halloween, a rainha emilia escolheu uma deslumbrante criação que capturava a essência da ocasião. seu vestido era uma verdadeira obra de arte, confeccionado em um tecido luxuoso que caía em camadas fluídas. uma paleta de cores profundas e misteriosas, como o branco acinzentado, destacava-se, conferindo um ar de elegância sombria. cada detalhe do vestido era meticulosamente trabalhado, com pedrarias cintilantes que bordavam os contornos do decote e percorriam as mangas longas, reluzindo à luz das velas.
𝓞s sapatos eram um complemento perfeito, também ornados com pedras reluzentes que ecoavam o brilho do vestido. altos e elegantes, proporcionavam à rainha uma postura imponente e graciosa. as joias que emilia escolheu eram uma extensão da atmosfera enigmática da noite. um colar com um pingente de obsidiana e brincos em cascata, enfeitados com pedras preciosas escuras, adornavam seu pescoço e orelhas, adicionando um toque de mistério à sua aparência.
𝓟ara completar o visual, emilia escolheu uma máscara elaborada. feita à mão por artesãos habilidosos do reino, a máscara era uma peça de arte em si mesma. intrincadamente entalhada e enfeitada com detalhes em prata e ouro, envolvia o rosto da rainha de maneira sutil, adicionando um elemento teatral e enigmático à sua presença. juntos, cada elemento da indumentária de emilia culminou em uma representação impressionante da sua elegância e sofisticação, perfeitamente alinhada ao clima misterioso e festivo da noite.
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alcthias · 4 months
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ felt it in my fist, in my feet, in the hollows of my eyelids.
ㅤ ㅤ ㅤ shaking through my skull, through my spine and down through my ribs.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ no more deaming of the dead as if death itself was undone.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤno more calling like a crow for a boy,
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ for a body in the garden.
pov; plot drop II ━━━━ and my bones began to shake, my eyes flew open.
tw: sangue. ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ / @silencehq
˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ os pés descalços deixavam pegadas na terra e recebiam as marcas de gravetos e pedras sobre os quais pisavam enquanto corria de volta para o acampamento. os sapatos e as meias deixados para trás para que pudesse deixar o cenário rapidamente. por mais que a cena de terror criada por hades e seu filho seguisse reprisando em sua mente, como se tivesse sido tatuada em suas retinas, sua preocupação era outra. tinha ouvido ainda aquela noite: "então você acredita?" que profecia é real, que algo podia mesmo acontecer com todos ali. sua resposta tinha sido que era melhor prevenir do que remediar. entretanto, naquele momento, alethia pensava que talvez não tivesse como prevenir nada. não adiantava achar que estavam preparados, porque não estavam. sempre eram pegos de surpresa por alguma coisa, mesmo depois de todo o planejamento meticuloso por trás da festa.
a corrida não era uma intenção de buscar abrigo, nem fugir do que tinha acabado de presenciar. o coração disparado dentro do peito estava agoniado, certo de que havia mais. de que aquela fenda aberta no chão não era só efeito para a cena. e, quando deixou a floresta e os olhos se depararam com a destruição do acampamento, com aquela fenda separando o caos em partes, era como se eles fossem saltar das órbitas. por um segundo ou dois, era como se o ar tivesse desaparecido completamente dos pulmões, a obrigando a subir as mãos para o peito, como se pudesse arrancar aquela sensação. ou apenas impedir que o coração abrisse um buraco no peito e fugisse.
de fato, não tinha como prevenir nada. eles estavam ali para remediar, apenas. tentar fazer uma vida para si mesmos em meio ao caos aos qual estavam destinados. não haviam sido criados para viver, mas sobreviver - se pudessem. lutar as batalhas dos outros, deles, e ficar satisfeitos com isso. peças em um jogo que sempre seria maior que eles. e ela odiava, odiava, odiava como sempre soubera disso. e era por exatamente esse motivo que odiava ser quem era. havia divindade em seu sangue, mas de nada valia. nunca tinha soado como uma benção.
sua intenção era chegar ao chalé 11, ver se algum dos irmãos tinha ficado sob os escombros. só de pensar a respeito, a sensação era de ter alguém apertando o coração entre os dedos sem qualquer piedade. eram crianças que tinham ficado dormindo enquanto eles, que deveriam estar carregando a maior responsabilidade - incluindo os conselheiros -, estavam todos longe, alcoolizados e presos em seus próprios mundos. e se aquilo não era uma punição divina por seu cuidados, ela não sabia o que era.
infelizmente para si, não conseguiu chegar ao destino. alethia tinha se desequilibrado durante o tremor que atingiu o local da festa, graças aos sapatos nada apropriados para o terreno onde estava. bateu a cabeça em uma árvore e caiu sentada. momento este em que decidiu se livrar dos sapatos, inclusive. não parecia nada demais, obviamente. de modo geral, semideuses aguentavam muito mais coisa antes de sucumbir, mesmo os mais fracos. pelo calor do momento, tinha falhado em perceber que estava sangrando. entretanto, não era isso que a parava, mas a fraqueza que a fizera cair sobre seus próprios joelhos. a sensação era um só e era tão intensa que chegava a doer fisicamente quando tentava puxar o ar. ━━ não adianta lutar...
a voz que deixara seus lábios era baixa, fraca, quebrada. tanto quanto ela mesma se sentia. de fato, morrer não era o problema - ainda que alethia se recusasse terminantemente a tal. o problema era lutar uma batalha perdida. e tudo aquilo estava começando a soar como uma batalha perdida. qual era o motivo de estarem presos ali? porque alguém cujo nome era "enviado do túmulo" tinha aparecido ali também? certamente não era por acaso. nada era por acaso. ━━ vamos morrer aqui. vamos todos morrer aqui...
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ttdnoticias · 9 months
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Sem a clássica vinheta com cenas aleatórias da cidade e a melodiosa voz da Fada Madrinha cantando a música de abertura, o programa matinal 'bom dia com a fada madrinha' iniciou-se fora dos estúdios ao som de violinos, a câmera focando apenas em seu apresentador.
" Olá moradores de Tão Tão Distante e reinos adjacentes. Mais um dia se inicia em nosso maravilhoso lar. Os pássaros cantam, as crianças gritam, a magia do amor nos perfuma e contagia. Como devem perceber, hoje será um programa mais que especial. Você que acabou de acordar e tá aí saboreando das deliciosas panquecas da Vovó, deve tá se perguntando: 'Don, qual o motivo de você está mais bonito, charmoso e cheiroso que o normal?' "
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A câmera afasta-se lentamente revelando seu elegante traje, o Palácio ao fundo.
"Bem, se você esteve embaixo de uma pedra, dentro de um caixão de vidro, na barriga de um lobo ou preso em uma torre protegida por um dragão porque seu pai é um lunático, eu te falo. A nossa querida Marta Caloteira, finalmente encontrou a tampa de sua panela: o pouco conhecido do grande público, mas não menos importante Lord Milori. Sabem como é, encontrar o amor verdadeiro é algo muito difícil nos dias de hoje, momentos como esse devem ser celebrados. O casamento acontecerá em poucas horas e durante todo o dia faremos a cobertura, mostrando todos os detalhes para vocês. Coloquem seu melhor sapato, a roupa mais bonita, dê aquele tapa no visual e venham para as ruas. Hoje meus amigos, vamos presenciar a história sendo feita bem na frente de nossos olhos. Diretamente do casamento do século, Don Keyworth, seu correspondente oficial da coroa de Tão Tão Distante."
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Apresentador: @donkeyworth
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princesasapatona · 9 months
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O burburinho de que uma das selecionadas havia presenteado a princesa percorreram por todo o castelo. Mesmo sem entender muito bem o protocolo da Seleção, Tony sentiu que deveria retribuir de alguma forma. O problema era que ela não tinha como saber qual das garotas lhe enviara o presente (ou se sequer fora uma delas). Fosse como fosse, o povo falava sobre o presente partir delas e, por isso, a princesa decidiu fazer uma pequena surpresa para as selecionadas. Todas receberam em seus quartos caixas de presentes individuais e pensados por Antoinette.
@vivimartin — um par de sapatos.
@afanfiqueira — um anel encravado com desenhos de pequenas cenouras e estrelas.
@dddesiree — um colar com pingente de lua.
@azclie — uma colar de bússola personalizada que mostra direções para lugares especiais que ela pode visitar no castelo durante caminhadas noturnas.
@nathalic — uma tiara de cabelo com joias encravadas.
@mgwan — um par de brincos de diamante.
@eleonores — uma pulseira com pingentes de rosas e joias encravadas.
@annalsl — um leque da coleção pessoal da rainha maria antonieta.
@solbenoit — um grampo de cabelo em formato de sol, com diamantes nos raios.
@julictwolf — uma gargantilha de pedras preciosas.
@substitutaderivi — um vestido de um famoso estilista de milão para que ela use na segunda abertura da seleção e esteja deslumbrante apesar do que as pessoas tem a dizer sobre ela no lugar da outra.
OOC: fica à critério de vocês escolherem o aspecto dos presentes de acordo com o que acham mais bonito, se quiserem abordar em interações e fazerem as selecionadas usarem! só vale mencionar que é tudo muito luxuoso e caro porque né KKKKK mesmo os que eu não descrevi, possuem alguma joia cara ou diamante.
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juncyoon · 6 months
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nome completo. yoon junho • parente olimpiano. deméter • idade. trinta anos • chalé. 4 • nível. III • tempo de estadia no acampamento. 20 anos • esporte. membro individual da corrida de pégasos • equipe. aprendiz de curandeiro • altura. 179cm • cor dos olhos. verdes • cor do cabelo. loiro • porte físico. magro atlético • aparência. de corpo magro, ainda que tenha músculos bem firmes devido a carga intensa de trabalho, não tem nada de tão extraordinário, junho possui uma expressão cansada constantemente, ombros caídos e andar arrastado, usa óculos as vezes devido aos olhos sensíveis e está sempre de cabelo desalinhado, usa o mesmo tipo de roupa (calça jeans e blusa básica, as vezes coloca um suéter de velho) e o sapato nunca muda (sempre um tênis all star), típico nerd.
traços de personalidade: 𝐄𝐍𝐓𝐏 + otimista, carismático. - impaciente, impulsivo.
(mais informações abaixo)
MANIPULAÇÃO DE PLANTAS - É a capacidade de controlar, manipular, criar e moldar plantas, incluindo árvores, videiras, musgo e partes das plantas, como folhas, sementes, frutas e flores. Pode fazer com que cresçam, movam-se, ataquem ou até mesmo se desfaçam em sua mão. Isso só é possível com plantas vivas, o que faz com que Juno possa sentir quando a planta está viva, com pouca vida ou morta, a última causa uma forte tristeza em seu coração. Esse poder também lhe trás, permanentemente, a imunidade a qualquer coisa que os mortais possam considerar letal, incluindo bactérias, vírus, fungos e todos os formulários de venenos, ou seja, Juno não fica doente e não pode ser envenenado, ao menos não por um mortal. Também existe a forte ligação com a natureza, por praticamente fazer parte dela tal qual as plantas, é capaz de interpreta-las, como se pudesse se comunicar com elas, além de ser um especialista, sejam com as plantas medicinais como também com as venenosas. Apesar de ser nível III, existe a limitação de não poder criar uma planta para que ela ataque, ou faz um ou faz outro, e precisa da luz solar, igual a fotossíntese, ela é convertida em energia química e isso faz com que se mantenha fortalecido, por isso que tenta fazer atividades ao ar livre constantemente. Ah, claro, hidratação e a alimentação também influenciam nos seus poderes, tornando-o um hippie. (característica física ligado ao poder são as cores dos olhos, são verdes bem intensos).
EM MEIO À NATUREZA (CAMUFLAGEM) - devido a sua grande ligação com a natureza, pode se misturar à ela, “se tornando um só”, pelo menos na aparência. Quando se camufla, ele pode se ocultar totalmente na natureza, sua energia, presença e alma se misturam, sendo impossível de ser localizado. Seja pedra, terra ou uma árvore, no meio de plantação, ou misturado a uma moite, a sua aparência se modifica para se camuflar, mas é preciso muita concentração e ficar completamente imóvel, caso contrário, pode ser descoberto.
HABILIDADES - fator de cura acima do normal e sentidos aguçados.
HARPE MÉDIA DA TERRA - é uma espécie de gládio, porém, com a lâmina bastante curva que se assemelha a uma foice curta, ela pode substituir um bumerangue, sendo uma boa arma para arremessar. Também é ótima para atuar como arma secundária, pois é curta e fácil de esconder. A lâmina é feita de bronze divina e abençoada por Deméter, que faz com que ela ganhe uma coloração esverdeada, semelhante a cor da esmeralda. Ela é ótima para colher plantas sem danificá-las por completo, mantendo os seus nutrientes intactos.
BENÇÃO DA PRIMAVERA - Dada por sua irmã, Perséfone, Juno recebeu a conexão a animais polinizadores, sejam as abelhas, mariposas, borboletas, beija-flor, entre outros. Essa conexão lhe dá a chance de controla-los e, também, de curá-los quando necessário, fazendo com que esses animais procurem por ele busca de cuidados. Apesar de Juno não ter qualquer habilidade para a cura animal, a benção da primavera lhe dá a capacidade de cuidar desses animais em específico, sendo capaz de ajudá-los nos momentos de fraqueza. O controle é limitado, mas ainda sim, Juno consegue fazer com que eles parem um ataque como também consegue incita-los a isso, ajuda quando precisa despistar de alguém, mas seu coração fica muito apertado com isso e acaba não usando essa benção pra tal, prefere apenas a parte de cuidar desses animais, nesse caso, ele agradece a benção porque gosta de cuidar deles.
BIOGRAFIA.
Juno é o nome de uma deusa, esposa de Jupiter e responsável pela facundidade, feminilidade, cuidando das mulheres e do casamento. Essa era a forma mais próxima da pronuncia do seu nome de registro e a forma como o pai dele escolheu lhe chamar desde quando era um bebê, Juno, era além de um apelido, era como se aquele fosse o seu verdadeiro nome e a explicação era sempre essa, o nome de uma deusa. Inicialmente não entendia o porquê disso, por muitos anos pensou que seu pai, um professor de história que ganhava apenas o suficiente para os dois, fosse tão apaixonado pro mitologia, que acabou escolhendo lhe chamar daquela forma. Pois bem, vamos ao início da história dele.
Junho, como é o nome registrado em seu documento, não sabe exatamente onde nasceu, apenas onde foi registrado, em Nova Iorque nos Estados Unidos, existe a possibilidade de ter nascido em terras coreanas, mas a falta de uma mãe fazia ele ficar em dúvida se era isso mesmo e como foram as circunstâncias de tudo, incluindo a fuga até lá. Seu pai dizia que a sua mãe estava distante, onde aumentava ainda mais a sua dúvida sobre quem era e onde estaria, e se estaria viva. De qualquer maneira, cresceu tendo apenas o pai como a sua única referência de tudo na vida, ajudava na casa desde pequeno, tendo uma vizinha chinesa como a sua babá, aprendeu a se virar sozinho desde sempre e observava em silêncio, o seu pai trabalhar por três, ajudando até mesmo quando precisava corrigir provas ou organizar trabalhos, as vezes só cozinhava e limpava a casa, sempre a contra gosto do homem que pagava a vizinha muito bem para deixa-lo livre apenas para estudar.
Juno sempre teve dificuldades de aprender, precisando de ajuda até mesmo na escola, pois acabou recebendo o diagnóstico de dislexia, o que dificultava muito a sua capacidade de compreensão. Sempre trabalhando muito para ter uma vida melhor e poder dar conforto para o seu pai, não teve muito tempo disso, pois aos nove anos, tudo se tornou uma verdadeira tragédia em sua vida. A primeira morte que aconteceu foi a da vizinha, durante a madrugada se escutou o barulho de móveis e vidros se quebrando, além de gritos pavorosos, Juno estava sozinho em casa e só conseguiu fazer o mínimo, que era ligar para a polícia e se esconder, quando a polícia chegou, a cena de horror foi tanta que os policiais proibiram qualquer pessoa que não fosse investigar o caso, de entrar naquela casa. Por sorte, Juno não viu nada e conseguiu se livrar daquele trauma.
Porém, a vida não foi legal com ele novamente e o rapaz chegou no acampamento sujo de sangue, com arranhões e cortes pelo corpo, e um trauma profundo que o deixou em silêncio por mais de um ano. Chegaram a achar que ele não falaria mais e não conseguia dormir, o garoto era um vegetal vivo, que não comia, não bebia nada, não falava nada e ficava apenas olhando pro nada como se isso fosse ajuda-lo em algo. Juno precisou de muitos cuidados para finalmente conseguir dar passos além, conseguir sair da cama, comer, beber e, finalmente, falar. Ele nunca verbalizou nada do que tinha acontecido, suspeita-se que tenha adquirido amnésia dissociativa, devido ao bloqueio que existia relacionado aquela parte da história dele.
A manifestação de seus poderes vieram durante o acampamento, assim como a melhora de suas habilidades, a capacidade de cuidar dos outros e, principalmente, o desejo de ser ativo dentro de seu novo lar. Juno soube lidar bem com a vida nova e parecia ter esquecido da vida passada, dificilmente fala da própria vida ou da própria história, ele sequer menciona quando foi que descobriu ser filho de Deméter e se sabe como o seu pai a conheceu, sempre desconversa ou desvia a atenção para outra coisa, fingindo que nem mesmo havia sido mencionado antes. Juno se apaixonou por todas as fases de sua evolução como um semideus, desde o primeiro momento que seus poderes se manifestaram, até o momento atual, em que está aprendendo a ser um curandeiro.
Juno não estava no acampamento quando recebeu o chamado de Dionísio, fazia um curso técnico de enfermagem no centro de Brooklyn quando a mensagem lhe foi enviada, ainda vestia o seu jaleco quando retornou ao acampamento com as suas malas e seu husky red fox de nome Taeyang, e sem o seu diploma, por sorte, estava no último semestre do curso, então tinha aprendido o suficiente para poder ajudar o acampamento, no que fosse preciso.
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grcckgoddess · 1 year
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▷ now playing COME UNDONE by DURAN DURAN.
Leander Lykaios Vlahakis, KING OF GREECE. 58. Father. — fc: john stamos.
Olhos perspicazes, gentis, azuis como as águas do mar Egeu. Leander é um rei que prioriza o bem estar de seu povo, move mundos e fundos, faz o impossível, e, como resultado, não é de se estranhar que a Grécia possua IDH tão elevado. Apesar das constantes transgressões de Lyra, nunca a puniu severamente — parece compreender suas necessidades num grau elementar, mais do que qualquer um, mais do que ela própria. A relação entre pai e filha é pautada em admiração, cumplicidade e respeito; mais cumplicidade do que Lyra gostaria, teme, desde que a iniciação na ordem desbloqueou do subconsciente uma memória turva de sua infância.
▷ now playing KILLER QUEEN by QUEEN.
Marisa Lykaios Vlahakis (née Narváez de Ramos), QUEEN CONSORT OF GREECE, third princess of Puerto Rico. 53. Mother. — fc: jennifer lopez.
Marisa sabia que jamais teria a coroa de seu país, então permitiu ao coração acalento em um reinado com outros tipos de súditos: as platéias teatrais. A ópera era sua vida, e assim foi durante anos, dividindo o palco com várias estrelas, construindo uma legião de fãs dentre nobres e burgueses, até o acordo matrimonial ser selado. Sozinha em um continente estrangeiro e estranho, endureceu para não ser engolida. Há verdade quando afirmam que a rainha consorte tem pouco apreço genuíno pelo povo grego, que raramente sai às ruas senão para as mostras de arte as quais estrela e financia ou, a convite de seus amigos monarcas do tempo da Academia, para os esporádicos recitais que cruzam fronteiras. Foi ideia sua o nome dado a Lyra, e foram seus também todos os sonhos que buscou implantar na cabeça infante. Lyra tinha seus olhos, seu tom de pele, era uma cópia quase perfeita de si mesma no exterior; mas o interior… ah, o interior. Esse, até hoje, Marisa tenta curvar.
▷ now playing ME AND MR. WOLF by THE REAL TUESDAY WELD.
Mikonos Lykaios Vlahakis, SECOND PRINCE OF GREECE, master of security. 55. Uncle. — fc: costas mandylor.
Lyra gostava de Mikonos… sim, gostava. O tio incentivava suas fugas, indicava boas festas, era divertido e despojado, orgulhoso, viajava. A família descendia de Arcádia, ele contava, antes mesmo da invasão romana; o nome, Lykaios, proveniente de uma época na qual deuses caminhavam dentre os homens e fartavam-se em banquetes na companhia dos Reis. Ou assim rezava a lenda, ele ria, com um rasgar de lábios áspero e um ronronar gutural que Lyra demorou a entender pertencer a alguém de índole cruel. Pois que o príncipe, nomeado mestre da segurança, executava sem piedade e aconselhava atrocidades à mesa do irmão, e a cada não recebido, passava a desejar mais e mais o poder de autoridade que vinha da coroa. Sua presença, hoje, causa desconforto em Lyra. São uma pedra no sapato um do outro, ela diria. Caso renuncie o direito ao trono para perseguir o sonho da música, Mikonos assumirá, o que seria o equivalente a deixar a Grécia nas mãos de um carniceiro. Em contrapartida, sabe que, para que o tio assuma, também bastaria a Lyra simplesmente… morrer.
▷ now playing I LOVE ROCK N' ROLL by JOAN JETT.
Lyra Hellas Lykaios Vlahakis, HEIR OF GREECE. 25. — fc: alexxis lemire.
A herdeira da Grécia tem coturnos e jaquetas de couro como signature look, ao menos quando está fora do palácio ou despida da obrigação do uniforme da Academia (esse, personalizado com detalhes em azul-ciano). Seu coração pulsa na batida das musicas que escuta, agitado, elétrico. A label "the will o' the wisp" ("ignis fatuus", ou "fogo fátuo") poderia facilmente descrevê-la como uma pessoa astuciosa, evasiva, de vontades que atiçam tão rápido quanto desaparecem, que está constantemente desviando de onde é suposto que devesse estar; mas, também, pela perspectiva de alguém que segue por um caminho traiçoeiro, perseguindo um objetivo, aparentemente, impossível de ser alcançado.
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