Tumgik
#Paulo Buckup
jarwoski · 11 months
Text
0 notes
fuxico · 2 years
Text
0 notes
Text
Você não vai acreditar quantos filhos teve a atriz Eva Wilma
Você não vai acreditar quantos filhos teve a atriz Eva Wilma https://ift.tt/JtiYDBZ Nesse vídeo de hoje você ficará sabendo quantos filhos teve a atriz Eva Wilma. Eva Wilma Buckup foi uma importante atriz brasileira. Ela começou a carreira protagonizando inúmeras novelas na Record e Rede Tupi entre as décadas de 50 e 70. Transferiu-se para a Globo em 1980 e rapidamente se consolidou como um dos maiores nomes da emissora. Eva Wilma encantou o público em personagens como Márcia em Elas por Elas de 1982 e Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque em A Indomada de 1997. O último trabalho da atriz na televisão foi como a Dr.ª Petra Vaisánen na novela O Tempo Não Para em 2018. Eva Wilma nasceu dia 14 de dezembro de 1993 em São Paulo, capital. Infelizmente, a atriz foi diagnosticada com um câncer de ovário dia 07 de maio de 2021. Uma semana depois ela faleceu aos 87 anos de insuficiência respiratória, em decorrência da disseminação da doença pelo corpo. Eva Wilma foi casada duas vezes em sua vida. A primeira união foi com o ator John Herbert entre 1955 e 1976. Desse casamento a atriz teve dois filhos: Vivien Riefle Buckup, nascida em 1956 e John Herbert Riefle Buckup, nascido em 1958. Após a separação, Eva se casou com o também ator Carlos Zara em 1979. A união durou 23 anos e chegou ao fim em 2002. Dessa vez no entanto e atriz não teve novos filhos. Um dos herdeiros de Eva Wilma fez uma bela homenagem para a mãe nas redes sociais após o falecimento. John Herbert Junior publicou uma foto em que aparece dividindo um palco com a atriz. Poucos dias antes da morte, ele havia postado um texto emocionante para falar sobre a artista no dias das mães. Eva Wilma também deixou para trás 5 netos: Miguel e Mateus filhos de Vivien, e Francisco e Vitorio filhos de John Herbert Junior. The post Você não vai acreditar quantos filhos teve a atriz Eva Wilma appeared first on Divirto. Post Original Divirto via Dicas Tudos & Todos https://ift.tt/PXFStsz July 14, 2022 at 10:23AM
0 notes
imperium-romanum · 5 years
Link
Many Brazilians wept after their 200-year-old National Museum was destroyed in a devastating fire last September. Twenty million objects, many of them irreplaceable, were thought to have been lost. But eight months later, staff have salvaged more treasures than they expected, and there are hopes that one of the great museums of the world can be brought back to life.
Suddenly, a shout echoes round the blackened, roofless shell of the once-elegant room.
A tall young man in white helmet and black gloves is standing triumphantly on a pile of smashed tiles and plaster. Cradled in his palm is a small piece of carved stone with ancient hieroglyphics.
Continue reading
4K notes · View notes
Text
The battle to rebuild centuries of science after an epic inferno
Nearly a year after flames consumed Brazil’s National Museum in Rio de Janeiro, researchers are struggling to revive their work and resume their lives.
Tumblr media
The fire had already chewed up the front half of Brazil’s National Museum in Rio de Janeiro by the time zoologist Paulo Buckup drove up. The blaze was surging into the rest of the museum as firefighters stood by looking helpless. “Then I realized why,” says Buckup. “They had no water.” The two hydrants next to the museum were dry, and engines had to race to a nearby lake to fill up. Buckup knew that the museum’s precious collections wouldn’t last long.
On the night of 2 September 2018, he and around 40 other scientists, administrators and volunteers checked their fear and broke into the burning building — forming human chains to rescue specimens, computers, freezers and microscopes.
Inside, the museum felt surreal. The only light in the building came from the progressing fire. Buckup rushed through the dark hallways into the inner courtyard, where a lone firefighter tried in vain to extinguish the flames consuming the top floors. The courtyard echoed with loud cracks, and shards of glass rained down, while “a tornado of smoke” erupted out of some interior windows.
Buckup didn’t know it yet, but he was witnessing the biggest scientific tragedy ever recorded in Brazil. Soon, hundreds of years of natural history would turn to ash — including much of the nation’s most prized records of its past. The fire claimed tens of thousands of the museum’s 20 million fossils, animal specimens, mummies and Indigenous artefacts, including recordings of chants in native languages that are no longer spoken. More than two-thirds of the 90 resident researchers lost all of their work and belongings.
Classes for the museum’s graduate students resumed a few days later in one of the annex buildings, and admission exams for new students happened on schedule in November. But ten months after the fire, the research community is still struggling to recover. Many scientists have had to shift research topics entirely — often as visitors at institutions in other countries. Buckup and other researchers whose laboratories did not burn have taken in colleagues seeking space for their students and any surviving specimens. And some have begun the painstaking process of restarting collections that had taken two centuries to build. Together, these scientists are trying to revive what once was one of Latin America’s largest science collections.
Continue reading.
10 notes · View notes
avozdepetropolis · 6 years
Text
"Era a minha vida", diz biólogo que enfrentou fogo para salvar acervo
“Era a minha vida”, diz biólogo que enfrentou fogo para salvar acervo
[ad_1]
O material que o biólogo Paulo Buckup pesquisava há 22 anos no Museu Nacional estava resguardado em um prédio separado do palácio destruído pelas chamas na noite de ontem (2). Mesmo assim, o professor somou esforços aos mais de 30 servidores e voluntários que entraram no museu durante o incêndio para salvar alguma parte do acervo. Foram várias “viagens” para retirar o máximo possível,…
View On WordPress
1 note · View note
universomovie · 3 years
Text
Confira os personagens inesquecíveis de Eva Wilma, uma das grandes damas do teatro e da TV do Brasil
Confira os personagens inesquecíveis de Eva Wilma, uma das grandes damas do teatro e da TV do Brasil
Atriz, que foi diagnosticada com câncer no ovário, estava internada desde o dia 15 de abril A atriz Eva Wilma na primeira versão de “Mulheres de areia” Foto: O GLOBO A atriz Eva Wilma Riefle Buckup Zarattini nasceu em São Paulo, em 1933, filha de um metalúrgico alemão e uma portenha judia. Em setembro do ano passado, a atriz comemorou 70 anos de carreira. No início da década de 1950, após…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
roberioestevam · 3 years
Text
Morre Eva Wilma
Uma das mais importantes atrizes brasileiras faleceu hoje aos 87 anos, vítima de um câncer de ovário.
Tumblr media
Eva Wilma Riefle Buckup nasceu em 14 de dezembro de 1933, na cidade de São Paulo. Em 1953, começou sua carreira artística como bailarina, profissão que abandonaria rapidamente para dar início a uma outra, a de atriz. Estrelou o seriado Alô Docura! da extinta TV Tupi que ficou no ar por dez anos.
Ainda na Tupi protagonizou duas novelas de Ivani Ribeiro: Meu Pé de Laranja Lima (1971) e a primeira versão de Mulheres de Areia (1973) dando vida as gêmeas Ruth e Raquel.
Tumblr media
As gêmeas Ruth e Raquel na primeira versão de Mulheres de Areia (1973)
Tumblr media
A Viagem (1975)
Chegando na Rede Globo em 1980 participou de diversas obras: Plumas e Paetês (1980), De Quina pra Lua (1986), Sassaricando (1987), mas foi dando vida a vilã Maria Altiva na novela A Indomada (1997) que Eva conquistou o público e a crítica. Sua personagem criou bordões que eram repetidos nas ruas e rendeu vários prêmios à atriz. Não se pode deixar de citar o seu importante papel no seriado Mulher (1998 - 1999) onde interpretou a Dra. Martha. Sua última participação em novelas foi em 2018 no folhetim O Tempo não Para.
Tumblr media
Em cena na novela A Indomada (1997)
Foi casada duas vezes. Com John Herbert em 1955 com quem teve dois filhos: Vivien e John Herbert. O casamento acabou em 1976. Com Carlos Zara, viveu de 1979 até 2002 quando o ator faleceu.
Tumblr media Tumblr media
Embora, seja muito conhecida por seu trabalho na TV, Eva também atuou fortemente no teatro.
0 notes
francoaaraujo · 3 years
Photo
Tumblr media
Eva Wilma Riefle Buckup Zarattini, a conhecida Eva Wilma (São Paulo, 14 de dezembro de 1933 - São Paulo, 15 de maio de 2021).
Eva Wilma Riefle Buckup Zarattini, the well-known Eva Wilma (São Paulo, December 14, 1933 - São Paulo, May 15, 2021).
0 notes
inovaniteroi · 5 years
Text
Museu Nacional exibe acervo em festival no Rio
Facebook Twitter WhatsApp Email
Tumblr media
Festival Museu Nacional Vive aconteceu no sábado e no domingo, no Rio. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O fim de semana foi de muita atividade lúdica e científica na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O local recebeu no sábado (19) e no domingo (20) a quarta edição do Festival Museu Nacional Vive, que tem levado as atividades para tendas montadas no parque, após o incêndio que destruiu sua sede em setembro do ano passado.
Ao todo, foram ofertadas aos visitantes 45 atividades, em parceria com o Sesc RJ. As crianças puderam participar de oficinas e jogos, como o de pintura em artemuralismo e o quiz sobre ciências naturais e curiosidades do Museu Nacional.
O Departamento de Botânica ofereceu oficinas sobre a montagem de exsicatas, que são amostras de plantas prensadas, secas e fixadas em cartolina para fins de estudo botânico; de palinologia, para explicar a importância do grão de pólen e dos polinizadores; e de etnobotânica, sobre os aromas do quintal de casa.
Também foram oferecidas atividades sobre a morfologia de peixes, as coleções de anfíbios e répteis, de antropologia social e sobre a Antártica. No projeto Renascer das Cinzas, os frequentadores foram convidados a apontar o que desejam para o novo Museu Nacional.
Uma das atividades que mais atraiu o público é a Oficina de Stencil, que customizou camisetas e sacolas ecológicas de pano com desenhos e frases de apoio como “Museu Nacional Vive”, “Museu é do Povo” e “Museu na Luta”. Moradora do bairro, Aline Ramos levou a filha Letícia, de 5 anos, para participar do festival.
“Venho, sempre que possível, têm sido muito boas as brincadeiras para as crianças. Adoramos poder escolher as camisetas, é um evento bem familiar. Uns dois meses antes do incêndio, trouxemos nossa filha para visitar o museu”, lembrou.
A pequena Letícia escolheu um desenho de borboletas para a sua camiseta. “Eu gosto de brincar aqui, já fui na pintura de meteorito, agora vou na amarelinha. Eu escolhi a borboleta porque gosto”.
Outras atividades incluíram oficinas de pipa e de origami de caranguejo; exposições de bioeconomia, instrumentos musicais inovadores e sobre o mangue; e brincadeiras tradicionais como badminton, dominó, jogo da velha, dama e quebra-cabeça; além de aulas de tai chi chuan, defesa pessoal, alongamento e de prevenção de arboviroses.
Pesquisa e extensão
Além de promover atividades para o público que frequenta o parque da Quinta da Boa Vista, o professor do Departamento de Biologia do Museu Nacional Paulo Buckup explicou que o mais importante do festival é mostrar à população a ciência que é feita na instituição de pesquisa e ensino, que é ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“É importante para o público saber o que se faz de ciência de verdade no Museu Nacional. Você vê no estande dos peixes; além dos peixes que estamos mostrando, um banner com a sequência de DNA, para mostrar que a gente faz ciência de ponta, a gente estuda a biodiversidade usando sequências gênicas”.
Ele lembrou que as atividades científicas do museu não pararam após o incêndio. “Principalmente a parte de ensino e pesquisa. A guarda de material histórico é algo que a gente faz para poder fazer ensino, pesquisa e, no caso das exposições, fazer divulgação para o público em geral. A gente está trabalhando no dia a dia, com o resgate nesse prédio e com as atividades de reconstrução do museu. Temos bolsistas do ensino médio, de graduação, pós-graduação, pós-doutorado”.
O Museu Nacional já fazia atividades abertas ao público antes do incêndio, participando de eventos como a Primavera dos Museus. Após a tragédia, passou a adotar o nome Festival Museu Nacional Vive. A primeira edição ocorreu em outubro no ano passado, em junho foi feito um maior, para celebrar os 201 anos da instituição, e em setembro ocorreu outro. Está previsto mais um festival para dezembro. As atividades ocorrem sempre em dois dias, sábado e domingo, das 10h às 16h.
Agência Brasil
from Plantão Enfoco https://ift.tt/32syDUl
from WordPress https://ift.tt/2Bvp0Zk
0 notes
guiacoemrcial · 5 years
Text
Incêndio que devastou Museu Nacional no Rio de Janeiro completa um ano
Incêndio que devastou Museu Nacional no Rio de Janeiro completa um ano
Um ano após o incêndio que destruiu o Museu Nacional, o trabalho de pesquisa na instituição está mais ativa do que nunca. É o que afirma o biólogo Paulo Buckup, sem deixar de mencionar as inúmeras dificuldades enfrentadas nesse período pelos cientistas, profe… Leia mais
View On WordPress
0 notes
fisica-interessante · 6 years
Link
Uma fauna engavetada https://ift.tt/2EFepPU Durante o incêndio que consumiu o Museu Nacional, pesquisadores inconformados ao ver o trabalho de tantas vidas (passadas, presentes e futuras) virar fumaça enfrentavam os bombeiros para salvar o que fosse possível. Um deles era o ictiólogo (especialista em peixes) Paulo Buckup, que entrou no pa... (on October 22, 2018 at 03:04PM)
0 notes
earlrmerrill · 6 years
Text
Staffers Ran Into Burning National Museum Of Brazil To Rescue Parts Of Collection
“[Paleontologist Paulo] Buckup, who has worked at the National Museum since 1996, led the group’s harrowing entry into the museum. ‘There were constant collapses while we were inside. There were falling objects and lots of smoke. In one area we realized there was a real risk of the ceiling collapsing, we could not assess when the third floor would fall.'”
Article source here:Arts Journal
0 notes
Text
These are the latest updates on Brazil’s devastating National Museum fire
Local students and Wikipedia are spearheading campaigns to preserve the museum’s digital legacy
Tumblr media
It’s been just under a week since an inferno blazed through Brazil’s 200-year-old National Museum, razing the historic institution and reducing the majority of its collection to ashes. Researchers are still awaiting permission to enter the building’s smoldering remains to assess the extent of the damage, but the Associated Press’ Marcelo Silva de Sousa and Mauricio Savarese report that firefighters have begun the arduous task of sifting through the rubble and identifying fragments of salvageable artifacts. While the cause of the fire and exact fate of the museum’s more than 20 million artifacts—including Luiza, the oldest human fossil in the Americas, and the reconstructed skeleton of a Maxakalisaurus topai dinosaur—remain unclear, here’s what we’ve learned in the wake of the unprecedented loss.
A set of 13th-century Torah scrolls, the 5.8-ton Bendegó meteorite and a portion of the museum’s mollusk and vertebrate collections are among the items said to have escaped the flames. Up to 90 percent of the collection is feared lost
Shortly after the blaze broke out around 7:30 p.m. on September 2, a group of museum staff, technicians and students entered the burning building and rescued a small selection of items. Zoologist Paulo Buckup told BBC Brasil’s Julia Carneiro that he managed to escape with “a few thousand” mollusk specimens, including 80 percent of the museum’s holotypes, or original examples of given species. As Buckup explained to Globo News, the team “decided to select the material of greatest scientific and irreplaceable value.”
The museum’s prized Bendegó meteorite, a 5.8-ton space rock discovered in the Brazilian state of Bahia in 1784, survived the flames largely unscathed, Hanneke Weitering reports for Space.com. Video footage posted on Twitter by local station Rádio BandNews FM shows that a second, smaller meteorite also survived the fire.
Continue reading.
3 notes · View notes
moveinma-blog · 7 years
Text
Palestra no INMA
O Dr. Paulo Buckup, atendendo a convite de pesquisadores do Instituto Nacional da Mata Atlântica, passou por Santa Teresa, ES em seu regresso do XII Encontro Brasileiro de Ictiologia realizado em Porto Seguro, BA para apresentação de sua palestra para Pesquisadores, bolsistas e estagiários do INMA e outros convidados. Paulo Buckup é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando como pesquisador e orientador nas área na área de Zoologia, com ênfase em Taxonomia dos Grupos Recentes e Diversidade Molecular de Peixes, atuando principalmente nos seguintes temas: peixes, sistemática, Characiformes, biogeografia, ictiofauna e biodiversidade molecular. Atua também como Curador da Coleção Ictiológica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esta Coleção Ictiológica é mantida pelo Museu Nacional (MN), vinculado ao Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da UFRJ. Convidada, compareceu também a Dra Rosana Souza Lima, professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e colaborador da Fundação Paleontológica Phoenix. A Palestra “Filogeografia de Riachos Costeiros da Região Sudeste” foi apresentada na quinta-feira, às 10hs na Sala de Difusão Científica do INMA. O tema tratado, foi de grande importância para projetos desenvolvidos por pesquisador no âmbito do INMA, tais como: “Distribuição e endemismo de peixes na Mata Atlântica Nordeste” – Projeto PCI da Dr. Luisa Maria Sarmento-Soares; “Filogeografia de Trichomycterus (Siluriformes: Trichomycteridae) ao sul da Ecorregião Mata Atlântica” – Projeto de doutorado da Msc. Thaís de Assis Volpi e “Revisão Taxonômica e Biogeografia das espécies do Clado Nemuroglanis (Siluriformes: Heptapteridae), Ocorrentes em Quatro Ecorregiões ao Leste da América do Sul” – Projeto de doutorado da Msc. Maridiesse Morais Lopes.
Palestra no INMA originalmente publicado em MoveINMA
0 notes
moveinma-blog · 7 years
Text
Paulo Andreas Buckup
Entrevista com o Dr. Paulo Andreas Buckup, Curador da Coleção Ictiológica do Museu Nacional/UFRJ PAB: MNRJ é o acrônimo que identifica a Coleção Ictiológica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esta Coleção Ictiológica é mantida pelo Museu Nacional (MN), vinculado ao Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da UFRJ.
SAMBIO: Qual seu nome, formação acadêmica e função no MNRJ?
PAB: Paulo Andreas Buckup. Formação Acadêmica: Bacharel em Ciências Biológicas – Ênfase em Zoologia, pela Universidade Federal do Rio de Grande do Sul; Mestre em Ciências – Oceanografia Biológica, pela Universidade do Rio Grande; Master of Science – Biology, pela University of Michigan (Estados Unidos); Doctor of Phulosophy – Biological Sciences, pela University of Michigan (Estados Unidos). Função: Professor
SAMBIO: Quais as Coleções Biológicas existentes no MNRJ?
PAB: O Museu Nacional (MN) abriga grandes coleções de todos os principais grupos de animais e plantas.
SAMBIO: Qual a importância destas Coleções para os Programas de Pós Graduação?
PAB: Estas coleções constituem-se na principal base de material utilizado na realização de dissertações e teses nas áreas de Zoologia e Botânica dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da UFRJ. Além disto, elas são utilizadas por estudantes de numerosos outros programas de pós-graduação na área das Ciências Naturais dentro e fora da UFRJ.
PAB: Qual a importância destas Coleções para o restante da comunidade acadêmica e científica?
PAB: As coleções são utilizadas por estagiários e bolsistas de todos os níveis de formação acadêmica, incluindo a pré-iniciação científica, iniciação científica, pós-graduação, pós-doutorado. No plano mais amplo da pesquisa científica, elas constituem-se na base essencial para a realização de estudos em Biodiversidade, principalmente nas áreas Evolução, Ecologia, Morfologia e Biogeografia. Além disto, atualmente elas desempenham um crescente papel na área de Biodiversidade Molecular. Por fim as coleções são essenciais para a manutenção a longo prazo do material testemunho citado em artigos científicos em todas as áreas das Ciências Biológicas.
SAMBIO: Qual a importância destas Coleções para a sociedade?
PAB: Elas se constituem na base documental da diversidade dos organismos existentes no ambiente no qual a Sociedade habita e do qual depende. O conhecimento sobre estes organismos é essencial para a segurança alimentar e saúde das populações humanas, assim como nas áreas de avaliação de risco dos grandes empreendimentos humanos, destacando-se empreendimentos na área energética, sejam relacionados a o uso de combustíveis fósseis e nucleares, seja no uso de fontes renováveis, com as barragens hidroelétricas e os combustíveis cultiváveis. Na área de saúde humana, por exemplo, é fundamental identificar os agentes biológicos e sua evolução como espécies de interesse para a sociedade. As coleções também desempenho importante papel educacional, o que se manifesta através da vinculação das coleções científicas com museus e instituições de ensino voltadas para o público em geral. Por fim as coleções também estão relacionadas à manutenção da qualidade de vida humana, visto que a mesma está intimamente relacionada ao meio ambiente, cuja diversidade biológica é representada nas coleções biológicas.
SAMBIO: Qual o papel e significado de um Curador de uma Coleção Biológica?
PAB: O curador é responsável pela administração, manutenção e desenvolvimento das coleções. O principal papel do curador está relacionado ao desenvolvimento das coleções, visto que os curadores são os principais responsáveis pela atração de pesquisadores e recursos financeiros, através do estímulo e execução de pesquisas científicas de alto nível, as quais mantêm o interesse e a relevância do acervo assim como catalisam a incorporação de novas amostras ao acervo.
SAMBIO: Um único Curador atende a todos os grupos biológicos ou é conveniente um Curador para cada grupo? Por quê?
PAB: A demanda sobre um curador é enorme, sendo necessário pelo menos um curador para cada grande grupo taxonômico. A existência de curadores que precisam compartilhar a atenção com mais de uma coleção biológica, em geral, é sintoma de decadência institucional. Este tipo de situação geralmente é decorrente da falta de recursos econômicos. Nestas situações os administradores adotam soluções equivocadas na tentativa de reduzir custos operacionais, designando pesquisadores ou até mesmo técnicos para cuidar de mais de uma coleção. O resultado é que a relevância da coleção e da pesquisa institucional tende a entrar numa espiral descendente e os problemas tendem a se agravar a longo prazo, levando ao desaparecimento e fusão de coleções científicas.
SAMBIO: Quais as demais funções necessárias em uma Coleção Biológica? Que níveis de formação são recomendáveis para cada função?
PAB: Curadores geralmente são professores e atuam em nível de pós-graduação. Minimamente os curadores devem possuir doutorado, porém é desejável possui larga experiência, incluído atuação pós-doutoral em outras instituições e experiência em pesquisa que o habilite a liderar os projetos de pesquisa necessários para manter a coleção “viva”.
SAMBIO: Quais são hoje as principais dificuldades que as Coleções Biológicas brasileiras atravessam hoje em dia?
PAB: A principal dificuldade é falta de técnicos habilitados no quadro permanente. Também são importantes fatores limitantes a falta de espaço físico, a falta de infraestrutura e a falta de recursos institucionais para as atividades e material de consumo e serviços necessários para manutenção básica das coleções.
SAMBIO: Quais as formas de superar estas dificuldades?
PAB: Como as principais coleções são mantidas por instituições públicas, as principais formas de superação das dificuldades são a contratação de pessoal técnico e a dotação orçamentária regular e adequada. Nos museus e universidades brasileiras esta situação ainda está distante de acontecer. A causa destas dificuldades residem no clientelismo do congresso nacional e nas regras de execução orçamentária, que, paradoxalmente resultam em elevação de custos, corrupção e ineficiência.
SAMBIO: Você conhece as Coleções Biológicas do Museu de Biologia Mello Leitão? Qual a importância destas coleções no cenário nacional?
PAB: Sim. As coleções do Museu de Biologia Mello Leitão representam um importante acervo de relevância regional na região do Estado do Espírito Santo.
Paulo Andreas Buckup originalmente publicado em MoveINMA
0 notes