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#Ode Marítima
empessoa · 1 year
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Despir de mim O meu traje de civilizado, Minha pacífica vida, A minha vida sentada, estática, regrada e revista!
“Ode marítima”, Álvaro de Campos
in Fernando Pessoa | O livro das citações
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sitioliterario · 3 months
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“…Quem sabe, quem sabe, Se não parti outrora, antes de mim, Dum cais, se não deixei, navio ao sol Oblíquo da madrugada, Uma outra espécie de Porto?⠀ Fernando Pessoa, Ode Marítima, trecho
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prosaversoearte · 7 months
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capitalflutuante · 3 months
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Se fosse um país, o oceano seria a sétima maior economia do mundo, segundo estimativa da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre os países, o Brasil tem uma das maiores áreas marítimas, com cerca de 5,7 milhões de km², contemplando espaços marítimos e costeiros sob jurisdição brasileira. E 18% dos brasileiros moram na faixa litorânea. A economia brasileira depende da chamada “Amazônia Azul”, região rica em biodiversidade e recursos: 95% do comércio exterior é feito por meio do mar, que responde por 20% do PIB nacional e 25% dos empregos. Entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, o oceano é protagonista no ODS 14, “Vida na Água”, que carrega dez metas, sendo uma delas a “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”. O mar é tão central que o período de 2021 a 2030 foi definido como a “Década do Oceano”. Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou a iniciativa “BNDES Azul”, uma nova frente para desenvolver a economia azul brasileira com investimentos focados em pesquisas dos usos possíveis do mar, por meio do Planejamento Espacial Marinho (PEM), na descarbonização da frota naval e na infraestrutura portuária. Pesca, turismo, transporte marítimo, exploração de petróleo, bioenergia e preservação de sítios ambientais são apenas algumas das atividades a serem desenvolvidas. Atualmente, o BNDES tem cerca de R$ 22 bilhões em carteira relacionados à economia azul. Do total, R$ 13,6 bi são para projetos de docagem, embarcações de apoio, estaleiros e navios petroleiros. Outros projetos, de transporte marítimo, portos, terminais e embarcações respondem por R$ 7,7 bi de apoio. Para o setor de turismo marinho e costeiro, o Banco tem em carteira R$ 296,7 mi e, para o apoio a projetos de recuperação de manguezais, são R$ 47 mi no âmbito da iniciativa Floresta Viva, em parceria com a Petrobras. Para aprofundar a compreensão sobre a importância da economia azul para o desenvolvimento econômico sustentável, entrevistamos o Doutor Alexander Turra, professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP) e coordenador da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano. Confira abaixo:   Você destaca que a Amazônia Azul é uma "preciosidade brasileira" agredida por diversos fatores. Quais desafios específicos a região enfrenta, considerando mudanças climáticas, pesca excessiva e poluição?   A Amazônia Azul é um grande território sob jurisdição nacional, o que significa que o Brasil pode explorar os seus recursos e aproveitar seus benefícios, mas tem a importante tarefa de zelar por ela. Ela é afetada por vetores diretos e indiretos. Os indiretos dizem respeito às decisões tomadas sobre o que fazer no Brasil, o que considera os seus dobramentos: por exemplo, se há uma tentativa de revogar uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente que impede a ocupação de áreas de restinga, haverá uma consequência muito clara para o processo de erosão costeira. As políticas públicas, as decisões políticas tomadas, elas vão ter uma influência mais ou menos severa sobre o que acontece na zona costeira e marinha. Além disso, toda a dinâmica demográfica e econômica do país traz pressões adicionais a determinadas regiões, gerando fontes locais de degradação. Dos vetores diretos, nós temos basicamente cinco, um deles é a poluição com suas mais variadas características, fontes e efeitos: estamos falando do óleo, do lixo no mar e do esgoto urbano. Temos que considerar também a pesca excessiva ou sobrepesca, que está associada ao conceito de pesca irregular, ilegal ou não reportada, que pode ser entendida de forma mais ampla como uso excessivo de recursos marinhos, não necessariamente só para alimentação, mas também para produção industrial. Também há a invasão de espécies exóticas, que são organismos que não ocorrem no Brasil, mas que chegam pelo transporte marítimo, por navios, desenvolvendo-se por aqui, levando a prejuízos ecológicos e econômicos.
Temos a própria supressão ou fragmentação de ambientes marinhos, como os manguezais, que são muitas vezes cortados para dar lugar a obras e atividades que são ditas como de interesse público, mas não necessariamente são, como as fazendas de cultivo de camarão. E temos também as mudanças do clima, que interagem com todos os outros fenômenos citados anteriormente e que vão reduzir a saúde do ambiente marinho e da sua capacidade de lidar com agressões adicionais. No Brasil, a gente tem um avanço desses vetores, um agravamento dessas pressões que sinalizam ser hora de agir, mas na verdade essa hora já passou.   Muito se fala sobre a importância de integrar ações científicas voltadas ao mar para equilibrar desenvolvimento econômico, social e preservação. Quais medidas práticas podem ser adotadas para assegurar essa integração?   De fato, o conhecimento, de uma forma geral, é fundamental para que a gente evolua em nossa capacidade de promover a transição para um oceano sustentável. Ele inclui o conhecimento científico, mas também o conhecimento tradicional e dos povos originários, que agrega um entendimento bastante amplo da importância, do funcionamento e dos caminhos para fazer essa mudança. O que a gente precisa fazer para que isso realmente aconteça? Produzir mais conhecimento e compartilhar mais esse conhecimento. Boa parte do conhecimento que precisa ser produzido pode ser feito a partir da interação entre os diferentes conhecimentos já existentes na perspectiva de ressignificá-los dentro de contextos emergentes, como das mudanças do clima. Esse é o grande desafio que a gente tem: promover a geração de novos conhecimentos e retrabalhá-los considerando os diferentes sistemas de conhecimento e contextos existentes. E, para isso, a gente precisa ter espaços de diálogo bem estruturados e ter orientações das agências de fomento à pesquisa, direcionando não só recursos, mas trazendo princípios para que essa pesquisa possa ser feita dentro desse alinhamento, que é o que a Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo] hoje está começando a fazer com o lançamento do programa de Atlântico Sul e Antártica, que tem um viés muito forte para a pesquisa orientada à missão, que está alinhado com uma série de expectativas internacionais, especialmente consolidadas no âmbito da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável.   O ODS 14 da ONU é “Vida na Água”. Uma de suas metas é: “Até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, especialmente a advinda de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes”. A comunidade internacional tem condições de cumpri-la até 2025?   O ODS 14 tem dez metas. Uma delas foca especificamente nas fontes de contaminantes ou de poluentes que vão afetar a saúde do oceano, entendendo que boa parte das atividades humanas que afetam o oceano ocorrem no continente. Há uma conexão entre a terra e o mar que precisa ser compreendida e essa compreensão é a base da solução dessas questões. A gente tem que se valer de vários instrumentos para conseguir controlar isso, esses instrumentos existem, como avaliação de impacto ambiental e vários tratados internacionais para combater poluentes específicos. Agora, em 2024, finaliza-se o processo de construção do Tratado Internacional para Combate à Poluição Ambiental por Plásticos. Mas no Brasil, o ferramental para isso existe, especialmente, na Política Nacional de Resíduos Sólidos, na qual todos os instrumentos necessários para combater o problema do lixo no mar estão previstos. Mas o grande problema é que a gente tem aqui e em vários outros países, sobretudo no Sul Global, é uma dificuldade muito grande de implementar as políticas públicas. E aí que vem o papel muito importante dos órgãos de controle, dos órgãos de fomento, para direcionar a atuação dos órgãos competentes, sejam eles municipais, estaduais ou mesmo o governo federal, para implementar essas ações. A gente está falando,
por exemplo, de aterros sanitários, mas amparados por um sistema de coleta seletiva que aproveite os resíduos recicláveis e aumente a capacidade da reciclagem, que tem um componente fundamental de geração e distribuição de renda. Ou mesmo a questão do saneamento, como potencial do esgoto doméstico de afetar as regiões marinhas, e até o licenciamento ambiental que precisa ser qualificado para que as fontes de poluição derivadas das indústrias, das atividades potencialmente poluidoras não ocorram. O que falta é a implementação, falta a vontade política. E é por isso que o G20 é uma plataforma importante para a agenda de oceano, o Brasil tem uma oportunidade gigantesca hoje enquanto presidente do G20 de trazer essa mensagem para os outros países, priorizando esses tipos de ações que são estratégicas para atingir a meta. Eu não tenho grandes expectativas que ela seja atingida em 2025, mas a gente tem em 2025 a Conferência do Oceano na França, e nela seria um momento importante para ter essa pactuação dos diferentes países. Para efetivamente trabalhar no sentido de reduzir essas fontes de poluição e, com isso, melhorar a saúde do ambiente marinho.   Nós estamos na Década da Ciência Oceânica, como proposto pela ONU. Como o Brasil avançou nos últimos três anos para a preservação e exploração sustentável dos oceanos?   O Brasil é um grande protagonista na discussão, ele criou o primeiro Comitê Nacional da Década do Oceano. Nós temos uma influência e uma inserção muito grande na esfera internacional. O problema é que isso não necessariamente tem se revertido em ações de preservação efetivas. E esse é o passo que a gente tem que dar. Algumas oportunidades interessantes do Brasil em diálogo com outros países que protagonizam a agenda de oceano, como a França ou a Noruega, é trazer para cá esse destaque. 2025 é o ano binacional Brasil e França, e seria muito interessante que eles estabelecessem esse ano como o ano do oceano, porque a França já vai ter isso, por conta da Conferência do Oceano que vai ser realizada lá em junho de 2025. Isso pode trazer para o Brasil uma energia e um foco adicional para fazer com que os movimentos aconteçam: isso depende de vontade política e depende também de investimento. E, nesse sentido, a gente tem que buscar formas alternativas de financiar essa transição, entendendo como que a gente cria oportunidades novas de uso dos benefícios associados ao ambiente marinho, e aí não é só explorar óleo e gás ou minério no fundo do mar. A gente está falando de abordagens inovadoras, pautadas por serviços, tecnologia, iniciativas arrojadas que vão demandar um esforço muito grande de inovação e empreendedorismo que o Brasil tem tudo para poder escalar.   Os projetos do Planejamento Espacial Marinho – PEM Sul e PEM Sudeste – visam, entre outras coisas, mapear as potencialidades econômicas dessas zonas costeiras. Como esses projetos podem conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental na Amazônia Azul?   Planejamento Espacial Marinho é um instrumento de planejamento do ambiente marinho organizado pelo Unesco e disseminado mundialmente para que os países consigam olhar estrategicamente os seus “maretórios”, os seus territórios marinhos. Isso significa olhar as potencialidades, as vulnerabilidades e pensar de forma sistêmica como se aproveitar dos recursos e dos serviços ecossistêmicos que esses ambientes oferecem. E como fazer isso? A gente tem que entender que para esses benefícios ocorrerem o ambiente tem que funcionar adequadamente. Essa economia sustentável do oceano é pautada por três pilares, segundo o Painel de Alto Nível para uma Economia Sustentável do Mar, coordenado pela Noruega, que são a proteção efetiva, a produção sustentável e a prosperidade equitativa. A gente está falando de uma visão de mar, de uma economia do mar que esteja dialogando com a preservação do meio ambiente e com a prosperidade das pessoas, ou seja, distribuição de renda. Não necessariamente a gente está falando de atividades econômicas que concentram renda, e sim que capilarizam o bem-estar.
Uma dessas é o próprio turismo, que depende de um ambiente saudável. Outra é a pesca de pequena escala ou aquicultura. E temos várias outras possibilidades de caminhar para abordagens biotecnológicas e outros caminhos ainda não desenvolvidos no país. O PEM é um instrumento importante para se estruturar essa visão de futuro, e para isso acontecer ele tem que ser extremamente transparente e aberto ao diálogo, considerando os diferentes interesses que existem e não desconsiderar a importância da conservação. A Convenção da Diversidade Biológica trabalha hoje de forma ampla o conceito de 30 x 30, que seria ter 30% de áreas marinhas protegidas efetivamente implementadas até 2030. O Brasil tem 26%, mas essas áreas não são necessariamente efetivamente implementadas, representativas, nem adequadamente conectadas. A gente tem um desafio gigantesco para avançar nessa agenda e 30% talvez seja pouco para o Brasil. E nesse sentido a gente vai precisar entender que no PEM as áreas marinhas protegidas não podem ser alocadas em uma região onde nenhuma outra atividade quer. Elas precisam ser pensadas de modo adequado e, eventualmente, vão ter que ser colocadas em áreas onde há jazidas de determinados tipos de minério, por exemplo, ou que são importantes para pesca, mas que, pelo fato de existir uma área marinha protegida, a pesca vai poder ser ampliada porque os estoques vão poder se recuperar. Então, esse é o grande dilema que a gente tem que superar na construção do PEM.   Diante da importância estratégica e científica da Amazônia Azul, como o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) da Marinha, que constitui um conjunto de equipamentos e sistemas para colher informações nessa faixa oceânica e busca compartilhá-las com órgãos federais, contribui para garantir a soberania do Brasil nessa faixa oceânica?   Sem informação, sem acompanhar o que está acontecendo com o ambiente marinho, a gente não tem condições de fazer uma gestão apropriada desses espaços, dos seus recursos e dos benefícios. SisGAAz é um elemento importante que se soma a outras iniciativas que já existem no Brasil, como o Braço Nacional do Sistema de Observação do Oceano, que a Comissão Oceanográfica Intergovernamental estabelece. O nome é GOOS, que é o Global Ocean Observation System. A gente precisa de um grande sistema interligado de ferramentas e estratégias de monitoramento e de vigilância do ambiente marinho, pois uma coisa está atrelada à outra, porque uma informação sobre, por exemplo, a presença de uma mancha de óleo vai indicar para a gente uma atividade irregular sendo realizada, ainda que fora das áreas jurisdicionais brasileiras; vai indicar uma fonte de poluição que precisa ser combatida. Esse é um grande trunfo que a gente precisa valorizar no país e amplificar. Não dá para a gente ter o PEM sem necessariamente ter acoplado um sistema de vigilância que cubra toda a Amazônia Azul e um sistema de monitoramento ambiental, oceanográfico, que indique para a gente como esse ambiente está. Essa visão de futuro corresponde a um desafio importante que o BNDES, como um banco de desenvolvimento de visão abrangente, ele poderia encampar essa demanda no sentido de contribuir, por exemplo, para o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas, que é uma organização social vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, para que ele possa ter a estrutura e os recursos necessários para ter essa condição de gerar, organizar e disseminar os dados, para que eles possam ser usados para as mais variadas finalidades.   Reprodução: Marinha do Brasil   Você já afirmou que cerca de 30% da população brasileira jamais foi ao mar. Por que se esforçar para conectar os brasileiros ao mar?   O Brasil é uma nação marítima. Ele tem uma dependência muito grande em relação ao ambiente marinho, tanto direta quanto indiretamente. A pujança do agro depende da água que evapora do oceano e que vai chover em alguns locais. Se nós mudamos os padrões de circulação do oceano, essa chuva vai mudar seu padrão também.
A roupa que muitas pessoas vestem aqui no Brasil vem por navios, ou seja, dependem do transporte marítimo. A gente tem aí uma série de conexões que são importantes, e que não é só o fato de a pessoa ir à praia que ajuda a compreender isso. Mas tem toda uma questão simbólica, que são benefícios imateriais não traduzíveis em dinheiro, como a própria sensação de você se banhar no mar, de você sentir o cheiro do mar, de ter toda a espiritualidade associada ao ambiente marinho, a capacidade e a potencialidade de aprendizado, de geração de ciência, tudo isso é difícil de você monetizar. Esses são elementos importantes que precisam ser colocados nessa conta, e isso passa um pouco por esse contato. É fundamental que a gente consega fazer com que o oceano chegue até as pessoas. Isso não significa necessariamente levar todo mundo para o mar, mas trazer oportunidades para que elas possam se encantar com o ambiente, entender a sua importância e ter atitudes que vão ajudar a zelar por ele. Mas não de uma forma ultra idealista, e sim de forma muito pragmática, porque o mar está doente, porque é a sociedade que está doente. O foco é ter municípios, bairros, comunidades em que as pessoas estão vivendo com dignidade, com qualidade de vida, isso significa coleta e tratamento de esgoto, com destinação final de resíduos. E se isso acontece, no mar vai acontecer também, uma vez que essa conexão do continente com o oceano é muito forte, então temos que entender essa conexão e que não faz sentido a gente cuidar do mar sem cuidar da sociedade. O que acontece no mar é um grande sintoma do que está acontecendo na sociedade, do nosso modo insustentável de viver, e esse é um ponto que a gente precisa transformar. Trabalhar, por exemplo, no financiamento de atividades em terra que vão ajudar a ir menos poluição para o mar. Isso é uma forma, por exemplo, do BNDES atuar na economia azul, o que fará uma grande diferença de forma duradoura.   Alexander Turra é professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP) e coordenador da Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano. É biólogo com mestrado e doutorado em ecologia pela Universidade Estadual de Campinas com atuação voltada para o exercício da pesquisa interdisciplinar e integrada e para a aproximação entre ciência e tomada de decisão e entre o oceano e a sociedade.       Conteúdos relacionados BNDES avança no apoio à economia azul em quatro frentes estratégicas Como financiar o grande impulso para sustentabilidade? Entrevista com Flávia Moraes e Gabriel Aidar Encontro reúne IFDs para discutir ações em prol do desenvolvimento verde e inclusivo Sustentabilidade: Infográfico apresenta uma breve história do conceito(function(d, s, id) var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src="https://connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.12"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs); (document, 'script', 'facebook-jssdk')); Link da matéria
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reinolirico · 4 months
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MAR DISTANTE
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É um mar distante que avisto da janela, Caravela, barco, barca, retrato na estante! Com ele seguem as ondas junto com a brisa e se vai o sol no horizonte! Mar distante e que ‘dantes’ um errante navegante precisou navegar ‘dantes’ de viver! Um mar equidistante de amores impossíveis sobre ‘terra firme’, mas avistados em Utopia! Neste mar quero me banhar mesmo não sendo verão! De mensagens em garrafas quero ser o destinatário, não temer os corsários e está à deriva da razão! Num mesmo mar que banha as serras de Shangri-la, a ‘Ode Marítima’ de Pessoa, de 'Noronha', do semi-árido agreste, e de Bagdá pra lá! Um mar distante de tudo como um pensamento apaixonado, de um Napoleão na Ilha de Elba ou de qualquer prisioneiro sendo ou não culpado! Distante como esse lindo céu azul refletido em seu ‘espelho d’água’, De sereia, do manto de Iemanjá e das barbas de Netuno! Distante como o luar do sertão onde é Mamãe Oxum que em sua ‘camisola amarela’ se deita no leito de um rio! Mar salgado das lágrimas de uma perda e de um olhar que se perde…! Mas que num reencontro traz de volta o sentimento num lindo mar-de-rosas! Distante como o da Galileia até Jesus vir ao encontro de seus fiéis! É mar vivo sobrevivente do ‘Dia D’ naquelas praias normandas! Mar bravio, levando, tombando e trazendo navios… do Bojador, Costa da Mina, Venezuela, Síria, Honduras e de onde haja Ditaduras que impeçam o canto de um sabiá! Distante como os espaços entre a estrofes, entre dois corpos que se separam, o que é 'desligado' na Terra e é também desligado no Céu… um mar distante para quem mora nos subúrbios, como o solstício do equador e para quem vive próximo dele, mas não sabe aproveitar! Mar do sustento do pescador, dos ambulantes e dessas cangas de estampa de fulô! Um mar distante, infinito e bem próximo de todos por ser onde se originou a vida! Mar distante, mas avistado na poesia que me tira de onde estou para nele me atirar!
MAIS DE MIM EM: https://gustavoreymond.blogspot.com/
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ambientalmercantil · 4 months
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FERNANDO RIBEIRO - Cenógrafo
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O QUE TE LIGA A ESTA CASA ?
Foi pelo Jardim de Inverno que aqui entrei pela primeira vez. De mãos dadas com as Comédias do Minho com o espectáculo Inverno. Daí até hoje, tenho entrado pelas várias portas e espreitado pelos grandes janelões iluminados deste teatro, também ele iluminado. Instalando postes eléctricos para A Visita da Velha Senhora, atirando pedras a Um Inimigo do Povo, estendendo cordas e mastros para uma Ode Marítima, levantando muros para os Orfãos, desenhando mundos para o Mapa, criando bastidores para Actores, abrindo quarteladas para o Subterrâneo, escorrendo sangue para um Perfil Perdido, fazendo maratonas dizendo que A Vida vai Engolir-vos, dançando com paredes em Uníssono... construíndo parte da minha vida, da minha história e da minha casa.
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sprawozdania4341 · 2 years
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Archiwum PG 20 W Białymstoku - Rok Szkolny 2020/17
Przez okres trzech miesięcy można wypróbować usługę Apple Music, i po ostatnim stanie należy wykupić jedną z dwóch miesięcznych subskrypcji. Trudno jednakże nie dostrzec ścisłej zależności kalumnii forsowanych przez samozwańczych mędrców z warszawskiej ul. Czerskiej pod adresem Żołnierzy Niezłomnych, zaskakująco zgodnych z komunistyczną propagandą. Co do wybiegu, to widocznie będę przecież się bała wypuszczać go dopóki rana się zupełnie nie zagoi. Jeśli jednak był ochrzczony to dlaczego ochrzczono go ponownie? Jakieś grupki chrześcijan, choćby kupców, rosły i przenosiły się tutaj jeszcze przed kraj został ochrzczony. Brakuje nam również tylko liczby moli (n). Wiemy też, że gdy właśnie na Wyspach się uspokoiło, dawne miasto wr��ciło do łask, przyjęło wyznaczoną mu przez Rzymian stołeczną pozycję i bardzo zakorzeniona tradycja odżyła. Idąc dobrze tym kluczem powracamy do sądu, iż był ochrzczony w innym obrządku uznawanym przez Rzym za ważny ale konkurencyjny. Ten organizacja jego zawierać wyjęty Abel, zaś On traktuje był rysunek mężczyźni czynić nie- zatykać precyzja codzienny z dowolny miejsce u ziemia, Psalm 26:-8; Izajasz 21:-4, 256:-8, 601:-11; Izraelici 1222:-24. Ten ogromny wszystek był widział przy Typowy Anglik w Odkrycie 513:, 79:-15. Wszystko ten poprzedni brutalny rzeźnicy i królowie od upoważnienie narody przez ostatni pokolenia jesteście ufundować w Niebo ( wyłączając Szatan od bieg) rezygnować nowy imiona, nowy twarze i nowy ciała!
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I miejsce Aleksandra Tarasewicz klasa IIIc, II miejsce Kacper Zaleski z IIIc, 3 miejsce Michał Bołtruszko IIIc i Julian Woźniak IIIa. Wykonajcie proszę zadania: 2,3,4 str. Proszę zapisać do zeszytu z podręcznika słówka z rozumieniem ze str. W zeszycie ćwiczeń macie do stworzenia test, aby sprawdzić siebie, wykonajcie ćw. Pomysł, żeby dać bezdomnym domy, wciąż tworzy w społeczeństwie spory sprzeciw. Żurawie wracają, przyroda poddaje się do mieszkania. Egoizm gatunkowy sprawia, że pracownik pozwoliłeś siebie tegoż zbyt największą cenę. Każdy ktoś na grę reaguje inaczej, dlatego stanowi ona naprawdę niesamowitym i mocnym narzędziem. EL BÚHO, CARABELA V 6.1. Según el texto, la profesión de cartero está a punto de desaparecer. 6.2. Auxiliar postal y de telecomunicación es una profesión nueva. B. una historia de amor de un marinero. C. sólo le contó la historia a su mujer. B. contó su historia i todo el mundo. Nos lo pasamos muy bien contándoselo a todo el mundo.
B. llegaron a una isla desierta y muy bonita. 6.5. El examen consta de una parte teórica y otra práctica. 6.4. Los candidatos deben pedir el temario del examen. 6.3. Sólo los mejores pueden presentarse al examen. 6.7. El examen es gratuito. 5.6. El tema principal de este fragmento es A. una historia de unos marineros gemelos. Es un trabajo entretenido, interesante, no demasiado pesado y, aunque no se gana mucho dinero tiene una gran ventaja: es un trabajo seguro, para toda la vida. El camino para ser cartero no parece ni corto ni fácil. QUIERE USTED SER CARTERO EN ESPA? A? A usted quizás no le interesa, pero miles de espa? Para seleccionar a los mejores entre los miles de aspirantes se realiza un tipo de examen, las famosas oposiciones. 6.8. La intención del autor del texto es informar sobre las condiciones de cómo llegar a ser cartero en Espa?
El pobre hombre no sabía cómo disculparse. Administración del Estado, la organización de Correos, cómo se clasifican las cartas, las clases de envíos postales, correspondencia normal, asegurada y certificada, el giro postal, etc. Tegoż nie wiadomo do dzisiaj tylko samo stanowi stałe niegdyś piękny Robert a dziś slenderman zamieszkuje las i mści się za własne mieszkanie. Y la cara de tonto que puso el vigilante cuando abrió el museo a las 10 y nos vio allí! Y después nadie nos creía. C. fueron atacados por unos monstruos de mar. D. encontraron a unos hombres iguales a ellos. 5.3. La historia que recuerdan trata de unos marineros que A. murieron en una catástrofe marítima. C. una divertida aventura de Maite y Ricardo. Lo que la gente de la calle vulgarmente llamamos cartero, tiene ahora un nombre mucho más sofisticado. Además, está el nombre. kartkówka ? En esta ocasión, entre otras muchas cosas, el aspirante debe conocer la Constitución espa? Para poder obtener el empleo el aspirante debe poseer la nacionalidad de un Estado miembro de la Unión Europea, tener 18 a? 6.6. Para ser cartero en Espa? 5.4. El marinero que volvió a tierra A. no pudo olvidarse de su gemelo.
Temat lekcji: Polska za panowania Władysława Warneńczyka. Mamy więcej informację, że inwazja ludów Hebrajskich (Habiru/Hapiru) na Kanaan miała miejsce, za panowania Amenhotepa III. Oba są bezpośrednie wady, jak plus i choroby zaś są zależne przede każdym od tradera i zarządzających warunków rynkowych. Wyrwanie się z matni organizmu nie jest otwarte, ale środkiem do niego istnieje objęcie, iż to, co badamy oraz gdy dbamy, oddziałuje na polską rzeczywistość. To, co udało mi się w obecnym systemie wypracować również z czego jestem dumny, to sposób niepewności widzącego w roli kwalifikacji pracy - „lub stanowi obecne grafika, czy fotografia”. Dotyczy to przede każdym z faktu, że nie zawiera on swego odpowiednika w stylu polskim. Glass, oprócz koncertów, symfonii i oper, jest swój przede wszystkim ze bliskiej muzyki filmowej. Jak zatem ożenił się? Pierwszy zgrzyt to przedmiot, iż w roku 965 książę ożenił się z Dąbrówką. Powstaje z tego, że nasz książę był teraz wcześniej chrześcijaninem. Niby prosta sprawa bo wszyscy znamy, że w roku 966 ochrzczony został książę Mieszko I a wraz z nim wszystka ówczesna Polska.
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Ah, e as viagens, as viagens de recreio, e as outras, As viagens por mar, onde todos somos companheiros dos outros Duma maneira especial, como se um mistério marítimo Nos aproximasse as almas e nos tornasse um momento Patriotas transitórios duma mesma pátria incerta, Eternamente deslocando-se sobre a imensidade das águas! Grandes hotéis do Infinito, oh transatlânticos meus! Com o cosmopolitismo perfeito e total de nunca pararem num ponto E conterem todas as espécies de trajes, de caras, de raças! As viagens, os viajantes — tantas espécies deles! Tanta nacionalidade sobre o mundo! tanta profissão! tanta gente! Tanto destino diverso que se pode dar à vida, Ë vida, afinal, no fundo sempre, sempre a mesma! Tantas caras curiosas! Todas as caras são curiosas E nada traz tanta religiosidade como olhar muito para gente. A fraternidade afinal não é uma ideia revolucionária. É uma coisa que a gente aprende pela vida fora, onde tem que tolerar tudo, E passa a achar graça ao que tem que tolerar, E acaba quase a chorar de ternura sobre o que tolerou! Ah, tudo isto é belo, tudo isto é humano e anda ligado Aos sentimentos humanos, tão conviventes e burgueses. Tão complicadamente simples, tão metafisicamente tristes! A vida flutuante, diversa, acaba por nos educar no humano. Pobre gente! pobre gente toda a gente!
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manoelt-finisterrae · 3 years
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A que costa? a que navio? a que cais?
Ode marítima - Fernando Pessoa
© Manoel T, 2021
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The best way to travel, after all, is to feel, To feel everything in every way, To feel everything excessively, Because all things are, in truth, excessive And all reality is an excess, a violence, An extraordinarily vivid hallucination.
Fernando Pessoa (1880-1935), from “Ode Marítima”, translated by David G. Frier in: “Pessoa in an Intertextual Web. Influence and Innovation”
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Antologia Mínima Fernando Pessoa
Na minha segunda publicação da rubrica “Recomendações Literárias”, temos novamente poesia modernista. Desta vez, um dos maiores vultos da poesia portuguesa: Fernando Pessoa. Se estão à procura de uma boa antologia onde podemos redescobrir e reaprender a ler Pessoa, eu recomendo vivamente que leiam a Antologia Mínima da Tinta da China, numa edição de Jerónimo Pizarro. Podem ler algumas das suas obras mais icónicas, como Ode Marítima, O guardador de rebanhos ou Opiário, mas também podem descobrir poemas de heterónimos menos conhecidos, como Dinis da Silva, Charles Robert Anon ou Vicente Guedes. Também está disponível na editora, ou numa livraria, uma versão em inglês e uma antologia mínima da prosa de Pessoa.
De todos os heterónimos que conheço, o meu preferido é, sem dúvida, Álvaro de Campos. Álvaro de Campos é um poeta moderno que vive as ideologias do século XX. Vê o mundo com a inteligência de um homem dominado pela máquina e os seus poemas reproduzem a sua revolta. É um homem de espírito inconformado com o tempo e vive completamente inadaptado ao mundo que o rodeia. Um dos meus poemas favoritos é o Opiário, poema que terá sido escrito antes de Álvaro de Campos conhecer o mestre Caeiro. Segundo a carta que Pessoa escreveu para Adolfo Casais Monteiro, de 13 de Janeiro de 1935, o Opiário “foi dos poemas, que tenho escrito, o que me deu mais que fazer, pelo duplo poder de despersonalização que tive que desenvolver. Mas, enfim, creio que não saiu mau, e que dá o Álvaro em botão…”
E vocês? Qual é o vosso heterónimo favorito de Pessoa?
AM, 18/09/2020
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te-dedico-um-livro · 4 years
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Ode marítima
Sozinho, no cais deserto, a esta manhã de Verão, Olho pró lado da barra, olho pró Indefinido, Olho e contenta-me ver, Pequeno, negro e claro, um paquete entrando. Vem muito longe, nítido, clássico à sua maneira. Deixa no ar distante atrás de si a orla vã do seu fumo. Vem entrando, e a manhã entra com ele, e no rio, Aqui, acolá, acorda a vida marítima, Erguem-se velas, avançam rebocadores, Surgem barcos pequenos detrás dos navios que estão no porto. Há uma vaga brisa. Mas a minh’alma está com o que vejo menos. Com o paquete que entra, Porque ele está com a Distância, com a Manhã, Com o sentido marítimo desta Hora, Com a doçura dolorosa que sobe em mim como uma náusea, Como um começar a enjoar, mas no espírito.
Olho de longe o paquete, com uma grande independência de alma, E dentro de mim um volante começa a girar, lentamente.
Os paquetes que entram de manhã na barra Trazem aos meus olhos consigo O mistério alegre e triste de quem chega e parte. Trazem memórias de cais afastados e doutros momentos Doutro modo da mesma humanidade noutros pontos. Todo o atracar, todo o largar de navio, É — sinto-o em mim como o meu sangue — Inconscientemente simbólico, terrivelmente Ameaçador de significações metafísicas Que perturbam em mim quem eu fui…
Ah, todo o cais é uma saudade de pedra! E quando o navio larga do cais E se repara de repente que se abriu um espaço Entre o cais e o navio, Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente, Uma névoa de sentimentos de tristeza Que brilha ao sol das minhas angústias relvadas Como a primeira janela onde a madrugada bate, E me envolve com uma recordação duma outra pessoa Que fosse misteriosamente minha.
- Fernando Pessoa
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seebeneaththeclouds · 5 years
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Passa, lento vapor, passa e não fiques... Passa de mim, passa da minha vista,  Vai-te de dentro do meu coração, Perde-te no Longe, Longe, bruma de Deus, Perde-te, segue o teu destino e deixa-me... Eu quem sou para que chore e interrogue? Eu quem sou para que te fale e te ame? Eu quem sou para que me perturbe ver-te? Larga do cais, cresce o sol, ergue-se ouro, Luzem os telhados dos edifícios do cais, Todo o lado de cá da cidade brilha... Parte, deixa-me, torna-te Primeiro o navio a meio do rio, destacado e nítido, Depois o navio a caminho da barra, pequeno e preto, Depois ponto vago no horizonte (ó minha angústia!), Ponto cada vez mais vago no horizonte..., Nada depois, e só eu e a minha tristeza, E a grande cidade agora cheia de sol E a hora real e nua como um cais já sem navios, E o giro lento do guindaste que como um compasso que gira, Traça um semicírculo de não sei que emoção No silêncio comovido da minh'alma...
Ode marítima
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artsketchure · 5 years
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2019.01.14 | Paquete Funchal…
"... Olho pró lado da barra, olho pró Indefinido, Olho e contenta-me ver, Pequeno, negro e claro, um paquete entrando. Vem muito longe, nítido, clássico à sua maneira. Deixa no ar distante atrás de si a orla vã do seu fumo. Vem entrando, e a manhã entra com ele, e no rio, Aqui, acolá, acorda a vida marítima, Erguem-se velas, avançam rebocadores, Surgem barcos pequenos detrás dos navios que estão no porto. Há uma vaga brisa. ... "
Álvaro de Campos in "Ode Marítima” 
Em Cais da Matinha, Lisboa
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jgmail · 3 years
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LA ESTRATEGIA DE LA UE EN LA REGIÓN INDOPACÍFICA
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Por Leonid Savin
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
 El pasado 16 de septiembre la Comisión Europea publicó la estrategia de cooperación de la UE con respecto al Indo-Pacífico (1). La UE ya había declarado anteriormente esta zona como parte de sus intereses prioritarios desde el 19 de abril y afirmó que la comunidad europea estaba interesada en reforzar su participación allí, por lo cual desarrollaría enfoques y principios adaptados a las circunstancias de la región.
 Los razones de fondo
 Según el documento publicado, tanto la UE como la región Indo-Pacífico están fuertemente unidas debido a la interdependencia de sus respectivas economías y los desafíos globales que enfrentan. Esta región incluye a siete de los miembros del G20 – Australia, China, India, Indonesia, Japón, la República de Corea y Sudáfrica – así como a la Asociación de Naciones del Sudeste Asiático (ASEAN), siendo esta ultima un socio cada vez más importante para la UE. La región alberga tres quintas partes de la población mundial, produce el 60% del PIB mundial, representa dos tercios del crecimiento económico mundial anterior a la pandemia y se encuentra a la vanguardia de la economía digital. Las regiones ultraperiféricas de la UE, junto con los países y territorios de ultramar de los Estados miembros, hacen parte de la estrategia general europea para la región Indo-Pacífica.
 La burocracia de Bruselas también ha incluido en este documento políticas ambientalistas que podemos hallar casi que al principio: “El Indo-Pacífico es tanto una fuente importante de desafíos medioambientales globales como de beneficios potenciales que pueden remediar muchos problemas. Las emisiones mundiales de dióxido de carbono en la región han crecido del 37% al 57% desde el año 2000 y la región representará más del 70% del crecimiento de la demanda mundial de energía para el 2030. Se espera que el cambio climático aumente la presión sobre la biodiversidad marina, los recursos naturales y las poblaciones de peces, provocando cambios en la dinámica de los ecosistemas. La región del Indo-Pacífico tiene varios lugares que son muy importantes para la biodiversidad marina, como el Triángulo de Coral, que alberga el 76% de las especies de coral del mundo y sostiene a 120 millones de personas. Sólo el Mar de China Meridional representa alrededor del 12% de la pesca del mundo y alberga más de la mitad de los buques pesqueros. Por lo tanto, la región es vital para mitigar el cambio climático y proteger el delicado equilibrio ecológico de nuestro planeta”.
 Para después pasar a un ataque directo contra China:
 “La dinámica geopolítica de la región Indo-Pacífico ha dado lugar a una intensa competencia en los últimos años y eso incluye varias tensiones en torno a territorios y zonas marítimas en disputa. Se ha producido una importante competencia militar, especialmente por parte de China, y la proporción del gasto militar mundial ha aumentado del 20% en 2009 al 28% en 2019. El despliegue de fuerzas militares y el aumento de las tensiones en los puntos conflictivos de la región, como el Mar de la China Meridional y Oriental y el Estrecho de Taiwán pueden tener un impacto directo en la seguridad y la prosperidad de Europa. También hay un aumento de las amenazas híbridas, incluso en materia de ciberseguridad. Los principios democráticos y los derechos humanos también están amenazados por los regímenes autoritarios de la región, poniendo en riesgo la estabilidad de toda la zona. Del mismo modo, los esfuerzos por reestablecer una competencia comercial en igualdad de condiciones y que sea transparente se ven cada vez más socavados por las prácticas comerciales desleales y la coerción económica. Estos acontecimientos aumentan las tensiones en el comercio, el suministro y las cadenas de valor. La pandemia de COVID 19 ha puesto a prueba la resistencia de estas economías y la interdependencia que existe entre los socios de la UE y del Indo-Pacífico, lo cual hace manifiesto que ambas zonas solo pueden ganar si se mantiene un acceso abierto, diversificado y sin prebendas a los mercados mundiales. Por último, la actual crisis en Afganistán también demuestra el impacto directo que los acontecimientos de esta región tienen en la seguridad de Europa”.
 Un liberalismo occidentalocentrista
 La UE afirma la necesidad de reforzar la cooperación con los países de esta zona a través de la “promoción de un orden internacional basado en reglas”. Lo que deja claro que los burócratas de la UE siguen los pasos de Washington, ya que con ello se refieren no a un orden internacional basado en leyes y acuerdos, sino en las reglas que ha impuesto el Occidente colectivo al resto del mundo.
 Ahora bien, la UE basará su estrategia a largo plazo para la región Indo-Pacífica en los siguientes principios:
 ·         Fortalecer y defender un orden internacional basado en reglas, promoviendo una cooperación multilateral inclusiva y eficaz basada en valores y principios compartidos, incluido el compromiso de respetar la democracia, los derechos humanos y el Estado de Derecho;
·         Promover la igualdad de condiciones y un entorno abierto y equitativo para el comercio y la inversión;
·         Contribuir a la implementación de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), especialmente en lo referente al cambio climático y la degradación del medio ambiente, la tierra y los océanos,
·         Apoyar políticas dirigidas a la cooperación y la integración que tengan en cuenta las opiniones de la sociedad civil, el sector privado, los interlocutores sociales y otras partes interesadas en estas transformaciones.
 Aplicación de estas propuestas
 Si nos basamos en la aplicación práctica de otros acuerdos multilaterales que ha hecho la UE, es probable que todo esto haga hincapié en la regulación arancelaria de los bienes y servicios, incluido el Sistema de Preferencias Generalizadas, que ya ha entrado en vigor en varios países. Pakistán, Sri Lanka y Filipinas ya cooperan con la UE en el marco del acuerdo SPG+ (que se centra en el desarrollo sostenible y la gobernanza). La UE no ha ocultado su intención de firmar acuerdos comerciales con Australia y Nueva Zelanda que, según el esquema de las civilizaciones de Samuel Huntington, pertenecen a la civilización occidental. Otro actor con el que colabora la UE es la India y se están llevando a cabo varias negociaciones desde principios de este año. El documento Vecindad, Desarrollo y Cooperación Internacional (NDICI)-Europa Global, que fue lanzada por el Parlamento Europeo y el Consejo de Europa el 9 de junio de 2021, tiene una clara agenda medioambiental y calza perfectamente con la región Indo-Pacífica.
 Además, la UE tiene la intención de firmar acuerdos de asociaciones digitales con actores importantes como Japón, Corea del Sur y Singapur, siendo estos países el modelo que se espera aplicar al resto.
 El programa Erasmus+ también se aplicará a la educación. En materia de seguridad, la acción de la EU NAVFOR se extenderá desde el Océano Índico hasta el Pacífico. La UE intentará consolidar su presencia en el Pacífico Sur bajo el pretexto de combatir la piratería, el contrabando y el tráfico de drogas. La UE también tiene un proyecto denominado Mejora de la cooperación en materia de seguridad con Asia (ESIWA), en el que India, Indonesia, Japón, Corea, Singapur y Vietnam son socios. Varios asesores militares de la UE han sido desplegados en Indonesia y Vietnam.
 La lista de acciones previstas por la UE incluye la necesidad de finalizar las negociaciones comerciales con Australia, Indonesia y Nueva Zelanda, negociar varias inversiones con la India, concluir las negociaciones pendientes con los países de África Oriental, reanudar posiblemente las negociaciones comerciales con Malasia, Filipinas y Tailandia, y negociar finalmente un acuerdo comercial con la ASEAN. También se han anunciado posibles acuerdos con Malasia, Tailandia y las Maldivas, así como la celebración de alianzas y acuerdos ecológicos con Australia, Nueva Zelanda, Singapur, Corea del Sur y Japón. Todos estos son países tienen intenciones de conectarse al programa Horizon Europe. Japón e India son considerados como los socios más importantes de la región. Por último, se menciona la necesidad de "explorar formas de garantizar un mayor despliegue de fuerzas navales por parte de los Estados miembros de la UE para ayudar a proteger las líneas marítimas de comunicación y la libertad de navegación en la región Indo-Pacífica, además de mejorar las capacidades de seguridad marítima de los socios en la región Indo-Pacífica”.
 Dado que apenas se habla de China (excepto cuando se menciona la necesidad de reducir las emisiones de dióxido de carbono y ser el gestor de un posible conflicto), podemos concluir que la presencia de la UE en esta región tiene como objetivo contener a la RPCh, sobre todo cuando defiende el “orden internacional basado en reglas” y el deseo de desplegar fuerzas navales que garanticen la libertad de navegación. Estados Unidos ha realizado maniobras similares y estas no han hecho sino aumentar las tensiones y los riesgos de un conflicto en el Mar de China Meridional, especialmente con respecto a Taiwán. Está claro que la UE quiere seguir este ejemplo.
 Por último, la nueva estrategia de la UE exuda un claro espíritu de neocolonialismo, aunque ahora lo disfrace bajo una fraseología que hace énfasis en la cooperación y la igualdad.
 Notas:
 1. https://eeas.europa.eu/sites/default/files/jointcommunication_2021_24_1_en.pdf
 Fuente: https://www.geopolitica.ru/article/es-rvetsya-v-indo-tihookeanskiy-region
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