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#Álvaro de Campos
therefugeofbooks · 4 months
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I also started a poetry book and my friend brought a coloring book, so we had plenty of relaxing things to do at the beach 🏖️
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empessoa · 3 months
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Tragam-me esquecimento em travessas! Quero comer o abandono da vida! Quero perder o hábito de gritar para dentro. ― Álvaro de Campos Paragem. Zona
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caviarsonoro · 3 days
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Lisa Gerrard - Sanvean ( I Am Your Shadow)
El mundo es confuso e incierto. El pensamiento no llega a ninguna parte de la Tierra, como el brazo no alcanza más de lo que puede contener la mano como la mirada no atraviesa los muros de sombra.
Álvaro de Campos
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anis-verde · 7 months
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461.
As quatro paredes do meu quarto pobre são-me, ao mesmo tempo, cela e distância, cama e caixão. As minhas horas mais felizes são aquelas em que não penso nada, não quero nada, não sonho sequer, perdido num torpor de vegetal errado, de mero musgo que crescesse na superfície da vida. Gozo sem amargor a consciência absurda de não ser nada ante o sabor da morte e do apagamento.
— Livro do Desassossego por Bernardo Soares.
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talvezsejapoesia · 3 months
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Álvaro de Campos,
O que há em mim é sobretudo cansaço —
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schizografia · 2 months
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Fernando Pessoa, Poesie di Álvaro de Campos
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setevulpo · 2 days
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i, myself, by álvaro de campos
picture taken by me
-
i, myself...
i...
had a past? no doubt...
have a present? no doubt...
will have a future? no doubt...
life can stop in a short while...
but i, i...
i am me,
i stay me,
i...
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ANIVERSÁRIO No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida. Sim, o que fui de suposto a mim mesmo, O que fui de coração e parentesco, O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino. O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho...) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos! O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa. É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio... No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes! Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado —, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!... O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
Álvaro de Campos
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somehow---here · 1 year
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Álvaro de Campos (Fernando Pessoa), Tabaccheria, 15-01-1928, versi estratti
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expectoro · 2 years
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Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas.
As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas.
Mas, afinal,  Só as criaturas que nunca escreveram  Cartas de amor É que são Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas.
A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas).
Todas as cartas de amor são ridículas, Álvaro de Campos
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jareckiworld · 2 years
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Lélia Parreira — Fernando Pessoa and His Heteronyms  (acrylic on canvas, 2010)
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therefugeofbooks · 6 months
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— Álvaro de Campos em Não, não é cansaço...
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empessoa · 3 months
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CANÇÃO À INGLESA
Álvaro de Campos
Cortei relações com o sol e as estrelas, pus ponto no mundo. Levei a mochila das coisas que sei para o lado e p'ro fundo Fiz a viagem, comprei o inútil, achei o incerto, E o meu coração é o mesmo que fui, um céu e um deserto Falhei no que fui, falhei no que quis, falhei no que soube. Não tenho já alma que a luz me desperte ou a treva me roube, Não sou senão náusea, não sou senão cisma, não sou senão ânsia Sou uma coisa que fica a uma grande distância E vou, só porque o meu ser é cómodo e profundo, Colado como um escarro a uma das rodas do mundo.
1-12-1928
― Álvaro de Campos - Livro de Versos . Fernando Pessoa. (Edição crítica. Introdução, transcrição, organização e notas de Teresa Rita Lopes.) Lisboa: Estampa, 1993. 
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fantasmagorico · 2 years
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Fernando Pessoa, A Little Larger Than the Entire Universe: Selected Poems
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votive · 1 year
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— Álvaro De Campos, Triumphal Ode
Excerpts from: A Little Larger Than The Entire Universe: selected poems, Fernando Pessoa
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caviarsonoro · 9 months
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