Tumgik
#Brasil Nativo
antonioarchangelo · 7 months
Text
O Brasil e suas 170 línguas maternas
O Brasil é uma nação conhecida por sua riqueza cultural e diversidade. Essa riqueza não se limita apenas à música, dança e culinária, mas também se estende às línguas faladas por suas comunidades indígenas. No vasto território brasileiro, mais de 300 línguas indígenas foram identificadas, formando um mosaico linguístico único e intrigante que representa um patrimônio inestimável da nação. As…
Tumblr media
View On WordPress
2 notes · View notes
edsonjnovaes · 6 months
Text
JUNG E OS POVOS INDÍGENAS
JUNG E OS POVOS INDÍGENAS – Prof. Ana Beatriz Pignataro da Nova Acrópole de Recife-PE. NOVA ACRÓPOLE BRASIL CARL GUSTAV JUNG, famoso psicólogo do século XX, criador da Psicologia Analítica, fez algumas viagens visando CONHECER OUTRAS FORMAS DE VER A VIDA. Existe Guarani em SP – 2023/11/22 Nesta palestra, a professora e voluntária de Nova Acrópole de Recife-PE ANA BEATRIZ PIGNATARO comenta…
Tumblr media
View On WordPress
2 notes · View notes
brasil-e-com-s · 1 year
Text
Tumblr media
Índios Guarani
14 notes · View notes
Text
Tumblr media
Cabocla Jurema by Kypris Aquarelas
Prints available at society6!
1 note · View note
ancientoriginses · 2 years
Text
Percy Fawcett fue un experimentado y valiente explorador británico, modelo de Indian Jones. También desperdició su vida en la jungla brasileña en busca de la legendaria Ciudad Perdida de Z.
0 notes
imninahchan · 28 days
Text
Tumblr media Tumblr media
𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), sexo casual e sem proteção (as cachorras mais burras desse calçadão se protegem!), dirty talk (degradação), choking, um tapinha, exibicionismo(?), masturbação fem ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ wagner moura a gnt não vai te dividir com as gringas amore ─ Ꮺ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀───── 𓍢ִ໋🀦
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
VOCÊ NOTA O PESO DO OLHAR DELE SOBRE O SEU, e não é como se te incomodasse tanto, longe disso, até o achou atraente com os cabelos grisalhos nas laterais do corte, mas tudo que se passa pela sua mente é o revirar de olhos, repetindo mentalmente pra si mesma ah, não, mas um gringo, não…
O escuta conversando em inglês com outros dois caras, claramente estrangeiros também — quer dizer, nativos, porque a pessoa em praias estrangeiras aqui é você —, e evita devolver os olhares. Acha fofo, porém insuportável, o quão facilmente esses homens ficam formando fila assim que notam o sotaque marcado de uma mulher que veio de fora. Suas amigas estão aí pra confirmar, e o pior de tudo é que no final, quando se trata de conseguir nem que seja um contatinho, acabam tendo que se render aos “gringos” mesmo. Nem se lembra a última vez que beijou um homem brasileiro, não é?
“Deixa, eu ajudo você”, a voz masculina soando em português te pega desprevenida, quase deixando a caixa térmica cair na areia de novo. Os olhos procuram pelo dono da voz, embasbacada quando percebe que é justamente aquele que há poucos minutos não parava de te encarar. Hm, então ele é brasileiro…
O homem sorri, simpático, os lábios formando uma linha, antes de pegar a caixota da sua mão, ainda pesada com as garrafas de cerveja que a sua amiga mexicana não bebeu porque acabou precisando ir embora mais cedo. Você não nega a ajuda, especialmente porque de pertinho pode notar melhor o rosto de bochechas cheias, o corpo magro levemente bronzeado de sol, e, claro, finalmente por responder um ah, sim, obrigada, depois de meses só falando “thank you”.
“É uma coisa bem brasileira de se fazer”, ele brinca, enquanto te acompanha em direção ao concreto da calçada, “trazer coisa pra comer na praia”, especifica, ao que você acena com a cabeça, ajeitando a bolsa de tricô no ombro, é claro, não tem um ambulante nessa praia vendendo um camarãozinho. O brasileiro ri, sagaz ao conduzir bem as palavras de volta pra ponta da língua, sorrateiro, parando ao pôr os chinelos pra longe da areia, “espero que ainda esteja com fome, queria te levar pra almoçar num restaurante bacana aqui na frente.”
Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. É que ele falou com tanto charme, a cabeça pendendo de leve pro lado, que ficou mais do que óbvio, caso ainda não estivesse, que está dando em cima de ti. “E eu espero que seja um restaurante chique”, é o que você responde, a mão abrindo o zíper da bolsa pra buscar pelo vestidinho floral.
De fato, é um restaurante grã-fino. Se apoia no antebraço dele para calçar o saltinho para adentrar o estabelecimento à beira mar, o espera a camisa que descansava sobre o ombro masculino até então. Julgando pelos olhares quando vocês caminham pelas mesas em busca de uma disponível, eles sabem que vocês são os ‘gringos’.
Wagner, o nome dele. Pô, é tão bom pronunciar o w como v que você utiliza de toda oportunidade durante o almoço para ficar repetindo vez após vez. Wagner é exatamente o que você sentia falta do Brasil e mais. Ele é baiano, embora o sotaque nativo sobreviva em últimos suspiros com algumas palavrinhas marcadas ali e aqui na fala, e quando você pergunta se ele gosta mais de Los Angeles, o homem aperta o olhar, num sorriso que enche as bochechinhas, não é a Bahia, né? Pronto, ganhou seu coração.
Como dois brasileiros, para bom entendedor meia palavra basta, não é preciso fazer mais nada para demonstrar o interesse mútuo. Mas ele paga a conta e te leva para dar uma volta pela região. Te compra um sorvete, assistindo a forma com que a sua língua propositalmente perpassa pelo doce e retorna pra dentro da boca. Vocês conversam, conversam, as vozes já soando mais baixas, meio sussurradas, os corpos se inclinando pra perto um do outro. Os sorrisos. O polegar dele limpando o cantinho melado de creme da sua boca. Ele diz que tem uns amigos brasileiros e que vai te levar no samba que eles sempre fazem quando se encontram com outros conhecidos latinos. E aí, voltar pra casa com ele se torna inevitável.
O jeito que o braço masculino te aperta o busto por trás, praticamente tirando os seus pés do chão, num abraço ao fechar da sua porta, é de roubar o fôlego. Você ri, Wagner, repreendendo o nome alheio. Os lábios encontram o seu pescoço, o corpo quente de sol cola no teu, deixando as coisas jogadas pelo chão no caminho que fazem cambaleando em direção à mesa. Te prensa contra a madeira, a mão tomando conta da sua nuca para te guiar ao beijo. Você sentiu falta de um beijo assim; molhado, bem encaixado, os estalinhos dos lábios quase não são tão audíveis porque a língua ocupa mais espaço, é mais intensa na troca de saliva. Talvez seja a nostalgia da saudade de casa, mas é à brasileira, é perfeito.
Os dedos dele se fecham nos seus cabelos, puxam a sua cabeça pra trás, abre o trajeto para que toda a umidade babada possa molhar abaixo, quando a língua vai lambendo do seu queixo até o vale entre os ossos da sua clavícula. Te solta, você pode tornar a mirada para a dele, flagrá-lo umedecendo os próprios lábios, sorrindo de canto. Salgadinha de mar, sereia, a voz rouquinha dele solta, o ar cálido batendo no seu rosto. Poxa, o marrom dos olhos do homem cintila, caramelo, feito estivesse bêbado naquilo que assiste com tanto desejo. A boca volta a sua, naturalmente. Com mais fome, devorando os seus beiços, pra inchar, deixar quentinho de tão bem usado. Afastar com um selar, calmo para que as mãos possam puxar a camisa pra fora do torso. Nem parece que você há pouco já tinha o presenciado seminu dessa forma, a atenção viaja pelo corpo à sua frente, descobrindo além do bronzeadinho, a correntinha dourada, os pelinhos que se concentram no centro do peitoral e só voltam a surgir, finos, próximos ao cós da bermuda. “Vira”, ele dá a ordem, empurrando o queixo no ar, marrento. E você obedece, a coluna já adquirindo uma certa curvatura quando empina a bunda contra a virilha dele.
Wagner “limpa” os cabelos da sua nuca, beija ali, roça a ponta do nariz enquanto murmura, entre sorrisos, “só você mesmo pra me fazer foder no meio do dia, do nada assim, porra…”, esconde o rosto no arco do seu pescoço, logo erguendo o olhar novamente para te encarar. Você devolve o contato visual, com a língua afiada, o quê? Faz tempo que não come uma mulher bonita? E ele sorri, sacana. Pega na sua garganta, “E você? Rapidinho ficou toda empinadinha pra levar pica… Faz tempo que não fode com um homem de verdade, né?”, só que você perde o veneno, é pra contar você?
É empurrada sobre a mesa, o rostinho prensadinho contra a superfície gélida sem mais nem menos. “Cala a boca, vai”, é o que escuta sendo soprado na voz aveludada, tão casual que nem parece que te dominou por cima do móvel dessa forma. Ávido, não demora a terminar de se despir, mas não se importa em fazer o mesmo contigo. É um vestidinho leve, prefere suspender a barra, as palmas rodeando as bandas da sua bunda, apertando a carne, e só puxar pro cantinho o tecido da calcinha do biquíni um pouquinho úmido ainda. Aponta na sua entradinha, levando a outra mão do próprio pau para a sua cintura, segurando firme ali ao colocar pra dentro.
Devagarzinho, te fazendo sentir cada centímetro com gosto. Você espia sobre o ombro, embora saiba que não pode assistir a visão erótica de ser preenchida, porém consegue pegar o deslocamento do olhar dele da sua bunda pros seus olhos. Vadio, boquiaberto, o ar fugindo dos pulmões até que consiga pôr tudo.
Ele espalma a mão na sua lombar, pressiona, não há pressa no ritmo, não há sede ao pote É como se saboreasse, te saboreasse. Tão lentinho e cuidadoso que as suas nádegas nem estalam na virilha dele. É uma tortura deliciosa que te conquistaria mais fácil se não estivesse desejosa como está. Mais, você pede, com a voz manhosinha. “Hm?”, percebe, só nesse murmuro o tom de gozação, “O que foi? Pensei que tinha dito pra você ficar caladinha, não?”, o que você ignora, apelando com mais dengo, me fode com força, vai. Bruto.
Wagner esconde um sorrisinho ladino, acenando negativo com a cabeça. Uma das mãos pega na sua nuca pra poder te erguer, ao passo que a outra vai logo de encontro com a sua mandíbula, arisco, “Que cachorra você é”, deprecia, te encarando.
“Um pouco.”
“Um pouco?”, ergue o sobrolho, “Um pouco muito, né?”, estalando um tapa na sua bunda, “Vai, tira a roupa e deita ali, sua puta.”
Você acata a ordem. Sem demora pra deslizar a calcinha perna abaixo e arrastar o vestido pra cima. É só puxar a alcinha da parte superior do biquíni que está completamente nua, feito ele, para deitar no sofá.
Separa as coxas, se mostra aos olhos do homem. Gosta da forma com que ele te observa, a luxúria o fazendo tomar o próprio pau nas mais uma vez ao testemunhar a visão do seu corpo desnudo. O desejo dele te excita, leva o toque do indicador para o pontinho eriçado, circulando, masturbando. Bom?, ele pergunta, num sopro. “Uhum. Mas seria melhor com você dentro de mim.”
O sorriso na face do homem alarga, apoia o joelho no estofado entre as suas pernas para se inclinar sobre ti. “É?”, reforça, só pela graça de te ver fazendo que sim, que o necessita. Os olhos são captados pela visão do seu sexo exposto, babadinho de tesão já. A carne vermelha, saborosa, o buraquinho pedindo para ser preenchido novamente. Usa o indicador pra contornar a abertura, “me pede”, te diz, “me pede pra socar aqui dentro, pra te encher de porra”, te devolve o olhar, “anda, vai. Pede, vadia”, sorrindo. Bate com a cabecinha inchada contra os seus lábios meladinhos, esfrega de um lado pro outro, molhando tudo ainda mais, uma bagunça úmida que deixa um fiozinho grudando seu corpo ao dele.
Você até poderia negá-lo, afirmar que te degradar assim com nomes tão feios da língua portuguesa não te instiga, mas estaria mentindo. Cada termo infame chega doce aos seus ouvidos, ainda mais porque o tom sedutor faz a pronuncia se arrastar, canalha. Você deita a cabeça pra trás, num suspiro, o compasso da masturbação que faz em si mesma já começa a fazer os músculos latejarem, a queimação no ventre te apetecendo, me pede, bem educadinha, a voz do homem chega ao pé do seu ouvido, você sente o pontinha do pau dele se enquadrar direitinho pra subir, senão vai ter que se contentar só com os seus dedinhos.
“Me fode, Wagner”, o seu clamor ecoa, por fim, mesmo que ofegante. O encara, com os olhinhos de coitadinha, “mete em mim”. Por favor, ele especifica, exigente, tocando no canto do seu rosto, “Por favor”, e você repete, submissa, “mete em mim, por favor.”
O sorriso de satisfação na face alheia é impagável. Dá pra perceber exato o momento em que o ego se infla e a volúpia toma conta do brilho nas íris escuras mais uma vez. “Que boazinha”, pega numa das suas pernas para acomodar a sua panturrilha por cima do ombro dele, um ângulo que, você sabe, vai te causar um estrago delicioso quando ele começar a meter. “Uma piranha boazinha, sabe?”, empurra pra dentro, desliza até o fim, lento, porque o caminho ensopadinho pro seu interior permite que tudo chegue numa descida única. Eu sou piranha?, a sua pergunta soa lúdica, a sua carinha de desentendida. “É, sim”, ele responde, imitando o seu tom dissimulado, a mão grande pega no seu pescoço, o corpo masculino pesa sobre o seu. Dessa forma, a correntinha dourada acerta o seu queixo, geladinha, contrasta com a quentura da união lasciva, “olha só pra você... pronta pra levar pica até não conseguir mais levantar desse sofá. Sem marra, adestradinha. Vai ficar uma cadela bem mansinha depois que eu esfolar essa buceta.”
189 notes · View notes
elbiotipo · 1 year
Text
El guaraní era hasta hace muy poco, la lengua franca de gran parte de Sudamérica, mi abuelo sabe algunas frases en guaraní y mucha gente mayor en mi región sabe algo por lo menos, la mayoría de las personas en el norte de Argentina y en Paraguay por supuesto (tengo entendido que también en Brasil y Bolivia) lo hablaban, y en particular en el Gran Chaco con la cantidad de idiomas que hay, era muy importante como lengua de comercio entre los distintos pueblos, nativos, criollos y hasta inmigrantes. Y como ya dije es un lenguaje importantísimo para la ciencia, porque muchísimos nombres de especies vienen del guaraní. Hoy casi no se habla en Argentina.
En la escuela pública se lo rechazaba, y socialmente también, la palabra "guarango" que significa "maleducado" es la expresión más dura de eso. Incluso yo me acuerdo de chico escuchar de una de mis tías que "el guaraní sirve solamente para decir malas palabras". Muchísimos de mis amigos tienen parientes que lo hablan o incluso ellos guaraní, pero todavía hay mucha estigmatización en hablarlo, pese a que es teóricamente una parte del orgullo local y del chamamé, en particular en Corrientes. Es una pena porque realmente una vez que se pierden los hablantes, se pierde un dialecto y se pierde una cultura. Pero algunos pasitos se están dando para revalorizarlo.
Por ejemplo, este chamamé honrando a San Martín, en castellano y guaraní (San Martín nació en Yapeyú, Corrientes, era mestizo, y más que seguro hablaba guaraní. Sin duda el Sargento Cabral, que era afroargentino, también).
youtube
112 notes · View notes
vitor034 · 17 days
Text
Sobre mim:
Oi! Meu nome é Vítor. Eu nasci no Brasil. Eu gosto de linguística, história e geografia. Eu sou poliglota, eu falo: português (nativo), inglês (C1), toki pona (C1), espanhol (B1) e italiano (A1-A2). Eu já fiz algumas conlangs, mas nenhuma está completamente disponível online.
About me:
Hi! My name’s Vítor. I was born in Brazil. I like linguistics, history, and geography. I'm a polyglot, I speak: Portuguese (native), English (C1), Toki Pona (C1), Spanish (B1), and Italian (A1-A2). I've made some conlangs, but none are fully available online.
mi:
toki! nimi mi li jan Wito. ma Pasila la mi kama lon. sona toki en sona pi tenpo pini en sona ma li pona tawa mi. mi toki e toki mute, mi toki: e toki Potuke (mama), e toki Inli (C1), e toki pona (C1), e toki Epanja (B1), e toki Italija (A1). tenpo pini la mi pali e toki, taso toki mi ala li ale lon linluwi.
3 notes · View notes
tupiperiodico · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
PORTUGUÊS 19 de abril é o Dia dos Povos Indígenas no Brasil. Quis mostrar neste desenho a história e o presente dos povos indígenas por aqui. Decidi desenhar onças, um animal nativo e que representa bravura. O homem está com o osso no queixo como está descrito nos livros de 1500. As cicatrizes mostram a luta para existir. O pedaço de pau é a ferramenta usada para sacrificar inimigos capturados. A mulher está segurando um bebê e um maracá. Os espíritos ancestrais vivem no maracá. Eles estão dizendo: opressores, queimadores de floresta e genocidas, sumam daqui! O bebê representa o futuro para os povos indígenas, que será feito sem esquecer da ancestralidade. O bandeirante é uma caveira. Decidi não associar nenhum animal com a crueldade dos bandeirantes. A caveira também representa a morte que a colonização trouxe. Incluí a bandeira do Brasil para mostrar que o Brasil foi construído apagando os povos indígenas.
GUARANI Japyrundy paporundy Ypykuéra ára hína Brasil-pe. Ahechaukase ko ta'angápe hembiasakue ha hekove ko'ag̃agua ko tetãme. Amoha'ã'akue jagua'áicha, peteĩ mymba ko'apegua ha'éva py'aguasu rechaukaha. Kuimba'e oguereko peteĩ kãngue hendyvápe, ojehaiva'ekue háicha aranduka 1500-arygua. Japihakuéra omoha'anga la ñorairõ hekóre. Pe yvyra ha'e tembiporu ojuka hag̃ua ipyhypyre. Kuña ningo oguereko peteĩ mitã'i ha mbaraka. Ypykuéra ánga oiko hína mbaraka pype. Poroguerekovaiha, ka'aguy hapyha ha porojukaha, pekañy, he'i hikuái. Mitã'i omoha'anga teko oútava ypykuérape g̃uarã, ojejapótava hembiasakue resarai'ỹ. La bandeirante ha'e akãkãngue háicha. Ndamoha'ã mymba bandeirante-kuéra poromombyasyha'ápe. Akãkãngue ohechauka avei te'õ ogueruva'ekue poroguerekovaiha. Amoĩ Brasil poyvi ahechauka hag̃ua ojejapoha ko tetã ypykuéra reko oñemboje'óvo.
ENGLISH April 19th is Indigenous Peoples' Day in Brazil. I wanted to show, in this piece, their history and present as well. I decided to draw them as jaguars, a native animal that represents courage. The man has a bone n his chin, as described in books from the 1500s. His scars show his struggle to survive. The piece of wood he's holding is a tool used to kill captured enemies. The woman is holding a baby and a maraca. The ancestors' spirits live in the maraca. They're saying: oppressors, forest burners and genociders, get lost! The baby represents the future to the indigenous people, which will be made without abandoning their ancestry. The bandeirante is a skull. I chose not to associate any animal with their cruelty. The skull also represents death brought by colonization. I included the Brazilian flag to show Brazil was made by erasing the native peoples.
SOURCES
FurAffinity
DeviantArt
imgur
21 notes · View notes
goodbearblind · 2 years
Text
Tumblr media
QUATTRO STRONZI
Me lo ricordo quel pomeriggio.
Doveva essere sabato pomeriggio; un sabato pomeriggio di metà anni novanta, con noi poco più che diciottenni che facevamo cose da poco più che diciottenni degli anni novanta: stavamo a casa di chi aveva “casa libera”, bevevamo, fumavamo, cazzeggiavamo.
Non c’erano gli smatphone, né i pc. Non c’era nemmeno internet, né you tube; però in qualche modo -parrà strano- ci divertivamo lo stesso. C’erano le sigarette che facevano ridere, e c’erano le videocassette.
E quel pomeriggio P. aveva tirato fuori una videocassetta tipo “Top 20 punizioni della storia del calcio” e buttati sul divano ci godevamo una serie di prodezze balistiche in bassa definizione, o addirittura in bianco e nero, con un sottofondo di una musichetta improbabile. Ad un certo punto le immagini si fanno sgranate, e una didascalia con pixeloni enormi spiega che siamo ai mondiali del ‘74, partita Brasile – Zaire.
Punizione a favore del Brasile poco fuori area, appena decentrata sulla sinistra. Il 10 del Brasile (che scopriremo poi essere Rivellino) si appresta a calciare; di fronte a lui il muro verde della barriera dello Zaire. L’arbitro fischia, ci aspettiamo tutti l’ennesimo capolavoro che aggira la barriera e si infila nell’angolino. E invece a sorpresa un difensore si stacca dalla barriera, corre come un pazzo sulla palla, la colpisce con ignoranza e la scaglia lontanissimo. I Brasiliani sono increduli, e mentre noi impazziamo sul divano, l’arbitro lo ammonisce.
Abbiamo riso fino alle lacrime, abbiamo rivisto la scena decine di volte, avanti, indietro, a rallentatore, poi una pietosa citofonata della mamma di P. ci ha costretti ad aprire le finestre e ripulire in tuta fretta le tracce del nostro vizioso pomeriggio, per poi salutare la padrona di casa e ritirarci con la coda tra le gambe, ancora sghignazzando per la prodezza dello Zairese.
E nei mesi successivi “l’africano che non sapeva le regole” è stato un leitmotiv di battute e scherzi, poi pian piano la cosa è passata nel dimenticatoio.
Fino a qualche tempo fa, quando nel giocare a tirare le punizioni con mio figlio Fabrizio mi sono ricordato dell’episodio e gliel’ho raccontato, per farlo ridere. Naturalmente -essendo lui un nativo digitale- mi ha chiesto di vedere il video, e in effetti dopo una breve ricerca ho ritrovato su you tube quel filmato che avevo visto l’ultima volta in VHF quasi trent’anni fa.
E insieme al video ho trovato la storia.
La storia della Repubblica Democratica del Congo, che dopo un colpo di stato militare propiziato dalla Cia si è trasformata in Zaire, guidata dal Colonnello Mobutu;
La storia di Mobutu, passato alla Storia come uno dei dittatori più sanguinari e corrotti della tormentata Africa, tanto da assurgere ad emblema del tipico “dittatore africano” e da far definire per la prima volta il suo governo col poco lusinghiero epiteto di “cleptocrazia”, o governo della corruzione;
La storia della prima squadra di calcio dell’Africa nera a partecipare ad un Mondiale di calcio, partita nel 1974 dallo Zaire alla volta della Germania con aspettative propagandistiche da parte del suo dittatore, e sconfitta per 2-0 all’esordio contro la Scozia, e addirittura 9-0 alla seconda partita contro la Jugoslavia, e che alla terza ed ultima partita del girone avrebbe dovuto affrontare il Brasile;
La storia di un jet privato atterrato in Germania con a bordo le guardie private di Mobutu, che hanno preteso un incontro a porte chiuse con la squadra e hanno detto senza mezzi termini ai giocatori che le loro famiglie rimaste in Africa erano ostaggio dell’esercito, e che una sconfitta contro il Brasile per più di 3 a 0 sarebbe costata la vita ai giocatori stessi e ai loro familiari, così come qualunque tentativo di fuga o di denuncia;
La storia di undici uomini terrorizzati che hanno giocato un’intera partita contro i Campioni del Mondo uscenti del Brasile (che per qualificarsi doveva vincere con almeno tre gol di scarto) lottando su ogni palla; undici uomini che con la forza della disperazione sono riusciti a mantenere il punteggio sul tre a zero fino all’85 minuto, quando venne assegnata quella punizione dal limite a Junino;
La storia di Joseph Mwepu Ilunga, numero 2 dello Zaire, che all’85 minuto è in barriera e sa che per salvare la sua vita e quella dei suoi cari da una morte atroce deve resistere per altri cinque minuti, cinque maledetti minuti; e vede sulla palla Rivellino con la maglia del Brasile e il numero 10 sulle spalle, e sa che quel pallone può essere la sua condanna a morte, e ha paura, ha una fottuta paura, e sa che deve fare qualcosa, che Rivellino con i suoi piedini fatati quel pallone non lo deve toccare. E quando sente il fischio dell’arbitro si lancia su quel pallone e lo colpisce con tutta la forza del suo terrore e della sua disperazione, per mandarlo il più lontano possibile.
La storia dei giocatori del Brasile, che da quel gesto apparentemente folle rimangono spiazzati e, ormai qualificati, praticamente smettono di giocare fermando il risultato sul 3-0;
La storia di tutto il mondo che per anni ha riso di Mwepu, l’africano che giocava al Mondiale senza sapere le regole, e che ha celebrato il momento come “la punizione battuta al contrario”
La storia di un giornalista, che nel 2002, dopo la morte di Mobutu e la caduta della dittatura, ha ricostruito l’intera vicenda, rivelando una delle pagine più drammatiche della storia del calcio consumatasi sotto gli occhi ignari di tutto il mondo;
La storia di noi quattro, che eravamo davvero quattro stronzi.
La Storia del mondo, che è fatta dalle storie degli uomini, e in queste trova un senso e un compimento.
Storie drammatiche, ridicole, tragiche, miserabili, nel loro piccolo meravigliose.
#StorieDaCaffè
52 notes · View notes
gonzalo-obes · 5 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
IMAGENES Y DATOS INTERESANTES DEL DIA 8 DE ENERO DE 2024
Día Internacional del Agradecimiento, Día Mundial de Lucha contra la Depresión, Blue Monday (Día más triste del año), Día Mundial de la Lógica, Día Internacional de la Cometa, Año Internacional de los Camélidos.
Santa Gúdula y San Severino.
Tal día como hoy en el año 2023
En Brasilia, capital federal de Brasil, una turba de negacionistas bolsonaristas asalta con violencia la sede de los tres poderes (Legislativo, Ejecutivo y Judicial). En menos de cinco horas, el presidente recién electo Lula da Silva pondrá orden y promete presentar ante la justicia a los participantes en la rebelión que jamás aceptaron el resultado legítimo de la urnas. (Hace 1 año)
1959
En Francia, tras haber gobernado durante seis meses mediante decretos, y supervisado la redacción de una nueva Constitución por orden del presidente René Coty y de la Asamblea Nacional, Charles de Gaulle, toma posesión como nuevo presidente de la recién creada V República. (Hace 65 años)
1959
Tras haber abandonado el dictador Fulgencio Batista el 1 de enero la isla de Cuba, en el día de hoy Fidel Castro entra triunfante en La Habana con su ejército de "barbudos". (Hace 65 años)
1918
El presidente estadounidense Thomas Woodrow Wilson, proclama en el Congreso de su país, una lista con 14 puntos para lograr el cese de la I Guerra Mundial: la abolición de la diplomacia secreta, la libertad de navegación y comercio en todos los mares, la desaparición de las barreras económicas, la reducción de los armamentos, satisfacer con justicia las pretensiones coloniales, la evacuación de Rusia por parte de las potencias centrales, restituir la soberanía en Bélgica, restituir Alsacia y Lorena a Francia, el reajuste de las fronteras de Italia, la autonomía de los pueblos del Imperio Austrohúngaro, la evacuación de Rumanía, Serbia y Montenegro, la autonomía de los pueblos del Imperio Otomano, la restitución de la soberanía de Polonia y la creación de una Liga de Naciones, que será claro antecedente de la Sociedad de Naciones. Todos estos puntos serán la base que servirá para establecer el Tratado de Versalles de 1919, que significará el final de la terriblemente trágica Primera Guerra Mundial. (Hace 106 años)
1916
En la península de Gallípoli (Turquía), en el marco de la Primera Guerra Mundial, o Gran Guerra, tras 11 meses de avances sangrientos e ineficaces en los que mueren 250.000 soldados aliados y otros tantos turcos, las fuerzas británicas y francesas se retiran poniendo fin a la catastrófica invasión del Imperio Otomano. La península de Gallípoli, clave de entrada al mar de Mármara, ha sido, durante estos 11 meses, el escenario de una terrible masacre al atacar los aliados las posiciones turcas, en febrero de 1915. Los acorazados aliados mostraron su poderío sobre la artillería de tierra turca, pero las minas navales diezmaron la flota aliada y forzaron la decisión de los mandos a una batalla en tierra. (Hace 108 años)
1914
En el hospital Middlesex de Londres se utiliza por primera vez la radioterapia para tratar el cáncer. (Hace 110 años)
1874
En España, el general Pavía entra a caballo en las Cortes con varios soldados y las disuelve a tiros, poniendo de este modo fin a la breve Primera República española, constituida el 11 de febrero del año anterior. (Hace 150 años)
1815
En EE.UU., en el marco de la Guerra anglo-americana de 1812 se produce el último enfrentamiento en los llanos de Chalmette, cercanos a la ciudad de Nueva Orleans, entre las tropas americanas del general Andrew Jackson con su ejército mixto de seis mil hombres, formado por angloamericanos, esclavos, criollos, negros libres y nativos americanos, junto con piratas facilitados por Jean Laffite, listos para pelear contra quince mil soldados británicos bien entrenados, pero que se ven sorprendidos por la disposición de la línea de batalla americana y sus constantes disparos, lo que logra generar confusión y desorden entre los ingleses. En poco más de una hora la batalla está casi concluida con la victoria americana. El general victorioso Andrew Jackson se convertirá en héroe nacional (y más tarde en presidente de los Estados Unidos). La Batalla de Nueva Orleans, consolidará la supremacia e independencia de Estados Unidos. (Hace 209 años)
1297
En el peñón de Mónaco, el Güelfo François Grimaldi, disfrazado de monje y pidiendo cobijo para pasar la noche, entra en la fortaleza que está en manos de los Gibelinos y, una vez dentro abre las puertas a sus soldados, logrando con su victoria la primera toma de posesión de Mónaco por la familia Grimaldi. En 1301 perderán el control del territorio para recuperarlo, de nuevo, Carlos I de Mónaco en 1331. Actualmente es el segundo estado más pequeño del mundo. (Hace 727 años)
2 notes · View notes
brasil-e-com-s · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media
11 notes · View notes
Text
Tumblr media
Se celebra en varias fechas: Cuarto jueves de noviembre 23 de noviembre de 2023 Segundo lunes de octubre 9 de octubre de 2023, Día de Acción de Gracias (Canadá)
El Día de Acción de Gracias o Thanksgiving Day es una celebración de origen cristiano y una festividad conocida en todo el mundo, que se celebra anualmente en Estados Unidos y Canadá para agradecer las bendiciones recibidas durante el año, reuniendo a las familias para preparar y disfrutar de una abundante cena con el pavo como protagonista y plato principal.
¿Qué significa el Día de Acción de Gracias?
La celebración de este día de origen cristiano es una festividad propia de Estados Unidos y Canadá en la cual se daba gracias por la cosecha. Esta tradición se ha mantenido hasta la actualidad. Se centra en dar gracias a Dios por todas las bendiciones recibidas durante el año, reuniendo a la familia y amigos para compartir un banquete. El plato típico es el pavo asado o al horno.
youtube
¿Desde cuando se celebra el Día de Acción de Gracias?
En América del Norte el Día de Acción de Gracias se remonta a la época de la reforma protestante y la llegada de los primeros colonos procedentes de Inglaterra a Estados Unidos.
De acuerdo a datos históricos tuvo su origen en Plymouth (actual estado de Massachusetts), en agradecimiento por parte de los colonos hacia los nativos de la tribu Wampanoag, por haberles enseñado las técnicas de cultivo de maíz, caza y pesca. Ello permitió la prosperidad de la comunidad colona tras una época de hambruna y enfermedades.
Tumblr media
En Inglaterra durante la reforma anglicana se efectuaban festividades religiosas correspondientes al calendario católico. Las reformas posteriores redujeron el número de festividades de la Iglesia, siendo reemplazados por ayuno o días de acción de gracias.
Los orígenes del día de acción de gracias en Canadá se remontan a principios del siglo XVII en Nueva Francia, al celebrar el final de la temporada de cosechas y compartir sus alimentos con los aborígenes de la región. Esta costumbre se hizo tradición con la llegada de inmigrantes europeos a Canadá, por parte de irlandeses, escoceses y alemanes.
En la actualidad es una celebración practicada principalmente en Norteamérica y Canadá. Se ha extendido a naciones latinoamericanas como Puerto Rico, donde hay una fuerte influencia norteamericana.
¿Donde se celebra Acción de Gracias?
La celebración de este día tan significativo se lleva a cabo en varios países del mundo, con un mismo sentido: reunir a la familia para dar gracias y compartir.
En Estados Unidos se celebra el cuarto jueves del mes de noviembre, proclamado como día festivo por Abraham Lincoln.
En Canadá se celebra el segundo lunes de octubre.
En Brasil se instituyó el día de acción de gracias en el año 1966, a través de la Ley 5110. Se celebra el cuarto jueves de noviembre.
¿Qué se hace en Acción de Gracias?
Tumblr media
En Estados Unidos se celebra este día festivo en todos los hogares y es considerado un día no laborable:
Se llevan a cabo reuniones familiares generalmente en casa del pariente de más edad, con la preparación de una cena o banquete y se ofrece una oración de agradecimiento a Dios por las bendiciones recibidas durante el año.
El plato tradicional para la cena consiste en un pavo asado y horneado, acompañado con maíz, puré de patatas o batatas (boniato, camote), salsa de arándanos rojos y gravy (salsa hecha con el jugo del pavo), acompañado de pastel de manzana o de calabazas.
Anualmente el presidente de Estados Unidos celebra la ceremonia de "indulto del pavo", en el que se le perdona la vida a un pavo. Esta ceremonia se inició en el año 1963 con el presidente John F. Kennedy.
La tienda por departamentos Macy’s realiza un desfile anual por las calles de Manhattan (Nueva York) desde el año 1927, con globos gigantes y actuaciones de artistas musicales invitados.
El viernes siguiente a la celebración del Thanksgiving se apertura la temporada de compras navideñas, conocido como Viernes Negro o Black Friday. Las tiendas y almacenes ofrecen grandes precios de rebaja y descuentos.
Es costumbre ofrecer alimentos a los más desposeídos y desamparados por parte de organizaciones caritativas, reflejando el amor por el prójimo.
Es tradición el juego de partidos de fútbol americano pertenecientes a la Liga Nacional de Fútbol Americano (NFL).
Las mejores películas sobre el Día de Acción de Gracias
Para la celebración de este día tan significativo y especial te presentamos el resumen de algunas películas emblemáticas para ver y disfrutar en familia, con el Día de Acción de Gracias como temática central.
Tumblr media
Retrato de April, de Peter Hedges (2003): para celebrar el Día de Acción de Gracias April (Katie Holmes) reúne a todo el clan familiar en su apartamento de Nueva York.
Un sueño posible, de John Lee Hancock (2009): Sandra Bullock transforma la vida de un joven huérfano al que acoge en el Día de Acción de Gracias y convierte en un miembro más de la familia.
Hazme reír (Funny People), de Jud Appatow (2009): Después de diagnosticarle una leucemia, un cómico de éxito (Adam Sandler) reúne a compañeros y amigos para lo que podría ser su última comedia de Acción de Gracias.
La familia Addams: La tradición continúa, deBarry Sonnefeld (1993): en esta secuencia de la loca Familia Addams se destaca el discurso anticolonialista de Christina Ricci (miércoles) con motivo del Día de Acción de Gracias, transformando una tranquila fiesta de un campamento escolar en un motín revolucionario.
Free Birds. ¡Vaya pavos!, de Jimmy Hayward. (2013): dos pavos deciden viajar en el tiempo, con el objetivo de acabar con la tradición del Día de Acción de Gracias.
A Charlie Brown Thanksgiving, de Bill Melendez, Phil Roman (1973): el Día de Acción de Gracias se convierte en una carrera de obstáculos, cuando Charly Brown delega la preparación de la cena en su mascota, Snoopy.
¿Qué se está cociendo?, de Gurinder Chadha (2004): cuatro familias norteamericanas de distintas culturas celebran el Día de Acción de Gracias en Los Ángeles.
3 notes · View notes
fragmentosdebelem · 8 months
Text
youtube
Círio, d. 1970 / RTP
"O mais importante santuário à Nossa Senhora de Nazaré está em Belém do Pará. Seu início remonta à uma imagem encontrada por um certo Plácido, na virada da segunda metade do século XVIII, em uma área de floresta nas proximidades da Estrada do Utinga. A origem dessa pequena imagem esteve até há pouco envolvida em mistério. Indubitavelmente é um trabalho do entalhador Hans Xaver Treyer, de Brixen, Tirol do Sul. Ele veio à Belém em 1703 e montou sua oficina no colégio dos missionários jesuítas [Igreja de Santo Alexandre]. Dela vieram várias imagens para as igrejas das missões nas margens dos rios do norte do Brasil, como aquelas no Murtigura [no município de Barcarena], Iburajuba [no município do Moju], Jaguarari​ [município do Acará], Chibrié, Sauma, Itacuruçá [muncípio de Abaetetuba] e Piraveri [no município de Altamira].
Na busca por madeiras adequadas para seu ofício, irmão Treyer vagava pelas matas e, conforme com o costume, fez um nicho em uma árvore onde colocou uma imagem de Maria - um local para relaxamento e restauração religiosa após o trabalho.
Treyer pereceu em um naufrágio no alto rio Maracanã, na comunidade indígena de São Miguel. O nicho com a imagem permaneceu esquecido, até que 13 anos depois o nativo Plácido a encontrou. E assim ela aparece sob a denominação de Nossa Senhora de Nazaré na história religiosa do Pará e Amazonas. No seu aspecto, as características faciais da imagem denunciam a mão do entalhador tirolês e se diferenciam bastante das imagens portuguesas de Nossa Senhora. A veneração a Maria ganhou novo impulso no Pará quando a esplêndida basílica do Padre Afonso Georgi, da ordem dos barnabitas, foi construída. A festividade de Nossa Senhora de Nazaré organizada anualmente em Belém pode talvez ser considerada a maior celebração religiosa vista no Brasil".
_____________________
Carlos Borromeu Ebner ~ Das Marienbild Nossa Senhora de Nazaré am Amazonas (1954)
3 notes · View notes
miscigenacaonobrasild · 9 months
Text
Cordel
No dia primeiro de setembro de 2023, a aluna Alicia Clara, da Escola Projeto Lápis de Cor, criou um cordel sobre a miscigenação do Brasil, em uma aula de produção de texto.
Veja a seguir:
O solo brasileiro, uma mistura a brilhar,
A miscigenação, nossa história pra contar,
Neste cordel, vou rimar e declamar,
Sobre a diversidade que faz o Brasil vibrar.
Indígenas nativos, com sua cultura ancestral,
Guardiões da terra, na mata tropical,
Com suas línguas e rituais tão especiais,
São parte da miscigenação, as mais essenciais.
Portugueses chegaram, chegaram causando
Com suas histórias, vieram colonizando.
Na terra tupiniquim, foram se estabelecer,
A mistura já começava, sem ninguém perceber.
Negros africanos, na força do trabalho,
Foram trazidos forçados, e foram escravizados,
Na cultura brasileira, deixaram seu legado.
A miscigenação avançou, com mudanças pra afirmar
Mulatos, indígenas, um povo a se formar,
Com sua língua, sua dança, seu cantar,
O Brasil se tornou um mundo pra se morar.
Samba, capoeira, feijoada a mostrar,
Expressões da cultura, a todos encantar,
No sertão, no litoral, no nosso caminhar,
A miscigenação brasileira nos guiará.
Tumblr media
2 notes · View notes
mardelivros · 1 year
Text
Perseguição a homossexuais e transexuais veio com europeus durante a colonização do Brasil
Tumblr media
"Índias há que não conhecem homem algum de nenhuma qualidade, nem o consentirão ainda que por isso as matem. Estas deixam todo o exercício de mulheres e imitam os homens e seguem seus ofícios, como se não fossem fêmeas. Trazem os cabelos cortados da mesma maneira que os machos e vão à guerra e à caça com seus arcos e flechas, perseverando sempre na companhia dos homens, e cada uma tem mulher que a serve, com quem diz que é casada, e assim se comunicam e conversam como marido e mulher".  O relato do português Pero de Magalhães Gândavo, de 1576, é um dos mais eloquentes registros da diversidade de gênero que havia nas terras que hoje são o Brasil, e também do choque cultural imposto pela colonização europeia e católica. Os portugueses também trouxeram em suas caravelas as normas de gênero e sexualidade vigentes na Europa, inclusive por meio do Tribunal do Santo Ofício, a Inquisição, que previa pena de morte para o "pecado da sodomia", equiparado aos mais graves crimes contra a Coroa. Em entrevista à Agência Brasil para marcar o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, celebrado nesta quarta-feira (17), pesquisadores apontam raízes coloniais nos crimes cometidos ainda hoje contra essa parcela da população brasileira.  O trecho de Gândavo é destacado do livro histórico Tratado da Terra do Brasil pelo antropólogo Luiz Mott, no artigo História Cronológica da Homofobia no Brasil: Das Capitanias Hereditárias ao fim da Inquisição (1532-1821). Mott é pesquisador e ativista, professor da Universidade Federal da Bahia, fundador do Grupo Gay da Bahia, pioneiro na contabilização de crimes homofóbicos no Brasil e também responsável pelo resgate da história do indígena “Tibira do Maranhão", classificado pelo antropólogo como a primeira vítima de LGBTfobia de que se tem registro no Brasil. 
Tumblr media
Rio de Janeitro (RJ) - LGBTfobia que chegou nas caravelas se enraizou com colonização. - Desenho de indígena tupinambá feito pelo francês Jean de Léry. Os tupinambás foram considerados luxuriosos por franceses e portugueses. Gravura de livro de Jean de Léry/Biblioteca Nacional "Tão generalizada era a homossexualidade na Terra Brasilis, que os Tupinambá tinham nomes específicos para designar e identificar osas praticantes dessa performance homoerótica: aos homossexuais masculinos chamavam de Tibira e às lésbicas de Çacoaimbeguira. Condutas radicalmente opostas ao ensinamento oficial da cristandade", escreve Mott em seu estudo.
Raiz violenta
O antropólogo descreve que o cenário demográfico da colônia, em que os homens brancos são minoria absoluta se comparados aos indígenas e, depois, aos africanos escravizados, fez com que o controle social, incluídas aí as normas de gênero e sexualidade, precisasse ser ainda mais violento do que na Europa. O resultado disso foi uma “hipervirilidade”, que via qualquer atitude considerada não masculina partindo de um homem como ameaça odiosa a uma sociedade dominada por poucos homens brancos e cristãos. Para Mott, essa é a raiz das formas brasileiras que tomaram o machismo e a homofobia. "Um grupo tão diminuto, para manter subjugados todas as mulheres e todos os machos não brancos, tinha que ser muito violento, muito truculento. Tinha que saber usar o chicote, a bengala, a espingarda, para se defender dos oprimidos. O machismo aqui foi muito mais forte do que nas metrópoles, e a homofobia era um elemento fundamental da hegemonia do macho branco. O machismo, a misoginia e a homofobia são irmãs trigêmeas nessa sociedade marcada pela escravidão". A violência dos europeus contra os nativos da América do Sul fica bem marcada no assassinato do indígena Tibira do Maranhão pelos franceses em 1614, ano em que ainda ocupavam uma parte do Norte e Nordeste do Brasil. Tibira era a forma como esse indígena era chamado pelos outros tupinambás, por seus trejeitos vistos como efeminados e por se relacionar com outros homens. Esse comportamento era normalizado entre os tupinambás, como narra de forma preconceituosa o empresário Gabriel Soares de Souza, em 1587, em Tratado descriptivo do Brasil: “são muito afeiçoados ao pecado nefando , entre os quais não se tem por afronta; e o que se serve de macho, se tem por valente, e contam esta bestialidade por proeza; e nas suas aldeias pelo sertão há alguns que têm tenda pública a quantos os querem como mulheres públicas”.
Tumblr media
Rio de Janeitro (RJ) - LGBTfobia que chegou nas caravelas se enraizou com colonização. - Em 1637, padre solicita o envio de portuguesas ao Pará, para evitar que nascesse "um grande mal" entre 200 soldados sem mulheres. Crédito: Memorial sobre as terras e gentes do Maranhão e Grão-Pará e rio das Amazonas/IHGB Já os capuchinhos franceses viram esses “pecados” como extrema ameaça, diz Mott, porque a missão francesa era composta apenas por homens. "Os capuchinhos eram os grandes líderes dessa expedição com 400 homens, e a tentação da sodomia era muito forte. E eles tinham a ideia de que a sodomia era um pecado tão forte que Deus mandaria castigos, e, por isso, queriam limpar a terra da sujeira da sodomia. Eles chamam o Tibira de cavalo, de lodo. E essa foi uma forma de evitar que a sodomia se alastrasse por uma sociedade que não tinha mulheres brancas". A história da execução foi narrada pelo frei capuchinho Yves D’Évreux, que escreve:  "levaram-no para junto da peça montada na muralha do forte de São Luís, junto ao mar, amarraram-no pela cintura à boca da peça, e o Cardo Vermelho lançou fogo à escova, em presença de todos os principais, dos selvagens e dos franceses, e imediatamente a bala dividiu o corpo em duas porções, caindo uma ao pé da muralha, e outra no mar, onde nunca mais foi encontrada".
Inquisição
Luiz Mott explica que o método brutal e a execução pública tinham função de expurgar o pecado e avisar aos demais pecadores do destino que poderiam ter. Outro episódio catálogado pelo antropólogo, em Sergipe, se deu contra um jovem negro escravizado, açoitado até a morte, em 1678, pela suposição de que havia se relacionado com um homem conhecido como sodomita, que havia lhe presenteado com ceroulas. A execução foi determinada por seu “dono”.  “A vergonha e a honra eram valores fundamentais no antigo regime. E um escravizado que apareceu em casa com uma ceroula, que foi presente de um sodomita escandaloso, era uma afronta ao proprietário e à família. Era como se tivesse maculado gravemente a honra da família. Ele preferiu perder o capital de um escravizado jovem do que carregar a desonra de ter uma propriedade sua suja pelo abominável pecado da sodomia”.
Tumblr media
Rio de Janeitro (RJ) - LGBTfobia que chegou nas caravelas se enraizou com colonização. - Desenho do missionário capuchinho francês Claude Abbeville, que participou da invasão à colônia portuguesa que executou Tibira do Maranhão. Crédito: Gravura de livro de Claude Abbeville/Biblioteca Nacional O papel da Igreja Católica na linha do tempo traçada pelo antropólogo vai além de disseminar o julgamento de que a homossexualidade e a transexualidade eram pecados - inclui a averiguação de denúncias, a detenção de suspeitos e a determinação das punições, seja por meio de visitas periódicas realizadas pela inquisição portuguesa à colônia, seja pelo envio de denunciados para serem julgados em Portugal. Ao todo, ele contabiliza em sua pesquisa que a inquisição portuguesa julgou 4 mil denunciados de sodomia na metrópole e em suas colônias, determinando 400 prisões e levando 30 pessoas à pena máxima - a fogueira. Entre os 30 acusados de sodomia executados pela inquisição portuguesa, nenhum era brasileiro ou vivia no Brasil. As 20 vítimas brasileiras do Tribunal do Santo Ofício responderam por heresia, afirma Mott, e 18 eram judias. O antropólogo considera que, apesar do rigor moral, a inquisição não levou a punição máxima a mais casos, porque essa era reservada apenas aos que provocavam maior escândalo ou envolviam o conhecimento de múltiplos parceiros, por exemplo. Mesmo assim, o antropólogo descreve que havia uma pedagogia do medo contra os LGBTQIA+, em que os padres cobravam a confissão da sodomia, e os fiéis eram compelidos também a denunciar casos conhecidos.  "Quando Luiz Delgado, o sodomita que era mais famoso na Bahia, foi preso para ser mandado para Lisboa com seu companheiro, que era bem efeminado, o bispo comunica seu envio à inquisição e escreve que não poderia mantê-los presos na cadeia da Câmara de Salvador porque seriam apedrejados”.
Punição às famílias
A escritora, pesquisadora e ativista transexual Amara Moira foi curadora de uma exposição no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo, sobre a dissidência de gênero e sexualidade no período colonial da história do Brasil. Ela ressalta que as ordenações que tratavam desses crimes/pecados desde o início da colonização incluiam punições contra o indivíduo e sua família, com confisco dos bens do denunciado e perda de direitos para filhos e netos. “Quando você começa a punir a família do indivíduo, você vai criando toda uma tradição cultural de repulsa e aversão dentro do seio familiar. Hoje, uma fala muito comum é preferir ter um filho morto a um filho homossexual, e é uma fala que tem a ver com essa história toda, com esse momento em que, se você tivesse alguém na família que fosse LGBT, a família toda pagaria por isso. É um sentimento que vai sendo construído. Não se deve apenas à legislação, mas é um ponto para fortalecer esse sentimento, que permanece, passando de geração em geração”. Para a pesquisadora, a crueldade prevista pelas legislações contra a sodomia indicava que aquele era um pecado grave, entendido como erro que mancharia não somente a vida dessa figura condenada, mas de toda a localidade se ela não fosse punida com rigor. “A gente vê isso acontecendo hoje em dia também. Sou de Campinas e me lembro do caso de uma travesti da cidade que foi assassinada por um homem que dormiu com ela, teve um surto durante a noite e arrancou o coração dela. E, quando ele é preso, vai rindo para a delegacia e dizendo que ela era o demônio. A gente percebe ainda hoje um monte de discursos muito fortes na sociedade que recuperam essa associação entre o demônio e a pessoa LGBTQIA+, criando terreno para que a violência continue a ser perpetrada com requintes de crueldade. Se essa pessoa é o demônio, cabe a quem é contra o demônio eliminar os vestígios dessa pessoa”. Apesar dos relatos de maior diversidade de gênero entre indígenas como os tupinambás e entre africanos escravizados, a dominação colonial e a própria catequização fazem com que esses preconceitos também se entranhem naqueles que não eram descendentes dos europeus, explica Amara. Ela cita o exemplo do Tibira do Maranhão, em que quem acende o canhão para a execução é outro membro de sua aldeia. “Essa é uma morte brutal produzida pelos franceses. E, se a gente vai ver, quem pede para fazer o disparo do canhão é uma liderança indígena do local que está querendo mostrar serviço para os franceses, está querendo mostrar para os franceses que estão comprometidos com esses valores sendo trazidos da Europa. Isso não era visto como um problema pelas tradições locais, e passa a ser visto a partir do momento em que os europeus chegam para impor suas culturas. E acontece um momento em que essas culturas tentam assumir a perspectiva europeia”, afirma ela. “Hoje, vemos ativistas e lideranças indígenas que se identificam como LGBT, denunciando essa perseguição nas culturas em que vivem, nos espaços em que vivem. Quando a gente recua para antes da imposição da moralidade cristã, havia outra forma de definição do que era válido ou não”.
Sodomia e transfobia
A escritora defende que o que era chamado de sodomia não era apenas a relação homossexual, mas a dissidência de gênero e sexualidade de forma geral, incluindo a transexualidade. Ao discursar antes de executar seu conterrâneo, o indígena que acende o canhão diz que Tupã poderia fazer com que o tibira renascesse no céu como mulher, porque era o que ele queria. “A gente vê essa confusão entre gênero e sexualidade. Não se fala de sexualidade nesse relato, mas há menção explícita de que talvez esse indivíduo condenado gostaria de existir como pessoa de outro gênero”, diz Amara Moira, que explica que desde o século 16 também passam a existir dispositivos legais que se aplicavam às colônias portuguesas, que puniam quem se vestisse com roupas consideradas do sexo oposto, e isso também era tratado como sodomia.  Amara Moira cita uma carta de 1551, do jesuíta português Pero Correa, que descreve haver entre os indígenas "mulheres que, assim nas armas como em todas as outras coisas, seguem ofício de homens e têm outras mulheres com quem são casadas. A maior injúria que lhes podem fazer é chamá-las mulheres”, escreve ele, que buscava receber mais detalhes dos “sodomitas mouros”, para saber como lidar com essas indígenas. “Existe uma questão de gênero muito marcada aí. O jesuíta está chamando essas pessoas de mulheres, mas elas não se identificam por essa palavra. A gente não sabe, nessa cultura, como elas se identificam, como eram entendidas. Mas está sendo percebido como sodomia”.
Herança colonial
O pesquisador da história LGBTQIA+ Luiz Morando vê a marginalização dessa população como um valor disseminado por metrópoles coloniais cristãs e culturas monoteístas não cristãs e patriarcais, como a islâmica. Assim como as ordenações portuguesas que interferiram no Brasil, nas colônias espanholas a base foi a Lei de Las Siete Partidas, que introduziu o crime de sodomia. Para a maior parte dessas ex-colônias, esses dispositivos foram derrubados conforme os países estabeleceram os próprios códigos penais. Já para as colônias da Inglaterra, que só descriminalizaram a homossexualidade na década de 60, há leis antissodomia que chegaram ao século 21. No Belize, por exemplo, ela só foi julgada inconstitucional em 2016.  Uma parte considerável dos mais de 60 países que criminalizam relações sexuais até hoje tem penas fundamentadas na Lei Islâmica Sharia. A Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (ILGA) argumenta que muitas dessas leis funcionavam apenas como códigos morais antes da colonização, mas foram fortalecidas por legislações coloniais de metrópoles como a Inglaterra, ganhando interpretações literais. Luiz Morando ressalta que os colonizadores britânicos estenderam a legislação homofóbica até o século 20 e deixaram uma herança LGBTfóbica para suas colônias. Por outro lado, na América do Norte, em grande parte colonizada pela Inglaterra, já havia registros de culturas indígenas que reconheciam gênero neutro e transexualidade antes da chegada dos europeus. “Dependendo do país que colonizou, tanto nas Américas quanto na África, a tendência é essa herança permanecer”, afirma. “Com a chegada dos ingleses, na América do Norte, e dos portugueses e espanhóis, nas Américas do Sul e Central, a tendência é de criminalizar, marginalizar e reprimir. Tanto o anglicanismo quanto o catolicismo vão trazer uma visão conflituosa contra essas dissidências que já eram percebidas nessas populações indígenas nas Américas. À medida que a catequização foi ocorrendo, a tendência era não aceitar mais essas formas divergentes”, descreve ele, que fala em dissidência e divergência porque não existiam os termos homossexualidade e transexualidade na época.  Com o fim das legislações que previam penas mais severas contra dissidências de gênero e sexualidade no Brasil e em grande parte do Ocidente, outras pressões sociais se mantiveram como fonte dessa marginalização. Especialmente nas culturas ocidentais, ele aponta uma aliança entre discurso religioso, discurso policial, discurso jurídico e discurso médico para defender um único conceito de família. “Isso vai se tornar tão forte que, quando se elege, no século 19, o conceito de família como união entre homem e mulher heterossexuais para a procriação, esses quatro discursos fecham o cerco em uma espécie de parceria para perseguir e condenar formas de sexualidade dissidentes”. 
Acúmulo de exclusões
Morando é autor do livro Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte, que biografa a travesti cearense Cintura Fina, figura icônica da boemia de Belo Horizonte entre as décadas de 50 e 80. Empurrada para a prostituição pela exclusão social, a travesti teve passagens frequentes pela delegacia por episódios em que reagiu a agressões físicas e verbais, lidando com uma sociedade conservadora e violenta. 
Tumblr media
Rio de Janeitro (RJ) - LGBTfobia que chegou nas caravelas se enraizou com colonização. - Em vermelho, países que criminalizavam a homossexualidade em 2020. Arte:Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA)/ Divulgação Para o autor, o acúmulo de exclusões de raça, classe e gênero une o tibira do Maranhão e Cintura Fina, dois personagens vistos como indesejados pelas forças dominantes das sociedades em que viveram. "A gente pode traçar pelo menos uma linha de permanência da discriminação por meio da exclusão, repressão e censura àqueles que portam determinado desvio a partir de uma conduta padrão, uma diretriz padrão e de valores morais", afirma.  Morando descreve que, do ponto de vista dos colonizadores europeus do século 16, o tibira era uma pessoa indígena, não branca, não civilizada nessa perspectiva e um ser considerado primitivo, além de um sodomita. Já Cintura Fina foi uma pessoa negra, pobre, parcialmente alfabetizada, trabalhadora do sexo e travesti.  "A gente pode perceber o quanto de discriminação tem entre cintura fina e tibira se pensar na linha de tempo em que esses elementos são usados para identificar pessoas que não correspondem a um ideal de civilização e cidadania". No Dia dos Povos Indígenas, em 19 de abril, as deputadas federais Célia Xakriabá e Erika Hilton protocolaram um projeto de lei para incluir Tibira no livro de Heróis da Pátria. Para as parlamentares, se faz necessário reconhecer o heroísmo de Tibira do Maranhão, ao ousar ser quem ele era e por defender seu território contra os invasores franceses. Fonte: Agência Brasil Read the full article
2 notes · View notes