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pirapopnoticias · 1 year
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portaldanoticia · 1 year
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Sob Lula, invasões de terra já superam as do primeiro ano do governo Bolsonaro
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O Tédio é uma das tonalidades afetivas fundamentais do ser humano, ou seja, todos nós vivenciamos no passado, podemos estar experienciando agora, ou vamos experimentá-lo em algum momento de nossa lida diária. O estar entediado, mesmo sendo algo repulsivo, nos obriga a nos escutar a nós mesmos. O Tédio é como uma força que nos impõe a nos movermos, isso quando não o evitamos com distrações, atividades, entretenimento, entre outras ocupações. No Tédio, o tempo apresenta-se como “adoecido” (lentificado). A rotina, seja do trabalho, estudos… traz certa ausência de sentido, devido às repetições mecânicas: “tudo é aqui igual, tudo é o mesmo, tudo é o nada” (FEIJOO, 2011). Surge um desinteresse e esquecimento de si-mesmo. O ser humano, em meio a esta falta de sentido, aprisionado em seu perder-se, é acometido pelo Tédio, o qual permite uma abertura de possibilidade de movimento do indivíduo, ou seja, de uma mudança em seus modos de agir frente à sua vida. Portanto, é importante darmos atenção e ouvidos para aquilo que o Tédio clama em nós. Pois ele sempre bate à porta e nos comunica algo. A questão é: O que o tédio deseja te dizer? Afinal, o que está acontecendo?
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Milton Cabral | Phileo Psicologia - CRP 06/159993 Bibliografia: A existência para além do sujeito, 2011. Expressão Artística: Retrato do Dr. Gachet, de Vincent van Gogh.
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sakurajjam · 10 months
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IDEIAS DE OCUPAÇÕES!
Sabe quando você tá montando seu personagem e não sabe o que colocar para ele fazer da vida? Pois seus problemas acabaram, depois do cut você vai encontrar 193 opções de profissões para seu personagem!
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 31 de agosto de 2023.
Açougueiro
Acrobata
Acupunturista
Adestrador
Advogado
Agente de viagens
Agente funerário
Agente sanitário
Agiota
Agricultor
Ajudante de pedreiro
Alfaiate
Alpinista
Ambulante
Analista
Analista de sistemas
Âncora (jornal)
Anestesista
Animador de festas
Antropólogo
Apicultor
Apresentador de televisão
Árbitro
Arqueólogo
Arquiteto
Arquivista
Artesão
Artista plástico
Ascensorista
Assassino de aluguel
Assistente social
Astrólogo
Astronauta
Astrônomo
Atendente
Atleta
Ator
Ator pornô
Auditor
Autor
Auxiliar administrativo
Auxiliar de cozinheiro
Avicultor
Babá
Babá de criança/cachorro
Bailarino
Bandeirinha
Barbeiro
Barista
Bartender
Bibliotecário
Biólogo
Bioquímico
Blogueiro
Bombeiro
Borracheiro
Boxeador
Brigadista
Cabeleireiro
Caçador de recompensas
Caixa de supermercado
Carpinteiro
Carteiro
Cartomante
Cartunista
CEO
Cervejeiro
Chaveiro
Chefe de cozinha
Chocolatier
Cinegrafista
Comissária de bordo
Compositor
Confeiteiro
Contador
Coordenador de TI
Coreógrafo
Corretor de imóveis
Costureira
Critico gastronômico
Crupiê de cassino
Curador de museu
Dançarino
Dançarino de apoio
Degustador
Dentista
Desempregado
Desenvolvedor de aplicativos
Design de interiores
Design de lingerie
Design de moda
Design gráfico
Detetive
Diretor de elenco
Dj
Dono de livraria
Dublador
Dublê
Economista
Editor de revista
Eletricista
Empreendedor
Empregada
Empresário
Encanador
Engenheiro de software
Entregador de delivery
Escritor de livros infantis/infanto-juvenis/adultos
Escrivão
Esteticista
Farmacêutico
Faz tudo
Fazendeiro
Feirante
Fisioterapeuta
Florista
Fonoaudiólogo
Gamer
Geólogo
Gerente de banco/loja/restaurante/hotel
Gestor de RH
Ginecologista
Guarda costas
Guarda florestal
Guia turístico
Hacker
Historiador
Ilustrador
Influencer
Influencer de OnlyF
Instrumentista
Instrutor de artes marciais
Instrutor de tiro
Instrutor de Yoga
Joalheiro
Jogador de futebol/basquete
Ladrão de banco
Maestro
Manicure
Maquiador de celebridade
Maquiador fúnebre
Maquinista
Marinheiro
Massagista
Mecânico
Meteorologista
Militar
Modelista
Motorista de ambulância/ônibus
Nutricionista
Oceanógrafo
Padeiro
Paisagista
Palestrante
Pedreiro
Pesquisador
Piercer
Planejadora de casamentos
Policial
Porteiro
Preparador físico
Produtor
Professor voluntário
Professores no geral
Profissional que dá banho em cachorro
Programador
Promotor de eventos
Psicólogo Florence
Publicitário
Químico
Recepcionista
Redator
Restaurador de arte
Roteirista
Segurança
Segurança de monitoramento
Sereia no aquário local
Sous chef
Streamer
Stripper
Sugarbaby
Sugardaddy
Tatuador
Técnico de internet (de empresas de telefonia)
Técnico de luz
Técnico de som
Terapeuta
Tosador de cachorro
Tradutor
Traficante de drogas
Treinador de animais
Treinador de atleta olímpico
Zelador
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filmlune · 2 years
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﹙ ꕤ ﹚ : &&. tag dump para navegação a seguir !
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agroemdia · 2 months
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Número de trabalhadores no agro em 2023 foi recorde
Segundo levantamento do Cepea e da CNA, 28,34 milhões de pessoas tiveram ocupações no setor no ano passado
O número de pessoas trabalhando no agronegócio brasileiro somou 28,34 milhões em 2023, conforme nova metodologia aplicada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Trata-se de um recorde da série histórica, iniciada em 2012. Diante disso, no ano passado, a participação do setor no total de ocupações do…
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lunedelaclair · 1 year
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tag dump ::
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severancehq · 1 year
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Oi, mods! Tudo bom? Pretendo me inscrever no RPG mas antes queria tirar uma dúvida (se já foi respondida antes me desculpem, não encontrei) mas referente aos Residentes, posso colocar qualquer especialidade? Por exemplo, Medicina da Família (preventiva), pode ser escolhida?
olá, nony! tudo e com você? pode colocar qualquer especialidade, sim, sobre isso são aspectos bem livres. medicina da família seria completamente aceita, sem problemas.
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moonlezn · 8 months
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The Story Of Us II
— Um amor de estações, Donghyuck Lee. Segundo Ato: Back to December
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notas: ...sem palavras pra isso. hyuck, você é um anjo! quem será o próximo? the story of us.
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PRÓLOGO
Não há como enganar-se em como o dia e a noite diferem. Em certos pontos eles se mesclam — a aurora beija o nascer do Sol; o crepúsculo anuncia o seu ocaso. Mas estes são simples sinais, logo despedem-se, pois o dia precisa ser o dia, e a noite deve ser a noite.
Assim como o germinar das flores comunica a chegada da primavera, a brisa fresca que substitui a temperatura escaldante notifica do verão, também as folhas outrora verdes que secam e caem denunciam o outono, e os flocos de gelo tingindo as paisagens de branco declaram o inverno… É um ciclo que se repete. No entanto, sempre há algo que não sobrevive ao clima álgido, e a estação das flores que inicia o próximo decurso frutifica sementes distintas às anteriores. 
Haechan e você são como o dia e a noite. Ademais, o ar gélido petrifica os frutos que mal resistiram ao outono. O amor primaveril não foi capaz de florescer.
verão
As primeiras semanas foram complicadas, mas Hyuck tem esperança de que tudo vai se ajeitar pouco a pouco. Ele não quer te pressionar, então não rotulam o que estão construindo. Não põem os pingos nos is, porém agora tudo é diferente. Ele pode te mostrar como é ter alguém ao teu lado tentando de verdade e cumprindo promessas.
Dentro do seu coração a maior expectativa, no entanto, é que ninguém, principalmente ele, perceba que você está se esforçando o máximo que consegue para fazer com que tudo pareça natural. Sente como se tivesse perdido o jeito, como se não soubesse ser gostada. Claro que gosta de Hyuck, quer estar com ele, mas ainda está se acostumando com tudo de novo.
O recesso de verão permitiu que vocês passassem mais tempo juntos. E sem muitas ocupações, ficam com a mente mais vazia. Mente vazia, oficina de...
— E se a gente fosse numa praia? — O moreno sugere com sorriso de quem apronta algo mirabolante. Você o mira com uma das sobrancelhas arqueadas, o calor lá fora te faz querer ceder.
— Hyuck...
— Não, amor, é sério. Se a gente sair agora chega a tempo de pegar um solzinho. — Explica seu plano, e você pondera a possibilidade.
Realmente, ainda são oito da manhã. Demorariam uns quarenta minutos para percorrer o caminho até a praia mais próxima, contando com que o trânsito estivesse mais ou menos. É uma boa ideia.
— Eu preparo a bolsa, você faz uns sanduíches. Depois a gente se arruma. — Divide as tarefas, e ele celebra com a comemoração barulhenta típica dele.
Arrumando o protetor solar, as toalhas e tudo mais que precisam, o apelido carinhoso usado pelo rapaz ainda ecoa nos teus pensamentos. Um fato sobre ele é que não tem receio algum de te tratar bem, com um carinho que você ainda não tem certeza se merece.
Se pensar muito, trava nos trilhos. Então chacoalha a cabeça e foca em ser rápida para ajudar Donghyuck na cozinha.
Trabalhar em uma cafeteria o deu experiência o suficiente para fazer a parte dele com facilidade. Quando você chegou ao outro cômodo, ele já tinha embalado tudo e estava até tomando banho.
Tudo pronto, partem para a praia ouvindo um álbum indie qualquer que Hyuck tinha ganhado de presente do irmão. Não importa muito, porque ao lado dele, fica mais falante do que o normal. Principalmente porque ele pergunta sobre cada história cabeluda que você esquece de atualizar.
— Não vai pra água sem passar o protetor solar! — Você grita em vão, ele já está com os pés submergidos na água gelada. Mergulha como uma criança encantada pela imensidão azul.
O homem que disponibiliza as cadeiras e o guarda-sol ri ao ver sua cara de julgamento.
— No meu tempo namorado tinha que obedecer. — Brinca, enquanto assiste você mover tudo para a sombra.
— A gente não... — Não adiantaria explicar. — Pois é! — Junta-se ao mais velho na risada. — Quando ele voltar, vai se ver comigo.
Após alguns minutos, vê a figura encharcada e sorridente vindo na tua direção.
— Mozão... — Ele chega mais perto, balançando os cabelos para que as gotículas te molhassem, ignora completamente teus protestos raivosos. — Tá muito boa a água.
Assim que ele se senta, comendo uns biscoitos recheados que achou na bolsa, você aproveita para passar uma toalha sobre o dorso. O garoto apenas admira a paisagem e desfruta o sabor de chocolate na boca.
Leva um sustinho quando sente tuas mãos espalhando o creme branco, mas adora o carinho, e também o cuidado que a ação exala.
— Tu já passou?
— Já, falta só atrás. Passa pra mim? — Pergunta já entregando a embalagem para ele.
No maior estilo namorado babão, ele exagera ao passar protetor pelas tuas costas, fazendo uma massagem leve e murmurando como a mô dele tem que ficar protegida do Sol.
Por um breve instante teve a ideia de ficar apenas na sombra, mergulhar algumas vezes, mas não sabia se queria molhar o cabelo. Aham, tá.
Haechan não te deixa em paz até irem para a água juntos. Ele faz você apostar quem fica mais tempo sem respirar, quem nada mais rápido, e até fazem guerra de jato d´água.
Gargalha enquanto o ensina a dar cambalhotas ali, depois dele ter revelado que não sabia. O bichinho está com o coração acelerado, conseguiu uma vez e já está ótimo. Que treco difícil, ainda entupiu o ouvido.
Você ainda ri quando ele te envolve num abraço forte, inescapável quase. Hyuck tenta fingir uma pirraça porque está rindo dele, porém não consegue não se deixar contagiar por você.
Quando se acalma, tímida sob seu olhar fixo, os dedos enrugados do maior afagam tua bochecha. Ele rouba um selinho, e você se apoia no peitoral nu, então ele não resiste e aprofunda o beijo. É gostoso, demorado, cheio de sentimento, mas lento, só porque você amolece nos braços dele quando é assim.
Enrolaram um pouco na areia só para as roupas secarem. Na volta para casa, o corpo já começa a reagir: a canseira da praia pegou vocês de jeito.
Depois do banho fresquinho, deitaram-se grudados na cama, sem nem ligar para o cabelo molhado. Pelo cansaço, ele cai no sono logo. Você admira os traços delicados e relaxados, ele é lindo. Uma pontada de coragem atinge teu interior, e você se aninha ainda mais nele, que inconscientemente te acomoda com carinho. Por mais que tente, ainda é estranho dormir com outra pessoa de novo, mas poderia se acostumar facilmente com a sensação. A pele quente na tua, a respiração sincronizando, o cafuné...
Donghyuck ou consertaria teu coração, ou o quebraria de vez.
outono
Está tudo bem ter suas expectativas quebradas algumas vezes. Mas e várias vezes?
Hyuck é paciente, prestativo, carinhoso... Apesar de ainda faltar muito para a estação das flores, ele se pega refletindo sobre o porquê da relação não ser mais um mar de rosas.
Enquanto ele ainda está na quentura da estação anterior, você parece ter mudado como as folhas do outono — secas, leves ao vento.
A vontade dele em alguns momentos era conversar sobre a distância nova, mas, então, você parecia bem de novo. Mesmo perdido ele continua tentando. O problema é que ele ama ser o centro da tua atenção, ama te fazer rir, ama ser teu além da conta e quaisquer momentos bons são como band-aids na ferida ainda superficial. Talvez seja só uma fase.
Certo dia, Hyuck se vê questionando o próprio comportamento. Será que eu deveria fazer algo mais? Crendo firmemente nas vozes altas demais, ele decide te fazer uma surpresa. Teria de ser discreto, pois você acha cafona coisas em público que chamam atenção.
O que é romântico o suficiente para ser modesto, e ao mesmo tempo clássico, que o impediria de errar? Flores.
Na floricultura mais tradicional do bairro, vê o buquê de rosas sendo preparado. Escolheu várias cores de propósito, pensou que gostaria ainda mais por ser diferente do comum.
Caminha ansioso para o seu dormitório, o nervosismo consome seu interior. Bem, por dois motivos. Primeiro por não saber se estaria tão receptiva hoje; segundo porque, mesmo assim, quer ver tua reação ao presente.
Ao abrir a porta o recebe com um sorriso grande e parte dele descansa. O buquê está escondido ao lado do batente, e ele te pede para fechar os olhos com tom animado.
— Ah, meu Deus... — Você atende ao pedido, juntando as próprias mãos inquietas. — O que você aprontou, hein?
Ele ajeita a pose, passa os dedos trêmulos pelos fios desgrenhados, expira em preparo e...
— Pode abrir.
— Hyuck! — Os seus olhos brilham por um momento, está genuinamente tocada com o gesto. — Que coisa linda! — Tomando as flores ao colo, permite que a essência invada as narinas. São como um bálsamo para a temporada de secura.
Timidamente o rapaz toca o teu quadril e você o puxa para mais perto, beijando-o com ternura. Naquele momento, sentia-se o cara mais feliz que existe, no topo do mundo.
Quanto mais alto, maior a queda.
— Te amo, linda. — Na empolgação, ele deixa escapar o segredo. A verdade é que já queria ter dito antes, porém, a situação toda de um passo de cada vez o havia impedido até agora.
O moreno sente teu corpo tensionar nos braços dele.
— Você vai entrar? — Pergunta um pouco esganiçada, a garganta fechou brevemente e os pensamentos estão embaralhados.
Ele assente, a mirada um misto de confusão e abalo.
Haechan pode enxergar através de você claramente. Ele se senta no sofá e, em silêncio, te observa colocar o buquê num vaso bonito com água. As mordiscadas no interior das bochechas não passam despercebidas por ele, sabe que está angustiada.
— Amor, eu... — Consegue fazê-la olhar na sua direção, por fim. — Não precisa dizer de volta agora.
— É que...
— Essas coisas levam tempo. — Está fazendo de novo, mascarando a mágoa com palavras de conforto para você. — É que eu... eu... — Você ainda está em pé no meio da sala, assistindo o garoto se embolar nos próprios sentimentos. Ele quase repete as palavras de antes, mas se controla, não é uma boa ideia agora.
Não pode suportar vê-lo assim, não pode suportar o clima estranho que você mesma causou. Ainda não se sente preparada para retribuí-lo e tudo isso te tortura.
— Me perdoa. — Junta-se a ele no sofá, é tudo que consegue dizer.
— Não precisa pedir desculpa. — Ele sorri fraco. Quer tanto te perguntar se isso significa o fim do que têm, se é que têm algo.
São tantas palavras que não podem ser ditas, porque não quer te machucar, que não repara que ele está o fazendo consigo mesmo. Seu coração está em queda livre.
Dia após dia, ao te visitar, repara nas flores secando. Até que, inevitavelmente, morrem. Assiste as pétalas caírem. Duas, três por vez. Apenas uma resiste; não segura por muito tempo, todavia, pois também perde as forças.
inverno
Quando a temperatura baixa pinta os arredores de branco, a vida parece ficar mais automatizada para você. Conta os segundos para o recesso de inverno, não faria nada de especial, mas as provas estão acabando com tua energia.
Reconhece que não tem dado tanta atenção quanto prometera para Donghyuck, mas ele entende. Com certeza entende.
Uma das características mais fortes de Hyuck é ser leal. Apesar de tudo, ainda segue tentando. Adiou todo esse tempo a tal conversa na qual te daria um ultimato, ou esclareceria as coisas, algo assim. Nessa altura, já não reconhece o que quer. Somente segue lutando.
No entanto, infelizmente, ele sente que está perdendo as forças. Tinha prometido a si mesmo que continuaria até não conseguir mais, mesmo não sendo a melhor opção. Pouco a pouco a amizade de antes se desfez e tudo que sobrou é andar em corda bamba para que nada fique ruim demais.
Hoje acordaram mais cedo, ele queria te visitar antes de seu turno começar. Comprou um café e traçava as ruas até você quase roboticamente. Você o espera, mas concentra-se mais em terminar de escrever um trabalho para o qual o prazo de entrega é logo.
O leve vibrar da tela te acorda do transe, é Hyuck avisando que já está na esquina. Levanta-se apressada e deixa a porta entreaberta para que ele entre quando chegar. Dispara de volta para o quarto, uma ideia surgiu em tua mente e precisa digitar antes que esqueça.
Ele entra, confuso. Fecha a porta cuidadosamente e segue para onde sabe que estaria.
— Bom dia, amor. — Anuncia sua chegada, fungando um pouco pelo resfriado. — Trouxe café.
— Brigada, sério. Tô precisando. — Ri fraquinho, sem parar de digitar quase furiosamente. Não desvia o olhar da tela quando ele deposita o café na escrivaninha.
Te fita em silêncio, surpreso por nem tê-lo olhado. O peito grita de raiva.
— Você não vai nem falar comigo? — A voz fraca indaga, medindo cada som. Caso contrário, brigariam feio.
— Desculpa, tô bastante focada. — Você se levanta, alonga as costas e o abraça sem envolvê-lo por inteiro. Dá um selinho rápido no menino e beberica o café. — Ai, queimei a língua. — Devolve o café para a mesa.
Lembra-se, então, do buquê e de todas as tentativas frustadas que o levaram até ali.
Logo você volta para a posição anterior, os olhos grudados no computador. Chega.
Donghyuck sempre te amou livremente, mas chegou no limite. Prosseguir o quebraria por completo. Ele, que queria te consertar.
— Não dá mais. — Diz derrotado, sente as pálpebras arderem.
— Tá difícil no trabalho? — Edita alguma formatação fora do lugar.
— Não, a gente não dá mais. — Te vê virar o corpo com os olhos assustados. — Eu tentei tanto, tanto... Me dói desistir de alguém que eu amo. — É a tua vez de sentir o coração apertar, o tom dele te corta em pedaços. — Mas tô cansado de implorar sua atenção.
— Como assim? — Tua voz contrasta com a calma dele. — Eu tô tentando o melhor que eu consigo.
— Você nunca foi mentirosa, não precisa ser agora.
O silêncio foi a resposta que ele previu, mas não a que esperava.
Devagar, vai até teu armário e recolhe todas as coisas que tinha deixado ali, sendo observado por você, que está congelada. Assiste-o ir embora, ainda conseguir mover-se. Ele não olha para trás, com medo de mudar de ideia.
Por dias você tenta entender o que aconteceu, sem nenhuma coragem de correr atrás dele.
Nas manhãs, sente falta do café quentinho e do sorriso bobo que te despertava. Nas tardes, a bolha de alegria não existe mais. Nas noites, você, que não estava acostumada a ter companhia para cair no sono, nota a saudade beirar o insuportável quando o cheiro de Haechan desaparece dos lençóis. Tua rotina é vazia sem ele, tudo te lembra da pele morena, do sorriso doce... tão perfeito.
Repassando seus momentos juntos, percebe que projetou o próprio medo da pior forma que poderia. Quem abandonou foi você, desta vez. Hyuck deu tudo que tinha, além disso até, e você não soube respondê-lo.
Passar o Natal longe dele foi o mais difícil, encarou o presente que o daria por horas até decidir tentar se distrair, saindo com Gabi. Mas o balcão do bar também não te deixa esquecer a idiota que foi por ter perdido o melhor que poderia ter.
Chegando a Epifania, a cidade está toda em festa. O festival no Centro arrastou todo mundo, deixando os comércios vazios. Alguns chegam a fechar.
Encara a mensagem enquanto respira fundo pela última vez antes de apertar enviar. Seria uma mentira dizer que não espera que ele te aceite de volta, mas depois de tê-lo feito sofrer tanto, entende se encontrar a porta fechada.
você: a gente pode conversar?
Donghyuck não sabe explicar o que a notificação causou nele. Está preparado para somente ignorar, mas a vista da janela aquece seu coração. As crianças comemorando com os pais, mesmo no dia gélido, o fez relembrar do sentido da celebração de hoje.
hyuck: te encontro onde?
Teu pulso bate nos ouvidos ao ouvir o barulho do celular. Convida-o para uma das poucas lanchonetes abertas no bairro, saindo de casa apressadamente.
Ainda faltam alguns minutos para ele chegar, mas o aguarda pacientemente. Toda vez que o sino soa, não consegue se impedir de olhar a porta. Quando avista sua figura, quase chora. Um misto de saudade, de alívio e de arrependimento te perturba, deixando forças apenas para um pequeno aceno.
Os olhos dele demoram a encontrar os teus ao passo que ele se senta do outro lado da mesa. A última vez que se falaram ainda arde em sua mente, e não o culpa. No entanto, ele parece feliz. O cabelo por cortar o deixava ainda mais bonito e a face despreocupada lhe cai bem de novo. O contrário de você, que tinha tentado melhorar a aparência e disfarçar as noites mal dormidas com maquiagem.
— Obrigada por ter vindo mesmo. — Você corta o silêncio e a atmosfera esquisita.
— Não tem problema. — Oferece-lhe um sorriso empático. — Como você tá?
— Tô... indo. E você?
— Também. — Ele esfrega as mãos geladas para aquecê-las. — Tá se protegendo do frio? Tá pior do que ano passado.
A pergunta mexe contigo. Por um breve segundo, tudo parece estar como antes, mesmo sendo o extremo contrário.
— Tá frio demais, né? Mas tá tranquilo, eu ainda tenho aquele seu casaco... — Interrompe a fala quando percebe a besteira que está fazendo. No dia que foi embora, Hyuck esqueceu um de seus moletons no cesto de roupas para lavar. E, bem, não tinham se falado desde o início de Dezembro. Essa era a desculpa que repetia para si mesma, mas a verdade é que não queria devolver... nem que pudesse.
Ele apenas desvia o olhar para através do vidro que os mantinha quentinhos, sem saber como contornar a situação. Honestamente, não é ele que tem algo a dizer. Você engole a dor que embarga a garganta.
— Me desculpa, Hyuck. — Confessa, finalmente. Diria mais, é óbvio. Procura seu olhar, que está distante. Sem expressão específica, ele apenas bagunça os adereços nos dedos.
Alguns segundos são abraçados pela quietude, você prende o ar.
— Não sei muito bem o que te dizer.
— N-não precisa dizer nada, eu só queria muito falar que... — Já veio até aqui, vai ter de se forçar a desabafar tudo o que ensaiou. O rapaz te observa, esperando a próxima fala. — Que eu tô com muita saudade de você.
Ele suspira, desconcertado. Você morde o lábio inferior, não quer chorar na frente dele.
— Se eu pudesse voltar naquele dia e mudar tudo...
— Não faz isso. — Donghyuck suplica com seriedade, mas não é o suficiente para te interromper.
— Eu sei que não dá, mas... eu faria tanta coisa diferente. — Você insiste, presa num monólogo egoísta e doloroso.
— Por favor... — Ele despista a emoção ameaçando transbordar encarando o teto.
— Te amaria do jeito que você merece e...
— É tarde. — Ele aumenta um pouco o tom de voz só para que o ouça e pare de jogar tudo em cima dele. — É tarde demais. — Hyuck controla a respiração desregulada, mas você não tem sucesso em fazer o mesmo. As bochechas molham sem que possa evitar, e trata de secá-las logo. Reconhece que não tem o direito de chorar.
— Olha, eu preciso ir. — Ele se levanta, não pode vê-la assim. — Eu posso te levar em casa, se quiser. — Oferece sem realmente ter a intenção de fazê-lo, só deseja sair dali.
— Não... tá tudo bem. Me desculpa de novo. E obrigada também.
Ele assente e vira as costas. Você o assiste até que se torne um borrão entre o anoitecer e as luzes.
Haechan se foi mais uma vez, mas a culpa é inteira tua. Perdeu um amigo, um namorado, mesmo sem nunca ter chamado pelo que era. Ele é a luz do Sol, e você foi uma tempestade impiedosa para ele. Não mentiu quando disse que voltaria ao passado para mudar de ideia sobre como não cuidou dele, se avisaria do erro que estava cometendo... tarde demais.
O tempo é curioso, místico, esplêndido. Te fere terrivelmente com a mesma mão que cura. Assim, logo a nova Primavera traria flores ao solo congelado. O inverno terminaria dentro de pouco tempo.
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nosso-idilio · 1 month
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Vivendo nossos dias mantendo nossa vida em rotinas
Trabalho, casa, obrigações.
Mas há algo que torna tudo mais leve.
Em minha vida, na verdade (como seu vício de linguagem), há uma pessoa que é só aparecer que o dia muda.
Ela, mesmo no meio das suas ocupações arruma um tempinho pra dizer que sente minha falta
E como eu fico?
Obrigado por olhar pra com aquele olhar carinhoso e aquele sorriso que dá vontade de morder.
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archive-enteryid · 10 months
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MASTERLIST.
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design.
y2k fonts
new sub — template.
bgw kit — 8 gradient maps.
security cam — 1 coloring + 03 actions.
id — template.
video project — template.
docs.
persona — uma ficha geral e detalhada para muses.
window — muse docs template.
construção de personagem.
lista de ocupações (+200)
lista de traços (+60)
lista de faceclaims (1998 - 2003)
mini lista de recursos para personagens.
mini guia sobre personagens autistas.
misc.
gif icons (kang taehyun) — 121 gif icons of taehyun from txt.
dash icons (kang taehyun) — 60 dash icons of taehyun from txt.
dash icons (choi soobin) — 34 dash icons of soobin from txt.
dash icons (jeon jeongguk) — 74 dash icons of jungkook from bts.
random png folder (choi beomgyu) — 04 hqs pngs of beomgyu from txt in blue hour era.
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tulipasamarelas · 3 months
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Desabafo
Eu estava num ritmo ótimo de leitura, mas não sei o que aconteceu comigo... Não consigo ter concentração nas coisas (ver séries, ouvir música ou ler), por isso, aparentemente, entrei em depressão novamente, pois como estou desempregada essa falta do que fazer mexe comigo e quase me enlouquece. Ficar em casa o dia todo sem afazeres, ocupações ou distrações me deixa muito mal... No momento estou ablublublé das ideias tentando sobreviver um dia de cada vez.
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buenoslibrosblog · 3 months
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𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐞𝐧𝐝𝐞𝐫 𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐞 𝐮𝐫𝐛𝐚𝐧𝐚. | ★★★★☆
Foi um período interessante de leitura deste livro, permitiu um aprofundamento reflexivo nos desafios de uma grande cidade. É fato que nossas referências tornam-se palpáveis no que está próximo, e que toda vivência é viável, obtendo maior aproveitamento através das linhas de pesquisas de Ermínia Maricato. Sempre fui morador na Zona Norte do Rio de Janeiro, e um entre milhares de sobreviventes em áreas periféricas.
No material publicado pela editora expressão popular, mesmo nas inúmeras abordagens realizadas por Ermínia, chamou minha atenção o estado de abandono ofertado aos pertencentes da classe trabalhadora. Deixando visível o descaso, empurrando maior parte das camadas populares na invisibilidade, e consequentemente no estreitamento de oportunidades em ocupações habitacionais dignas. Movendo um fluxo considerável de órfãos da constituição na ocupação de favelas, e tantos outros provando do sabor amargo da invisibilidade social, podemos ver essa ausência de políticas públicas tanto nas favelas do Rio ou no centro de São Paulo.
Todos que resistem ao massacre de vidas humanas, combatem a ação perversa da especulação imobiliária, sofrem algum tipo de perseguição. Não posso deixar de lembrar dos atos benevolentes do Pe. Júlio Lancellotti junto aos necessitados, os mesmos excluídos pela máquina pública e do grande capital. Infelizmente, o Estado controla partes da cidade, fazendo valer leis em territórios de alto valor de mercado, e, por outro lado, temos áreas nas cidades em verdadeiras segregações, na ausência do amparo de iniciativas governamentais no desenvolvimento coletivo. Sem direito às leis, caracterizando fortemente uma favela.
Outro ponto interessante feito por Ermínia é sobre o “analfabetismo urbanístico”, o desconhecimento de quem realmente manda na zona urbana e onde são destinados os recursos do poder público. Recomendo bastante essa leitura, são apenas 112 páginas, mas contendo uma sensibilidade honesta com todos os atingidos pela vulnerabilidade social.
@buenoslibrosblog
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sakurajjam · 8 months
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nossa LISTA DE OCUPAÇÕES foi atualizada, passamos de 163 ocupações para 193, espero ajudar vocês a diversificarem as profissões de seus personagens.
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mattivray · 4 months
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⠀ ⠀  ⋆ ⠀ ✶ ⠀ ⠀  𝐑𝐎𝐒𝐄𝐍𝐓𝐇𝐀𝐋, 𝐦𝐚𝐭𝐢𝐥𝐝𝐚 𝐫𝐚𝐲 ╱ C H B .
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❝ AND YOU LAUGH , AND YOU DANCE IN THE WIND . semideusa de apolo , chalé sete , enfermaria , anfiteatro .
⠀ ⠀  ⋆ número de contas no colar do acampamento ? ⠀ ⠀  12.
⠀ ⠀  ⋆ ocupações no acampamento ? ⠀ ⠀  curandeira na enfermaria do acampamento; membro individual na atividade de corrida com obstáculos.
⠀ ⠀  ⋆ poderes e habilidades : ⠀ ⠀  harmonia hipnótica. o poder é inteiramente ativado pela voz/canto de mattie; ao entoar às melodias corretas, a semideusa se ilumina de maneira instantânea, num tom fluorescente de dourado, remetendo à raios solares, o que indica o despertar da habilidade que induz aqueles que a escuta a um estado de hipnose— nesse estado, matilda é capaz de disparar comandos que funcionam quase como feitiços/encantamentos sobre a pessoa ou criatura. tratando-se de um controle mental, o que é dito por ela surte um efeito temporário, alimentando-se da presença dela, de sua voz ou da potência em que o poder é usado; ou seja, a partir do momento em que ela não está mais no local ou é silenciada de alguma forma, o poder pode perder a força e a pessoa pode ser retirada da hipnose, seja por conta própria ou com auxílio dos outros. o poder tende a ser mais potente que o habitual quando ela está em contato com a luz do sol ou quando motivada por emoções muito fortes, o que pode deixar a pessoa num estado de hipnose mais dificultoso de retirar. tratando-se de um poder que sugere a indução e influência do que é dito por mattie, a pessoa acreditará no que é dito por ela e obedecerá, mas aquilo não é uma condição absoluta uma vez que o efeito é finalizado.
por exemplo, durante o estado de hipnose, matilda pode fazer alguém acreditar que está cego, que está sem os próprios poderes de semideus ou que está prestes a ter um ataque cardíaco; isso não é realidade, mas o estado de controle mental pode conduzir a pessoa a acreditar naquilo, dependendo do nível de resistência da vítima a hipnose.
ela também possui fator de cura acima do normal e previsão como habilidades.
⠀ ⠀  ⋆ armas : ⠀ ⠀  um par de adagas apelidadas como dusk and dawn, são adagas de ouro que brilham como a luz do sol, mesmo a noite, servindo às vezes como fontes de luz e calor. podem ser utilizadas tanto para combate corpo a corpo quanto para canalizar a energia solar para a semideusa. disfarçam-se como dois braceletes dourados, marcados com símbolos solares que se assemelham a runas antigas.
⠀ ⠀  ⋆ maldição : ⠀ ⠀  a deusa ártemis, irmã do pai divino de matilda, lançou na menina uma maldição que a condiciona a instabilidades no estado emocional, seguindo os ciclos lunares— e isso veio com o nascimento da sobrinha, como uma resposta desgostosa ao fato da mãe dela, barbara, ter lhe traído a confiança quanto a relação que estabeleceram como amigas. as fases da lua influenciam de modo direto na personalidade de mattie. na lua nova, onde há sombras e pouca visualização, a menina se porta de maneira completamente individualista e altiva, é quando sua mente se enche de ideias e ela está em melhor estado para planejamentos e tomar iniciativas; na lua crescente, ela se mostra proativa e mais agitada, mais entrosada e equilibrada em questões sociais; na lua cheia é quando mattie está em maior vulnerabilidade emocional, tende a ser mais intensa e irracional que o comum, agindo por puro impulso; a ansiedade e a sensibilidade correm soltas, é também a fase onde mais se dedica a arte; a lua minguante marca o momento de maior introspecção da semideusa, é onde normalmente pouco se ouve e se vê dela.
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agroemdia · 4 months
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Número de pessoas ocupadas no agro atinge novo recorde no 3º trimestre: 28,5 milhões
A participação do setor no total de ocupações do Brasil foi de 26,8% no período de julho e setembro deste ano
Foto: Elio Rizzo/AGROemDIA A população ocupada no agronegócio brasileiro somou 28,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2023, conforme nova metodologia aplicada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Trata-se de um novo recorde da série histórica, iniciada em 2012. Com isso, a participação do…
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