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otakucomunista666 · 4 months
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YASUKE - Análise
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Se existe um animador americano que vem se destacando nos últimos anos na indústria dos animes, esse cara é LeSean Thomas, um afro-americano completamente apaixonado pelo o Japão e por sua cultura, e Yasuke, novo anime original da Netflix, é mais uma prova disso, em seu segundo trabalho para a locadora vermelha (o primeiro foi Cannon Busters), o diretor explora a figura histórica e a lenda de Yasuke, o primeiro e único samurai africano na história do Japão, dando suas romantizadas ao inserir elementos de fantasia e ficção-cientifica na obra, o anime segue por um caminho um tanto parecido com a franquia de jogos e anime Sengoku Basara, não se importando com os fatos históricos para obter mais liberdade de escrita.
O anime se divide em duas tramas, a primeira no passado de Yasuke, de como ele chegou ao Japão, e virou um samurai a serviço de Oda Nobunaga, esse núcleo apesar de tomar certas liberdades, é bem coerente com o que sabemos sobre o verdadeiro Yasuke, mostrando sua lealdade ao senhor feudal e sua mente estrategista.
A segunda e principal trama da obra se passa 20 anos após o incidente no templo de Honnō-ji em 1582, onde Oda Nobunaga foi traído por seu general Akechi Mitsuhide, e forçado a cometer seppuku (um ritual de suicídio realizado por samurais), nesse núcleo LeSean Thomas pega o período desconhecido do samurai negro, que após esse incidente, ele nunca mais foi visto. No anime, Yasuke é assombrado pelo seu passado em Honnō-ji, e vive escondido em uma vila, onde vive como pescador, até que uma atraente cantora chamada Ichika lhe pede para levar sua filha doente, Saki, a um médico especial, no meio do caminho eles atacados por um quarteto de mercenários, e a donzela acaba morrendo, Yasuke então decide proteger Saki e levar a garota ao médico, mas ao longo de sua jornada ele percebe que está mexendo com forças que vão além de sua compreensão.
O anime é competente em criar a atmosfera do Japão feudal, mesmo inserindo robôs gigantes e lobisomens na história, em seis episódios a série conta um arco fechado e redondo, com alguns pequenos ganchos para serem trabalhados em possíveis futuras temporadas, a direção de LeSean Thomas não deixa a desejar, principalmente pela a animação, já que aqui estamos nas mãos do estúdio MAPPA, que vem se destacando como uns melhores estúdios da indústria com trabalhos como, Jujutsu Kaisen (2020-2021), The God of Highschool (2020), Yuri on ICE!!! (2016), e Shingeki no Kyojin Final Season (2020-2023).
Enquanto a dublagem, o indicado ao Oscar Lakeith Stanfield, entrega um ótimo trabalho de voz, construindo um personagem amargurado que encontra redenção, já a trilha sonora brilha com uma mistura de instrumentais tradicionais japoneses, com uma mistura de lo-fi e hip-hop, composta pelo parceiro de longa data de Thomas, Flying Lotus, onde não nega a inspiração em Vangelis em inúmeras faixas.
Yasuke, é um anime de ação que ressuscita a figura de um personagem importante da cultura afro-otaku.
Nota: 4/5 (Ótimo)
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otakucomunista666 · 5 months
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THE EMINENCE IN SHADOW (1° Temporada) - Análise
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Que anime divertido, realmente é algo que eu adoraria ter visto quando criança, é algo que adorei vendo agora.
A premissa é de um isekai genérico, um adolescente (muito parecido com o Kirito) que não vê sentido em sua vida, morre e reencarna em um mundo de fantasia, mas a diferença é que ele não quer chamar atenção, ele não quer ser o "protagonista", ele quer ser um figurante, isso porque secretamente, ele é um revolucionário.
Eu, assim como metade dos otakus do mundo, estou enjoado de animes e mangás isekais, obras em que um otaku infeliz é transportado para um novo mundo onde ele fica extremamente poderoso; nos últimos anos esse gênero ficou muito popular, e em cada temporada, surgem pelo menos uns 5 animes assim, alguns conseguem trazer conceitos diferentes e legais, enquanto outros ficam na "zona de conforto" do gênero; mas não é porque estou enjoado, que não goste de isekais, eu gosto, e bastante, mas ser fã de isekai é igual a ser fã de terror, você sofre mais, do que sente prazer; mas THE EMINENCE IN SHADOW é bem legal, muito divertido.
Nas minhas palavras esse anime é "O REDO OF HEALER que deu certo", e por quê? Ambas as obras tem suas similaridades, um protagonista que age nas sombras, mas aos poucos chama a atenção do reino, um mundo extremamente corrupto, um grupo de belas mulheres que o ajudam em qualquer missão, e que o enxergam com um deus, e uma revolução acontecendo, mas diferente de Redo of Healer, onde tudo é mostrado da forma mais apelativa e chocante possível (mas na verdade são uma desculpa para ter cenas de sexo/estupro e violência extrema), The Eminence in Shadow tem camadas de profundidade nos personagens e no mundo criado, começando pelo protagonista Cid, que é muito mais complexo e carismático do que o Keyaru de Redo of Healer.
A obra é muito sutil na hora de fazer piadas mais "adultas", e em como o protagonista trata o seu "harém", ele não vê as garotas que o cercam como objetos sexuais, na verdade ele em nenhum momento demonstra interesse amoroso ou sexual nelas, ele trata com respeito todas as suas subordinadas, e as que se tornam suas amigas com o decorrer da história, de vez em quando dando uma zoada, mas nada ofensivo; as cenas de ação são muito boas, com a animação variando entre mediana a boa, o que é impressionante, tendo em vista que esse é o primeiro trabalho solo do estúdio, a direção não é nada demais, mas não deixa a desejar. O anime tem um bom timing cômico, que funciona de maneira bem interessante, muitas vezes quebrando momentos clichés de cenas épicas ou emocionais, a executando de maneira bem sutil e preciso, quando você menos percebe está rindo.
A criação de mundo é algo a ser elogiado, mostrando aos poucos a corrupção existente nele, no começo você chega a pensar que é só um delírio do protagonista, ou que não é uma ameaça grande, mas com o decorrer da história vemos como o buraco é fundo, e como eu gostei disso, porque nos chocamos com cada revelação e plot twist, diferente de um certo cof... cof... Redo of Healer cof... cof..., onde tudo é mostrado logo de cara, e o choque funciona apenas no início, porque logo vamos nos acostumando.
THE EMINENCE IN SHADOW é um anime muito divertido, e um ótimo pipocão do gênero isekai, essa primeira temporada funciona muito bem, e espero que na segunda continue assim.
Nota: 4/5 (ótimo)
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otakucomunista666 · 5 months
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SPRIGGAN - Análise
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Adaptar uma história para outra mídia é sempre difícil, principalmente um clássico extremamente reverenciado, porque qualquer deslize pode comprometer a adaptação, e durante muito tempo o mangá “Spriggan” teve a reputação de inadaptável, felizmente, isso foi refutado.
Em um futuro não muito distante, foi descoberto o poder que objetos antigos tem, e por conta disso, muitas nações e organizações criminosas querem colocar a mão nelas, mas a organização A.R.C.A.M. deseja apenas proteger e preservar esses tesouros, e para consegui-los antes de todos, foram criados os Spriggans, super soldados feitos para adquirir esses itens, nós acompanhamos Yu Onimae, um estudante de 16 anos que se torna um spriggan a mando da A.R.C.A.M..
O anime é feito pelo estúdio David Production, responsável por “JoJo’s Bizarre Adventure”, que fez um excelente trabalho visual, a série mescla de maneira perfeita 2D e 3D, dando uma excelente fluidez nas cenas de ação, onde a direção se solta, o traço dá suas “modernizadas” mas sempre respeitando o traço “noventista” do mangá o que pode agradar tanto antigos quanto novos fãs da obra; o trabalho de roteiro é interessante, porque além de trazer muitos elementos originais, também trata cada episódio como um filme quase, e você sente como se fosse um em cada final de episódio, além de começar como um também, cada episódio é independente, não tendo muita relação entre si, o único personagem que todos os seis episódios tem entre si é o Yu, o protagonista; cada episódio tem 40 minutos de duração, então é como se fossem 6 filmes lançados de uma vez só.
Assim como tudo, tem seus defeitos, mas são poucos, nada que vá fazer você dropar a obra, apenas se incomodar com um ponto ou outro, mas não é nada demais. O trabalho de voz é muito bom, o elenco entrega o que precisa entregar, e as vezes mais;
SPRIGGAN traz de volta um clássico absoluto e o expande muito bem, apresentando para uma nova geração e o modernizando para um novo mundo.
Nota: 4/5 (ótimo)
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otakucomunista666 · 5 months
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LUPIN III: O CASTELO DE CAGLIOSTRO - Análise
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Clássico é clássico, não só é um dos primeiros grandes trabalhos de Hayao Miyazaki, como também é uma das maiores histórias desse personagem tão icônico que é Lupin III.
Lupin III é uma das maiores franquias dos animes de todos os tempos, teve sua estréia nos anos 70 e continua recebendo novas séries e filmes até os dias de hoje. Nós acompanhamos o bisneto do lendário ladrão Arsene Lupin, e sua trupe, o atirador Daisuke Jigen, e o ninja Ishikawa Goemon XIII, e seus roubos sempre se encontram com a sensual Mine Fujiko, enquanto escapam do inspetor Zenigata Koichi.
No filme, após um roubo em um casino, Lupin e Jigen vão até o grão-ducado de Cagliostro, onde se deparam com um jogo de corrupção e poder.
A trama é leve e divertida, Miyazaki já tinha dirigido episódios do anime original, onde deu toda uma nova identidade a esse personagem, diferente de seu mangá original que era mais violento e brutal, mas aqui pode se dizer que é a origem do estúdio Ghibli, já que esse foi o primeiro longa de Hayao Miyazaki, como diretor, e muitas idéias e conceitos visuais que vemos hoje nós filmes do Ghibli vem daqui.
Miyazaki cria uma trama noir de comédia pastelão e ação, o fazendo com maestria em seu roteiro bem amarrado, sendo inocente para as crianças, mas ao mesmo tempo sujo para os adultos, não é atoa que esse filme é um clássico; não só pelo seu roteiro e direção, mas mesmo sendo dos anos 70, sua animação não deixa a dever em nada aos animes atuais, envelhecendo muito bem e agradando todos os olhos.
Além de ser a porta de entrada perfeita para LUPIN III, O Castelo de Cagliostro é um filme essencial para quem é otaku, cinéfilo e fã de histórias noir e espionagem.
Nota: 4/5 (ótimo)
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otakucomunista666 · 5 months
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FUUTO PI (1° Temporada) - Análise
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Baseado no mangá de mesmo nome, o anime é a continuação da série “Kamen Rider W” (2009-2010), que é a 20ª série da franquia, e a 11ª da era Heisei, e por W ser um capítulo muito querido pelos fãs, Fuuto Pi carrega uma enorme responsabilidade, e conseguiu ser digno de seu antecessor.
Dois anos após a derrota dos usuários de Memórias Gaia, o detetive particular Shotaro Hidari, ao lado de seu parceiro Philip, investigam casos menores na agência Narume, um dia, Shotaro se encontra com a bela Tokime, a partir daí ele desconfia que a luta contra Gaia, pode não ter acabado.
Diferente de suas franquias irmãs, Kamen Rider sempre foi mais aberto a sequências e spin-offs, tendo inúmeros mangás, filmes e especiais que dão sequência ou expandem suas respectivas séries, então um anime baseado na franquia iria acontecer mais cedo ou mais tarde.
O anime apesar de ser uma sequência, ele funciona bem sozinho, mas é aquilo, ter a bagagem da série vai te fazer ter uma imersão completa, o problema que diferente do anime, a série não está disponível nos streamings brasileiros, tornando difícil o acesso; mas o anime com o passar dos episódios menciona os acontecimentos anteriores, então não precisa se preocupar. A obra como anime, é boa, e como sequência também, mas como tokusatsu, funciona?
As obras de super-herói do gênero são muito lembradas pelo design dos personagens, que precisa ter personalidade e ser icônico o bastante para ser reconhecido, como Fuuto Pi é baseado em personagens já estabelecidos, o anime só precisa fazer com que o live-action funcione na animação, e olha como funciona, o design dos heróis não só fica mais bonito no anime, como apresenta detalhes que não existiam no original, as cores e o brilho ficam estonteantes, e animação flui bem na hora da ação. Assim como todas as séries da franquia após os anos 90, Fuuto Pi consegue ser complexo e profundo, abordando temas existenciais e nos fazendo questionar nós mesmo, mas diferente da série original, o anime tem como público-alvo os adultos, então a obra pode mostrar um pouco mais de violência, mas claro sempre respeitando sua fonte.
Fuuto Pi consegue conquistar fãs novos, e satisfazer os antigos, o fazendo uma sequência quase perfeita.
Nota: 4/5 (ótimo)
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otakucomunista666 · 5 months
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PLUTO - Análise
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Naoki Urasawa é considerado um gênio dos mangás, sendo admirado por grandes artistas do cinema e literatura, como o cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho. Autor de mangás aclamados como Monster (1994-2001), 20th Century Boys (1999-2006) e Master Keaton (1988-1994), que receberam adaptações em anime e para o cinema igualmente elogiadas; e agora chegou a vez de Pluto receber uma adaptação.
Após uma série de assassinatos de robôs e humanos, um detetive da Europol passa a investigar o caso e descobre um padrão do assassino, que tem como o alvo os robôs mais avançados do mundo e seus criadores. A partir os robôs sobreviventes se unem para encontrar e parar o assassino, e no caminho vão descobrindo uma conspiração que pode mudar o destino do mundo.
Pluto é uma releitura do universo de Astro Boy criado por Osamu Tezuka, em específico do arco “O Robô Mais Forte do Mundo”. O mangá escrito por Urasawa traz uma reimaginação muito mais sombria e pessimista do mundo utópico de Tezuka onde robôs e humanos vivem em harmonia. O mangá é muito aclamado e é considerado uma obra-prima moderna; então é de se esperar que a adaptação seja no mínimo excelente.
E conseguiu ser excelente. O anime é produzido pelo Studio M2, conhecido pelo excelente Onihei (2017), com a supervisão da Tezuka Productions, estúdio fundado pelo próprio Osamu Tezuka. E fora isso conseguiu trazer uma equipe de peso para o projeto. O anime é acima da média em todos os aspectos. A direção é primorosa, muito por conta da animação que não deixa desejar em nenhum momento, a trilha sonora é fenomenal trazendo uma mescla do clássico reverenciando os animes dos anos 60, além de modernizar de maneira impecável.
Levar esse projeto para Netflix foi uma decisão muito acertada, porque o anime adapta todos os 8 volumes da obra em episódios de 1 hora, 1 episódio por volume, levando absolutamente tudo para tela, sem rushar ou enrolar, fazendo da obra uma das melhores maratonas do ano. O roteiro é muito bem amarrado, instigante e imersivo, deixando também espaço para interpretação e reflexão. O trabalho de voz é outra coisa que só merece elogios, com dubladores muito bem encaixados e escalados.
Pluto é mais que excelente, é uma obra-prima. E sem dúvidas o melhor anime do ano.
Nota: 5/5 (excelente)
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otakucomunista666 · 5 months
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WORLD'S END HAREM (1° Temporada) - Análise
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Uma pandemia mata 99,9% da população masculina mundial, deixando o mundo habitado por mulheres, e o poucos homens que sobraram, acordam de seu sono criogênico, com apenas uma missão, se reproduzir com o máximo de mulheres possível.
Essa é a premissa de WORLD'S END HAREM, anime baseado no mangá de mesmo nome, um "sci-fi erótico" por assim dizer.
Nós acompanhamos Mitsuhara Reito, um estudante de medicina com uma doença terminal, cujo o único tratamento é um sono criogênico de 5 anos, após se declarar para a garota por quem é apaixonado, ambos fazem um pacto de esperarem um ao outro, 5 anos depois, ele acorda e se encontra com Souei, uma bela jovem muito parecida com sua amada, e através dela, ele descobre que quase toda a população masculina do mundo foi morta por vírus conhecido MK VIRUS (Man Killer Virus), sobrando apenas ele e mais 4 homens que são imunes à doença, e a ele é atribuído a tarefa de transar e engravidar o máximo de mulheres possível, para evitar a extinção da raça humana, perplexo ele se recusa, e pede ajuda para encontrar sua amada.
Podemos dizer que diferente de um outro ecchi pesadão cof...cof... Redo of Healer, esse aqui realmente tem uma história interessante pra contar, pode dizer que se trata de um sci-fi apocalíptico, com pitadas de "cine privê", então podem esperar muita nudez aqui, o anime embora não explore direito muita coisa, ele é competente em contar essa história da forma mais absurda possível.
Essa primeira temporada se dividiu em dois núcleos, o do protagonista e o do terceiro homem Shota Doi, e aqui entramos no problema principal do anime, o seu protagonista, Reito, ele é simplesmente um dos piores personagens já escritos, primeiro que ele não tem personalidade, ele nos é vendido como o "último romântico" por não querer copular com as belas mulheres que aparecem em seu caminho, porque ele só quer ficar com a menina que ele ama, e de fato ele é bem convicto nessa parte, o problema é que ele é extremamente raso, sim você fica com raiva por ele não querer pegar ninguém, mas o real problema é que ele não tem um arco de desenvolvimento, nem as mulheres que compõem o seu "harém", todos começam e terminam a temporada exatamente como as mesma pessoas, ele é muito desinteressante, e seu ator não ajuda em nada, o ator entrega um trabalho de voz muito superficial, e isso só piora quando somos apresentados ao Shota, que diferente do protagonista, é um personagem interessante, que tem todo um passado de bullying, abusos e traumas, e nesse "novo mundo" ele finalmente tem a chance de ser alguém, sua personalidade no início é bem introvertida, ele não sabe como agir com garotas, nem como conversar, e as poucas com quem ele tinha contato no passado, o tratavam como lixo, com exceção de sua professora de piano, com quem ele se envolve romanticamente, e isso faz com que ele se entregue ainda mais com essa realidade, o seu "harém" é bem mais interessante também; Shota tem um arco de anti-herói construído, ele começa como um garoto tímido normal e com o passar do tempo ele se torna uma pessoa mais sombria.
A animação varia de mediana pra ruim, mas a gente sabe que nesse tipo de obra, o que importa é a parte picante, que é legal até, é bem feito, o traço é bonito e a direção faz o que pode com o que tem; não posso falar que esse anime é horrível, mas também não é bom, ele é competente no que faz (com exceção do protagonista), e isso parece bastar.
O anime termina com um baita gancho para uma sequência, e espero que consiga, realmente me despertou o interesse em como essa história vai terminar.
Nota: 3/5 (bom)
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otakucomunista666 · 5 months
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CYBERPUNK: EDGERUNNERS - Análise
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No fatídico e terrível ano de 2020, além da pandemia, quarentena e Bolsonaro, o mundo teve outro machucado, “Cyberpunk 2077”, um dos jogos mais aguardados de todos os tempos, quando lançado foi uma enorme decepção, e por mais até que tenha sido considerado um bom jogo, e tenha sido um “sucesso”, ele falhou pelos inúmeros bugs e por não cumprir promessas que tanto queríamos, mas apesar dos pesares, um anime spin-off foi lançado, e pela decepção que foi o jogo, é de se esperar que o anime siga pelo mesmo, certo? Errado!
No ano de 2077, na megametrópole Night City, David Martinez é um adolescente de classe baixa, que precisa enfrentar o bullying por estudar em escola de elite, um dia voltando da escola com sua mãe, um tiroteio entre gangues causou um acidente que tirou a vida de sua mãe, desesperado, ele coloca um implante em sua coluna e se junta a um grupo de mercenários liderado pelo brutamontes Maine e pela bela Lucy.
Como viram pela sinopse o anime não é uma releitura da estória do game, e sim uma estória ambientada no universo dele, e isso é ótimo, porque não só expande o jogo, como dá liberdade para a equipe criar algo completamente novo, e como isso funciona bem, especialmente para quem já conhece o universo, em um roteiro bem amarrado e cativante.
O visual do anime é estonteante, principalmente se considerarmos o estúdio e o gênero, já que ele é um sci-fi feito pelo Trigger, que é muito famoso por animes de ficção-científica, afinal o anime ficou famoso por fazer animes psicodélicos e frenéticos do gênero, e aqui não é diferente, o estúdio sempre deu uma direção muito autoral em seus produtos, e Edgerunners grita uma originalidade quase impecável, nos momentos de ação a direção simplesmente se solta, em cenas frenéticas de ultraviolência, cores vivas, nudez e música alta, e a música aqui é um primor, com uma playlist muito bem acertada e eclética, indo de eletrônica a death metal, que se encaixam perfeitamente na tela. A direção de arte do Trigger acerta mais uma vez com visuais icônicos e cativantes, em uma tempestade de cores e uma aula de fotografia.
Cyberpunk: Edgerunners entrega um espetáculo visual de primeira, regado em violência extrema, cor e psicodelia, recheado com personagens carismáticos e um roteiro sem pontas soltas.
Nota: 5/5 (Excelente)
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otakucomunista666 · 5 months
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CHAINSAW MAN (1° Temporada) - Análise
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Após ler o mangá e assistir ao anime, eu entendi porque CHAINSAW MAN é considerado como uma das melhores obras da Shounen Jump nos últimos anos, Tatsuki Fujimoto traz comentários ácidos sobre humanidade e sociedade, criticando o mundo e as pessoas que vivem nele.
Denji é um garoto pobre que trabalha como caçador de demônios para Yakuza para poder pagar a dívida que seu pai tem com a máfia, após anos de serviço, a Yakuza o trai e mata, mas após o ocorrido o garoto se funde ao Pochita, o demônio da motosserra e se transforma em um demônio. Após matar membros da Yakuza, ele é encontrado por Makima, uma caçadora de demônios do governo que o recruta para organização, ali Denji vê uma chance de realizar seus sonhos, ter uma namorada e três refeições por dia.
Para quem olha de fora, a obra pode parecer só um shounen de porrada qualquer, com violência e palavrão com um protagonista pervertido; mas engana-se, CHAINSAW MAN é muito mais do que aparenta. A obra faz comentários ácidos sobre o atual modelo de sociedade nos destrói, já no primeiro episódio temos uma forte crítica ao capitalismo e em como nos perdemos a esse modelo. O episódio coloca toda uma situação aonde um Yakuza que desejava mais dinheiro faz um pacto com um demônio zumbi para conseguir, nisso ele se transforma em um zumbi a serviço desse demônio, sem consciência e sem vontade própria; nisso refletimos sobre a nossa atual sociedade e em como nos tornamos escravos de um sistema desigual que favorece poucos.
Denji é provavelmente o protagonista de anime mais complexo desde o Shinji Ikari de NEON GENESIS EVANGELION (1995-2021). para quem olha de fora talvez veja apenas um moleque que vira motosserra e quer pegar em peitos, mas isso não é nem a ponta do iceberg. Denji é a representação de um garoto comum, e é isso, um adolescente como qualquer outro, com desejos naturais para sua idade, e que a cada objetivo cumprido o personagem aprende e evolui com aquilo. Ele talvez seja o personagem mais humano que vi até agora.
Os outros personagens também não ficam para trás, diferentes da maioria dos shounens como BOKU NO HERO ACADEMIA e BLACK CLOVER onde os personagens ficam em sua maioria presos a arquétipos, aqui os personagens são mais reais e profundos, onde tomam atitudes que muitas vezes vão contra ao que seria o estereótipo deles.
O mundo construído também é muito interessante, a obra se passa em uma realidade alternativa em 1997, onde a União Soviética ainda existe e a 2° Guerra Mundial nunca aconteceu, então vemos um mundo ainda mais brutal do que o nosso, onde as tensões políticas são mais intensas e a intolerância é ainda mais forte. Fora a existência dos demônios, onde o nível de poder de cada um é atribuído ao medo das pessoas, isso torna as coisas ainda mais interessantes, porque alguns demônios são frutos das atitudes podres dos serem humanos, como o Demônio-Zumbi e o Demônio-Pistola.
A direção do anime acerta em cheio na criação da atmosfera, mostrando um mundo apático e cores sem vida. Também acerta em cheio na ação, sendo uma animação muito fluída e trazendo ainda mais peso e dinamismo a obra. O anime acerta em quase todos os aspectos o transformando em uma obra mais que recomendada.
A história de Tatsuki Fujimoto traz reflexões sobre a vida e como a usamos, sendo sensível e brutal ao mesmo tempo, esse anime conseguiu ser melhor do que deveria, é sem dúvidas nenhuma, a melhor obra da Jump atualmente.
NOTA: 5/5 (excelente)
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otakucomunista666 · 5 months
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HEAVEN OFFICIAL'S BLESSING (1° Temporada) - análise
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POR QUÊ EU NÃO ASSISTI A ESSE ANIME ANTES?!!!!!!!!!
HEAVEN OFFICIAL'S BLESSING talvez seja uma das melhores animações asiáticas nos últimos anos
Esse anime ou donghua (termo usado para classificar animações chinesas), para mim é algo novo e familiar ao mesmo tempo. Novo porque estou descobrindo todo um novo mundo, os donghuas, os famigerados animes chineses; eu confesso que em 2016, 2017, quando estava tendo a primeira onda disso, eu dei uma olhada em algumas como em HITORI NO SHITTA (2016-2021) e BLOODIVORES (2016), como era a primeira onda, a maioria ainda era dublado em japonês; eu lembro que achei interessante, mas nunca mais conferi outra, mas de uns anos pra cá vi a popularidade de algumas obras crescendo, e com a pandemia e o isolamento, as pessoas foram garimpando séries e filmes novos, e isso fez com que os donghuas fossem redescobertos, com obras como LINK CLICK (2021-2023) e MO DAO ZU SHI (2018-2022) ganhando cada vez mais fãs, mas eu estou embarcando nessa jornada agora, graças à três obras, LEGEND OF EXORCISM (2020-Atualmente), THE DAILY OF THE IMMORTAL KING (2020-Atualmente) e o próprio HEAVEN OFFICIAL'S BLESSING (2020), os três até o momento estão disponíveis na Netflix e Crunchyroll; e pretendo continuar com mais obras. E familiar porque apesar de eu só estar começando com os donghuas agora, eu sempre fui apaixonado pelo cinema chinês, principalmente por filmes de kung-fu, que foram uma das principais coisas que moldaram minha infância e adolescência, então esses animes me dão um certo aconchego por isso.
Agora falando do anime em si, eu realmente fiquei muito surpreso em como essa é uma obra gostosa de assistir, falando principalmente do tom e dos personagens. É um anime leve e agradável aos olhos, as cores são muito bonitas e o visual é impecável e a animação só melhora a cada episódio, sendo muito fluida e consistente, principalmente em cenas noturnas onde todas essas qualidades parecem só aumentar.
Os protagonistas são muito fofos e carismáticos; assim, esse é um anime Yaoi (romance entre garotos), e claramente os personagens se gostam, mas a China tem uma forte censura à materiais LGBT, embora homosexualidade não seja crime no país, o governo chinês não aprova muito esse tipo de material; mas acho que a censura só beneficiou a obra, os personagens dão flertadas discretas e isso me deu a impressão de que os sentimentos e a relação entre os dois fosse mais interessante de se acompanhar. Os dois são fofos e tem uma química saudável, e essas flertadas discretas também dão um bom alívio cômico.
O anime também é um Xianxia, que pra quem não sabe, é um gênero de fantasia influenciado pelo taoismo e budismo, muito popular na cultura pop, tendo vários livros, jogos, filmes e séries do gênero; devo dizer que o mundo criado, por mais que seja bem padrão de fantasia chinesa, é muito bem explorado através das lendas e histórias ao longo dessa temporada.
HEAVEN OFFICIAL'S BLESSING é uma obra linda e revigorante, e com certeza vale o seu tempo.
Nota: 5/5 (EXCELENTE)
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otakucomunista666 · 5 months
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Meus Primeiros Crushes 3D
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Carly Rae Jempsen
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Luna Lovegood
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Amy Lee
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Shu Qi
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Kimberly Hart
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Jem
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otakucomunista666 · 5 months
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