"Eu queria ser famosinha mas famosinha eu não posso ser, pois famosinha tem mais de mil curtidas e eu só quero ser curtida por você"
–D.M
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Se eu me afogar na tua beleza, tenho direito a respiração boca-a-boca?
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Precisa-se de amigos que não queiram me pegar e crushs que não queiram me decepcionar.
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Tenho uma confissão a fazer, talvez durante os beijos e as ilusões, eu tenha começado a gostar de mais de você.
D. M
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POEMA DE AUTOR DESCONHECIDO
Em uma folha de papel amarelo com linhas verdes
ele escreveu um poema
E o intitulou “Chops”
porque era o nome de seu cão
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e uma Estrela Dourada
E sua mãe e o abraçou a porta da cozinha
e Leu o poema para tias
Era o ano em que o padre Tracy
levava todas as crianças ao zoológico e
E ele deixou que cantassem no ônibus
E sua irmãzinha tinha nascido
com unhas minúsculas nenhum cabelo
E sua mãe e seu pai se beijaram tanto
E e a garota da esquina mandou para ele
um cartão de Dia dos Namorados assassinado com vários X
e ele teve que perguntar ao seu pai o que significa X
E seu pai deixou o que ele dormisse na sua cama à noite
E era sempre lá que ele dormia
Em uma folha de papel com linhas azuis
ele escreveu um poema
E o intitulou “Outono”
porque era o nome da estação
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e pediu para escrever com mais clareza
E sua mãe não abraçou a porta da cozinha
por causa da pintura nova
E as Crianças disseram a ele
que o padre Tracy fumava cigarros
E largava as guimbas no banco da igreja
E às vezes elas faziam buracos
Que era o ano de sua irmã usar óculos
com lentes grossas e armação preta
E a garota da esquina riu
quando ele pediu para ver Papai Noel
E os garotos perguntaram porque
a mãe e o pai se beijavam tanto
E seu pai não o cobria mais na cama à noite
E seu pai ficou furioso
quando ele chorou por isso
Em um pedaço de papel de seu caderno
ele escreveu um poema
E o intitulou “Inocência: uma questão”
porque a questão era sobre uma garota
E isso estava em toda parte
E seu professor de um A
E um olhar muito estranho
E sua mãe não abraçou à porta da cozinha
Porque ele nunca o mostrou a ela
Foi o primeiro ano depois da morte do padre Tracy
E ele esqueceu como terminava
o Creio em Deus Pai
E ele pegou a irmã
se agarrando na varanda dos Fundos
E sua mãe e seu pai nunca se Beijavam
nem mesmo conversavam
E a garota da esquina usava maquiagem demais
O que fez ele tossir quando a beijou
mas ele a beijou mesmo assim
porque era a coisa certa a fazer
E as três da manhã eles se aninhou na cama
seu pai roncava alto
É por isso que no verso de uma folha de papel pardo
ele tentou outro poema
E o intitulou de “Absolutamente nada”
Porque era o que estava em toda a parte
E ele se deu um A
em um corte em cada maldito pulso
E se encostou na porta do banheiro
porque nessa hora ele não pensou
que poderia alcançar a cozinha
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Monólogo a meia-noite
Do lado de fora da janela, um encontro de magníficos pontos de luz que brilham e brilham. Alguns deles nem existem mais, mas continuam lá.
A luz solene de estrelas que já se apagaram.
Pela hora, já deveria estar a dormir, e por algumas horas sair desse vai e vem de conflitos. É em um universo só meu que entrarei.
Nele, terá tantas estrelas que mal poderei contar, muito diferente desses pequenos, poucos e quase invisíveis pontos que se fazem de estrelas.
E em meus sonhos, conforme vejo as luzes crescendo e crescendo, talvez ao mesmo tempo minhas angústias vão diminuindo, e eu possa enfim esquecer todas as idiotices do cotidiano, e todos os buracos negros dentro de mim que um dia foram estrelas.
-D. Marchioro
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Eu tenho essa constante sensação, que não importa oque eu faça, não sai de mim. A sensação de ter que provar alguma coisa pra alguem. -D.M
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