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punkorey:
Não seja tão dramática, essa função é do Phill. Beijar fantasmas está fora de questão, nesse ponto nós concordamos, certo. Pra falar a verdade eu estou com fome sim, Aurora, esse seu cabelo está me lembrando caramelo que me lembra dedos de mel. E… é, pudim, você poderia ser um pudim. Ano que vem vire assistente dos professores mesmo, seria um prazer te ver em todas as aulas, quem sabe até posso ir melhor nos N.I.E.M.’s.
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Acho que ele nem precisa da desculpa da irmã estar saindo para zarpar, a maldição dos professores de DCAT continua sempre. Nenhum fica mais de um ano, nenhum, nem mesmo nosso belo professor de olhos azuis. O rendimento dos alunos melhoraria em setenta e cinco por cento se todos fossem colírios para os olhos. Não há animação nenhuma em ter aulas com Pomona ou Flitwick, ew. Na verdade eu não sei bem se ela veio aqui para ficar com ele não, mas se essa é a intenção eles formam um casal muito bonito. Imagine só mais novos, sei lá, durante o casamento. A coisa devia pegar a fogo todo dia. O Joseph exige coisa demais da minha pessoa, quase me esganou quando parei com aquela matéria chata que é Runas Antigas. Um corpóreo é mais difícil, antes era só fiapos de fumaça, agora que tomou forma é algo mais bonito de ser visto. Talvez eu só tenha adquirido bons momentos o suficiente para conseguir realizá-lo. 
É mania. Finn anda me passando um pouquinho do drama dele, já disse que ele deveria virar ator, mas ele não me escuta. Você é um garoto estranho, sabia? Pelo menos está olhando para o cabelo e não para outro lugar. Eu deveria ser um pudim? Eu nem ao menos gosto de pudim. E por que eu seria um pudim? Não posso ser algo mais gostoso? Tipo, eu sei lá, caramelo? Eu faria você ir bem nos N.I.E.M’s ou pelo menos tentaria. Vai que você acaba se distraindo com minha ajuda. 
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Não acho que alguém tão bonito e com um sobrenome daqueles tenha medo de uma maldição. Já pensou se foi ele que amaldiçoou o cargo simplesmente por não gostar do professor que dava aula pra ele? Professor Avery é lindo demais, mas vamos combinar que ele faria isso sim. Eu prestaria mais atenção em herbologia se tivesse um lindo professor me dando aula, certeza. E ele poderia usar suspensórios e não aquela rouba estranha que a Sprout usa. Acho que Dumbledore deveria aderir essa ideia e começar a trocar os professores. Eles ficam muito lindo juntos. São aquele tipo de casal que se vê em revista de moda com um daqueles carros legais atrás. Imagine um filho dos dois? Deve. A coisa deve pegar fogo todo dia. Joseph é um chato, mas é lindo e eu até conseguiria manter minha mente focada na aula dele se a matéria não fosse tão chata. Agora estou me contendo em observar ele passeando pelos corredores, mesmo que tenha achado outra coisa pra ficar admirando de longe. Eu demorei bastante tempo pra conseguir fazer o meu, mas acho que foi mais porque o antigo professor de DCAT era bem ruim, não sei. Eu fico feliz que tenha conseguido fazer, K. 
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punkorey:
Está desapontada? Meu bem, você acha que eu tenho trezentos anos de idade? Que deve ser a data de morte daquele cara. Além do mais, deve ser impossível beijar um fantasma, já atravessou um? O sentimento é horrível, não é um frio na barriga confortável como quando eu fico perto o suficiente de você. É algo nojento como quando penso em comer lula. É uma pena que não consegue estar ao meu lado durante as provas, seria bem melhor ter tal motivação sempre ao meu lado.
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Concordo, concordo plenamente. É um estímulo visual e tanto, faz defesa se tornar uma matéria indispensável para a semana. Depois de tantos anos rodeado de professores enrugados, tomando banho no formol pra não decompor, agora o casal dez chegou pra animar o castelo. E com o casal dez eu também quero incluir a professora de estudo dos trouxas, está com a matéria na grade? Porque ela dá de dez a zero na carranca do Joseph e suas runas. Perseguir a Minnie é a última coisa que eu faria, aliás, tenho uma pequena novidade que considero uma conquista: andei aperfeiçoando meu patrono nas aulas do Avery. Consegui um corpóreo, e sabe o que é? Sim, um chacal. Como o deus Anúbis da mitologia egípcia. Será que me transformaria neste animal se desse passos para a animagia? 
Eu estou. Você não é a pessoa que eu achei que fosse, acho que isso não vai mais dar certo depois dessa revelação. Bem, eu não acho que tenha como beijar um fantasma, fora que seria bem esquisito porque daria pra ver sua língua e ia ser muito, muito nojento. Eu devo ter atravessado um quando estava no segundo ano e depois nunca mais, a experiencia foi muito traumática para a mini-Aurora. Lula? Está com fome? É segunda vez que fala de comida, estou começando a achar que está me vendo como  um grande pedaço de pudim. Talvez eu devesse virar assistente dos professores e ai eu poderia te ajudar em todas as provas.
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Jonathan é o professor mais lindo dessa escola, me dói saber que ele vai embora em ano só porque a irmã dele vai se formar, mas pelo menos eu já vou ter ido e você vai ter que se virar com o novo professor de defesa já que tenho certeza que ninguém vai ser tão bonito quanto ele. Kala é maravilhosa, eu acho que ela é uma das melhores professoras que a gente tem, mas ela veio até aqui para ficar com ele? O amor faz as pessoas cometerem loucuras. E, se estamos falando de beleza, o professor Joseph é muito lindo e tem pernas maravilhosas, infelizmente o problema dele é a matéria. Fui em duas aulas e dormi. Não consiga fazer um patrono antes? Olhe, provavelmente. O patrono da Minnie é um gato e ela vira um gato, então é mais ou menos isso que acontece, mas não se preocupe eu vou perguntar para o nosso professor maravilhoso e te aviso. Se você se transformasse em um chacal e começasse a correr atrás da Minerva eu tenho certeza que ela te passaria de ano. 
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punkorey:
E eu aqui pensando que você era perfeita… Oh, come on, o Binns não beija tão bem , pelo menos é o que eu imagino. E, em minha defesa, o trabalho saiu bem melhor que minha prova. Estava distraído durante a prova, apenas.
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Nah, o Jonathan me ama. Aquele sim é um professor bom. Parou de atormentar meu sono e agora só precisa daquele olhar quarenta e três pra me manter acordado. A Minnie só precisa aprender a se acostumar com a beleza do século vinte um e parar de cobrar coisas inúteis de nós. Eu sequer pretendo me tornar um animago pra obter as notas perfeitas que ela exige.
Eu vou considerar isso como um elogio, então muito obrigada. E eu aqui achando que você já tinha ficado com nosso querido fantasma, eu estou desapontada. Ainda bem que não apostei com Finn. Claro que se saiu melhor no trabalho. Eu consigo ser bem motivadora algumas vezes, sabe? 
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Bom? Eu diria que ele é excelente. Se todos os nossos professor fossem lindos daquele jeito eu garanto que iria bem em todas as matérias, mas como não é o caso eu consigo aturar mais um ano. Ainda não entendo o problema que as pessoas tem com a sua roupa, sério. Chega a me irritar. Minnie é muito antiquada para isso, ela não vai entender isso tão cedo, então acho melhor se acostumar. Não acho que ela queria que você vire algum tipo de animal punk que vai perseguir ela em forma de gato. Certeza que ela deve ter pesadelos com isso. 
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punkorey:
Você espera demais do futuro enquanto eu só espero que tenhamos pudim de sobremesa, sunrise. Sério, será que vai ser pudim? Porque eu ficarei bem feliz se tiver. E falando das minhas notas… Bom, eu não tenho um método de enrolação perfeito como o velho Brosey, mas posso dizer que gradualmente elas estão melhorando.
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Minerva e seus pássaros podem sentir minha falta, se me amam o suficiente me deixarão ir. Isso quer dizer que, se me amam o suficiente, me passarão em transfiguração pelo amor da rainha.
Pudim? É horrível. Não mude de assunto, Kief. E eu não espero demais do futuro, estava fazendo uma pergunta muito valida já que eu te ajudei a estudar e, caso você tivesse ido muito bem, eu iria me oferecer para te ajudar novamente, mas como não foi o caso e como você continua ai se enrolando com o Brosey, acho melhor você ir procurar o Binns dá próxima vez, não acha?
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Você está abusando da sorte, mas eu acho que ela te passa de qualquer forma. Fora que transfiguração não é exatamente a melhor matéria dessa escola e por mais rigorosa que ela seja, os professores parecem quer você o mais longe possível deles.
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punkorey:
Atrapalhar é a última coisa que você faz, fique a vontade. Tome um ar aqui comigo e aproveite essa bela tarde livre, huh.
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Muito obrigada, Korey. Estou vendo que está animado. Isso é tudo porque não precisa ficar ouvindo a Minerva falando e falando sobre xícaras que viram pássaros ou tem algum motivo especifico tipo a nota ótima que eu espero que você tenha tirado em história da magia?
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Hey, você. Eu estrou atrapalhando seu tempo livre ou eu posso me sentar aqui com você? 
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E como vai o Phillip?
Phillip deve estar flertando com aquela garota do sexto ano ou prestando atenção nas aulas - sim, ele faz isso as vezes - ou ele deve estar pensando em mim, porque ele me ama demais e não consegue me tirar da cabeça, claro. Finn está bem, eu marquei de me encontrar com ele hoje, só espero que ele não se atrase. De novo.
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como vai o Korey?
Bem, eu espero. Ele está provavelmente fumando nos gramados ou dormindo nas aulas ou fugindo das aulas enquanto fuma nos gramados, então você pode ir perguntar para ele, anon.
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O que espera para o seu futuro?
Estar segura já é um bom começo, eu acho. Na verdade, ainda não tenho muita certeza do que quero fazer depois da escola, mas não pretendo estar casada ou com filhos. A única coisa que eu sei mesmo é que provavelmente ainda vou estar aturando o Phillip. Talvez tenha um quartinho no fundo da minha casa para ele, nunca se sabe. 
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Anda de olho em alguém?
Quem dera eu estivesse só de olho nesse alguém, anon. Eu diria que eu já passei da fase “estou de olho” e estou mais no “virando alguma coisa”, eu acho pelo menos.
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Alguma expectativa, pequena princesa?
Minhas expectativas andam sendo colocadas todas no baile, eu ando bem animada para ele, sabe? 
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Friends just sleep in another bed | philora | ff - au
Já se fazia quatro meses que Aurora havia terminado com Korey. No começo, ela havia ficado muito mal, o garoto havia se tornado tudo que ela poderia ter, ainda mais no meio daquela confusão toda que era sua vida. Descobrir que era adotada e que sua família biológica havia sido assassinada foi um grande baque para a gryffindor, ainda mais quando os assassinos eram os pais de seu melhor amigo, Kief havia sido uma parte essencial para que a menina conseguisse passar por aquilo tudo, entretanto eles não deram certo como ela esperava que eles devessem. Korey e Aurora haviam vindo de mundos diferentes, gostavam de coisas opostas e, no final, acabaram por terminar. Apesar de ter o amado muito, Miller deixou que ele seguisse seu caminho enquanto ela seguia o dela. Mesmo tendo ficado devastada nos primeiros meses, ela já se encontrava muito bem depois de todos aqueles dias e não sentia mais tanta falta de seu relacionamento com o gryffindor. Eles ainda eram amigos, bons amigos na realidade, Korey acabou se tornando uma parte de Aurora que ela não poderia simplesmente abandonar, então não era mais namorados, mas continuavam sendo amigos e compartilhando coisas um com o outro. Da ultima vez que se falaram, ele fez uma brincadeira muito engraçada sobre o fato de que ela iria viajar com Phillip na páscoa e que isso acabaria levando eles a alguma coisa. A loira riu, disse que ele estava sendo completamente louco e que eles só iriam passar o feriado juntos porque nenhum deles estava disposto a ficar com suas famílias, porém ela já não poderia ter tanta certa dessa afirmação enquanto batia o copo vazio na mesa novamente, pedindo para que o barman enchesse seu copo com mais vodka. O slytherin estava ao seu lado, bebendo assim como ela, e os dois se encontravam no bar do hotel em que se hospedaram para o final de semana. Claro que eles poderiam estar fazendo qualquer outra coisa como, por exemplo, aproveitando a bela paisagem que a Frank dispunha para eles, mas ambos estavam tão cheios de uma carga emocional e com tantas preocupações que sentar ali naquele bar foi à melhor idéia que eles tiveram em meses.
- Outra, por favor. – Aurora nunca foi uma menina de beber, mas poderia dizer que ter tido um relacionamento duradouro com Korey havia a mudado em alguns aspectos. Um deles era o fato de que ela apreciava muito mais uma bebida em momentos complicados, outro era o maço de cigarro guardado em sua bolsa, mas esse já não era tão bom assim. O barman se aproximou novamente da bancada. Ele era novo, deveria ser apenas um ou dois anos mais velho que os dois bruxos, possuía os cabelos negros e os olhos de um azul muito claro. Enquanto ele enchia o copo de Miller, a garota se aproximou ainda mais da bancada e sorriu para ele, passando a mão pela mão dele. – Como você está? – em outras ocasiões, ela não daria em cima de um menino que nem ao menos conhecia, mas já havia bebido o bastante para se sentir um tanto quanto alheia as coisas ao seu redor e para não ligar muito para nada disso. O garoto olhou para Phillip ao lado dela com um olhar desconfiado, depois deu um sorriso sem graça e respondeu um “eu vou muito bem, senhorita” enquanto ia embora. Bufando, Aurora virou para o amigo. – Sinceramente, Phillip, você é um porre. – comentou a gryffindor, levando novamente a bebida aos lábios e sentindo o liquido queimar toda sua garganta, pegou um pedaço do limão que estava na mesa, levando-o ao lábio e sugando o liquido acido, soltou uma pequena bufada de ar pela boca antes de voltar novamente a olhar para o melhor amigo ao seu lado, jogando o limão para ele. – Ele era tãoooo gostoso e você fica me atrapalhando. – sorrindo para ele, a menina olhou por cima do ombro para poder ver o barman atendendo uma mulher já adulta, olhou-o de cima a baixo e não pode conter o impulso de morder aos lábios ao olhar para uma parte específica do garoto. Ao ver que era observado, ele corou e abaixou a cabeça, voltando a ficar de costas para a loira, Aurora revirou os olhos. – Ele parece ser aqueles que ficam só de meia antes mesmo de alguma coisa acontecer. – então, eles dois continuaram com aquilo por algum tempo, o que aconteceu foi que aos poucos as coisas ficaram mais confusas. Eles bebiam, riam cada vez mais alto e falam besteiras sobre qualquer coisa. Algumas pessoas olhavam, antes isso teria incomodado a garota ao extremo e ela teria parado, mas juntando a bebida com o fato de ter namorado o filho do primeiro ministro, Aurora já não ligava tanto para essas coisas, fora que estava se divertindo muito com Phillip ali.
Vocês terão que sair. A voz veio de um homem mais velho, que parecia ter ocupado o lugar o barman sexy que havia conquistado Aurora no primeiro momento em que ela o viu, não olhava mais para doces olhos azuis e cabelos negros, mas sim para olhos castanhos cercados por rugas e um cabelo grisalho. Fez uma careta para o homem. – Onde está aquele outro? Ele era muito mais bonito que você e a bunda dele era bem mais legal. – ela riu, tombando a cabeça para o lado, ganhou apenas uma revirada de olhos. A conta vai para o numero do quarto de vocês. Aurora mostrou a língua para o barman, que soltou uma risada fraca. Leve sua namorada daqui, garoto, ela vai acabar se metendo em problema. – Eu não sou a namorada dele! – protestou Miller, mas não adiantou muito. O velho só olhou para ela como todas as outras pessoas que afirmavam aquilo olharam e foi embora, secando com um pano velho o copo de uma senhora quarentona que havia acabado de sair. Bufou. – Você teria sorte se eu fosse sua namorada, Finn. - disse, seguindo o garoto para fora do bar. Ela não estava totalmente bêbada, conseguia andar e tinha uma visão muito boa do que estava acontecendo ao seu redor, só possuía um pouco mais de coragem para falar às coisas que sempre estiveram em sua mente. Indo atrás de Phillip, Aurora não pode deixar de olhar o menino de cima a baixo e soltar o mesmo suspiro que havia dado quando o conheceu. As costas perfeitamente alinhadas, as coxas grossas, os braços fortes, o cabelo bagunçado por puro desleixo. Ele era tão lindo e ela já havia consumido álcool demais. Subiu as escadas para o andar onde estavam hospedados, seu quarto era o 337 enquanto o dele era o 336, o que significava que estavam do lado um do outro. Ao entrar no corredor, Aurora esticou a mão para poder entrelaçar seu dedos com o dele, puxando-o para mais perto, quando ele virou para ela, a menina pode ver o rosto mais bonito que já havia visto em toda sua vida, passou os braços pelo pescoço do menino e sorriu. – Hey. - não pensou duas vezes antes de puxar o rosto dele para perto do seu, beijando-o com uma força e com uma intensidade enorme. Encostou as costas na porta do quarto dele, acelerando ainda mais o beijo e passando uma mão pelo cabeço do moreno, enquanto a outra ia para o bolso de trás dele, pegando a chave do quarto e abrindo a porta. Era engraçado o quanto aquilo parecia algum flashback do que eles já haviam feito antes, mas ela estava entretida demais com a boca do rapaz para poder rir. Afastou-se para poder entrar no quarto e fechar a porta, jogou a chave em algum lugar do quarto e o puxou novamente. Percebendo certa relutância do outro, ela sorriu passando a mão por dentro da camisa dele – C’mon Phillip, don’t turn into a good guy on me now. – ela mordeu o lábio dele com um pouco mais de força, tirando a camisa dele e a jogando no chão, desceu a mão pelo abdômen do garoto, puxando pelo cós da calça e voltando a beijá-lo com toda a vontade que sentia desde que o viu.
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totrulyexist:
Essa Pequena - Chico Buarque.
“Acho que nem sei direito o que é ela fala, mas
Não canso de contempla-la…
Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas
O blues já valeu a pena.”
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She is gone but she used to be mine.
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God only knows but you'll never leave her | millief - UA {ff}
Casar. A simples ideia de entrar em uma igreja, vestida de branco, sendo observada por várias pessoas e indo encontrar alguém no altar parecia não só tola como impossível para Aurora depois de tudo. Toda sua família havia sido assassinada, teve, por muito tempo, um medo absurdo de seu melhor amigo, descobriu que sua família adotiva mentia para ela, sentiu-se não só sozinha como uma grande e completa farsa. Mas ele estava lá.  Aquele que era o único que conseguia a fazer rir ou abrir um mísero sorriso em dias turbulentos, aquele que a abraçava com toda a força do mundo cada vez que ela tinha um pesadelo, que enxugou suas lágrimas quando ela não tinha mais ninguém, foi dele que ela teve que passar um ano longe, morrendo não só de saudades, mas também de preocupação. Ele era aquele que ela amava mais do que qualquer coisa, que fez com que ela conseguisse se encontrar no meio de tanta de confusão e perigo, ele era todo o seu céu e todas as suas estrelas. Era o único que havia conseguido fazer o cheiro de cigarro misturado com vinho o melhor cheiro do mundo e ela não podia estar mais feliz por ter tido a possibilidade de ser a garota dele por tanto tempo. Em meio a muitas brigas, medos, diferenças e mentiras, Aurora amou mais do que ela poderia imaginar que amaria algum dia, o que sentiu foi muito maior do que tudo que já havia sonhado em sentir e por isso quando Korey pediu sua mão em casamento em sua formatura ela não pensou nas mortes, nas brigas e nas confusões, muito menos no tempo que ficariam separados, ela só disse sim porque sabia que era com ele que ela queria ficar pelo resto de sua vida. Naquele dia ela estava tão nervosa que todo o seu corpo parecia tremer dos pés  a cabeça. E se ele não estivesse lá? E se tudo desse errado? E se invadissem o casamento? Como membros da ordem, essa uma alternativa muito mais do que possível. A noiva andava de um lado para o outro, tentando lembrar a si mesma que suas unhas estavam feitas e por isso não poderia as roer, que seu vestido não era só caro como também bonito demais para ser estrago e ela também não gostaria de torcer o tornozelo faltando tão pouco tempo para entrar na igreja. Sentou-se no sofá, batendo compulsivamente as mãos na perna e pensando se não teria sido mais fácil só ir para alguma igreja em Las Vegas. Uma parte de si, uma grande parte, sabia que ele estaria lá e que ele a amava tanto quanto ela o amava, que nada daria errado e que os seguranças iriam proteger todos os convidados. Miller olhava para o chão, seus olhos pareciam vidrados em algo que nem ela sabia o que era. Em que momento ela havia se apaixonado por ele daquela forma tão devastadora? Julgava que esse sentimento sempre estivesse ali, mas agora via que não. Talvez ela tivesse se apaixonado por ele em algum dos encontros que sempre tinham de madrugada ou talvez foi na primeira vez que ele disse que a amava. Quem sabe até mesmo naquele dia em que ele simplesmente decidiu cantar para ela ou no dia em que ele se machucou ao ir junto com ela para a antiga cidade dominada pelos Broekhart. Na primeira vez que se beijaram? Na primeira vez que fizeram sexo? Quando ela fez uma festa para ele? Quando fizeram uma tatuagem juntos? Tatuagem essa que seria a primeira de Aurora e uma das muitas de Korey. Quando lutaram juntos? Quando ele sabia que ela estava com medo e então abraçava como quem diz que ninguém iria a machucar, pois ele não iria deixar? Ela simplesmente não sabia. Não conseguia lembrar de um momento onde o sentimento que sentia por ele não estivesse lá, sempre a espreita, fazendo ela se sentir nada mais do que uma jovem de 13 anos apaixonada por um garoto que todos achavam estranho. Ela só não ligava, nunca ligou, para os comentários  e olhares, nem mesmo para o fato dele ser filho do Primeiro Ministro. Não. Para ela, Korey era muito mais do que um rebelde e certamente muito mais do que o filho de alguém importante. Ele era o namorado dela, depois foi seu noivo e em alguns estantes seria seu marido, mas nada disso o defina porque ela nunca havia encontrado uma palavra se quer que pudesse o definir.
Seu cabelo estava arrumado em um coque um pouco mais bagunçado, havia uma tiara em meio aos seus fios loiros, ideia de Korey que juntou a antiga peça de família dos Lawler com o nome de conto de fadas que a noiva tinha. A princípio não gostou da ideia, já estava muito velha para se fingir de princesa, mas depois de um tempo aprovou a ideia dele e teve que admitir que estava bem mais bonita do que estaria caso seu cabelo estivesse solto. Os brilhos da parte de cima de seu vestido tinham toda atenção que mereciam já que não possuía nenhum fio para atrapalhar ou prender, enquanto a parte de baixo abrisse logo após a cintura em um grande bolo branco. O saiote por baixo dos tecidos realmente a incomodava, chegava a pinicar, mas o volume que ele dava para o vestido compensava todo o resto. Ergueu os olhos. Dez minutos. Pensou em todas as pessoas do lado de fora, imaginou se Amelia estaria pensando em como escrevia aquela cena ou se estaria apenas conversando com seus pais, pensou em Lotta e não pode deixar de rir imaginando ela flertando com algum parente de Korey. Sabia que iria sentir falta de Phillip. Eles não se falavam desde que a confusão toda havia começado. O medo e a desconfiança de Aurora eram grandes demais, ela se afastou dele e passou a ficar com o namorado, quando finalmente o confrontou, já sabendo de tudo e não possuindo mais medo, tiveram uma grande briga e só se acertaram meses depois. Havia o convidado, é claro, mas não tinha certeza se ele iria e acreditava que seria até melhor se ele não fosse. Nunca havia gostado muito de Korey e as coisa entre ele e ela já não eram mais as mesmas. Oito minutos. Fechou os olhos, inclinando a cabeça para baixo e respirando fundo, soltou o ar pela boca antes de voltar a andar pelo comodo como fazia antes. Seus sapatos de salto faziam barulho no chão, ela ia de um lado para o outro da sala. Devia estar feliz, então por que estava tão nervosa? Sabia que nada de ruim ia acontecer e se acontecesse tudo bem, eles dariam um jeito. Sempre havia sido Aurora e Korey contra o mundo todo, isso não mudaria agora só porque haviam se casado. Por serem ricos, nenhum dos dois trabalham e seus dias eram direcionados a ordem e a revolução. Poderia ser injusto, mas naquele dia a simples ideia de pensar em uma guerra fazia o estômago da mulher revirar.
O último minuto foi marcado pela entrada de Carlotta na sala. Usando um vestido azul claro por ser madrinha de Miller, a primeira segurava suas flores brancas em uma só mão. Ele está lá, Aury. - Eu sei, eu sei. - sua voz saiu mais nervosa do que ela esperava que saísse, olhou para a melhor amiga não só amedrontada como também insegura. Casar em uma guerra? Com tanta coisa importante acontecendo eles haviam se preocupado com vestidos e bolos, presentes e comida. Pessoas estavam morrendo e lá estava Aurora indo em direção a mesa de centro para poder pegar suas próprias flores. Rosas vermelhas, parecia que o casamento era uma grande piada com seu nome, mas ela sabia que não. Aurora Rosie Lawler Miller e futura Kief. Gostava dele, não rimava e não soava bem quando ela falava em voz alta, fora que demoraria um bom tempo para escrever, entretanto cada parte daquele nome representava algo dela e para ela. Ainda mais o último que seria acrescentado. Talvez esse fosse o mais importante. Seguiu Carlotta para fora do camarim, dessa vez seus passos não eram marcados por nervoso e sim por pressa. Ela queria vê-lo, Aurora sempre queria ver Korey, desde que o viu pela primeira vez até quando começaram a namorar, ela sempre quis matar algumas aulas para poder ir roubar o namorado por alguns poucos minutos e gostava de saber que havia feito isso pelo menos algumas vezes naquele ano e que todas elas haviam valido muito a pena depois. Seu coração parecia bater rápido do que deveria, ela se questionava se era possível ter uma tarada cardíaca por estar tão nervosa daquela forma. Nunca havia sido uma garota que se animava ou se estressava rápido demais, era um pouco orgulhosa e incrivelmente sonhadora, mas a sensação de frio na boca do estômago foi algo que ela sentiu somente algumas vezes e por isso não estava acostumada a se sentir tão nervosa daquela forma. Parecia que poderia morrer, suas pernas só seguiam as da morena na sua frente e ela só pensava em como não queria passar mal. Chegando finalmente na frente de uma grande porta, Aurora encontrou sua irmã também com o vestido azul claro e com as flores brancas na mão, as duas trocaram um rápido e apertado abraço. Você está linda, Aurora. A loira só sorriu, estava nervosa demais para conseguir agradecer como deveria, seguiu as duas com o olhar e viu elas pararem na sua frente, de costas e prontas para entrar na igreja antes dela, percebeu que aquele era o momento que ela havia esperado desde que ficou noiva de Korey e mesmo com todo aquele medo, ela sentia que estava fazendo o certo. Ouviu uma música começando a tocar, respirou fundo ao ouvir as portas se abrindo e viu algumas pessoas se levantando, ajeitou vestido e ajeitou o bouquet na frente do corpo. Carlotta e Amélia entraram, apos ver a distância de dez passos se instalar entre elas, Aurora as seguiu. Não sabia ao certo para onde ou para quem olhar, ficou sem graça por apenas alguns minutos e então o viu. Parado lá na frente, provavelmente mais arrumado do que gostaria de estar e mais bonito do que ela imaginava que ele poderia estar, ao olhar para ele foi como se todos aqueles medos e todo aquele nervosismo simplesmente fossem embora. Naquele momento ela sabia que esta a fazendo a coisa certa, que estava prestes a começar uma vida com alguém que havia se tornado, de uma hora para outra, seu mundo todo. Ali, andando em direção a ele, com um lindo vestido, com rosas em suas mãos e com todas aquelas pessoas ao seu redor, Aurora não se importou. Não se importou pela festa ser grande demais em um momento ruim, nem por terem ficado separados, muito menos com o que poderia acontecer dali em diante. Ela se importava com ele, em se casar com ele e em conseguir fazê-lo entender que ela o amava mais do que tudo. Não importava onde estivessem, como estivessem e nem com quem estivessem, desde que Korey estivesse ao seu lado, Aurora ficaria bem.
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punkorey:
Ter um relacionamento incerto com alguém não era algo comum para Korey. Brosey e Davey apostavam que aquilo não era apenas um caso qualquer, e o Gryff realmente acreditava naquilo, sabia muito bem que não conseguia deixar as coisas em uma base supérflua como os dois melhores amigos de Miller. Acreditava que, mesmo que eles só tivessem trocado alguns beijos no salão comunal um dia, ainda era muito válido que continuassem a se envolver. Não fora uma coisa de uma semana, Korey não estava esquecendo a namorada morta, só revivera um antigo sentimento seu. No terceiro ano Aurora era como um sol, e continuara sendo por todo aquele tempo, só havia se eclipsado por alguns fatores. Dois nomes, Phillip Broekhart e Isla Ramsay. Aqueles eram dois grandes motivos que impediram Korey de fazer Aurora sua primeira e única namorada. Também não se arrependera do namoro com Isla, nunca se arrependeria. Mesmo que por boa parte do relacionamento tivesse sido carnal e alucinógeno, ainda fora o primeiro amor de uma mente conturbada. Com Aurora as coisas haviam se acalmado, pelo menos. Ele não cabulava aulas para ir até um canto específico escondido no castelo, não deixava de fazer suas lições para vê-la (por mais que quisesse, sempre pensava que ela devia estar fazendo algo muito mais interessante), e ainda estava completamente envolvido naquilo. Portanto, mesmo que tivesse acabado de beijá-la, queria algum laço a mais. Mas não dentro daquele armário de vassouras, não tão privado, queria ter um relacionamento assumido, porém ainda pensava em situações para fazer o pedido de modo que não parecesse mais um capítulo banal. Compusera uma música para Isla quando a pedira, logo depois foram comprar os anéis em uma joalheria do centro londrino. A vendedora os expulsara da loja, dizendo que não era local para pessoas como eles entrarem. Porém Korey pagou as quinze parcelas de preços altíssimos em dinheiro, à vista. Precisou tirar os óculos apenas uma vez para que a mulher reconhecesse seus olhos, ainda parecia muito com o velho primeiro ministro. Na época o casal rira bastante sempre que olhavam para as próprias alianças, o moreno ainda sentia a falta do peso que a prata maciça fazia em seu dedo anular. Por costume girava de vez em quando o anel invisível dali, anel este que estava trancado em uma gaveta de seu quarto. Mas a tatuagem que fizera ainda era bem visível, o clima frio não o deixava ficar muito tempo sem uma jaqueta, mas ainda poderiam ver “love” em seu antebraço. Na época pensaram em tatuar os nomes, mas dar nome aos bois não era uma boa opção, então a garota tivera a ideia de colocar em palavras o que representava aquele sentimento. Isla acreditava em algo mais transcendental que a palavra amor, mas entendia quando o namorado explicava que para ele o corpo era como um eterno diário. Pensar em marcar algo nele era ter algo importante o suficiente para se lembrar. Certo que também havia tatuagens completamente sem sentido algum em seu corpo, mas contanto que não usasse muitas roupas curtas, estava bem. Sorria apenas de pensar em qual seria a história após o pedido, preocupava-se de se precipitar em algo, então esperaria somente o baile passar. Apenas o baile passar, era aquele evento que estava definindo as coisas no momento.
Começara a divagar sobre como arrumaria as coisas para dali quatro semanas, como abordaria Diggle quando a ouviu comentar sobre esquecer alguém com doces. Olhou-a e riu divertidamente com o comentário, claro que estaria indo para a cozinha. “Alguns Gryffs estão mesmo pegando essa doença dos Huffles de irem para a cozinha a todo o momento. Juro que nesses meus pequenos passeios já vi vários alunos descendo para incomodar os elfos. Não sei como os monitores continuam tão cegos quanto a isso, digo, deve ter alguma lei na monitoria que diz para não punir tão severamente os esfomeados.” Obviamente ver não era o mesmo que abordar.  Korey sempre conseguia se esconder muito bem quando avistava um de seus colegas de Casa fora do horário pelos corredores. Também não delatava ninguém, apenas constatava que a pessoa estava sozinha e que, pela rota, seguia um bom caminho. Bom, menos uma vez quando avistara um Gryffindor descendo para as masmorras, mas também não quisera se intrometer com aqueles assuntos de meia-noite. Talvez aquele aluno tivesse simplesmente saindo com uma Slytherin, não era impossível, ele próprio fazia aquele mesmo caminho há um ano. “Devo me sentir lisonjeado? Dizem que doces causa mais insônia e eu tenho um modo rápido de curar isso.” Apoiou sua outra mão na da garota que passara a segurar seu braço e aproximou-se rapidamente para encostar seu nariz ao dela. Aurora não era uma garota baixa, tinha altura mediana para garotas assim como Korey tinha para garotos. Então naturalmente ele era pelo menos uma cabeça maior e não poderia se importar menos com aquilo. “You catch me. Eu estava realmente indo me encontrar com uma garota no pátio, cabelos cacheados, ruiva e desse tamanho” demonstrou com a mão, com uma expressão falsamente séria “Não sou grande fã de saídas noturnas com quaisquer garotas” Revelou olhando para Aurora de maneira que ela soubesse que era verdade. Korey também não era um grande fã de mentiras, seus pensamentos iam longe demais e remoê-los sempre lhe causava insônia. Não que tivesse muitos motivos para aquilo, mesmo com a bateria de remédios, Davey quase o amarrava na cama quando começava a se mexer demais durante a noite. Enfim, não precisava remoer mais coisas. No entanto aquilo que pensara no armário voltara a sua mente com o comentário da outra sobre Broekhart. Era uma dúvida quase besta, mas que primeiramente tivera medo de perguntar. Mas daí vira que já tinham certo nível de intimidade, e imaginou que não se ofenderia com a resposta, sendo ela qual fosse. “Sim, esse Broekhart… Hogwarts já têm galãs o suficiente para me ter pelos corredores indo de armário de vassoura a armário de vassoura, tipo seu amigo” pausara por segundos para soltar sua pergunta em seguida “Falando no bom e velho Phillip…” coçou a nuca e mordeu fortemente o lábio antes de continuar “Aquele armário me fizera pensar um pouquinho, estou com a pulga atrás da orelha… Vocês já estiveram naquele estágio? Tipo… é, sexo. Sei que são amigos e tudo mais, eu não me incomodo com isso, mas estou perguntando pelo bem do meu sono.” Defendeu-se em um tom quase despreocupado, mas no fundo temendo a resposta. Phillip afinal sempre fora a alusão do que Korey nunca seria, e o sortudo que sempre tivera Aurora ao seu lado. “Também seria completamente compreensível, Phill é um cara bonito, boa pinta o Slytherin e você é uma garota livre para fazer o que bem entender.” Um bico formou-se em seus lábios quando dera de ombros, fingindo uma indiferença de forma extremamente ruim.
Quando Aurora parara em sua frente, Korey passou os braços pela sua cintura e inclinou-se para frente. Conseguia arriscar um ou dois passos enquanto se envolvia naquele beijo, mas logo parou. Sabia perfeitamente que não iriam a lugar algum daquele modo. Provavelmente apenas dariam voltas e mais voltas pelo castelo. Não que o Gryffindor se preocupasse em estar no dormitório, ou ir para onde queria ir inicialmente. Por ele, poderiam ficar daquele modo até a manhã seguinte, simplesmente andando, conversando e beijando, mas entendia que em algum ponto precisariam voltar para a torre. Mas, enquanto aquele ponto ainda não se fazia presente, se aprofundava ainda mais em Aurora, sentindo seu gosto da forma mais agradável e tornando aquilo um pouco mais íntimo. Notara que o maço de cigarros sumira de seu bolso apenas depois de ter recebido a mordida no lábio, de repente estava encarando Miller com um de seus cigarros na boca. Aquele ainda não era o rosa, tivera a competência de pegar um reserva-para-Brosey, um L.S. mentolado que estava jogado na cabeceira de sua cama. “Não, Aurora não faz isso.” Antes que a garota encontrasse a varinha para acendê-lo, Korey havia o tirado de sua boca, mantendo a proximidade para voltar a pegar o maço no bolso de sua calça. Tornou a colocar o cigarro no maço e de volta em seu bolso. Dirigiu a garota um olhar sério, um pouco preocupado demais, como se estivesse prestes a transgredir o espaço de uma obra de arte. “Não meus vícios, Sunrise, eles não são bons. Nenhum deles me fez bem e esse é o único que posso manter, por favor, não faça isso consigo mesma. Se eu não aguento ser responsável por isso, deixe-me ser a prevenção, ao menos.” Colocou uma de suas madeixas louras soltas atrás de sua orelha e acariciou seu maxilar com o polegar como fazia em beijos calmos. “Aos onze anos, eu nunca fui uma pessoa normal.” Revirou os olhos e tornou a sorrir, tirando a expressão preocupada de anteriormente, gostava bastante das perguntas que eram feitas, mas tinha certo receio de Aurora acabar afastando-o por alguma resposta peculiar que viesse a dar.
- Eu não peguei doença nenhuma! -protestou Aurora, ajeitando a mão na dele e olhando para cima com um sorriso divertido no rosto. - É que tem esse garoto e eu não consigo tirar ele da minha cabeça! Mas estou considerando começar a andar mais pelos corredores de madrugada só para tentar esbarrar com ele de novo. Nunca acreditei muito em destino, mas isso é certamente um sinal. - encolhendo os ombros, ela roubou um selinho dele e riu, tornando a olhar para frente. Não poderia estar mais do que satisfeita por ter encontrado com ele naquela noite. Algumas coisas ela via o garoto como uma grande possibilidade para respirar fundo e encher seus pulmões de ar fresco. Ele era diferente. E quando ela dizia isso não falava só da forma de falar, vestir ou agir, mas sim diferente em um todo. Korey era diferente de tudo que ela já havia conhecido e ela gostava disso, talvez gostasse até demais. Adorava passar o tempo com ele e ficar observando o quanto ele era inquieto, que sempre estava com uma música na cabeça, que batia as mãos e olhava em volta, isso quando não inventava de tocar alguma coisa somente com as mãos. Entretanto o que ela mais amava em Kief era toda aquela confiança em si mesmo e sobre quem era. Ela nunca sentiu nada assim. Aurora, na verdade, sentia-se um tanto quanto perdida na maioria das vezes. Parecia fora de sintonia com sua família, era diferente das pessoas de sua casa e não sabia quase nada sobre si mesma. Mascarava sua própria confusão com preocupação. Sentimento esse que era quase sempre dirigido a Carlotta e aos comentários maldosos que essa mesma recebia. Odiava que falassem da amiga e ficava preocupada sempre que percebia que Meloni escutava coisas ruins demais. - Hm... Acho que devia sim. E qual seria esse seu método? - olhando para ele, Miller retirou a mão do braço do rapaz e a levou até os próprios cabelos, onde colocou uma mexa loira atrás da orelha. - Ai meu deus, você está ficando com Lily Evans? Cuidado parar o Potter não descobrir, viu? Se você apanhar por causa de outra garota, eu não vou cuidar de você. - brincando, a menina apertou levemente a mão dele e sorriu. Percebendo o ar de seriedade que os olhos do menino haviam adquirido, ela se permitiu fita-lo por alguns instantes só para pensar em como ele era bonito e em como ela tinha sorte por estar ali. - Então estou supondo que eu não seja uma qualquer. - comentou. Na verdade, Aurora nunca foi muito de ligar para isso. Mesmo sendo melhor amiga de Phillip, ela achava isso sobre qual tipo cada menina era uma coisa muito tola e por isso não poderia se importar menos. Entretanto, saber que Korey não estaria andando no corredor com qualquer outra garota a deixou um tanto quanto feliz para não se dizer esperançosa.
Ao ouvir o nome de Phillip, ela virou o rosto para poder encarar o gryffindor ao seu lado. De novo não. - Eu e o Finn? Deus, não. Bem que ele gostaria, na verdade. - com um riso escapando de seus lábios, a menina pensou em quantas vezes já não havia dado foras em Phillip no meio das brincadeiras que trocavam. Eram naturais e nem um pouco verdadeiras. O menino tinha toda essa lábia e todo o charme, sabia que ele não fazia por mal, era somente uma parte de quem ele era e rendia boas risadas sempre que isso acontecia. Ao ficarem mais íntimos as cantadas diminuíram e foram trocas por simples palavras normais. Percebendo que Korey ainda parecia incomodado, ela respirou fundo e decidiu contar a verdade. Ele teria que saber de qualquer forma caso eles fossem levar aquilo que tinham adiante. - Na verdade, nós meio que nos conhecemos assim...? Ele estava fugindo da família neurótica dele e foi pra um acampamento trouxa, eu estava lá e ai que eu passei o verão todo dando foras nele. Na última noite nós tivemos alguma coisa, não foi sexo. Nunca fizemos isso e não vamos fazer. Não foi nada além de alguns beijos em uma festa que não deram em nada. Então, não. Nunca estivemos nesse estagio. Eu parei ele, se quer saber. - sua voz saiu um pouco mais séria que o normal, sabia que deveria ser um assunto delicado e que ele provavelmente não iria gostar de ouvir. Olhou para o gryffindor. pelo canto dos olhos, um pouco nervosa com a reação que poderia ter. Não seria o primeiro cara que se afastava dela por causa de Phillip, entretanto ela não ligava muito para todos os outros, mas ligava para Korey. Ligava até demais e não saberia bem como reagir se ele se afastasse dela por isso.  - Não diga que você vai se afastar por causa disso, por favor.  - sussurrando com um tanto de insegurança na voz, Aurora tornou a ajeitar a mão na dele. - Acontece bastante, você sabe. - encolheu os ombros, dando um sorriso incomodado para ele. - Não precisa se preocupar com ele. É só um amigo e nada mais. - não achando palavras boas o suficiente para tentar evitar algum futuro problema, aquelas foram as únicas coisas que saíram de sua boca. Um pouco nervosa, ela pegou a mão do garoto que estava entrelaçada com a sua e levou-a aos lábios, beijando-a e roçando de leve o nariz, logo voltou a abaixar as mãos desejando que ele não desistisse dela por causa de Phillip. O problema era que ela realmente entendia caso ele o fizesse. Broekhart sempre parecia intimidar os garotos, não só por ser da slytherin como também por ser incrivelmente bonito, portanto muito deles se afastavam dela e ela já estava começando a aceitar isso até Korey se aproximar. Gostava dele e qualquer pessoa poderia perceber isso.
- O que? Ei, eu não vou me viciar com um só! - protestou, avançando em cima dele para tentar pegar o cigarro novamente. Mesmo com o braço esticado ela ainda não conseguiu ser mais rápida que o garoto que já havia pegado não só o cigarro como o maço. - Okay, eu posso ter soado como todos os adolescentes do mundo, mas estou falando sério. Vamos, Korey. - cruzou os braços, prendendo o riso que tanto queria sair por seus lábios. Ela poderia estar falando sério, mas Merlin sabia o quanto ela estava achando incrivelmente legal ele estar cuidando ela. Não que de fato precisasse, só que somente de perceber o jeito com ele a olhava seu coração parecia bater um pouco mais rápido do que o normal, ele se importava com ela o suficiente para lhe lançar olhar incrivelmente preocupado para o fato de que ela estava fazendo a mesma coisa que ele fazia várias vezes durante o dia. Era um bom começo. Ao sentir o carinho em seu maxilar, Aurora tombou a cabeça para o lado, fechando rapidamente os olhos e sorrindo. - Era só um. - sussurrou, colocando a mão por cima da dele e voltando a olha-lo. Assentiu, concordando com o que ele falava, mas ela não estava ouvindo de verdade. Havia se perdido nos olhos castanhos do garoto que estava perto o suficiente para que ela não ficasse com vergonha de estar o admirando tão intensamente. Ao olhar ele daquela forma, Miller se perguntava quantas outras coisas ele havia vivido, quantos outros mistérios ele tinha que ela não sabia e nem poderia ou iria saber, quando o olhava assim, de perto, via o quanto eram diferentes, o quanto eram incrivelmente opostos em quase tudo e que mesmo assim, mesmo com as diferenças, Aurora tinha a plena certeza de que estava se apaixonando pelo garoto que estava a sua frente e não sentia medo, nem insegurança, a única coisa que sentia era uma grande vontade de se entregar para tudo aquilo que sentia. Ao ver que ele tinha terminado de falar, ela abriu um sorriso largou e roubou um beijo. - Você se preocupa demais. - rindo, ela roçou o nariz no dele e lhe deu um selinho. Seus braços estavam apoiados nos ombros do rapaz, não de forma que machucasse, mas sim de uma forma que ela pudesse mexer na parte de cima do cabelo dele sem se sentir incomodada ou com dor. - Mas okay, seus vícios são seus e eu realmente acho que precisa achar um vicio novo. Não faço isso mais, eu juro. - brincando para poder retirar o tom sério da conversa, ela se afastou e começou a andar em direção a cozinha. Não pegou a mão dele dessa vez, não sabia se podia e nem tinha ideia do quanto ele havia ficado incomodado com a história de Phillip, portanto preferiu não arriscar nada que pudesse deixa-lo ainda mais desconfortável. Não queria que ele fosse embora. - Onze? Sério? - olhou-o espantada. - Você vai morrer muito mais cedo do que eu pensava. - soltando uma risada, Aurora adquiriu uma expressão séria por um tempo e então percebeu o que havia dito. Não bastava só ter admitido que havia tido um quase caso com seu melhor amigo, ela ainda deveria dizer que ele iria morrer logo e certamente ele iria se apaixonar por ela. - Ai meu deus, desculpe. - colocou a mão sobre os lábios, olhando-o com uma expressão culpada. - Sério, desculpe. É que você era muito novo e só... A gente pode fingir que eu não disse isso e ir para a cozinha que como se nada tivesse acontecido? Por favor? 
Somehow I know I found you there, wanna see if you can change it | Millief
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