Tumgik
#templo cultural delfos
prosaversoearte · 6 months
Text
Tumblr media
Paulo Leminski, no livro "Toda poesia". Companhia das Letras, 2013
60 notes · View notes
hermeneutas · 9 months
Text
Outros Deuses e Seus Epítetos - As Musas
Olá philoi!
Continuamos nossa série de posts dedicados a falar um pouco sobre os epítetos, culto e aspectos relevantes sobre várias deidades com, dessa vez, um grupo de Deusas bastante relevantes para a tradição cultural helênica: As Musas!
Descritas como as inspiradoras dos poetas, pensadores, historiadores e escritores em geral, as Musas são as patronas de toda sorte de arte antiga. É dito que Pitágoras fazia oferendas de bois quando fazia alguma descoberta na geometria e que poetas antigos faziam oferendas a ela antes de iniciarem suas canções. Vemos invocações às Musas dos mais variados autores e poetas, até a atualidade.
Mais comumente as vemos agrupadas em nove, sendo estas referidas na mitologia como as filhas de Zeus, Rei dos Deuses, e de Mnemósine, a Deusa-titã das memórias e inventora das palavras.
Menos comumente, vemos outros agrupamento de Musas, algumas descritas como filhas de Apolo, outras sendo ainda mais antigas que as filhas de Zeus, sendo filhas de Urano, os Céus, e Gaia, a Terra.
Por fim, seguimos detalhando seus epítetos, nomes e descritores mais comuns em seguida.
Tumblr media
Os locais mais comuns de culto às Musas que temos em registro concerne o Monte Hélicon na Beócia e a Piéria, na Macedônia. Ambas regiões icônicas associadas a mitos de seu nascimento que continham templos para as Musas no passado.
Antes de focarmos em seus epítetos, visto que se trata de um coletivo de deidades, focaremos em seus nomes.
As Nove Musas da Piéria (Filhas de Zeus e Mnemósine)
Chamadas de Piéridas (Em grego Πιεριδες, Pierides), estas Musas são as mais conhecidas e representadas em arte. Filhas da união de Zeus e Mnemósine, seus nomes, significado de cada nome e domínios são: Calíope, (Bela Voz) musa da eloquência e poesia épica Euterpe, (Agradável) musa da poesia lírica Tália, (Festividade, Florescer) musa da comédia Melpomene, (Celebrar com música e dança) musa da tragédia Erato, (Amável) musa da poesia erótica e amorosa Polímnia, (Muitos hinos) musa da literatura sacra e hinos religiosos Urânia, (Celestial) musa da astronomia e astrologia Clio, (Glória) musa da história Terpsícore, (Que se deleita em dançar) musa da dança e dos corais.
Dentre todas as variações deste grupo de deidades, as Nove Musas da Piéria são tidas como as mais conhecidas e têm domínios individuais assinalados a cada uma. Até a atualidade são representadas em obras artísticas ladeando Apolo, deus da luz e das artes em geral, como suas companheiras, amantes (em diversos mitos) e parceiras de domínio.
Em epíteto também são chamadas de Castálides (da fonte da Castália), Helikonides (do Monte Hélicon) ou Parthenoi Helikoniai (Donzelas do Hélicon).
Os epítetos das Musas são bastante relativos a seu local de culto, percebe-se, sendo também chamadas de Olímpiades (do monte Olimpo), Ilisíades (do rio Ilísio) ou Pegasides (do Pégaso, o cavalo alado dito ter criado as fontes do Hipocrene no Hélicon com seus cascos, onde as Musas residiam).
As Musas Titânides (Filhas de Urano e Gaia)
Um agrupamento de Musas descrito pelo antigo poeta espartano Álcman e tardiamente por outros escritores como os romanos Pausânias e Cícero. Seu número entretanto varia entre 3 - 4 Deusas, mas não há consenso geral. Segue abaixo os nomes destas Deusas das artes.
Meletê (Prática) / Mneme (Memória) / Aoide (Canção) / Arkhê (Começo) / Thelxinoe (Encantadora de Mentes)
Autores diferentes agrupavam as filhas de Urano e Gaia entre os nomes acima, sendo válido ressaltar que os fragmentos que relatam os nomes destas Musas Titânides são tão antigos quanto o século 7 AEC (Antes da Era Comum), em torno de um século ou dois após a morte de Hesíodo e Homero.
As Musas Apolônidas (Filhas de Apolo)
Um terceiro agrupamento de Musas também era cultuado na antiguidade, particularmente em Delfos. Estas Deusas das artes seriam filhas do Deus olimpiano da luz, sem mãe atestada nos relatos antigos. Seus nomes vêm em duas variações, seguindo abaixo.
Cêfiso (Do rio Cêfiso) / Apolônis (de Apolo) / Borístenis ([?] + Força)
As três eram chamadas por nomes referentes às notas da lira:
Nete (Nota mais baixa da lira) / Mêse (Nota média da lira) / Hípate (Nota alta da lira)
Independendo de qual grupo de Musas, a todas elas são atreladas o domínio sobre as artes, conhecimento e inspiração para diversos processos onde a mente e a criatividade se enlaçam. Para nossa espiritualidade helênica, sua presença é indispensável, visto que o culto e celebração se fazem usufruindo das artes das Musas - cantando, alegrando-se em hinos e louvores que invocam os Theoi.
É interessante analisar, de um ponto de vista moderno, que as Nove Musas em especial sejam filhas da Memória (Mnemósine) e sejam diretamente atreladas a razão pelas quais muito da cultura helênica antiga chegou a nós. As artes, histórias, poesia e hinos nos informam e educam sobre muito das divindades, sendo um componente essencial na espiritualidade e no ethos helênico.
No mais, as Musas são deidades imprescindíveis e com um domínio vasto. Que Elas continuem a nos inspirar e insuflar as belas artes no âmago de nossos corações. Encerremos o post com seu hino homérico, traduzido por Rafael Brunhara.
Que pelas Musas eu comece e por Apolo e Zeus. Pelas Musas e pelo flechicerteiro Apolo homens aedos sobre a terra há e citaredos e por Zeus reis. Feliz quem as Musas amam: doce lhes flui da boca a voz. Salve, filhas de Zeus, e honrai minha canção Depois eu vos lembrarei também em outra canção.
30 notes · View notes
Solidariedade ao Templo Cultural Delfos
Solidariedade ao Templo Cultural Delfos
Lamentável o que vem se passando com a página do site “Templo Cultural Delfos“, no Facebook. A página foi retirada do ar e faz mais ou menos 4 dias que os administradores vêm tentando solucionar o caso. https://twitter.com/valterbjunior57/status/1419991939135557636?s=19 A página “Templo Cultural Delfos”, atingiu a marca de mais ou menos 800 mil seguidores, tendo como compromisso de divulgar a…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
relatosdeamor · 4 years
Photo
Tumblr media
Templo Cultural de Delfos: Carybé (Héctor Julio Páride Bernabó) – arte y pasión por Bahía #quotes,#citas Templo Cultural de Delfos: Carybé (Héctor Julio Páride Bernabó) - arte y pasión por Bahía #quotes,#citas
0 notes
jbgravereaux · 4 years
Photo
Tumblr media
Zelia Gattai, Jorge Amado e José Saramago, em 1996 na Casa de Caetano Veloso foto: Acervo Fundação Casa Jorge Amado                                                                                                                                                                                    Templo Cultural Delfos: Zélia Gattai - contadora de históriaselfikurten.com.br
23 notes · View notes
emunarett017-blog · 5 years
Text
1 note · View note
kaelmind · 2 years
Text
Templo Cultural Delfos: Clarice Lispector - a última entrevista
0 notes
flordehelianthus · 2 years
Text
O desterro vem de um sentimento de não lugar, que acho que grande parte das pessoas sentem, ou ao menos sentiu alguma vez na vida. De onde sou, de onde pertenço? Gosto dos não pertencidos, dos sem lugar, dos que não se adequam, não se submetem. Gosto da rebeldia dos que se recusam ao encaixe e da tristeza dos que a vida nega o lugar."
- Maria Fernanda Elias Maglio, em entrevista à Fernando Andrade/Ambrosia, 12.3.2018.
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Maria Fernanda Elias Maglio - um diálogo entre literatura e direito. In: Templo Cultural Delfos, fevereiro/2022. Disponível no link. (acessado em 03/03/2022)
1 note · View note
sanisidoroleones · 4 years
Text
BUSCANDO RESPUESTAS EN EL ORÁCULO DE DELFOS
Encomendados por el líder de Atenas, reunimos un grupo de hombres para visitar el famoso oráculo de Delfos. Teníamos la obligación de volver sabiendo el destino de esta polis griega. Pues en medio de la guerra del Peloponeso, debíamos aceptar el pacto firmado en la primera etapa o atacar a los aliados de Esparta.
Tumblr media
Atravesamos diferentes ciudades y tras un duro y largo mes de viaje nos encontrábamos en Delfos. Una ciudad de gran esplendor cultural y monumentos ricamente adornados. Su belleza era imponente y su esplendor nos atraía lentamente. Mientras atravesábamos la bulliciosa ciudad, vislumbramos el Monte Parnaso, nuestro destino. Antes, paramos en la fuente Castalia donde nos purificamos con su agua, rito que también debía realizar la pitonisa. Así, nos encaminamos a la Vía Sacra, en la que personas provenientes de Grecia y Roma se acercaban con ofrendas para tratar de averiguar su futuro, en esta ocasión casi de forma única, ya que el templo solo ofrecía sus servicios nueve días al año. Tras entregar unas ofrendas, llegamos acompañados de los sacerdotes del templo de Apolo, a la entrada de aquel grandioso lugar. Elegimos a una de las mejores cabras que teníamos con nosotros y como reza la tradición, la salpicamos con agua fría para averiguar si Apolo aceptaba nuestra consulta. Apenas unos segundos después, la cabra tiritó y asumimos que Apolo deseaba vernos. Tras sacrificar al animal entramos. Nuestra primera visión fue una inscripción en la parte del templo que rezaba: Nosce te ipsum. Conócete a ti mismo, que hace referencia a la naturaleza misteriosa del antiguo templo de Gaia o Gea (diosa de la tierra). Una afirmación un tanto peculiar y reflexiva que distrajo mi mente durante un rato prolongado. Aquel lugar era de gran belleza y estaba repleto de hermosas esculturas y pinturas; la mayor parte de ellas en representación de Apolo y Dionisos (dioses del templo). Además, se escuchaba el tenue y dulce sonido de la lira en algún rincón del inmenso templo. Llegamos hasta donde se encontraba una de las pitonisas, pues debido a la gran acumulación de personas que visitaban el templo, en este momento se disponía de tres sibilas. Tras pagar, nos acercamos a la hermosa joven y segundos después los sacerdotes nos indicaron que les dijéramos nuestra consulta. Esta se situó detrás de una cortina sentada sobre un trípode forrado con la piel de pitón, serpiente que custodiaba la cueva hasta que Apolo la venció. La sacerdotisa cogió unas hojas de laurel, planta consagrada al dios Apolo, de un cuenco y comenzó a masticarlas apoyada en el Ónfalos, el considerado ombligo del universo. Empezó a entrar en trance respirando las emanaciones que surgían de las entrañas de la tierra. Cuando le empezó a temblar la mano en la que sostenía una hoja de laurel, formulamos la pregunta a los sacerdotes que se la transmitieron a la pitonisa. La sacerdotisa, en un estado de semiinconsciencia, empezó a responder cosas extrañas que a primera vista no tenían ningún sentido. Los sacerdotes analizaron detenidamente sus palabras y uno de ellos comenzó a escribir en un papiro. Cuando la pitonisa finalizó, sentí que había presenciado uno de los mejores y más misteriosos momentos de mi vida. A continuación, el que sostenía la escritura en las manos nos la entregó, y esta rezaba: Seguid el destino que os llevará a otra etapa más, y de lo que fue Grecia, en años nada será. En un principio, aquella inscripción en verso era totalmente incoherente y sin sentido. Pero tras leerla un par de veces entendimos que debíamos continuar luchando y así conseguiríamos vencer. Nos disponíamos a regresar a Grecia, cuando nos enteramos de que por aquellas fechas se realizaban los Juegos Píticos, y que sería una lástima no presenciarlos, después de haber consultado su oráculo. Así, desplazamos la salida un par de días y asistimos a las competiciones deportivas y teatrales. vimos las carreras de cuádrigas y el famoso Pancracio, la lucha tradicional. Después de las competiciones deportivas, fue el turno de las artísticas. En verdad había poetas y músicos de gran calidad, pero los cantantes dejaban mucho que desear. Al terminar los juegos, los ganadores recibieron una corona de laurel, y tras realizar los oportunos sacrificios a los dioses, disfrutamos de una suculenta comida. Al alborear del día siguiente, partimos, y tras otro mes de viaje, nos encontramos en Atenas. Al llegar, nos recibieron alegremente y les informamos de las respuestas. Les leímos el manuscrito que aún manteníamos y a pesar de que uno de los hombres falleció en el tortuoso camino, fuimos de gran utilidad. Por supuesto que seguimos las indicaciones de Apolo y gracias a nosotros conocerás la historia como la estás conociendo. Sin duda, resultó una catástrofe y miles de atenienses se sumieron en la esclavitud, mas la culpa no fue de los dioses, sino de nuestra errónea interpretación, pues la profecía trataba de decirnos que Esparta saldría victoriosa y cambiaría el destino de Grecia. Jimena Vara Casado (2º ESO)
0 notes
prosaversoearte · 7 months
Text
Tumblr media
61 notes · View notes
revistasotaques · 4 years
Text
Importância da poesia em tempos de crise
Importância da poesia em tempos de crise
@alexgds0
Tumblr media
(Elisa Lucinda. Foto: Acervo Lucinda, para Templo Cultural Delfos, 2016.)
Assim, de começo, um discurso já clichê de qualquer texto informal: “Sei que não dá para mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!”, de Elisa Lucinda. Elisa Lucinda, escritora, atriz, mulher, brasileira; tudo aquilo que não é bem visto por muitos. Aquilo, dessa forma, concebida por…
View On WordPress
0 notes
Text
0 notes
nancifernandes · 5 years
Link
0 notes
v-anessasantos · 5 years
Link
SENSACIONAL!!! Rei Leão! - Veja como foi gravado - "The Sleeps Tonight" (Solomon Linda) https://ift.tt/2UnyWfa
0 notes
marciaviolet-blog · 5 years
Text
0 notes
kaelmind · 3 years
Text
Templo Cultural Delfos: Manoel de Barros - a natureza é sua fonte de inspiração, o pantanal é a sua poesia
0 notes