Tumgik
#recanto das nuvens
radafah · 1 year
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Deu trabalho, mas ficou tão perfeito! <3
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kaliel · 8 months
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A inflexão introspectiva do Tantrika - Soham KaliOm
Na vastidão do tempo e do espaço, a Ciência do Amor, o Tantram emerge como um caminho que vai além das superfícies mundanas e se aprofunda na essência da existência. Uma das facetas mais intrigantes desse itinerário é a inflexão introspectiva que ela oferece, convidando os buscadores a olhar para dentro de si mesmos com coragem e autenticidade.
O Tântrika, ao adentrar esse caminho, descobre que a nudez não é apenas física, mas também emocional e espiritual. Despir-se de máscaras e ilusões é uma prática fundamental, pois somente ao encararmos nossos medos, desejos e vulnerabilidades, podemos nos encontrar verdadeiramente. É um desafio prazeroso rumo ao âmago do eu, onde as camadas sociais e as defesas psicológicas são despidas, revelando a verdadeira essência.
Nessa dimensão de introspecção, a meditação se torna uma ferramenta poderosa. A mente, como um vasto céu, muitas vezes está repleta de nuvens de pensamentos dispersos. No entanto, a meditação tântrica é como um vento suave que sopra, dispersando essas nuvens para revelar o brilho das estrelas interiores. Na quietude da mente, o indivíduo encontra um espaço para se conectar com as profundezas da consciência, explorando os recantos secretos dos desejos (o Thelema do Mundo) e descobrindo a harmonia entre o ser interno e o mundo externo.
A excitação, essa energia vital que pulsa através de nós, não é negada, mas transformada em uma força que pode elevar a consciência. O Tântrika compreende que essa excitação é uma manifestação do divino em sua forma mais primal, e ao explorá-la conscientemente, transmuta essa energia em uma conexão mais profunda consigo mesmo e com o universo. A excitação, assim, se torna uma expressão da vida em sua totalidade, uma dança entre o corpo e o espírito.
O Amor, nesse contexto, transcende a atração superficial e se torna um ato sagrado de conexão. Através da nudez emocional, compartilhamos nosso eu mais íntimo com os outros, construindo laços que transcendem as fronteiras do ego. O Amor tântrico é o amor sem julgamentos, que abraça tanto as sombras quanto a luz dentro de nós e do outro. É uma união de Almas que reconhece a divindade em todos os seres.
E no centro dessa teia/espiral está o êxtase, o estado de transcendência onde todas as facetas se fundem em uma dança cósmica. A inflexão introspectiva da vida tântrica culmina nesse estado de unidade, onde não há mais separação entre o eu e o outro, entre o físico e o espiritual. É um vislumbre da verdade última, um estado em que a própria vida se torna uma celebração extática de tudo o que é.
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ao3feed-untamed · 1 year
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by StellaCoxinha
Compilado de cenas sobre a vida de Wei Wuxian após o final da história MDZS/The Untamed, vivendo em GusuLan com seu marido Lan Wangji <3
Words: 2198, Chapters: 1/1, Language: Português brasileiro
Fandoms: 陈情令 | The Untamed (TV), 魔道祖师 - 墨香铜臭 | Módào Zǔshī - Mòxiāng Tóngxiù
Rating: Mature
Warnings: No Archive Warnings Apply
Categories: M/M
Characters: Wèi Yīng | Wèi Wúxiàn, Lán Zhàn | Lán Wàngjī, Jiāng Chéng | Jiāng Wǎnyín, Fairy (Módào Zǔshī), Jīn Líng | Jīn Rúlán, Lán Huàn | Lán Xīchén, Lán Yuàn | Lán Sīzhuī, Lán Jǐngyí, Lán Qǐrén
Relationships: Lán Zhàn | Lán Wàngjī/Wèi Yīng | Wèi Wúxiàn
Additional Tags: Comedy, Funny, wangxian being a wholesome couple, Drunk Lán Zhàn | Lán Wàngjī, Drunk Wei Wuxian, juniors being played, jin ling being traumatized by wangxian, Secret friend, Amigo Oculto, apenas o meu melhor pra escrever, bye
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mysterybitchxxblog · 2 years
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mianmianwuxian · 2 years
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Jovens Discípulos de Gusu Lan, segue uma nova aventura de nossos amados Wangxian em Histórias Aleatórias: "E se Wei ressuscitasse em Gusu Lan?" Beijo no Coração
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layzeal · 2 years
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bro the brazilian names for the modao locations are So pretty ngl
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daiasouza555 · 3 years
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Cunhados (Tradução) - Primeira Noite e Dia (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1068401571-cunhados-tradu%C3%A7%C3%A3o-primeira-noite-e-dia?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=DaiaSouza&wp_originator=hZ3AP5k%2F6GWf%2FvPD9vGLio3NmTLO05PBujOQVx9uhvx07V1H50CmclMiCIsF4bbTF8lXF4pGjCxYxZCI3cFHJsqiucLj09riwz7aL2psH650khkV3ysLmhsLMxK06uT1 
 Jiang Cheng e Lan WangJi ... 
Eles NÃO se dão bem. 
Mesmo depois de Wei WuXian e Lan WangJi se casarem, mesmo depois de Jiang Cheng e Wei WuXian falarem um com o outro sobre tudo e corrigirem todos os mal-entendidos restantes, mesmo depois de Wei WuXian implorar a seu irmão e marido para TENTAREM se dar bem - Eles não gostam um do outro. A única coisa que ambos têm em comum é a proteção de Wei WuXian. A única coisa que pode fazer com que eles trabalhem juntos é Wei WuXian - isso - se ele estiver em perigo. Então, quando os dois estão em outra de suas brigas enquanto Wei WuXian é babá, eles simplesmente usam a energia espiritual ativando muitos dos talismas inacabados ou fracassados de Wei Wuxian e se encontram de volta ao corpo de seus eus de 15 anos durante as palestras em Recanto das Nuvens ... leva um tempo para eles pararem de brigar e perceber a chance acidental que lhes foi dada. E agora - esses dois cunhados têm que trabalhar juntos para salvar seus amigos e familiares do trauma e da tortura - Mais fácil falar do que fazer. ______________________________________________ 
A História não me pertence, fui autorizada a traduzir, espero que gostem, pois eu estou amando esta história. 
Todos os créditos para ILikeReading101 
Original em inglês publicada na AO3.
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*Testemunho*
Era Janeiro, uma típica madrugada de Janeiro, fria e húmida mas muito movimentada; sim movimentada pois uma tão desejada aventura estava por acontecer. Entre o stress da preparação para a viagem, brilhava a alegria de voltar à cidade que foi a cidade capital da europa, Lisboa!
Estava tudo planeado e cheias de entusiasmo, eu e a minha companheira de viagem embarcamos no avião. A viagem foi tranquila e o nascer do sol acima das nuvens mágico.
Chegadas a Lisboa fomos ao metro comprar os cartões para seguirmos viagem para o Shopping. O metro estava bem movimentado e a fila para a compra dos cartões não ficava por menos.
Enquanto esperávamos um simpático casal de estrangeiros, que ia embora do país, ofereceu-nos os seus cartões e qual não foi a nossa surpresa quando descobrimos que estavam carregados cada um com mais de cinco euros, daria para várias viagens de metro.
Ficamos mais do que felizes e admiradas, pois com tantas pessoas no metro, inclusive na fila, porque foram escolher logo nós? Eu acredito que não tenha sido mera coincidência, Deus nos estava a ajudar.
E lá seguimos viagem, conhecemos o centro de Lisboa, a Amadora e claro o tão famoso Shopping “ Colombo”, tudo é magico em Lisboa desde a arquitectura a cada recanto das ruas.
Estava tudo a correr como planeado até que a minha companheira de viagem decide ir ao supermercado fazer umas compras de última hora. Quando olhamos para o relógio era já horas de apanharmos o metro para voltarmos ao aeroporto, mas por sorte ou melhor por falta dela, tinha uma enorme fila no supermercado.
Chegadas à estação conseguimos apanhar o metro, contudo para chegar ao aeroporto teríamos de mudar de linha e ainda passar por 10 estações. A ansiedade pela falta de tempo era muita, mas a esperança de conseguir ainda brotava dentro de nós.
Quando íamos passar os cartões para mudar de linha fomos barradas, porque não tínhamos dinheiro suficiente nos cartões. Fui então apressadamente carrega-los. Carreguei apenas um deles, pois nos meus planos eu iria conseguir passar para o outro lado, passando duas vezes o mesmo cartão na máquina, coisa que não aconteceu. E quando ia voltar para carregar o meu cartão, generosamente o segurança do metro abriu a cancela e deixou-me passar sem pagar.
Porém enquanto tudo acontecia, o metro que estava parado na estação saiu e tivemos de esperar o próximo que chegou pouco tempo depois. Entramos na carruagem, sentamo-nos e esperamos ansiosamente pela sua partida.
O tempo estava a ficar cada vez mais curto e para nossa preocupação ainda tivemos de esperar pela mudança de turno do condutor. O fim de tarde não estava a ser muito tranquilo, mas ao fim de cinco minutos o metro começou o seu percurso rumo ao aeroporto. Cada estação que faltava era um sufoco e cada que passávamos um alívio. A pergunta que fazíamos a nós próprias era – “Será que vamos conseguir apanhar o avião??”.
Chegadas á estação do aeroporto dirigimo-nos às cancelas para pagar o último bilhete de saída da estação e entrar no aeroporto. Eu já sabia que tinha apenas um dos dois cartões carregado com dinheiro, e como a hora já estava avançada, e minha amiga teria dificuldade em andar mais rápido que eu, ela passou primeiro e foi para o aeroporto enquanto eu iria carregar o meu cartão. Mas mais uma vez o meu plano não correu como o esperado.
Fui á procura de uma máquina para carregar mas não havia nenhuma do meu lado da estação, fui ao andar de baixo ver se tinha alguma, mas também não. Só haviam duas opções, voltar à estação anterior encontrar uma máquina e carregar, mas perderia o avião de certeza, ou pedir à minha amiga para carregar nas máquinas que haviam do outro lado da estação, mas ela já estava muito longe e não me ouvia.
Naquele momento sentia-me perdida, já tinha tentado de tudo e nada funcionou, até tentei saltar as cancelas mas eram muito altas e escorregavam. Eu estava completamente perdida e sozinha, pois não havia ninguém na estação. E enquanto estava naquela aflição, naquela angústia de por mais uma vez o meu plano ter falhado, apareceu um homem solitário, que vendo a minha tentativa desenfreada de saltar a cancela, generosamente cedeu o seu cartão e pagou o meu bilhete.
Instantaneamente a esperança voltou a brilhar dentro de mim e sem mais demoras entrei no aeroporto, reencontrei-me com a minha companheira de aventura e entramos no autocarro do aeroporto com destino ao terminal do nosso voo.
Faltavam sete minutos para o fecho do Check-in e gastando as gotas de energia que ainda nos restavam, corremos até à zona do Check-in e conseguimos chegar a tempo. Já sentadas no avião demos um grande e longo respiro de alívio, nem acreditávamos que tínhamos conseguido e felizes voamos rumo aos maravilhosos Açores.
Esta aventura doida fez-me pensar sobre duas coisas, que os nossos planos nem sempre dão certo e que quando eles falham Deus vem para nos sustentar e dar-nos uma solução.
Deus nunca nos deixa sozinhos, tal como quando eu estava perdida , sem saber o que fazer, achando que não havia mais solução, Deus enviou aquele homem para ser um meio de ajuda. Deus está sempre pronto para nos socorrer, Ele nunca nos nega ajuda e nunca nos abandona.
Segue os planos de Deus, Ele sempre tem o melhor para ti.
--------------------- Créditos: Imagem de: Rawpixel by Pinterest Edição da imagem: True Happiness Texto: True Happiness
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Conto de Lugar Nenhum
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Como posso descrever um lugar enquanto estou à procura do meu espaço nesse mundo quase infinito? Onde me encaixarei, se não me percebo junto a lugares externos a mim?
Sinto, vejo, ouço, cheiro, provo e não me demoro em qualquer lugar por onde ando. Como descrever espaços físicos com os quais não me identifico pois meus sentidos não respondem aos estímulos recebidos? Onde estará o pouso que acenderá minhas respostas sensíveis e faça o mundo ao meu redor ser aceito no reino da minha mente?
Eu, que pouco me movi nas décadas por que passei, que poucas vezes fiz a agulha da bússola girar, não busco lugares fantásticos, terrenos a desbravar, percebo que me localizo dentro das meus linhas corporais. Percebo que meu espaço no mundo é do meu exato tamanho. É a minha intimidade a estimular o sentimento de que só em mim estou segura. Mas como isso é possível, em meio a milhões de quilômetros, a nenhum eu me apegar? Se estivesse a buscar já o teria achado. Mas sem procurar o encontrei em mim mesma. E parei de com ele sonhar.
Como posso sentir e ter essa certeza absurda, para aqui dialogar ao mesmo tempo em que monologo? Tenho com algum espanto, a lembrança de que eu coube em todo canto, até não conseguir me acertar novamente em lugar nenhum. Quem há de se apetecer em ter vários tamanhos, em acertar os sentidos de acordo com a montanha ou a façanha?
Ora ouve uma canção estrangeira, ora sente o cheiro da tempestade. Ora vai ao colo uma bola de neve com seu frio paralisante, ora saboreia a mais forte pimenta que no paladar já sentiu. E todos esses sentires, não se adequam ao que sou.
E eis que nesse passo busco algum estímulo que me agrade. Pode ser de todo tipo, com qualquer intensidade, não desfaço da localização e tampouco da duração. O que me interessa é só uma sensação, de que o lugar seja certinho no tamanho que só vou saber assim que o encontrar, aquele que me pertence.
Não penso em paredes ou mesmo telhado, sei que o descobrirei pelo odor que minhas entranhas exalarão quando eu ali pisar. Existirá o reconhecimento do terreno a céu aberto. Melhor lugar é o ornado por estrelas e que um recanto apascente o sol a pino. E o odor da minha história nesse instante surgirá, com um misto de alívio e paciência aliada à perseverança. E será possível sentir toques da complacência de todas as dores passadas por escolhas mal pensadas.
Tendo tal descrição, não pense que os sons ouvidos serão os de lamento. Esses existirão, mas apenas em mera frase de uma das baladas que ali se ouvirão. Os instrumentos serão de todos os naipes para ser bem variada a melodia que se cantará com todo o louvor presente. O que é merecido a todo ser vivente. E ressoarão como voz que não foi ouvida, desejos que foram calados, em versos de despedida da minha vida passada.
E será meu abrigo de fato, aquele onde a mão estremece com um arrepio, ao toque mais delicado que soa como um gato. Terá a mais leve textura que uma vida pôde tecer, será a do meu coração que voará entre nuvens, então. E no meu abrigo só eu toco, só eu o pressinto como a um esconderijo que nunca será revelado por a ninguém interessar. Só o que é meu, eu toco. Ninguém mais, nunca mais.
E como ele será identificado pelo meu olhar? Será parecido com a coisa mais íntegra em seu interior, em soslaio já consigo revelar toda a minha visão de tal lugar. Será meu útero desejado, meu berço abandonado, meu patinho feio que virou um cisne em forma de pedalinho. Que me seja acolhedor como um colo de mãe nova, de mãe paciente, que aceita tudo o que vem, sem renegar a vivência. E ninguém será capaz de fazer sua identificação, pois o reconhecimento do terreno apenas a mim foi dado. Pois é obra de vida inteira, um reinado. De morte e cinzas sem lamento.
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remembermeffic · 4 years
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Cap. 17
Lan Wangji
Quando acordo a primeira coisa que faço é levar a mão a cabeça. A faixa ainda está na minha testa. Olho ao redor, estou sozinho.
A ultima coisa que me lembro é dela. Wen Qin. Ela estivera na pousada, ela me atingira com uma de suas agulhas.
Eu ouvira falar delas, aparentemente ela carrega sete agulhas diferentes, cada uma com um tipo distinto de veneno. O que ela usara em mim com certeza fora bem forte, afinal eu apagara em segundos.
Mas se eu apagara do lado de fora, como acordei na cama?
Ela...
A raiva me invade. Ela ousou me tocar, ela me trouxe para dentro? Ela literalmente me arrastou até o quarto?
Encaro minhas vestes e noto que sim, pelo tanto de barro que vejo nelas, ela me arrastou.
Mais uma vez a raiva me invade. Odeio aquele tipo de contato, odeio tocar as pessoas e odeio que elas me toquem. Ela não simplesmente me tocara, ela me atacara, me deixara vulnerável e então me arrastara feito um saco de estrume pousada adentro.
Aquilo não vai ficar assim.
-Jovem mestre Lan? – escuto a voz do lado de fora da porta e respiro fundo. – o senhor já está pronto?
-Um minuto.
Sigo para me lavar e então troco de roupas, jogando as anteriores no lixo. Quando estou pronto sigo pousada afora, me reúno com os discípulos e seguimos em direção ao local da conferência.
As duas primeiras pessoas que vejo ao chegar são eles. Wen Qin e Wei Wuxian. Os dois conversam visivelmente animados e a cena faz com que a minha raiva aumente ainda mais, quando dou por mim estou apertando  o cabo da Bichen com tanta força que minha mão começa a sangrar.
-Jovem mestre Lan, a sua mão.
Quando um dos discípulos fala meu nome, os dois se viram para me encarar. Wei Wuxian tem aquele sorriso irritante no rosto, já Wen Qin apenas me encara com um olhar superior.
Odeio os dois.
Passo por ambos sem nem ao menos encará-los. Quero ficar o mais longe possível dos dois porque sei que acabarei fazendo uma bobagem caso me aproxime.
Enquanto passo por eles sinto algo tocar a mão que carrego a espada, em uma fração de segundos eu reajo, desembainhando-a de imediato, mas antes que eu ataque, noto que Wen Qin me olha de perto, um meio sorriso nos lábios.
-Você está sangrando. – ela fala simplesmente. – pode baixar essa espada, ninguém aqui está procurando briga. Por que você sempre reage assim?
Então eu noto, a pequena cicatriz vermelha em seu pescoço e me sinto um idiota.
-Me deixa ver a sua mão. – ela fala simplesmente.
-Não. – disparo.
-Eu sou médica, você está sangrando, pare de ser tão teimoso e me deixa ver a sua mão.
-Não.
-Jovem mestre Lan, se o sangramento não parar, vai acabar sujando suas vestes. – um dos discípulos se manifesta.
-Eu não me importo.
-Não seja tão ranzinza. – quando dou por mim Wei Wuxian bate sua espada contra a minha, atirando Bichen ao chão, eu ameaço pegá-la, mas antes que eu o faça, Wen Qin segura minha mão, envolvendo-a com um lenço vermelho e preto.
A habilidade dela é tão impressionante que por um instante me pego apenas observando-a, mas então puxo a mão com força, me abaixando para pegar Bichen do chão.
Wen Qin
Quem ele pensa que é para se comportar daquela maneira? Eu o estava ajudando, até meu lenço favorito coloquei na mão dele e ele simplesmente me vira as costas e segue caminho? Ah não.  
Quando todos os cultivadores começam a comentar a seu respeito, enquanto ele caminha salão adentro uma ideia passa por minha mente. Sei que se eu fizer o que estou pensando ele me odiará ainda mais, mas no momento não me importo, eu só quero que ele perca aquela arrogância.
-Hey, Lan Wangji! – chamo e ele para no meio do salão. Todas as pessoas ao redor olham dele para mim visivelmente esperando o que eu tenho a dizer. – me desculpe por ter te deixado daquela maneira ontem a noite, eu queria ter ficado lá até você acordar mas não pude, eu precisava ir ver como meu irmão estava.
O burburinho é geral. Vejo o instante em que os olhos dele se inflamam de ódio e sinto vontade de rir, nunca pensei que provocá-lo seria tão divertido.
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-Hey, que história é essa? – Wei Wuxian se aproxima de mim e eu abro um sorriso.
-Não tem história nenhuma, eu só literalmente coloquei o Lan Wangji na cama ontem, certo segundo mestre Lan?
Ele se vira para me encarar e eu sinto o ódio em seu olhar. Ganhei um inimigo.
Wei Wuxian
A maneira com que Lan Wangji a encara me faz segurar minha espada com força, se ele atacá-la, com certeza a defenderei.
Mas não posso deixar de rir da maneira com que ela falara. Não conheço a história, não sei o que está havendo, mas não me importo, no momento estou me divertindo ao ver o quanto o jovem mestre Lan parece irado.
A comoção acaba quando o clã Jin entra no salão. Jin Zixuan e sua comitiva arrogante. Eles passam por nós me ignorando completamente, ok não gosto deles mesmo, nem sei a razão do grande mestre Jiang querer que a Yanli se case com aquele boçal.
Vejo o momento em que uma das discipulas se detém encarando o jovem mestre Lan e abro um sorriso, ela nem ao menos pisca enquanto o encara.
Mas ele também não pisca, encara Wen Qin com tanto ódio que posso jurar ter visto faíscas vermelhas saltarem de seus olhos.
-Hey, Wei Yin. – ela me chama e então desvio o olhar d jovem mestre Lan para encará-la. – você vai se sentar comigo hoje de novo?
-Claro. – falo abrindo um sorriso e seguindo até ela. – quando sento com Yanli e Jiang Cheng, ele fica me julgando.
-Eu também te julgo.
-Sim, mas eu não me importo, o Jiang Cheng conta para o grande mestre Jiang, você eu sei que não vai contar.
Ela deixa escapar um sorriso no instante em que sento ao seu lado.
-Esse lugar está vago? – a voz faz com que ergamos os olhos para encarar quem se aproxima, é uma das discipulas do clã Jin, a que quase babara encarando o jovem mestre Lan.
-Sim. – Wen Qin responde com um sorriso. – pode se sentar.
-Você é Wen Qin, certo? a médica do clã Wen.
-Ela mesma, mas não precisa ter medo, ela é inofensiva. – disparo com um sorriso, mas paro de sorrir no instante em que vejo três grandes agulhas vermelhas apontadas para o meu rosto.
-Sou mesmo?
-Ei eu estava só brincando, tira isso daqui.
Wen Qin abre um sorriso e guarda as agulhas no bolso do vestido.
-Sou Luo Qingyang, uma das discipulas do clã Jin. É um prazer conhecer vocês.
-Wei Wuxian. – me apresento e ela faz um gesto positivo com a cabeça.
-Eu sei quem você é.
A palestra do grande mestre Jin se desenrola, eu mais uma vez tento prestar atenção, mas não consigo. É chato, mais do que chato, é um monte de informação que já tenho e acho totalmente desnecessária.
-Wei Yin. – escuto Wen Qin me chamar e viro o rosto para encará-la, ela mais uma vez me encara firme.
-O que foi, eu dormi de novo?
-Sim.
-Droga.
-Mas não é apenas isso.
-O que é?
-O mestre Jin acabou de anunciar que a segunda parte da conferência não será aqui.
-E será onde?
-No Recanto das Nuvens.
-Merda!
Wen Qin
Após o anuncio do grande mestre Jin não sei como reagir. O clã Lan é famoso pela disciplina e pelas suas mais de três mil regras, mas não é apenas isso, se estamos indo para o Recanto das Nuvens, bem, digamos que não era uma boa ideia ter ofendido o discípulo mais promissor do clã, certo?
Quando a palestra do dia acaba e nós voltamos para a pousada para arrumar nossas coisas acabo dizendo ao Ning o que fizera com Lan Wangji e é claro que sou repreendida pelo meu irmão mais novo por ser cabeça dura, teimosa e impulsiva.
Sei que sou assim, mas não consigo ser de outra forma, já tentara de várias vezes, tenho a mania de provocar as pessoas que me irritam e bem, Lan Wangji me irrita profundamente.
Após os primeiros dias de conferencia em Lanling, nós somos levados ao Recanto das Nuvens. Os últimos dias passo mais tempo com Ning e Wei Wuxian, os dois acabam desenvolvendo uma amizade que na minha opinião é boa para Ning, afinal eu sou a única pessoa que ele tem.
Quando enfim chegamos ao Recanto das Nuvens é claro que não me espanto com a quantidade de restrições que nos são apresentadas: Nada de sair dos quartos após anoitecer; nada de ir até as montanhas desacompanhados; nada de barulho; silêncio absoluto em todas as palestras e em todos os cantos; retidão sempre; nada de brincadeiras; disciplina...
A verdade é que quando recebo os manuscritos com as regras, me esforço o máximo para memoriza-las, afinal todos os alunos precisarão fazê-lo.
Elas são chatas. Não sou acostumada com tantas regras e tantas limitações, o clã Wen, por mais cruel que seja, não é assim tão estrito.
Enquanto leio as regras imagino o que Wei Wuxian está pensando, afinal o clã Jiang é famoso por pregar a liberdade e bem, aquelas regras não são muito liberais.
-O que você acha de bebermos algo hoje a noite? – é o que Wei Wuxian pergunta no instante em que se aproxima de mim na primeira manhã no Recanto das Nuvens.
-O que?
-Você conhece o sorriso do imperador?
-Já ouvi falar.
-É um dos melhores vinhos que eu já tomei na vida, nós poderíamos comprar algumas garrafas e tomar no quarto, o que acha?
-Se formos pegos seremos mortos.
-Está com medo?
-Claro que não, não seja idiota.
-E amanhã poderíamos ir até a cachoeira nas montanhas pegar alguns peixes. Eu, você, o Nie Huaisang e sei lá, a Lou Qingyang.
-Nos disseram que não podemos ir nas montanhas desacompanhados.
-Não estaremos desacompanhados. – ele fala dando de ombros. – estaremos acompanhados.
-Por quem?
-Uns pelos outros hora. Ou sei lá, achei que você poderia chamar seu amigo Lan Zhan.
-Isso é para ser engraçado? – pergunto e ele se espreguiça com um sorriso no rosto. – o Lan Wangji não fala comigo desde aquele dia no salão do clã Jin.
-O dia que você deixou todo mundo pensando que vocês tinham passado uma noite juntos quando na verdade você envenenou ele?
-Eu anestesiei ele, é diferente de envenenar.
-Mas se você quisesse ter envenenado, seria capaz?
-O que você acha?
-Que sim.
-Acertou.
-Mas e então? Você vai?
-Claro, por que não?
-O Ning também vai?
-Seria uma boa oportunidade para ele se distrair um pouco, afinal desde que chegamos no Recanto das Nuvens que ele não sai do quarto.
-Ótimo, então amanhã saímos para pescar e hoje a noite para beber, no meu quarto, depois do toque de recolher.
-Combinado.
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arrhakis · 4 years
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Brotas - Brancos E Azuis Salpicados De Nuvens
flickr
(via Brotas - Brancos E Azuis Salpicados De Nuvens | Brotas - Bra… | Flickr)
Brotas - Brancos E Azuis Salpicados De Nuvens By Daniel Arrhakis (2020)
Brotas - White And Blue Sprinkled With Clouds By Daniel Arrhakis (2020)
A corner of the beautiful village of  Brotas in the municipality of Mora, Évora District, in an artistic edition that highlights the unique rusticity of this unique place.
Um recanto da bela Vila de Brotas no Concelho de Mora, Distrito de Évora, numa edição artística em que se realça a rusticidade única desta terra.
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unwantedxgod · 5 years
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( you show me textures I would never have seen )
Hades não gostava de admitir. Inferno. Não gostava nem sequer de considerar a existência de tais reverberações dos instintos humanos através da pele escolhida para aquele mundo estranho. As elevações, os pêlos eriçados, a boca seca com a ansiedade de algo que não tinha total conhecimento, de uma razão não tão clara assim. Os dedos passados pelos cabelos cortados na navalha não trouxeram a paz de espírito, aquela proteção extra para deixar tudo como tinha que estar. Seguro. Tranquilo. Escuro e confortável como o recanto mais escuro do Tártaro. Ao contrário, seus olhos espremiam com o excesso de luminosidade e a cabeça girava em respostas sem perguntas, de argumentos longe demais para tocar e imprescindíveis para julgar suas escolhas até aquele momento. O deus do Submundo respirou fundo, pesadamente, contentando-se com o artefato que pendia da cintura: o elmo escuro da invisibilidade. De tudo que lhe restara, aquilo lhe trazia bem mais...
Cérbero. O estalo mental só não doeu porque já tinha se colocado a procura. Íris escuras como a meia-noite do dia mais desprovido da luz da lua procurando o rastro mágico sutil do cão de três cabeças. Suas patas no piso eram tão conhecidas como as linhas marcadas nas palmas das mãos jovens. Jovens. Quando tinha usado um corpo tão jovem? A praga grega não fez som por entre os lábios que se moviam por conta própria. Jovem e nu, por assim dizer, percorrendo corredores de um palácio que tinha que proteger. Tinha que manter funcionando. --- Kerberus! --- Pronunciou o nome de poder antes de ver a criatura protagonista de pesadelos. E perdeu o dom da fala com a cena desenrolada perante seus olhos. Olhos arregalados, de luz enfim despontando por trás das negras nuvens. E o calafrio. E as reações humanos. Corroendo a pele numa onda que ia além dos ombros e alcançava algo mais profundo, uma familiaridade que pesava a língua.
Solte-o. --- Ordenou, mas o tom da voz não tomou o poder que carregava em si. Tinha o apelo de quem queria e esperava uma certa permissão. Permissão?  Sobrancelhas franzidas e... e... Perplexidade. Hades matou aqueles passos de distância e se colocou à mercê da aura de outra deusa, uma que sabia ter visto em algum lugar antes. Em outra situação.
@goddessofspring-andhell
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rememberthetimefff · 2 years
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Cap. 24
Lan Wangji
No dia seguinte quando nos posicionamos novamente para escutar as baboseiras de Wen Chao, consigo ver Wei Yin se aproximar, ele tem alguns rasgões na túnica, mas sorri feito um idiota.
-O que aconteceu com você? – Jiang Cheng pergunta e ele dá de ombros.
-Tinha um cachorro gigante nas masmorras, mas ele não me comeu, a Wen Qin desmaiou ele com a mesma agulha que ela usou no Lan Zhan lá no recanto das nuvens.
Trinco os dentes, estou aliviado que ele esteja bem e que Wen Qin o tenha ajudado, mas ele está abusando da sorte.
-Pois bem. – Wen Chao começa quando estão todos reunidos, Wen Qin está ao seu lado novamente. – antes de seguirmos para a caçada, quero dar alguns avisos... Primeiro, acho que todos sabem que o Recanto das Nuvens está sob o controle do clã Wen de Qishan.
Respiro fundo, mas me mantenho firme, por pouco tempo.
-Segundo, o clã Nie desobedeceu as ordens do mestre Wen e ele ordenou retaliação.
-O que aconteceu com o meu irmão? – Nie Huaisang pergunta ao meu lado visivelmente preocupado.
-Ele foi o esquentadinho que lutou primeiro, o que você acha? Quanto ao clã Jin de Lanling, eles têm cooperado, enquanto não causarem problemas estarão seguros. Agora só falta o clã Jiang de Yunmeng... Bem, se o líder deles não fosse um covarde que se esconde no Píer Lótus...
Wei Yin ameaça se manifestar, mas eu vejo o instante em que Wen Qin lhe faz um gesto negativo com a cabeça.
-Então, vamos todos ao monte Muxi, a nossa caçada será lá.
Vejo quando Wen Chao se afasta, reunindo os soldados do clã Wen, respiro fundo, preciso ser paciente.
Wen Qin
Digo a Wen Chao que preciso reunir algumas coisas para levar ao monte Muxi caso algum dos nossos se machuque e fico para trás, não quero caminhar com a comitiva do clã Wen , preciso saber como estão Wei Yin e Lan Wangji.
Quando eles partem, os observo durante um tempo antes de segui-los, ao fazê-lo noto que o ultimo da comitiva é Lan Wangji. Ele mais se arrasta do que caminha e então eu lembro do que Wen Chao dissera, ele está com uma das pernas quebrada.
-Lan Wangji. – chamo no instante em que me aproximo dele, ele nem ao menos me encara, continua caminhando. – Lan Wangji por favor, me deixe ajudar, eu sei que sua perna está quebrada.
Mais uma vez sou completamente ignorada, eu o entendo, o meu clã invadira sua casa, matara seus irmãos e eu estou ali querendo falar com ele. Mas, não consigo vê-lo daquela forma, sei que está sentindo dor, mesmo que ele não demonstre.
-O que você está fazendo? – a pergunta me faz virar para encarar Lou, ela me olha firme. – está tentando ajudar ele? já não basta o que aconteceu quando tentou ajudar o Wei Wuxian?
-Eu não posso simplesmente ficar apenas olhando, olha a forma com que ele está caminhando, a ferida deve ter piorado, se ele continuar assim vai acabar perdendo a perna.
-Já chega de ajuda-los, você acha que eu não notei os problemas em que vem se metendo por causa da gente? É melhor você ficar distante e além do mas, ele não vai deixar que você se aproxime quanto mais que o ajude.
-O que ele pensa é problema dele, o que eu faço é problema meu, além disso ele não vai me estrangular se eu me oferecer para pelo menos colocar uma tala na perna dele, certo?
-eu não teria tanta certeza. Você já está tendo problemas para cuidar de si mesma, não se meta nos problemas dos outros.
-Primeiro de tudo, não é um ferimento banal e segundo, alguém tem que fazer alguma coisa.
Me distancio de Lou e sigo caminho até Lan Wangji, dessa vez ele está parado no meio da clareira visivelmente sem conseguir dar mais nenhum passo.
-Lan Wangji, como está a sua perna? – pergunto encarando-o.
-Boa. – ele responde de forma seca.
-Depois de tudo o que passamos você não pode me dizer a verdade? Ela está mesmo boa?
-Está. – ele dá um passo para se afastar, mas eu tomo sua frente impedindo que ele o faça.
-Não finja que está tudo bem. – disparo, mas ele não me olha, seus olhos estão fixos no chão. – me deixa pelo menos fazer uma tala ou sei lá, posso pedir ao Wei Yin para que ele te carregue.
Ele enfim desvia os olhos do chão e me encara, seu olhar é vago, mas eu consigo ver um pouco de resignação ali, é claro que ele não vai deixar que ninguém o carregue, ele é Lan Zhan Wangji, uma das luas de Lan, nem sei porque eu sugeri.
Caminho até o inicio da comitiva, ele vai receber minha ajuda nem que ele não queira.
-Parem. – falo erguendo a mão, Wen Chao me encara de cima de seu cavalo. – vamos descansar aqui, vão beber agua.
E antes que ele possa se opor, os discípulos de todos os clãs se espalham pela clareira. Ok, consegui fazer com que ele pare de caminhar por enquanto.
Wangji se senta em uma pedra e eu sigo até o lago para pegar um pouco de água, quando me abaixo na beira, vejo Wei Wuxian se aproximar, noto que ele quer me dizer alguma coisa, afinal ele me encara em expectativa, sei que quer que eu o olhe de volta, mas acabo percebendo a presença de Wen Chao e não me atrevo a fazê-lo.
-Para quem é essa água? – ele pergunta me encarando.
-Pra mim mesma. – minto ainda com os olhos fixos no lago.
Vejo o instante em que Wei Wuxian fica de pé e se afasta, eu o faço em seguida.
-Você pensa tanto em algumas pessoas. – Wen Chao começa.
-Você está vendo coisas – falo simplesmente.
-Espero que eu esteja mesmo vendo coisas, porque depois não me culpe por não ter avisado, sei que não se preocupa consigo mesma, mas pense no seu irmãozinho. Não se meta comigo. TODOS VOLTANDO A ESTRADA AGORA MESMO!
Caminhamos durante mais algum tempo até chegarmos a caverna onde Wen Chao dissera ter visto a criatura que precisamos caçar.
Entramos, sei que ele está tramando algo, mas não estou em posição de discutir. Caminhamos lá dentro até que avistamos um penhasco, ao pararmos ele me encara com um sorriso no rosto.
-Como você se sentiu importante o bastante para interromper nossa caminhada, por que você não desce e vê se o monstro está lá em baixo?
Eu o encaro, o abismo lá em baixo está escuro, não dá para saber a profundidade, ele pode muito bem não ter fim.
-Você enlouqueceu? – escuto Wei Yin perguntar e ergo a mão para impedí-lo de se aproximar de Wen Chao, não quero que eles briguem, não quero que mais uma vez ele mande Wei Wuxian para as masmorras ou pior ainda, que o empurre penhasco abaixo.
-O jovem mestre Wei está se oferecendo para ir junto, é isso? – Wen Chao o encara e eu me viro para olhar Wei Wuxian lhe fazendo um gesto negativo com a cabeça.
-Wei Yin, deixa que eu resolvo isso. – falo tentando manter a calma mesmo estando assustada, não tenho minha espada, assim como o restante da comitiva, Wen Chao a confiscara no começo da doutrinação. – Wen Chao, eu acho que deveríamos pegar algumas tochas para tentar iluminar o abismo e...
Lan Wangji
Por causa daquela perna idiota não consigo chegar a tempo, eu percebera o instante em que ele se preparara para empurrá-la, mas não consegui impedir.
-WEN QIN! – quando dou por mim grito seu nome, Wen Chao me encara e mais uma vez sinto vontade de mata-lo, não acredito que ele a atirara no fundo do abismo.
-Seu... – Wei Yin começa encarando Wen Chao, vejo o ódio emanar de seus olhos enquanto ele cerra os punhos, não estou melhor, trinco os dentes com tanta força que sinto que minha mandíbula vai explodir.
-Lan Wangji, Wei Wuxian vejam! – a voz de Lou Qingyang chama minha atenção. – lá no fundo do abismo.
Desvio meus olhos de Wen Chao para ver que no fundo do abismo, uma luz vermelha brilha.
-Parece que ela sobreviveu. – Wen Chao fala em tom de deboche, dando de ombros.
Eu respiro fundo novamente, ele me encara com um sorriso nos lábios.
-Ora Lan Zhan Wangji, eu não pensei que você a defenderia, quer dizer, o clã dela não matou metade do seu?
Não respondo, apenas o ignoro e salto abismo adentro, preciso saber como ela está.
Wei Wuxian
Quando vejo Lan Zhan saltar para a escuridão não penso duas vezes antes de fazer o mesmo, não sei como ele vai pousar lá no fundo com a perna quebrada, por isso salto junto, preciso ajudar os dois.
Quando chego lá vejo Wen Qin de pé ao lado dele, Lan Zhan está de joelhos, apoiado em apenas uma perna.
-Você enlouqueceu? – ela pergunta encarando-o. – como você salta aqui com a perna quebrada? Está tentando se matar?
Ele não responde, é claro que não responde, ela bufa irritada.
-E você? – ela me encara visivelmente irada. – o que diabos está fazendo aqui?
-Eu vim ver se você e o Lan Zhan estão bem. – disparo em tom de defesa. – não seja assim amarga.
-E se eu tivesse morrido? Morreríamos os três?
Nem eu nem na Zhan respondemos e ela parece ainda mais irritada.
-Esqueçam.
-Como vamos sair daqui? – pergunto e ela respira fundo.
-Há uma saída do outro lado da caverna, mas teremos que passar pela criatura que mora aqui.
-Tem mesmo uma criatura? – pergunto e ela faz um gesto positivo com a cabeça.
-Não é apenas uma criatura. – ela fala simplesmente. – é a criatura que Wen Mao, o fundador do clã Wen usou para dizimar todos os outros clãs no passado.
- Xuanwu? – Lan Zhan pergunta e ela faz um gesto positivo com a cabeça.
-A criatura do massacre? – pergunto e ambos fazem gestos positivos. – que legal, isso é mesmo ótimo.
Ergo os olhos e tento ver algo, mas estamos em uma profundidade absurda, por um instante me pergunto como diabos sobrevivemos a queda.
-Alguma ideia para lutar contra esse bicho? – pergunto e Wen Qin dá de ombros.
-Acho que primeiro precisamos nos recuperar da queda e ver o que temos a nossa disposição, só assim conseguiremos bolar um plano.
-Certo, vamos, vem Lan Zhan eu te ajudo. – me surpreendo ao ver que ele não protesta, apenas me encara e faz um gesto positivo com a cabeça.
Deixo que ele se apoie em meu ombro e seguimos Wen Qin caverna adentro. Depois de andar por alguns minutos, nos sentamos em um canto isolado.
-Eu vou ver se encontro madeira para fazer uma fogueira. – falo no instante em que coloco Lan Zhan sentado. – Lan Zhan, você está bem?
-Uhm. – é o que ele responde.
-Eu volto logo, Wen Qin , qualquer coisa é só disparar um sinal de luz que eu volto correndo.
-Certo.
Me afasto dos dois olhando ao redor, ok onde diabos vou encontrar madeira naquela escuridão?
Wen Qin
Não posso dizer que não me surpreendi ao ver Lan Wangji pousar a meu lado no abismo, quer dizer, eu não esperava que ele fosse saltar para tentar me salvar, eu esperava que Wei Yin fizesse algo do tipo, mas não ele.
Meu clã matou metade do clã dele e desde que ele chegara na cidade sem noite que me vira ao lado de Wen Chao, ocupando um lugar de autoridade, nem imagino como isso deve ter sido para ele.
-Lan Wangji? – começo e ele respira fundo.
-uhm?
-Por que você pulou?
Por um segundo ele não diz nada e eu me sinto uma idiota, sei que ele não dirá palavra alguma, já deveria esperar por isso.
-O Wei Yin também pulou. – é o que ele diz.
-Sim eu sei, mas dele eu meio que já esperava essa reação, mas não de você.
De alguma forma eu noto que meu comentário o chateara, afinal Lan Wangji ergue a cabeça e me olha de soslaio.
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-Eu esqueci que o Wei Yin faz mais a linha herói. – ele dispara em um tom que eu nunca escutara na vida, pela primeira vez não é seco, não é condescendente, é magoado, quase frágil.
-Não é isso, é que... – começo tentando pensar bem nas palavras, não sei como conversar com Lan Wangji, com Wei Yin as coisas fluem, mas com ele? parece que tudo o que digo ou tudo o que faço acaba sendo um desastre completo. – o que o clã Wen fez com o seu clã...
-O que tem?
-Eu achei que você estivesse me odiando.
-Foi você quem deu a ordem de invasão?
-Claro que não.
-Então por que eu estaria te odiando? – ele pergunta ainda olhando em frente. – você é tão vítima do clã Wen quanto meu clã foi.
Não respondo, não sei o que dizer a respeito disso.
-Não se culpe.
Por um segundo preciso desviar os olhos dele para conseguir recuperar o fôlego, estou segurando as lágrimas com tanta força que minha garganta começa a doer. Preciso fazer alguma coisa, falar alguma coisa...
-Lan Wangji. – começo e ele ergue os olhos ainda olhando em frente.
-Wangji. – ele dispara e eu o encaro visivelmente confusa.
-O que?
-Você pode me chamar apenas de Wangji.
Por aquela eu não esperava, mas de alguma forma fico feliz.
-Está bem, você pode me chamar só de Qin se quiser.
-Uhm.
-Wangji?
-Uhm?
- A sua perna está sangrando, você não deveria ter saltado.
-Uhm.
-Wangji?
-Uhm?
-Por favor, me deixa fazer uma tala para tentar colocar o osso da sua perna no lugar.
-Uhm. – ele fala fazendo um pequeno gesto positivo com a cabeça e eu o encaro visivelmente espantada, isso é sério? Ele realmente me deixara fazer a tala?
Por um instante imagino o quanto ela deve estar doendo para que ele ceda dessa maneira. Retiro o adereço de ouro de meus cabelos e permito que eles escorram por minhas costas, ele é grande e forte o suficiente para segurar a perna dele no lugar, olho ao redor, preciso de algo para amarrar, mas não tenho nada. O encaro, sei que a faixa de sua testa é cumprida o suficiente para que eu o faça, afinal ela começa na testa, prende seu cabelo e ainda escorre pelas costas.
-Wangji, eu poderia pegar a faixa da sua testa para amarrar a tala? – pergunto e ele me encara visivelmente assustado.
-O que?
-A sua faixa. – falo erguendo a mão para tocá-la, mas antes que eu o faça, ele dá um tapa na minha mão.
-Não toque nela.
-Wangji!
-Eu falo sério, não toque nela.
-Se eu não usá-la, como vou amarrar a tala?
Por um segundo ele apenas me encara, então vejo o momento em que ele respira fundo se dando por vencido e me encarando.
-Vai, tira.
Toco a nuvem no meio da faixa e ele fecha os olhos, quando a puxo vejo os cabelos dele caírem nas costas, ele continua de olhos fechados enquanto a enrolo no pulso antes de começar a recolocar a tala.
Lan Wangji
No instante em que ela toca a faixa na minha testa preciso fechar os olhos, não é apenas o fato de ela ser a primeira pessoa que a toca desde minha mãe, mas também o fato de que consigo sentir o toque quente da mão dela na minha testa e aquilo faz com que meu estômago dê um salto.
Preciso de foco, preciso me concentrar em qualquer coisa que não seja nela, mas é um pouco difícil. Os cabelos dela soltos nas costas contrastam perfeitamente com as vestes vermelhas e a pele branca; a habilidade com que ela cuida da minha perna também faz com que eu não consiga desviar os olhos.
Por um segundo lembro do que ela dissera a respeito de eu odiá-la e me pego pensando que deveria, mas sei que não consigo.
-Pronto. – é o que ela diz com um sorriso, passando a mão no rosto para se livrar do suor, no instante em que ela o faz, acaba se sujando com o sangue que tem em mãos, por um segundo me sinto mal, aquele sangue é meu.
-Qin, seu rosto... – começo encarando-a.
Ela me olha visivelmente confusa, eu respiro fundo e estendo a mão em sua direção, ela continua sem se mover, apenas me encarando.
-Nossa vocês não imaginam o quanto eu andei. – a voz de Wei Yin faz com que ela desvie os olhos de mim e vire o rosto para encará-lo, eu recolho a mão, pousando-a na perna machucada, fingindo que a estou analisando. – Wen Qin, tem sangue no rosto, vem aqui, me deixa limpar.
E em um gesto despreocupado ele limpa o rosto dela com a manga da túnica negra que veste.
Eu fico ali apenas encarando-os e então entendo o que ela quis dizer quando disse que esperava aquela reação de Wei Yin e não de mim, ele é mais leve, ele não é polido ou podado, tudo nele é mais simples enquanto eu sou um poço de insegurança, polidez e complicação.
-Ah Lan Zhan, você fica melhor assim, de cabelos soltos e sem essa faixa ridícula na testa.
Não respondo, apenas o ignoro.
-Eu gosto da faixa. – Qin fala dando de ombros. – a acho imponente.
-A acho metida a besta. – Wei Yin responde.
-Você que é metido a besta, agora pare de falar bobagem e acenda logo esse fogo, está começando a ficar frio aqui.
Qin fica de pé e se afasta olhando ao redor, Wei Yin a encara.
-Para onde você está indo?
-Preciso ver algo aqui, encontrar a saída.
-Você não vai sozinha. – ele dispara e ela faz um gesto negativo com a cabeça.
-Não se preocupe Wei Yin, eu não vou acordar a criatura, vou apenas tentar lembrar onde é a saída, você fique aí com o Wangji, eu já volto.
Wei Wuxian
Wangji? Não é mais Lan Wangji? Desde quando ela não o chama pelo nome completo?
Sento ao lado dele e encaro sua perna, o adorno de cabelo dourado que Wen Qin costuma usar está ali, servindo de tala enquanto a faixa azul do clã Lan o segura, por um instante ver os dois ali entrelaçados faz com que eu me sinta desconfortável.
-Você não deveria ter deixado ela ir sozinha. – Lan Zhan começa e eu o encaro.
-Você discutiria com ela? a Wen Qin é doida.
-Mesmo assim.
Dou de ombros.
-Ela disse que só vai encontrar a saída, eu acredito nela.
Ele desvia os olhos de mim e encara o nada a nossa frente.
-Se ela se machucar...
-Ela não vai. Você precisa confiar mais nela, a Wen Qin não é uma donzela em perigo.
-Eu não disse que era, eu só...- não sei mais o que dizer, por isso me calo.
A forma com que Lan Zhan está agindo me faz pensar em algo, nas coisas que a Yanli me dissera e por um segundo fico nervoso.
-Lan Zhan?
-Uhm.
-Você gosta da Wen Qin?
Ele me encara, seus olhos estão surpresos e irritados, tudo ao mesmo tempo.
-O que?
-Eu perguntei se você gosta da Wen Qin.
-Por que está me perguntando isso?
-Porque eu acho que gosta, quer dizer, você está agindo da mesma forma que eu e bem, eu sei que eu gosto.
Ele não responde, apenas desvia o olhar de mim.
-Chato. – é o que ele diz se afastando.
Eu o encaro e deixo escapar um sorriso leve, sim, ele gosta.
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basta1click · 2 years
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| Não Magoa | São recantos senhor, são recantos. Onde o tempo pára sem deixar de passar. Quem agradece é o nosso olhar que assim pode ver sem pressa. Cada coisa está onde é suposto estar, sendo como exactamente é para ser. E mesmo o sol, que já acordou, prefere ficar por detrás das nuvens para que estas ganhem expressão e recorte no céu azul. Mais um recanto e mais um mundo vivido de singulares recordações. Abraçam-me bem. São boas. O tempo passa mas não magoa. #molhedeferragudo IV • • • #cadernodoandarilho #olhoportugues #shooters_pt #landscape #landscapephotography #portimao #visitportugal #15aoburro #sunrise #wonderful_places #wonderlustportugal #igtravel #travelphotography #portugal_a_gramas #portugalemclicks #olharescom #photooftheday #picoftheday #liveforthestory #super_portugal #natgeoyourshot #yourshotphotographer #landscape_captures #algarve #ig_algarve_ #iphonephotography #sea #longexposure #landscape #jetty (em Ferragudo Algarve) https://www.instagram.com/p/CaAnZa3IfKI/?utm_medium=tumblr
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catwomannoir · 2 years
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Um conto de natal
O calor castiga no mês de dezembro, espantando a mágica natalina, nos fazendo perceber que o mundo perfeito e coberto de neve existe somente nos comerciais da Coca-Cola. Entretanto, são nos lugares mais remotos e momentos inesperados que encontramos o impossível. Aquele mísero segundo onde conseguimos enfrentar a Realidade e transformá-la no irreal mais realístico do que a verdadeira realidade. E foi assim que eu o conheci. Ou seria melhor dizer, sequestrei? A história começa do princípio; um recanto dos sonhos repleto de figuras místicas, deuses, duendes, flores exuberantes e estatuetas de baianas. Uma figura feminina adentrou furtivamente a esse Campos Elíseos a procura do ser de grande benção animalesca, cujas bochechas rechonchudas se assemelhavam as suas e a tromba cintilava como ouro. Todavia, seus pensamentos foram tomados pela visão esverdeada de um corpo que jurava ter tons mais escuros, preto, para ser mais específica. Assustou-se, questionando a veracidade daquele fato tanto para si quanto aos humanos que caminhavam próximos dali. Eles afirmaram que jamais houve um deus de pelagem negra, somente verde e branco. Perplexa e perdida em devaneios, os grandes olhos castanhos buscaram aquele tom místico que estava cravado em sua mente, mas ele não existia, somente o mais puro verde. Tudo e todos eram verdes. Um sorriso de canto brotou em seus lábios na falha tentativa de esconder sua insatisfação por ter iludido o próprio coração, afinal, aquela não fora a primeira vez que sua visão falhara com as cores. Mas a roda do destino estava prestes a mudar o percurso, a transformar o Rio 40Cº em Frio de Janeiro. Foi quando uma sacerdotisa de cabelos negros como o carvão, pele alva como leite e lábios rosados como as sandálias da Barbie surgiu, esbanjando a doçura de uma vendedora de brinquedos, tentando conquistar a atenção dos que a rodeavam. E lá estava ele, o estopim, o motivo deste relato estar sendo relatado; um pequenino corpo branco e enrugado, coberto por ouro, segurando um único amendoim entre seus dedos gordinhos. As pupilas da jovem de olhos bugados se dilataram, a respiração sessou, um nó se formou em sua garganta e a seguinte questão começou a inundar a mente confusa: branco ou verde? O desesperou nasceu, seus pés correram para o mais longe que conseguira, enquanto a boca gritava aos nove céus, sete oceanos e quatro ventos a questão que mudaria o destino do mundo. Branco ou verde? Verde ou branco? Nenhum dos homens, criaturas ou deuses a responderam, tampouco conseguiram compreender o motivo de tanto alvoroço. Mas a voz da sabedoria ecoou, não somente a salvando de sua cruel dúvida, mas também acalentando seus sentimentos e humor conturbado. Branco, foi o que ela sussurrou. Além de perguntar se a jovem havia se intoxicado com jujubas. Após reunir todas as certezas, forças e coragem, marchou para Tão Tão Distante - que na verdade não era tão distante assim -, buscando encontrar novamente o pequenino deus leitoso vira antes de seu colapso. A sacerdotisa continuava caminhando com a divindade em seus braços, e felizmente a multidão de adoradores se dispersava para as nuvens macias e açucaradas. O plano era simples, prático e rápido: sorrir, acenar, roubar e pedalar. Com um sorriso macabro, andar confiante e olhar afiado como a lâmina de uma faca de cortar pão, a Lua - sim, ela era o aspecto da Lua - se aproximou de seu alvo. Debruçando-se no ombro da mulher mais velha, fez um movimento contínuo e dançante com as sobrancelhas, dedilhando suavemente o que seria a tromba do deus elefante, colocando uma jujuba roxa próxima a boca do mesmo. — Um deus de tromba com pelagem branca. Pensei que sua linhagem era somente composta por elefantes negros. - murmurou a lunari. — Negro? Não, são verdes. Verde escuro. - retrucou a sacerdotisa. — Tem certeza? Passei por Bastet e até mesmo ela confirmou. Será que estou ficando louca? Ou as minhas vistas estão perdendo sua vitalidade? Estou ficando cega? — Calma, pode ser apenas a iluminação ambiente. Irei buscar o irmão deste senhorzinho para você vê-lo de
mais perto e confirmar. Poderia segurá-lo por um instante? — Mas é claro. Ficaremos aqui, parados, sem dar nem um passo, esperando. E aquela era a chance de diamante. Tudo corria como planejado, e quando digo que tudo corria, estava incluindo a Lua. Antes que a sacerdotisa pudesse perceber, a garota correu, ela quase voou, e para garantir sua segurança, escondeu o filhote de elefante branco dentro de sua mochila. Rapidamente buscou seu transporte alado, a bikemóvel, e continuou a correr.
Os céus estavam em prantos naquele momento, pois um deus fora sequestrado, tirado de sua moradia e levado por uma humana. Como forma de castigo eles fizeram chover, e lá estava ela, pedalando rapidamente enquanto conversava com Ganesha em sua mochila. Atravessou o portal que leva para os confins do Norte e finalmente chegou em casa, onde fora recebida aos berros por um grande dragão fêmea que estava sempre irritadiço. O tempo não parava, as horas eram velozes e crueis, ou era a culpa corroendo suas entranhas? Ela não podia manter o deus ali, aprisionado em seu quarto, ele precisava de um novo lar onde pudesse ser amado e adorado por aqueles que realmente o compreendiam. Ganesha e Lua conversaram durante horas, dias, semanas, até que finalmente decidiram o destino do pequeno ser de tromba: ele se juntaria ao Sol. Os preparativos para a nova jornada de um deus estavam prontos, na semana do Natal ele viajaria para o seu novo lar, seria entregue nas mãos mais cuidadosas e gentis que o mundo poderia conhecer. Seus dias seriam mais felizes ao ser iluminado pela luz do Sol, ele sempre teria companhia e a melhor amiga do universo. E isso a Lua poderia afirmar, pois o Sol nada mais era do que sua irmã, o aspecto que ela tanto amava e admirava. E assim, mais uma vez, a moeda foi jogada para cima, a decisão do cara o coroa, a roda do destino girou e rou rou rou, a história do sequestro do deus Ganesha apenas começou.
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ao3feed-untamed · 3 years
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by Ynari
No meio da batalha na cidade Yi, enquanto Hanguang-Jun travava uma acirrada luta contra Xue Yan, Wei WuXian e os juniores discutiam sobre a nova fanfic de líder da seita GusuLan, afinal dentre as mais de quatro mil regras de Lan, nenhuma os impedia de fanficar.
Words: 929, Chapters: 1/1, Language: Português brasileiro
Fandoms: 陈情令 | The Untamed (TV)
Rating: General Audiences
Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings
Categories: M/M
Characters: Lan Wangji, Wei Wuxian, Lán Jǐngyí, Lan Sizhui, Jin Ling, Ōuyáng Zǐzhēn
Relationships: Lan Wangji/Wei Wuxian
Additional Tags: Aventura - Freeform, comedia, Gay / Yaoi, Spoilers, MDZS - Freeform
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