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#passeio a cavalo
novasversoes · 4 months
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Monsanto, Lisboa, Portugal.
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hefestotv · 11 days
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Bem-vindos ao TOPTVE onde cada melodia é um convite para se apaixonar, eu sou Eros e vou te fazer flutuar nas nuances do amor até o final do programa!
Ah, o amor! Quem nunca se perdeu em um olhar ou encontrou poesia em um simples gesto? Nosso programa de hoje está recheado de MVs e dicas de músicas que vão aquecer seu coração e te fazer suspirar. Vamos embarcar juntos nessa jornada musical que nos lembra que, mesmo nas noites mais escuras, sempre há uma canção para nos guiar.
Semideuses, convido vocês a se prepararem para cantar junto comigo, dançar coladinho com a pessoa amada ou simplesmente deixar que a música leve você para aquele momento especial com alguém que você ama. No TOPTVE, o amor está no ar e, com certeza, na sua playlist! Basta apontar seu celular para o QR code que aparece no cantinho esquerdo de sua tela, sim, do mesmo lado onde fica seu coração, e mergulhe comigo nessa experiência. Então, aumente o volume, abra o coração e deixe o amor entrar.
PLAYLISTS:
Love is in the Air: Para os apaixonados clássicos! Aqui você encontrará as maiores letras românticas do mundo mortal. Nomes como: Lionel Ritchie, Elvis Presley, Elton John, Whitney Houston, Cindy Lauper e muitos outros!
I Will Survive: Para os corações quebrados, para aqueles que sentem que o amor está em seu momento mais difícil e precisam se recuperar de uma perda. Deixe que Troye Sivan, Olívia Rodrigo, Sam Smith, Lewis Capaldi e muitos outros acalentam seu coração... pois você não está só!
My Dirty Secret: Ah, a luxúria! O amor não é apenas calmaria e tranquilidade, é também fogo! Paixão! Luxúria! Aqui você encontrará Anitta, Arctic Monkeys, Bruno Mars, Camilla Cabelo e muitos outros para embalar sua noite sexy.
Arrasta!! O chifre no asfalto: Como nem tudo são flores no amor, também temos uma programação especial para os... cornos. Não há jeito melhor de dizer isso. Para os que a testa está coçando e o cotovelo doendo, também vamos dividir a atenção com Priscila Senna, Marília Mendonça, Matheus e Kauan e outros sofredores!
Fallin' for each other: E claro, para aqueles que ainda estão no caminho para se apaixonar. Onde tudo é novo e bom, onde o mundo parece cor de rosa e o sentimento é tão jovem que tudo o que você consegue fazer... é flutuar nesse amor. McFly, Taylor Swift, Harry Styles, Meghan Trainor e outros irão te guiar por esse arco-íris fantástico.
E o melhor de tudo? Você pode nos enviar sugestões que elas serão adicionadas às playlists do programa! Ouça tudo e respire fundo pois O Amor Está no Ar!
OOC
ATENÇÃO: Para não atrapalhar a dinâmica, o conhecimento dos casais que estão em encontros são apenas em OOC, em IC, os personagens só sabem quem foram se os colegas contarem.
Alina e Raynar: Campo de tiro ao alvo
Fahriye e Alexander: Cachoeira mágica
Sawyer e Victor: Lago com pedalinhos
Evelyn e Leonardo: Corrida de Pegasos
Kerim e Candace: Jantar perto do lago
Styx e Charlotte: Observatório Astronômico
Donna Jo e Stevie: Passeio no lago
Kitty e Veronica: Arena
Marlowe e James: Anfiteatro
Junho e Kit: Campos de morango
Pietra e Liam: Cozinha
Olivia e Amarantha: Canoagem
Indigo e Yeon: Observatório Astronômico
Estelle e Bishop: Caverna dos deuses
Hwon e Brooklyn: Cerâmica
Tadeu e Sasha: Passeio a cavalo
Aurora e Duncan: Riacho zéfiro
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ladraooo · 25 days
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❛ No , no , no , no , no , no , no , no , this is bad . This is very , very bad . This is really bad … They just can’t get my nose right ! ❜
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é 𝐄𝐌𝐈𝐑𝐇𝐀𝐍 𝐅𝐈𝐑𝐀𝐓 / 𝑭𝑳𝒀𝑵𝑵 𝑹𝑰𝑫𝑬𝑹, da história TANGLED! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a APOSTAR, INVESTIR e ATUAR COMO COACH… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ASTUTO, você é GANANCIOSO, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: EMPREENDENDO.
Ninguém se refere a ele por Emirhan, simplesmente porque ele detesta o nome de batismo. É mais comum que as pessoas em geral se refiram a ele apenas como Emir, ou Rider.
Antes de se tornar o infame Flynn Rider, tudo o que tinha era um nome ridículo e a vergonha de ser um órfão faminto. Ainda assim, crescer nas ruas fez de Emirhan o homem astuto que é hoje. Talvez seja esse o motivo para que ele acredite que pode passar para trás os maiores pilantras do reino.
Teve um punhado de aventuras antes de conhecer Rapunzel, tendo viajado por diferentes reinos, enfrentado perigos e conhecido pessoas diversas, acumulando histórias interessantes para contar. Claro que a maior parte de suas aventuras foi permeada por crimes, mas ele meio que se orgulha disso.
Além de ser um ladrão habilidoso – habilidade que não desapareceu da noite para o dia por ter se tornado parte da realeza, só assumiu outras formas - Flynn tem outros talentos que ele esconde, como a facilidade para aprender outros idiomas, mesmo que sua educação não tenha sido das melhores. É o que facilita a diplomacia com os outros reinos.
Apesar de sua fachada durona (ele tem uma reputação a zelar), Emir tem um grande coração quando se trata de animais. Ele é especialmente apaixonado por cavalos e sempre trata os animais como parte da família. Além disso, qualquer animal é visto como potencial bicho de estimação pelo homem.
Embora possa parecer egoísta às vezes, o Firat tem um forte instinto protetor quando se trata de pessoas que ele se importa, especialmente Rapunzel. Ele faria qualquer coisa para mantê-la segura.
Uma forma de lidar com situações perigosas ou estressantes é através do humor, tendendo a fazer piadas ou comentários sarcásticos quando está em apuros, para manter o ânimo.
Não é segredo que tem um apego especial pelo dinheiro. Alguém que veio do nada e de repente é lançado ao tudo pode cometer alguns excessos... Mesmo os cofres de Corona não seriam suficientes para os exageros de Emir, especialmente depois que ele passou a acreditar que sua série de investimentos podia os deixar mais ricos. Por muito tempo, o príncipe investiu nos negócios mais bizarros do reino, certo de que o produto, ou o negócio da vez, estouraria e o faria nadar em merlos. Acontece que isso nunca ocorreu. Para consertar o rombo nos cofres reais, se afundou em apostas, tentando recuperar o dinheiro ou pegando empréstimos em Malvatopia – afinal, a alta sociedade de Camelot não podia nem sonhar que eles estavam indo à falência. Rapunzel, dentre todas as pessoas, não podia sonhar que eles estavam indo à falência.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos? Por favor, descreva.
O Acampamento Angry Duckling é um centro de atividades ao ar livre que oferece uma variedade de aventuras emocionantes (só se você gostar de mato), como escalada em rocha, tirolesa, passeios de caiaque e trilhas para caminhadas, proporcionando aos clientes experiências únicas e inesquecíveis. O local conta com charmosas cabanas para hospedagem, cachoeira, restaurante temático e até uma loja de equipamentos de sobrevivência, como mochilas, botas de trilha, mapas, bússolas, kits de primeiros socorros, alimentos liofilizados, ferramentas multiuso, e outros itens essenciais para situações de emergência e para exploradores/viajantes. Quando abriu o lugar, Emir estava muito otimista de que faria uma fortuna com ele, mas sua animação foi morrendo gradativamente ao perceber que ele não faria o primeiro milhão já nos dois primeiros meses.
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Responda em um parágrafo simples!
O surgimento da irmã maligna certamente era um ponto preocupante da nova história, mas Flynn não vê a crise dos perdidos como algo de todo maléfico. O ex-ladrão  é sociável demais para que não esteja curioso acerca dos desconhecidos e até já fez algumas amizades. Além disso, uma distração a mais é sempre bem-vinda em seu estado atual. Se todos estiverem mais preocupados com os forasteiros, não perceberão o que ele vem fazendo por debaixo dos panos.
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esponsal · 6 months
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Perdoe-me se me apaixonei a este ponto de si. Mas não passarei daqui, nem ninguém me verá! Fechado num quarto da pousada, espero a sua resposta. Esperarei seis horas por umas linhas suas e depois volto para Paris. Já nem sei viver, vagueio por aí, ferido de morte. Prefiro cansar-me em longos passeios a cavalo, a consumir-me na solidão, ou no meio de pessoas que deixaram de me entender… Ordene-me que parta e não tornará a ser atormentada por um homem a quem um mês bastou para perder a razão.
Benjamim Constant – Saberei Conquistá-la Através de Todos os Sacrifícios.
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hotmomrry · 1 year
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uma que Harry é uma Rainha do trono, e ela e o Rei não tiveram sorte de conseguirem ter um herdeiro de sucessão ao trono. Louis é um dos cavaleiros das tropas responsáveis pela defesa da Rainha, Louis também tem ensinado Harry a cavalgar e, em um dia de passeio real nos cavalos acompanhado dos guardas com a monarquia, Louis fica montado atrás do Harry segurando as rédeas para a garantia que a Rainha esteja em segurança. Louis trazendo ela para mais perto dele apertando a cinturinha escondido dos fotógrafos enquanto Harry bobinho tenta segurar o gemido, e Louis sussurrando coisas no ouvido dela deixando a sua Rainha enlouquecida.
Louis gozando dentro do Haz falando que se o Rei não garante o herdeiro, ele garantia enchendo até a bordinha do Harry de filhotes 🙏
vocês são geniais, sério. Minha cabeça tá a mil imaginando a H sedenta tentando rebolar no Louis em cima do cavalo, em um dia dps de uma cerimônia a H esperando ele sentada no trono com a coroa na cabeça enquanto tenta se tocar com o cetro do rei, ela usando só o manto vermelho de cerimônia sem nada por baixo
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gravcsyard · 10 months
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Escolha uma frase daqui, daqui ou daqui (ou das vozes da sua cabeça) + uma atração abaixo (ou outro local de sua preferência, desde que no evento) para um starter com a princesinha dos que foram de comes & bebes. (up to 9)
*abre o cardápio*
karaokê
passeio de submarino
mini aquário
realidade virtual
tenda das conchas
portal para lalotai
lounge aperolado
passeio de cavalos marinhos
pista de dança
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rodzrick · 26 days
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prompt: "none of us ever want to see this again."
onde: criadouro e abrigo para animais encantados.
com quem: @bonecomentiroso.
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"fale por você." o tom era baixo, visando não assustar a criatura. aproximava-se com calma apenas para que pudesse tocá-la, com o consentimento do profissional que os acompanhava no passeio. nunca, em toda a vida, imaginou que veria um unicórnio em frente aos olhos como estava vendo naquele momento. "parece um cavalo, você já interagiu com algum?" poderia dizer que era a primeira vez, desde que havia chegado naquele reino, que realmente se interessava por alguma coisa. o animal mágico o cheirava e permitia que a crina fosse acariciada, fazendo com que jordan sequer quisesse se afastar. "não quer tentar?"
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dddesiree · 8 months
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ENTREVISTA DAS SELECIONADAS: DESIRÉE BOUVIER.
Desirée Bouvier sabia se portar bem diante de desafios. Sendo uma atleta, aquele corredor lhe trazia uma grande sensação de déjà vu. Quantas vezes se encontrou na mesma situação, em um cômodo cheio de rivais, que estavam lá para competir pelo mesmo prêmio? Quantas vezes sentiu as mãos suadas e o coração batendo forte, e mesmo assim conseguiu manter a pose? Quantas vezes teve que se colocar diante de câmeras enquanto a pressão estava sobre si? Claro, aquilo não era um esporte, mas Desirée foi treinada para situações do tipo. Não importava o quanto algo a estressasse, ela tinha que manter a calma e se focar no seu próprio objetivo.
Ela fechou os olhos enquanto aguardava, recostando-se na parede antes de deixar um grande e longo suspiro para ajudar a manter os nervos mais calmos. Quando abriu o olhar, deixou-se analisar sua competição: Vivienne parecia prestes a ter um ataque de nervos, e Desirée até lançaria um 'quebre a perna' em direção à ela, mas sabia que essa escolha de palavras só a deixaria mais nervosa. Suspeitava que muitas das Selecionadas já sabiam sobre a famosa notícia falsa de que Desirée já havia literalmente quebrado as pernas de uma de suas rivais na natação, então por isso resolveu apenas lançar um sorriso à amiga Mehlika, que não parecia se importar com isso.
Seus olhos então caíram sobre Maelle à sua frente, que nem sequer olhava em sua direção, então foi fácil para Desirée observá-la por alguns segundos. Lembrava-se das últimas palavras que trocou com a ex na piscina: "não vou desistir até vencer"; e agora Desirée não podia mais voltar atrás. Iria se dedicar a fazer exatamente isso. Vencer.
Na sua vez, o sorriso automático e certamente ensaiado chegou fácil aos seus lábios, se colocando no local indicado enquanto acenava para a Rainha Anne, Príncipe André e para Princesa Tony. Sempre era difícil para os olhos se acostumarem com o tanto de luzes e flashes na sua direção, mas assim que cumprimentou a princesa um pouco mais longamente que os outros, esses obstáculos pareciam mínimos para se esforçar em manter seu olhar no dela. Sentou-se então ao lado da famosa entrevistadora, sentindo o coração dar o último pulo de ansiedade antes de prestar atenção nas perguntas:
SB: qual foi a coisa que mais te surpreendeu assim que você chegou ao palácio?
"Certamente o tamanho da piscina que eles tem aqui me surpreendeu." [RISOS] "Mas, algo que eu não esperava era a tranquilidade que o palácio passa. Achei que, por estarmos em um evento tão grande, eu jamais teria um momento para ficar sozinha, o que não é o caso. Me vejo segura pelos corredores do castelo, e também nos passeios pelo bosque, ou com o cavalos nos estábulos, e na piscina, é claro. É muito fácil se sentir em casa por aqui."
SB: você está aqui há algum tempo, nos conte o que você traria de casa para cá e levaria daqui para casa?
"O que eu traria de casa... Acho que meus irmãos mais velhos. Tenho certeza que eles vão vir visitar quando puderem e trazer colares de conchas como presentes de boa sorte pra mim, algo que eles mesmos fazem quando preciso ficar muito tempo longe de casa pra competir." [DESIRÉE SORRI COM A MEMÓRIA] "Então essa é minha resposta. Meus irmãos e colares de conchas feitos em casa. Agora, o que eu levaria... Bem, eu não quero ter que voltar pra casa. Essa é a verdade. Quando eu ganhar, acho que essa vai ser minha casa no fim." [RISOS] "Mas se eu tivesse que escolher algo, seria o telescópio. É super potente! O céu da praia de La Rochelle é sempre muito bonito e eu adoraria poder ver seus detalhes de mais de perto."
SB: tem alguma coisa que pareceu bizarro para você na realeza, até agora? e surpreendente?
"Não, não exatamente. Em algumas de minhas competições, já tive que lidar com muitos olhares, e já tive muitas aulas de etiquetas por me apresentar diante de membros da corte, e outros nobres. É diferente quando estou aqui o tempo todo, mas nada que eu chamaria de bizarro."
SB: acredita que irá aprender a se tornar uma futura rainha? mesmo que não seja a escolhida.
"É claro! Estou sempre disposta a aprender de tudo. Estou até aprendendo novas línguas por aqui, e as aulas são excelentes."
SB: está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas? como é esse convívio para você?
"Não chamaria de difícil. Como eu disse, já estou acostumada a lidar com mudanças, e isso inclui lidar com pessoas diferentes o tempo todo. Aqui no palácio é interessante, porque há pessoas do mundo todo. Eu gosto disso, mesmo que exista alguma dificuldade, eu tenho certeza que gosto de um bom desafio."
SB: teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? se sim, deseja visitá-la em algum momento?
"É claro! Conheci o príncipe Nicolás, da Espanha, que se revelou um grande nadador e um ótimo professor de tango." [RISOS] "Se eu chegar mais longe na competição, talvez eu mostre o que aprendi com ele. E é claro que eu visitaria a Espanha! É um lugar muito lindo... Outro país que eu adoraria visitar é a China. Não cheguei a conversar com a Imperatriz Yan Suanzi, mas pode-se dizer que sou uma grande fã!" [DESIRÉE FICA VERMELHA]
SB: como vem sendo sua relação com as outras garotas? acha que está deixando uma boa impressão?
"Eu espero que sim... Fiz algumas amizades com elas, e outras ainda não tive a chance de conversar... outros rostos já eram conhecidos..." [DESIRÉE PARECE PENSATIVA, AINDA UM POUCO CORADA, MAS AJEITA A POSTURA E RETORNA À PERGUNTA:] "E... Eu espero que a impressão seja boa, é claro. Se tiverem uma impressão ruim, não importa também. Acho que o importante é deixar a sua marca na competição e isso é certamente algo que posso fazer."
SB: como você acha que será seus encontros com a princesa? vocês já tiveram momentos compartilhados?
[DESIRÉE OLHA PRA TONY COM UM SORRISINHO] "Já tivemos um encontro sim... Não sei o quanto posso falar sobre, será que não é revelar demais? Acho que um pouco de mistério não machuca ninguém, mas posso dizer que já dei uma dica do que fizemos durante a entrevista." [ELA PISCA]
SB: e por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?
"Com certeza é a minha capacidade de colocar a razão na frente da emoção quando eu preciso. Acho que isso é uma qualidade que qualquer Rei ou Rainha tenha que ter quando se vai governar o país, e pretendo usá-la o melhor possível."
“Por favor, o palco é seu. Você tem cinco minutos, como especificado na carta. Boa sorte.”
Desirée se levantou, um pouco tonta pela ansiedade, mas conseguiu conter-se para focar na segunda parte da apresentação. Aproximando-se do meio do palco, livrou-se do vestido que usava, revelando um short mais curto, um maiô cobrindo seu torso e a meia calça que usava nas pernas. "Infelizmente, não achei que seria apropriado trazer uma piscina para o palco..." Desirée sorriu, um pouco nervosa sobre isso. Não sabia cantar para dedicar algo pra princesa, era horrível em tentar pensar em poemas, e era pior ainda com artesanatos que pudessem ser um bom presente para Tony. Então que diabos poderia fazer pra não ser esquecida? "Mas, vou mostrar um pouco da minha habilidade com os tecidos acrobáticos..." Ela apontou para o longo tecido azul pendurado no palco, colocando-se ao lado de um deles em uma pose digna de bailarina. Suas habilidades como uma atleta eram excelentes, mas como aquilo poderia ser apresentável para a princesa? "E, é claro, mostrar à princesa que posso ser bem flexível." Desirée lançou essa pérola de última hora, piscando em direção à Tony. Agora disso certamente não iam esquecer. Antes que seu rosto pudesse corar, ela continuou: "Eu mesma os prendi no teto, usando nós que aprendi durante as férias em La Rochelle, quando saía pra pescar." Aguardou a música começar para iniciar sua apresentação. Desirée era certamente muito boa com os tecidos acrobáticos, e por muito tempo antes da natação se apresentou em eventos locais para mostrar esse seu talento, que foi enterrado na mídia quando ela se tornou nadadora profissional. Quando começou, Desirée começou a escalar o pano graciosamente, o que sempre foi mais difícil do que ela fazia parecer, ainda mais quando deveria seguir o ritmo da música e sentir cada batida, refazendo seus ensaios agora na frente de milhares de pessoas. Não só isso, mas Desirée tinha que confiar em seus próprios nós enquanto enrolava as pernas no pano e fazia o movimento de 'queda livre' sempre que a música ficava mais agitada. Ah, como seria fácil para outras competidoras a sabotarem agora e só precisariam de uma tesoura. Ela deixou esses pensamentos de lado, voltando à apresentação; mostrando seus movimentos acrobáticos, a força nas pernas e, é claro, sua flexibilidade. Com dois minutos de apresentação, Desirée logo esqueceu suas preocupações. Encarar a gravidade era praticamente o mesmo sentimento de encarar o mar agitado de La Rochelle. Desirée não mentiu quando disse que gostava de um desafio, e encarava-os com graciosidade e sem perder a pose. Até o final, já havia esquecido até mesmo que estava sendo observada, o que não era raro em qualquer uma de suas apresentações. Enquanto girava de cabeça pra baixo entre os panos, era possível ver os rostos a encarando, e ela esperava ter feito um bom trabalho. Ainda mais tonta do que o final de sua entrevista, Desirée acenos para a realeza, e deu lugar ao palco para a próxima selecionada. Felizmente, ela só acabou tropeçando pela tontura quando as cortinas já estavam fechadas e as câmeras já não estavam mais nela.
apresentação da desirée
@elysianhqs
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littlfrcak · 14 days
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☠︎︎ starter with @nemesiseyes
¸ estábulos.
⭑🕯️ʿ acordar com uma nova carta de afrodite em sua cama não foi algo que esperava, então a surpresa foi ainda maior do que a primeira recebida. acontece que não tinha respondido o formulário, não tinha se inscrito naquele negócio, não fazia um pingo de sentido receber isso então. descobrir que mary tinha preenchido o o seu de propósito foi um golpe baixo, não conseguiria negar nada a amiga por enquanto com a missão tão fresca na mente. agora é tarde. contar para a irmã foi um erro, acabou sendo obrigado a sentar na cama enquanto ela vasculhava seu guarda-roupa em busca de algo usável; que, aparentemente, não tinha. pegar algo empresta de hwon era seu fim, mas foi rapidamente calado quando a garota lhe lançou um olhar teimoso e lhe mandou se trocar no banheiro. sasha saiu dali vestindo uma camisa amarela clarinha e uma calça preta com rasgos nas coxas. pelo menos a calça era sua. nos pés, seu melhor par de coturno preto era usado, uma jaqueta preta de couro sintético colocado por cima da camisa; cachos penteados, óculos no rosto e estava pronto.
que enrascada!
caminhar até os estábulos foi uma tortura. sasha nunca tinha participado de um encontro às cegas; inferno, em toda sua vida foi em dois primeiros encontros e nada mais, estava nervoso. isso não era sua zona de conforto, não sabia nem se iria gostar da noite ou da pessoa o suficiente para ver aquela atividade como um encontro. toda a sua respiração e nervosismo apenas aumentava conforme se aproximava do local marcado. para sua surpresa, a figura que estava parada já ali parecia familiar, teve que chegar mais perto para constatar que... sim, ao menos conhecia aquela criatura.
“ ━━━ ah não, isso é uma piada? me diga que não é você com quem estou preso nesse passeio a cavalo."
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olympestael · 9 months
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alto, quem vem lá? oh, só podia ser OLYMPE GERMAINE DE STAËL, a VETERINÁRIA de 24 anos que veio de MISTRALOIS. você quase se atrasou hoje, hein? eu sei que você é normalmente ASSERTIVA E DESENVOLTA, mas também sei bem que é IRRITADIÇA E INFLEXÍVEL, então nem tente me enganar. ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
extra: pinterest
tw: menção de aborto e morte de pais
Rezam as más línguas que sua história de origem iniciava em cômodos escuros e passeios secretos à cavalo, as únicas formas que seus pais tinham de se encontrar longe dos olhos curiosos e atentos da corte francesa. Seu pai, Auguste, era um veterinário recém contratado por uma família abastada quando se apaixonou por sua filha, já prometida à outro homem — com quem, por ironia do destino, também compartilhava o nome. Embora soubesse das dificuldades de darem certo devido às diferenças sociais, só foi descobrir que sua amada estava prometida em casamento quando a mulher lhe procurou, aos prantos, afirmando estar grávida.
( tw: menção de aborto ) Era bastante óbvio que não poderia manter a criança consigo, afinal, o que diriam por aí? Porém, por mais despreparado que estivesse para a notícia, o homem implorou para que não tentasse se livrar dela. Diante do caos familiar e da pura revolta do chefe da família com sua filha, Auguste propôs um acordo: manteriam a mulher longe dos olhos públicos até ganhar a criança e, então, ele a levaria para longe para poder criá-la. Quando Olympe nasceu meses depois, assim foi feito; como um primeiro e último presente de sua mãe, a mulher utilizou de sua proximidade com a rainha Anne para conseguir um emprego para Auguste no Palácio de Versailles. Assim, não só o homem poderia criar a filha sem muitas dificuldades, como sua mãe estaria minimamente ciente de seu paradeiro caso desejasse.
Cresceu, então, entre os corredores e os enormes jardins junto às outras crianças do castelo — os próprios filhos do rei e dos funcionários. Apesar de seu início turbulento de vida, Olympe não se sentiu afetada por muito tempo: tinha um pai espetacular e que lhe amava muito, amigos e um lugar para considerar sua casa. Poderia brincar e estudar como uma criança normal, além de estar sempre em contato com animais já que assumiria o lugar do pai algum dia. À medida em que crescia, no entanto, passou a compreender melhor a hierarquia e as diferenças sociais que provocava, o suficiente para deixar que afetasse as relações que já possuía ali dentro. Um exemplo prático é que não importava quantas vezes a princesa lhe cantasse enquanto cresciam, Olympe jamais consideraria ser sério. Até que isso, também, mudou.
( tw: menção de morte ) De uma forma bastante súbita, sua vida anteriormente estável começou a desandar. Os primeiros sinais foram o cansaço extremo de seu pai e sua fraqueza, de modo que já começou a assumir mais sua parte do trabalho do que antes. Quase que ao mesmo tempo, os funcionários sussurravam pelos corredores como a saúde do rei Louis não estava das melhores, o que também lhe afetava — não eram próximos, obviamente, mas era uma figura pela qual nutria carinho, ainda mais pelo que havia feito por seu pai, além de ser pai de seus amigos. O falecimento de Auguste veio primeiro, puxando o mundo debaixo de seus pés. Por mais que soubesse que aquilo iria acontecer algum dia, não esperava que fosse tão cedo. Sequer sabia como viver sem o homem consigo. Em seguida, veio a notícia sobre o rei e, então, o anúncio da Seleção. Três golpes seguidos, cada um à sua forma.
Aprendendo a digerir sua nova realidade, atualmente Olympe encontra-se lidando com o luto e a adaptação à mudança de sua rotina, além de tentar compreender de que lado está realmente no conflito político iminente no seio francês.
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zarinaz · 10 months
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♡ ⠀ ⠀    ╱     ⠀ ⠀𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒄𝒂𝒍𝒍  ;
escolha um dos números dos prompts abaixo + url do seu personagem para um starter com com os meus personagens. caso queira plots específicos, basta comentar que eu também chego no chat.
𝟎𝟎𝟏 - passeio de submarino com a pessoa que mais odeia fundo do mar aka zarina, e tenha o (des)prazer de ter a chance dela vomitar no seu pé! oferta única!
𝟎𝟎𝟐 - ou tenha a felicidade de ouvir o peixinho mais feliz desse aquário, vulgo lloyd, falar sobre todas as espécies que ele conhece, nesse passeio de submarino.
𝟎𝟎𝟑 - uma voz um tanto quanto... marítima (?) seja a gabriella montez do lloyd e receba um solo só seu enquanto ele performa sua melhor apresentação.
𝟎𝟎𝟒 - você quer trauma ou diversão? escolha 004.1 para sofrer com a zarina vendo as sereias nos aquários ou 004.2 para o lloyd explicar cada história que ele ouviu enquanto criaça para as meninas expostas ali (ps: nenhuma delas é maldosa)
𝟎𝟎𝟓 - vr? aqui é experiência imersiva! divida uma sessão de realidade virtual com o lloyd e seus comentários sobre o palácio de atlântida.
𝟎𝟎𝟔 - não estando cansada de enfrentar monstros maiores que si, uma ida ao portal para lalotai com zarina pode ser interessante, se tiver paciência para uma zarina ranzina.
𝟎𝟎𝟕 - sabe o que mais é perolado além do lounge? as bebidas e conversas... ao menos é o que parece quando se tem um lloyd já mais para lá do que para cá por conta da champagne do aniversário de sua mãe! uhul 🎉
𝟎𝟎𝟖 - you wanna go for a ride? este ken filhote de úrsula leva você para dar um passeio de cavalo marinho, algo que ele fez em toda sua infância. mas lloyd não tem tanta maestria assim... então, cuidado.
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rajabez · 10 months
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STARTER CALL TRIPLO!
Esse é um call misto, todos os ambientes são elegíveis para os três chars! Mas eu preciso que você escolha uma frase ( opção 1 / opção 2 / opção 3 / opção 4 ) + NÚMERO DO AMBIENTE + R para um starter com o @rjabez / E com o @eivid OU B para um com a @zbirsha. Apenas 2 para cada player.
01. Karaokê.
02. Passeio de Submarino.
03. Mini Aquário.
04. Realidade Virtual.
05. Tenda das Conchas.
06. Portal para Lalotai.
07. Lounges.
08. Passeio de cavalos marinhos.
09. Eu vou escolher!
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benjamintodinho · 1 year
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Wellington’s country week
Seguindo o protocolo da sua primeira (e provavelmente, última) temporada, a família de Benjamin encaixou sua participação logo que possível. A casa de campo aberta para o público que aumentava a cada dia, confirmando o convite e a curiosidade de como os Wellingtons viviam. Por que sempre ficavam ali? Por que nunca participavam da vida na cidade? Benjamin se encarregou de manter os animais longe das áreas comuns, triando-os conforme resistência e temperamento. Os dóceis e carinhosos para as moças mais tímidas, os cheios de energia e orgulho para os bem-aventurados. Dois ou três mais indomáveis para que ficasse por cima. Ora, um criador de cavalos que não mostrasse um pouco de superioridade não era digno do próprio nome (e usaria os animais para propagar a linha invisível que não poderia prosseguir).
A mãe cuidava do resto. Das decorações, dos quartos e das flores. Enfeitando tanto quanto era possível, mas mantendo a simplicidade nos detalhes de bom gosto. Ambos tinham dinheiro sim, mas aquele não era o evento para serem colocados num pedestal. Benjamin caçava a comida, encomendava da cidade; Alexandra acertava o menu e apontava quem ficava por cima. Cada funcionário mais feliz do que atarefado, ansiosos por participar do evento (uma aventura, como diriam!). Uma última passada de vassoura na entrada, uma última borrifada de blush sobre as bochechas e eles se apresentavam à entrada, recebendo cada um pessoalmente e encaminhando para os locais indicados.
Pelo horário e o jantar, Benjamin deixou toda a interação mais pesada para o dia seguinte: o chá nas margens do lago natural. Toldos e namoradeiras espalhavam-se pela grama verdejante. Lençóis largos e cestas de piquenique esperando para serem usados, com suas jarras de bebida fresca e frutas da estação. Benjamin estava perto do pequeno cais, oferecendo a mão para donzelas que subiam na plataforma a fim de experimentar um passeio nos barcos bem equipados. E ele estava ali, puxando um assunto atrás do outro com Lance, quando percebeu que buscava mais uma certa pessoa no meio dos rostos animados do que prestava atenção nas palavras do grande amigo.
@lovlette
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beautifulstrcnger · 11 months
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“please… please don’t go.” (ottavio & guinevere)
send my muse “please… please don’t go.” to see their reaction  ♡
status: aceitando || love bomb ♡ : guinevere&ottavio || with: @greencruz
Cada dia que se passava mais Malyn queria sair dali. Pegar o primeiro cavalo que pudesse para correr floresta a dentro sem se preocupar com mais nada além de salvar a própria vida de algo que claramente nunca daria certo. Enxergar Ottavio passeando por aí como se já fosse o verdadeiro rei do mundo lhe doía. Doía não porque ele logo mais cumpriria aquele papel, mas doía porque nunca teria metade do reconhecimento dele. Nunca ansiou para ser rainha e muito menos havia desejado nascer uma princesa, mas os olhares que vivia recebendo de alguém que era impura e que não devia nada aquele reino era o que mais lhe matava.
Por mais que o futuro esposo ainda fingisse que gostava de sua presença ali, ela sabia que seus sogros não a suportavam. Era notório em cada sorriso falso da rainha, assim como do rei que não conseguia disfarçar que se pudesse tomaria ela como sua esposa e não para seu filho. Isso sem contar também as empregadas que cochichavam por aí que ela não era bonita o suficiente, que não detinha dotes de uma futura rainha ou até mesmo de uma mãe. Malyn não sabia cozinhar, Malyn não sabia costurar, mas era perfeita na caça, na montaria e assim como em seu reino, ali nada daquilo seria levado em consideração.
Em meio aos seus passeios de madrugada pelo castelo, momento em que ninguém ousaria aparecer ou falar consigo, que ela viu a porta do quarto de Ottavio com uma fresta aberta, um feixe de iluminação passando pelo corredor meio escuro e ouvia uma voz feminina ali presente. Era fácil reconhecer a voz da rainha quando era tão estridente e irritante. E ela poderia até ter seguido seu caminho se não tivesse escutado seu nome saindo tão claramente dos lábios da regente.
Ouviu cada resmungo e reclamação dela sobre si. Dizendo que não prestava para estar ao lado dele, que uma rainha não poderia ser tão estranha como ela, que ela jamais seria tão memorável para aquele povo quanto ela era e mais ainda que se Ottavio quisesse ele poderia sim casar com Guinevere, mas quando quisesse arranjar uma amante para lhe dar um belo herdeiro ela faria questão de procurar uma. E Malyn poderia ter saído dali, mas esperou alguma reação dele, esperou que ele negasse, esperou que ele a quisesse.
E nunca veio.
O ar faltou e ela se virou pronta para sair dali, mas não contava com a empregada surgindo ali para chamar a rainha. A trombada tinha lhe custado um resmungo de dor antes de empurrar a garota e sair dali em passos apressados, ela podia ouvir a rainha a chamando de bisbilhoteira, ela podia ouvir passos apressados atrás de si e os conhecendo, a Darkarm saiu quase correndo em disparada dali.
Sentiu a mão firme lhe segurar o braço e em um tranco o corpo dela se chocou com o dele. O olhar pairando sobre o rosto do príncipe. "O que é? Pra que veio atrás de mim se logo mais vai arranjar uma amante pra lhe dar um filho?" Podia ver que a expressão no rosto dele era de surpresa, de quem não imaginava que ela tinha escutado tanto. "Me solta, Ottavio. Eu não vou ser a rainha otária que você vai trair na primeira oportunidade. Eu vou voltar pra casa."
Tapas foram desferidos no braço dele para que lhe soltasse, a mão empurrou a grande que lhe segurava, mas nada surtia efeito. Na verdade, parecia que o fazia lhe segurar com mais vontade. "Por favor... Por favor, não vá." A voz masculina lhe invadindo a audição naquela súplica lhe fez estremecer as pernas. "Eu..." Merda, não tinha como não ceder àquele olhar, àquelas palavras. "Espero que na próxima seja capaz de me defender, porque não haverá uma Guinevere fingindo que ainda luta por você aqui."
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luvyoonsvt · 8 months
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moonblesseds
choi seungcheol x leitora
masterlist | próximo
(de desconhecidos pra rivais pra colegas de busca pra apaixonados? ou pode chamar de rivals/enemies to lovers)
de um lado, seungcheol tenta resolver alguns dos incômodos que caçadores vêm causando às pessoas importantes para ele. do outro, há ___, que tem um lobo ferido para cuidar e uma identidade para manter segura.
notas: bom, considero essa minha primeira vez postando algo (uma por ser a primeira aqui, outra porque o que postei antes em outros lugares nunca cheguei a terminar). não sou confiante com a minha escrita, muito menos talentosa, leia por sua conta e risco. não levem tão à sério algumas coisas, apenas senti vontade e criei treze histórias (meio curtas, nada muito longo) com esse foco em criaturas "mágicas". embora não seja meu bias, o cheol faz coisas com minha pobre mente, e foi o primeiro que tive a ideia de escrever sobre. enfim, dou as boas-vindas aos meus pensamentos expostos.
avisos: cenas com menções à feridas/sangue e tratamentos médicos (ainda que não muito explicativos), um pouco de antigo relacionamento "tóxico", pessoas desagradáveis.
contagem: ± 4300 palavras
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「Capítulo 1 」
Havia muitas maneiras de se aproveitar uma tarde amena na estranha cidade de Lilac Valley. Quer seja aproveitar os estabelecimentos e cultura locais, que compunham um adorável conjunto de ambientes que variam entre o aconchegante e agradavelmente alegre, ou imergir nas belezas naturais dos arredores da cidade.
Sendo um vale, os montes verdes que cercavam o local forneciam belíssimas vistas e possuíam trilhas para todos os gostos: algumas mais acidentadas para os aventureiros, mas não o bastante para oferecer riscos. E as mais tranquilas, para passeios familiares pelos quais as pousadas se enchiam durante as temporadas de bom clima. 
No geral, tudo agradava ____.
Ali ela se instalou há alguns bons anos, querendo a calmaria feliz e reconfortante da cidade. Após meia década e uma graduação superior finalizada com um certo sufoco e momentos de dúvida, ____ pôde ter sua própria clínica veterinária.
Apesar de possuir uma população pouco numerosa, parecia que boa parte dos habitantes era afeiçoada aos animais. Desde cavalos à peixes beta, seus pacientes eram sempre bem tratados. Quando chegou ali, teve a oportunidade de trabalhar na única clínica que havia antes, chegando a passar pelo período de estágio nela.
Porém, o veterinário responsável, Dr. Chang, já estava em uma idade avançada. Seus assistentes eram competentes, mas não responsáveis o bastante para guiar uma clínica. Contudo, assim que a jovem ____ expressou seus objetivos para o senhor, ele imediatamente se tornou o seu maior incentivador. Afinal, ela era uma pessoa que verdadeiramente apreciava cuidar dos animais. 
Atualmente, Sr. Chang era apenas mais um dos que levava pacientes até ela, o homem tinha uma pequena família de gatos e cães bastante peculiar. Porém não negaria ajuda à ____ quando necessário. 
Durante os cinco anos morando na cidade, Sr. Chang não foi o único a se aproximar de ____. Ela era bastante cativante, então, apesar de morar numa localidade um pouco afastada do pequeno centro comercial, ela havia desenvolvido amizades: desde a Sra. Louise e sua neta Liz da loja de plantas, os caixas e atendentes do mercado e da mercearia que ela costumava frequentar, alguns vizinhos também. Criou laços ali com o passar do tempo.
Porém foi com o inicialmente gentil rapaz do pequeno restaurante que ela gostava de ir alguns sábados do mês que ela abriu seu coração.
Demorou bastante tempo, uma vez que seu último romance foi no início da faculdade e quando ela aceitou sair pela primeira vez com Elliot, ____ já havia alcançado o último ano da graduação, tendo no caminho à sua frente apenas o tempo necessário para sua especialização em animais selvagens.
Isso estando há pouco mais de um ano em Lilac Valley.
Foi adorável, doce e romântico por meses. Ela se sentiu enfeitiçada, até que se perguntou se realmente não estava.
Ou melhor, questionou um especialista em… situações místicas ambíguas como aquela. Mark Tuan era bom no que fazia e sempre poderia desvendar até os casos mais intrigantes. E a resposta para o seu não a agradou. 
— Não um feitiço, mas algum engraçadinho deve ter flechado você. Sabe como cupidos podem ser para o próprio entretenimento.  — E para reverter? — Mark suspirou, o que a fez prever as piores notícias possíveis.  Porém, assim que teve um vislumbre do seu rosto ao se virar para ele, entendeu que era apenas Mark sendo ele mesmo.  — Relaxa, foi temporário. Nada de amor eterno pra você por aqui. Você está se questionando porque o efeito tem se dissipado gradualmente. Como uma paixão com data de validade. 
____ não entendeu bem o quanto aquela suposta travessura havia turvado seu julgamento, até que, após o final da visita de seu amigo distante, ela esteve em uma das festas dos amigos de Eliot. Ele não era desagradável, mas… 
— Se bem me lembro, você está trabalhando com o velho Chang, né, ____?  Ela mal se recordava do nome do homem que a encarava, como se estivesse num sonho estranho com personagens de fundo de pouca importância.  — Sim, sim. É um bom começo pra relacionar com meu curso.  — Curso? Oh, você é universitária mesmo, hein! Quem diria!  O amigo número 1 encarou Elliot, que se manteve calado. Mas logo um amigo número 2 entrou no assunto.  — Olha pra ela, não deve ser tão difícil conseguir boas notas… — Oh, e os olhares. ____ sentiu aquele arrepio desagradável atravessar sua espinha. Os dois se encararam rindo e fizeram um aperto de mão desnecessariamente complicado.  — É fácil ter boas notas quando se tem um cérebro dentro do crânio — ouvindo mais zombarias à sua tentativa de respondê-los, o efeito foi imediato.
A represa se rompeu. ____ saiu de lá ignorando os vislumbres de julgamento de alguns ao redor, como se todos já possuíssem uma opinião formada sobre ela. ____ sabia bem o quanto aquelas mulheres amargas — algumas irritantemente bonitas usadas como esposas ou namoradas troféu — haviam dito sobre si. Quer dizer, muito havia sido dito na frente dela.
E apesar de Eliot não ser uma pessoa de todo ruim, era condescendente com tudo aquilo. Se você assiste algo do tipo e permite que a situação se perpetue, deve haver algo de errado. ____ era descrente daquilo que as pessoas podem ser melhores lá no fundo, pois o caráter de alguém está diretamente àquilo que alguém faz ou deixa de fazer. 
Algumas tentativas do homem de fazê-la mudar de ideia sobre o término provaram que ela estava certa. Eliot não via o que eles haviam dito ou feito que pudesse ter ferido ____: "eram brincadeiras, eles te adoram", e outras justificativas àquelas atitudes esclareceram muitas coisas à mulher.
Mark, quando soube do rompimento, tentou fazê-la entender que até a raiva extrema que ela sentiu foi influenciada pela dita flecha. Mas extinguiu seus esforços para pôr "razão" na mente de sua amiga psicologicamente afetada quando notou que o dano veio diretamente daquele grupo detestável. 
Bom, apesar de ____ ter amaldiçoado em sua mente aquela criatura irritante que a havia colocado nessa situação, eram águas passadas. 
Ao menos, deveria ser. 
Mas parece que, desta vez, a água passou, deu a volta e a acertou como uma onda de dois metros de altura. 
O que traz toda a narrativa de volta às maravilhas da natureza que existem em Lilac Ville. E justifica todo o contexto sobre Eliot. 
Foi no início daquela semana que o ex-namorada de ____ apareceu na clínica. As conversas giraram em torno do cãozinho do homem, tão adorável, mas sofrendo de uma incômoda intoxicação. Os resultados apontaram que ele passava muito tempo comendo plantas que não deveria no jardim do vizinho. Foi fácil tranquilizar Eliot, que voltou para casa com um cãozinho saudável e feliz. 
A estranheza veio quando, no meio daquela mesma semana, o homem retornou. Sem cãozinho, porém com um olhar que definitivamente se assemelhava a um. Coisa que a fez pensar se, durante as tentativas anteriores de reaproximação — que partiram de Eliot —, não teria se apaixonado diante daquele olhar e não pela dita flecha. Contudo, trazendo à tona as memórias das vezes que saíram, ficou óbvio que não havia nada de compatível entre eles. Talvez alguma química, atração física. Porém o sentimento nunca alcançou ____ realmente.
Em seu retorno, Eliot esclareceu que seria a única tentativa. 
Já haviam se passado alguns anos, é claro que as mudanças eram notáveis em ambos. Contudo, não era a gentileza que carecia no antigo relacionamento, sim toda aquela complacência às situações desconfortáveis. Mesmo em seu estado de imersão nos falsos sentimentos por Eliot, ela sentiu dor, mágoa e tristeza. À ponto de que o ressentimento tenha permanecido dentro dela por mais tempo que o recomendado. 
Mark xingou a amiga. Sem qualquer piedade. Ele entendia sim que muito provavelmente ambos haviam adquirido maior experiência e maturidade, porém o histórico e a intuição de Tuan foram os principais tópicos da conversa acalorada que tiveram no dia anterior à data marcada para a tal tentativa. 
A coisa é que ____ criou expectativas. De três relacionamentos, um foi um fiasco de adolescentes. O segundo namoro colocou-a numa situação prejudicial o suficiente para que ela precisasse sumir do outro lado do país, chegando em Lilac Ville. E o terceiro nem havia sido real… Porém, e se pudesse ter sido? Ela pensou que talvez estivesse muito amargurada no período após o término, que talvez não o tivesse dado tempo o bastante para repensar suas opiniões. Quem sabe, com as mentes limpas e corações abertos, algo poderia surgir. 
Então Mark deixou que ela tivesse a própria desilusão. 
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____ se sentiu feliz e grata naquela manhã. E vendo que o clima estava à seu favor, o que seria melhor do que aproveitar sua manhã de folga antes do trabalho noturno se deleitando com as paisagens que a natureza local fornecia?
Mas não era a única razão. 
Era claro que a jovem apreciava a natureza, então ____ valorizou a escolha de Eliot ao chamá-la para uma trilha. Ele permitiu que ela determinasse o horário, tendo apenas exigências sobre o local. Inicialmente ela o assustou, alegando que queria ver o sol nascendo. Era geograficamente impossível no local para o qual iriam e demorou um tempo para que o homem percebesse isso, mas tempo o suficiente para que ele tivesse reações adversas. 
____ estaria satisfeita em aproveitar a brisa matinal e comer lanches observando a vista panorâmica de Lilac Ville. 
Nada deu errado. Tudo foi organizado numa mochila apropriada. ____ vestia roupas leves o bastante para enfrentar o calor, mas preparada o suficiente para imprevistos. Água, alimentos, kit de primeiros socorros, todos os seus itens essenciais para uma caminhada estavam ali. Estava saindo a tempo do horário combinado com Eliot. Decidiram que seria melhor se encontrarem no local. 
A trilha começava num pequeno parque arborizado próxima à casa de ____. Prevendo o possível cansaço posterior à sua aventura, ela seguiu de carro para o parque. Era um caminho curto, mas longo o suficiente para que rejeitasse a ideia de voltar para casa a pé depois de alguns quilômetros percorridos. Sendo um sábado de manhã, o local estava parcialmente movimentado, preenchido principalmente por famílias. 
Quando se encontraram de fato, o começo da trilha foi bastante tranquilo, tendo passado por uma ou duas pessoas que a cumprimentaram calorosamente, ainda animados enquanto desciam o relevo pouco anguloso. Como parte da experiência, ____ levou uma câmera consigo, capturando momentos particulares, como um pequeno coelho cinza e branco, aparentemente irritado, uma vez que ele chiava angustiado e tinha os olhos sempre arregalados. Ou um belo conjunto de flores selvagens crescendo entre árvores musgosas. Porém o ponto principal da trilha que ____ seguia era o mirante. Não exatamente um mirante, mas era um terreno plano de tamanho considerável que dava uma bela vista da cidade. De lá era possível observar as demais montanhas, sendo o local perfeito para fotos do pôr do sol, já que estava do lado oeste, com uma vista panorâmica para o leste. 
Elliot foi uma companhia agradável, porém as tentativas dele e de ____ manterem um diálogo foram… monótonas. Ambos tentavam entrar em amenidades, falar sobre as coisas ao redor. Porém, ao passo a conversa retornava ao nada inicial, era mais um longo processo até que encontrassem alguma amenidade que os mantivesse falando. 
Uma das partes mais agradáveis foi sentar num dos bancos disponíveis ao longo da trilha para fazer um lanche. Ambos levaram o suficiente para um segundo café da manhã, mas não terminaram com tudo na primeira pausa. Ao longo do caminho até o topo, beliscaram pouco a pouco.
Quando alcançaram o mirante, ____ lamentou um pouco terem escolhido aquele horário, embora fosse o único disponível para ela naquele dia. Ela gostaria tanto de ter podido vislumbrar o pôr do sol ali, porém poderia obter belas imagens da cidade para mostrar ao casal Chang. Eles adoravam fotografias e pinturas de paisagens, o que tornava mostrar a eles ainda mais gratificante. Eliot se ofereceu para tirar algumas fotos dela com a câmera, e pediu que ela fizesse o mesmo para ele em seu celular. Neste momento, ambos pensaram que haviam encontrado algum equilíbrio. Entretanto, assim que sua pequena sessão de fotografia chegou ao fim, se viram na mesma situação de antes.
Sentados em sua toalha de piquenique, ambos apreciaram o quanto o outro havia se dedicado a isso. Porém nada ia adiante. 
Então não foi uma grande surpresa quando Elliot abordou o assunto. 
— Acho que você pensou o mesmo que eu durante esse tempo. 
— Sobre nós? — Ele riu ao ouvi-la se referir a ambos daquela maneira, mais amargo que alegre.
— Nunca haveria um "nós". E não digo só por hoje, foi o mesmo nas outras vezes e eu ainda tentei de novo, como se não soubesse que resultado teria. Acho que não combinamos nem um pouco.
— Sinto muito por não sermos compatíveis, mas você até que é legal às vezes. Tenho certeza que não vai ser difícil encontrar alguém com quem você se divirta mais. 
O comentário bastou para aliviar um pouco a tensão, bem como a retirada das expectativas para algo a mais. 
Embora o rumo que as coisas entre eles tomou não tenha sido uma surpresa, ela veio alguns minutos depois, subindo a trilha de forma ruidosa e estridente. Inicialmente deduziram que fossem as famílias cheias de seus filhos barulhentos, mas a visão foi um pouco pior. 
Amigo número 1, cujo nome deveria ser Henry ou Harry, e amigo número 2, algo como Yasuo, lideraram o caminho para o mirante. Seus companheiros e demais amigos seguiram atrás, dois carregavam uma churrasqueira, outros mesas e cadeiras dobráveis. Havia também muitas bolsas e mochilas. ____ calculou todas as rotas de fuga possíveis e Eliot parecia estar entre receoso e aliviado.
Ele os havia chamado? Ou está simplesmente feliz por ver eles? 
O homem não era tão bom em ler expressões, pois após uma olhada em ____, não pensou em sugerir que achasse um lugar mais calmo. 
— Que coincidência, todo o pessoal apareceu. Quer se juntar a eles? — Os olhos de Eliot cintilavam com a possibilidade. 
E não era possível que o desgosto estivesse tão mascarado pela simpatia, ____ tinha certeza que todo o seu rosto havia se contorcido com a ideia de estar novamente perto daquele grupo. O aceno caloroso que Eliot deu quando o amigo 1 os avistou sacudiu toda a mente de ____. 
Que tipo de brincadeira de mal gosto o universo está fazendo comigo? 
Ela ficou em choque por tempo o suficiente para que o seu acompanhante estivesse de pé abraçando os amigos a alguns metros de distância. 
Então era esse o plano? Me chamar aqui, depois todos os seus amigos surgiriam e teríamos um final feliz? 
Parecia uma comédia romântica mal elaborada, considerando que os dois mal conseguiram ter conversas completas naquele espaço de tempo e haviam acabado de concordar que não poderiam estar num relacionamento.
Os amigos dele estavam visivelmente insatisfeitos enquanto conversavam com Eliot, eram novamente as expressões críticas atingindo-a precisamente. 
As coisas desandaram ainda mais quando o amigo número 1, cujo nome ____ não tinha certeza, uma mulher com um memorável brilhante e falso sorriso, se aproximaram. Até onde sabia, era Chae o seu nome, esposa do amigo 1. 
— ____! Você está linda! — O que incomodou-a não foi o tom de voz de Chae nem a maneira ela a encarava, mas sim o fato de que essa mesma mulher estava agindo com tanta simpatia, mesmo tendo sido a origem das maiores fofocas envolvendo _____. 
"Ela não respeita o Eli, andando de camiseta sem sutiã", "Não parece que ela cuida muito bem do cabelo, está sempre tão oleoso, uma pena", "O Eli faz tanto, e ela se dedica mais à faculdade do que ao relacionamento". 
Não importa o quão afetada ____ foi pela maldita ideia que um cupido estúpido teve, ela foi capaz de ouvir claramente tudo o que foi dito. Até porque ninguém se deu ao trabalho de falar baixo ou escondido. 
— Ter o próprio pet shop deve ter feito bem a ela, dona do próprio negócio — imersa, a mulher nem reparou o quão perto o amigo 1 estava sentado. 
Lançando besteiras pela boca diretamente à sua direita, com a esposa do outro lado.
— Clínica veterinária, Henry — Eliot, agora à esquerda de ____, não parecia tão complacente às atitudes do amigo como antes. 
— Ai, Eli, não faz tanta diferença! Mas então, como você tem estado, ____? 
— Bem, Chae. Estava muito bem. 
Os olhos de Eliot ficaram anormalmente grandes ao notar a diferença no tom de voz, finalmente o desconforto de ____ o alcançando.
— Bom, a gente já estava pensando em ir embora mesmo, mas foi legal ver vocês aqui — tentando arranjar desculpas após escutar a voz monótona e quase robótica de ____, Eliot começou a se levantar. 
Era uma tentativa óbvia, pois não estava nem perto de irem embora, mas ainda assim ele começou a juntar suas coisas. ____ fez o mesmo. 
— Ah, cara, a gente acabou de chegar! Vamos fazer um churrasco daqueles... Você adora, Eli.
A situação era clara: Eliot adoraria a companhia dos amigos, porém estava ao menos tentando livrar ____ da estranha dinâmica criada. 
— Eu sei, mas fica pra próxima. 
____ se sentiu tão inteligente e sagaz com sua nova ideia. Todos saem ganhando! 
— Ou você pode ficar e eu vou. Quer dizer, não quero impedir vocês de passarmos um tempo juntos e eu também tenho que… me ajeitar para o trabalho em breve. 
— Mas você disse- 
— Que seria muito bom fazer uma trilha para começar bem um dia de trabalho! 
O homem estava confuso, porém parte dele pareceu feliz. 
— Tem certeza que não quer que eu te acompanhe até lá embaixo, pelo menos? — ____ apenas acenou, negando. 
— E mais uma vez ____ fugindo! — Amigo 1 riu, acompanhado da esposa. 
— Querida, você não precisa comer churrasco se não gosta. Deve ter um monte de lanches nessa sua mochila, com certeza. 
— Tenho sim, Chae. E agradeço o convite, mas realmente preciso ir. Vejo vocês por aí! 
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____ escolheu descer parte do caminho por outra trilha, cuja bifurcação no final levaria ao mesmo lugar em que havia estacionado. Parte porque temia esbarrar em mais algum dos integrantes daquele grupo peculiar, parte porque era muito mais vazia e permitia que ela pudesse reclamar durante todo o percurso sem ser preciso cumprimentar ninguém educadamente.
— O Mark vai rir da minha cara por uma semana inteira! 
Era uma suposição precisa, já que o homem a avisou que, no caso de tudo dar errado novamente, ele trocaria o típico consolo por gargalhadas. 
— Antes eu tivesse vindo sozinha, é tudo bonito demais pra ser estragado por… por sei lá o que foi aquilo. 
A mulher se permitiu respirar. O ar era um pouco gelado, os farfalhares e ruídos eram aconchegantes. Naquele ponto, poucos sons humanos eram ouvidos, apenas a floresta e seus habitantes selvagens. 
Mas algo incômodo alcançou os ouvidos de ____. Não a atingindo da mesma forma que a bagunça criada pelos amigos de seu ex, era algo dolorido o suficiente para deixá-la alerta. 
Os guinchos eram suaves, quase distantes. Teria sido um tanto assustador se estivesse ali à noite, porém o sol abrasador passava confiança. ____ conseguia ver tudo em sua frente e ao redor, mas nada no espaço por perto estava emitindo aqueles sons. Apesar de tentar aguçar seus sentidos ao máximo, foi difícil identificar a origem.
Foi preciso se afastar um pouco do caminho demarcado, se aventurando através das árvores altas, pisando cuidadosamente na vegetação. Poderia ser um animal pequeno, se não se movesse com cautela, havia o risco de machucá-lo acidentalmente. 
À medida que se aproximava da criatura em agonia, mas antes de vê-la, ____ pôde escutar a respiração pesada e entrecortada. O que quer que fosse, estava exausto. Como se até mesmo inspirar e expirar fosse um fardo. ____ estava alarmada, porém racional o suficiente para ter em mãos um tranquilizante e uma faca de caça. Ela não gostava da ideia de precisar sedar algum animal, contudo estava ciente de que, estando ferido, uma criatura silvestre estaria ainda mais arisca e amedrontada. Já havia tratado ao menos meia dúzia de animais naquele ano, cujo primeiro instinto foi tentar atacá-la. Incidentes que foram evitados com o uso de uma mistura cuidadosamente estudada por ela e um de seus antigos colegas de classe, eficiente e não letal, com efeitos levemente anestésicos. 
Contudo, nem toda a racionalidade dentro de ____ foi capaz de prepará-la para visão que teve. Era quase impossível enxergar o animal sem se aproximar demais. Não por ser muito pequeno, mas por estar praticamente camuflado dentre folhagens. 
Uma armadilha?  
Agora, com ainda mais precaução, ____ finalmente chegou até a criatura ferida. Porém as surpresas pareciam nunca terminar. 
— Um lobo. Vocês são espertos demais para serem pegos por simples armadilhas, não é? — O canídeo estava desacordado. 
Todos os sons de dor foram expressos durante o sono. Era uma boa oportunidade para sedá-lo, apesar de estar parado, acordá-lo de forma alarmante era uma má ideia. Usando a menor das agulhas, os dedos de ____ se esquivaram em meio às correntes trançadas para aplicar a substância. Foi quando ela notou o real motivo da dor do animal. 
Dentre os muitos encontros das estruturas metálicas, haviam espinhos, banhados em líquido espesso azul brilhante. Mais um pouco da logicidade de ____ se esvaiu. 
— Ferido e envenenado, tudo bem. Posso cuidar disso, posso e vou cuidar de você… Eu estou falando com um lobo que eu acabei de dopar, ok! 
Com determinação, ____ tirou cada folha e galho que fez daquela armadilha um esconderijo. Ela se sentiu aliviada por tê-lo achado, apesar de não saber a quanto tempo o bicho estava naquela condição, ele ainda respirava e foi encontrado por alguém qualificado o suficiente para ajudá-lo. Qualquer estranho inexperiente poderia ferir a si mesmo e tornar o quadro do lobo ainda pior. 
Vendo o emaranhado metálico livre de sujeiras, ____ precisou de ferramentas específicas para retirar aquilo do animal. 
Com uma adaga muito afiada (presente especial de Mark) e um tecido térmico e à prova de uma lista ridiculamente grande de coisas embrulhando sua mão, para não acabar sendo ferida e exposta ao veneno desconhecido, ____ começou sua tarefa. 
Cortar o metal não era difícil com aquela lâmina, mas fazer isso sem deixar que a pesada rede espinhosa perfurasse ainda mais o animal era a parte complexa. Sua solução foi demorada, era preciso cobrir cada parte livre da rede com seu próprio casaco, ao mesmo tempo que segurava a armadilha o mais distante possível do lobo. 
____ não tinha mais qualquer noção de tempo devido à tensão. Apenas soube que havia passado alguns longos minutos ali ao sentir o suor escorrer em si. Quando finalmente pôde arremessar aquela coisa abominável para longe de si e do lobo, ela passou a mão limpa em seu rosto, afastando também as lágrimas de angústia que escaparam inesperadamente. 
Os próximos passos exigiram mais adrenalina, deveria ser rápida e precisa. Verificou-o em busca de feridas, encontrando uma pata traseira com uma laceração considerável, além de várias perfurações. Era preciso ser rápida e discreta, porém não sem antes dar um jeito naquela coisa detestável antes que ferisse outro.
Seu próximo passo foi conseguir carregar o lobo ferido até seu carro sem causar um alarde. 
Já deveria ser hora do almoço, as possibilidades eram variadas. ____ sentiu alívio ao notar que as poucas pessoas no parque estavam distantes e imersas em suas atividades, o bastante para não notar uma mulher suada e exausta carregando algo suspeitosamente enrolado num casaco sujo. Não era o melhor dos cenários. 
____ acomodou-o da melhor maneira possível no banco de trás do carro antes de assumir o volante. Apesar de seu estado frenético naquele momento, a mulher notou que precisava de alguma ajuda. Seus assistentes estavam fora de cogitação, suas únicas opções eram Mark — que conseguiria chegar aqui, porém seria exigir demais do homem que estava a muitos quilômetros de distância — e o senhor Chang.
O mais velho era experiente e confiável, com certeza seria uma ajuda bem-vinda para esse tipo específico de caso. E foi para quem ____ ligou no meio do caminho para a clínica. 
— ____, meu doce, tudo bem? 
— Senhora Eun-ji, eu estou bem, mas preciso da ajuda do senhor Chang, ele está aí? 
O tom de voz alarmado de ____ foi o suficiente para que a alegre senhora alcançasse o marido rapidamente, entregando-o o telefone, porém já preparando o que ele precisaria para sair de casa. 
— ____, Eun-ji parecia preocupada, aconteceu algo? 
— Comigo não, mas pode me encontrar na clínica? É urgente, não chamaria se não fosse. 
— Estarei lá antes que você chegue, minha filha. 
Assim que ____ estacionou na garagem da clínica, senhor Chang apareceu com uma maca veterinária. 
— De onde você tirou um lobo com a pata machucada e envenenado com acônito? 
Apenas com um olhar o senhor experiente pôde chegar à mesma conclusão que ____ remoeu em sua mente. 
— Achei ele perto da trilha que leva ao mirante, aquela que sai no parque perto de casa. 
Enquanto encaminhavam o canídeo para a parte inferior da clínica, onde tratavam de casos mais graves, ____ contou tudo ao senhor. Sob o olhar atento dele, que verificava se a jovem não havia se ferido sem sentir, ____ começou o tratamento. Apenas após ter certeza de que não havia nenhum arranhão infectado na moça, senhor Chang conseguiu focar nas tarefas necessárias. 
A limpeza foi cansativa, porém a maior frustração se dava pela falta de curas realmente efetivas para aquele tipo de veneno. A própria ____ possuía um estudo sobre o assunto, mas tudo que era necessário para tirar o lobo daquele sofrimento era extremamente difícil de encontrar. Portanto, restou a eles realizar o tratamento quase comum, visando eliminar o máximo das toxinas do corpo do animal. Ele era mediano, um pouco menor que um lobo comum, porém consideravelmente maior que um cão.
Os procedimentos exigiram tempo, paciência e muitos dos recursos não convencionais. ____ sentiu aquela gratidão pela presença de Mark e senhor Chang na sua vida novamente, o primeiro responsável por seu estoque de ingrediente mais incomuns e uma mão amiga mais que necessária, o segundo por estar sempre disposto a ajudá-la, com sua experiência e atitudes que inevitavelmente a lembram de uma figura paterna.  
Naquela tarde, ambos os profissionais veterinários concordaram que o melhor tratamento seria a longo prazo. Deveriam esperar, analisar a resposta do animal às tentativas e mantê-lo seguro. Afinal, aquela coisa abominável não veio de um mero caçador esportista inexperiente. 
Foi no começo da noite que Mark apareceu, chamado por senhor Chang enquanto ____ estava absorta em pesquisas para dar suporte ao novo morador temporário da clínica. Uma presença que foi tranquilizadora, mas que viria acompanhada de algumas críticas já esperadas pela mulher.
— Eu queria aparecer pra dizer que te avisei sobre o Elliot, não pra ser médico de animais silvestres, ____. 
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notas: se você chegou até aqui, obrigada, eu acho. provavelmente o próximo já estará disponível logo em seguida. revisado, porém podem haver erros, caso queira avisar, fique à vontade.
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