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#o que faz parte do universo expandido de star wars
coelhogeek · 11 months
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claquetevirtual · 4 years
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Análise de SW: A Ascensão Skywalker (SPOILERS!)
A saga Skywalker chegou a seu final, ao menos, no momento e o Episódio IX trouxe várias discussões para a roda de debates sobre Star Wars e a Era-Disney iniciada em O Despertar da Força (e que deve continuar de outras formas para além desse A Ascensão Skywalker). O filme dirigido J.J. Abrams (regressando do Episódio VII) herdou uma tarefa muito difícil, tendo que agradar os defensores das decisões tomadas pelo cineasta Rian Johnson em Os Últimos Jedi e trazer de volta ao time quem havia detestado os rumos da série e que preferiria uma volta as origens, além disso, cabia ao longa ser um encerramento não apenas da atual trilogia como também a história central como um todo da franquia começada em 1977. Tendo que cumprir diversas tarefas, fica visível no ritmo incessante e nas descargas de informações a cada minuto de projeção a quantidade gigante de conteúdo que o título precisava percorrer para tentar dar conta de tudo e vamos falar um pouco das surpresas trazidas pela película – ALERTA DE SPOILERS: siga em frente somente se já a assistiu ou não se importa em saber certos detalhes, estejam avisados!!!
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UNIVERSO ESTENDIDO Quando a Disney comprou a Lucasfilm junto de todas as suas propriedades intelectuais das mãos do seu criador, George Lucas, uma das decisões executivas da empresa foi fazer uma limpa no cânone de Guerra nas Estrelas, deixando de fora da cronologia os elementos introduzidos até então em jogos, livros, histórias em quadrinhos, etc. Conhecido como Universo Expandido, esse material que ampliava o cinematográfico havia contribuído muito para sabermos o que aconteceu na galáxia distante pós-Retorno de Jedi e sua perda foi sentida por quem era apegado ao futuro conhecido de Han, Luke e Léia (como estabelecido durante décadas nessas mídias). Mas se sob nova direção esse ‘futuro” pareceu perdido ou bem distante, o Episódio IX é dos capítulos recentes o que mais se esforça para resgatar alguns elementos do antigo EU (abreviação em inglês de "Extended Universe"), como, por exemplos, a própria “ressurreição” do Imperador via clonagem e técnicas secretas Sith, algo tirado diretamente da HQ “Império do Mal” (”Dark Empire” no original e lançado por aqui há tempos pela Editora Abril), fora o treinamento nas artes Jedi da Léia (um retcon claro da figura estabelecida até aqui da General da Resistência), poderes de cura usando a Força (projeções idem, a propósito) e todo o conceito de um mundo onde o Lado Negro é poderoso e existe toda uma raça (sim, Siths eram uma raça antes de virarem uma seita) cultuando os mestres das artes das trevas (aqui simbolizado na forma do planeta Exogol).
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SAGA SKYWALKER EM 9 PARTES Havia em O Despertar da Força uma nítida impressão de que a nova trilogia respeitaria os filmes clássicos, porém não daria devida atenção aos prelúdios, que foram muito criticados pelos fãs das antigas na época de seu lançamento. A ideia de que só contava para a história de agora as partes “melhor quistas” sempre foi incômoda para quem gostaria de algo que honrasse os acontecimentos como um todo e A Ascenção Skywalker faz essa correção de rota com diversas referências, além de seguir tramas introduzidas nos Episódios I, II, III, como a “Ameaça Fantasma” de Darth Sidious, agora em um sentido mais literal, as técnicas de clonagem que conhecemos desde Ataque dos Clones e a busca por evitar a morte – que selou a barganha entre Palpatine e Anakin em A Vingança dos Sith. Darth Vader, aliás, tem seu arco completado pelo neto, Kylo Ren, ecoando sua frase de que o faria (“Eu vou terminar o que você começou”), especialmente quando Ben Solo vai para o Lado Luminoso da Força em meio a limpeza das águas de Endor, numa paralelismo com o avô, tentado e caído em meio ao fogo de Mustafar, e depois quando o moço realiza o desejo de Anakin em salvar quem ele mais amava (Rey vira Padmé nessa hora), não pela forma possessiva dos Sith (“Eu não posso viver sem ela”), mas pelo altruísmo dos Jedi (abrindo mão da vida dele para salvá-la e “justificando” o romance tão especulado entre os dois).
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RETCONS
A coisa mais difícil que The Rise of Skywalker precisou endereçar foram as visões aparentemente distintas do dueto de capítulos que o precederam, tentando da melhor maneira possível diante de uma situação impossível, agradar a gregos e troianos, dando prosseguimento ao conto de forma que fizesse sentido assistindo aos três filmes e conectando pontos aparentemente tão incompatíveis, para tanto, a peça revisita algumas passagens e reposiciona nossa compreensão delas adicionando layers como as origens de Snoke (mero puppet para a consciência do Imperador e criado em laboratório) ou a recém descoberta sensibilidade na Força por parte de Finn (para entendermos melhor como foi possível ao ex-stormtrooper se livrar do condicionamento da Primeira Ordem), nessa reorganização, algumas pontas são seguidas, como Poe Dameron assumindo a liderança do grupo no lugar de sua mentora ou o choque entre Kylo e General Hex, outras deixadas pra trás, vide a paixão de Rose (cuja participação é super reduzida) pelo ex-inimigo e agora “escória rebelde” (e amigo). Alguns acréscimos servem para óbvias compensações pelas faltas anteriores, como o Mestre Skywalker em forma de fantasma catando no ar o importante sabre que ele mesmo havia arremessado com desdém na ilha de Ahch-To ou a reação de Chewie pela morte da amiga e ex-esposa de seu grande parceiro de Millennium Falcon (reclamação que já havia o feito abraçá-la no Episódio VIII por causa da ausência dessa cena no luto dos dois no Episódio VII). A própria mudança “coloca e tira” máscara de Kylo entra na jogada e serve de ilustração do estado emocional do menino estilhaçado internamente e isso é notado por Rey, com essas “visões distintas” para o personagem servindo para alimentar seu conflito interior. Porém, alguns acréscimos surgem sem avisos prévios e até destoam do que fora contado, visto Poe e seu passado como pirata e contrabandista espacial, introduzido para ressaltá-lo como o Han Solo do trio atual e que meio que contradiz seu passado de academia espacial (visto nos livros, desenhos animados e quadrinhos relacionados).
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MITOLOGIA
Pautado em arquétipos mitológicos, Star Wars é tão fantasia quanto ficção científica e esse aspecto de “lenda” parece presente desde o letreiro inicial de “há muito tempo” e reaparece mais destacadamente aqui (fora bem abandonado em The Force Awakens e explorado só um pouquinho em The Last Jedi) seja no fatalismo do destino que alcança os personagens para mostrar para eles como estavam conectados desde o início (Rey Palpatine/Skywalker) até por desígnios da Força (“Nada acontece por acaso”, lembraria Qui-Gon), seja também no singelo momento em que a jovem Jedi cura uma criatura no meio do caminho para ganhar dela a passagem para seguir em sua missão - e assim como na função lúdica dos mitos, ensinando a “criancinha” que assistia, BB-8, a seguir o exemplo e fazer o mesmo, com o astromecânico roliço posteriormente usando de sua própria “força de vida”, sua bateria interna, para trazer à vida o novo amiguinho, D.I.O. Casando com a ideia de Johnson de que cabe aos Jedi, visto a turminha brincando com os bonecos de Luke Skywalker em Os Últimos Jedi, inspirarem as pessoas e que seu poder deve ser usado para defesa e conhecimento, nunca para atacar (frase icônica do Mestre Yoda, por si mesmo, a “raposa” aparentemente inconsequente que se revela poderosa e mística em O Império Contra-Ataca).
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REYLO
Os dois protagonistas da nova trilogia, Rey e Kylo, lutam bastante no Episódio IX, seus embates servem não apenas para dar embalo em várias cenas de ação como servem inclusive para aproximá-los e estabelecer de forma ainda mais clara o quanto ambos são espelhos na Força (“gêmeos”, mas não no sentido literal de Jacen e Jaina do velho EU, mas em “alma”), a conexão deles estabelecida no Episódio VIII ganha ainda mais destaque e é usada para reforçar o quanto um completa o outro no espectro da Força. Ambos tiveram no trio da trilogia original suas figuras paternas e maternas mais positivas, ambos lutavam contra sua natureza (ela, sendo uma Palpatine, ele sendo um Skywalker), ambos tem uma conexão genealógica indireta, trazendo um pouco de "incesto" de volta a parada (fica implícito que foi o Imperador que manipulou os midichlorians para criar Anakin no novo cânone, depois “adotando” o menino como os filhos dele adotam Rey em A Ascensão Skywalker). Forma encontrada para dar a moça o final contos de fadas para ela ter uma origem mais nobre do que descobrir ser uma mera “qualquer” (sem perder o tema de que qualquer um pode fazer o bem, mesmo uma desconhecida ou alguém de raiz tão perversa quanto uma Palpatine) e que propicia ao moço fazer o esforço para abandonar sua persona sinistra de Kylo e renascer como o carismático Ben, graças igualmente ao sacrifício de sua mãe - com Carrie Fisher sendo fundamental para a trama e surpreendentemente uma das melhores coisas da obra, uma vez que os responsáveis estavam limitados pelas cenas já filmadas e deletadas com a falecida atriz do Episódio VII – somado ao perdão do único sujeito que poderia perdoá-lo das atrocidades que ele cometeu como o líder dos Cavaleiros de Ren, seu pai, Han Solo (frutos de sua mente revivendo a sequência em que o filho o matou na passarela da base Starkiller, contudo, agora tomando a decisão correta, finalmente).
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JEDI E SITH
Uma das propostas introduzidas pelo longa é o embate derradeiro entre os Jedi e Sith representado por Rey (& Ben) contra o Imperador, com os Sith vivendo dentro de Sidious e permitindo a ele e ao mal encarnado a sobrevida desejada enquanto a jovem Jedi entra em contato com o outro plano da Força e recebe dos mestres que a sucederam - com vozes/cameos em profusão! – o impulso de que ela precisava para usar os sabres de seus mentores Skywalkers para destruir o regresso do Império, agora apelidado de Ordem Final. Quando ela, posteriormente, volta a fazenda de Tattoine onde essa aventura começou em Uma Nova Esperança, a imagem dela depositando as armas de uma época mais elegante suscitam como se eles estivessem sendo plantados e não enterrados, diferentemente da doutrina de Kylo de deixar tudo para trás, ela adota a de Luke após o sermão de Yoda de que temos que aprender com as falhas, seja as dos magos espaciais, seja de pais e mães com seus filhos e as dos pilotos que tomam decisões erradas no calor da batalha. Lá, com sua herança Skywalker assumida e diante dos imponentes sóis no horizonte do planeta desértico, se fecha essa etapa da jornada com ela construindo seu próprio sabre, simbolizando seu próprio caminho, sem ignorar o passado, mas o aceitando e construindo e modificando em cima dos alicerces deixados – de bom e de ruim – por quem veio anteriormente para os que aparecerão daqui pra frente. Aqui, seu poder de curar parece apropriado a sua função na narrativa, lhe permitindo não matar a ordem de Cavaleiros da qual agora ela é uma integrante, mas restaurá-la de uma forma apropriada, com as virtudes mantidas em seus ensinamentos e os vícios soterrados para o bem de todos em um buraco na areia não muito diferente daquele que ela cresceu para germinar como heroína de uma posteridade inteira.
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POEMA VISUAL
Lucas sempre disse que Star Wars é um filme visual - e voltado para crianças - e assim como um poema, imagens e temas se repetem em estrofes que aparecem aqui e ali enquanto essa composição segue sendo regida, especialmente nesse soft reboot que a companhia realizou para entregar ao público algo que nos remete diretamente aos primeiros longas e os resumem basicamente nessa igualmente continuação, com caras novas se juntando e fazendo as vezes do papel da velha guarda, quando preciso, ou com os rostos conhecidos reaparecendo para dar prosseguimento ao que faziam (Lando e Wedge). A Ascensão Skywalker apresenta comparações diretas com o todo, todavia, segue mais de perto o Episódio VI, trazendo obrigatórias perseguições entre speeders, Imperador como antagonista maior, resgate de herói capturado (Chewbacca, no caso), celebração ao estilo edição especial - revisitando locais importantes que festejam a queda da opressão espacial - e o vilão tendo seu momento de redenção. Criticado pelo uso desse artifício em excesso em O Despertar da Força, J.J. promove a teoria do anel em A Ascensão Skywalker usando o fan service para ressaltar a conexão com o que aconteceu previamente e utilizando a nova trupe para criar dinâmicas que tentam diferenciar as cenas o suficiente para elas serem menos cópias e mais homenagens as contrapartes que conhecemos desde que o a Tantive IV foi perseguida pelo Star Destroyer na abertura de A New Hope - dando o pontapé a uma jornada de décadas que prosseguiu até 2019 e que deve trazer muitas outras novas aventuras de 2022 em diante e manter a Força conosco, por muito tempo ainda. Sobretudo mantendo a média de um bilhão de arrecadação a cada título que desembarca nos cinemas mundiais.
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franco-ikari · 3 years
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Como Power Rangers se tornou mais que apenas uma adaptação americana do Super Sentai e criou seu próprio universo
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Power Rangers não foi a primeira adaptação de uma obra japonesa pros EUA como eu disse no meu artigo sobre as adaptações americanas e porque elas ocorrem,porém Power Rangers acabou se tornando o grande diferencial dessas tentativas porque quem assistiu Zyuranger percebeu que Power Rangers não era apenas um Zyuranger com atores trocados,eles literalmente criaram um produto completamente novo unindo as estéticas japonesas e americanas e se tornando algo novo e foi isso que fez a franquia ser um diferencial até esmo pra quem já assistiu as séries Super Sentai da Manchete ou todos os Tokusatsu que passavam na época e inclusive Power Rangers se tornou um fenômeno aqui tanto quanto lá fora num momento onde o Tokusatsu estava supostamente perdendo a força pela saturação e a chegada de Saint Seiya e a nova era dos animes.
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Hoje em dia Power Rangers é extremamente odiado por uma parcela do fandom Tokusatsu,muitos até veem a série como uma “vilã” que desgraçou a história do Tokusatsu ao invés do contrário,pois foi ele que popularizou o Tokusatsu no mundo e fez surgir inúmeros fansubs que são diretamente responsáveis por todas as séries que vemos na internet hoje que são traduzidas em sua maioria desses fansubs americanos.boa parte disso são as comparações diretas com as séries japonesas vistas como muito mais dramáticas e sérias em comparação ao estilo mais leve,o que na verdade é um desserviço e isso porque os americanos e japoneses tem estilos distintos de se produzir suas séries infantis e por isso que vemos essas diferenças,porque tudo isso é mantido. Mesmo com toda estética dos uniformes,robôs gigantes,poses,formato,clichês eles mantiveram esses mesmos padrões e estilos narrativos enraizados nesses programas infanto-juvenis de lá,se você reparar bem Power Rangers é mais similar a Thundercats e Tartarugas Ninja do que o próprio Zyuranger que o originou.O padrão cômico dos vilões embora venha também do original é mais similar aos vilões que vemos em Thundercats,He-Man e as Tartarugas que tem um tom mais de humor,inclusive a dupla cômica como Bulk e Skull é exatamente o mesmo modelo do Rockstead e Bebop das Tartarugas Ninja,e também o padrão de personagens americanos também foi mantida igual,e inclusive as típicas tiradas de onda americanas que temos em filmes e séries holywoodianas estão presentes também em Power Ranger e o padrão mais voltado pra um aventura leve dos desenhos americanos sem a presença de dramas fortes como as produções japonesas você pode perceber.Você pode até não gostar(o bizarro é ter fãs de Thundercats criticando Power Rangers mesmo seguindo o mesmo padrão narrativo) mas não pode crucificar os produtores da série,eles estão fazendo essa série a sua maneira. Quando entendemos isso somos capazes de compreender melhor a franquia e seus maneirismos e perceber as suas próprias qualidades mesmo tendo o Super Sentai,é como eu aprendi uma vez,Super Sentai e Power Rangers são apenas duas formas distintas,visões distintas de uma mesma coisa,que é um grupo de heróis coloridos pilotando robos gigantes e fazendo poses. Obviamente não para por aí.O próprio conceito de Super Heróis americanos foi empregado em Power Rangers em suas primeiras temporadas e o formato de séries americanas de continuidade.Os heróis americanos são vistos como ícones,algo refletido nos próprios heróis americanos como os presidentes George Washington,Thomas Jefferson  e tem seus rostos esculpidos no Mt. Rushmore,refletindo no próprio conceito de heróis na cultura pop,então personagens como Capitão América e Superman se tornaram tão simbólicos e icônicos que eles são amados e ativos até hoje com suas histórias,o conceito japonês de passagem de bastão com um herói sendo substituído dentro do período de um ano por outro similar,se renovando constantemente,nos EUA é diferente o herói permanece o mesmo e toda tentativa de substituição é rejeitado imediatamente pelo público tamanho o valor icônico que o personagem tem e os roteiristas tem que se virar pra tentar manter o personagem relevante,inclusive tendo de criar reboots e mudanças de origens pra isso. Isso ficou muito marcado em Mighty Morphin Power Rangers tanto que ao invés de eles usarem os uniformes dos Dairanger e trocar todos os atores igual no Super Sentai eles mantiveram os personagens e o visual dos uniformes trocando apenas os Zords e usando os inimigos de Dairanger. E esse fator está ligado com o formato das séries holywoodianas que procuram dar continuidade a série enquanto ela estiver popular prolongando com mais temporadas até seu encerramento definitivo.A idéia inicial da Saban era criar 40 episódios,mas seu sucesso fez ela não só estender pra 60 pedindo pra própria Toei fazer novas cenas de ação exclusivas pra poder estender a série e em seguida eles planejaram encerrar a franquia com Power Rangers in Space pois a franquia já estava perdendo força.De uma certa forma a continuidade é uma maneira de nos manter presos a franquia porém os problemas como a falta de novidades e o elenco que não conseguiu se sustentar por muitos anos provocaram uma passagem de bastão forçada e até que a Saban decidiu usar os uniformes de Ohranger visando dar mais novidades significantes sob o pretexto de ser uma transformação mais poderosa que a anterior até eles perceberem que usar o formato japonês de passagem de bastão com uma nova equipe que mantem a estética e conceito apenas trocando os personagens e em consequência os atores era muito mais fácil então seguiram isso até os dias atuais mas mantendo o estilo narrativo das produções americanas.Isso causou certos problemas,até hoje os Mighty Morphin Power Rangers são o grupo mais icônico e simbólico de Power Rangers e as outras temporadas acabaram perdendo um pouco mais de contato com o público por conta das trocas de heróis constantes.e não é a toa que hoje a Saban e agora a Hasbro aproveitam muito pra usar os Mighty Morphin Power Rangers seja nas novas produções nas HQs quanto nos produtos vendáveis da franquia.
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Então já sabendo de tudo isso podemos analisar melhor como a franquia se tornou algo próprio mesmo utilizando os uniformes,e filmagens japonesas,os conceitos etc.Em Mighty Morphin Power Rangers é criado todo um universo próprio onde existe um campo invisível de poder na Terra chamada Morphin Grid(rede de morfagem) que dão poder aos Power Rangers e representados por entidades conhecidas como Morphin Masters vistos pela primeira vez em Mighty Morphin e. aos poucos a franquia vai se expandindo em torno desses conceitos criando um universo compartilhado similar aos heróis da HQs com cada série ocorrendo no mesmo universo e em seguida o multiverso com séries que se passam em Terras paralelas como RPM e Dino Charge.A Rede de Morfagem e a aparição dos Power Rangers foram expandidos em diversas histórias e eles tiveram que fazer um certo esforço pra amarrar tudo,temos desde civilizações antigas,terras mágicas,patrulha do tempo,equipes de resgate,tudo utilizando o conceito da Morphin Grid e criando mais equipes de Power Rangers todos observados pelos Morphin Masters enquanto as séries tentam dar seu próprio conceito a temática japonesas e ajustar isso ao universo compartilhado,muitas séries são bem similares as originais como Wild Force que é bem similar a Gaoranger,já outras como RPM são totalmente diferentes da original G-Onger não aproveitando nada da série em questão.E os roteiristas americanos se mostram talentosos aplicando conceitos e inspirações em suas próprias produções como In Space que é claramente inspirado em Star trek e Star Wars com conceitos de viagens intergalácticas em vários planetas e abraçando a temática espacial fugindo,bastante de conceitos não só estabelecidos na própria franquia como no próprio Super Sentai, algo que Juspion tentou fazer mas por limitações orçamentarias não conseguiu. .Temos Lost Galaxy que ampliou ainda mais o conceito estabelecido em In Space mas indo além trazendo uma nave colonizadora levando a humanidade ao espaço com um ambiente artificial que simula a Terra,e que vai te lembrar Macross 7 e Frontier numa viagem pela galáxia em busca de novas terras,um projeto bem ambicioso, ou RPM que usa muito da franquia Mad Max nos seus conceitos pra compor a série com um mundo pós apocalíptico onde a humanidade foi quase totalmente dominada por máquinas tendo que se refugiar na única cidade protegida pelos Power Rangers,a última resistência contra as máquinas,algo sem precendentes nunca antes visto em uma série Tokusatsu,sempre trazendo histórias ambientadas no mundo atual da série que se passa,dificilmente te tirando desta ambientação(temos algumas exceções como Lion Maru que se passa no Japão Feudal) que é o mais diferente e interessante da franquia mesmo pra quem não curte Tokusatsu,já que ele possui uma atmosfera mais madura que as outras interações sendo bem elogiado e aclamado.Só lembrando que hoje em dia temos também o multiverso das Hqs que assim como o MCU é um multiverso separado das HQs que é o das HQs de Power Rangers que usam os mesmos personagens porém a história e os personagens possuem inúmeras mudanças e muitos conceitos são diferentes das séries Tokusatsu. Eu pessoalmente não gosto dessas HQs mas fica a curiosidade.Então embora Power Rangers pareça algo mais infantil ou sem drama em comparação as séries japonesas,ele possui sim muita criatividade e até séries bem ousadas comparadas as japonesas,uma pena que não tentam mais algo mais criativo nas séries atuais que estão cada vez mais genéricas,sem algo que fuja do lugar comum como In Space ou RPM.
Finalizando
Com isso espero ter esclarecido em como Power Ranger se diferencia do Super Sentai embora reutilize as filmagens,uniformes e alguns conceitos das séries japonesas e faz tudo a sua própria maneira criando um universo próprio e rico algo que ficou muito melhor do que os americanos faziam como por exemplo Robotech que era uma salda de séries distintas mescladas em uma só e reescrita pra tentar fazer sentido.Obviamente como qualquer universo compartilhado existem algumas incoerências e erros de continuidade porém não tira a riqueza da franquia que pode ser curtida até por fãs de Super Sentai.
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luizgusklein · 4 years
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‘Rogue One’ é o que Star Wars queria voltar a ser desde 1980
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Gustavo Klein Rogue One é o que Star Wars queria voltar a ser desde 1980. Me arrisco mais: Rogue One é o que Star Wars nunca foi antes. Há tempos não me pegava torcendo, vibrando, me arrepiando e até chorando num filme da franquia. Me peguei olhando para a telona com o encantamento e a emoção com que aquele menino de cinco anos descobriu Star Wars, levado pela mãe ao já demolido Cine Roxy..
Episódio 7 tem seus méritos mas não me comoveu. Aquele deprimente zoológico abobado que foram Episódios 1, 2 e 3 também não. É duro admitir, mas a saída de George Lucas da franquia foi o que melhor poderia ter acontecido. Ele infantilizou a história, manteve os personagens rasos, mudou a cara do Darth Vader. Os novos filmes - com ênfase especia a este último - resgatam o espírito de aventura épica que Lucas, no piloto automático, havia esquecido desde 1980, com ‘O Império Contra-Ataca’.
É, em 1980. Convenhamos: ‘O Retorno do Jedi’, último filme da trilogia original, já não era grande coisa, com seus ewoks fofinhos. E os filmes seguintes só fizeram a imagem da franquia descer ladeira abaixo, assim como a do próprio Lucas, que nunca fez, como diretor, nada que prestasse além de Star Wars.
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‘Rogue One’ se situa, dentro do cânone Star Wars, entre o fraquíssimo Episódio 3 (2005) e aquela maravilha que é Episódio 4 - Uma Nova Esperança (1977). Seria um episódio 3,5, na prática. Ele se liga, claro, perfeitamente com a história original e faz todo o sentido do mundo.
“Uma Nova Esperança” começa com a nave consular da Princesa Léia sendo invadida pelas forças imperiais, em busca dos planos da Estrela da Morte que haviam sido roubados pelos rebeldes. Léia esconde os planos no R2D2 e o envia, junto com o C3PO, para Tatooine, onde Luke Skywalker vai encontrá-los. Pois é justamente a história de como esses planos foram roubados, de quem os roubou e de como foi a missão toda que ‘Rogue One’ mostra.
Explica também muitos dos nós deixados frouxos. Por que, por exemplo, uma arma como a Estrela da Morte tinha uma falha tão evidente e tão estúpida quanto um duto direto da superfície para seu reator principal. O time rebelde que empreende a missão de roubar os planos da Estrela da Morte é liderado por Jyn, filha do engenheiro que projetou, mantido em cativeiro, a arma mortal do império. Também fazem parte da equipe Cassian (Diego Luna), Chirrut, Baze, um piloto imperial que acaba de deserdar e um robô do império reprogramado que rouba a cena sempre que aparece.
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Justamente por se passar nesse período, um personagem não poderia faltar: Darth Vader, em toda a sua glória e maldade, ameaçador como sempre, é a presença mais forte na tela. Uma das graças do filme é encontrar os personagens que já apareciam em “Episódio 4”, como a líder dos rebeldes ou o general Tarkin, da Estrela da Morte. E, claro, como em todo filme da franquia, os robozinhos R2D2 e C3PO aparecem. Nessa linha, uma das últimas surpresas da história chega a emocionar, embora fosse bem previsível, já que o filme termina exatamente onde começa o seguinte…
Vá ver ‘Rogue One - Uma HIstória de Star Wars’ sem preconceitos e sem a má vontade que me marcou nos últimos filmes da saga. Você vai se surpreender. Dá para alimentar muitas esperanças tanto em relação aos próximos filmes do cânone principal quanto as incursões pelo universo expandido, como o filme solo do Han Soio, que começa a ser rodado em março próximo. Mas disto vamos falar em outra ocasião. Filmão, emocionante, vale o ingresso!
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jatracei · 6 years
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Resenha #285: Herdeiro do Império
por Lídia Rayanne
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Sinopse:
O Primeiro Volume Da Consagrada Trilogia Thrawn. Luke, Han e Leia enfrentam uma nova ameaça. Cinco anos após a destruição da Estrela da Morte, a ainda frágil República luta para restabelecer o controle político e curar as feridas deixadas pela guerra que assolou a galáxia. O Império, porém, parece não ter morrido com Darth Vader e o imperador. Habitando os confins da galáxia, o grão-almirante Thrawn, gênio militar por trás de diversas ações imperiais, ainda luta para reconquistar o poder perdido. A bordo do destroier estelar Quimera, ele descobre segredos que lhe darão a chance de destruir definitivamente o que restou da Aliança Rebelde, para assim retomar o domínio da galáxia e controlar os últimos dos Jedis. Herdeiro do Império é considerado um dos mais importantes marcos do universo expandido de STAR WARS. Desde seu lançamento, tem sido aceito pelos fãs da franquia como a verdadeira continuação da trilogia original. Além disso, a obra foi usada como base criativa para vários outros produtos da série, incluindo elementos de jogos, filmes e animações.
Resenha:
Já tem um tempo que queria ler a Trilogia Thrawn, e como estou em clima de Star Wars por conta do lançamento do último filme, comecei a ler Herdeiro do Império.
Mas antes precisamos contextualizar algumas coisas.
Em 1989, Timothy Zahn foi convidado pela editora Bantam e a Lucasfilm para escrever uma sequência para os filmes da série, o que, na época, era um feito inédito. Nunca antes nenhum autor tinha sido autorizado a trabalhar dessa maneira com os personagens criados por George Lucas.
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E Timothy Zahn fez um bom trabalho. Logo nas primeiras páginas sentimos o clima da história, e praticamente conseguia ouvir as vozes dos atores nas falas dos personagens já conhecidos.
A história se passa alguns anos depois de O Retorno de Jedi. A Nova República está estabelecida em Coruscant, e acredita que tudo vai bem, obrigada, ignorando que o grão-almirante Thrawn está sob o controle das novas ações do Império.
E Thrawn não tem qualquer plano, mas um que pode minar os poderes dos Jedi com a ajuda de um animal vindo de um planeta misterioso. Para isso ele precisa da ajuda de um Jedi sombrio, que quer em troca o poder sobre Luke, Leia e os gêmeos que ela está esperando. Logo começa um verdadeiro jogo de gato e rato, envolvendo muita ação, batalhas espaciais e intrigas políticas. 
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O livro tem uma narrativa rápida, fluida, mas não recomendo para aqueles que não estão familiarizados com o universo do Star Wars. O autor cita armas, naves e espécies de aliens sem descrevê-las muito, então a menos que você seja uma enciclopédia ambulante, provavelmente vai precisar recorrer algumas vezes ao Google Imagens pra entender o que está sendo mencionado. A parte boa é poder rever personagens tão queridos (apesar de ter achado o relacionamento amoroso do Han e Leia meio morno), além de marcantes personagens novos, como Mara Jade e o próprio  grão-almirante Thrawn, que é um mestre das estratégias militares e do raciocínio lógico, provando que é um vilão que vai ser difícil de ser vencido.
Hoje a  Trilogia Thrawn é considerada “Legend” dentro do universo expandido de  Star Wars, ou seja, não faz parte do cânone de histórias que influenciam a linha do tempo dos novos filmes, mas certamente tem o seu valor por ter sido uma das primeiras obras a preencher lacunas e matar a saudade dos fãs dos filmes originais. Só por isso já vale a conferida.
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domreyn · 6 years
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Um dos personagens mais misteriosos e interessantes do universo expandido de STAR WARS, o grão-almirante THRAWN, conquistou lugar de destaque entre os vilões e agora faz parte do cânone 😎🤘 Mas suas origens e o caminho percorrido na hierarquia imperial eram, até então, bem nebulosos. Neste livro, Timothy Zahn revela os eventos que transformaram o peculiar alienígena de pele azul e olhos vermelhos em um perigoso líder militar. STAR WARS: Thrawn
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nerdgeekfeelings · 7 years
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Quer ganhar um kit de Star Wars com os livros Marcas da Guerra, Dívida de Honra e Legado de Sangue, dois pôsteres, mais uma caneca termossensível do Darth Vader, e um anel do maior vilão da saga? Saiba como a seguir:
Graças à união da Editora Aleph, da Me Gusta Store e do Nerd Geek Feelings, este ano você terá a chance de ir mais preparado para os cinemas pra assistir Star Wars – Os Últimos Jedi.
Os livros Marcas da Guerra, Dívida de Honra e Legado de Sangue, todos publicados pela Editora Aleph, fazem parte do novo universo expandido da saga, e se passam entre os filmes “O Retorno de Jedi” e “O Despertar da Força“.
Claro que a experiência fica ainda melhor se você ler os três livros bebendo um café, chá ou chocolate quente, certo? Por isto, também daremos uma caneca termossensível do Darth Vader, presente da Me Gusta Store, e um anel do mais conhecido Lorde Sith da galáxia (carinhosamente doado pela Raquel Pinheiro).
Para concorrer a este kit caprichado, basta seguir as regras abaixo:
Curta a nossa página no Facebook;
Curta a página da editora Aleph no Facebook;
Curta a página da Me Gusta Store no Facebook;
Compartilhe o banner da promoção em modo público no Facebook (estará destacado em nossa página no Face enquanto durar a promoção);
Marque cinco amigos nos comentários do banner;
Poste nos comentários do banner da promoção uma foto sua fazendo um cospobre de Star Wars até o dia 30 de outubro.
O resultado será divulgado dia 6 de novembro.
O cospobre mais criativo ganhará os três livros:
#gallery-0-10 { margin: auto; } #gallery-0-10 .gallery-item { float: left; margin-top: 10px; text-align: center; width: 33%; } #gallery-0-10 img { border: 2px solid #cfcfcf; } #gallery-0-10 .gallery-caption { margin-left: 0; } /* see gallery_shortcode() in wp-includes/media.php */
Dois pôsteres do livro Legado de Sangue:
#gallery-0-11 { margin: auto; } #gallery-0-11 .gallery-item { float: left; margin-top: 10px; text-align: center; width: 50%; } #gallery-0-11 img { border: 2px solid #cfcfcf; } #gallery-0-11 .gallery-caption { margin-left: 0; } /* see gallery_shortcode() in wp-includes/media.php */
A caneca termossensível do Vader (veja no vídeo abaixo o que ela faz):
http://nerdgeekfeelings.com/wp-content/uploads/2017/10/caneca-termossensivel-darth-vader-star-wars-me-gusta.mp4
E o anel do Lorde Sith:
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Abaixo um exemplo do que esperamos receber de vocês (mas não vale copiar a ideia do Lucas Malaquias, que foi o vencedor de nosso último concurso cultural):
Tá esperando mais o quê? Bote sua criatividade pra funcionar, e participe!
[CONCURSO CULTURAL] Star Wars e Os Últimos Cospobres Quer ganhar um kit de Star Wars com os livros Marcas da Guerra, Dívida de Honra…
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pontodechecagem · 7 years
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// Press | Geek & Game Rio Festival //
Escritora Christie Golden virá ao Brasil para participar do Geek & Game Rio Festival 
Autora de mais de 35 livros oficiais do universo nerd, Christie irá participar do painel “O universo expandido de Warcraft” no evento
Fantasia, horror e ficção científica. Esses são os gêneros favoritos da escritora norte-americana Christie Golden, que assina algumas das obras mais conhecidas do universo nerd, como Lord of the Clans, Arthas: Rise of the Lich King, Thrall: Crepúsculo dos Aspectos e Marés de Guerra do game World of Warcraft. Christie virá ao Rio de Janeiro para participar do Geek & Game Rio Festival, de 21 a 23 de Abril no Riocentro.
No evento, Christie irá participar do painel especial “O universo expandido de Warcraft”, dia 23, moderado por Gustavo Nader, ator e dublador, responsável pela direção de dublagem de Diablo III, StarCraft II, HearthStone e algumas expansões de World of Warcraft, incluindo a mais recente Legião. No painel, Christie e Nader irão conversar sobre a expansão do mundo de Warcraft para outras mídias e como foi trabalhar com esta franquia tão popular da Blizzard. Com mais de 50 trabalhos publicados, Christie já produziu romances oficiais de algumas das franquias mais famosas do mundo geek e dos games, como Star Wars (autora de três livros da série Fate of the Jedi), Star Trek (15 livros), Warcraft (10 livros, incluindo a novelização oficial do filme Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos, e o romance oficial da prequel do filme, intitulado Warcraft – Durotan), Assassin’s Creed (4 livros), e vários outros trabalhos nos universos de Hex, Fable, Ravenloft, e mais de uma dúzia de contos. No Brasil, seus livros são publicados pela editora Galera. Serviço: Geek & Game Rio Festival 2017 http://www.ggrf.com.br/ Data: 21 a 23 de abril de 2017 Local: Riocentro Endereço: Av. Salvador Allende, 6555 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro Mais informações sobre ingressos: http://www.ggrf.com.br/ingresso.php
Sobre a Fagga | GL events Exhibitions - Referência em promoção e organização de feiras e eventos no Brasil, a Fagga l GL events Exhibitions está no mercado há meio século e é responsável pela realização de mais de 20 feiras por ano no país. Desde 2006, faz parte de um dos maiores grupos do setor de eventos no mundo, a francesa GL events. A multinacional é a única da América Latina a trabalhar em toda cadeia da produção de eventos: da concepção, administração de espaços, design, construção, fornecimento de estrutura, serviços de catering até hospedagem, organização de exibições e produção de brand events. Sobre a Supernova - A Supernova nasceu como uma empresa com expertise em transmissões e organizações de torneios online e presenciais de jogos eletrônicos, com um portfólio completo de produtos e serviços. Recentemente, a empresa expandiu também para o mercado de conteúdo, promovendo ações e programas para Televisão e Internet, voltados tanto para o cenário gamer como toda cultura geek. Uma empresa que promove grandes experiências e que conta com equipe formada por colaboradores influentes no cenário de games, cinema e tecnologia, equipe técnica altamente especializada, estúdio próprio com equipamentos modernos e estúdios profissionais de apoio para eventos maiores.
Via Geek & Game Festival
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claquetevirtual · 6 years
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Solo - Uma História (dos derivados de) Star Wars
“Han Solo - Uma História Star Wars” é o segundo longa da franquia que não faz parte dos episódios centrais da saga criada por George Lucas e ao estilo do precursor “Rogue One”, volta no tempo para mostrar eventos importantes já citados nos longas, mas nunca mostrados no cinema. Desta vez, se focando no personagem título, Han Solo, em sua versão mais jovem (vivida por Alden Ehrenreich) e aqui construindo seu nome em alguns dos acontecimentos mais marcantes de sua carreira de contrabandista espacial. Solo chegou às salas escuras em meio a desconfiança por parte dos fãs e da mídia, em muito devido a um bastidor conturbado (que envolveu a troca de diretores no final das filmagens e extensas regravações) e a incredulidade de que sua backstory-prelúdio daria aos expectadores uma fita do nível que esperam num legítimo Guerra nas Estrelas. 
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E onde essa linha é traçada é que se encontra o divisor de águas entre as respostas positivas e negativas diante desse empreendimento todo. Quem espera demais de um Star Wars e gostaria que cada exemplar fosse tão excepcional quanto a trilogia clássica, pode se decepcionar com o mais novo derivado, enquanto os que entenderem que, especialmente com um Star Wars por ano, assim como já acontece na série cinematográfica da Marvel, haverão os capítulos principais e os secundários, sendo Solo um mero divertido “episódio” menor entre os mais densos e ambiciosos Os Últimos Jedi e o vindouro Episódio IX. Tecnicamente, o empreendimento não deixa transparecer a bagunça por detrás das câmaras, com o consagrado Ron Howard assumindo o comando e finalizando a produção em tempo e sem necessitar adiar o lançamento, carregando consigo o mesmo talento dos departamentos que estão trabalhando com a marca desde que ela foi trazida de volta pela Disney em O Despertar da Força de J.J. Abrams & assegurando a qualidade estética. 
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A fotografia e os efeitos ajudam a dar vida a esses mundos e criaturas fantásticas e o gostinho de Star Wars é garantido pelas figuras conhecidas e notas musicais que nos remetem a trilha de John Williams. O elenco felizmente ajuda, fazendo bem a sua parte e com vários deles tendo que assumir o manto de personas e atores super consagrados. A nova trupe não desbanca a encarnação anterior, porém, como no recente Star Trek, sabe respeitar e acrescentar suas próprias idiossincrasias a esses personagens. Donald Glover certamente ganha os holofotes com seu Lando Calrissian e Emilia Clarke não fica para trás com sua inédita Qi'Ra, a mocinha do grupo. Mas outro que merece os aplausos e pode passar despercebido é Joonas Suotamo, que tem sido o Chewbacca desde o Episódio VII. A interação do Wookiee com o parça Han garante alguns dos melhores momentos e é onde o roteirista Lawrence Kasdan (de O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi) demonstra seu conhecimento sobre o modo de pensar e agir de Solo, ajudando Ehrenreich a achar o seu Han mesmo não sendo nenhum Harrison Ford. Se o roteiro tem algum problema, ele peca em uma coisa óbvia: a falta de impacto. Por característica do que está sendo contado, nada do que se sucede muda alguma coisa no escopo maior da saga, já que sabemos de antemão como tudo ficará com eles (depois) fretando a Millenium Falcon pra Luke/Kenobi lá no Episódio IV.
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O texto até tenta inventar algumas surpresas e escrever certo por linhas tortas para pegar desprevenido quem é mais familiarizado com o antigo universo expandido (onde muitos desses detalhes já foram explorados no passado), contudo, muita pouca coisa durante a projeção não pode ser prevista com bastante antecedência pelos mais atentos ou conhecedores do tema “Solo”. Assim, o peso de cada cena é bem menor do que se fossem novidades reais e o que sobra é a diversão dessa mistura de filme de assalto com faroeste e algumas pitadas generosas de humor. Óbvio que algumas pequenas mudanças aqui e ali podem funcionar de forma diferente dependendo do gosto de cada um e há, ao menos, uma “cameo” que deve fazer o aficionado de plantão saltar, entretanto, nada que modifique, por exemplo, um filme nota 5 para um de nota 9 ou um filme nota 8 para um de nota 4. Essas miudezas, claro, só poderiam ser melhor comentadas soltando alguns spoilers (leiam abaixo), por isso, caso não queiram saber deles, parem por aqui e saibam que em linhas gerais Han Solo - Uma História Star Wars é uma catástrofe evitada levando em consideração o drama que foi sua concepção, que virou uma descompromissada sessão da terde cuja jornada será apreciada desde que o termômetro da ansiedade não esteja na estratosfera, pois este não é um filme fenomenal e nem almeja ser um e isto é imperdoável na visão daqueles que não aceitam nada MENOS em se tratando da “galáxia muito, muito distante”.
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SPOILERS: Três coisas estão na mesa para sabermos se a Lucasfilm acertou ou errou a mão em Solo, uma delas é a “dívida de vida” de Chewbacca com Han, nunca verbalizada aqui, mesmo que perceptível nas entrelinhas, algo que pode não ser suficiente para satisfazer os mais exigentes e saudosos dela no velho EU, outra pedrinha no sapato - em potencial - é a relação de amor entre Han e Qi'Ra, já que seu desfecho para o moço acaba meio que em aberto. Considerando o que ele faz ou tenta fazer por ela ao longo do enredo, não existe um encerramento apropriado para essa paixão e como ela será superada por certa princesa de Alderaan. Algo que pode chatear quem prefere o casal do Episódio V & VI e pode até se sentir traído por tamanha paixão de juventude. Ainda envolvendo os dois, uma coisa que o filme faz é pintá-los como mais mocinhos do que eles de fato são devido a vida que levam e como são encarados pelo mundo. A moça em especial é vítima disso, bastante é dito de seus crimes e passado condenável, obviamente, nada sendo explicitado para garantir que ela não perca a simpatia do público e do “crush” de Corellia.
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Maul é uma boa desculpa para tirá-la do tabuleiro e boa conexão com o que acontecia na galáxia nesse período (vide o que sabemos via Clone Wars e materiais afins), a questão é que o “mocinho” fica alheio ao destino da parceira “malvadinha” (eternamente lembrada agora nos dados decorativos e que sobrevive e chega as mãos da própria Léia no Episódio VIII). O menino igualmente recebe uma versão mais água com açúcar, se compararmos com sua alma de cafajeste assumido dos primeiros filmes, mesmo que essa visão tenha mudado com o passar do tempo e com toda a polêmica do “quem atirou primeiro” com Greedo, algo até espertamente referenciado no clímax dessa “Uma História Star Wars”. A conexão precoce com os rebeldes entra justamente para já eternizá-lo como herói, desde muito antes de se envolver diretamente na luta contra o Império. Opção que alguns vão encarar como sacrilégio, claramente. Apesar disso, o restante do produto não foge tanto assim do script, c/ o percurso de Kessel e a posse da Falcon (ambas tirarão um sorriso dos jedimaníacos de longa data) restabelecidas pelo filme como a “visão oficial” dos fãs que agora assumiram as rédeas e estão realizando seus “fan films” (no bom sentido) com o apoio do estúdio, orçamento generoso e chamando os amigos para fazer cosplay caprichado da galeria de lendas dessa ópera espacial que admiramos desde o final dos anos 70.
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