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#louis1s
1dpreferencesbr · 9 months
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Imagine com Louis Tomlinson
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How can I be in love like this?
n/a: Mais um imagine com nosso Tommo! Muito obrigado Anon pelo pedido! Adorei demais fazer ele! 💕
Diálogos: Por que você tem uma foto minha? / Não sabia que você usava óculos
Lista de diálogos Masterlist
Contagem de palavras: 1,766
— Bom dia, linda. — Falei sorrindo para a imagem em minha tela. Uma S/N sonolenta estica o corpo por baixo do edredom. 
— Bom dia. — Disse com a voz arrastada, o sotaque ainda presente deixando-a ainda mais fofa. — Você dormiu bem?
— Muito, e você? 
— Quase não dormi. — Fecha os olhos lentamente, ainda tomada pelo sono. — Estou muito ansiosa pela viagem. 
— Amanhã nessa hora você estará em solo inglês! — Brinco, arrancando um sorriso da boca bonita. 
— Finalmente. 
— Queria poder mudar a minha agenda para te ver. — Finjo tristeza. S/N desmancha um pouco o sorriso, o que me dá vontade de contar toda a verdade. Mas não, vou me segurar e manter a surpresa que preparei. 
Depois de mais alguns minutos conversando, a brasileira se despediu. Ela precisava se arrumar para ir para o aeroporto e embarcar em sua viagem dos sonhos. 
Conheci S/N durante uma madrugada, pagando um desafio de um jogo idiota. Mesmo completamente bêbado, senti o coração parar ao ver a garota linda no outro lado da tela. Depois daquilo, passei madrugadas inteiras tentando encontrá-la naquele mesmo site de estrangeiros, até finalmente dar de cara com o sorriso que desgraçou o meu coração. 
As horas parecem minutos durante a nossa conversa, e fiquei muito mais do que aliviado quando ela concordou em passar seu número de telefone. 
S/N usava o site para exercitar seu inglês, se preparando para a viagem até a Inglaterra. Depois de alguns dias, praticamente grudados ao telefone, ela admitiu que já me conhecia e que era fã da minha música. Um sentimento de orgulho preencheu todo o meu corpo. Aquela garota me conhecia, gostava do meu trabalho. Mas conversava comigo como um velho amigo. Ela conversava com o Louis pessoa, e não o cantor. 
S/N tinha pouco mais de dez dias na Inglaterra antes de seguir para os EUA, onde ficaria por mais uma semana. Era um espaço curto de tempo, e se ela deixasse, gostaria de ficar cada segundo grudado a ela. 
Foi como voltar à adolescência. Sorrir para a tela de um celular, ficar feliz com mensagens de bom dia e boa noite, qualquer migalha de atenção que ela me desse era motivo para fazer o meu dia se tornar muito melhor. Ela era a primeira coisa em que pensava ao abrir os olhos, e a última antes de adormecer. 
Já tinha escutado todo tipo de piada sobre estar apaixonado por alguém que sequer havia visto pessoalmente. Tentei negar muitas vezes. Mas já estava fodido. Completamente de quatro por alguém que só conhecia pelo telefone. 
O dia se arrastou como se não tivesse fim. Dentro de um quarto de hotel, esperando a mensagem que me avisasse que ela tinha chegado. 
Não sei quantos círculos fiz pelo tapete, andando de um lado para o outro. 
Fiquei mais calmo ao receber uma foto dela, jogada na cama do hotel e com um sorriso gigantesco nos lábios. Precisei me segurar para não ir até lá. Já havia ficado em um hotel diferente exatamente porque sabia que não conseguiria me manter longe por muito tempo. 
Conversamos por algumas horas, até que ela pegasse no sono pelo cansaço da viagem. 
Quase não dormi. A ansiedade me deixando quase desesperado, inquieto demais para conseguir fechar os olhos e pegar no sono. 
E se ela não gostasse de me ver do nada? 
Se ficasse incomodada por eu aparecer sem um aviso?
E se eu não for o que ela espera? 
Okay, está na hora. 
Respira, Louis. Vai dar certo. Você vai ver a sua amiga e vai dar tudo certo. Ela vai ficar feliz, você vai ficar feliz e finalmente depois de quase um ano, vai apertar muito essa garota nos seus braços. 
Recebi uma foto dela em frente ao London Eye. Sabia que ela estaria por lá, sabia todo o cronograma da viagem minuciosamente planejado pela garota. 
Meu coração deu um salto gigantesco quando de longe reconheci a garota pequena. Como uma típica turista, S/N fotografava tudo que via, sorria de orelha a orelha. 
Muito mais linda do que minha mente ousou imaginar. Dentro de um casaco preto, botas de frio e um conjunto de gorro e cachecol rosa clarinho. Diferente de todas as fotos que me mandou e as chamadas de vídeo, em seu rosto havia um óculos. A armação preta e delicada ornando perfeitamente com ela. 
Tirei o celular do bolso, digitando rápido as palavras que denunciariam a minha presença. 
“Não sabia que você usava óculos” 
Vi a expressão de confusão tomar seu rosto, os olhos arregalando por trás das lentes. A garota virou a cabeça para os dois lados, até finalmente me encontrar. Parado, congelado há apenas alguns passos. Um sorriso enorme se abriu e eu abri os braços. 
Como nos meus sonhos, S/N correu em minha direção. Sem ligar para quem estivesse nos vendo e comentando ela se jogou nos meus braços. 
A apertei contra mim com força. Inalando pela primeira vez o cheiro maravilhoso que emanava do cabelo. Era surreal. 
— Ai meu deus. — Ela sussurrou diversas vezes, me segurando com força. Talvez sentindo medo que o sonho acabasse, assim como eu. 
— Me deixa te ver. — Sussurrei, com dificuldade pelo coração que batia forte demais. Afastei o tronco o suficiente para observar seu rosto, ainda sentindo seus braços rodeando a minha cintura. — Meu deus, como você é linda. — Um tom rosado tomou suas bochechas, ficando ainda mais fofa. 
— Não acredito que você realmente está aqui. — Confessa. 
— Surpresa! — A abracei mais um pouco. — Não achou mesmo que estaria tanto tempo por perto e eu não viria te ver, achou? 
— Eu não queria atrapalhar a sua agenda, sei que é concorrida. 
— Ela está livre para você. Por toda a viagem. — Admito. 
— Está falando sério? — Sua animação me contagia e eu assinto com a cabeça. — Meu deus! — Sem se segurar, ela pula em mim mais uma vez, agora passando os braços pelo meu pescoço. Preciso me curvar pela diferença de altura, mas, porra, ficaria a minha vida inteira assim. 
Eu realmente estou fodido. Se antes estava apaixonado, agora estou completamente obcecado por essa garota. 
É como o paraíso. Como um sonho que eu não quero acordar nunca mais. 
S/N sorri enquanto fala, move as mãos com frequência, sua risada me contagia e sinto que posso ter um ataque cardíaco cada vez que ela me olha. 
Três dias se passaram como três minutos. Ficamos grudados a maior parte do tempo, nos encontrando cedo para visitar o maior número de lugares possíveis e finalizando o dia no Lobby de seu hotel quase de madrugada. 
— Quer comer alguma coisa? — Pergunto quando o sol já se foi, dando lugar à lua, iluminando o rosto da minha garota com a luz fria. 
— Quero. — Ela sorri. 
Estamos lado a lado, esperando pelo jantar. S/N observa as pessoas caminhando lá fora pela janela quando seu celular vibra em cima da mesa. A tela se acende revelando uma das minhas fotos logo após acordar como fundo. Sorrio como um idiota. 
— Por que tem uma foto minha? — Pergunto, fazendo-a me olhar com as sobrancelhas franzidas. Aperto o botão de power do aparelho, me fazendo aparecer mais uma vez. O vermelho toma o rosto dela todo de uma vez. 
— Eu… — Ela fecha os olhos e suspira. Sussurra uma palavra em português que eu imagino ser um palavrão. 
— Você não precisa ficar com vergonha por isso. — Provoco, deixando-a ainda mais vermelha. Tiro meu próprio celular no bolso, mostrando a ela a minha foto de fundo. Ela, parada em frente à London Eye, logo antes do nosso encontro. 
A comida chega, e pela primeira vez estamos em silêncio. S/N empurra as almôndegas em seu prato com o garfo, perdida em seus pensamentos. 
É agora. 
Por favor, que ela sinta o mesmo. 
— Você tem alguém no Brasil?
— Alguém? — Ela leva um pouco de macarrão à boca. 
— É… um namorado, amigo colorida… essas coisas. 
— Eu tinha, mas acabou quando… — As palavras morrem, me deixando ainda mais nervoso. 
— Quando? — Incentivo . 
— Quando começamos a conversar. — Suspira. — É vergonhoso, mas ele me fez escolher entre vocês dois. 
— E você me escolheu? — Ela assente. 
Porra. 
SIM. SIM. SIM. SIM. SIM.
Fogos de artifício estouram em minha mente no mesmo ritmo desgovernado do meu coração. 
O silêncio volta. 
Faz alguma coisa, cara! Porra. Descongela! 
— S/A. — Sussurro o apelido que ela precisou repetir pelo menos dez vezes até que eu pronunciasse certo. Ela me encara, os lábios avermelhados entreabertos, os olhos fixos em mim. Ela está sem os óculos, optou pelas lentes hoje, me deixando encarar as duas joias que mexem comigo de forma descomunal. 
Não posso mais esperar. Por todos esses dias, sua presença foi o suficiente, mas não hoje, não agora. 
Engulo a saliva que se acumula e umedeço os lábios. Me aproximo devagarzinho, captando cada reação. S/N descia os olhos dos meus para a minha boca. Seguro uma das bochechas com a minha mão trêmula e ela prende a respiração. A brasileira fecha os olhos em antecipação. É isso, ela também quer. 
Um raio me atinge em cheio quando finalmente toco os lábios cheios. Aproveito a sensação, tento controlar o meu coração. Sinto o tecido da minha camiseta ser levemente puxado e um suspiro escapa dela. Sorrio. Porra, é melhor do que em sonho. 
Empurro a língua contra sua boca, e se não estivesse sentado minhas pernas com certeza cederiam agora. 
É tudo perfeito, como se essa boca fosse feita para beijar a minha. Passo o braço livre em sua cintura, puxando-a para mais perto. Sua língua envolve a minha, explora. Ela morde e suga meu lábio inferior. Porra, nenhum beijo nunca encaixou dessa forma. Posso beijar essa mulher o resto da vida que não vou me cansar nunca.  
Meu peito arde com a falta de ar. Deixo um monte de beijinhos por sua boca, sentindo-a sorrir contra mim, me obrigando a sorrir também. Acaricio seu nariz com o meu, S/N ainda está com os olhos fechados.
— Estou apaixonado por você. — Sussurro a confissão. — É loucura, mas eu estou. E muito. — A garota afasta o rosto, me encarando com os olhos arregalados. 
— É loucura mesmo. — Ela suspira e o meu coração afunda. — Mas… Acho que estou ficando louca. — Sorri. — Também estou apaixonada por você, Louis, muito.
O mundo pode desabar agora que eu vou seguir feliz. Grudo minha boca na sua em um beijo de comemoração, fazendo-a soltar uma risadinha. 
Vai ser difícil, eu sei que vai. S/N ainda mora um oceano de distância. Mas eu vou dar um jeito nisso. Nós vamos dar. 
Sou louco por essa mulher e vou até o fim do mundo se for necessário.
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little-big-fan · 1 year
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Pulando do precipício.
— Desculpa, pequena. — Louis disse pela quarta vez.
— Lou, está tudo bem, eu entendo. — Falei rindo sem humor.
— Eu prometo que comemoramos só nós dois semana que vem. — Ele disse mais uma vez.
— Vou cobrar. — Brinquei, ouvindo-o rir do outro lado da linha.
— Eu preciso ir, pequena. Amanhã eu ligo pra cantar parabéns pra você. — Ele disse demonstrando que não estava querendo desligar, mas eu podia ouvir alguém o chamando de longe. 
— Vou esperar. — Suspirei.
— Amo você. 
— Amo você. 
Suspirei quando desliguei a ligação, Emery me olhou de lado.
— Ele não vem, não é? — Ela perguntou, e eu confirmei com a cabeça, fazendo-a revirar os olhos. — Ele não pode tirar um dia de folga para ver a namorada no aniversário dela? Um dia! 
— Você sabe muito bem que não sou a namorada. — Minha língua queimou ao proferir aquelas palavras.
— Mas deveria! — Ela disse bufando
— Emm! — Ela revirou os olhos mais uma vez.
— Okay! Foda-se! Você vai comemorar o seu aniversário, e vai se divertir! Com ou sem Louis. — Ela disse se levantando. 
Louis e eu éramos amigos há quase oito anos, desde que ele voltou á Doncaster para visitar a família e eu por acaso o atendi na cafeteria onde trabalho. Eu sabia quem era, a cidade inteira falava sobre o cantor famoso que andava pela cidade, e eu havia estudado com uma das irmãs dele anos atrás, mas nunca havíamos nos falado. Depois do primeiro dia, ele foi mais algumas vezes na cafeteria, até trocarmos números de telefone. 
Desde então, nunca perdemos contato. 
Louis sempre dava um jeito de me visitar no meu aniversário, e me levar no dele. Era a primeira vez em oito anos que passaríamos esse dia separados. 
Há muito tempo toda vez que ouvia a voz de Louis pelas ligações meu coração dava um salto, eu sorria bobo e não conseguia esconder minha felicidade toda vez que tínhamos a oportunidade de estar juntos mesmo que fosse um pouquinho.
Mas eu sabia que não era a mesma coisa com Louis, para ele, eu era apenas uma amiga, talvez a melhor amiga, mas nada mais do que isso. 
E eu me continha com isso, era melhor ser amiga de Louis do que nada dele. 
Quando a noite chegou, o andar de baixo da minha casa estava cheio de gente, algumas eu sequer fazia ideia de quem eram. A música tocava a toda, as pessoas dançavam e riam. 
Antes de descer, tirei uma foto no espelho onde era possível ter uma visão de corpo inteiro. O vestido preto com muito brilho da mesma cor, com o decote maior do que eu gostaria, meu cabelo estava solto, e a maquiagem um pouco mais escura do que eu geralmente usava. Enviei a imagem para Louis e desci. 
Meu corpo já estava leve pela bebida, eu cantava e dançava junto das pessoas. Quando deu meia noite, Emery apareceu com um bolo, e em unissono as pessoas cantaram parabéns e eu assoprei as velas, desejando que ele estivesse comigo.
Já eram quatro horas da manhã, fechei a porta quando a última pessoa passou por ela. Observei o estado da minha casa e decidi que ficaria para outra hora a arrumação. Estava bêbada demais para conseguir arrumar qualquer coisa. 
Subi as escadas com dificuldade por conta da embriaguez e dos saltos altos. Entrei em meu quarto, e decidi que precisava de um pouco mais de música. 
Coloquei a playlist do meu iPod tocando não muito alto pelo quarto, e me dirigi para a varanda, sentindo o ar frio da madrugada bater em meu rosto. 
A voz de Katy Perry preencheu o ambiente, fazendo meu coração apertar.
— In another life, I would be your girl
We'd keep all our promises, be us against the world
In another life, I would make you stay
So I don't have to say you were the one that got away
The one that got away — cantei baixinho, sentindo meus olhos marejarem. Era uma péssima bêbada, do pior tipo: chorona. Comecei a rir do meu pensamento.
— O que é tão engraçado, pequena? — Meu coração deu um salto tão grande que eu achei que fosse sair pela boca. Me virei rápido, abrindo o maior sorriso possível. Tentei correr até Louis, mas acabei tropeçando e quase caindo. Ele percebeu, e se aproximou rápido, me segurando em seus braços. — Tá caidinha por mim, hein? — Ele fez a piadinha ainda me segurando muito forte ao seu corpo. Eu podia enxergar o azul dos seus olhos mesmo com pouca luz, eu poderia me perder ali o resto da vida. 
— E se eu disser que estou? — Falei baixinho, Louis me apertou mais, e fez uma expressão surpresa. Me arrependi no mesmo segundo. — Esquece. — Falei forçando uma risada, e tentando me soltar dos seus braços. Se ficasse tão perto daqueles olhos tão lindos abriria ainda mais a minha boca e com certeza eu me arrependeria. Mas Louis não deixou que eu me soltasse, ele deu alguns passos, encostando o meio das minhas costas na mureta da sacada, apoiando os dois braços aos lados do meu corpo.
— Explica o que você quis dizer, s/n. — Ele disse com um tom rouco que eu nunca havia ouvido, mas definitivamente já se tornou um dos meus preferidos.
— Eu estou bêbada, não sei o que estou falando. — Disse com a língua enrolando. Louis deu um sorriso de lado e inspirou longamente.
— Te conheço o suficiente para saber que você fica extremamente sincera nesse estado. — Ele disse no mesmo tom, agora fazendo minha pele arrepiar por inteiro.
— Eu… — Sussurrei. — Tô mais que caidinha. Acho que já pulei do precipício faz tempo. — Admiti baixinho. Os olhos de Louis estavam grudados nos meus, seu rosto tinha uma expressão indecifrável. 
— O que você quer dizer? — Deus, ele está perto demais. Posso sentir o cheiro do perfume exalando.
— Que… que eu sou completamente — Suspirei. — Completamente apaixonada por você. — Finalizei a frase sentindo meu coração bater tão forte que tinha certeza de que ele também podia ouvir. E em um impulso que somente a bebida alcoólica dá, fiquei na ponta dos pés, encostando meus lábios nos dele. 
Um lampejo de consciência me cortou, meu deus, eu o beijei.
Achei que Louis fosse me afastar, mas ele parecia impactado demais, então decidi que o faria. Me afastei menos de um centímetro quando senti os braços de Louis me rodearem novamente, me puxando para mais perto do seu corpo e colando nossos lábios novamente. Agora em um beijo diferente. 
Louis passou a ponta da língua em meu lábio inferior, e eu cedi passagem. Sua língua era calma, acariciando a minha sem pressa. Levei minhas mãos até sua nuca, enfiando meus dedos pelos cabelos, e ele apertou minha cintura.
Acordei sentindo minha cabeça latejar, sentei na cama amaldiçoando quem deixou a porta da sacada aberta para que o sol entrasse tão cedo. 
Demorei alguns segundos para me situar da situação toda. Olhei para a mesa de cabeceira e vi um copo d'água e uma aspirina ali. Suspirei e agradeci quem quer que fosse que me deu aquilo. 
Depois de alguns minutos em estado lamentável, decidi levantar e tomar um banho.
Estava tirando a maquiagem com um lenço em frente ao espelho, e quando passei para a boca com o batom borrado, flashes da noite anterior me atingiram com força.
Eu. Katy Perry. Louis. Eu bêbada. Eu me declarando para Louis. Eu beijando Louis. Louis me beijando. 
Não. Não. Não. Não. 
Porra. 
O que eu fiz? 
O desespero me tomou. Saí do banheiro e caminhei pela casa inteira por algum sinal de que Louis realmente havia estado por lá. Nada. 
Okay, talvez tenha sido um sonho.
É isso, foi um sonho. 
Suspirei sentindo um alívio momentâneo. 
Voltei ao meu banheiro na missão de voltar a ser um pouco mais humana. A aspirina já fazia algum efeito, relaxando minha cabeça. 
Vesti meu pijama e decidi voltar a dormir. 
Mas assim que sentei na cama, meu celular começou a tocar. Tommo 💕 estampado na tela. Meu coração pulou. Era uma chamada de vídeo.
Apoiei o celular no copo que estava na mesa de cabeceira, e atendi. Sorri ao ver Louis sentado com o violão, que começou a cantar o parabéns que havia me prometido.
— Obrigada! — Falei sentindo meu rosto corar.
— Achei que estaria de ressaca hoje. — Louis disse largando o violão ao seu lado.
— Acordei em estado zumbi. — Falei rindo. — Mas a aspirina e o banho salvaram minha vida.
— Achei que você fosse precisar, por isso deixei por perto. — Ele disse dando um sorriso de lado, fazendo meu coração parar por um segundo.
— Você veio ontem? — Sentia meu corpo inteiro tenso, minhas mãos gelaram no mesmo segundo.
— Quem você acha que tirou seu sapato e te colocou na cama? — Ele perguntou erguendo uma sobrancelha. — Você não lembra de nada?
— Porra. — Passei a mão pelo rosto, meus olhos ardiam. — Não foi um sonho. — Louis confirmou com a cabeça, sua boca era uma linha fina e eu não sabia decifrar sua expressão. E então, em puro desespero, desliguei a chamada. Senti as lágrimas escorrerem quentes pelo meu rosto. Meu celular tocou novamente, mas eu recusei a ligação.
Porra, eu me declarei para Louis. Eu BEIJEI Louis. 
Abri meus olhos quando ouvi a notificação de mensagem.
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Os dias se passaram como um inferno. Peguei turnos extras na cafeteria, chegando tarde em casa com forças apenas para tomar um banho e me jogar na cama. Troquei poucas mensagens com Louis, apenas para saber se estávamos bem, e nada mais. O clima entre nós era horrível, como se fossemos desconhecidos. Meu coração dilacerava toda vez que ouvia seu nome, ou que respondia um "estou bem, só trabalhando demais" a ele.
Estava na metade do meu primeiro turno, meu estômago reclamava da falta de jantar da noite anterior e de café da manhã.
Bufei tentando abrir a registradora que havia emperrado pela quarta vez naquela manhã.
— Um americano e um muffin, por favor. — Meu corpo inteiro arrepiou ao reconhecer aquela voz que conhecia muito bem, e que não ouvia há tantos dias.
— Lou…— Falei com um fio de voz. Ele me deu um sorriso sem mostrar os dentes.
— Oi pequena. — Ele disse colocando as mãos nos bolsos da calça jeans escura. Louis estava com olheiras embaixo dos olhos, e parecia um pouco mais pálido que o normal. — Será que podemos conversar quando você sair?
— Eu… tenho turno duplo hoje. — Falei, ainda sem conseguir tirar os olhos dele.
— Eu te cubro. — Emery disse aparecendo ao meu lado. Eu não havia contado nada a ela, mas depois de me encontrar chorando no banheiro quando uma das músicas de Louis tocou na cafeteria, ela passou a ter uma postura diferente, sequer falando o nome dele. Agradeci seu gesto, e ela me deu um sorriso, voltando para o seu lugar próximo a máquina de café, preparando o pedido. Louis me estendeu seu cartão, e se sentou em uma mesa não muito longe do balcão, escostado na grande janela que dava visão do lado de fora do café.
Me dirigi á mesa com o café e o muffin até sua mesa. Louis desviou os olhos da rua e me observou. Assim que coloquei copo á sua frente, ele segurou minha mão, fazendo uma carícia. Não durou mais que um segundo, mas me aqueceu por dentro.
As horas restantes do horário de trabalho foram… desconfortáveis. Louis não se moveu da mesa mesmo depois de terminar seu café. Podia sentir seus olhos em mim, hora ou outra.
Assim que meu horário acabou, me dirigi a sala de funcionarios. Tirei meu uniforme e guardei no meu armário. Passei pelo banheiro, constatando que a minha aparência era um horror, mas não havia muito o que fazer. Penteei o cabelo, e me muni de cada migalha de coragem que ainda tinha.
Fiz a volta do balcão e vi que Louis agora estava em pé ao lado da porta, assim que me viu, ele a abriu, me dando passagem.
Louis caminhou na minha frente, até seu carro estacionando na esquina.
Ficamos em silêncio o caminho todo até a minha casa. Era desconfortável, desesperador.
— Você está com fome? — Perguntei quando entramos, ele negou com a cabeça.
— Mas você deveria comer. Emery me disse que não têm comido nos últimos dias, e você parece ter perdido peso. — Ele disse ainda me olhando. Seu tom era frio, quase irritado. Baixei meus olhos e me dirigi até a cozinha, ouvindo Louis me acompanhar.
Fiz um sanduíche e me sentei na mesa com o prato em minha frente.
— Você… — Comecei, depois de engolir a primeira mordida. — Veio para me dizer que não quer mais contato comigo? — Falei por fim, sentindo meus olhos arderem mais uma vez. Eu não aguentava mais chorar, principalmente sem saber o que aconteceria. Precisava acabar com aquele suspense todo de uma vez.
— Como é? — Louis perguntou, com uma expressão quase incrédula no rosto.
— Tudo bem, eu endendo. — Olhei para cima, tentando segurar as lágrimas, mas quando a primeira escorreu, eu me levantei para que ele não me visse chorar. Corri para a sala, porém fui puxada pelo braço, me chocando contra o corpo de Louis.
— Do que você tá falando, garota? — Louis disse baixinho. Uma das suas mãos ainda segurava o meu pulso, e a outra tentava secar meu rosto molhado.
— Eu entendo, Lou. — Solucei, sem conseguir segurar mais. — Eu estraguei tudo e…
— Meu deus… — Ele disse soltando um riso. — Você é completamente doida. — Soltou meu pulso e agora suas mãos estavam uma de cada lado do meu rosto.
— Então você vai esquecer que aquilo tudo aconteceu, e vamos continuar amigos? — Perguntei sentindo uma pontinha de esperança.
— Não. — Ele disse, e eu olhei para baixo, para os meus pés, sentindo meu coração despedaçar. — Olha pra mim, pequena.— Obedeci, encontrando uma das minhas versões preferidas dele. O Louis que sorria com os olhos e com a boca. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele me puxou pelo rosto, colando nossos lábios. O beijo tão bom quanto eu me lembrava — Desculpa. — Ele Sussurrou, com a boca contra a minha. — Quando você disse aquelas coisas, eu entrei em pânico. — Ele se afastou um pouquinho, os olhos fixados nos meus.
— Louis…— Comecei, mas ele me interrompeu.
— Me deixa terminar. Eu deveria ter ficado, nada disso teria acontecido. — Suspirou. — Eu me arrependi assim que cheguei em Seattle. Aí você veio com aquela história de esquecer o que aconteceu e… e eu entrei em pânico de novo. — Suas mãos ainda seguravam meu rosto muito perto do seu, eu me perdia em seus olhos, absorvendo cada palavra enquanto meu coração batia descompassado.— Eu deveria ter te dito… que se você pulou do precipício, me encontrou lá embaixo. Porque eu sou louco por você desde que entrei naquela cafeteria a primeira vez. — O ar pareceu simplesmente sumir dos meus pulmões.
— Eu não estou entendendo. — Sussurrei.
— Eu tô dizendo que eu amo você, s/n, desde o primeiro segundo. — O meu coração agora era ensurdecedor. — Desculpa não ter dito antes, eu estava com tanto medo de estragar a nossa amizade que… — Eu o interrompi, colocando meu dedo indicador sobre seus lábios.
— Eu amo você. — Sussurrei, e ele sorriu, me puxando mais uma vez. O beijo foi diferente, mais intenso, mais necessitado. Nos separamos quando o ar fez falta, com a respiração alterada, ainda tínhamos os olhos grudados um no outro. Então Louis me deu um sorriso que eu conhecia muito bem, o que vinha antes de uma piada ruim.
— Você beija melhor sem o gosto de vodka. — Disse fazendo meu rosto inteiro queimar, causando seu divertimento, que riu abertamente. Ele me deu mais um selinho demorado, e então agarrou minha mão. — Vem, namorada, você precisa comer.
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photogrivy · 5 months
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The thing about photography, as an industry, was that there were so many different avenues that you could go down. You could pigeonhole yourself to one specific area and, so long as you had the clients and were a success, make an absolute killing without ever having to branch out and try new things. That wasn’t for Ivy, though. She enjoyed trying new things, exploring different elements of her craft. She loved uncovering new parts of herself and the art that she created. 
Her first ventures into photography had been a chaotic mix of street art and portraiture. She’d worked with the city as her canvas, trying to turn the things she saw every day into something far more beautiful. Over the years, however, she’d finally be lucky enough to gain new opportunities and branch out with her work. She’d previously been thrust into a studio with a band of four, never before having handled lighting equipment to that scale, nor adjustable backdrops and an array of costume changes. Her world was growing larger every day, and today was yet another example of that. 
It had been a last minute thing, the event she had lined up. She’d gotten an email and a follow up phonecall at 8am from a publishing company she’d never heard of – one that had sparked Wardo’s interest momentarily before he’d turned his attention back to Harlow’s instagram – telling her that their photographer had gotten caught up in Maine. Apparently, there’d been a snowstorm and they wouldn’t make it in time - not that Ivy gave a single shit what had caused their delay. She was benefiting from their bad luck, and she’d be the one who’d be getting the paycheck at the end of the day. 
With very little time to prepare, Ivy had asked them to send on as little information as necessary – she really only needed the location of the venue, the times, and a base outline of what the starting rate would be – and she’d set about getting ready for the day. All she knew was that it was an event featuring a few publishers, some hotshot literary agent, and some author whose book was in the process of being published. She had no idea what his name was or what his book was about, and she didn’t really care, either. She figured she might be able to swing a free copy for Wardo, at best, but aside from that she was just happy to get the work. She just needed to introduce herself to the team, stick around for the event, and get a few shots. There’d be some snaps of the author talking, some crowd shots, and then a few posed photos of him with his book. Easy stuff, she figured. 
With her bag slung over her shoulder, heavy with her camera and all her equipment, Ivy used her boot to push open the door in front of her, not wanting to accidentally bump any of her valuables against it in the process. Carefully making her way into the building, she stared around her at the empty lobby. The lady she’d spoken to on the phone had said there’d be someone waiting for her at the desk to point her in the right direction, but so far there didn’t seem to be anyone. Still, she was a little early, so she figured it was best to try her hand at being patient for a change and wait until she was called on. Stepping aside from the doorway so as not to block it, she set her bag down on an empty chair, hovering awkwardly beside it as she waited. 
A few minutes passed when Ivy finally heard the faint whoosh of the door opening again behind her, the sound of New York traffic filtering in momentarily until it clicked back onto its latch. Turning her attention back, she plastered a polite smile onto her face, eager to greet whoever had just entered the building. A man wandered into the lobby; his head hung low as he stared down at his phone. A strange sense of déjà vu overcame her as she tried to make out his features, quietly willing him to look up. As bizarre as she knew it sounded, there was something vaguely familiar about the man, right down to his gait. 
“Hey, uh, are you here for the signing?” Ivy called out, trying to catch his attention. He clearly hadn’t noticed she was there, and she figured if he also had no idea where he was going that it might be helpful for them to be lost together, at the very least. 
At the sound of her voice, the man lifted his head and Ivy’s heart stopped in her chest. Her throat constricting, head spinning, she stared back in horror. It was like every bad thing Ivy had ever done in her life was finally catching up to her; like some kind of God that she didn’t even believe in was punishing her for every sin she’d ever committed by bringing Louis fucking Denver back into her life. 
Rage filled her chest as she glared at the man who had broken her best friend’s heart. He looked different, somehow. Like a man who was happy and healthy and hadn’t destroyed Wardo’s entire livelihood and any last notion of hope and happiness that he’d managed to concoct all those years ago. She took in his features, the curve of his jaw, the sharpness of his cheekbones; he looked prettier, somehow, and it made her angry. She wondered if he looked shorter than she remembered, or if she was just seeing what she wanted to see in her own furious haze. 
“What the FUCK are you doing here, Denver?” she demanded. 
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mrmaxhayashi · 5 months
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The engine of Max’s motorcycle was cut off in a noisy gurgle. That was something he’d have to look into later. Kicking down the stand, he pulled his helmet off and tucked it under his arm, stuffing his gloves into it and hoping that A Novel Idea was as friendly and secure as Ava had promised him it was. She’d told him it would be fine to leave his bike in the tiny parking lot behind it and he only hoped he wouldn’t have to regret trusting her. That being said, given the sorry state of the bike right now, he didn’t think that any potential thieves were going to get very far with it. You know what, he’d be impressed if they did.
He was further impressed to see that there was already a line of people waiting outside the door of A Novel Idea, and although he momentarily flirted with the idea of swanning right up to the front, armed with a cry of “I know the author!” he held back. Manners and all. He had spent years trying to instill them in Tommy; he’d be a hypocrite for doing something he’d forcibly pull his little brother back by the collar of his shirt for attempting.
Instead, he joined the line of people, finding himself sandwiched in between an elderly gay couple who informed him they always loved to come to signings for new, queer authors, and a young woman who was blatantly scrolling through Louis’ Instagram.
Max couldn’t necessarily blame her. When he’d gotten wind of Louis being in New York, he’d all but stalked the man’s social media up until he’d found a list of all his book signings. He hadn’t made the very first one, but after sending a few covert messages to Ava, he’d landed himself a last minute ticket to this one in the cute little book store. All without breathing a word of it to Louis. Sue him, he wanted to surprise his friend.
It had been way too long since the two of them had seen each other, what with Max’s move to New York forcing him to leave San Fran behind a long time ago. He still visited from time to time in order to see his aunt, but now that Tommy was here on the east coast with him, there was little for him left back in California. Louis, however, was part of that.
Excitement fizzed under Max’s skin as the door finally opened. He gave a smile to the handsome-looking owner and took a seat near the back row, nearly getting taken out by a brunette barreling by him, muttering something like the eagle has fucking landed, I guess into her hand. Taken aback by the near-collision, his eyes followed her for a moment before he shook his head and turned back, finding himself sitting next to the two men from before. They both sat up attentively when Louis appeared at the little table at the front. Immediately, Max mirrored them, a wide and proud smile on his face as Louis introduced himself and his book and began reading.
He’d always known that Louis could write. He knew that from the various occasions where he’d pleaded with the man to let him read some of his first drafts. True, he’d had to be a little sneaky about it, sometimes downright pickpocketing the other man and holding his notebook aloft from where he’d plucked it from Louis’ bag. But it was only because he knew his friend was talented, and now he was just glad he had a whole room of people to back him up. The only thing that threatened to pull Max’s attention away was the sight of a man fully army-crawling across the floor on his stomach, a crumpled looking envelope held tightly in his fist. Out of the corner of his eye, he watched as the guy eventually jumped up upon reaching the same brunette woman from before, the two of them spilling out the door and quickly scarpering. Weird, Max thought, before quickly returning his focus to Louis.
As soon as he finished reading the Christopher Street excerpt, the whole room burst into rapturous applause, Max clapping wildly along with them. Then, there was a flurry of chaos as people stampeded towards the front of the room, hoping to be amongst the first to get their book signed. Max was happy to hang back at the end of the line though, grinning when, at long last, he could approach Louis’ table.
“Holy shit, don’t I know you from somewhere?” he teased, reaching out to clap his hand on Louis’ shoulder in the hopes of pulling the man into a hug.
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naomemories · 7 months
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skyguywrites · 4 months
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semi-coherent list of threads both active and inactive:
(if i miss anything pls tell me lol)
amira - amira/joey1. amira/killian. billy - billy/simon1. bradley - bradley/persephone1. chess - chess/diego1 (✓). chess/henry1. chess/ivy1. chess/matty1. diego - diego/chess1 (✓). diego/henry1. eli - eli/matty1. harlow - harlow/ivy1 (✓). harlow/marley1. harlow/maverick1. harlow/raff1. henry - henry/chess1. henry/diego1. henry/ivy1. henry/poppy1. ivy - ivy/chess1. ivy/harlow1 (✓). ivy/henry1. ivy/louis1 (✓). ivy/louis2. ivy/maverick1. ivy/max1. ivy/wardo1. jessica - jessica/marley1. joey - joey/amira1. killian - killian/amira1. killian/matty1. louis - louis/ivy1 (✓). louis/ivy2. louis/max1. louis/wardo1 (✓). louis/wardo2. louis/wardo3. marley - marley/harlow1. marley/jessica1. matty - matty/chess1. matty/eli1. matty/killian1. maverick - maverick/harlow1. maverick/rafferty1. maverick/wardo1. max - max/ivy1. max/louis1. poppy - poppy/henry1. poppy/wardo1. rae - n/a. rafferty - rafferty/harlow1. rafferty/ivy1. rafferty/maverick1. scotty - n/a. simon - simon/billy1. wardo - wardo/ivy1. wardo/louis1 (✓). wardo/louis2. wardo/louis3. wardo/maverick1. wardo/louis3. wardo/poppy1.
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dbartyczakhis112 · 8 months
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Stop 1, The Louisiana Purchase.
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Starting off on my trip throughout Manifest Destiny I decided to head to Louisiana. It seems best to start with the first chronologically if only to build on the ideas. The Louisiana Purchase Treaty was signed in Paris on April 30th, 1803. The second article of The Louisiana Purchase Treaty states “In the cession made by the preceding article are included the adjacent Islands belonging to Louisiana all public lots and Squares, vacant lands and all public buildings, fortifications, barracks and other edifices which are not private property.--The Archives, papers & documents relative to the domain and Sovereignty of Louisiana and its dependances will be left in the possession of the Commissaries of the United States, and copies will be afterwards given in due form to the Magistrates and Municipal officers of such of the said papers and documents as may be necessary to them.”. With that said the true prize of the treaty would be New Orleans, our destination, although as I’m soon to tell it was less a visit and more an invasion. Due to the Louisiana Purchase Treaty France surrendered its claim on the Louisiana, but it did nothing for Spain and their possession of New Orleans. The Spanish giving control to the French of New Orleans was predicated on a deal from Napoleon to Spain which included the not selling the colony, something that was directly violated by the Louisiana Purchase Treaty. In spite of the United States building forces in anticipation of needed force it was unnecessary. The Spanish decided to turn New Orleans over to the French on November 30th, 1803, with the French the turning it over to the United States on December 20th, 1803. The United States like to gloss over just how complicated the event of the Louisiana Purchase Treaty was at the time, despite it looking like armed conflict was quite possible. Visiting New Orleans and Louisiana as a whole at this time showed high tension and simmering resentment on both sides but in the end, it was settled amicably.
Lee, Jacob F. “‘Do You Go to New Orleans?’: The Louisiana Purchase, Federalism, and the Contingencies of Empire in the Early U.S. Republic.” Early American Studies, vol. 21, no. 3, 2023, pp. 460–90, https://doi.org/10.1353/eam.2023.a904223.
Miller, Hunter.  “Treaties and Other International Acts of the United States of America.” Government Printing Office Vol. 2, Doc 1-40, 1931.https://avalon.law.yale.edu/19th_century/louis1.asp
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fiifiadinkra · 4 years
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Louis1 - Duwawu (feat. Atongo) (Prod. By OptionBeatz)
Louis1 – Duwawu (feat. Atongo) (Prod. By OptionBeatz)
Louis1 – Duwawu (feat. Atongo) (Prod. By OptionBeatz) 
  Louis1 rides on OptionBeatz instrumentation for his latest streets banger dubbed ‘Duwawu’. He features the talented music act, Atongo.
Louis1 – Duwawu (feat. Atongo) (Prod. By OptionBeatz) [DOWNLOAD]
https://ghanandwom.net/wp-content/uploads/2019/12/Louis1-Duwawu-feat.-Atongo-Prod.-By-OptionBeatz-GhanaNdwom.net_.mp3
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jlf23tumble · 3 years
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Okayyyy since you say it’s not a bother ig I gotta ask for a rec too lol!! But listen I know these fics are old and I never see them no more but can you rec some tattoo parlor/punk Louis with flower shop fics Harry 😳
HA, okay, possibly unpopular onion time, I do remember reading some fics in this trope when I was first reading in this fandom, but I didn't fully vibe with 'em in that exact matching, yet I loved the overall gist of what you're driving at, if that makes sense? SO ALL THAT SAID, I have you covered--of course I do--I just might be slightly off, so hopefully something here will scratch your itch!
My Pleasure (to make you mine), zanni_scaramouche, 6.5k. Piercings, mercy!
Shape of You, zedi, 7.5k. Florist Harry, and if you squint, punk Louis1
She Feels So Good, dimpled_halo, 8k. Soft girl Marcel gets pierced!
Make It Everlasting So Nothing's Incomplete, supernope, 9.3k. Underrated flower delivery classic!
No Bunny but You, crinkle-eyed-boo, 13k. Graffiti artist Louis!
In All Its Imperfections, BriaMaria, 15k. Greeting card company virgin + punk!
The Rainbow Cookie series, iwillpaintasongforlou, 100k. Punk Louis therapist/soft Harry, but read those tags!
Link to florist Harry, tattoo artist Louis, skateboarder Louis, some gold in there if that's your bag!
...dear lorde, I feel like I'm missing some big ones I love, but my mind is fried, so my apologies, this should at least get you ramped up! I hope!!
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mediawhorefics · 3 years
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harry's hair on don't worry darling set reminds me of how he'd style it in his everyday life with louis in Through Eerie Chaos 🥺 (ps, I'm always longing to know how this Louis and Harry are doing in their life together.. did they buy a bigger studio.. does harry still sings him modern songs.. did they once cuddled in front of their home's threshold watching the sunset while pondering about their miracle love story.. I can only dream about it :'))
oh my god 🥺 yess it does have a very tec!harry vibe, doesn't it??? 
and god anon!!! tec!HL are so so happy. they’re facing challenges ofc and living in a difficult century (esp. for lgbt people) and yes they have to hide their relationship from most but they’re still so happy together, the absolute SAPS. 
and of course, harry still sings modern songs to louis1!!! always !!! esp. love songs!! i like to think it’s a bit of a game for them whenever one of the songs harry loves to sing FINALLY comes out. he gets all giddy and excited because he gets to listen to music he’s loved his whole life again. can you just imagine louis coming back home from a few errands with a vinyl he knows harry has been DYING to have again that’s just come out?? and then they listen to it together for the first time and harry is so happy to share that with louis ?? and louis ALWAYS says he prefers harry’s versions because he’s a fucking sap !!!!!!! 
and idk about them getting a bigger studio, but maybe eventually yeah !! i always think of them in that flat on top of their tiny studio in manchester when i think about hl in that fic, but i suppose eventually they make more money and they’re able to afford a house maybe? and they move with their cat and harry has a little herb garden and a few veggies and he takes pictures of sleep soft louis in their bedroom in the mornings and next to the flowers in the backyard at dusk and they’re just very happy always. 
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1dpreferencesbr · 1 year
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Imagine com Louis Tomlinson
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Over and Over Again
n/a: Demorou mas saiu mais um imagine aqui no nosso cantinho, né? Vou começar a tentar postar pelo menos uma vez por semana em cada tumblr, okay? 🥰 Enfim! Espero que gostem desse imagine!
⚠️Esse imagine contém conteúdo sexual explicito e linguagem de baixo calão!⚠️
Contagem de palavras: 3,214
— Como ela está? — Louis perguntou assim que abri a porta.
— Está bem, a febre baixou um pouco. — Falei dando um passo para trás, para que ele entrasse.
— Posso vê-la? 
— Claro. Mas acabei de conseguir fazer com que ela dormisse, se puder tentar não acordá-la. — Pedi fechando a porta, e ele assentiu com a cabeça antes de se dirigir ao quarto da nossa pequena. 
Voltei para a cozinha, terminando de preparar meu jantar. Era a primeira vez que Joann ficava doente desde que eu e Louis nos separamos, o que deixava a saudade do pai ainda maior. Pelo bem da minha filha, dei o braço a torcer e deixei Louis voltar a frequentar a casa que um dia foi nossa, antes que ele jogasse mais de dez anos de relacionamento no lixo por uma loira. 
— Você já a levou em um médico? — Louis disse entrando na cozinha, me tirando dos pensamentos.
— Já. Ele disse que é apenas um resfriado bem forte. — Falei mexendo o molho do macarrão na panela.
— Mas um resfriado a deixaria com febre desse jeito? — Ele disse parando ao meu lado, se escorando na pia. Exatamente como costumava fazer antes. 
— A febre pode ser emocional. — Falei sem encará-lo. — Ela sente a sua falta.
— Eu também sinto. — Louis suspirou longamente. 
— Você pode pegá-la no final de semana, se ela estiver melhor. 
— E fazer o quê? — Pude perceber que ele colocava as mãos nos bolsos da calça.
— O que você sempre fez. — Dei de ombros. — Você pode levá-la ao cinema, ao parque… Quer jantar? — Perguntei misturando o molho ao macarrão, Louis confirmou e foi colocar a mesa, mesmo que eu não pedisse. 
A sensação era estranha demais. Nós dois ali, sentados durante um jantar, ele elogiando minha comida como há muito não fazia. O sentimento de familiaridade com a situação era inevitável, quantas vezes não fizemos aquilo? Mas agora era tudo diferente. Não iriamos deixar a louça para amanhã e sentar para assistir algo na televisão do quarto. Eu não dormiria em seus braços depois de fazer amor a noite toda. Não acordaria com beijos de manhã. Não o ouviria cantando no chuveiro enquanto se arrumava para ir para a gravadora. Ele faria tudo isso. Com outra. 
Era dificil explicar para o idiota do meu coração que Louis não estava ali por sentir a minha falta, ele estava lá por Joann. Por mais que tivesse sido um péssimo marido, ele era um pai excelente.
— Se importa se eu dormir aqui? Quero estar presente quando ela acordar. — Falou enquanto eu lavava o último prato. 
— Sem problemas. — Falei engolindo em seco.
Assim que terminei a louça, dei boa noite a Louis e fui para o quarto, sentindo o coração bater forte no peito. 
Tomei um banho longo e vesti minha camisola. Estava secando o cabelo quando ouvi duas batidas na porta. 
— Entra. — Falei, ainda sentada em frente a penteadeira. Senti meu corpo inteiro tensionar quando vi Louis pelo espelho.
— Eu queria… — Ele começou, engolindo em seco. Desliguei o secador e me virei para ele.
— Aconteceu alguma coisa com Joann? 
— Não, ela está ótima. — Eu podia sentir seus olhos fixos em mim, me lembrando de repente da camisola de cor clara, quase transparente. Senti meu rosto aquecer, e me levantei rapidamente, pegando o robe de seda pendurado no cabideiro ao lado da penteadeira.
— Você queria alguma coisa? — Perguntei terminando de amarrar a peça. 
— É, eu… — Ele disse baixo, se aproximando um pouco. — queria, mas, eu me esqueci do que ia dizer. — Engoli a saliva, quando suas mãos seguraram minha cintura. Meu corpo estava quente, a carência me dominando. — Cheirosa. — Sussurrou, encostando o rosto na curva do meu pescoço, fazendo minhas pernas bambearem. 
— Louis. — Tentei chamar sua atenção, mas aquilo saiu quase como um gemido. Era bom demais ter seus toques depois de tanto tempo. Louis depositou um beijo na pele do meu pescoço, fazendo cada pelinho em meu corpo arrepiar. As mãos ágeis foram para o nó que eu acabara de fazer, puxando a fita e abrindo a peça. Ele empurrou a seda pelos meus ombros, deixando-a cair em meus pés. Com a ponta da língua, ele fez um caminho do meu ombro direito até o lóbulo da minha orelha, onde deixou uma leve mordida.
— Linda. — Sussurrou, me fazendo suspirar. Uma das mãos segurava meu corpo próximo ao dele, e a outra se infiltrou em meus cabelos, dando um leve puxão. Coisa que ele sabia muito bem como me afetava. 
Afastei meu rosto, para olhar o dele. As íris azuis quase cinzas de desejo, a respiração arfante. Louis aproximou seu rosto do meu, roçando a boca na minha, antes de finalmente aprofundar em um beijo. Meu corpo inteiro parecia pegar fogo, cada toque, cada carícia. A saudade gritando em meu peito e o desejo aquecendo o ambiente.
Ainda me beijando, Louis deu passos curtos, me empurrando contra a cama, e deitando em cima de mim. 
Puxei a barra da camiseta branca para cima, jogando o tecido em algum canto no quarto e revelando o tronco muito tatuado. Sempre amei as tatuagens de Louis, foi uma das primeiras coisas que chamou a minha atenção, logo após os olhos azuis como o céu. 
O olhar daquele homem sobre mim sempre fez com que eu me sentisse a mulher mais linda do mundo, a forma como suas mãos me acariciavam com certa força, me apertando contra ele, me fazendo sentir desejada.
Louis voltou a me beijar, infiltrando uma das mãos entre nossos corpos, me tocando em meu ponto sensível, o que me fez arfar.
— Sempre pronta pra mim, linda. — Sussurrou em meu ouvido, me fazendo suspirar ainda mais.
Meu corpo inteiro se arrepiava, queimava sob seus toques. E Louis sabia exatamente onde me tocar para delirar.
Não havia muito tempo para preliminares, Joann poderia acontecer a qualquer momento. E havia saudade demais, desejo demais.
Nos livramos das últimas peças de roupa, e em pouco tempo, Louis estava dentro de mim, me fazendo gemer dentro de sua boca prensada contra a minha.
Ele segurava uma das minhas coxas, apertando com os dedos, minhas unhas arranharam suas costas, e a língua ágil explorando cada canto da minha boca. Suas investidas eram rápidas, necessitadas. Nossos olhos fixos uns nos outros. Frases desconexas fugiam das nossas bocas entre os beijos.
Me sentir vibrar por inteiro quando o orgasmo me atingiu com força, me fazendo gemer seu nome enquanto puxava os cabelos compridos com uma mão e afundava as unhas em seu ombro com a outra. Como se o meu prazer fosse o pontapé final, Louis gozou com força, revirando os olhos e me puxando para mais um beijo delicioso.
Acordei sentindo meu corpo inteiro reclamar. Podia ouvir Louis e Joann conversando na sala, animados. A onda de vergonha me atingiu. Passei a noite com meu ex marido. 
Porra, s/n! 
Tomei um banho rápido, e me vesti de forma confortável antes de sair do quarto. Louis estava sentado no sofá, com uma xícara de café na mão enquanto Joann estava deitada em seu peito e a mamadeira pendurada na boca.
— Bom dia. — Falei me sentindo uma idiota. Louis sorriu, retribuindo o comprimento. 
Praticamente fugi para a cozinha, me servindo de uma xícara de café e torcendo para que tudo aquilo tivesse sido apenas um sonho. Por mais que os chupões em meu pescoço fossem um lembrete bem real.
— Podemos conversar? — Dei um pulo quando a voz de Louis soou atrás de mim. — Não quis te assustar.
— Tudo bem. — Ri pelo nariz. — O que você queria dizer? — Perguntei depois de dar um longo gole na bebida quente.
— Sobre ontem a noite, nós… — Ergui minha mão, pedindo que ele parasse de falar.
— Ontem… foi um erro Louis. — Falei finalmente, fazendo com que ele me encarasse com uma expressão incrédula. — Nós estávamos sensíveis com Joann doente… foi uma recaída, não pode acontecer de novo. 
— Você não está falando sério. — Ele passou uma das mãos pelo cabelo. — s/n! 
— Eu estou sim. Isso não pode se repetir, Louis. — Respirei fundo, tentando recuperar meu ar. — Você só voltou a frequentar essa casa por causa do resfriado da nossa filha, e ontem… foi uma fraqueza.
— Você não pode chamar a nossa melhor noite em anos de fraqueza, cacete! — Seu tom era magoado, e uma risada irônica escapou de mim.
— Exatamente por isso que não pode se repetir, Louis. Acabou, você tem outra pessoa e eu não quero isso pra mim, nem pra Joann.
— De que merda você está falando? — Ele disse se aproximando, me encurralando na mesa entre seus braços. — Eu não tenho ninguém, e você sabe como eu me arrependi, não sabe? 
— Louis. — Seu nome saiu como uma súplica. Ele estava com o nariz colado ao meu, me fazendo fechar os olhos com a sensação.
— Vamos concertar as coisas, amor. — Meu coração apertou quando o antigo apelido saiu de seus lábios.
— Não tem o que concertar, Louis. — Falei o empurrando com cuidado pelos ombros. — Acabou. Em algumas semanas estaremos oficialmente divorciados. — O lembrei, encarando o semblante triste. 
— Ainda dá tempo, amor. Por favor. — Ele sussurrou, os olhos levemente vermelhos como sempre ficava antes de encherem de água. 
— Poderíamos ter todo o tempo do mundo, mas eu ainda estou magoada demais e… eu não confio em você. — Senti a lágrima grossa escorrer em meu rosto. — Vá embora, Louis, por favor. — Falei tentando controlar a emoção na voz. Louis se afastou, suspirando antes de sair da cozinha para se despedir da filha. Assim que ouvi a porta ser fechada, voltei para o meu quarto, afundando na cama e deixando que as lágrimas escorressem. Exatamente como havia feito meses atrás, quando o mandei embora pela primeira vez.
Tudo que eu queria era acreditar em Louis, acreditar que ele ainda me amava e que ainda havia tempo para recuperar o que tínhamos. Mas não era mais assim. Não éramos só nós dois no mundo, havia Joann entre nós. E idas e vindas entre os pais não ajudaria em nada a sua cabecinha. 
Senti a cama afundar levemente, quando a minha pequena se esgueirou, deitando de frente para mim.
— Você está triste porque o papai foi embora de novo? — Ela perguntou. O rosto tão parecido com o do pai, um lembrete constante do que um dia foi o nosso amor.
— Não, pequena. — Suspirei. — A mamãe só está com um pouco de dor de cabeça. — Falei secando meu rosto com a manga da camiseta. 
— Então pede para o papai voltar, ele vai cuidar de você. — Ela disse levando a mão pequenininha para fazer carinho em meu rosto, fazendo meu coração pesar ainda mais. 
Puxei meu bebê para mais perto, apertando-a entre meus braços e sentindo seu cheiro. 
Isso era tudo que eu precisava para seguir em frente. Minha filha.
Dois meses depois.
Respirei fundo, lavando meu rosto depois de vomitar pela quarta vez. Meu corpo inteiro doía, como se uma manada inteira de elefantes tivesse me atropelado sem dó. 
Ouvi a campainha tocar, e olhei para as horas em meu celular, devia ser Louis trazendo Joann do final de semana com sua família. Enxaguei a boca mais uma vez, e saí para atender a porta.
Minha garotinha entrou pulando, feliz, contando tagarelando como havia sido o dia com os tios e o irmão mais velho, enquanto arrastava Louis pela mão para dentro de casa. Freddie entrou em silêncio, e assim que me viu me abraçou apertado. Eu sentia muita falta daquele garoto.
— Mamãe, trouxe um pedaço do bolo da tia Phoebe pra você! — Ela disse abrindo um pote que havia retirado da mochila colorida, o cheiro do doce fazendo meu estômago revirar no mesmo segundo, o que me fez correr para o banheiro pela quinta vez. 
Não havia mais o que vomitar, e a ânsia fazendo meus olhos marejaram. 
— Você está bem? — A voz de Louis soou da porta do banheiro. Joguei água no rosto mais uma vez antes de assentir.
— Comi algo que me fez mal. — Falei tentando regular a respiração.
— Quer que eu te leve em um médico? 
— Não tem necessidade, amanhã já estarei melhor. — Tentei sorrir. — Obrigado.
— Quer que eu leve Joann então? Assim você descansa. — Sugeriu, me dando espaço para sair do banheiro. 
— Não precisa. Já estou me sentindo melhor. — Menti.
— Você está pálida, tem certeza de que não quer ir ao médico? — Ele disse se aproximando, segurando meu rosto entre as mãos. Eu realmente me sentia fraca, não consegui segurar nada em meu estômago o dia inteiro e arrepios se espalharam pela falta de nutrientes. 
— Está tudo bem, Louis. — O tranquilizei. — Obrigado pela preocupação. 
Louis entendeu que aquilo significava o fim do assunto, e bufou antes me soltar. Ele e Freddie se despediram de Joann, antes de sair. 
A noite foi um tormento, a náusea me deixando louca, acompanhada por uma dor de cabeça insuportável. 
Na manhã seguinte, deixei minha menina na escola e fui para uma clínica médica. Torcendo para que fosse apenas uma intoxicação alimentar, por mais que eu reconhecesse os sintomas que já me atormentaram uma vez.
Não. Não. Não. Não.
As lágrimas grossas escorriam, meu coração batia tão forte dentro do peito junto do desespero que me tomava. 
Mandei uma mensagem para Louis, pedindo que fosse buscar Joann na escola, pois não estava em condições de dirigir. 
A campainha tocou, fazendo meu coração dar um salto. 
— Mamãe hoje foi tão divertido! — Minha menina disse pulando pela casa, forcei um sorriso a ela e acariciei os cabelos presos da tiara de laço que combinava com o uniforme.
— Querida, pode ir brincar um pouquinho no seu quarto enquanto a mamãe e o papai conversam? — A garotinha estreitou os olhinhos azuis antes de assentir e sair correndo em direção ao quarto.
— Aconteceu alguma coisa? — Louis disse em tom preocupado, assim que Joann saiu de nosso campo de visão.
— Aconteceu. — Falei sentindo minha voz embargar. Sentei no sofá, escondendo meu rosto entre as mãos. — Eu… — Tentei falar, mas os soluços me impediram. Louis se agachou na minha frente, segurando minhas mãos em uma tentativa de me acalmar.
— O que aconteceu? Você está doente, é isso? É grave? — Começou a desferir as perguntas, tão desesperado quanto eu.
— Não. — Respirei fundo, engolindo a saliva grossa. — Eu estou grávida. — Sussurrei, e Louis paralisou. — Aquela noite… nós esquecemos a camisinha e… — Mais um soluço escapou.
Louis estava parado, congelado, encarando meu rosto sem nem mesmo piscar. As mãos apertando meus pulsos com certa força. Ele estava surtando.
— Me perdoa. — Sussurrei. — Eu…
— Você não fez nada sozinha, s/n. — Ele falou pela primeira vez, depois de longos segundos. Louis se levantou, e sentou ao meu lado no sofá, prendendo o queixo entre os dedos, como sempre fazia quando estava nervoso. Chorei baixinho, meu coração pesado no peito, sem saber sequer o que pensar. O medo gritando em minha cabeça, me deixando zonza. — Caralho. Um filho. — Ele sussurrou, mais para si mesmo. — Um filho… nosso.
— Eu sei que você não queria outro filho agora… — Falei secando meu rosto. — Principalmente nessa situação, o divórcio acabou de sair e… — Tentei achar palavras para explicar, mas não havia explicação. — Mas eu não podia esconder isso de você e…
— Realmente, um filho agora não estava nos meus planos. — Admitiu. — Mas nós vamos dar um jeito nisso. — Ele segurou uma das minhas mãos, entrelaçando os dedos nos meus. — Um filho é sempre uma benção, s/n. E essa criança será tão amada quanto Joann. — Ele levou minha mão até seus lábios, beijando o local.
O apoio de Louis estava sendo fundamental, ele se fazia presente em cada etapa da gestação. Desde as consultas de rotina, ultrassons, exames, até mesmo massagens em meus pés quando estavam muito inchados. Já faziam alguns dias que ele praticamente havia voltado para casa, indo em seu apartamento apenas para pegar algumas mudas de roupa. Joann estava radiante, tanto com a presença do pai quanto com a iminente chegada de Melissa. Teríamos mais uma menina. 
— Isso está ficando bom. — Falei me encostando no batente da porta do quarto da bebê. Louis estava sem camisa, montando o berço com certa dificuldade enquanto Joann estava sentada no chão, lendo as palavras do manual com a habitual dificuldade de uma criança em alfabetização, e Freddie ajudando a irmãzinha com a junção das cílabas.
— Já montei dois berços antes desse, cada um parece mais difícil que o outro. — Disse secando a camada fina de suor que aparecia em sua testa com a parte de trás da mão. 
Antes que eu pudesse fazer mais alguma piada, dei um gritinho quando Melissa deu um chute forte. Louis jogou o martelo no chão, e correu até mim com um olhar aflito no rosto. Ainda faltava algum tempo para que nossa menina viesse ao mundo, mas a cada dia que passava ele se preocupava ainda mais.
— Tudo bem? 
— Tudo. — Suspirei, pegando uma de suas mãos e levando para onde a garotinha chutava. — Sua filha que já está seguindo os passos do pai e se preparando para ser jogadora de futebol. — Louis abriu um sorriso largo, sentindo mais um chute, agora mais fraco.
— Espera sair daí para chutar, amor, assim você machuca a mamãe. — Ele disse acariciando minha barriga, e me fazendo rir. — Você está linda. — Ele disse, olhando em meus olhos.
— Eu estou de pijama, e não existe uma camiseta no meu armário que cubra essa barriga. — Falei em tom de ironia, mas com o coração quentinho pelo elogio.
— Você sabe que pode usar as minhas. — A mão de Louis saiu de minha barriga, indo para as minhas costas e afagando o local. — E você também sabe muito bem que é a mulher mais linda desse mundo. — Meu coração vacilou, como tantas vezes aconteceu nos últimos cinco meses. 
Me afastei de seu toque e fui para o meu quarto, tentando acalmar meu coração dentro do peito.
— Para de fugir assim. Vamos conversar. — Louis disse entrando atrás de mim. 
— Não temos nada para conversar, Louis. 
— É claro que temos, linda. — Ele disse parando a minha frente, acariciando meu rosto com dois dedos. — Esses últimos meses estão sendo ótimos, desde que você me deixou ficar aqui não consigo parar de pensar que não quero ir embora quando Melissa nascer.
— Lou…
— Me escuta. — Ele sussurrou. — Eu amo você, s/a, amo a nossa família, as nossas filhas. Me deixa te provar que eu posso ser o cara que você merece. — Louis falou ainda mais baixo, tocando meu nariz com o seu. — Dá uma chance pro nosso amor, linda. — Eu podia sentir os movimentos de sua boca, roçando contra a minha. — Eu te amo, s/n, amo pra caralho. — Disse me fazendo rir. Louis sempre teve a boca muito suja, por mais que se controlasse quando estava perto das crianças. — O que me diz? Vai dar uma chance pra nós?
— Louis… — Suspirei, me afastando um pouquinho, para conseguir formar os pensamentos com clareza. — Eu juro, que se você sair um pouquinho da linha… — Demonstrei um espaço mínimo com as pontas dos dedos, e ele abriu um sorriso antes mesmo que eu terminasse minha frase, me puxando para perto novamente e finalmente colando nossos lábios após tanto tempo.
Um beijo calmo, que me fez suspirar em seus lábios e nossa pequena se revirar em meu ventre como se soubesse que os pais finalmente fizeram as pazes.
— Freddie! Mamãe e papai estão se beijando! — Quebramos o beijo com uma risada, quando ouvimos a voz de Joann comemorando enquanto corria pela casa.
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little-big-fan · 5 years
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Shit! What we do now? Parte 2.
Parte um.
Me perdoem pela demora!  Espero que gostem :)
Eram quase oito da manhã quando a campainha tocou, eu havia passado toda a noite no sofá, nem havia visto o tempo passar. Levantei e fui até a porta, assim que vi Louis me joguei em seus braços, escondendo o rosto em seu pescoço, deixando que as lágrimas caíssem novamente. Ele me abraçou por um tempo, me apertando contra seu corpo, me dando a sensação de segurança que tanto precisava.
— Entra. — Falei com a voz um pouco rouca, depois da noite de choro. Louis entrou em silêncio. O guiei até a cozinha e ofereci um chá, que ele aceitou. Me sentei a sua frente na mesa, bebemos o líquido quente em silêncio, nenhum de nós tinha coragem de dizer qualquer coisa. Minha mãe entrou na cozinha e nos observou por alguns segundos, então nos deixou sozinhos novamente. Suspirei e dei o último gole no chá. — Acho que precisamos conversar.  — Falei baixo e ele concordou com um movimento de cabeça.
— Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que vou apoiar você. — Estendeu sua mão e agarrou a minha por cima da mesa.
— Eu ainda não sei o que fazer. — Suspirei. — Mas, definitivamente vou ter essa criança.
— Você chegou a cogitar não ter? — Perguntou surpreso.
— Eu nem tive tempo de pensar, Louis. A primeira coisa que fiz foi ligar pra você.  — Ele assentiu.  — E então, o que vamos fazer?
— Criar.  — Respondeu com ironia, me fazendo rir fraco.
— Quero saber como vamos fazer isso. Você sabe, nós quase não nos conhecemos.
— Vamos cuidar desse bebê juntos, ora. — Deu de ombros. — Eu quero você, s\n.  — Levantou e veio até perto de mim, sentando em cima da mesa.
— Nós nem nos conhecemos, Louis.  — Suspirei.
— Nos conhecemos o suficiente para termos um filho. — Disse me fazendo rir, e então deixou um selinho nos meus lábios. — Vamos fazer isso dar certo.  — Beijou a minha testa e me puxou, encostando meu rosto em sua barriga, fazendo carinho no meu cabelo.
xx
— Você vai ver, o papai vai cuidar de você. — Acordei ao ouvir Louis sussurrar. Me virei devagar na cama, observando meu namorado com nossa pequena Claire no colo, de apenas cinco horas de vida. Ele a balançava no braço e sorria fazendo carinho em seu rosto.  — Você tem um irmão mais velho, ele vai cuidar muito de você.
— Assim ela vai ser mimada. — Falei  baixo, chamando a atenção dele. Louis sorriu pra mim e sentou ao meu lado na cama. Mesmo recém-nascida Claire era extremamente parecida com ele. A boca fininha, os olhos pareciam ser claros, o nariz tinha o mesmo formado do dele.
— Ela é linda. — Sussurrou, sentando ao meu lado.
— Ela é parecida com você. — Disse fazendo beicinho, fazendo-o sorrir.
Ficou minúsculo, mas espero que gostem! 
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pop-punklouis · 4 years
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Hope I had a dream that the *big surprise* for 1D’s anniv was them coming together to sing some of the classic non-singles. Liam & Niall were 6ft apart from eachother & from Louis, but Louis & Harry were suspiciously closer. They then each posted a shot of one another on their iGs with a countdown starting from 4 (Lou posted Liam 4, Liam-Niall 3, Niall- Harry2, & Harry Louis1 ) then on the 1D IG they posted a shot of all of em.
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harrysdimples · 5 years
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larries and rad louies trying to invalidate something harry wore in support of the community and the history we have experienced in the aids crisis where entire generations of gay men lost their lives and reducing it to “but what about louis1!1! when will he be able to be FREE!!!!” honestly fuck right off with your selective fetishising homophobic bullshit!!!! fuck off!!!!!!!!! you do not care about this community at all and only want to participate in it when it benefits you and suits your fucked up fantasies!!!
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private1danons · 6 years
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Louis
“Yeah, not he’s like an old man. He just sits around the house and takes care of his daughter, which I get. But I mean he’s still young. He needs to go out every once in a while.” He smiles and gives your hand a quick squeeze as he leads you to his car. After about a 15 minute drive, he pulls up to a bunch of apartment complexes. “His is over here.” He motions towards a building. // I pull the chicken fingers and French fries out of the over, placing them on the stove. I look over to Isla, who was in her chair, playing with a plastic spoon and fork. I can’t help but smile at how adorable she is. I snap out of my trance when I hear the doorbell. “That must be uncle harry and his friend! Do you want to go and say hi?” She giggles and nods. I pick her up, holding her up as I head over and open the door, smiling. “Hello there.”
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*smiles at you words, you clearly caring about him a lot as a friend* Yeah I get you, he sounds like he needs some time off. *smiles a little as we get out the car and head to the door of his flat, a little nervous as I play with my fingers as I wanted to impress him and get this job* *looks up and eyes widen as I take in Louis, him much more good looking than I pictured, his bright blue eyes and sharp jaw catching me off guard a little as I wasn’t expecting to find him attractive, before I glance at little Isla in his arms, smiling fondly* Hey there, I’m Hannah. It’s nice to meet you. *holds my hand out for him to shake to be professional, before looking at Isla and giving her a small wave* Hi there cutie.
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