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psumacartaaomar · 2 years
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E mesmo que estivéssemos na beira da fogueira,
Eu ainda não soltaria sua mão
Raissa Bacarin
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Links novos
   Vi algumas coisas agora que me interessaram, vou colocar os links que encontrei para servir de referência futura, farei uma lista desses assuntos:
Folclore
https://ritualdust.com/folklore/research/#folklore
Herbalismo
https://www.godeeper.info/blog/category/herbs
https://www.gutenberg.org/files/44638/44638-h/44638-h.htm
Medievalismo
https://bestiary.ca/index.html
https://thomasguild.blogspot.com/
Paganismo
https://www.paganlink.org/index.shtml
Hermetismo
https://hermetic.com/index
Alquimia
https://www.alchemywebsite.com/
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promisecarrier · 2 years
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De Dom Egas Muñiz de Ribadouro até mim
De Dom Egas Muñiz de Ribadouro até mim
Finalmente, após pesquisas e muito tempo decorrido, consegui traçar minha linha genealógica até o lendário preceptor de Dom Afonso Henriques de Portugal, Dom Egas Moniz IV de Ribadouro e aquém. Para conferir minha Árvore Genealógica em construção, acesse-a em meu perfil no Family Search. (more…)
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ajtolissano · 11 days
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O Mito Jesus é Plágio dos Imperadores Romanos?
No Museu Arqueológico de Sevilha, na Espanha, há uma tábua de bronze retangular de 57 x 90 cm, que foi inscrita entre os anos 73 e 91. Desaparecida durante séculos, ela foi recuperada em escavações em 1981 na Espanha e contém alguns capítulos da Lex Irnitana (Lei Irnitana). As tabuletas encontradas são a única cópia sobrevivente da lei municipal flaviana. Parte dela é sobre o juramento, que na…
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cariri556275 · 2 months
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digfish · 7 months
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A dieta mediterrânica na Idade Média
No século X, temos o testemunho de um clérigo enquanto emissário do imperador germânico Otão I à corte do imperador romano do Oriente Nicoforos II em Constantinopla (actual Istambul) relativamente aos hábitos alimentares da corte oriental. A cisão entre Leste e Oeste na Alta Idade Média não era apenas política e religiosa mas também cultural, e especificamente nos hábitos alimentares. O…
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adriano-ferreira · 9 months
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Direito dos Reinos Bárbaros
1. Crise do Império Romano e Invasões Bárbaras A crise do Império Romano é um fenômeno complexo que culminou com a desintegração do poder romano no Ocidente e a ascensão de reinos bárbaros, configurando uma transição do mundo antigo para o mundo medieval. “Barbarização” A “barbarização” é uma expressão que designa a gradual influência cultural e ocupação territorial dos povos considerados…
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honeymonzz · 1 year
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Middle age ◆ Lana del rey aesthetic s°
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artes-e-armas · 10 months
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A Idade Média e Suas 10 Principais Armas
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lamplitpages · 1 year
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O Outono da Idade Média de Johan Huizinga
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"Quando o mundo era cinco séculos mais jovem, tudo o que acontecia na vida era dotado de contornos bem mais nítidos que os de hoje. Entre a dor e a alegria, o infortúnio e a felicidade, a distância parecia maior do que para nós; tudo que o homem vivia ainda possuía aquele teor imediato e absoluto que a felicidade e a dor até hoje têm no espírito infantil. Cada momento da vida, cada ato era cercado de formas enfáticas e expressivas, realçado pela solenidade de um estilo de vida rígido e perene."
Publicado originalmente em 1919, O Outono da Idade Média possui um subtítulo que sintetiza bem a proposta do autor: “Estudo sobre as formas de vida e de pensamento dos séculos XIV e XV na França e nos Países Baixos”. Contudo, logo percebemos que há algo de muito mais sublime nas páginas desse livro. A edição em que li, da Penguin-Companhia, traz uma belíssima e enriquecedora introdução escrita por Naiara Damas, professora do curso de História da UFJF. Em seu texto, ficamos sabendo que a obra que temos em mãos hoje é um clássico, mas não recebera um consenso de aprovação por parte de outros historiadores quando da sua publicação original, tendo sido definido como "um belo livro, mas não de história". Isso se deve à forma revolucionária como Huizinga decide abordar o período do final da Idade Média. Ele não está interessado em se debruçar sobre documentos tradicionais da historiografia e produzir um texto árido sobre economia medieval ou algo semelhante. Huizinga está interessado na cultura, nos sentimentos e nos sonhos das pessoas que viveram naquele período. Sua intenção é a de produzir um livro de cujas páginas transborde vida, permitindo que o leitor sinta, por um instante, que há um elo que o liga àquelas pessoas tão distantes dele no tempo, vagas figuras amorfas pertencentes a um mundo que já não existia. Damas nos oferece uma bela síntese desse ideal: "[...] a compreensão histórica para Huizinga não pode ser reduzida apenas à dimensão intelectual, pois diz respeito a uma atividade igualmente sensorial e intuitiva: trata-se de conseguir ‘tocar’ o passado e se deixar tocar por ele, de intuir tudo aquilo que, na vida histórica, somente a imaginação pode contemplar." (p. 29)
Para atingir seu objetivo, Huizinga se volta para fontes não ortodoxas: crônicas, poesia, literatura em geral, tratados de política e religião, entre outras. O autor acreditava que ali residia a chave para os “modos de sentir e pensar” das pessoas que viveram o final da Idade Média. Esse ponto foi alvo de muitas críticas, devido ao fato de que alguns historiadores terem argumentado que tais fontes não representavam a realidade, mas somente a forma como as pessoas desejavam retratá-la. Diante desse juízo, Huzinga contra-argumenta dizendo que a disparidade entre ideal e realidade também é digna de estudo, defendendo que é possível entender a mentalidade do final da Idade Média através da compreensão do que havia por trás dessa encenação.
Outro aspecto inovador d’O Outono da Idade Média foi a forma como o autor decidiu abordar aquele período histórico "não como o anúncio do que estava por vir, mas como um momento de  desvanecimento e decadência" (p. 10). Isto é, Huizinga visava examinar a Idade Média tardia no que diz respeito às suas características enquanto estágio final de uma cultura que atingiu o seu amadurecimento, em vez de se ater à sua relação com o Renascimento que surgia. Ademais, o autor compreende que a transição do período medieval para o Renascimento não ocorreu de forma abrupta e contínua, mas como um processo longo e complicado que ocorreu enquanto a Idade Média fenecia:
"Segundo Huizinga, 'na história, assim como na natureza, a morte e a vida andam sempre lado a lado. Antigas formas de civilização morrem enquanto, ao mesmo tempo e no mesmo solo, o novo encontra alimento para florescer' (p. 35). Nessa composição em que morte e vida, novo e antigo, se entrecruzam e se fecundam, o brilho 'púrpura e ouro' do Renascimento se transforma naquele de um sol poente, em que os tons crepusculares do outono medieval se misturam aos tons alvorais da primavera renascentista, a ponto de se confundirem como o verso e o reverso de um mesmo processo." (p. 11)
A temática que domina o espírito do livro é a já citada encenação promovida pelas pessoas de então, que Huizinga chama de "desejo passional de revestir a própria vida com beleza, o refinamento da arte de viver". No final da Idade Média, um período regado por dúvidas e incertezas, marcado pela tensão entre os prazeres terrenos e o ascetismo religioso, havia um grande anseio pelo belo. Isso se refletia na criação de costumes, jogos, solenidades e convenções que visavam “emoldurar” a vida, transformá-la em uma obra de arte que se experiencia na prática. Isto é, a vida torna-se “arte aplicada”. Essa disposição leva a nobreza a ressuscitar o ideal da cavalaria, com seu amor cortês e seus torneios, mas também cria estilizações em torno da amizade, da morte, do luto, da religião e de todos os outros âmbitos da vida. Tudo se torna um "espetáculo refinado para o espírito" (p. 16). Esse sonho coletivo serve de bússola para o autor ao abordar todas as temáticas exploradas na obra. Cada um dos temas é tratado em um ou mais capítulos dedicados a eles, sendo alguns desses: “O sonho de heroísmo e de amor”, “A imagem da morte”, “A representação do sagrado”, entre outros. Gostei particularmente dos capítulos a respeito da religião e da experiência religiosa, em especial no que se refere à forte ligação entre fé e representação visual, o que levava à saturação e à dessacralização do fenômeno religioso.
O Outono da Idade Média é um livro que aborda trata de temas complexos relativos a um período histórico sobre a qual a maioria de nós não possui um conhecimento considerável, no entanto, seu trato literário e profundamente humano faz com que a leitura nos intrigue, cause prazer e mexa conosco. Esse é um livro imperdível para quem, como eu, gosta de história social e cultural. Não é uma lista de nomes, datas e eventos históricos, é um obra que exala vida e humanidade, nos permitindo ouvir as vozes daqueles que compunham e viviam o final da Idade Média. 
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tempocativo · 1 year
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Ponte da Misarela
Ponte da Misarela Local: Ruivães, Vieira do Minho/Ferral, Montalegre © Tempo Cativo
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ajtolissano · 14 days
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Evangelho é coisa de cristão?
Segura na cadeira, que hoje o assunto é tenso. Na obra historiográfica L’Impero romano do historiador Santo Mazzarino, considerado um dos principais historiadores especializados em Roma antiga (originalmente publicada em 1956), republicada em 2010 pela editora Laterza, em Roma-Bari, o historiador afirma que o culto ao imperador foi associado à difusão do evangelho de Augusto. Podemos ler no…
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svholand · 19 days
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𝙘𝙤𝙣𝙛𝙞𝙙𝙚𝙣𝙩, 𝙛𝙪𝙣 𝙤𝙧 𝙘𝙖𝙡𝙢?
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𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: nenhum! smut apenas nas rotas individuais, mas aqui é só fluff (ou algo parecido).
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: a vida em buenos aires como estudante de intercâmbio não era fácil, ao contrário do que muitos pensam. contudo, com os seus três amigos mais próximos, as coisas se tornavam mais leves. claro, aquele alguém especial entre eles também ajudava. depois de uma calourada, tudo fica bem mais claro para você. ( esteban x f!reader ou enzo x f!reader ou pipe x f!reader )
𝐖𝐎𝐑𝐃 𝐂𝐎𝐔𝐍𝐓: 2.1 k.
𝐍𝐎𝐓𝐄: minha primeira fic aqui, então relevem qualquer coisa! se estiver bom, aceito elogios e se tiver ruim, aceito que finjam que está bomkkkkk optei por deixar o curso da leitora em aberto pra que vcs possam imaginar o curso que acharem melhor! também finjam que todo mundo é da mesma idade (ou, ao menos, com idades próximas) e eh isso! vou postar as rotas em breve, então tenham calma cmg
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era muito fácil dar close no instagram, postar as melhores fotos dos pontos turísticos de buenos aires e exibir o fato de estar fazendo intercâmbio ali. a realidade, depois de anos morando ali, estava longe de ser gloriosa.
quando não estava presa no campus, estudando ou atendendo as aulas, tentando manter uma média alta para que não cancelassem sua bolsa de estudos, você estava fazendo bicos para que pudesse se sustentar. fazer trabalhos e formatar para outros alunos em troca de dinheiro, passear com cachorros, cuidar de crianças... enfim, qualquer coisa que ajudasse com o aluguel do dormitório - que não era incluso na bolsa - e a alimentação no final do mês, porque você não era de berço de ouro como alguns ali.
além disso, também ganhava dinheiro pela monitoria do comitê que fazia parte. basicamente, ganhava uma merreca para recepcionar os alunos intercambistas e calouros como você, assim mantendo aquele problema longe da coordenação do curso e garantindo que tivesse um saldo quase positivo na conta do banco todo mês. o salário, no entanto, não era a única coisa positiva daquela monitoria.
enzo vogrincic, um estudante uruguaio de fotografia que, assim como você, também fazia de tudo por uma graninha, era uma das suas coisas preferidas da monitoria. se identificava tanto com o rapaz, porque haviam entrado juntos na faculdade e dependeram juntos daquela monitoria para intercambistas. agora, fazem parte dela, auxiliando os novatos assim como também foram auxiliados na época em que entraram.
inicialmente, tinha sido difícil se aproximar do homem. a beleza dele lhe soava intimidadora e a lista de admiradoras também. não que tivesse segundas intenções inicialmente, mas tinha medo de passar essa impressão... mas aquilo não impedia de admirar o uruguaio de longe, especialmente quando ele estava andando de bicicleta pelo campus entre uma aula e outra. isso até, um dia, ele mostrar que reconhecia a sua existência naquela monitoria e se aproximar. tornaram-se colegas e, quando juntos viraram monitores, se tornaram bons amigos.
enzo era centrado e dedicado, sempre andando por aí com uma câmera digital e novas ideias do que iria fotografar. quando não fotografava, estava pintando aquarelas que poderiam confundir qualquer um que olhasse, imaginando que o homem fosse do curso de pintura. se elogiasse o moreno em suas pinturas, ele apenas balançaria a cabeça, negando o talento. em dias mais falantes, vogrincic colocava a mão no peito e murmurava um "obrigado", com um sorriso leve no rosto.
porém, seria equívoco assumir que ele não tinha confiança em sua arte pela maneira que agia: era sempre o primeiro a tomar atitude ao se inscrever em exposições e o instagram pessoal parecia mais um instagram profissional de tanto que divulgava a própria arte. gostava de colaborar com outros amigos, dar a opinião dele e se impor, especialmente quando ninguém fazia e quando todo mundo tinha medo de se mostrar.
se tivesse que assumir, diria que enzo lhe ajudava a ser confiante. não tinha medo de errar na monitoria, pois sabia que ele estaria lá para ajudar. também não tinha medo de propor novos eventos e ideias, porque ele apoiaria ou então te ajudaria a pensar em algo ainda melhor. logo, enzo vogrincic era a sua confiança.
contudo, enzo não era a única pessoa da qual tinha se aproximado em buenos aires. não tinha uma vida social tão movimentada, mas outras amizades vieram com o tempo necessário que tomou para se desinibir e ter confiança no seu espanhol.
o primeiro amigo local veio quando teve um amistoso brasil x argentina. era o último lugar que esperava encontrar algum argentino legal, mas, para sua surpresa, pipe estava lá.
felipe otaño era estudante de educação física e apaixonado por futebol. quando chegou a hora de decidir qual carreira seguir, não teve dúvidas: queria inspirar a juventude com o amor que tinha pelo esporte. no mesmo ano que entrou pra faculdade, conseguiu um estágio como professor auxiliar de educação física simplesmente porque era extremamente carismático e divertido, além de apaixonado pela área.
quando chegou o dia do amistoso entre brasil x argentina, pipe estava de folga - felizmente -, o que permitiu que ele, depois das aulas, fosse para o bar mais próximo da faculdade com alguns amigos. estava vestindo sua melhor camiseta da argentina e um boné para trás, sentado em uma das mesas com a sua galera e os olhos fixos na tela grande da televisão. vez ou outra o olhar desviava para que pudesse pegar a garrafa de cerveja, mas logo voltava a olhar o jogo.
se viu obrigado a se levantar quando a cerveja da mesa acabou e, por estarem em um barzinho de quinta, tinham que se levantar para pedir a cerveja porque não havia garçom ali. estava na vez de felipe se levantar para buscar cervejas para a mesa, então ele foi. claro que ele não contava com o fato de você estar indo fazer a mesma coisa. claro que foi um completo acidente quando vocês acabaram tomando lugares próximos na fila do bar. claro que foi um acaso a conversa que iniciaram, falando sobre o jogo e se provocando.
"uma aposta então, bebita. se o brasil ganhar, minha mesa paga bebidas pra sua. se a argentina ganhar, vocês pagam." o rapaz de olhos claros disse, despertando um sorriso nos seus lábios.
o jogo empatou, ou seja, todo mundo teve que pagar sua própria conta. aquilo não impediu você e pipe de manter contato, sendo constantemente chamada de brazuca por ele. você, por sua vez, mantinha o boludo na ponta da língua como resposta.
pipe lhe ajudava a se divertir, a se descontrair. a vontade dele de descobrir mais, de experimentar e de rir lhe tirava da sua zona de conforto. assim, felipe otaño era sua diversão.
mas seria injusto falar de amizades e esquecer de esteban kukuriczka, um nome que tinha ouvido falar antes mesmo de ter a oportunidade de conhecer o argentino.
estudante de artes cênicas e integrante conhecido da companhia de teatro financiada pela faculdade, esteban já tinha até fã clube e era extremamente merecido. alguém tão apaixonado pelo o que fazia merecia ter fãs e, se te perguntassem, você diria que ele merecia ainda mais amor do que recebia.
em um final de semana entediante, você recebeu a mensagem de uma colega do grupo de intercambistas divulgando que ela estrearia em uma peça naquela noite. ela disse que separaria três lugares para quem do grupo tivesse interesse em ir e como uma grande amante das artes, você decidiu ir... e também para passar um pouco do tempo, já que seria um rolê 0800 e aquele tédio precisava ser matado.
na hora marcada, chegou no auditório da faculdade e se sentou no lugar reservado: praticamente perfeito em uma das fileiras mais próximas do palco. quando o ambiente começou a lotar, você sentiu que a generosidade da sua colega era enorme, porque tinha certeza que não deveria ter sido fácil pegar aqueles ingressos disponíveis. os lugares ficaram todos ocupados antes da peça começar e ainda teve gente em pé no fundo do auditório.
meninas levavam placas com o nome de um tal esteban sei-lá-o-quê (um nome desnecessariamente complicado, em sua opinião) como se fosse um ator famoso. você, achando graça, apenas balançou a cabeça em desdém e esperou a peça começar.
ao final da peça, você entendeu bem o motivo de todo aquele amor por esteban.
antes mesmo de anunciarem o nome dele no final da peça - junto com o resto dos atores - para que pudesse ser aplaudido, você já sabia que ele era o esteban, porque todos pareciam invisíveis perto dele naquele palco. a peça era uma versão moderna de édipo rei que tinha te deixado extremamente emocionada, um fato marcante do roteiro e também da atuação de esteban como édipo.
após a peça, a colega - que você acabou esquecendo de prestar atenção, justamente pela presença de esteban ser tão contagiante - lhe chamou para ir no camarim falar com ela e os outros atores. conheceu muita gente legal ali, mas ninguém era tão legal quanto kukuriczka.
você fez questão me mantê-lo em sua vida depois daquela noite porque o argentino era a personificação da calmaria. ele, alguém tão adorado, tinha tudo para ser um metido e não era. era humilde, ficava vermelho com seus elogios e preferia ficar com os amigos do que ceder ao ego e passar todo o tempo com as fãs.
ele sabia como manter o pé no chão e não se perder. sabia quando te dar um norte quando você sentia que nada daria certo e que a única solução era voltar pro brasil, pro colo da família. não era difícil concluir que esteban kukuriczka era sua calma.
mas aquele era o seu último ano em buenos aires. último ano para viver tudo o que queria viver e aproveitar tudo o que queria aproveitar. depois de tanto tempo se matando, trabalhando para conseguir se manter, deveria agora desligar um pouco a cabeça e focar em relaxar.
a oportunidade perfeita surgiu logo no começo do ano mesmo, com uma calourada feita para receber os novos estudantes da faculdade. você, como monitora do comitê de intercambistas, tinha que estar presente de qualquer jeito. se tinha que ir, então por que não se divertir?
com isso em mente, você vestiu um top e um short, além de tênis confortáveis; roupas que valorizavam o corpo, mas que também não te deixavam com cara de deslocada pois, afinal, era uma calourada. a maquiagem também era leve, nada muito doido que fosse derreter no inferninho que estava se enfiando.
depois de pronta, encontrou-se com alguns membros e monitores do comitê - enzo excluído, porque ele preferia morrer do que ir em uma calourada - e foram todos juntos para a festa. estava esperançosa de uma forma meio infantil, com aquela insegurança de que tudo podia acontecer e que não queria se preocupar com o depois. não que você fosse uma certinha, mas tinha dificuldades de se deixar levar pelo flow quando tinha tantas obrigações. tinha que manter um padrão de excelência para continuar ali porque, como intercambista, tinha que provar o seu espaço.
não te surpreendeu que, ao chegar na festa - que estava sendo realizada em uma boate próxima da faculdade -, estava lotado de gente. todo tipo de pessoas, da faculdade ou não, estavam ali. as músicas variavam entre reggaeton, pop e, quando algum brasileiro ameaçava, um funk pesado. todo mundo procurando uma noite de pegação, de dança ou, somente, pura diversão. você, no entanto, estava aberta para as possibilidades. que será, será.
depois de apresentar alguns intercambistas calouros para outros alunos e fazê-los se sentirem confortáveis naquele ambiente, finalmente se sentiu livre para focar em você. então, a primeira decisão foi seguir para o bar e pegar um copo de... bem, qualquer coisa que estavam servindo com álcool ali. era open bar e não podia reclamar; o gosto era forte, mas dava para o gasto. era o suficiente para criar coragem para que pudesse se soltar ainda mais.
ali, apoiada próximo ao bar, viu pipe na direita. o argentino estava jogando beer pong com alguns amigos e, pelo grande sorriso no rosto jovial dele, estava ganhando. focou a atenção um pouco nele, vendo como o rapaz se soltava quando estava se divertindo... não que ele não fosse naturalmente solto, claro. era quase como ver um animal em seu habitat natural: pura diversão.
quando desviou o olhar para a esquerda, surpreendeu-se ao ver esteban no canto, encostado na parede. por algum motivo, estava sozinho, sem fã clube ou amigos em volta. fitou o rapaz alto por um tempo, vendo que ele estava com um copo na mão - provavelmente da mesma bebida duvidosa que a sua -, mas, estranhamente, parecia completamente fora de lugar ali. o que alguém tão calmo fazia naquele ambiente?
antes que a visão pudesse percorrer por mais pessoas naquele ambiente, você sentiu o celular vibrar com força no bolso do short, por estar recebendo várias mensagens seguidas. curiosa, pegou o eletrônico na mão e se surpreendeu ao ver o nome na tela: enzo. não era do feitio do uruguaio mandar mensagem tarde, então não resistiu ao abrir o whatsapp para ver o que ele havia lhe mandado.
enzo: está se divertindo nessa festa? enzo: aposto que não. enzo: tenho uma coisa pra te mostrar. enzo: quer ver agora?
[enzo te enviou a localização]
um sorriso abriu em seus lábios. obviamente, enzo sempre era direto e também era a personificação da confiança.
ficou claro que tinha uma escolha para fazer. as possibilidades lhe deixavam animada e, de qualquer forma, imaginava que conseguiria fazer a sua noite valer a pena. assim, bebendo todo o conteúdo do copo de uma vez só, você decidiu...
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗖𝗢𝗡𝗙𝗜𝗗𝗘𝗡𝗧 — enzo vogrincic. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗙𝗨𝗡 — felipe otaño. (vem aí...) ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗖𝗔𝗟𝗠 — esteban kukuriczka. (vem aí...)
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adriano-ferreira · 9 months
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Direito Canônico
1. Centralização da Igreja A história da Igreja Católica na Idade Média é marcada por diversas tentativas de reforma e centralização, com destaque para a figura de Gregório VII, que assumiu o papado entre 1073 e 1085. Uma das principais metas de seu pontificado foi a consolidação da autoridade do Papa e a centralização da Igreja em Roma, o que marcou uma ruptura significativa com a tradição…
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