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#Hilda Hilst Pede Contato
ottomarinho · 11 months
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já parou pra pensar que no fundo as coisas não são o que de fato parecem ser mas sim uma ideia? a forma como vc enxerga/trata/se relaciona com outro é de dentro pra fora. o outro não é nada além do que uma extensão de seus devaneios intrínsecos na forma de enxergar as coisas. não é a toa que podemos ser vistos de diversas formas dependendo da lente que nos observa. a coisa só existe verdadeira e inteiramente dentro de si, o resto é projeção e tentativa de quantificar estrelas. na constelação individual nós organizamos quais estrelas têm o brilho maior e quais ficam mais distante à vista do espaço particular.
hilda hilst disse que "as coisas não existem. a ideia, sim. a ideia é infinita igual ao sonho das crianças". a ideia que fazemos das coisas é o sentido que criamos para significá-las. memórias são um compilado - ediçãozinha - dessas ideias que pertencem a um momento ou estado de espírito que transmuta-se no tempo. você amou alguém ou amava a ideia do tempo em que pôde amar? se apegou ao lugar ou a atmosfera dele ambientada numa determinada época que não se repete mais? a forma como a gente se percebe, percebe o outro e as coisas ao nosso redor é permeada de delírios, abstrações, projeções e devaneios.
eu concordo com a clarice quando ela brinca com a metalinguagem das nossas percepções e sentidos ao dizer que "o espelho é o único material inventado que é natural". nós inventamos pessoas reais, seja por encanto precedido pelo desencanto ou pela perca de sentido do significante datado numa certa inscrição no tempo. inventamos por potencializar fraquezas, amar defeitos e odiar o fim. é tudo uma invenção. ideias são inventivas e, a partir dos inventos, concebemos o concreto e o abstrato; ideias são criações imaginativas que criam novas formas de perceber o que já existe, o que já existe não pode significar sem a ideia. apesar do termo "idealizar" ser tratado como algo delusional ou imaturo, somos idealizadores por natureza e, consequentemente, por costume.
acreditamos no que idealizamos e agimos impulsionados pela paixão convicta do que criamos. como eu disse - e nem preciso reiterar - as coisas existem porque nascem dentro de nós e reverberam no contato com os outros. quando alguém me acha "legal" ou "chato", sempre tenho uma reposta pronta do tipo: "eu sou porque você é". somos a ideia que fazemos do outro também. mas é bom lembrar que o outro não é só a ideia que fazemos dele, o indivíduo é uma reunião de subjetividades, cognição e modo de ser no mundo. essa é a parte posterior à ideia que se faz de algo ou alguém até encontrar o que não é mais idealização. porém, não há pessimismo possível que faça ignorar o poder do real em colisão com os caprichos imaginativos; o real sobrepõe. "nada é errado quando nada é verdade". o real pede que sejamos responsáveis pelo o que idealizamos e o que puramente existe e é.
suspeito que minha indagação final sobre o que penso sobre as coisas ou pelo que lembro das experiências que vivi seja a mesma do Conor Oberst, da Bright Eyes, na canção "Ladder Song": "veja agora, as estrelas explodem/ se parecem com laranjas de sangue/ isso não te faz querer chorar, precioso amigo meu?/ eu saberei quando finalmente tiver acabado?/ essa vida toda é uma alucinação/ você não está sozinho em nada/ e não está sozinho em tentar ser".
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bloglivre-blog · 4 years
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Flip 2018: escritora Hilda Hilst é homenageada na edição deste ano
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Flip 2018: escritora Hilda Hilst é homenageada na edição deste ano
Fernanda Montenegro é aplaudida na abertura da Flip 2018 (Foto: Walter Craveiro/Divulgação)
Começou ontem (25) a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que homenageia a obra da escritora Hilda Hilst nesta edição que acontece até domingo (29). A abertura da 16ª edição do evento contou com a presença de dois grandes nomes da arte brasileira: a atriz Fernanda Montenegro (88), que realizou uma leitura dramática de textos da autora, sob direção de Felipe Hirsch, e a compositora Jocy de Oliveira, que criou uma apresentação especial para a abertura da Flip.
Fernanda Montenegro leu trechos como estes, da poesia, da prosa ou de entrevistas da homenageada:
“Quero ser lida em profundidade, e não como distração, porque não leio os outros para me distrair, mas para compreender, para me comunicar, não quero ser distraída.”
“Eu sempre tentei me aproximar do outro, ainda que no decorrer da vida eu tenha tido medo dessa proximidade.”
“Não é todo mundo que consegue entrar no mundo da poesia.”
“Gente, eu já estou uma fúria e para ficar mais calma proponho algumas coisas mais sutis, por exemplo: o Esquadrão Geriátrico de Extermínio, a sigla óbvia seria EGE. Arregimentaríamos várias senhoras da terceira idade, eu inclusive, lógico, e com nossas bengalinhas em ponta, uma ponta-estilete besuntada de curare (alguns jovens recrutas amigos viajariam até os Txucarramãe ou os Kranhacarore para consegui-lo) nos comícios, nos palanques, nas Câmaras, no Senado, espetaríamos as perniciosas nádegas ou o distinto buraco malcheiroso desses vilões, nós, velhinhas misturadas às massas, e assim ninguém nos notaria, como ninguém nunca nota a velhice.”
A Sessão de Abertura contou também com falas do diretor geral do Programa Principal, Mauro Munhoz; Liz Calder, presidente da Flip; e Josélia Aguiar, curadora da edição. Em 2017, a Flip ficou marcada pelo aumento no número de autoras mulheres, da maior participação de escritoras e escritores negros e de editoras de pequeno porte.
Confira [aqui] a programação completa da Feira Literária que conta com 33 convidados, dos quais há 17 mulheres e 16 homens. Além disso, foi mantido o percentual de autores e autoras negras do ano passado, quando houve um recorde de participação (30%).
A Festa Literária trouxe no último ano uma nova forma de ocupação dos espaços públicos, ao centralizar suas ações na Praça da Matriz de Paraty, revitalizada em 2012, terá entre suas principais características a busca por novas formas de união das dimensões urbana e cultural. Muita gente fica dentro e fora de uma tenda montada onde é exibido de graça, num telão, os debates.
“A Flip é um momento no qual você pode fruir a cidade potencializada pela arte e pela literatura. É o momento para recordar o que falta nas grandes cidades brasileiras: o diálogo entre o espaço urbano e seus moradores e visitantes, que nós desejamos fortalecer nessa 16ª edição”, afirma o diretor geral da Flip, Mauro Munhoz.
Temas como racismo, violência contra a mulher, discriminação por causa de orientação sexual, imigração, sexo e religião estão na pauta do evento, que conta com a curadoria de Josélia Aguiar pelo segundo ano seguido. A curadora diz que fará a mesma “pesquisa ampla em busca de novas vozes, modos de ver e construir narrativas, combinar linguagens e inventar sentidos”. Como novidade para 2018, pretende também “descobrir como contribuir para a formação de plateias para uma festa literária como a Flip, a formação de leitores capazes de compreender linguagens e sentidos”.
Serão 19 mesas ao longo dos cinco dias de evento. Em mesas como Amada Vida (26), que tem a literatura como centro, duas autoras (uma de ficção, outra de não ficção) tratam de temas como a violência contra a mulher, feminicídio. Djamila Ribeiro é autora do livro O que é lugar de fala? (Letramento), que saiu no ano passado, e acaba de lançar Quem tem medo do feminismo negro? (Companhia das Letras). Selva Almada, autora de Garotas Mortas (2014), é uma ficcionista argentina que escreveu sobre histórias reais de feminicídio.
Amor, sexo, morte, Deus, finitude, misticismo e transcendência são temáticas abordadas na Flip 2018 e muito se deve à homenageada da vez: Hilda Hilst (1930-2004). A poetisa, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira é considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX.
O filme Hilda Hilst Pede Contato, dirigido por Gabriela Greeb, teve trechos mostrados durante o encontro Performance Sonora que ocorreu hoje (26), na mesa 2, às 10h. O debate reuniu Gabriela Greeb, para quem Hilda está “vivíssima”, e o designer de som português Vasco Pimental, que trabalham juntos no longa com estreia prevista para dia 02 de agosto.
A voz, as divagações literárias e existenciais da autora homenageada na Flip 2018 registradas em fitas magnéticas na década de 1970 são inspiradas no sueco Friedrich Jurgenson e seu experimento da transcomunicação instrumental. Hilda Hilst tentava alcançar “vozes do além” de gente como Franz Kafka, Sigmund Freud e Clarice Lispector. O pai, a mãe e a empregada também eram “contatados”. Com arquivos pessoais, depoimentos, encontros e intervenções, o filme revela sua memória e presença na Casa do Sol, chácara onde vivia em Campinas (SP).
Previsto para sexta-feira (27), o romancista judeu americano de origem egípcia André Aciman (autor de Me Chame Pelo Seu Nome, que inspirou o filme de mesmo nome ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado) irá participar da mesa Interdito. Vale a pena ficar de olho na Leïla Slimani, escritora franco-marroquina, que debate com Aciman. Autora de Canção de Ninar, em 2016 o livro garantiu a ela o Goncourt, um dos mais prestigiosos prêmios da literatura francesa.
Reprodução: Instagram Geovani Martins
Apesar de não tem nenhum ganhador do prêmio Nobel de literatura entre os convidados, isso não quer dizer que faltem nomes fortes. Como o americano Colson Whitehead, autor de Underground Railroad, premiado com o Pulitzer e o National Book Award em 2017, dois dos principais prêmios da literatura americana.
Colson escreve sobre um tema forte: uma garota escravizada numa plantação de algodão nos Estados Unidos. Ele vai debater, neste sábado (28), com uma revelação da literatura brasileira: Geovani Martins (26), autor de O Sol na Cabeça (Companhia das Letras), coletânea de 13 contos em que faz uma mistura de linguagens, alternando registro oral, das ruas, e registro formal.
Suas histórias fogem dos estereótipos sob os quais um morador de favela – origem do autor, que é morador do Vidigal, bairro da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro – costuma ser visto. Claro que a maioria de seus personagens são da favela, mas nunca é revelada a sua cor, o que faz o leitor questionar por que na maioria das vezes imagina uma pessoa negra quando lê as situações narradas. Há um conto que descreve o ódio e a tristeza que um rapaz negro sente por ser olhado com medo por um homem no ponto de ônibus. E um outro que mostra o ceticismo com as UPPs, que pode ser estendido à intervenção federal no Rio de Janeiro.
No último dia (29), às 12h, a mesa 17 traz o debate O escritor seus múltiplos com Eder Chiodetto, Iara Jamra e Zeca Baleiro – um fotógrafo, uma atriz e um compositor e que fizeram obras baseadas em Hilda Hilst que relembram os encontros com a autora, o processo de criação e as marcas que a experiência deixou em suas trajetórias.
É possível assistir pela internet: as mesas vão ser transmitidas ao vivo por streaming no canal oficial da Flip no YouTube (clique aqui), pelo Facebook (clique aqui), pelo Instagram (clique aqui) e pelo Twitter (clique aqui).
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renatanaves · 6 years
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A Diretora Gabriela Greeb, acaba de finalizar o documentário " Hilda Hilst Pede Contato " belíssimo trabalho e conteúdo, junto ao filme ela lançará também um livro com extras do filme, contendo entrevistas e gravações na íntegra da autora, aguardemos 🎬📽📖👏👏👏👏
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revistasotaques · 4 years
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A joia recôndita do diligente ventre
A joia recôndita do diligente ventre
@pablobpsantos
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(Hilda Hilst. Frame do filme Hilda Hilst pede contato, 2018.)
Extinção, talvez o vocábulo que mais tenha assombrado Hilda Hilst durante os seus bem aproveitados anos de vida como escritora. Sua escrita, restrita aos críticos literários e escritores, perpetuou por esta bolha até quarenta anos depois de sua morte, ora, a visita do anjo da morte tem sido uma grande mão amiga dos…
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diaryofafilmaddict · 5 years
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Como o Central Cine Brasil me reaproximou do cinema nacional
(e porque todo cinéfilo deveria fazer o mesmo)
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É com um título buzzfeediano que abro este texto, na esperança de angariar leitores e cliques para essa nova empreitada do Central Cine Brasil. Agora com site e newsletter, queremos nos aproximar mais do público e, com isso, quem sabe, aproximá-los da nossa produção audiovisual. Eu confesso que também não dava tanta bola para o nosso cinema quando o programa surgiu. De início, fui apenas ouvinte, e aos poucos fui me interessando por aqueles títulos que eram comentados no podcast. Meu encantamento definitivo se deu com o filme que também marcou minha primeira participação no programa: Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, me fez sair do cinema embasbacado. Éramos capazes de fazer CINEMA, com todas as letras, em caixa alta, com a nossa cara, nossa voz, nossas músicas - e com Sonia Braga, claro!
Foi a primeira surpresa positiva, de inúmeras que viriam. Após 120 programas no ar - e quantidade parecida de filmes brasileiros assistidos no mesmo período de tempo - há uma única constatação possível: o cinema brasileiro vive uma fase única, com uma produção expressiva e diversificada. Nunca se lançaram tantos filmes. Em 2017 batemos o recorde, com 158 lançamentos; em 2018, superamos, com mais de 160. Mas não estamos tratando apenas de números, numa mera avaliação quantitativa ou financeira de resultados. O grande diferencial dessa safra recente é a qualidade. Os filmes estão muito maduros, tecnicamente bem resolvidos, com histórias intrigantes e boas atuações. Conseguimos superar boa parte da imagem "tosca" que era vinculada ao cinema nacional, ainda resquício dos tempos do período pós-pornô-chanchada ou de orçamentos minguados do início da Retomada. Até uns anos atrás ainda havia a sensação de que só fazíamos dramas sociais - incluindo os famosos favela movies, ou filões comerciais, como as cinebiografias e comédias escancaradas da Globo Filmes.
Além da quantidade inédita, a safra recente de filmes tem mostrado histórias novas, que nosso cinema não contava. Estamos fazendo narrativas leves sobre famílias em crise, como Benzinho, mas também temos o cinema de ação. representado pelas incríveis cenas de luta de 10 Segundos Para Vencer. Revisitamos nossos esquecidos índios, seja no tom pesado do marcante Martírio ou com a poesia e estética de Ex-Pajé. Fizemos co-produções com toda a América Latina, como no excelente Severina, que uniu Brasil e Argentina para narrar uma estranha história de amor na sedutora Ciudad Vieja de Montevidéu. Já As Boas Maneiras deu sotaque paulista ao gênero terror, com qualidade e efeitos que não devem nada às melhores produções do gênero. Cruzamos o mundo mochilando, com Gabriel e a Montanha; mergulhamos no sobrenatural e na literatura, no inusitado documentário Hilda Hilst Pede Contato. E isso tudo só citando alguns poucos destaques da produção de 2017 e 2018. Apenas nesses dois últimos anos tivemos um amplo leque de temas e linguagens, contemplando desde o filme intimista, autoral, ao cinemão; do documentário de imagens de arquivo, baseado na montagem, ao tradicional estilo de conversa e cabeças falantes.
No meio de tanta coisa, também é importante destacar as várias regiões representadas ao se elencar alguns nomes promissores. O carioca Fellipe Barbosa, de Gabriel e a Montanha e Casa Grande, tem obtido repercussão no Brasil e no exterior desde sua estreia na direção. Aly Muritiba, diretor do jovem e impactante Ferrugem representa Curitiba. De Minas, os diretores Affonso Uchoa e João Dumans, que dirigiram juntos Arábia, foram premiados no Festival de Brasília. Para falar de algumas mulheres, que têm aparecido cada vez mais nesse cenário antes dominado por homens, é possível citar a paulista Gabriela Amaral, do ótimo slasher tupiniquim Animal Cordial ou a porto-alegrense Cristiane Oliveira, estreante com o ótimo A Mulher do Pai. Regiões raramente retratadas ganharam filmes surpreendentes: foi o caso de Goiás, com o sensível As duas Irenes; do inventivo e tocante Recôncavo Baiano de Café com Canela; ou da Brasília totalmente reinventada por Adirley Queirós, em Branco Sai, Preto Fica.
Nos últimos anos, e através de políticas estatais de incentivo, o cinema brasileiro tem se imposto como uma importante ferramenta cultural. Mais do que um entretenimento, o audiovisual deve ser uma maneira de mostrar o país e seu povo nas telas, uma ferramenta de empatia e representatividade. Temos muitas histórias genuinamente brasileiras sendo contadas, e uma produção cada vez mais pluricultural e diversificada regionalmente. Com apoio de editais específicos e regulamentos que privilegiam regiões antes esquecidas, os filmes estão sendo feitos, o que é um passo importante. Agora a dificuldade maior é conseguir fazer essa produção toda chegar ao público. Claro, há a questão dos superlançamentos, que ocupam praticamente todas as salas de um mesmo cinema. Os filmes de herói, por exemplo, têm concentrado bilheterias e atenções. O momento é ruim em geral para o mercado de cinema independente, autoral ou para os filmes mais sérios. Mas essa discussão é longa, complexa e - infelizmente - até um pouco desanimadora; então deixemos isso para outro momento, e vamos aguardar a safra 2019, que promete: Marighella, Mormaço, Domingo, Turma da Mônica, Minha Fama de Mau, Simonal, Meu Nome é Gal, entre outros. Tudo isso sem esquecer, é claro, do já antecipadamente consagrado filme de maior bilheteria do ano: Nada a Perder - parte 2. O título, ao menos, é honesto - nada a perder, realmente; passem longe, e bom ano!
* texto originalmente publicado no site do podcast Central Cine Brasil em 17 de janeiro de 2019
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universomovie · 6 years
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CINEMA I Estreias da Semana: Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo, Ana e Vitória, Café, De Carona Para o Amor, O Caso do Homem Errado, Hilda Hilst Pede Contato
CINEMA I Estreias da Semana: Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo, Ana e Vitória, Café, De Carona Para o Amor, O Caso do Homem Errado, Hilda Hilst Pede Contato
Continuação de ‘Mamma Mia!’, o nacional ‘O Nome da Morte’ e mais oito filmes estreiam
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  Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
Ana e Vitória Brasil, 2018. Direção: Matheus Souza. Com: Ana Caetano, Vitória Falcão e Victor Lamoglia. 114 min. 14 anos. Inspirado em fatos reais, o longa nacional narra a trajetória da dupla de cantoras Anavitória, do Tocantins, desde quando se conhecem em uma festa…
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Homenagem a Hilda Hilst abre comemorações dos 50 anos do MIS
A grande escritora, poeta e dramaturga paulista Hilda Hilst (1930-2004) abre as comemorações do aniversário de 50 anos do Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) com uma exposição todinha em sua homenagem!
Chamada “Revelando Hilda Hilst“, a mostra aborda a vida e obra da escritora no ano que se comemora 90 anos do seu nascimento.
Com curadoria do artista visual e jornalista Jurandy Valença, o projeto leva ao MIS vários retratos de Hilda Hilst, alguns deles inéditos, desenhos de sua autoria nunca antes exibidos em público, além de quinze edições originais dos livros de Hilda, com capas de artistas como Darcy Penteado, Clovis Graciano, Wesley Duke Lee, Tomie Ohtake, Jaguar, Millôr Fernandes, Maria Bonomi e Arcângelo Ianelli.
ARTE NA CIDADE: DESCUBRA EXPOSIÇÕES IMPERDÍVEIS EM SÃO PAULO
A mostra se completa com a instalação sonora Rede Telefonia, de Gabriela Greeb e Mario Ramiro, na qual é possível ouvir a voz da autora por intermédio de gravações originais realizadas na década de 1970, quando ela tentava se comunicar com o além.
Nos áudios em primeira pessoa e em conversas com pessoas próximas como Lygia Fagundes Telles, ela discorre sobre o tempo, comenta obras e escritores, fala de sua solidão, de sua escrita, do desejo de ser lida e traduzida. Na mostra do MIS, o público também pode acessar – via QR Code – áudios com cerca de 20 poemas lidos por Hilda Hilst.
Já a programação paralela traz leituras de seus poemas, com convidados como Cida Moreira, Marina de La Riva e Dudu Bertholini.
Para completar, a programação do MIS ainda tem exibição dos filmes “Hilda Hilst pede contato” e “O Unicórnio“, além da leitura dramática de uma de suas peças, “O visitante”, escrita em 1968 em plena Ditadura Militar.
youtube
“Revelando Hilda Hilst” reúne ainda fotografias da escritora, registradas por quatro fotógrafos em períodos diferentes, separadas em quatro séries:
A primeira série exibe registros de Hilda, de 1959, quando ela tinha 29 anos. Quem as tirou foi o fotógrafo português Fernando Lemos, falecido em dezembro do ano passado.
A segunda série, realizada em 1990 pelo fotógrafo, arquiteto, músico e desenhista paulistano Gal Oppido (1952) retrata Hilda com 60 anos; os registros foram feitos durante uma entrevista que o escritor Caio Fernando Abreu fazia com Hilda para a revista A-Z.
A mostra no MIS também apresenta uma série do fotógrafo paulistano Eduardo Simões (1956), que realizou fotos de Hilda Hilst na sua residência, a Casa do Sol, em Campinas (SP), em 1999. As imagens registram não só a escritora, mas sua casa e seu entorno, inclusive seus inseparáveis companheiros, as dezenas de cachorros que moravam com ela.
A quarta e última série é do jornalista, fotógrafo e curador independente, Eder Chiodetto, autor do livro “O lugar do escritor” (Cosac Naif/2002), que retrata 36 escritores brasileiros, entre eles Hilda Hilst, em registros feitos sete anos antes de sua morte.
Parece demais, não é? A exposição “Revelando Hilda Hilst” fica em cartaz no MIS de 1º de fevereiro a 15 de março de 2020. Você pode conferir toda a mostra de terça a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, até 20h. A entrada é gratuita!
Mais exposições incríveis por São Paulo:
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Homenagem a Hilda Hilst abre comemorações dos 50 anos do MISpublicado primeiro em como se vestir bem
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pipocacompequi · 6 years
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[Palestra+filmes] 2ª Mostra Cinema Psi destaca a mulher no mundo contemporâneo.
Treze filmes e 11 convidados, entre psicólogos, psicanalistas e psiquiatras, discutem temas ligados à mulher e ao feminino de 22 a 29 de agosto, no Cine Lumière Bougainville
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Profissionais de diferentes abordagens da psicologia, psicanálise e psiquiatria estarão reunidos, pela primeira vez em Goiânia, em torno dos 13 filmes programados para a 2ª Mostra Cinema Psi – A dor e a delícia de existir, de 22 a 29 de agosto, no Cine Lumière Bougainville. A programação tem início na noite de 22 de agosto, a partir das 19h30, com a palestra “A mulher e o amor romântico no mundo contemporâneo”, do filósofo, escritor e ensaísta brasileiro Luiz Felipe Pondé.
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Luiz Felipe Pondé
Idealizada pelo diretor da rede Cinemas Lumière, Gerson Santos, com curadoria do professor de cinema da Universidade Federal de Goiás, Lisandro Nogueira, a 2a edição da mostra é realizada pelos Cinemas Lumière, com o apoio cultural da Unimed Goiânia e Unipaz. Durante toda a programação da mostra, todos pagam meia entrada. Os valores variam de R$ 15 (sessão de filme sem debate) a R$ 70 (palestra Luiz Felipe Pondé), com benefícios para clientes Unimed e Unipaz e filiados à APUC.
Filmes – Escritoras, filósofas, artistas, jovens, adolescentes, crianças especiais, mulheres maduras e outras personagens encontram nos filmes curados por Lisandro Nogueira um canal para a vazão de seus desejos, angústias e mistérios. Os 13 títulos – Hilda Hilst pede contato (Brasil, doc, 2018, 75', direção: Gabriela Greeb), Dahpne (Reino Unido, drama, 2016, 93', direção: Peter Mackie Burns), Oh Lucy! (Japão / EUA, drama, 2017, 95', direção: Atsuko Hirayanagi, Shinobu Terajima, Josh Hartnett), 
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“Céu Aberto”
A festa (Reino Unido, drama / comédia, 2017, 71', direção: Sally Potter), Yonlu (Brasil, drama, 2017, 88', direção: Hique Montanari), À ciel ouvert (França / Bélgica, documentário, 2014, 112’, direção: Mariana Otero), Cachorros (França / Chile, drama, 2017, 94', direção: Marcela Said), Egon Schiele – Morte e a donzela (Áustria / Luxemburgo, drama, 2016, 109', direção: Dieter Berner), Elena (Brasil, documentário, 2013, 82', direção: Petra Costa), Benzinho (Brasil, drama, 2018, 95', direção: Gustavo Pizzi), 45 Anos (Reino Unido, drama, 2015, 95', direção: Andrew Haigh), A outra Mulher (França, comédia, 2018, 84', direção: Daniel Auteil) e Hannah (Bélgica / França / Itália, drama, 2017, 95', direção: Andrea Pallaoro) – serão o ponto de partida para a discussão de diversos assuntos relacionados ao “ser mulher” na contemporaneidade, como o envelhecimento, as desilusões amorosas, o empoderamento feminino, os laços familiares, a maternidade e a solidão.
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“Benzinho”
Convidados – Além de Luiz Felipe Pondé, são convidados desta edição a psicanalista e escritora Regina Navarro, o psicanalista e professor titular do Instituto de Psicologia da USP Christian Dunker, além de renomadas profissionais atuantes em Goiânia, como a psicóloga Gina Bueno, a psiquiatra Valéria Ávilla, e as psicanalistas Glacy Roure, Luciane Carneiro, Luciene Godoy, Márcia Marina, Ruskaya Maia e Valéria Ferranti.
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Regina Navarro
Curso – Durante a semana da mostra, a Delegação de Goiás e do Distrito Federal da Escola Brasileira de Psicanálise promove o curso Autismo e Psicose na Infância, ministrado pela psicanalista Valéria Ferranti, no dia 25 de agosto, das 8h30 às 10h30, na sede da escola (Rua Dr. Olinto Manso Pereira, n. 673, sala 305, Setor Sul). O investimento é de R$ 100 e a inscrição pode ser realizada com o envio de e-mail para [email protected] . Após o curso, às 11h, ocorre a transmissão da conferência internacional sobre autismo, proferida pela psicanalista Véronique Marriage direto de Bogotá.
Verifique a programação, palestrantes e valores dos ingressos em: www.cinemaslumiere.com.br/cinemapsi
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Serviço:
Programação 2ª Mostra Cinema Psi – A dor e a delícia de existir
Local: Cine Lumière Shopping Bougainville - Rua 9, n. 1855, Setor Marista
Ingressos (todos pagam meia entrada):
Palestra Luiz Felipe Pondé: R$ 70,00 (meia)
Sessões de filme: R$ 15,00 (meia)
Sessões + debate: R$ 25,00 (meia)
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oeunaosabia · 6 years
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Flip terá estreia de filme sobre as experiências de Hilda Hilst com o além
Flip terá estreia de filme sobre as experiências de Hilda Hilst com o além
Homenageada na edição deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a escritora Hilda Hilst terá o seu lado mais, digamos, curioso revelado em um filme com estreia programada para o evento. No segundo dia da festa, que acontece de 25 a 29 de julho, o longa-metragem Hilda Hilst Pede Contato, um híbrido de documentário e ficção da paulista Gabriela Greeb, vai mostrar como a escritora…
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luizdornelas · 7 years
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16:30 – Círculo “Hilda Hilst nas Telas” (Cinema)
Trailers: Hilda Hilst pede contato, de Gabriela Grebb, e Unicórnio; documentário Hilda Humana Hilst; curta de animação Vênus – Filó: a fadinha lésbica, de Sávio Leite.
17:30 (Sala Multiúso)
Bate-papo com Sávio Leite sobre a animação “Vênus Filó: a fadinha lésbica”.
18:00 (Sala Multiúso)
Palavras Chá – Cascos & Carícias Leituras performáticas,…
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imagememovimento · 6 years
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HILDA HILST PEDE CONTATO | ★ ★ #283 | Gabriela Greeb, 2018
"Misturando diferentes estilos narrativos, ficção com realidade e de forma não linear, o filme explora o cerne do pensamento hilstiano e diferentes elementos da obra da autora."
De acordo com o documentário Hilda Hilst é uma daquelas pessoas que dá vontade de ter conhecido e ser amigo. As melhores partes são os áudios captados pela própria entre 1974 e 1979; assim como os depoimentos de seus amigos - relembrando-a. Porém, peca ao tentar retratar, dar forma e imagem as poesias dela. Constituindo-se na parte mais chata do documentário.
Visto no Cinema do Museu em 11 de agosto. // I saw in the Cinema do Museu on Aug 11, 2018.
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institutohildahilst · 9 years
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Matéria do jornal O GLOBO que destaca o filme "Hilda Hilst pede contato", de Gabriela Greeb, em fase de finalização. O filme utiliza gravações feitas na Casa do Sol pela própria escritora!
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Tendal da Lapa recebe a ‘Mostra Cine Matilha no Tendal’
Entre os dias 21 e 24 de agosto acontece no Centro Cultural Tendal da Lapa a “Mostra Cine Matilha no Tendal”. Com três exibições diárias e programação para todas as idades e entrada gratuita, o evento conta com filmes selecionados na 4ª Chamada Pública de Cinema Independente do Cine Matilha, que aconteceu em 2018. O projeto também conta com a parceria do Cartoon Network e da distribuidora Imovision que trazem obras infantis e do circuito comercial.
Do circuito comercial, entram na programação os infantis “Irmão do Jorel”, de Juliano Enrico – lançado em março deste ano devido ao sucesso do desenho animado, premiado como melhor série de animação Ibero-Americana pelo Prêmios Quirino (Espanha) – o francês “Zarafa”, assinado por Bezançon e Alexander Abela, que de maneira simples e para crianças aborda a colonização da França na África. “Oswaldo”, recordista de audiência na TV brasileira e que conta a história sobre um pinguim de 12 anos que tem que sobreviver à escola, também marca presença na Mostra.
Vencedor de diversos prêmios nacionais o longa “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky, fecha a programação do dia 23. Na quinta-feira, 22, é exibida a produção franco-brasileira “Deslembro”, primeiro longa de ficção de Flávia Castro e em cartaz atualmente em diversas salas nacionais. O documentário “Hilda Hilst Pede Contato” de Gabriela Greeb,que mescla realidade com ficção, pode ser visto no dia 24 de agosto.
Veja também: Combo Subway: lanche mais refri por R$ 18
Tendal da Lapa recebe a ‘Mostra Cine Matilha no Tendal’publicado primeiro em como se vestir bem
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institutohildahilst · 9 years
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HILDA HILST PEDE CONTATO, longa metragem contemplado pelo prêmio Petrobras Cultural 2012, em fase de captação de recursos para finalização. Com Luciana Inês Domschke no papel de Hilda, direção de arte de Renata Siqueira Bueno e fotografia de Rui Poças. A obra ainda contará com o desenho sonoro de Nicolas Ion Becker , montagem de Karen Harley, efeitos especiais Seb Caudron e distribuição Imovision. Abaixo imagem do storyboard de Bertrand Guillou, e um único frame do material captado. www.homemadefilms.com.br
http://issuu.com/ggreeb/docs/hh_final_baixa?e=1887899%2F11277196
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