Bárbara Melo & Walmir Chagas

Rádio Boteco: Edição #75 Na primeira edição de 2024, a Rádio Boteco conversa com dois multiartistas pernambucanos: Walmir Chagas, nosso Véio Mangaba, ator, palhaço, músico – destaque no pastoril profano e no chorinho; e Bárbara Mello, que transita pela poesia, artes gráficas, dança, teatro, palhaçaria. Em um bate-papo cheio de música e poesia, eles falam sobre arte e sobre política; relembram…

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Digamos que você namora uma pessoa que ainda tem uma amizade com a ex há anos, conversa todo dia, diz que é só amizade e etc. eles terminaram há anos mas, ele diz que acabou virando amiga dele e que eles não tem nenhum tipo de interesse um no outro. Em um belo dia seu namorado resolve ir para a praia com ela e em seguida para um bar/boteco sendo que ele sabia que aquilo te machucaria pois, vocês já haviam conversado mas, ele ignorou e falou que a presença dela na vida dele era somente de amiga. Você terminaria o relacionamento ? Detalhe que depois disso, ele ainda falou que conheceu ela primeiro, logo não iria abrir mão da amizade dela. Mesmo isso te fazendo mal.

Bom, vamos lá, já passei por um problema semelhante, no qual tentei me encaixar em algo que não compreendia (o vinculo do ex. com seu passado). Então, eu posso lhe responder apenas sob a minha ótica (pode não ser correto pra ti).

Acredito que quando se assume a responsabilidade que um namoro envolve, precisamos abdicar e ceder (isso eu digo os dois lados) de algumas coisas que podem machucar o outro, o namoro não é unilateral, existem coisas que te machucam e existem coisas que machucam ele, por isso a compreensão e ouvir o parceiro é tão importante. Entenda seus limites, não se force a lidar com algo que você realmente não consegue, isso só ira acarretar mais desgaste ao seu psicológico.

Se você explicou, conversou, expos seu sentimento e seus pensamentos para ele e... ainda sim ele não se importou em buscar uma melhor opção para os dois, não buscou te entender e cuidar do seu coração, agiu de forma unilateral ("eu sou assim e vou fazer assim" um exemplo), isso de maneira nenhuma é respeitar a parceira que esta com ele (e vice-versa).

Cuide do que você aceita para que você mesma não se desrespeite. Não podemos controlar outra pessoa, mas podemos escolher quem realmente vale apena correr ao nosso lado.

Espero que, de alguma forma, ter lhe ajudado anoni.

Papo de boteco

[...]

- O que é a vida, Joaquim? — perguntou Marcos já completamente bêbado e se divertindo com a situação.

- E como eu vou saber, Zé Mané? — respondeu caindo na gargalhada — tudo é muito rápido, sabe? Não tenho tempo para pensar nessas coisas.

- Mas você já deve ter pensado alguma vez, todo mundo pensa, cara!

- Pensa, poh! Claro... mas nunca cheguei à uma conclusão, entende? — ninguém ria naquele momento, ambos pareciam contemplar a pergunta e buscavam uma resposta.

Alguns segundos se passaram enquanto ninguém emitia um som sequer.

- Me lembro de ver aquele comediante chorar ao tentar responder essa pergunta — disse sorrindo de canto de boca meio sem graça.

- Não vá chorar, hein, Marcos! — disse achando graça da situação, mas sem tirar o peso que pairava pelo ar naquele momento, a conversa parecia não ter saída.

- Então, responda... ora! — o intimou.

- A vida é o período de tempo no qual uma forma orgânica ganha, por meio de reações físico-químicas, consciência da própria existência e o que acontece no meio é o que importa — respondeu se levantando até a geladeira, abriu mais uma cerveja e despejou nos 2 copos.

Você não sabe a saudade que eu tenho de você. Sempre fomos tão da gente. Remetíamos a duas crianças que viviam em um mundo colorido, da fantasia e vivendo nossas maiores imaginações. Conheci mares cristalinos, praias secretas, botecos que vendiam apenas 51, me levou pra conhecer a vista - literalmente á vista, sem juros, de uma vez. A realidade sempre nos entristeceu, era mais calma e tranquila quando estávamos juntos mas aí tinha que pedir uma bebida pra comemorar. E se pudéssemos diríamos que comemorar seria o nosso sobrenome. Só eu sabia as coisas que escutava no quarto, do quanto você se sentia usado, da sua vontade de acabar com tudo… Inclusive ontem conheci um rapaz que no meio da nossa conversa me remeteu a você, estávamos conversando e do nada..

- “Vontade de me matar, sabia?”

- “Hã? Porque?”

Levantou da cadeira de plástico e disse “Sabe aquelas pontes?” e em pé pulou e continuou “Saltar assim.” Depois sentou e continuou. Forte, lúcido, e, precisando ser forte talvez.

Lembrei de nós.

Não me esqueço de nenhum dia que desvendamos juntos. Esse em específico.

- “Tô no pique de curtir um mirante com você hoje, hein.”

- “Como a gente chega lá?”

- “Igual a gente sempre se virou pra chegar em todos os lugares. Andando…”

Pagamos uma passagem de lotação. E andando.

Sabe que esses dias peguei uma praia, e projetei em uma escala de alta expectativa que aquilo me levasse um pouco pra perto de você e de todas as praias que a gente foi. Mas não deu. Não tinha você pra me libertar dos meus padrões de complexo de inferioridade, me pegar no colo, correr na areia e me jogar no mar. Não tinha você pra me ver nadando alegre e feliz por estar tão livre de todas as armadilhas que me aprisionei.

Mas tinha tudo aquilo né? Os amigos eram contra. A família era contra. As circunstância de condição de vida dificultaram ainda mais.

Não foi nessa vida. Mas o presente das memórias cristalinas, cheias de sol, e regadas de “Você não consegue ir embora né?”, você sorriu discretamente e disse “Já passaram quatro vans e eu não levantei ainda. Eu me sinto parte de você.”

De longe e contra nossa vontade e mesmo a kilometros de distância, e sem a oportunidade de sabermos um do outro espero que tenha a profunda certeza que eu gosto muito de você, e te procuro em diversos lugares, corpos, pessoas… e nunca mais te encontrei.

A sexta edição do Festival Cultura de Boteco vem aí

Projeto que reúne botequins clássicos da cidade e atrações culturais em quatro encontros nos meses de abril e maio de 2024

Projeto que reúne botequins clássicos da cidade e atrações culturais em quatro encontros nos meses de abril e maio de 2024 Seja para uma tarde inteira de conversa em torno de uma mesa ou um chope à beira do balcão, os botequins estão entre as instituições gastronômicas mais autênticas de São Paulo. E foi pensando em tudo o que eles têm a oferecer que a Sociedade Paulista de Cultura de Boteco…

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Para os amantes da vida noturna, conhecer os melhores bares e pubs de Vitória é essencial. O cenário capixaba tem opções para todos os gostos e bolsos. Este ano, alguns locais se destacaram por sua qualidade e serviço impecável. Portanto, vamos listar os top 5 bares que não podem ficar de fora da sua rota noturna em Vitória. Em primeiro lugar, temos o "Boteco Boa Praça", conhecido por suas cervejas artesanais e um cardápio que vai muito além dos petiscos tradicionais. Seguido de perto pelo" Maho Gastro bar", que é um verdadeiro deleite para os fãs de uísque e cervejas. Em terceiro lugar, "A Casa do Samba" oferece uma experiência musical única com o melhor do samba capixaba. Foto por @vikings_pub Cada estabelecimento tem suas particularidades e encantos, tornando a lista dos melhores bares e pubs de Vitória em 2023 bastante diversificada. Temos opções que vão desde locais com atmosfera mais tranquila até os mais agitados, ideais para quem gosta de dançar até o amanhecer. Ambiente e Decoração: Como os Espaços dos Bares e Pubs Contribuem para a Experiência Uma parte crucial da experiência em qualquer um dos melhores bares e pubs de Vitória é, sem dúvida, o ambiente e a decoração. O design interior de um bar pode tanto melhorar como arruinar sua noite. Por exemplo, "O Boteco do Centro" oferece um ambiente retrô que remete aos antigos botequins do Rio de Janeiro, o que cria uma atmosfera bem aconchegante. A iluminação, as cores e até mesmo o posicionamento das mesas fazem toda a diferença. "O Cafofo Pub", por sua vez, aposta em uma decoração mais moderna, com uma iluminação intimista que cria um ambiente ideal para conversas mais reservadas. Ambientes temáticos também têm seu charme. "O Pub Viking", por exemplo, nos transporta diretamente para a Escandinávia com seu design interior. Portanto, escolher entre os melhores bares e pubs de Vitória também envolve considerar qual tipo de ambiente mais agrada ao seu estilo. Melhores bares e pubs de Vitória: Happy Hour e Promoções: Onde Encontrar as Melhores Ofertas em Bares de Vitória Quem não gosta de um bom happy hour? As promoções podem ser um grande chamariz, e muitos dos melhores bares e pubs de Vitória oferecem ótimas ofertas. O "Bar do João", por exemplo, tem um happy hour com 50% de desconto em todas as cervejas às terças-feiras. Mas não é só cerveja que vive um happy hour. "O Quintalzinho" tem promoções de caipirinhas que são de dar água na boca. E o melhor: com preços que não vão esvaziar o seu bolso. Fique atento também às promoções sazonais. Muitos bares oferecem descontos em épocas específicas do ano ou durante eventos locais. Portanto, uma rápida pesquisa online pode ajudá-lo a encontrar as melhores ofertas entre os melhores bares e pubs de Vitória. https://www.tiktok.com/@yarandradekk/video/7113894561012862214?_t=8gfty6jqVdd&_r=1 Música ao Vivo e Entretenimento: Bares e Pubs que Oferecem Mais do Que Só Bebida Entretenimento é um dos pilares para um estabelecimento ser considerado um dos melhores bares e pubs de Vitória. "A Casa da Música", por exemplo, oferece apresentações ao vivo todas as sextas e sábados. Desde o rock clássico até o sertanejo, há opções para todos os gostos. Além de música ao vivo, alguns bares também oferecem outras formas de entretenimento. O "Pub dos Jogos", por exemplo, conta com uma variedade de jogos de tabuleiro e videogames, proporcionando uma experiência única para seus clientes. Mas se você é do tipo que gosta de um programa mais tranquilo, alguns dos melhores bares e pubs de Vitória também oferecem noites de quiz, apresentações de stand-up e até exibições de filmes. Portanto, além de boa comida e bebida, esses estabelecimentos oferecem uma programação variada para manter todos entretidos. Dicas finais E aí, o que achou das nossas dicas sobre os melhores bares e pubs de Vitória? Com tantas opções incríveis, com certeza você encontrará o local perfeito para a sua próxima saída noturna na capital capixaba!

Gostou desse texto e quer saber mais sobre Vitória, continue navegando no nosso blog assim irá encontrar assuntos interessantes a respeito do estado do Espírito Santo. https://youtu.be/Yv6eP7xiv-c?si=sjiQxzMh3D3n8s8b Qual a praia mais frequentada em Maragogi?

Confesso que sou um pouco sonhadora, deslumbrada e boba. Eu acredito em finais felizes, em amor à primeira vista, em encontro de almas, destino e todas essas baboseiras do amor. Eu gosto da ideia de que somos metade, a procura da parte que nos falta, e que em algum lugar existe alguém que nasceu exatamente para nós.

Sim, talvez eu seja uma grande idiota por acreditar nessas coisas e por pensar dessa forma, então que seja, eu sou idiota romântica incurável. Eu posso apanhar quantas vezes forem necessárias, mas eu continuo acreditando. Eu sou assim. Gosto de pensar no futuro, e imaginar um casal de velhinhos que estão juntos a 50 anos, e que mesmo depois de tanto tempo, ainda se sentam na mesa de jantar e conversam por horas, que dão risadas de coisas bobas, que ainda brincam como dois adolescentes, e que mesmo quando brigam, ainda se cuidam, se respeitam, se perdoam. Será que sou errada por acreditar em contos de fadas da vida real?

Eu sei, não existe perfeição, mas esse é o ponto. Encontrar alguém que mesmo no meio de tantas imperfeições, ainda consiga fazer tudo parecer perfeito, encaixado, conectado. Como se tudo estivesse exatamente onde deveria estar. Um amor que não te trás inseguranças, que não te deixa dúvidas, que não te revela o seu pior.

Estar com alguém que te aceita como é, com todas as suas complicações, teus traumas, teus defeitos, teus surtos. Alguém que mesmo depois de te conhecer no teu pior dia, não solta a sua mão. Ter alguém assim, deve ser uma sensação indescritível.

Não é que a gente deva passar a vida procurando uma metade. Não é isso. Acho que somos perfeitamente capazes de viver e sobreviver com nós mesmos, de sermos completos e suficientes. Mas é que eu não vejo graça nem sentido numa vida onde você não tenha alguém para compartilhar tudo, entende? Quero dizer, quando algo incrível acontece, pra quem você quer falar? Quem é a pessoa que você quer dividir uma grande novidade? Quem te espera em casa depois do trabalho, com uma tigela de sopa quente num dia frio? Qual colo você quer desabar quando tudo parece estar dando errado? Quem você quer chamar para sentar numa mesa de boteco numa quarta-feira apenas para tomar duas cervejas e jogar conversa fora porque seu dia foi estressante o bastante e você só precisa relaxar um pouco?

Eu gosto de ter alguns momentos de solidão, eu realmente acredito que eles são importantes, mas eu não gosto de ser sozinha. É tão bonita a imagem de um casal construindo algo extraordinário juntos. Vivendo uma vida juntos. Fazendo planos juntos. Alguém pra cuidar de você quando não está bem, alguém pra te acolher, te mimar. Alguém que nota só pelo seu olhar que você não está bem, e que tenta fazer algo para mudar isso. Alguém que depois de ficar dias sem te ver, faz questão de dizer o quanto sentiu sua falta, e que te abraça como se todo o seu mundo estivesse dentro desse abraço.

Com certeza não é algo fácil de achar. Essa conexão, esse encontro de almas, deve ser de fato a coisa mais difícil de se ter, é como encontrar o pote de ouro no final do arco-íris.... É, parando para analisar e refletir melhor, talvez eu esteja viajando para muito longe. Eu devo trazer minha mente de volta para o chão, para a realidade, e aceitar o fato de que, existe uma enorme, gigantesca possibilidade de eu nunca saber como realmente é.

Acadêmicos do Salgueiro anuncia Circuito Salgueirense de Botequins

Evento, que será mensal, vai reunir dez consagrados bares cariocas na Silva Teles

O Acadêmicos do Salgueiro anunciou na tarde deste domingo, 10/12, em sua tradicional Feijoada, um evento em parceria com a Prefeitura do Rio e a RioTur, que promete animar ainda mais a programação dos sambistas ao longo do ano: o CSB - Circuito Salgueirense de Botequins.

Com a participação de dez consagrados bares do Rio de Janeiro, o circuito, que terá sua primeira edição em 7 de janeiro de 2024, vai proporcionar um encontro entre a cultura e a gastronomia carioca. Na lista, estão: Bar da Frente, Bar do Momo, Bar da Gema, Bar do Bode Cheiroso, Cine Botequim, Bar da Portuguesa, Botero, Pescados na Brasa, Baixela e Groen.

O evento vai reunir, na quadra da Academia do Samba, rodas de conversa, roda de samba, cerveja artesanal, drinks e um variado cardápio de comida de boteco.

A programação da primeira edição do CSB conta com shows de Gabriel da Muda, Marina Iris, Nego Álvaro e Bateria Furiosa com Elenco Show do Acadêmicos do Salgueiro. O ator e escritor salgueirense Haroldo Costa e o professor e escritor Luiz Antônio Simas participarão de uma roda de conversa sobre os 70 anos da Academia do Samba. Haverá distribuição de brindes e sorteios, e, para a criançada, um super Espaço Kids para que toda família possa curtir bastante essa experiência.

O circuito vai fazer parte do calendário mensal da escola, acontecendo sempre no primeiro fim de semana de cada mês. A cada edição, que vai contar sempre com um tema diferente, um bar convidado vai se juntar aos dez estabelecimentos fixos.

O presidente da agremiação, André Vaz destaca a iniciativa, como mais uma opção de entretenimento para cariocas e turistas:

"Nosso objetivo é proporcionar mais uma opção de lazer para todos os cariocas e turistas que visitam a cidade do Rio, não só na época das férias, mas durante o ano todo, assim como fazemos com a Feijoada do Salgueiro. Agora, serão dois domingos seguidos com muito samba, comida boa, cerveja gelada e diversão pra toda família.", destaca.

Toninho Laffargue, do Bar do Momo, garante que a parceria será um sucesso e que o encontro vai proporcionar uma experiência inesquecível ao público.

"Prometemos fazer um evento inesquecível no Salgueiro, com inúmeras atrações, para reunir amigos e a família. Vocês vão se sentir acolhidos na nossa quadra, com comida boa, boa música e muita energia positiva. Será uma experiência incrível.", comemora.

A primeira edição do Circuito Salgueirense de Botequins será realizada no dia 7 de janeiro de 2024, na quadra do Acadêmicos do Salgueiro, na Rua Silva Teles, 104, Andaraí.

CSB - Circuito Salgueirense de Botequins:

O Circuito Salgueirense de Botequins é um evento que celebra os 70 anos do Salgueiro, trazendo uma experiência única para os amantes de botequim. Composto por uma série de atividades, o circuito oferece aos participantes a oportunidade de explorar a rica cultura e tradição do botequim, com deliciosos petiscos, bebidas e música ao vivo. Seja para relembrar antigas histórias ou criar novas memórias, o Circuito Salgueirense de Botequins é uma celebração imperdível para os apaixonados por essa tradição tão querida.

SERVIÇO:

PRIMEIRA EDIÇÃO DO CSB - CIRCUITO SALGUEIRENSE DE BOTEQUINS

Data: Domingo, 7 de janeiro de 2024

Horário: 13h

Local: Quadra do Acadêmicos do Salgueiro - Rua Silva Teles, 104, Andaraí

Entrada: R$ 30,00 na hora

Classificação Livre

Assessoria de Imprensa: Bárbara Mello

CAPITULO 3

Ela não era de olhar pros lados e desviar o olhar para o que tivesse acontecendo ao seu redor, mas dessa vez foi diferente, ela olhou para quem acabara de chegar ao seu lado para ver o mesmo quadro que a havia feito quase chorar.

Assim que olhou para o lado, o rapaz na mesma hora a olhou também e as lágrimas que ela não havia conseguido colocar pra fora, apenas caíram.

Ele percebeu que ela não era coreana, apenas a comprimentou curvando a cabeça e ela repetiu o movimento, enxugou as lágrimas que caíram pesadamente sobre seu rosto e pediu desculpas, em quase um sussurro, o bastante para que ele ouvisse.

Permaneceram lá naquele mesmo lugar por mais um tempo, ate que ela decidiu ir embora, afinal já estava ficando de noite, porém viu que havia uma espécie de restaurante de rua, na esquina do museu e decidiu que seria ali o seu jantar.

Pra sua surpresa o mesmo rapaz que ela havia pedido desculpas, estava atrás dela na fila com mais uns três amigos bem próximos, pelo menos era o que aparentava ser.

Por mais que não tivesse influência em coreano, soube bem se virar pra fazer o pedido, mas se surpreendera quando o mesmo rapaz tocou seu ombro e perguntou se aceitava alguma sugestão do que pedir. Ele falava um inglês perfeito, e ela resolveu aceitar a sugestão e passou o cardápio pra ele, e assim tiveram a primeira conversa.

Ele achou ela muito educada e simpática, mas estranhou ela não ter reconhecido ele, porém ele tava feliz, ficou à vontade pela primeira vez em muito tempo com uma total desconhecida, fez ele se sentir uma pessoa tão comum, apenas alguém tentando ajudar uma possível turista a apreciar melhor as comidas do seu país.

E foi assim que terminou o primeiro dia de Mariana, comendo num boteco de esquisa, uma comida sugerida por um completo estranho e voltando para o hotel.

E foi assim que talvez tenha terminado pra Namjoon também, comendo com seus amigos num boteco de esquina, falando com uma completa estranha, fazendo ele se sentir a pessoa mais realizada naquele momento. Ele resolveu voltar pra casa, beber uma cerveja e não parou de pensar na menina do museu, que por coincidência, era a mesma menina do boteco e a mesma que ele falara.

Não, ele não esqueceria daqueles momentos e dela tão cedo...

A Mariana? Bem... Não tava atrás de nenhum romance por hora, já tinha desistido de encontrar quem fosse, mas ele... ele era tão bonito, e tinha o sorriso tao lindo com covinhas e o sorriso acompanhava os olhos que sorriam junto também.

Não, ela também não esqueceria dele tão fácil...

Erivoneide Amaral & Cesar Amaral

Rádio Boteco: Edição #78 Junho tá chegando,: é tempo de São João, de forró, de cultura popular, de comida de milho, festa e alegria. Por isso a conversa desta edição é com o forrozeiro e músico César Amaral, de Sertânia, e a poeta e glosadora Erivoneide Amaral, de Afogados da Ingazeira. Em um bate-papo descontraído, regado a forró e poesia, eles conversam sobre a arte, a vida, o mundo, e a…

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Conversa de Boteco conectará síndicos, incorporadores e todo o estafe da OMA no próximo dia 25 de novembro, em São Paulo A OMA, empresa que atua na administração condominial, venda, locação e administração de imóveis, realizará o evento Conversa de Boteco no próximo dia 25 de novembro, em São Paulo, para comemorar o Dia do Síndico (30/11) e promover o relacionamento com clientes e prospects. O encontro contará com um almoço com feijoada, grupo de choro, os repentistas Caju & Castanha e o Grupo Revelação. Além disso, o evento terá uma palestra de Eduardo Soares com o tema “o desenvolvimento imobiliário e os impactos na administração condominial”. As atividades acontecem das 12h às 17h e serão realizadas no Villaggio JK (Rua Funchal, 500 - Vila Olímpia). Estarão presentes síndicos, incorporadores, e todo o estafe da OMA, e já são mais de quinhentas pessoas inscritas até o momento. “No sábado, teremos um almoço com feijoada, além de outras atrações. É um evento de relacionamento com clientes e prospects, por isso, convidamos síndicos não clientes, síndicos clientes, e também representantes de incorporadoras, visto que a OMA também atua nesse nicho de implantações que acontecem através desse tipo de contato. O evento é uma excelente oportunidade para que possamos criar e também estreitar conexões, e temos a intenção de realizá-lo anualmente em comemoração ao Dia do Síndico, uma vez que contamos com grandes parceiros do setor patrocinando”, destaca Mauro Abdalla, Diretor comercial da OMA. No ano passado, a empresa realizou no mesmo período o “Jornada ao Futuro: Transformação e Inovação”, com o intuito de homenagear a categoria dos síndicos e apresentar inovações e impactos na gestão de condomínios. O evento também contou com um coquetel de confraternização com o show da banda Inimigos da HP. Sobre a OMA Fundada em 1969, a companhia atua na administração condominial, venda, locação e administração de imóveis, sempre unindo tradição à modernidade em um segmento que exige constante atualização. Líder de mercado, a empresa agrega pesquisa, estratégia e inovação, e investe em tecnologia e treinamento para proporcionar aos clientes um atendimento eficaz e personalizado. No portfólio, a OMA conta com 10 milhões de m² administrados, 160 mil condôminos, 2 mil ofertas de imóveis (entre venda e locação) e 600 condomínios administrados. Informações à imprensa Inguz Assessoria Tel: 11 98213-9517 Email: [email protected]

Greatest Hits da Denise

Olha ela fazendo jus ao título deste blog: "sejam bem - vindos ao meu mundo da imaginação."

Enquanto eu não faço grandes textos, eu queria compartilhar uma playlist de músicas que gosto de ouvir. Serão entre 10 e 15 músicas ou até um álbum inteiro.

Então meu povo, é só um compartilhamento de sons que gosto e espero que gostem e tá tudo bem se não gostar, a democracia sempre estará comigo neste blog.

Noel Rosa

Sim gente, gosto de um sambinha de vez em quando e curto umas duas músicas dele, são essas:

Conversa de Boteco

Com que Roupa?

Luiz Gonzaga

Denominado como Rei do Baião, as vezes eu escuto algumas músicas e gosto de forrozinho também viu, as músicas que gosto são essas:

Baião

17 e 700(Dezessete e Setecentos)

A Morte do Vaqueiro

Óia Eu Aqui De Novo

Os Originais do Samba

Este grupo de samba tinha o Mussum como integrante e gente, eles eram incríveis e deixaram músicas maravilhosas e deixo aqui as minhas preferidas:

Tenha Fé, Pois Amanhã Um Lindo Dia Vai Nascer

Falador Passa Mal

Do Lado Direito da Rua Direita

Lá Vem Salgueiro

Por enquanto é só, em breve mais músicas viu.

Com carinho e respeito, Denise Pereira ❤

Dionysus

Fui Dioniso,

de sentimentos mastigados

e cuspidos.

De pedaços enrolados

em boatos e pelo mundo

espalhados.

De amores impudicos

amarrados aos cadarços.

Fui Dioniso,

educado em prostíbulos

por ninfas e sátiros.

Personificação do líbido

e alguns desejos

embriagados.

De ritos cultuados

em motéis baratos.

Fui Dioniso,

Amante dos prazeres,

duas vezes nascido

E batizado com alcool vínico.

Das vestes feitas da pele

de um inimigo.

Pai de Priapo,

de dotes descomunais

que invejavam os felinos.

Fui Dioniso,

deitado em lençóis

de cetim noturno.

E a insanidade

dentro dos cachos

de uva soturno.

Amaldiçoado, andarilho

de armadura com furo.

De pactos com beijos

selados.

E de orgasmos redigidos

em contratos.

Fui Dioniso,

nas noites boêmias

em guardanapos de boteco

escrevendo poemas.

Filosofias hedonistas,

nos meus teatros

que imitam a vida.

Ou após a bebida,

nas conversas que viravam

monólogos aos quais ninguém

entendia.

Fui Dioniso,

de intertextualidade subliminar.

Cheio de erros,

para arte me tornar perfeito

em seu limiar.

Contrastado com nuances

fertilizantes.

Num quadro de risos elegante,

à falar:

É...

Eu fui Dioniso!

Bruno Sanctus

Há essa sensação de euforia intensa arrebentando o caminho sinuoso entre o coração e a mente que sempre estará presente nas minhas lembranças. Quando estou no meu conjunto de seda, depois de ter tomado chá de camomila, dois antidepressivos e o estabilizador de humor, colocando a cabeça no travesseiro, sonolenta após um dia em que sai no mundo lá fora, fiz coisas sob um sol ardente e incomum em pleno julho, repassando mentalmente todas as coisas que gostaria de fazer amanhã para me distrair da vontade de voltar aos antigos hábitos, aqueles dias voltam para me assombrar. De repente, estou caminhando em direção dos auditórios E, no segundo andar do prédio da faculdade. Não tenho certeza se estou cambaleando ou não, pois acabei de tomar uma garrafa inteira de caninha, escondida no banheiro como uma adolescente em crise por vergonha do que beber antes das dez da manhã significa. Me sentei na frente daquelas salas, puxei um cigarro do maço e acendi. Esperava por você. Por mais que tenha certeza até os dias de hoje que eu fazia isso por querer ajuda, tudo o que eu desejava era te ver, escutar sua voz, ouvir suas piadas ruins e conversar sobre tudo e nada ao mesmo tempo como costumávamos fazer antes do meu alcoolismo ter se tornado um problema. Secretamente aqui posso dizer, também era minha maneira de implorar pelo seu amor líquido e passageiro. Implorar pelos beijos, pelos dedos me tocando, pelo seu pau descendo na minha garganta. Não gostaria que tivesse cuidado de mim. Sou desse jeito, acho que sempre serei. Preciso de ajuda, mas nunca coube a você resolver os nós cegos que existem no labirinto da minha mente. De você, querido, eu só queria o sexo violento. A conversa banal, as saídas no fim de semana para algum boteco na orla da praia, a embriaguez por Casillero Del Diablo e o quarto de algum motel barato. E sinto muito se te procurei quando toda a merda que existe na minha cabeça se materializou em vozes e vultos, sangue descendo para além da cabine em que me tranquei no banheiro feminino. Nunca desejei torná-lo no meu cuidador, nunca quis que fosse nada além de meu amante dos sábados e domingos, amigo durante a semana. Então quando sentou ao meu lado e eu coloquei minha cabeça no seu ombro, ligeiramente a inclinando para o seu colo, o sorriso de bêbada vindo à tona assim como os olhos brilhando em expectativa, não era a conversa fácil que eu queria. Era sexo. Sempre foi sexo.

MARCOS PAULO E MARCELO CONVERSA DE BOTECO#shortrs

Baú de lembranças

Fazia alguns dias que a minha caixa de emails sinalizava estar perto da lotação. Eu já havia apagado centenas deles, mas ainda não era suficiente. Vamos ver o que está acontecendo. . O meu email é meu baú de lembranças, igual aqueles em que as meninas da minha geração costumavam guardar cartinhas, bilhetes coloridos e segredos. É desse jeitinho pra mim. . Passando por aquelas páginas, lembrei de um tempo bom onde a gente não usava tanto (ainda) as redes sociais. Algumas mensagens tinham vários destinatários, todos engajando (ou não!) na conversa sobre qual seria a próxima festa, viagem, encontro ou churrasco. Teve festa na limousine, no barco, na casa de Fulano, Sicrano e até do Beltrano. Teve viagem para ver bandas (e como teve!), turistar (presepadas pelo mundão) e algumas pra ir sem a certeza de voltar (liberdade 🧡). Tinha também os muitos encontros no Piauí - em pleno planalto central, boteco onde o povo batia ponto e não cansava. Era bom! . Encontrei fotos de casamentos, formaturas, farras, shows, aniversários e de vários momentos especiais. Quanto colágeno e quanta alegria (e bem pouco juízo). Impossível disfarçar um sorriso carinhoso no rosto. . Entre os emails, algumas lembranças dolorosas também. Pessoas queridas que já partiram (saudade), além de algumas conversas difíceis ou assuntos mal resolvidos que, com o tempo, perderam o sentido. Foi bom ter relido alguns com uma cabeça mais madura, na época tudo era tudo tão visceral. Apesar de guardadas em páginas do passado, daquelas que a gente não acessa com frequência, algumas memórias ainda doem e acho que será assim pra sempre. . Pode parecer bobeira, mas tem coisas que, embora muito distantes do hoje, ainda não tenho coragem de apagar. Deixo lá, quietinhas, acho que me fazem lembrar de mim, de como mexiam com meus pensamentos e me levavam para tão longe. . Quantas coisas ditas e também não ditas. Algumas ficaram sem resposta. Quantas lembranças e o quanto de mim em cada uma daquelas linhas...tudo tão meu...tão eu. . De tempos em tempos eu dou uma olhadinha. Acho que sou uma saudosista ou talvez seja só por teimosia, mas a verdade é que tem momentos que realmente não quero esquecer. Não ainda.