Tumgik
partytheoutcasts · 9 years
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[small para] and that's the way we are @fabian prewett
Bonnie não fazia ideia de que música estava tocando, se espalhando e enchendo seus ouvidos enquanto ela dançava em meio a pessoas com quem nunca havia trocado palavras na pista de dança. Ela só sabia que havia sido uma das primeiras a chegar ao lugar e até aquele momento mal havia parado por alguns minutos para descansar, e que apesar de seus pés estarem doloridos e sentindo as pernas pesadas, a única coisa que queria naquele momento era uma bebida. Há muito havia perdido Yvie entre todas aquelas pessoas, mas sabia que ao menos a amiga estava se divertindo, o que era meio difícil de acontecer depois que empurrara para ela alguns copos de firewhiskey. Agora, no entanto, sentia que estava na sua vez.  
Atravessou a pista de dança, esquivando-se de braços agitados, até que alcançou a mesa de bebidas. Haviam muitos alunos ali também, e apesar de ter sido um pouco complicado no início por causa da disputa constante pela bebida, Bonnie conseguiu servir-se de mais um copo de firewhiskey. Então se virou com a intenção de voltar para a pista de dança ou ao menos de encontrar Yvie que não via há algum tempo, mas antes disso, acabou por esbarrar em alguém no meio do caminho, o copo de bebida apenas se mantendo intacto em sua mão porque conseguiu se firmar no chão. Ao olhar para cima, no entanto, sua risada foi incontrolável quando reconheceu Fabian a sua frente. “Se tivéssemos planejado, duvido que teria dado certo.” Brincou, erguendo as sobrancelhas e sorrindo maliciosa para o garoto. 
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partytheoutcasts · 9 years
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Hestia geralmente não gostava muito de comparecer em festas, adorava e sempre ficava bem feliz com a ideia de ter uma onde seus amigos poderiam se divertir, mas não se via num ambiente como aquele por muito tempo. Contudo, achou que podia fazer um esforço a mais dessa vez e resolveu ir para a tal festa clandestina que ocorreria no mesmo dia da tão conhecida Festa do Slug até porque estava tão estressada e atarefada ultimamente com seus estudos e a quantidade de trabalhos que mal podia respirar direito, no mínimo ela merecia descansar um pouco.
Não só animou-se para preparar toda sua maquiagem e a roupa que vestiria, mas fez questão de fazer o mesmo com sua prima Gwenog que protestou diversas vezes e no final acabou cedendo o que deixou Hestia ainda mais animada. Eram poucas as vezes que ela conseguia fazer Gwen ceder já que a mesma era um tanto quanto inflexível e totalmente o oposto da pequena. Gostava de momentos assim, quando não precisava pedir para que a prima ficasse mais calma ou entendesse que ela não era grudenta ou feliz demais. Isso a lembrava de quando eram crianças e a prima já possuía o gênio forte e duro enquanto Hestia era mais gentil e flexível, mas mesmo assim ambas sempre se deram muito bem.
Já estava um pouco tarde quando finalmente decidiu ir para a The Outcasts por não querer ficar sozinha lá por muito tempo já que Gwen apenas conseguiria ir depois da Festa do Slug. Disse a senha e entrou já cumprimentando alguns conhecidos, a música era alta e contracenava bem com as conversas paralelas e a própria agitação do ar. Resolveu pegar uma bebida para si para que pudesse relaxar e entrar no clima, não costuma beber diariamente então procurava ter cautela ainda mais depois de ter tido sua primeira experiência com uma pessoa bêbada e se lembrar do quão assustada ficou com a responsabilidade de ter que cuidar de alguém em determinadas condições como aquela. E também tinha um pouco de medo por causa do que ocorrera com seu tio trouxa preferido, Doug, que morrera por overdose alcoólica.
Quando Gwen finalmente chegou, Hestia teve que resistir ao ímpeto de abraçá-la por força do hábito e apenas retribuiu o sorriso que a mais nova lhe deu. “Eu estou feliz por estar aqui, Gwen. De verdade.” Conseguiu notar o tom brincalhão mas ainda embrulhado pela camada séria da menina, era só questão de tempo para que ela conseguisse se divertir de verdade. “E eu espero que não fique com a cara fechada essa noite, uh? C’mon não consegue sentir a agitação desse lugar? É exatamente o que precisamos, dê uma chance que eu tenho certeza que você pode se divertir muito.” Era quase que uma promessa, queria que a prima se divertisse de qualquer jeito mesmo que talvez não fosse a pessoa mais indicada para fazer isso acontecer, aconteceria.
we must have fun while we can | Dirk&Gwen&Hestia
Gwenog sentia que a preparação que Hestia havia feito nela não era a mais confortável possível. Claro, após beber seus energéticos e café era óbvio que a mesma estava bastante acordada. O jantar do Slug junto a Septima fora bem divertido. Ela sempre gostou daqueles jantares ainda mais quando Slug trazia seus convidados. Conhecer novas pessoas, abraçar novas culturas. Gwen sempre fora a favor daquilo. Afinal era algo que já estava dentro da menina desde que crescera. O fato de querer conhecer mais sua cultura. De se libertar mais e querer agradar seus avôs. Gwenog entendia bem o sentimento de que o mundo era muito maior do que eles conheciam. Era parecida com a sensação que ela tinha quando estava em cima de uma vassoura. Como se pudesse alcançar o mundo enquanto voava, pois não tinha limites. 
Fora fácil aguentar todo o jantar. Ainda mais quando tinha Septima ao seu lado para fazê-la rir. Gwen não era tão apegada assim as pessoas, mas quando ela gostava não havia como negar o quanto a mesma era atenciosa e preocupada. Sempre fora ciente do que as pessoas falavam sobre ela, e nunca se importou de verdade. As pessoas sempre falariam. Era uma coisa da vida. Você pode se irritar com isso ou conviver. A mesma escolhera a segunda opção a um bom tempo. Lembrava de quanto seu pai havia estranhado e falado quando a mesma decidira abraçar a cultura de sua mãe. Desde aquele momento ela aceitara não ligar. Ela era livre. Mesmo que não tivesse feito dezoito anos, e que tivesse que obedecer a algumas coisas, ela era livre.
Estava pronta para fazer seu caminho para seu dormitório queria treinar um pouco na manhã seguinte, mas assim como todo mundo a proposto para festa havia sido extremamente boa. Ela não era de negar uma festa, sem contar que ela sempre era a escolhida para levar suas amigas para de volta ao dormitório. Não se importava em nada em fazer aquilo. Preocupava-se muito mais se as mesmas ficariam bem. Estava ainda um pouco séria, e despreocupada. Hestia havia falado a senha para a mesma, e ela já entrou procurando a prima ou conhecidos. Também procurava por Frank, mas suas esperanças de encontrá-lo ali estavam diminuindo quando a mesma o procurou pelo local.
Ele não havia ido a festa do Slug, e nem estava naquela festa. Onde mais um aluno poderia estar? A mesma notou que Alice também não estivera naqueles locais. Talvez fosse só coisa da cabeça dela e ela estava com outras coisas na mente. Tinha que tirar o garoto mais cedo ou tarde. Quando encontrou Hestia deu um sorriso. “Espero que esteja feliz por eu estar aqui.” Brincou um pouco, mas não deixando a postura séria desaparecer em hora nenhuma. Somente para Héstia e poucas outras pessoas ela permitia que vissem aquele lado dela mais calmo. Ainda não confiava naquela festa para deixar seus muros caírem, então apenas ficou na sua enquanto conversava com a prima.
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partytheoutcasts · 9 years
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Que grande besteira. Fora a primeira coisa que pensara ao entrar naquela festa e se deparar com grande parte das pessoas que ele mais detestava em Hogwarts. O motivo de ter decidido frequentar aquele lugar? Estava completamente entediado em seu dormitório naquela noite, e ter recebido a senha para entrar na festa fora uma boa desculpa para Rabastan, que não tinha mesmo nada melhor para fazer. Mas enquanto andava por entre os alunos presentes ali na direção do bar, que provavelmente era a única coisa realmente interessante naquele lugar, a única coisa que recebera e que lhe agradara mesmo, foram olhares nervosos, confusos ou hostis.
A maioria das pessoas parecia se perguntar o que ele estava fazendo ali, e naquele momento, então, enquanto pegava um copo de firewhiskey, recostando-se contra o balcão do bar e parando para analisar o movimento na pista de dança, o que ele gostaria mesmo era de responder que estava ali com a esperança de deixar pelo menos uma pessoa totalmente desconfortável com a sua presença, porém, não importava, porque outra coisa acabou capturando sua atenção e quando Stan estreitou seus olhos contra a escuridão do ambiente, conseguiu reconhecer Yvie Montgomery. Um sorriso satisfeito apareceu em seus lábios ao terminar de beber o líquido em seu copo. Aparentemente haviam mais coisas interessantes além da bebida naquela festa.
Yvaine havia sido quase que literalmente arrastada para aquela festa. Estava sem o mínimo de vontade até Bonnie aparecer em seu dormitório e fazer pressão psicológica de que não iria sem a amiga. Yvie sabia que era exagero de Bon, mas o fato da loira ter se despencado até seu quarto para tentar convence-la a ir se divertir a conquistou e ela aceitou. Rapidamente revirou seu malão na busca de algo decente para vestir – nada de jeans ou camisas xadrez, sabia que Kendra a mataria se usasse uma de suas clássicas peças. A única coisa mais cabível para o evento que encontrou em seu grande malão foi um vestido preto, sem muitos chamariscos. Era um pretinho básico, como Kendra definiria.
Assim que chegou a festa, Yvie já recebeu um copo de bebida. Segundo suas amigas a bebida faria com que a garota se sentisse confortável na festa o mais rápido possível. E a promessa que Yvaine duvidou que pudesse ser verdadeira, de que ela pudesse se sentir confortável na festa, havia se cumprido. A morena já estava em seu quarto copo, talvez quinto, ela já não sabia. Andava por dentre as pessoas até alcançar a mesa de bebidas tão serenamente, de uma maneira que nunca conseguiria se estivesse sã. Ao alcançar o balcão de bebidas, Yvie rapidamente reconheceu uma figura solitária, mas que diferente do habitual não estava carrancudo. Talvez a bebida também estivesse fazendo com que ele se sentisse confortável lá. “Socio!” Cumprimentou um pouco arrastada demais. “Não esperava te encontrar por aqui.” Falou enquanto preparava um novo copo para si.
this can be considered a mistake? @stivie
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partytheoutcasts · 9 years
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“Então você é o amigo responsável. É muito fofo, se quer saber, ter paciência para aguentar e ajudar os amigos bêbados, não é algo simples ou divertido. Por isso prefiro estar no outro lado da situação, até porque seria meio complicado carregar todos os meus amigos de volta ao dormitório…” Naquele momento, Charles a lembrou um pouco de Lily ou Alice, que eram quase sempre as pessoas responsáveis por cuidar das amigas depois de alguma festa como aquela. “Talvez seja mais solto sim, com as pessoas que conhece melhor, mas eu não poderia dizer isso, não é? Aposto que todos aqui já presenciaram coisas mais vergonhosas, e quando você começar a se divertir de verdade, nem vai mais se importar com isso.” Charles era tão diferente dos garotos com quem Marls convivia diariamente que ela mal sabia como conversar com ele sem fazê-lo pensar que ela era maluca ou algo assim. Deveria ter dito que era mais fácil ele querer ir embora do que ela mandá-lo embora, mas apenas piscou e sorriu divertida para ele.
“Talvez tenha razão, cada um lida com a ressaca moral da sua maneira. Para alguns é mais fácil, mas se está dizendo que não quer passar por isso, então não vai passar…” Balançou sua cabeça, confirmando o que havia acabado de falar. Não deveria mesmo tentar forçá-lo a fazer qualquer coisa, porque não sabia até onde os limites de diversão iriam para ele. “É claro que eu estava falando de você! Está vendo algum outro garoto aqui comigo, Charles?” Fora incapaz de controlar uma risada, ainda mais diante da frase enrolada dele e do nervosismo que tomara conta de sua voz. Era muito estranho ver alguém se surpreender com seus elogios, porque estava tão acostumada com a batalha de egos entre seus amigos que nem tinha como definir como acharar aquele momento engraçado e, ao mesmo tempo, fofo. Como pudera brigar com Charles quando se conheceram, ela não fazia ideia. “Olha, não é tão complicado quanto parece. Em primeiro lugar você precisa ignorar qualquer um ao seu redor, se estiver com vergonha, e depois basta ouvir a música e acompanhar o ritmo.” Disse, elevando sua voz enquanto paravam na pista de dança, soltando o pulso do garoto e segurando as mãos dele para que pudesse conduzi-lo ao som da música agitada que enchia o ambiente. Era um começo…
“Sim, sou o amigo responsável.” Sempre o amigo responsável, Charles completou mentalmente. Ele era sempre quem carregava o amigo bêbado, nunca o amigo bêbado. Mas não era por que ele não gostava de beber, pelo contrário, é que o maldito instinto de se preocupar mais com os outros do que com ele próprio não o deixava passar dos limites. Quem cuidaria de seus amigos se ele também precisasse de cuidados? “Fofo?” Olhou desconfiado para Marlene. Por suas atitudes altruístas em respeito de amigos bêbados o rapaz já havia sido chamado de várias coisas. Otário, idiota, trouxa. Mas fofo era novo. E ele gostava como soava. Principalmente como soava vindo de Marlene. “Quando começar a me divertir de verdade?” Arqueou uma de suas sobrancelhas. “E posso saber o que é se divertir de verdade para a senhorita?” Indagou em tom divertido. Acompanhou o sorriso divertido dela, que veio após uma piscada de olho.
“Será mesmo que não vou passar?” Continuou em seu tom divertido. Charles havia passado por ressacas morais pouquíssimas vezes em sua vida, e ele fazia o possível para continuar a evita-las. Tal motivo, aliado ao sentimento de proteção para com seus amigos, o fazia sempre ficar atento à quantidade de álcool que ingeria. Charles nunca passava de seu limite, nunca. “Aqui com você não, mas ele poderia estar por aí esperando você largar esse boboca aqui e voltar para ele. Não sei, nunca se sabe.” Brincou com a loira à sua frente. Para muitos a modéstia de Charles era pura falsidade, mas essa não era a verdade. Ele raramente esperava e estava preparado para os elogios que direcionavam a ele. “Ignorar todos ao redor, ok. Acho que posso fazer isso.” Ele estava nervoso, estava total e completamente nervoso. Já havia dançado inúmeras vezes na vida, mas nada nunca havia se parecido com aquilo, com o que sentia. Nunca.
enjoy the night because you only live once @mckinnen
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partytheoutcasts · 9 years
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partytheoutcasts:
Sal, tequila, limão. Tequila, limão, sal. Limão, sal, tequila?Honestamente, na terceira ou quarta dose, ela já nem se lembrava mais da ordem, e nem sabia se o que estava bebendo era tequila mesmo, porque havia um grande desinteresse dos bruxos nas bebidas trouxas. Mas sabia que definitivamente tinha que agradecer a quem quer que havia dado aquela festa aos rejeitados pelo Slughorn. Não que ela estivesse ressentida por não ter conseguido um par para ir a reunião de um dos professores que menos gostava, mas quase toda Ravenclaw estava lá e isso sinceramente a fazia se sentir, como sempre, fora do lugar. Então, só tinha a agradecer a quem havia organizado aquela outra, e aparentemente bem mais divertida, festa. Carlotta serviu de companhia a maior parte da festa - apesar de ela ficar dizendo que abandonaria Kendra no minuto que alguém interessante chegasse, Lotta afastou inúmeros caras aparentemente decentes e no fundo Kendra sabia que era apenas para lhe fazer um pouco de companhia - e havia perdido Yvie em algum momento. E depois de beber de um copo que estava vazio por ali, acabou perdendo Carlotta também. E acabou sozinha, num canto da festa, rodeada por cinco casais diferentes em situações que podiam ser classificadas como altamente profanas.
Era meio mórbido e quase patético que ela estivesse numa situação como aquela. Ela havia se acostumado, de certa forma. Ser amiga de Carlotta Meloni tinha essas e outras coisas que vinham no pacote. Normalmente Yvie fazia companhia a ela, e as duas ficavam murmurando comentários razoavelmente maldosos em voz baixa sobre os casais por aí. Mas ali estava ela, completamente sozinha. E os casais se encaminhavam cada vez em maior quantidade para os dormitórios, e todos bem sabiam o que eles iriam fazer. Quatro letras, uma palavra: sexo. Kendra bufou, afundando-se na cadeira e observando o fundo de seu copo vermelho. Estava ali um assunto que vinha a incomodando por alguns anos. Participava das discussões desse teor sem problema algum, e chegava até a adicionar alguns comentários válidos, mas o assunto sempre terminava em “Não acredito que Kendra ainda é virgem”. É, bom… Nem Kendra acreditava nisso. Tudo que ela não queria era ser uma virgem.
Eventualmente, uma companhia chegou. Dedalus Diggle e Kendra eram… Amigos, por assim dizer. Pra falar a verdade, Kendra nunca se conectou direito com as pessoas de sua casa. Wendy, Dedalus, Caradoc, Benjy, Emmeline…Todo mundo parecia ter uma ligação um com o outro, exceto por ela. Ninguém parecia se identificar com ela. Mas Dedalus era o mais próximo de amigo por ali, e ficar sozinha estava começando a deixá-la numa vibração Death Cab for Cutie demais para uma noite de festa. Abriu a boca para responder a Dedalus, mas ele foi mais rápido, e a levou para um dos armários vazios onde o som não interferia tanto assim - Ei, relaxa - Kendra tentando ficar calma diante da preocupação dele. Mas não podia deixar de sentir um certo conforto em imaginar que alguém no mundo se preocupava com ela - Está tudo… - Começou, pronta para desconversar. Entretanto, desconversar não era exatamente uma opção depois de quatro shots de tequila - Sexo - Disse de repente, de forma desconexa - O que acha? Digo, o que você acha sobre sexo?
- Porque aparentemente, é a única coisa que as pessoas falam por aqui. Quero dizer, tudo bem. Elas podem falar - Kendra gesticulou, num tique de ansiedade, antes de tomar a cabeça para trás numa expressão dramática - Eu só queria que as pessoas parassem de falar disso como se ser virgem fosse a mesma coisa que ter lepra ou sei lá, usar macacões jeans - Ela passou uma das mãos pelos cabelos. Estava abrindo a boca para desculpar-se por sua revolta desnecessária, quando ouviu batidas na porta seguidas de um grito de “Aí, Diggle, mandou bem!”. Rolou os olhos, soltando uma risada sarcástica - Eu disse. Todo mundo só faladisso.
O menino havia ficado extremamente em ver o resultado de sua ajuda. Ele poderia não ser o realizador daquela festa toda, mas ele sem dúvida alguma havia tido uma parcela de culpa em tudo aquilo. Ele havia ajudado Sirius e Korey com efeitos, feitiços abafadores, e alguns pequenos detalhes que somente Ded poderia ter ajudado. A festa estava muito mais agitada do que a do Slug. Ainda não havia acreditado que havia participado da do Slug geralmente ele participava com Wendy e Cordélia, mas ainda assim estar ali era uma prova que até mesmo um destrambelhado como Dedalus poderia fazer parte de um grupo mais seleto. Imaginava que Slug não deveria ter ficado tão desapontado, pois veio falar por pouco tempo com ele sobre as poções explosivas que ele estava desenvolvendo. Ele não soube como o professor ficou sabendo, mas quando Slug piscou para ele e pediu por alguns explosivos para o ano novo, o garoto ficara com um sorriso bobo no rosto. Aquela fora a deixa que ele precisava para dar o fora dali, pois ele havia prometido para seus amigos que também participaria da outra festa. Ele não estava vestido apropriadamente para uma festa como aquela então no caminho ele foi tirando sua gravata chata, e tentando parecer mais normal do que extremamente arrumando, pois ele havia se arrumado tanto para dar uma boa impressão quando entrasse com Cordélia.
As luzes o cegavam um pouco, e Ded já havia perturbado muito sua mãe quanto a isso. Ele precisava de um óculos. Andava lendo tanto para as aulas que era inevitável que não sentisse aquele desconforto. De toda forma ele estava feliz com a festa em um geral, apesar do cheiro de bebida embrulhando o estomago do mesmo. Ded nunca foi de beber, e nunca achou necessidade nisso, apesar de saber que algumas vezes devia beber socialmente. Não era muito a cara do menino usufruir de bebidas, ainda mais em lugares como aqueles, pois imaginando o final daquela noite sabia que eventualmente alguém precisaria estar sóbrio para ajudar seus colegas. Ded não se importava de ser esse cara. Ele não iria poder ajudar todo mundo, mas quem ele conseguisse ajudar já era um grande passo. Por isso tentou recusar, educadamente, todas as vezes que vinham com copos tentando agradá-lo. Apesar de sua garganta estar extremamente quente, sabia que não era algo tão legal assim. Ele queria água, mas a única no recinto parecia a destilada, então ele estava passando.
Era uma novidade estranha ver Kendra tão quietinha assim. Eles não eram tão próximos, mas definitivamente não eram estranhos. Sem contar que Ded sempre tentava se esgueirar em dias de jogos para acompanhar os mesmos ao lado da menina durante a narração dela. Kendra, na perspectiva de Ded sempre fora uma de suas colegas mais animadas, e algumas vezes até animada demais. Nunca conseguia ficar sem rir com a empolgação da menor, e Ded sempre gostou de garota assim. Kendra e Faylinn eram as amigas que Ded possuía que eram pequenas, e mesmo não sendo tão próximas como Wendy e Cordélia, tinham um lugar único para ele. Se ele pudesse fazer qualquer coisa para tirar um sorriso do rosto da Cooper ele faria. “Sexo? Você quer dizer, sexo, sexo? Ou gênero?” Ele não pode evitar ficar mais constrangido ainda. Estava já extremamente vermelho, e até havia gaguejado um pouco, coisa que não acontecia a muito tempo. Se fosse uma outra conotação sabia que Kendra poderia tirar sarro dele por muito tempo, mas ao ver as mãos de Kendra sabia que a menina também havia bebido um pouco como a maioria ali.
Ficara extremamente sem graça com os comentários alheios, mas ele nunca ligou muito para aquilo. Não como Kendra parecia estar levando. Suspirou abaixando um pouco para encarar a menina. “Eu não acho que ser virgem seja algum ruim até por que eu sou. Não deveria levar isso a sério. São todos grandes idiotas. Acho que sexo é algo importante, e não tem que ser banalizado desse jeito.” Aquele era um assunto um pouco delicado demais, e vergonhoso. Ele não sabia muito bem como se expressar, mas esperava que Kendra não ficasse assim. “Quer sair daqui?” Era a forma de se afastar de todas aquelas pessoas. Dedalus era virgem, mas não se importava. Sabia que quando encontrasse a garota certa valeria a pena. Então Kendra só tinha que saber isso.
Don’t worry I’ll lie for you | Dedalus&Kendra
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partytheoutcasts · 9 years
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Antonin sentia algo queimando sob sua pele, e a única coisa que parecia acalmar isso era seu punho afundando no rosto de Sirius. Tão logo quanto deu o soco, queria dar outro, e mais outro e deixá-lo desfigurado numa sarjeta se fosse possível. O segundo golpe, apesar de Sirius estar mais atento para ele, pareceu ter um efeito mais doloroso no outro. E mesmo assim, Black insistia em fazer gracinhas, dando um grande sorriso sangrento para Antonin. A imagem era horrível, e em seu âmago, Antonin queria muito que Alyssa pensasse o mesmo. Mas não foi exatamente o que aconteceu. Quando Alyssa virou as costas para ele na intenção de direcionar palavras de apoio a seu tão amado Sirius Black (e ele achava impressionante como ela tinha palavras de apoio pra todo mundo exceto ele), já sabia que não ia adiantar nada. Alyssa não teria o mesmo efeito que tinha sobre ele, em Sirius. Se ela tivesse pedido à Antonin, ele teria parado no mesmo instante. Mas não pediu, não é mesmo?
Sirius praticamente voou em sua direção, o segurando pelo colarinho da camisa e acertando-o com um soco no nariz. Antonin sentiu a dor vir e trincou os dentes com força, o sangue começando a escorrer de seu nariz. O outro soco o acertou no olho e a dor o atordoou, sua visão apagando pela metade. Enquanto Black ofegava, Antonin colocou a mão sobre o olho, tentando amenizar a dor - E você não vai estar vivo pra ver - Antonin aproximou-se de Sirius e acertou sem deliberar muito sobre, dois socos no estômago dele. Segurou Sirius pelos ombros, e sem noção de exatamente em que direção estava o empurrando, lançou-o na intenção de fazê-lo atingir a parede. Sua visão questionável no momento direcionou o outro na verdade para cima de uma das mesas. Felizmente para o resto da festa, sem bebidas, mas cheia de copos e garrafas vazias. Com a manga da camisa, limpou o sangue do rosto, sentindo seu olho atingido latejando.
Alyssa sinceramente não sabia o que mais queria fazer naquele momento: se queria deixar os dois idiotas ali para se matarem um ao outro, ou se socava ambos até que parassem de agir como babacas. Antonin era um idiota por já ter se aproximado dela e de Black daquela maneira, acertando um soco no moreno. E Sirius era um idiota por ter comprado a briga, por não ter escutado a garota pedindo para que ele não revidasse. Eram dois idiotas, era a única certeza de Alyssa naquele maldito momento.
Deixou de encarar Sirius, transferindo sua atenção agora para o rosto machucado de Antonin. Ver o rapaz daquela maneira foi desconfortável para Lys. Nunca sequer vira o rapaz entrando em uma briga, a imagem dele com sangue brotando de pequenos machucados causados pelos socos que recebia de Sirius era completamente desagradável. Quando pensou em se aproximar do ex-namorado para dissuadi-lo de brigar, Sirius passou por ela, agarrando o colarinho de Antonin e então o que aconteceu a seguir foi uma sequencia muito rápida de flashes: o primeiro tinha Sirius acertando dois socos em Antonin, um no nariz e outro no olho; o segundo tinha Dolohov revidando, socando Black por duas vezes no estomago, o que baixou a guarda dele, deixando a situação propicia para o terceiro flash, no qual Antonin empurrou Sirius Black com demasiada força que o jogou para cima de uma mesa. Não dava mais para ela assistir aquilo sem fazer nada. Colocou-se na frente de Antonin, bloqueando a passagem dele para cima de Black. —Chega. – Falou em tom sério.
Antonin Dolohov era um maluco. Foi a conclusão mais sensata que a cabeça confusa de Sirius conseguiu chegar. Antonin Dolohov era um maluco, e estava disposto a acabar com sua raça caso Alyssa não o tivesse interrompido. Cada soco de Antonin em seu estômago contribuíam para que Sirius perdesse o ar. O garoto respirava com dificuldade. A mistura amarga de sangue em sua boca ganhava gosto mais forte. A dor pungente que sentia em seu abdômen contribuía para retirar o equilíbrio de Sirius e fazer com que sua cabeça girasse. Seu único consolo? A situação de Antonin não parecia muito melhor do que a sua.
O corpo de Sirius caiu com força na mesa. Sentiu a explosão de garrafas e copos com o impacto de seu peso. Sirius era orgulhoso demais para desistir de maneira tão fácil. Aproveitou a interrupção de Alyssa para se segurar na parede mais próxima, juntando toda força que tinha para conseguir ficar em pé. Qualquer pessoa diria que não estava mais em condições de continuar a briga, mas Sirius estava disposto a pular em cima de Antonin caso o garoto revidasse. A última coisa que queria era dar à Dolohov o gosto de uma vitória fácil. “Está maluco? Qual é o seu problema, Antonin?” As palavras foram cuspidas em tom raivoso.
if there’s no victim, then there’s no crime —  alyssa & sirius & antonin
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partytheoutcasts · 9 years
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this can be considered a mistake? @stivie
Que grande besteira. Fora a primeira coisa que pensara ao entrar naquela festa e se deparar com grande parte das pessoas que ele mais detestava em Hogwarts. O motivo de ter decidido frequentar aquele lugar? Estava completamente entediado em seu dormitório naquela noite, e ter recebido a senha para entrar na festa fora uma boa desculpa para Rabastan, que não tinha mesmo nada melhor para fazer. Mas enquanto andava por entre os alunos presentes ali na direção do bar, que provavelmente era a única coisa realmente interessante naquele lugar, a única coisa que recebera e que lhe agradara mesmo, foram olhares nervosos, confusos ou hostis. 
A maioria das pessoas parecia se perguntar o que ele estava fazendo ali, e naquele momento, então, enquanto pegava um copo de firewhiskey, recostando-se contra o balcão do bar e parando para analisar o movimento na pista de dança, o que ele gostaria mesmo era de responder que estava ali com a esperança de deixar pelo menos uma pessoa totalmente desconfortável com a sua presença, porém, não importava, porque outra coisa acabou capturando sua atenção e quando Stan estreitou seus olhos contra a escuridão do ambiente, conseguiu reconhecer Yvie Montgomery. Um sorriso satisfeito apareceu em seus lábios ao terminar de beber o líquido em seu copo. Aparentemente haviam mais coisas interessantes além da bebida naquela festa. 
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partytheoutcasts · 9 years
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“Não, nunca me meti em encrencas ou algo do tipo.” Garantiu a loira parada à sua frente. “Mas já tirei muitos amigos de encrencas como essas. Sei como isso pode acabar.” Esclareceu seus motivos. Charles já havia carregado muitos de seus amigos que passavam da conta nas bebidas até o dormitório, por isso sabia como era o day after da maioria deles: uma ressaca sem fim. Cabeça pesada, olhos que mal param abertos, garganta seca implorando por água. Ele apenas queria evitar passar por tais sintomas na manhã seguinte. “Não bem mais solto, mas um pouco, talvez. Fico me segurando, tenho certeza que se eu me soltar por completo você me manda embora.” Brincou. E não era bem verdade. Charles tinha problemas em assumir isso, mas ele era, de fato, bem parado, bem quadrado. Apenas sentiu-se estranho em assumir que realmente era assim para Marlene.
“Mas a ressaca moral é justamente uma das coisas que não dá para esquecer.” Disse a ela, em tom divertido. Pior do que os sintomas da ressaca física, a ressaca moral te fazia remoer tudo de vergonhoso que havia feito ou falado, era simplesmente horrível. E por essa ressaca ele já havia passado, e não queria repetir. “Para me convencer? Ah, então o rapaz bonito da situação hipotética era eu? Por Morgana, Marlene. E com esse Morgana eu quero dizer Morgana mesmo, e não meu gato Morgana, por essa eu realmente não esperava.” Tentou desconversar, mudar o foco do assunto. Entretanto, viu que seria impossível resistir a ela quando Marlene enlaçou seus dedos em seu pulso e lhe puxou dali. E quando ela pediu para que ele fizesse isso por ela, então… Ah, ela o levou por completo ali. Parado como um babaca, Charles ficou esperando Marlene lhe dizer como dançar.
“Então você é o amigo responsável. É muito fofo, se quer saber, ter paciência para aguentar e ajudar os amigos bêbados, não é algo simples ou divertido. Por isso prefiro estar no outro lado da situação, até porque seria meio complicado carregar todos os meus amigos de volta ao dormitório...” Naquele momento, Charles a lembrou um pouco de Lily ou Alice, que eram quase sempre as pessoas responsáveis por cuidar das amigas depois de alguma festa como aquela. “Talvez seja mais solto sim, com as pessoas que conhece melhor, mas eu não poderia dizer isso, não é? Aposto que todos aqui já presenciaram coisas mais vergonhosas, e quando você começar a se divertir de verdade, nem vai mais se importar com isso.” Charles era tão diferente dos garotos com quem Marls convivia diariamente que ela mal sabia como conversar com ele sem fazê-lo pensar que ela era maluca ou algo assim. Deveria ter dito que era mais fácil ele querer ir embora do que ela mandá-lo embora, mas apenas piscou e sorriu divertida para ele.
"Talvez tenha razão, cada um lida com a ressaca moral da sua maneira. Para alguns é mais fácil, mas se está dizendo que não quer passar por isso, então não vai passar...” Balançou sua cabeça, confirmando o que havia acabado de falar. Não deveria mesmo tentar forçá-lo a fazer qualquer coisa, porque não sabia até onde os limites de diversão iriam para ele. “É claro que eu estava falando de você! Está vendo algum outro garoto aqui comigo, Charles?” Fora incapaz de controlar uma risada, ainda mais diante da frase enrolada dele e do nervosismo que tomara conta de sua voz. Era muito estranho ver alguém se surpreender com seus elogios, porque estava tão acostumada com a batalha de egos entre seus amigos que nem tinha como definir como acharar aquele momento engraçado e, ao mesmo tempo, fofo. Como pudera brigar com Charles quando se conheceram, ela não fazia ideia. “Olha, não é tão complicado quanto parece. Em primeiro lugar você precisa ignorar qualquer um ao seu redor, se estiver com vergonha, e depois basta ouvir a música e acompanhar o ritmo.” Disse, elevando sua voz enquanto paravam na pista de dança, soltando o pulso do garoto e segurando as mãos dele para que pudesse conduzi-lo ao som da música agitada que enchia o ambiente. Era um começo...
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partytheoutcasts · 9 years
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O impacto do punho de Antonin contra seu rosto o pegou de surpresa. Quem diria que Antonin Dolohov teria coragem o suficiente para dar o primeiro soco? Quando Antonin o atingiu pela segunda vez, já estava mais preparado, mas ainda assim não fora capaz de evitar o golpe. Jogara o corpo para trás a fim de amenizar o efeito do ataque do garoto, mas o impacto dificultou a respiração do jovem. Sirius pôde sentir o gosto da mistura nauseante em sua boca: sangue e álcool. Apenas para irritar Antonin, abriu os lábios em um largo sorriso. Os dentes coloridos em vermelho provocavam uma visão sinistra. Era exatamente o que Antonin não queria. E era exatamente o que Sirius daria a ele.
As palavras de Alyssa foram o bastante para atrasar o próximo movimento de Sirius. Se aprendera alguma coisa nas brigas ou duelos em que já participara, era que quanto menos pensasse, mais chance se tinha de vencer. Balançou a cabeça para a garota, um pequeno gesto de desculpas para simbolizar o pedido que tinha na ponta da língua, mas que não poderia ser dito naquele momento. Não tinha tempo.Sirius puxou Antonin com força pelo colarinho, mantendo um aperto firme na camisa do garoto. Debaixo de seus dedos, sentiu o material fino se rasgar. A mão livre atingiu o nariz do sonserino com um soco forte. Sirius ofegava, o soco que recebera na barriga fazendo efeito. Ainda assim, se recusava a recuar. Estavam apenas começando. “Não vai ficar tão bonito amanhã, pretty boy.” Mirou outro soco no olho de Antonin, a raiva que sentia pelo garoto motivando suas ações.
Antonin sentia algo queimando sob sua pele, e a única coisa que parecia acalmar isso era seu punho afundando no rosto de Sirius. Tão logo quanto deu o soco, queria dar outro, e mais outro e deixá-lo desfigurado numa sarjeta se fosse possível. O segundo golpe, apesar de Sirius estar mais atento para ele, pareceu ter um efeito mais doloroso no outro. E mesmo assim, Black insistia em fazer gracinhas, dando um grande sorriso sangrento para Antonin. A imagem era horrível, e em seu âmago, Antonin queria muito que Alyssa pensasse o mesmo. Mas não foi exatamente o que aconteceu. Quando Alyssa virou as costas para ele na intenção de direcionar palavras de apoio a seu tão amado Sirius Black (e ele achava impressionante como ela tinha palavras de apoio pra todo mundo exceto ele), já sabia que não ia adiantar nada. Alyssa não teria o mesmo efeito que tinha sobre ele, em Sirius. Se ela tivesse pedido à Antonin, ele teria parado no mesmo instante. Mas não pediu, não é mesmo?
Sirius praticamente voou em sua direção, o segurando pelo colarinho da camisa e acertando-o com um soco no nariz. Antonin sentiu a dor vir e trincou os dentes com força, o sangue começando a escorrer de seu nariz. O outro soco o acertou no olho e a dor o atordoou, sua visão apagando pela metade. Enquanto Black ofegava, Antonin colocou a mão sobre o olho, tentando amenizar a dor - E você não vai estar vivo pra ver - Antonin aproximou-se de Sirius e acertou sem deliberar muito sobre, dois socos no estômago dele. Segurou Sirius pelos ombros, e sem noção de exatamente em que direção estava o empurrando, lançou-o na intenção de fazê-lo atingir a parede. Sua visão questionável no momento direcionou o outro na verdade para cima de uma das mesas. Felizmente para o resto da festa, sem bebidas, mas cheia de copos e garrafas vazias. Com a manga da camisa, limpou o sangue do rosto, sentindo seu olho atingido latejando.
Alyssa sinceramente não sabia o que mais queria fazer naquele momento: se queria deixar os dois idiotas ali para se matarem um ao outro, ou se socava ambos até que parassem de agir como babacas. Antonin era um idiota por já ter se aproximado dela e de Black daquela maneira, acertando um soco no moreno. E Sirius era um idiota por ter comprado a briga, por não ter escutado a garota pedindo para que ele não revidasse. Eram dois idiotas, era a única certeza de Alyssa naquele maldito momento. 
Deixou de encarar Sirius, transferindo sua atenção agora para o rosto machucado de Antonin. Ver o rapaz daquela maneira foi desconfortável para Lys. Nunca sequer vira o rapaz entrando em uma briga, a imagem dele com sangue brotando de pequenos machucados causados pelos socos que recebia de Sirius era completamente desagradável. Quando pensou em se aproximar do ex-namorado para dissuadi-lo de brigar, Sirius passou por ela, agarrando o colarinho de Antonin e então o que aconteceu a seguir foi uma sequencia muito rápida de flashes: o primeiro tinha Sirius acertando dois socos em Antonin, um no nariz e outro no olho; o segundo tinha Dolohov revidando, socando Black por duas vezes no estomago, o que baixou a guarda dele, deixando a situação propicia para o terceiro flash, no qual Antonin empurrou Sirius Black com demasiada força que o jogou para cima de uma mesa. Não dava mais para ela assistir aquilo sem fazer nada. Colocou-se na frente de Antonin, bloqueando a passagem dele para cima de Black. — Chega. – Falou em tom sério.
if there’s no victim, then there’s no crime —  alyssa & sirius & antonin
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partytheoutcasts · 9 years
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Nunca tivera muito contato com Sirius Black, era verdade. Entretanto a boa educação que recebeu de sua mãe não lhe permitiria deixar o rapaz parado como um dois de paus, oferecendo bebida e companhia. Estava preparada para iniciar uma conversa com ele, aquele tipo de conversa totalmente sem sentido algum que as pessoas normalmente utilizam quando realmente não se conhecem o suficiente para falar de algo com conteúdo. Algo que se assemelhava muito a conversas de elevador.
A sua intenção de iniciar uma conversa foi abruptamente interrompida por Antonin Dolohov, que se materializou entre os dois e, tão logo chegou ali, já empurrou Sirius com tremenda hostilidade. Alyssa o conhecia, sabia que ele estava com raiva, não necessariamente de Sirius, mas havia encontrado naquela situação um momento perfeito para colocar tudo para fora. E Black, bem, talvez ele fosse muito mais parecido com Antonin do que ambos se permitiam aceitar. Tentou se colocar entre os dois, mas um soco desferido por Dolohov a impediu. Parou então ao lado de Sirius, de costas para Antonin. “Por favor, Sirius. Eu sei que ele merece que você revide… Mas me escuta, por favor, não vai valer a pena. Não vai.” Pediu, tentando trazer a atenção do moreno para si.
O impacto do punho de Antonin contra seu rosto o pegou de surpresa. Quem diria que Antonin Dolohov teria coragem o suficiente para dar o primeiro soco? Quando Antonin o atingiu pela segunda vez, já estava mais preparado, mas ainda assim não fora capaz de evitar o golpe. Jogara o corpo para trás a fim de amenizar o efeito do ataque do garoto, mas o impacto dificultou a respiração do jovem. Sirius pôde sentir o gosto da mistura nauseante em sua boca: sangue e álcool. Apenas para irritar Antonin, abriu os lábios em um largo sorriso. Os dentes coloridos em vermelho provocavam uma visão sinistra. Era exatamente o que Antonin não queria. E era exatamente o que Sirius daria a ele.
As palavras de Alyssa foram o bastante para atrasar o próximo movimento de Sirius. Se aprendera alguma coisa nas brigas ou duelos em que já participara, era que quanto menos pensasse, mais chance se tinha de vencer. Balançou a cabeça para a garota, um pequeno gesto de desculpas para simbolizar o pedido que tinha na ponta da língua, mas que não poderia ser dito naquele momento. Não tinha tempo.Sirius puxou Antonin com força pelo colarinho, mantendo um aperto firme na camisa do garoto. Debaixo de seus dedos, sentiu o material fino se rasgar. A mão livre atingiu o nariz do sonserino com um soco forte. Sirius ofegava, o soco que recebera na barriga fazendo efeito. Ainda assim, se recusava a recuar. Estavam apenas começando. “Não vai ficar tão bonito amanhã, pretty boy.” Mirou outro soco no olho de Antonin, a raiva que sentia pelo garoto motivando suas ações.
Antonin sentia algo queimando sob sua pele, e a única coisa que parecia acalmar isso era seu punho afundando no rosto de Sirius. Tão logo quanto deu o soco, queria dar outro, e mais outro e deixá-lo desfigurado numa sarjeta se fosse possível. O segundo golpe, apesar de Sirius estar mais atento para ele, pareceu ter um efeito mais doloroso no outro. E mesmo assim, Black insistia em fazer gracinhas, dando um grande sorriso sangrento para Antonin. A imagem era horrível, e em seu âmago, Antonin queria muito que Alyssa pensasse o mesmo. Mas não foi exatamente o que aconteceu. Quando Alyssa virou as costas para ele na intenção de direcionar palavras de apoio a seu tão amado Sirius Black (e ele achava impressionante como ela tinha palavras de apoio pra todo mundo exceto ele), já sabia que não ia adiantar nada. Alyssa não teria o mesmo efeito que tinha sobre ele, em Sirius. Se ela tivesse pedido à Antonin, ele teria parado no mesmo instante. Mas não pediu, não é mesmo? 
Sirius praticamente voou em sua direção, o segurando pelo colarinho da camisa e acertando-o com um soco no nariz. Antonin sentiu a dor vir e trincou os dentes com força, o sangue começando a escorrer de seu nariz. O outro soco o acertou no olho e a dor o atordoou, sua visão apagando pela metade. Enquanto Black ofegava, Antonin colocou a mão sobre o olho, tentando amenizar a dor - E você não vai estar vivo pra ver - Antonin aproximou-se de Sirius e acertou sem deliberar muito sobre, dois socos no estômago dele. Segurou Sirius pelos ombros, e sem noção de exatamente em que direção estava o empurrando, lançou-o na intenção de fazê-lo atingir a parede. Sua visão questionável no momento direcionou o outro na verdade para cima de uma das mesas. Felizmente para o resto da festa, sem bebidas, mas cheia de copos e garrafas vazias. Com a manga da camisa, limpou o sangue do rosto, sentindo seu olho atingido latejando.
if there’s no victim, then there’s no crime —  alyssa & sirius & antonin
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partytheoutcasts · 9 years
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we must have fun while we can | Dirk&Gwen&Hestia
Gwenog sentia que a preparação que Hestia havia feito nela não era a mais confortável possível. Claro, após beber seus energéticos e café era óbvio que a mesma estava bastante acordada. O jantar do Slug junto a Septima fora bem divertido. Ela sempre gostou daqueles jantares ainda mais quando Slug trazia seus convidados. Conhecer novas pessoas, abraçar novas culturas. Gwen sempre fora a favor daquilo. Afinal era algo que já estava dentro da menina desde que crescera. O fato de querer conhecer mais sua cultura. De se libertar mais e querer agradar seus avôs. Gwenog entendia bem o sentimento de que o mundo era muito maior do que eles conheciam. Era parecida com a sensação que ela tinha quando estava em cima de uma vassoura. Como se pudesse alcançar o mundo enquanto voava, pois não tinha limites. 
Fora fácil aguentar todo o jantar. Ainda mais quando tinha Septima ao seu lado para fazê-la rir. Gwen não era tão apegada assim as pessoas, mas quando ela gostava não havia como negar o quanto a mesma era atenciosa e preocupada. Sempre fora ciente do que as pessoas falavam sobre ela, e nunca se importou de verdade. As pessoas sempre falariam. Era uma coisa da vida. Você pode se irritar com isso ou conviver. A mesma escolhera a segunda opção a um bom tempo. Lembrava de quanto seu pai havia estranhado e falado quando a mesma decidira abraçar a cultura de sua mãe. Desde aquele momento ela aceitara não ligar. Ela era livre. Mesmo que não tivesse feito dezoito anos, e que tivesse que obedecer a algumas coisas, ela era livre.
Estava pronta para fazer seu caminho para seu dormitório queria treinar um pouco na manhã seguinte, mas assim como todo mundo a proposto para festa havia sido extremamente boa. Ela não era de negar uma festa, sem contar que ela sempre era a escolhida para levar suas amigas para de volta ao dormitório. Não se importava em nada em fazer aquilo. Preocupava-se muito mais se as mesmas ficariam bem. Estava ainda um pouco séria, e despreocupada. Hestia havia falado a senha para a mesma, e ela já entrou procurando a prima ou conhecidos. Também procurava por Frank, mas suas esperanças de encontrá-lo ali estavam diminuindo quando a mesma o procurou pelo local.
Ele não havia ido a festa do Slug, e nem estava naquela festa. Onde mais um aluno poderia estar? A mesma notou que Alice também não estivera naqueles locais. Talvez fosse só coisa da cabeça dela e ela estava com outras coisas na mente. Tinha que tirar o garoto mais cedo ou tarde. Quando encontrou Hestia deu um sorriso. “Espero que esteja feliz por eu estar aqui.” Brincou um pouco, mas não deixando a postura séria desaparecer em hora nenhuma. Somente para Héstia e poucas outras pessoas ela permitia que vissem aquele lado dela mais calmo. Ainda não confiava naquela festa para deixar seus muros caírem, então apenas ficou na sua enquanto conversava com a prima.
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partytheoutcasts · 9 years
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Antonin não gostava de engraçadinhos. Engraçadinhos com respostas na ponta língua, que achavam que podiam compensar todas as suas idiotices com alguma tirada mais idiota ainda. E é claro que Sirius Black era um desses, o pior entre eles, na verdade. Não costumava ser o primeiro a puxar uma briga, aliás, todas que tinha em seu histórico haviam sido em “legítima defesa”, ou pelo menos era assim que ele chamava quando provocava alguém até o pobre coitado cometer o erro de dar o primeiro soco. Não era uma coisa de cavalheiros começar uma briga, e ele era um gentleman. Na maioria das vezes.
— Como eu disse - Antonin acompanhou Sirius, avançando dois passos na direção do garoto - Você está sorridente demais hoje - E assim que terminou de falar, desferiu o primeiro soco no rosto do rapaz, sentindo uma enorme satisfação em acertá-lo. Aproveitou o momento e no instante seguinte, rapidamente acertou mais um em seu estômago - Come on, Sirius, where is that smile of yours?!
Nunca tivera muito contato com Sirius Black, era verdade. Entretanto a boa educação que recebeu de sua mãe não lhe permitiria deixar o rapaz parado como um dois de paus, oferecendo bebida e companhia. Estava preparada para iniciar uma conversa com ele, aquele tipo de conversa totalmente sem sentido algum que as pessoas normalmente utilizam quando realmente não se conhecem o suficiente para falar de algo com conteúdo. Algo que se assemelhava muito a conversas de elevador.
A sua intenção de iniciar uma conversa foi abruptamente interrompida por Antonin Dolohov, que se materializou entre os dois e, tão logo chegou ali, já empurrou Sirius com tremenda hostilidade. Alyssa o conhecia, sabia que ele estava com raiva, não necessariamente de Sirius, mas havia encontrado naquela situação um momento perfeito para colocar tudo para fora. E Black, bem, talvez ele fosse muito mais parecido com Antonin do que ambos se permitiam aceitar. Tentou se colocar entre os dois, mas um soco desferido por Dolohov a impediu. Parou então ao lado de Sirius, de costas para Antonin. “Por favor, Sirius. Eu sei que ele merece que você revide… Mas me escuta, por favor, não vai valer a pena. Não vai.” Pediu, tentando trazer a atenção do moreno para si.
O impacto do punho de Antonin contra seu rosto o pegou de surpresa. Quem diria que Antonin Dolohov teria coragem o suficiente para dar o primeiro soco? Quando Antonin o atingiu pela segunda vez, já estava mais preparado, mas ainda assim não fora capaz de evitar o golpe. Jogara o corpo para trás a fim de amenizar o efeito do ataque do garoto, mas o impacto dificultou a respiração do jovem. Sirius pôde sentir o gosto da mistura nauseante em sua boca: sangue e álcool. Apenas para irritar Antonin, abriu os lábios em um largo sorriso. Os dentes coloridos em vermelho provocavam uma visão sinistra. Era exatamente o que Antonin não queria. E era exatamente o que Sirius daria a ele.
As palavras de Alyssa foram o bastante para atrasar o próximo movimento de Sirius. Se aprendera alguma coisa nas brigas ou duelos em que já participara, era que quanto menos pensasse, mais chance se tinha de vencer. Balançou a cabeça para a garota, um pequeno gesto de desculpas para simbolizar o pedido que tinha na ponta da língua, mas que não poderia ser dito naquele momento. Não tinha tempo. Sirius puxou Antonin com força pelo colarinho, mantendo um aperto firme na camisa do garoto. Debaixo de seus dedos, sentiu o material fino se rasgar. A mão livre atingiu o nariz do sonserino com um soco forte. Sirius ofegava, o soco que recebera na barriga fazendo efeito. Ainda assim, se recusava a recuar. Estavam apenas começando. "Não vai ficar tão bonito amanhã, pretty boy." Mirou outro soco no olho de Antonin, a raiva que sentia pelo garoto motivando suas ações.
if there’s no victim, then there’s no crime —  alyssa & sirius & antonin
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partytheoutcasts · 9 years
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“É o que normalmente acontece em festas. O que é, se meteu em alguma encrenca por causa disso?” Marlene riu ao lembrar-se do café da manhã no dia seguinte a uma festa, na mesa da Gryffindor, em que só se ouviam risadas e piadas sobre o que acontecera na noite anterior, sobre quem era carregado ou não de volta para o dormitório. Mesmo os que não eram muito festeiros entravam na brincadeira. “Bem, você deve ser bem mais solto com seus amigos, então.” Comentou, dando de ombros. Era estranho estar perto de Charles. Sempre tivera uma facilidade incrível em fazer amizade com garotos, mas não entendia como parecia tão diferente com ele. Marls queria mudar a ideia que ele tivera dela no dia em que se conheceram, mas ás vezes sentia que o estava forçando demais, afinal, não tinham quase nenhuma intimidade e ela com certeza não parecia ser o tipo de pessoa com quem Charles se relacionava. “Não, sei que não faria o que James faz, mas fala sério, você não veio para se divertir? Esqueça a ressaca moral, esqueça o que os outros vão falar, apenas se divirta e ria disso no dia seguinte.” Ela deu um tapinha em seu ombro, por brincadeira, como se o estivesse incentivando. “Prometo que não vou me arrepender, é sério. E o que ela precisa fazer para convencê-lo?” Marls mordeu seu lábio inferior para reprimir uma risada. Se estivesse com algum de seus amigos, ou mesmo seus colegas da Gryffindor, certamente teria feito alguma brincadeira maliciosa, mas não sabia como Charles reagiria a aquilo. Ainda assim, aproximou-se do garoto, entrelaçou o pulso dele com sua mão direita e o puxou de leve, fixando seus olhos nos dele e sorrindo de forma divertida. “Vamos lá, Charles, faça isso por mim.”
“Não, nunca me meti em encrencas ou algo do tipo.” Garantiu a loira parada à sua frente. “Mas já tirei muitos amigos de encrencas como essas. Sei como isso pode acabar.” Esclareceu seus motivos. Charles já havia carregado muitos de seus amigos que passavam da conta nas bebidas até o dormitório, por isso sabia como era o day after da maioria deles: uma ressaca sem fim. Cabeça pesada, olhos que mal param abertos, garganta seca implorando por água. Ele apenas queria evitar passar por tais sintomas na manhã seguinte. “Não bem mais solto, mas um pouco, talvez. Fico me segurando, tenho certeza que se eu me soltar por completo você me manda embora.” Brincou. E não era bem verdade. Charles tinha problemas em assumir isso, mas ele era, de fato, bem parado, bem quadrado. Apenas sentiu-se estranho em assumir que realmente era assim para Marlene.
“Mas a ressaca moral é justamente uma das coisas que não dá para esquecer.” Disse a ela, em tom divertido. Pior do que os sintomas da ressaca física, a ressaca moral te fazia remoer tudo de vergonhoso que havia feito ou falado, era simplesmente horrível. E por essa ressaca ele já havia passado, e não queria repetir. “Para me convencer? Ah, então o rapaz bonito da situação hipotética era eu? Por Morgana, Marlene. E com esse Morgana eu quero dizer Morgana mesmo, e não meu gato Morgana, por essa eu realmente não esperava.” Tentou desconversar, mudar o foco do assunto. Entretanto, viu que seria impossível resistir a ela quando Marlene enlaçou seus dedos em seu pulso e lhe puxou dali. E quando ela pediu para que ele fizesse isso por ela, então... Ah, ela o levou por completo ali. Parado como um babaca, Charles ficou esperando Marlene lhe dizer como dançar.
enjoy the night because you only live once @mckinnen
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partytheoutcasts · 9 years
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Poucas pessoas em Hogwarts tinham a habilidade de fazer o sangue de Sirius ferver como Antonin Dolohov. Era interessante notar que na maioria dos conflitos que tinha, Sirius dispensava a discussão com algum tipo de piada. Era uma maneira fácil de irritar aqueles que se impacientavam com suas atitudes ou que achavam certo sair pelo castelo defendendo qualquer tipo de estupidez familiar. Tirando a seriedade dos discursos que eram normalmente percebidos como regra de lei, Sirius tentava de maneira pouco sutil mostrar seu ponto de vista. As pessoas deviam aprender a se levar menos a sério.
Já Antonin era um caso à parte. A irritação que Sirius sentia por ele era recíproca, talvez mais intensa do que o garoto sentia por qualquer outra pessoa na escola. Antonin Dolohov liberava o que Sirius Black tinha de pior. Tudo isso misturado ao álcool só poderia gerar uma má combinação. O empurrão o pegou de surpresa. Sirius deu dois passos para trás, criando distância entre os garotos e Alyssa. A última coisa que precisava era que ela fosse vítima de alguma colateralidade de seu comportamento impulsivo. “This macho attitude is the way you compensate for your tiny little… wand?” Sirius brincou. “Isso é tudo que tem pra mim, Dolohov?” Com a mão, desafiou Antonin a se aproximar novamente.
Antonin não gostava de engraçadinhos. Engraçadinhos com respostas na ponta língua, que achavam que podiam compensar todas as suas idiotices com alguma tirada mais idiota ainda. E é claro que Sirius Black era um desses, o pior entre eles, na verdade. Não costumava ser o primeiro a puxar uma briga, aliás, todas que tinha em seu histórico haviam sido em “legítima defesa”, ou pelo menos era assim que ele chamava quando provocava alguém até o pobre coitado cometer o erro de dar o primeiro soco. Não era uma coisa de cavalheiros começar uma briga, e ele era um gentleman. Na maioria das vezes.
- Como eu disse - Antonin acompanhou Sirius, avançando dois passos na direção do garoto - Você está sorridente demais hoje - E assim que terminou de falar, desferiu o primeiro soco no rosto do rapaz, sentindo uma enorme satisfação em acertá-lo. Aproveitou o momento e no instante seguinte, rapidamente acertou mais um em seu estômago - Come on, Sirius, where is that smile of yours?!
Nunca tivera muito contato com Sirius Black, era verdade. Entretanto a boa educação que recebeu de sua mãe não lhe permitiria deixar o rapaz parado como um dois de paus, oferecendo bebida e companhia. Estava preparada para iniciar uma conversa com ele, aquele tipo de conversa totalmente sem sentido algum que as pessoas normalmente utilizam quando realmente não se conhecem o suficiente para falar de algo com conteúdo. Algo que se assemelhava muito a conversas de elevador. 
A sua intenção de iniciar uma conversa foi abruptamente interrompida por Antonin Dolohov, que se materializou entre os dois e, tão logo chegou ali, já empurrou Sirius com tremenda hostilidade. Alyssa o conhecia, sabia que ele estava com raiva, não necessariamente de Sirius, mas havia encontrado naquela situação um momento perfeito para colocar tudo para fora. E Black, bem, talvez ele fosse muito mais parecido com Antonin do que ambos se permitiam aceitar. Tentou se colocar entre os dois, mas um soco desferido por Dolohov a impediu. Parou então ao lado de Sirius, de costas para Antonin. “Por favor, Sirius. Eu sei que ele merece que você revide... Mas me escuta, por favor, não vai valer a pena. Não vai.” Pediu, tentando trazer a atenção do moreno para si.
if there’s no victim, then there’s no crime —  alyssa & sirius & antonin
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Poucas pessoas em Hogwarts tinham a habilidade de fazer o sangue de Sirius ferver como Antonin Dolohov. Era interessante notar que na maioria dos conflitos que tinha, Sirius dispensava a discussão com algum tipo de piada. Era uma maneira fácil de irritar aqueles que se impacientavam com suas atitudes ou que achavam certo sair pelo castelo defendendo qualquer tipo de estupidez familiar. Tirando a seriedade dos discursos que eram normalmente percebidos como regra de lei, Sirius tentava de maneira pouco sutil mostrar seu ponto de vista. As pessoas deviam aprender a se levar menos a sério.
Já Antonin era um caso à parte. A irritação que Sirius sentia por ele era recíproca, talvez mais intensa do que o garoto sentia por qualquer outra pessoa na escola. Antonin Dolohov liberava o que Sirius Black tinha de pior. Tudo isso misturado ao álcool só poderia gerar uma má combinação. O empurrão o pegou de surpresa. Sirius deu dois passos para trás, criando distância entre os garotos e Alyssa. A última coisa que precisava era que ela fosse vítima de alguma colateralidade de seu comportamento impulsivo. “This macho attitude is the way you compensate for your tiny little… wand?” Sirius brincou. “Isso é tudo que tem pra mim, Dolohov?” Com a mão, desafiou Antonin a se aproximar novamente.
Antonin não gostava de engraçadinhos. Engraçadinhos com respostas na ponta língua, que achavam que podiam compensar todas as suas idiotices com alguma tirada mais idiota ainda. E é claro que Sirius Black era um desses, o pior entre eles, na verdade. Não costumava ser o primeiro a puxar uma briga, aliás, todas que tinha em seu histórico haviam sido em “legítima defesa”, ou pelo menos era assim que ele chamava quando provocava alguém até o pobre coitado cometer o erro de dar o primeiro soco. Não era uma coisa de cavalheiros começar uma briga, e ele era um gentleman. Na maioria das vezes.
- Como eu disse - Antonin acompanhou Sirius, avançando dois passos na direção do garoto - Você está sorridente demais hoje - E assim que terminou de falar, desferiu o primeiro soco no rosto do rapaz, sentindo uma enorme satisfação em acertá-lo. Aproveitou o momento e no instante seguinte, rapidamente acertou mais um em seu estômago - Come on, Sirius, where is that smile of yours?!
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partytheoutcasts · 9 years
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Sem dúvidas que Dedalus sentia-se mais do que aliviado em sair daquele ninho de cobras que era a festa do Slughorn. Claro, ele teria feito aquilo mais de uma vez se fosse para ver Cordélia feliz, mas agora que a garota estava se divertindo com o melhor amigo era uma boa brecha para Dedalus escapar para a outra festa. Uma festa que ele particularmente estava ansioso. Sirius estava responsável por ela, mas também acabara na reunião de Slug, e isso deixava o garoto um pouco apreensivo em deixar tudo nas mãos de Korey. De toda forma ele não esperava para ver. Na noite anterior mostrara todos os feitiços de decoração para o amigo assim como vários feitiços para proteger o local de sons. Não queriam ser pegos por algum professor. Afinal aquela era uma festa para os excluídos aqueles que não poderiam desfrutar ou não foram convidados para fazer parte do grupinho escolhido por um professor muito interesseiro.
Aquela era uma festa aberta, mas ainda assim um segredo e Dedalus sentia-se feliz em ser um dos poucos que sabia o segredo. Ele estava aos pouco se soltando e achava aquilo uma grande vitória para ele. Passara do garoto que era pressionado para fazer os deveres dos outros para alguém convidado a festas daquele porte. Era uma grande mudança de cenários, e muitos poderiam desaprovar, mas ele precisava de uma grande mudança em sua vida. Estava tudo muito calmo na vida e até mesmo ele não aguentava mais ficar na calmaria que havia criado para si. Ele precisava se libertar mesmo que fizesse isso naquele último ano. Mas fora um grande choque para ele quando descobrira que a festa secreta não tinha nada de secreta, pois basicamente todos os alunos daquela faixa etária de 6 ou 7 ano que não estava na festa do Slug estava ali. Até mesmo conseguia ver alguns rostos que estavam na festa do Slug, e havia ido para ali.
O garoto tirou a gravata social que estava usando para a festa do Slug e aceitara uma roupa que Korey separava para ele. Não era o que ele usaria, mas decidiu aceitar um pouco a mudança. Era somente uma noite. Nada de tão ruim poderia acontecer em relaxar por uma noite. Depois estava novamente junto com vários alunos. Seus feitiços de luzes funcionavam bem, e ele não poderia evitar sorrir. Foi quando viu Kendra afasta em um canto. Lutou para passar entre as pessoas para chegar até a colega. A música estava um pouco alta então teve um pouco de dificuldade, mais do que já tinha, para poder se comunicar com a menor. Ficou um pouco sem graça, mas tomou coragem para seguir a diante.
“Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa, alguém falou algo para você?” Dedalus sempre tivera aquela mania de querer proteger suas amigas ou colegas. Por isso sempre acabava se transformando em amigo delas. Era um problema terrível, e sem dúvidas sua última queda fora um grande problema. Ele não estava muito a fim de pular de cabeça em outra pessoa novamente. Então para ele só custava ajudar Kendra. Tentou acompanhá-la para um lugar mais quieto onde pudesse conversar em paz, mas ele poderia ver que eles estavam sendo observados e que apontavam, e a garota estava particularmente nervosa. “Kendra estou ficando preocupado. Fale comigo.” Pediu novamente focando nos olhos azuis da menina.
Sal, tequila, limão. Tequila, limão, sal. Limão, sal, tequila? Honestamente, na terceira ou quarta dose, ela já nem se lembrava mais da ordem, e nem sabia se o que estava bebendo era tequila mesmo, porque havia um grande desinteresse dos bruxos nas bebidas trouxas. Mas sabia que definitivamente tinha que agradecer a quem quer que havia dado aquela festa aos rejeitados pelo Slughorn. Não que ela estivesse ressentida por não ter conseguido um par para ir a reunião de um dos professores que menos gostava, mas quase toda Ravenclaw estava lá e isso sinceramente a fazia se sentir, como sempre, fora do lugar. Então, só tinha a agradecer a quem havia organizado aquela outra, e aparentemente bem mais divertida, festa. Carlotta serviu de companhia a maior parte da festa - apesar de ela ficar dizendo que abandonaria Kendra no minuto que alguém interessante chegasse, Lotta afastou inúmeros caras aparentemente decentes e no fundo Kendra sabia que era apenas para lhe fazer um pouco de companhia - e havia perdido Yvie em algum momento. E depois de beber de um copo que estava vazio por ali, acabou perdendo Carlotta também. E acabou sozinha, num canto da festa, rodeada por cinco casais diferentes em situações que podiam ser classificadas como altamente profanas.
Era meio mórbido e quase patético que ela estivesse numa situação como aquela. Ela havia se acostumado, de certa forma. Ser amiga de Carlotta Meloni tinha essas e outras coisas que vinham no pacote. Normalmente Yvie fazia companhia a ela, e as duas ficavam murmurando comentários razoavelmente maldosos em voz baixa sobre os casais por aí. Mas ali estava ela, completamente sozinha. E os casais se encaminhavam cada vez em maior quantidade para os dormitórios, e todos bem sabiam o que eles iriam fazer. Quatro letras, uma palavra: sexo. Kendra bufou, afundando-se na cadeira e observando o fundo de seu copo vermelho. Estava ali um assunto que vinha a incomodando por alguns anos. Participava das discussões desse teor sem problema algum, e chegava até a adicionar alguns comentários válidos, mas o assunto sempre terminava em “Não acredito que Kendra ainda é virgem”. É, bom… Nem Kendra acreditava nisso. Tudo que ela não queria era ser uma virgem.
Eventualmente, uma companhia chegou. Dedalus Diggle e Kendra eram… Amigos, por assim dizer. Pra falar a verdade, Kendra nunca se conectou direito com as pessoas de sua casa. Wendy, Dedalus, Caradoc, Benjy, Emmeline…Todo mundo parecia ter uma ligação um com o outro, exceto por ela. Ninguém parecia se identificar com ela. Mas Dedalus era o mais próximo de amigo por ali, e ficar sozinha estava começando a deixá-la numa vibração Death Cab for Cutie demais para uma noite de festa. Abriu a boca para responder a Dedalus, mas ele foi mais rápido, e a levou para um dos armários vazios onde o som não interferia tanto assim - Ei, relaxa - Kendra tentando ficar calma diante da preocupação dele. Mas não podia deixar de sentir um certo conforto em imaginar que alguém no mundo se preocupava com ela - Está tudo… - Começou, pronta para desconversar. Entretanto, desconversar não era exatamente uma opção depois de quatro shots de tequila - Sexo - Disse de repente, de forma desconexa - O que acha? Digo, o que você acha sobre sexo?
- Porque aparentemente, é a única coisa que as pessoas falam por aqui. Quero dizer, tudo bem. Elas podem falar - Kendra gesticulou, num tique de ansiedade, antes de tomar a cabeça para trás numa expressão dramática - Eu só queria que as pessoas parassem de falar disso como se ser virgem fosse a mesma coisa que ter lepra ou sei lá, usar macacões jeans - Ela passou uma das mãos pelos cabelos. Estava abrindo a boca para desculpar-se por sua revolta desnecessária, quando ouviu batidas na porta seguidas de um grito de “Aí, Diggle, mandou bem!”. Rolou os olhos, soltando uma risada sarcástica - Eu disse. Todo mundo só fala disso.
Don’t worry I’ll lie for you | Dedalus&Kendra
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Tão logo chegou ao local da festa, Lys teve um encontro nada agradável com Antonin Dolohov. Há tempos os encontros dos dois jovens não eram nada agradáveis, um sempre acabava por falar algo que não agradava o outro e isso gerava um climão. Afastou-se dele, que claramente já havia bebido mais que o necessário. Caminhou então para a mesa de bebidas, na esperança de também conseguir beber algo. Havia um único copo limpo sobre a mesa e quando Lys estendeu o braço para alcançá-lo, outra mão foi mais rápida e o apanhou. Entretanto, tal mão logo em seguida lhe estendeu o copo, pronto para lhe oferecer uma bebida. Alyssa reconheceu Sirius Black. Sorrindo apanhou o copo da mão dele. “Bem, é o que parece. Mas e você? Não me diga que também está aproveitando a festa sozinho?” Falou em tom divertido, tentando enfim começar a aproveitar aquela festa.
Antonin não costumava beber. Na verdade, quase nunca. Primeiro porque ele precisava de muito mais do que o normal pra ficar bêbado - as vantagens de ser russo, talvez? - e segundo porque ele não achava lá muito saudável se encher de álcool semanalmente, e terceiro, porque ele gostava de ter perfeito controle de tudo, inclusive de suas ações. Mas naquela noite, ele havia se deixado levar pelo clima absolutamente insuportável daquela festa, pelas discussões igualmente insuportáveis com Alyssa e por todas aquelas conversinhas que nunca lhe agregavam a nada e ele costumeiramente as ignorava, porém precisamente naquele dia pareciam gritos em seu ouvido.
Teria voltado cedo da festa de Slughorn se Carlotta não tivesse o arrastado para aquela besteira da Gryffindor. E lá, foi um copo pelo boato de Alyssa ter vindo com Rabastan Lestrange, um copo por ele e Marlene terem se cruzado sem ao menos se olharem, um copo pela sua noiva louca ter dito que faria de sua vida um inferno. E ainda nem sentia suas pernas balançando. Mas talvez sua visão estivesse afetada, porque ele pôde jurar que viu Alyssa e Sirius Black conversando. Quem Sirius Black achava que era pra chegar sequer perto do perímetro de sua namorada? Quer dizer, ex namorada. E o resto das coisas a partir daí, é como dizem, foi rápido demais. Sem qualquer cerimônia das aulas de etiqueta, aproximou-se dos dois, empurrando Sirius para trás - Está muito sorridente hoje, Sirius, que tal eu dar um jeito nisso?
Poucas pessoas em Hogwarts tinham a habilidade de fazer o sangue de Sirius ferver como Antonin Dolohov. Era interessante notar que na maioria dos conflitos que tinha, Sirius dispensava a discussão com algum tipo de piada. Era uma maneira fácil de irritar aqueles que se impacientavam com suas atitudes ou que achavam certo sair pelo castelo defendendo qualquer tipo de estupidez familiar. Tirando a seriedade dos discursos que eram normalmente percebidos como regra de lei, Sirius tentava de maneira pouco sutil mostrar seu ponto de vista. As pessoas deviam aprender a se levar menos a sério.
Já Antonin era um caso à parte. A irritação que Sirius sentia por ele era recíproca, talvez mais intensa do que o garoto sentia por qualquer outra pessoa na escola. Antonin Dolohov liberava o que Sirius Black tinha de pior. Tudo isso misturado ao álcool só poderia gerar uma má combinação. O empurrão o pegou de surpresa. Sirius deu dois passos para trás, criando distância entre os garotos e Alyssa. A última coisa que precisava era que ela fosse vítima de alguma colateralidade de seu comportamento impulsivo. “This macho attitude is the way you compensate for your tiny little... wand?” Sirius brincou. "Isso é tudo que tem pra mim, Dolohov?" Com a mão, desafiou Antonin a se aproximar novamente.
if there’s no victim, then there’s no crime —  alyssa & sirius & antonin
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