Aceita um bolo?

Foram publicados dois textos meus na revista literária Fruta Bruta: o conto “Aceita um bolo?” e um comentário sobre o livro A Cor Púrpura. 

A revista inteira está incrível, o pdf da edição de outubro de 2020 pode ser baixado aqui: Fruta Bruta.

Fique muito feliz com o resultado. Vou deixar aqui o primeiro parágrafo do conto “Aceita um bolo?”:

O cheiro de bolo deslizou pelo corredor e me…

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A @derailustra fez essa ilustração com a minha carinha. Amei demais 💜 obrigada, Dera ☺️ https://www.instagram.com/p/CAL0FaJg29H/?igshid=1n7ir7d0hsnp9

Um silêncio de Luto

Um silêncio de Luto

Um silêncio de quintais sem galinhas

De jardins sem roseiras

De tardes sem pipoca e bolinhos de chuva

Sem histórias de muito tempo atrás

Sem radinhos de pilha sintonizados em AM

Sem linhas de tricô e toalhinhas de crochê

Sem superstições e assombrações

Sem álbuns de fotos antigas

Coloridas apenas pelo amarelo dos anos

A tristeza de um mundo sem avós

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Memory ou do dia em que fui selecionada em um concurso de poesia

Memory ou do dia em que fui selecionada em um concurso de poesia

“Memory

You need time to listen the silence

To feel the air in your lungs

For the tea to get ready

To forget me”

Tradução: Memória/ Você precisa de tempo para ouvir o silêncio/ Para sentir o ar nos seus pulmões/ Para o chá ficar pronto/ Para me esquecer.

Esse poema de minha autoria ficou entre os 20 selecionados no Raining Poetry in Adelaide (Trad.: Chovendo Poesia em Adelaide). Esse concurso de…

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Entardecer em Londrina. #londrina #nofilter https://www.instagram.com/p/Bo2bnm4FzY6/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=23jrolghl5rs

Ontem no ato #elenão encontrei uma professora que me deu aula na faculdade e ela falou: nesse momento nós precisamos nos ligar pelos afetos. Sobrou afeto e luta no ato ontem. Saí com a energia renovada por ver a mobilização em torno de uma causa tão importante. https://www.instagram.com/p/BoW1-FclgIN/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=st3n35syn59x

Acho que essa Loja está oferecendo serviço de queima de bruxas... 🤔😳 https://www.instagram.com/p/BnMZCE5AJVi/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=12vmod8qls0zj

Parents today raise their daughters to take ownership of their actions—to be assertive, to go after what they want. In short, parents teach their daughters agency, an essential ingredient for equality. But often agency is mistranslated and misunderstood. Today, girls in financially comfortable communities grow up hearing endlessly that they have “girl power,” that they can “do anything they set their minds to.” This bland message of empowerment is often understood as: Girls must do it all. Although no one can possibly be high-achieving in every area—academics, sports, student government, community service, the arts—the girls who try and then stumble feel like failures. To save face, they pretend they aren’t trying. They absorb the lesson that they must hide how hard they are working to do it all. “The first message” teenage girls get in Newtown, Massachusetts, reports Sara Rimer of the New York Times, is: “Bring home A’s. Do everything. Get into a top college.” The second message is: “Don’t work too hard.” Well, of course doing “everything” requires hard work. How could it not? The second message isn’t really “Don’t work too hard”; it is actually “Never let them see you sweat”. “Femininity entails, in the words of a Duke University sophomore, “effortless perfection.” In 2002, Duke undertook a large-scale research project called the Women’s Initiative to evaluate the status of women on its campus. For undergraduate women, the study revealed, the goal of “effortless perfection” was oppressive. Women reported that they “faced a constant burden of proving themselves academically successful, ambitious, thin, pretty, well-dressed, and fashionable—all simultaneously, all without visible effort.30 Meeting this goal is simply not possible. As Jessica Ringrose puts it, the demands of femininity establish the concept of femininity “as a site of perpetual failure.”31 No one can avoid failure. “It used to be that people said, ‘You look pretty’ or ‘You look beautiful,’” observes Elizabeth Semmelhack, the chief curator of the Bata Shoe Museum in Toronto. “Now it’s ‘You look hot’ or ‘You look sexy.’” Being “pretty” or “beautiful” is a passive stance. If you don’t have at least some genetic luck, all the makeup and hair dye in the world won’t make you gorgeous. But being “hot” or “sexy” can be achieved through effort—the right clothes, makeup, hair, posture, attitude. Being “hot” or “sexy” is the product of effort, and all females know it. Yet as one Newtown student, who scored a perfect 2400 on her SAT, told Rimer, “It is more important to be hot than smart. Effortlessly hot.” The “bad slut” is the girl or woman who exposes the effort behind being hot. She ruins the “charade for everyone else. She turns inside out the farce of femininity. Of course being feminine requires effort! Helena Rubinstein famously said, “There are no ugly women, only lazy ones.” But being feminine also requires pretending that it doesn’t require effort. Many females despise the “slut” for revealing their secret.

Trecho de: Leora Tanenbaum. “I Am Not a Slut: Slut-Shaming in the Age of the Internet”. 

Submissão, uma aprendizagem

Mulheres tem a incrível habilidade De ver na agressão Romance E desse amor inventado Tirar forças Para continuar se doando

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WCCI #17

Seu podcast feminista está no ar!

Hoje é dia de ouvir algumas dicas para melhorar a sua vida e o mundo ao seu redor. Aline Valek e Gizelli Sousa conversam sobre como aplicar algumas ideias feministas no cotidiano com algumas práticas simples mas muito importantes.

Links recomendados:

O feminismo nosso de cada dia, na Carta Capital

Mapa do Chega de Fiu Fiu

Glória Maria no Jô responde sobre a campanha “Somos todos macacos”

Link para denúncia no Ministério Público

Link para denúncia na Polícia Federal

Link para denúncia na Safernet

Trilha sonora:

Imelda May - Proud and Humble

Sophie Ellis Bextor - Get over you

Iggy Azalea - Work

Kawehi - The way you make me feel

Belleruche - Nothern Girl

Dido - Thank you (instrumental)

Patti Labelle - Lady Marmalade

Disclosure feat Mary J. Blige - F for You

Barbara Mason - Another Man

The Knife - Pass this on (instrumental)

Calvin Harris feat Florence & the Machine - Say My Name

Haim - Falling (instrumental)

» Faça o download do episódio «

(ao abrir a janela com o player, clique com o botão direito e escolha “salvar como”)

Até o próximo programa, dia 2 de junho!

;)

Expiação

Quando a gente faz poesia Fica tentado a rimar Lé com cré Ré com fé   Quando a gente lê poesia Fica tentado a encontrar Palavras próprias para expiar o pecado original da vida

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Está chegando! Curso "Introdução à Análise do Comportamento e Feminismo: Implicações na prática clínica" promovido pelo Núcleo Evoluir. Vai acontecer no dia 02/12 durante o dia todo. Vamos?

"The truth is society does not like to face facts. Pride of race has been strong, hence our May flower ancestry our Daughters of the Revolution. We like to boast of our ancestry. It sets us apart. We like to think that it takes three generations to make a gentleman (sometimes a lot longer!) and that we have more than three behind us. Again, on the other hand, the belief in the inheritance of tendencies and traits saves us, from blame in the training of our young." Watson, 1930, Behaviorisms.

Então é possível escrever desse jeito?

Então é possível escrever desse jeito?

Lembro da sensação de quando li Cem anos de Solidão do Gabriel García Márquez, a forma como o livro havia sido escrito provocou a a constatação de que era possível de escrever daquela forma. Isso foi em 2004, eu já tinha o blog e a escrita já era uma questão para mim. Li muito Garcia Márquez nos anos seguintes. Lendo Cheiro de Goiaba, que é uma espécie de biografia em forma de entrevista, me…

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Rupi Kaur, do livro Outros jeitos de usar a boca. #livro

Depois de dias de viagem cansativos, chegar em casa e ter flores esperando é uma alegria que aquece o coração. Obrigada @gabriela_ortolan ❤

Hoje assisti a Fernanda Montenegro em Nelson Rodrigues por Ele Mesmo. A apresentação é uma leitura de trechos autobiográficos do polêmico autor. Foi muito impressionante. Sentada, lendo, sem nenhum artifício cênico a não ser a própria voz e algum gestual, dava a assombrosa impressão de que quem estava ali era o próprio Nelson Rodrigues. Não era possível distinguir a Fernanda na leitura; o seu Nelson Rodrigues inventado, interpretado, se tornou real no palco da primeira a última linha. Obrigada ao FILO que tem tornado possível tantos sonhos de teatro por mais esse presente. Foto do cenário só para registrar. #FILO #FILO2017