Sobre a última publicação, acerca do curta-metragem francês "Je suis ordinaire", escrito e produzido por Chloé Fontaine, sobre um episódio na vida de um casal, é possível pensar sobre a narrativa de ficção e de não-ficção. A realidade é o limite, pois o filme conta uma história que ilustra um comportamento humano, cuja finalidade é dar um ensinamento a respeito de certas atitudes.
Nesse sentido, observa-se, os seguintes aspectos: acontecimento, fato, situação (ou "o que aconteceu" e "como aconteceu"); personagem (ou "com quem aconteceu"); espaço e tempo (ou o "onde" e "quando aconteceu").
O filme tem uma narrativa ficcional, em que o autor cria no mundo da imaginação, uma história vivida por seus personagens. Ao mesmo tempo, o filme também tem uma narrativa não ficcional, porque traz uma história vivida e relatada por uma pessoa, já que se baseia em fatos reais.
As diferentes situações sociais das quais participamos, enquanto indivíduos e cidadãos - defesa de opinião e de direitos, busca de serviços, tarefas profissionais, participação política, relações pessoais etc. - exigem práticas de linguagem, organizadas em diferentes gêneros.
Entende-se que narrar é contar uma história. Sendo assim, a narrativa tem como centro a ação e o fato. Em uma produção audiovisual, assim como em um texto simples, a narrativa é uma seqüência de ações, que se sucedem por meio do tempo e do espaço. A narrativa ficcional (ou fictícia) cria ou recria fatos.
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Um casal no sofá decide se assiste a um filme. Ele começa a beijá-la e ela diz que não está com vontade de transar. Ele insiste e a toca; ela explica por que não está a fim. “O que foi, já não me ama mais?”, diz ele. E continua, insiste, até que finalmente tem um orgasmo, enquanto ela nem olha para ele.
Esse é o argumento de um curta-metragem que, em apenas dois minutos, reflete com dureza como as mulheres são ensinadas a se defenderem de estupradores como se fossem sempre desconhecidos, no entanto, ainda se fala pouco de consentimento e de estupros em casa.
Paradoxalmente, o filme que o casal do curta iria assistir é Irreversível, dirigido por Gaspar Noé e protagonizada por Monica Belluci. A produção traz uma cena de estupro explícito que causou grande polêmica na época do lançamento.
O curta, em francês, foi publicado em fevereiro deste ano, no canal no Vimeo de Chloé Fontaine, que escreveu e produziu a história. Desde então, acumula 1,1 milhão de reproduções. Muitos veículos internacionais repercutiram o vídeo.
A própria Fontaine é a protagonista do filme, que dura apenas dois minutos. Rodado em preto-e-branco, seu título em francês – Je Suis Ordinaire – pode ser traduzido como “Sou comum”, no sentido de que se trata de uma situação habitual. 🎓🎥📹🎞️🎦🎬
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Nesse vídeo, o pessoal da Ó Véi Produções [grupo amador que produz seus próprios filmes] fala sobre cada uma das etapas da produção audiovisual: pré-produção, produção e pós-produção. 🎓🎥📹🎞️🎦🎬
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Finalizando a série de vídeos sobre movimentos de câmera, o diretor de cinema Fábio Cardoso Dellazzari, do canal no @youtube Cinema & Barba, fala sobre a regra dos terços, utilizando a metodologia da análise fílmica. 🎓🎥📹🎞️🎦🎬
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Ainda sobre os movimentos de câmera, o diretor de cinema Fábio Cardoso Dellazzari, do canal do @youtube Cinema & Barba, fala agora sobre planos de câmera, utilizando a metodologia da análise fílmica. 🎓🎥📹🎞️🎦🎬
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Ler cinema não é fácil! Então, quais são as ferramentas necessárias para decifrar um filme? Bom, nesse vídeo, o diretor de cinema Fábio Cardoso Dellazzari, do canal do @youtube, Cinema & Barba, fala sobre os movimentos de câmera mais básicos em uma produção audiovisual, utilizando a metodologia da análise fílmica. 🎓🎥📹🎞️🎦🎬
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Vídeo bastante didático sobre os gêneros do audiovisual, produzido para a versão online da Revista Plural, do Centro Universitário Franciscano (Unifra), em Santa Maria (RS). 🎓🎥📹🎞️🎦🎬
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Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade daquele século, a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando essa criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.
Os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um: máquina de filmar, de revelar e projetar. Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica.
Empregados deixando a Fábrica Lumière (Sortie de l’usine Lumiére à Lyon) é tido como o primeiro audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière.
A primeira exibição de cinema no Brasil ocorreu em 8 de julho de 1896, no Rio de Janeiro, por iniciativa do exibidor itinerante belga Henri Paillie. Naquela noite, em uma sala alugada do extinto Jornal do Commercio (Rua do Ouvidor, 57 - Centro), foram projetados oito filmetes de cerca de um minuto cada, retratando apenas cenas pitorescas do cotidiano de cidades da Europa. Na época, somente a elite carioca participou deste fato histórico para o Brasil, pois os ingressos eram muito caros.
Em 31 de julho de 1897, foi inaugurado o Salão de Novidades Paris, na capital fluminense, a primeira sala a manter uma programação regular. Os proprietários eram Paschoal Segreto e José Roberto Cunha Sales.
Nesses 122 anos muita coisa mudou. Atualmente, a indústria cinematográfica é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber.
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