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teologiaemespirito · 7 years
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O “bem” de Deus
Quantas vezes nós escutamos em um culto que “Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus...”, frase tirada do contexto da carta aos Romanos, e assim soa no ouvido de muitos que Deus fará tudo para nos fazer felizes, bem-sucedidos e com vidas perfeitas, segundo as expectativas de cada um. Mas essa não é a verdade.
Não estou tecendo um comentário sobre a intenção dos pregadores que dizem essas frases soltas, eu não posso julga-los, quem sou eu? Apenas Deus conhece os seus corações. Porém, o que tentarei expor nesse breve texto, é sobre o que realmente o apostolo Paulo está escrevendo e qual a mensagem que Deus quer nos passar no capitulo 8 dessa carta.
A carta aos Romanos, é um tratado teológico extremamente complicado para tentar esmiuçar todo o seu conteúdo, por isso me atentarei apenas ao capítulo 8 e me concentrarei em alguns versículos.
Vamos ao versículo em questão:
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28 ARA)
Por baixo, já vemos que muitas vezes é omitido a segunda parte desse versículo “daqueles que são chamados segundo o seu propósito”, dando a entender que para as coisas irem bem em nossas vidas só basta amarmos a Deus e pronto, “eu vou ter tudo que eu quero no devido tempo”, mas não é isso que o apostolo está dizendo. Há muito a se entender apenas nesse versículo, e para conseguirmos a real compreensão do que está sendo dito, precisamos de algumas definições:
·         O que Paulo está falando nesse capitulo?
·         O que é amar a Deus?
·         Qual é o propósito do nosso chamado por Deus?
·         O que é esse “bem”?
 O que Paulo está falando nesse capitulo?
Se lermos todo o capitulo, veremos que o Apostolo Paulo está falando de perseverança nas provas, e a esperança na vida futura, após a morte. Não é sobre o hoje, não é sobre felicidade terrena, sobre sonhos de casamento, sucesso, dinheiro e nada do que muitos de nós almejamos, é sobre perseverança para alcançar a gloria de Deus manifesta no fim dos tempos.
Anteriormente, no capítulo 7, ele escreve sobre a libertação que temos da Lei e que passamos então a estar debaixo da graça de Deus, e por isso logo no começo do capitulo 8, ele escreve: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, porque a lei do Espirito da Vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte”. (Rm 8.1-2)
Logo em seguida, no Capitulo 8, o apostolo discorre sobre o sofrimento de mortificar a carne (os nossos desejos humanos), e viver pelo Espirito, abolindo as nossas vontades carnais, para fazer a vontade de Deus. Ação essa provinda do Espirito Santo, que nos dá a certeza que somos filhos de Deus, e que somos salvos Nele, e que é para Ele que iremos voltar. Um paralelo a mensagem da parábola do filho prodigo, do filho que se arrepende das suas escolhas e é acolhido pelo Pai.
E indo em direção ao versículo que estamos estudando ele escreve, “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8.18). Fica claro que o que Paulo está tratando aqui, é dos sofrimentos da vida, assim como Jesus nos alertou, “No mundo, passai por aflições, mas tende bom animo; eu venci o mundo” (João 16.33)
Então cheio de esperança terminando o capitulo, ele conclui “Quem nos separará do amor de Deus? Será tribulação, ou angustia, ou perseguição... Em todas estas coisas, porém somos mais que vencedores... Porque estou bem certo de quem nem a morte, nem a vida... poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Rm 8.35-38)
Logo vemos que esse capitulo é sobre sofrimento e esperança.
 O que é amar a Deus?
É normal escutarmos que as pessoas amam a Deus, mas com certeza isso não é verdade, “como assim? ” Você pode estar se perguntando, como eu posso julgar o sentimento dos outros, bem, não sou eu, é a própria palavra de Deus.
O primeiro e maior mandamento é amar a Deus, é nisso que o Senhor Jesus resumiu os 4 primeiros dos 10 mandamentos. Mas o amor não é um sentimento passivo e omisso, é um sentimento completo, que molda as nossas ações em volta dele, é impossível amar e não demonstrar, se eu não demonstro eu não amo.
Por isso Ele nos diz que Aquele que o Ama, cumpre os seus mandamentos, (João 14:21), pois se estamos nele, no amor Dele, nossas ações são de amor para com Deus e para com o próximo. E se amamos a Deus, o reconhecemos como tal, e por isso temos prazer em fazer a Sua vontade.
Por isso amar a Deus é viver na luz, é amar a verdade, é ter prazer na alegria do outro, é entregar sua vida por causa Dele (Mateus 16:25), porque o próprio Jesus nos disse, “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13)
Então se vivemos e não temos prazer em cumprir a vontade Dele, não o amamos, mas se o fazemos, isso demonstra o nosso amor, e assim cumprimos o maior mandamento, Amar a Deus.
 Qual é o propósito do nosso chamado por Deus?
Se amamos a Deus, fomos chamados conforme seu propósito, é o que está escrito em Romanos 8:28, não é uma condição, não podemos, apenas, amar a Deus e não ser chamados por Ele. Então se o amamos, Ele nos predestinou a um proposito, mas qual proposito?
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem a conformes a imagem de seu Filho” (Rm 8.29)
“Seres conformes a imagem de seu Filho”, esse é o nosso propósito, se amamos a Deus, somos chamados a sermos iguais a Jesus, somos salvos por Deus para sermos agentes de salvação, é para isso que somos chamados, testemunhar Jesus Cristo, nos portarmos como filhos de Deus e trazer reconciliação aos homens e Deus. Não é o propósito de Deus para nós, nos fazer felizes de uma forma mundana, não é sobre o que iremos alcançar nessa vida, nosso sucesso, ou até mesmo nossa família terrena, é sobre Ele, sobre o Reino Dele. Se temos uma nova vida realmente em Cristo, isso não é figurado, temos um novo proposito de vida, que é alcançar a imagem de Cristo, como está escrito na carta aos Efésios: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos...com vistas ao aperfeiçoamento dos santos...para edificação do corpo...até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da estatura da plenitude de Cristo. “ Efésios 3:14
Por isso nosso Senhor Jesus nos chama para segui-lo com uma condição “se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23). Esse é o nosso proposito seguir Jesus, e ser como Ele é, carregar a cruz como Ele carregou.
Fomos chamados para ser a imagem do Filho.
 O que é esse “bem”?
Acho que chegamos a um ponto, é claro que Deus pode nos alegrar, nos abençoar e nos fazer prósperos, isso é de acordo com a capacidade de cada um, como diz a parábola dos talentos, aonde cada servo recebe do seu senhor uma quantidade de talentos (dinheiro), de acordo com suas capacidades de administração. (Mateus 25.14:30)
Porém o bem supremo de Deus, é o Espirito Santo que nos transforma a imagem de Cristo, como diz no evangelho de Lucas: Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem” (Lucas 11:13)
Esse é o plano perfeito de Deus, sermos salvos por Cristo e regenerados pela ação do Espirito Santo em nós, nos dando um novo coração, assim como foi profetizado “Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis. ” (Ezequiel 36:25-27).
Esse é o “bem”, termos um novo coração, igual ao de Cristo, é vivermos Nele, e assim sermos Sua imagem e semelhança, assim como foi no Éden, assim com éramos para ser desde do início, esse é o bem supremo, Jesus Cristo nosso Senhor sendo um com nós, vivendo em nós.
Por isso Ele seria chamado de Emanuel, Deus conosco. (Mateus 1:23)
Assim entendemos que Deus fará com que todas as coisas cooperem, boas e ruins, vitórias e tragédias, desertos e pastos, para nos forjar a Imagem de Seu filho, pois esse é o “bem”, sermos iguais a Jesus Cristo.
 Que o Senhor seja com o nosso Espirito, amém.
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teologiaemespirito · 7 years
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teologiaemespirito · 7 years
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teologiaemespirito · 7 years
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O Cristão e o Lollapalooza
Primeiramente, desculpa o tema modinha, mas algo me deixou inquieto quanto a este assunto.
Algo que vejo abismado desde sempre são religiosos julgando as atitudes das pessoas que se dizem Cristãos, julgam seus cabelos, suas vestes, seu modo de falar e sua teologia (a forma como essa pessoa interpreta a bíblia), por acharem que estes estão fazendo um desserviço a mensagem de Cristo. Curiosamente, muitas vezes os próprios críticos soam muito mais anticristãos do que a própria polêmica envolvida, uma vez que o próprio Cristo não permitia que os discípulos interrompessem aqueles que pregavam em nome de Jesus mesmo não andando com Ele. (Leia Marcos:9)
Algo que quero deixar bem claro é que a bíblia não condena usos e costumes diretamente, e o que mais vemos nas mensagens de Jesus e dos apóstolos são correções quanto a motivação em si, e não a ação, por isso Jesus fala tanto do nosso nascimento e da limpeza “interior do copo”. (Leia Mateus:23)
Mas aquilo que me deixa mais intrigado, é como esses críticos separam o que é “sagrado” daquilo que é “secular”, o que é “puro” daquilo que é “profano”. Como se decide que ir ao cinema é uma atividade boa, e ir a um festival de música é ruim, como decidir que fazer compras no shopping é mais “puro” que ir em um teatro, como assistir série é mais “sagrado” que assistir novela, e por aí vai. Como? Quem os fez juízes para definir isso?
Na palavra de Deus, Paulo exorta uma mensagem que era propagada por libertinos na Igreja de Coríntios, que era “Tudo me é licito”, mas o apostolo rebatia “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. ” 1Coríntios 6:12. Sendo que mesmo essa exortação está muito mais voltada a pecados sexuais, como você pode ler na continuação desse versículo. Mas como definimos o que convém? O próprio apostolo responde no capitulo 10: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. ”! Ou seja, convém que tudo que eu faça seja para a Glória de Deus, e o mesmo adverte a Igreja de Filipos: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. ” Filipenses 4:8. E
E Jesus mesmo andava por lugares em meio aos excluídos e marginalizados, sentando-se a mesa de pecadores e pregando a mensagem da salvação, e o mesmo Jesus nos adverte: “Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!” Mateus 6:22,23
No fim mesmo, o que ouço são apenas opiniões, “eu não acho certo”, “onde já se viu”, “isso não é ser Cristão”. E essas opiniões não valem de nada se não estão pautadas na palavra de Deus, que não condenam essas atitudes.
E quanto a não se parecer com o “mundo”, eu precisaria escrever um livro para alguns, para explicar o que significa esse “mundo”, mas por simples fica assim, que “mundo” no contexto da Bíblia nada tem a ver com entretenimento e sim com pecado, e entretenimento não é pecado senão te afasta de Deus. Uma vez que existem entretenimentos dentro da igreja que muitas vezes são mais nocivos que os de fora, e entretenimento fora que possuem muito mais “louvores”.
Por fim, eu fico com a mensagem de Paulo: “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. ” Tito 1:15
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teologiaemespirito · 7 years
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Mova-se, mas mova-se para direção certa.
“Cada um permaneça na vocação em que foi chamado. ” (1 CO 7:20)
Sabemos que como Igreja nosso chamado é testemunhar o filho de Deus, Jesus Cristo, aos homens. Contar o que Ele fez por nós, ou seja, pregarmos as boas novas, e sermos a Sua imagem e semelhança na Terra, espalhando o Seu amor, e a Sua mensagem salvadora, sendo sal e luz no mundo.
Porém isso se trata do nosso nosso chamado geral como Igreja, nosso proposito coletivo como um só corpo. E o corpo de Cristo é formado por vários membros, cada um de nós somos um membro e temos funções diferentes no corpo, e apesar das nossas funções diferentes temos o mesmo valor, como o Paulo escreveu em sua primeira carta aos Coríntios. (Leia 1 CO 12).
Mas exatamente por isso, precisamos entender qual é nossa função no corpo, não adianta querermos apenas “fazer a obrar” e não discernir para o que Deus nos criou, porque o serviço que fazemos por esforço próprio é como trapo de imundícia pra Deus, não serve para nada, só nos frustra e nós faz querer desistir, pois não terão o sucesso esperado.
Igual a nossa genética, que determina as nossas habilidades físicas, é tolice tentar lutar contra e fazer algo que não nascemos para fazer, é mais fácil buscarmos conhecer no que somos bons, e investirmos nisso.
Para conhecer melhor as funções que temos no corpo, e como Deus nos capacita, a bíblia nos lista diversos dons dos quais o Espirito Santo distribui para a Igreja, como não iremos tratar dos dons em si, aconselho além de ler 1 Coríntios 12, ler também Romanos 12.
A chave para descobrir qual é a nossa vocação é buscar a Deus em oração e pedir que Ele nos guie na caminhada, porque somente Ele que nos criou, é que sabe todas estas coisas. Mas levantarei 3 pontos que nos ajudam a entender a nossa vocação:
 ·         O desejo do nosso coração (Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. ” 1 Fp 2:13)
O que move nosso coração? Quais são as nossas ambições no Reino de Deus? Para onde queima nossa paixão? Pregar, cuidar, ensinar, ajudar, enviar, socorrer, curar ou liderar. Precisamos discernir o que Deus colocou no nosso coração. Claro que nosso coração é enganoso, por isso só aqueles que tem um caráter transformado, a quem Deus deu um “coração de carne” e está livre das motivações erradas, como fama, reconhecimento humano, e prosperidade é que podem confiar nesses desejos, mas já é um ponto de partida.
Busque em Deus o discernimento e a pureza de coração.
 ·         O reconhecimento da própria Igreja (“Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. ”  (1 CO 12:4-5) )
 Somos um só corpo, e temos um só Espirito, por isso, algo importante é quando outros irmãos, pastores, maduros na fé, veem a nosso encontro nos dizer em que somos bons, e aonde podemos servir melhor. Claro que com as devidas ressalvas, precisamos crer que Deus usa muitos homens para nós guiar, como Ele sempre o fez.
 ·         Santidade (chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração” (Tiago 4:8))
 A palavra Santidade tem diversos significados: separação, consagração, pureza. E é a santidade que nos deixa sensíveis ao Espirito de Deus, que habita em nós. Por isso, precisamos diariamente busca-la, mas ela não pode ser alcançada por mérito próprio, mas sim, quando reconhecemos os nossos pecados diante de Deus, nos arrependemos e nos sujeitamos a Sua vontade. E somente a santidade limpa o nosso coração dos desejos humanos, carnais, e faz com que nós nos acheguemos a Deus para compreender o nosso proposito divino.
 E no fim, mais importante do que fazermos a obra e soubermos a nossa vocação, é entender que: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Romanos 11:36)
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teologiaemespirito · 8 years
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O falso romantismo de uma geração mimada.
Nunca gostei muito de romances e poesias, apesar de apreciar a beleza da escrita e a composição das belas palavras, sempre vi a poesia como a mais pura manifestação da hipocrisia humana. Poetas libertinos que não constituíram família, ou as abandonaram, falando de amor, de saudade, de paixão, sendo que a vida dos mesmos, mostrava claramente que eles nunca viveram o amor verdadeiro. Tudo era platônico, falso na essência, fantasias do amor a partir da falta, sentimentos corrompidos e efêmeros.
E hoje, o que mais vejo, são pessoas tentando lidar com suas escolhas, embelezando seus erros do passado. Falasse de “destino”, mas foram as suas escolhas que os levaram até onde estão, colocasse a culpa no “acaso”, sendo que o único culpado são eles mesmo. Uma geração mimada, inconstante em suas escolhas, que não compreendem o amor. Não foram responsáveis o suficiente, não foram humildes o suficiente, e hoje colhem os frutos do seu orgulho e do seu egoísmo.
O amor não é isso pintado nas telas, escritos nos séculos passados, contado em historias de princesas e príncipes. O amor é a essência do Criador, não se resume ao relacionamento entre duas pessoas, pois é a motivação de toda a vida. Amor é um sentimento divino, que nenhum ser humano pode sentir verdadeiramente se não vier de Deus, pois o homem por si só é egoísta e vazio existencialmente, não se completa em si mesmo, e procura de toda forma, mesmo em sua caridade, preencher esse vazio.  Somente aquele que é amor pode nos dar  o verdadeiro amor,  para nos sentirmos amados e amarmos verdadeiramente.
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.  Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4:7-8)
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teologiaemespirito · 8 years
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Julgando o Mundo
 Nos últimos dias surgiu uma repercussão muito grande devido a opinião dada de forma pública por uma cantora gospel repreendendo uma loja de roupas que defendia e incentivava abertamente o transgênero, que é esse movimento mundial de pluralismo de gênero e sexualidade. Não vou entrar no mérito do boicote, mas dentro dessa grande repercussão, vemos claramente 3 tipos de pessoas e suas reações: as conservadoras, as liberais, e as hipócritas.
As conservadoras que reagem a favor, ficam do lado da formação da família tradicional, se posicionam em favor da educação heterossexual nas escolas e a clara distinção dos gêneros. Tratando assim toda forma variante da sexualidade como exceção, que deve ser respeitada, mas não deve ser instigada nas pessoas.
As liberais que reagem contra, acreditam que o gênero e a sexualidade de alguém são intrínsecos a sua biologia, e que deve ser ensinado as crianças, desde cedo, que esse comportamento é normal e aceitável. Catalogando assim todas as variações como normais, ignorando o período de formação psicológica ou até as possíveis influencias as crianças em fase de desenvolvimento.
Essas duas posições conseguimos compreender, mas temos o terceiro tipo, que é definitivamente o mais confuso, as hipócritas. Esse grupo é composto pelos cristãos liberais do “não julgueis”, pessoas que não compreendem as implicações dos ensinamentos de Cristo e que não conseguem enxergar a diferença do sentido de julgamento, como “analise” ou “condenação”.
Cristo disse “não julgueis para que não sejais julgados, porque com a mesma medida que julgardes serás julgado” (Mt 7:1), mas também disse logo em seguida, “tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mt 7:5). Ou seja, Jesus nunca disse para não julgarmos, disse apenas para não sermos hipócritas, inclusive em João ele diz: “Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.” (Jo 12:48). A Bíblia está cheia de citações que nos ensinam a julgar, no sentido de “analisar”, pois é importante que nós possamos nos resguardar daquilo que é mal, exemplo: ”Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. (Jo 7:24).  É clara a deturpação a Palavra que muitos que se dizem cristãos fazem pois veem Deus apenas como “amor”, e não compreendem a santidade e a justiça Dele.  
Eu realmente não sei se é certo, ou sábio, combater de forma pública um mundo que jaz no maligno, pois não apenas a moda, mas todo um sistema social tem se desenvolvido em uma total depravação de valores, que está levando a ruína o ser humano. Então de que adianta combater de forma pública uma campanha transgênero, senão combatemos campanhas eróticas e pornográficas que já estão instauradas na sociedade a décadas? Será porque esses tipos de campanhas são consumidas pelos próprios cristãos e por isso são varridas para debaixo do tapete, assim como tantos outros pecados que praticamos que não combatemos de forma pública como a avareza, a glutonaria, ou até mesmo o divórcio?
Precisamos aprender muito com Cristo e os apóstolos, que durante o império Romano, que era habitual a relação homossexual, a prostituição, as orgias, e tantos outros pecados, trouxeram uma mensagem de arrependimento, mas se restringiram a ensinar apenas aqueles que queriam ser ensinados, a trazer salvação para os que se arrependiam, a dar nova vida aqueles que não quiseram mais a sua própria. Não devemos ensinar preceitos divinos para aqueles que não querem, Cristo mesmo nos adverte: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.” (Mt 7:6).
Irmãos oro para que consigamos agir como Cristo, que diante da mulher adúltera disse: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”. (Jo 8:10,11)
Que Deus os abençoe.
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teologiaemespirito · 8 years
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Descanso na Lei da Graça
“Bem-aventurado o homem, SENHOR, a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei, para lhe dares descanso dos dias maus, até que se abra a cova para o ímpio. Pois o SENHOR não há de rejeitar o seu povo, nem desamparar a sua herança. Mas o juízo se converterá em justiça, e segui-la-ão todos os de coração reto”. (Sl 94:12-15)
Muitas vezes na nossa vida Cristã caímos no engano de considerar que a Graça de Deus não exige disciplina nem cumprimento de regras. Mas não só isso, muitas vezes, por não conseguirmos cumprir aquilo que Deus nos ordena e o fato de vermos muita hipocrisia naqueles que se esforçam em faze-lo, faz nos acomodar na posição de pecadores. E ao invés de buscarmos a santidade em Deus, escoramos os nossos pecados em Sua Graça.
Porém, algo que não percebemos, é que a Graça de Deus que nos alcançou através de Cristo Jesus, nos salva, mas não tira de nós a responsabilidade pelo nosso pecado, como também não tira as consequências terrena dele. E ao meu ver, quando o pecado se torna deliberado, é porque já não temos mais comunhão com Deus e estamos caindo da Graça, podendo inclusive chegarmos a rejeita-la.
Mas isso não acontece de uma hora para outra, o pecado por si só gera tribulações na nossa vida e nos aprisiona em um ciclo vicioso que nos leva cada vez mais longe do Senhor. É impossível não sermos afetado pelo pecado, por isso, mesmo hoje na dispensação da Graça, precisamos nos resguardar do pecado, pois muitos perdem a fé porque não se esforçam em manter-se em santidade.
Não podemos crer que a Graça de Deus tira a nossa responsabilidade por nossas atitudes, tudo que nós fazemos gera um peso, bom ou mau, depende do que nós plantamos.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”. (Gl 6:7-8)
É incrível como Deus é maravilhoso, e algo que é notado em Sua Palavra, é que Suas bênçãos são condicionais as nossas atitudes. Sendo que a principal delas, é a Sua presença, mas até ela é condicional. (“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” Jr 29:11-13)
Agora, vamos ver aquilo que Jesus nos disse:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. (Mt 11:27-29)
Essa frase representa muito bem a Graça, pois todos aqueles que se achegarem a Deus em Cristo, serão aliviados e terão descanso para vossas almas. Porém até mesmo isso tem uma condição, e qual é? Tomar o jugo Dele e aprender Dele a ser manso e humilde.
E por isso vemos Davi no salmo 94 dizendo algo parecido: “Bem-aventurado o homem, SENHOR, a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei, para lhe dares descanso dos dias maus”
Irmãos é isso que Deus quer de nós, Ele quer se revelar e nos transformar a imagem de Cristo, nos ensinar aquilo que precisamos ser para ter descanso. O Senhor é o nosso descanso, ele é nossa fortaleza, porém somente entendendo a sua Lei e cumprindo os seus mandamentos é que iremos nos refugiar Nele.
Que Deus os Abençoe.
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teologiaemespirito · 8 years
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Disciplinas da Santidade
A palavra diz "vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne." - Gálatas 5:16
Como somos seres tricotômicos, precisamos desenvolver todas as 3 esferas da nossa vida, corpo, mente e espírito, para crescermos em Santidade.
Por isso é necessário praticar 3 disciplinas fundamentais para sempre nos sujeitarmos por completo a Deus.
1.       Disciplina Espiritual - Oração
A Oração entra na esfera espiritual porque é o Espírito que intercede por nós já que não sabemos como pedir, (Rm 8:26).
A oração não é apenas petição e intercessão, mas também gratidão, louvor e comunhão.
A oração desenvolve o nosso relacionamento com Deus, e mesmo que não tenhamos resposta para nossas orações, precisamos persistir em Deus para entender aquilo que Ele tem para nós, e para que nós tenhamos a Sua paz no coração.
  A Oração deve ser:
·         Diária, devemos orar sem cessar (1Ts 5:17), e por isso precisamos sempre priorizar nosso tempo de oração no dia.   Não se trata de 5 minutos de joelhos, se trata de sempre orar em espírito, buscando a direção de Deus sempre no nosso íntimo.      
·         Em Secreto (Mt 6:6), precisamos ter momentos de liberdade em nos expressar para Deus, por isso é importante que tenhamos um tempo em solitude com Deus, um tempo que podemos nos expressar, chorar, rir, o que quer que tenhamos no nosso coração.
·         Verdadeira (Mt 26:38-39) não adianta bajular Deus com nomes rebuscados e toda uma formalidade fria, precisamos tratar Deus-Pai como Jesus o tratou, como Criador e Senhor, mas principalmente como Pai. Precisamos nos achegar a Deus e expormos tudo que temos dentro de nós, pois Ele já o sabe, assim como Jesus fez tantas vezes, inclusive do Getsêmani, que disse ao Pai que não queria o fardo, mas que fosse feita à vontade Dele.
2.       Disciplina Carnal - Jejum
O Jejum é uma maneira de enfraquecer a nossa carne e nos sujeitar ao Espírito de Deus. Os homens e mulheres da Bíblia utilizavam disso principalmente nos momentos de angustia e sofrimento.
A abstinência de comida serve para compreendermos o nosso sustento em Deus, e por isso, abrimos mão daquilo que é essencial para vida.
Não creio que o jejum de entretenimento ajude muito, Facebook, Instagram, e etc. Pois aquilo que atrapalha a nossa comunhão com Deus deve ser tirado fora (Mt 5:29), não controlado.
Existem 3 tipos de jejum bíblico apenas:
·         Especifico: só de comidas "prazerosas", como foi com Daniel e os manjares do rei.
·         Parcial: apenas com ingestão de liquido, como acreditamos que tenha sido o de Jesus 40 Dias no deserto.
·         Total: abstinência total de comida e agua, como foi o caso de Ester por 3 dias.
Por experiência pessoal, creio que o jejum é uma forma de controlarmos o desejo da nossa carne, nos ajudando a suprimir o nosso instinto pecaminoso, por isso é importante jejuarmos constantemente, aconselhável 1 vez por semana.
3.       Disciplina Intelectual - Meditação na Palavra
A meditação na palavra de Deus é aquilo que nos mostra quem Deus é, quem Cristo é, e quem o Espírito Santo é, e nos revela todo plano da Criação e da Salvação do homem.
Precisamos sempre usar a Palavra como régua para medir a nossa vida (Jo 12:48), pois ela revela as nossas falhas, e assim somos transformados pelo Espírito através da renovação da nossa mente, e entregamos a Deus o nosso sacrifico vivo, que é o nosso culto racional, ou seja com entendimento(Rm 12.1).
Entenda que não se trata de leitura, se trata de meditação, significa que precisamos entender e refletir sobre aquilo que lemos, buscando sempre em Deus a revelação.
Alguns passos para te ajudar na meditação da Palavra:
·         Esteja com a mente descansada: períodos na manhã, ou durante o período do almoço são os períodos  que a nossa mente está mais descansada, por isso são melhores para fixarem o nosso entendimento, procure ler a bíblia nesses períodos.
·         Crie hábitos: procure sempre ler no mesmo horário, uma mesma quantidade de tempo, de preferência sempre progredindo.
·         Não se prenda a metas: melhor do que ler a Bíblia em um ano, é entende-la o máximo possível, muitas vezes é preciso lermos diversas vezes a mesma passagem para entendermos aquilo que Deus quer nos dizer, por isso procure nunca passar reto por uma leitura sem entende-la.
·         Use Bíblias de linguagem mais simples: por mais que alguns pastores não aprovem, ler uma Bíblia com um vocabulário arcaico não ajuda em nada o nosso entendimento, procure versões que estejam mais próximas a linguagem comum, como a NVI.
·         Use materiais de apoio: é importante estar contextualizado em muitas citações da Bíblia, por isso é importante termos conhecimento da época e da cultura em que foi escrita, busque sempre estuda-los.
·         Ore antes: aproveitando que falamos sobre oração, busque iluminação do Espírito sempre antes de iniciar uma leitura, pois Deus é quem da sabedoria. (Tg 1:5)
Por fim, a Palavra mesmo nos exorta: “Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados”. Hebreus 12:11
Que Deus os abençoe.
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teologiaemespirito · 9 years
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Contentamento
"Se queremos mudanças, precisamos mudar. "
Frase tão logica, mas tão pouco vivida nessa geração de cristal, vitimista, que não assume responsabilidade pela própria vida. Repudio maior ainda, é quando Cristãos, homens e mulheres que professam Cristo como salvador, têm esse mesmo comportamento.
Em primeiro lugar é bom lembrar que nós éramos inimigos de Deus, e é apenas pela misericórdia Dele que somos salvos. Ninguém é merecedor da salvação, ou de coisa alguma, ninguém pode dizer que é puro e sem pecado. São tolos os que pensam que fazem “tudo certo” e que por isso merecem algo de Deus.
Precisamos sempre reconhecer o nosso estado caído diante de Deus, de homens carnais, sujos, que necessitam da Graça Dele em nossas vidas. Pois a pessoa que se coloca como merecedora de algo, se exalta e se põe na posição de senhor, sendo que quando entregamos nossa vida a Cristo, declaramos que só existe um Senhor e Rei em nossas vidas.
Mais complicado ainda, é quando reclamamos do que não temos, pois isso exibe claramente o nosso descontentamento para com a vida que Deus nos deu e reclamação é murmuração, pecado gravíssimo contra o Senhor.
E a murmuração é o sinal claro dessa geração inconstante, que busca sempre coisas novas, que nada sacia a sua sede por coisas, por bens, por prazeres, pois são eternamente descontentes. E a mente de uma pessoa descontente é tão difícil, pois aliada a um senso de inferioridade junto a uma inveja e uma insatisfação crônica, faz com que a pessoa simplesmente decaia à uma depressão profunda, doença que já é epidêmica nesse século, que nos mostra claramente a ausência do fruto do Espirito Santo.
A palavra de Deus nos exorta para não nos amoldarmos a esse mundo, ou seja, não criarmos a sua forma, não “vestirmos” o mundo, não sermos conduzidos por ideais, tendências e pensamentos que não provenha de Deus, pois o que o mundo nos oferece não preenche o vazio que existe dentro de nós, gerando essa insatisfação e descontentamento tão presente nos dias de hoje. Ao invés disso, a palavra nos diz que não devemos seguir o mundo, devemos ser conduzidos pela vontade do Senhor, com entendimento, com amor, tendo consciência de que a vontade de Deus é boa, perfeito, agradável e principalmente absoluta para nós.
O homem que segue a carne, vive da carne e não se sacia, já o homem que segue o Espirito, alimenta seu espirito, e lutando contra sua carne, contra seu pecado, vive uma plenitude com Deus, que gera fruto. E o fruto do espirito é amor, alegria, paz e tantas outras coisas boas para nós, que podemos desfruta-las de forma constante, tendo um contentamento e um preenchimento, de forma duradoura em nossas vidas, que não está relacionado ao que temos, ou ao que somos, mas com quem Deus é para nós.
Por isso Paulo escreve tanto sobre alegria e contentamento a Igreja de Filipos, que mesmo preso, em sua carta ele diz: “Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. ” (Fp 4:10-11). Aí está o segredo, aprender a viver contente, se alegrar no Senhor, vivendo para honra e gloria Dele. Que nós possamos aumentar a nossa intimidade com o Espirito de Deus, de tal forma, que possamos viver contentes, nos alegrando, e nos satisfazendo Nele, cumprindo aquilo que Jesus disse a samaritana, que aqueles que beber dessa água, jamais voltarão a ter sede, mas serão como rios de água viva.”
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teologiaemespirito · 9 years
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“ Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá. “ Salmos 139 : 7-10
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teologiaemespirito · 9 years
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Deus é mau?
Várias vezes nos questionamos ou somos questionados sobre o porquê Deus sendo onipotente permite o mal, ou até mesmo, se Ele sendo o Criador de todas as coisas também criou o mal. É uma pergunta um tanto quanto aceitável vendo hoje toda a maldade que corrompe esse mundo e todo sofrimento gerado por ela.
Diante de tanta desgraça, seria Deus o autor do mal? Seria Deus negligente em permitir tanta maldade? Bem é um raciocino logico, porém não abrange toda a cosmovisão sobre Deus, pois em verdade nunca entenderemos muitas coisas que acontecem hoje, mas isso não nos impede de refletirmos sobre alguns pontos.
Sendo Deus onipotente, onisciente e onipresente, a maldade só ocorre por sua permissão, é verdade, porém, tantos atos bons quanto maus são permissão de Deus, nada foge ao seu controle, e isso não muda quem Ele é. O fato de Ele ser soberano sobre toda a vida, não significa que Ele aprove todas as ações de suas criaturas. Então a questão na verdade é, porque Deus permite que os homens hajam conforme sua própria vontade? E essa resposta é simples, porque Deus ama a todos, e da liberdade de escolha a cada um, do mesmo jeito que muitas vezes Ele não impede um assassino de matar, Ele também não impede um homem de salvar uma vida.
Deus não é tirano, um Deus que manipula toda e qualquer ação, além de responsável por qualquer maldade também seria um tirano, pois impediria qualquer escolha própria das pessoas, ou seja não seriamos responsáveis por nenhuma ação que faríamos, então da mesma forma que Deus impediria a maldade voluntaria, Ele também impediria a bondade, e honestamente por mais “perfeito” que isso possa parecer, nenhum homem gosta de ser forçado a nada. Queremos que Deus impeça o estuprador, mas não que Ele impeça a nossa mentira, a nossa vaidade, a nossa luxuria, e nos obrigue a fazer bondades que não queremos, pois, a própria negligencia é maldade, ou seja o Deus que forçadamente impediria o ladrão que te rouba é o Deus que te forçaria a doar tudo que você tem aos pobres.
Uma questão peculiar sobre o agir de Deus que percebemos ao longo dos escritos da Bíblia, é que Deus age por influência, Ele molda homens conforme o Seu proposito e os usa. Não que Ele não possa agir de todas outras formas, mas do mesmo jeito que toda maldade é consequência de ações humanas, Ele em Sua perfeita justiça, utiliza-se de homens para cumprir Sua bondade. Exemplo, se por causa de maus governos de homens cria-se fome, Ele envia homens para dar alimentos, se por causa de homens há guerras, Ele levanta homens para Paz, se pelo pecado de um homem (Adão) fomos condenados, por causa do sacrifício de um homem (Jesus) somos salvos.
Outra coisa que precisamos entender é, quem criou o mal? Um tanto quanto capciosa a questão, pois assim como as trevas ou mesmo o frio, o mal não é simplesmente algo, ou alguém, mas uma condição que existe a partir da falta de algo, não é algo criado propriamente dito, mas a ausência de algo. Do mesmo modo que o frio é a ausência de calor, e as trevas a ausência de luz, a maldade é a falta do amor, é a condição de todo aquele que se afasta de Deus, que é a fonte de todo amor. Sendo que toda bondade humana é consequência dos resquícios do sopro de vida que Ele nos deu quando nos formou em a Sua imagem e semelhança, enquanto a maldade é consequência direta de nossa separação Dele, por causa do pecado.
Poderíamos também analisar os atos de justiça que Deus fez ao longo da história, indicando que por causa das conquistas, das mortes e tragédias que Deus ordenou, Ele seria um Deus mau. Mas assim como um juiz que dá uma sentença, ou um carrasco que a executa, isso não é maldade. A punição que Deus executa sobre os culpados por causa de Sua perfeita justiça, é uma ação de bondade. Devemos entender que Deus é soberanamente bom, santo e justo, nada do que Ele faz é injusto ou mau, e que por Sua infinita misericórdia e graça, Ele nos oferece a salvação eterna. Então não importa quanto tempo de sofrimento temos nessa vida, nada se compara a alegria eterna que teremos ao lado Dele nos céus. Não importa o sofrimento que temos, as perseguições, a fome, as tragédias, as guerras, não importa aquilo que sofremos nessa vida, nada pode nos separar do amor Dele, nada pode fazer perdemos a esperança da vida eterna em Cristo Jesus.
Que Deus guarde o nosso coração, e que a partir do nosso sofrimento possamos ser moldados por Ele, crescendo em graça e conhecimento de Deus, assim nos aprimorando até sermos parecidos com Cristo, que tudo sofreu, em nada reclamou e em tudo deu graças, porque compreendia a vontade do Pai.
E se você não tem essa paz e alegria por saber que é salvo, que você possa reconhecer Cristo como Senhor e Salvador da sua vida e ser preenchido pelo Espirito Santo, entendendo não apenas na sua mente, mas em seu coração, o quanto Deus nos ama.
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teologiaemespirito · 9 years
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O Nascido do Espírito
Um cristão que muito pede para si, onde sua maior relação com o Pai é apenas de suplica, exibe claramente o estado de sua fé, uma fé morta de uma pessoa totalmente viva para si mesmo.
Porque em verdade, todo cristão genuíno precisa ter passado pela morte da carne, do ego e da necessidade pessoal. Precisa ter renascido para Deus de tal forma que sua própria vida já não é mais o motivo do seu viver, pois ele se encontra crucificado com Cristo e participante do Seu sacrifício.
Já é clichê dizer que todos precisam nascer de novo para serem do Reino de Deus, para serem filhos do Altíssimo e desfrutar das bênçãos de Deus. Mas poucas vezes analisamos os aspectos que envolvem essa nova vida.
Pois o primeiro critério para nascer de novo é morrer, e não estou falando de reencarnação, estou falando do novo nascimento através do Espirito Santo, explicado por Jesus a Nicodemos, é preciso abandonarmos o amor pela nossa vida terrena e começarmos a viver para a Eternidade.
Um sinal claro daqueles que não nasceram de novo, são aqueles cuja a expectativa ainda é para esta vida, querem luxo, ostentação, querem ter “sucesso” perante o mundo, clamam a Deus diariamente por suas bênçãos materiais e quase nunca possuem “tempo” para fazer a obra do Senhor, acreditam que uma contribuição da parte dos bens que possuem cumpre a vontade de Deus para nós. Claramente estes ainda não morreram, pois querem riquezas e louvor de homens, nem enxergam verdadeiramente o Reino de Deus, que não é deste mundo.
Outros que muitas vezes não nasceram de novo, são os que querem usar da Fé para o sucesso, muito parecidos com os descritos acima, porém ao contrário desses que querem comprar Deus, estes querem vender, querem fazer “carreira” no meio eclesiástico, precisam ser reconhecidos como superiores, e sua soberba e orgulho em nada se parecem com Cristo, vendem as bênçãos só para se erguerem, como se a fé tivesse preço. São os famosos pastores coronéis, que acreditam que estão acima dos outros homens. Por outro lado, o que é mais visível em uma pessoa que nasceu de novo, é que ela coloca primeiro Deus acima de todas as coisas, então não apenas faz petições a Deus, mas procura cumprir a vontade Dele, conhecer a Ele, e humildemente ser moldado por Ele, sendo transformado cada dia mais a imagem de Cristo. Alguém cuja suma prioridade da vida é honrar a Deus, ter um relacionamento íntimo e profundo com o Espirito Santo, produzindo muitos frutos, sendo suas obras visíveis e seu coração cheio de amor e esperança. O nascido de novo, não põe o seu coração nas riquezas, não almeja status, nem crê que Deus o abandonou em suas misérias, sabe ser grato em toda e qualquer circunstância. Não é perfeito, mas Deus o reconhece em sua imperfeição e o abençoa pela humildade que existe em seu coração.
Porque para nós, mais que uma relação de Criador e criatura, Deus espera uma relação de Pai e filho, onde mais importante que presentes é a relação de amor e confiança que existe entre ambos.
“Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. ” (João 3:7,8)
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teologiaemespirito · 9 years
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O mover de Deus
Algumas coisas que tenho visto me surpreendem, depois de tantos anos da reforma, homens que deveriam compreender mais a Deus e viver vidas santas e retas, caem em falacias e doutrinas que não existem. Homens que acreditam, por inocência ou por marketing,  que a pura agitação e as mentiras (sim mentiras), ditas em forma de “profecias” em cima do altar é sinal do mover de Deus.
Assim vejo que a má compreensão da palavra de Deus e as tradições ignorantes transformam as igrejas em verdadeiros picadeiros e lugar de frenesi, muitas vezes piores que shows seculares, que mais alimentam a carne do homem, do que seu espirito.
Mas ai me pergunto o que é o mover de Deus, senão o arrependimento e a conversão de homens, a semente salvífica plantada nos corações humanos, transformando completamente o caráter do homem caído a imagem e semelhança de Deus?
Não me entendam mal, sou completamente favorável ao mover dos dons espirituais, falar em linguás e tudo mais, mas assim como Paulo escreve na sua segunda carta a Corinto, no capitulo treze, de que vale tudo isso, todos os dons, se não existe amor dentre o povo de Deus, amor esse que assim como João escreve, que só existe naqueles que realmente estão em Deus.
Essa fé baseada em manifestações, ou que procura manifestações não é fé, precisamos lembrar que a fé não serve ao homem, serve a Deus, não é uma vontade determinante de que Deus vai fazer o que eu quero, mas a confiança de que Deus vai fazer o que é melhor pra mim, conforme a vontade Dele.
A fé que move montanhas, a fé que agrada a Deus, é a certeza e confiança que cresce no nosso espirito conforme nos relacionamos com Ele, onde criamos raízes e damos frutos.
Oro para que Deus nos dê discernimento da Sua soberana vontade, para que possamos viver realmente em novidade de vida, de forma a não apenas sermos abençoados, mas através de nós, Deus possa se mover e abençoar outras vidas. Que a paz e a graça de Deus sejam convosco.
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teologiaemespirito · 9 years
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Não se condene
Lendo um artigo recente sobre pessoas que se sentiram feridas pela igreja e por isso se desviaram, bem, vou levantar alguns pontos que melhorarão sua compreensão da igreja como instituição.
Nós somos a Igreja de Cristo, as “regras sociais” e doutrinas das igrejas não ditam a vontade de Deus.
Pastores e líderes são guias, porém o sacerdócio de Cristo é único e universal, serve para todos, assim como todos somos representantes de Deus, principalmente no seu amor e justiça.
Não somos obrigados a concordar com tudo que é doutrina que não é explicita nas palavras de Jesus, exemplos:
Dizimo, 10% “obrigatório”, se não concorda, não dê, se concorda dê, retornar o que pertence a Deus é muito além de dinheiro, basta que aprendamos a ter o coração generoso, assim ofereceremos não só mais que 10% do que temos, mas sim 100% do que somos há Deus.
Abstinência de Álcool, eu pessoalmente não bebo mais, porém há aqueles que não tem problema com isso, desde que não se embriaguem não irão pecar contra Deus.
Roupas, como um “dress code”, a igreja tem o seu, mas você não é obrigado a usar determinados tipos de roupa, a única questão que você deve analisar é porque exibir seu corpo ou se vestir para ser desejada, pois isso é sinal de falta de amor ou de segurança em si mesmo.
Pedidos apelativos de oferta, a igreja quer crescer, louvável isso, mas Deus é fiel de qualquer jeito, e fidelidade a Ele é muito além de dinheiro, você não é obrigado a dar NADA, se sentir-se chantageado não dê. Deus não precisa de dinheiro.
Guarda do Sábado/Domingo, pessoalmente penso que todo calendário é humano, mudamos várias vezes ao longo das eras, porém devemos adorar a Deus todos os dias, e escolher um dia para descansarmos e celebrarmos Nele, pode ser qualquer dia.
No fim, se a nossa motivação não for Deus, nos decepcionaremos muito facilmente com as igrejas, porque elas são feitas de pessoas falhas, como todos nós. Quer saber como viver pra Deus, leia a Bíblia, ore e busque seguir os passos daqueles que refletiram a imagem de Cristo. 
"A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova." Romanos 14:22
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teologiaemespirito · 9 years
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Amor Genuíno
É notável como o amor é desconhecido hoje em dia, falo isso pois existem pessoas que passam a vida inteira e nunca amaram ou se sentiram amadas verdadeiramente.
Primeiro de tudo, paixão não é amor, necessidade não é amor. O romantismo dos últimos séculos está muito mais ligado há um vazio espiritual e psicológico do que com amor verdadeiro. Os filmes e desenhos fantasiosos de casais apaixonados ligados pelo destino, onde um foi feito para outro, deturpam toda responsabilidade e altruísmo de uma relação entre pessoas.
Normalmente as pessoas colocam seus sonhos e sua felicidade sobre uma outra pessoa, só que ninguém é responsável pela felicidade da outra, ninguém suporta o peso das expectativas e de dar sentido à vida de outras pessoas. Pessoalmente vejo muitos mais casais ligados por um vínculo de carência do que de amor. Pessoas incompletas e infelizes, buscando felicidade em alguém tão incompleto quanto eles mesmos, por isso quando não dá mais certo, se desiludem, mas logo voltam a cometer o mesmo erro com outras pessoas, e vivem achando que não encontraram a pessoa certa, como se isso fosse um jogo de erros e acertos.
Desculpa minha franqueza, mas Deus não nos fez aos pares, essa conta da errado, existem muito mais mulheres que homens no mundo, e mesmo que a relação fosse de uma mulher para cada homem, se alguém casou errado, já bagunçaria tudo.
O único que nos completa é Deus, e o único amor verdadeiro é o de Jesus Cristo. Assim como Ele nos ama, nos amamos os outros, com amor genuíno, que não cobra, que não precisa ser reciproco, que é dado de graça pois já temos em abundância.
Pare de perseguir o amor humano, se complete em Deus, aceite o amor de Cristo, e viva a maior história de amor que existe, assim quem sabe, um dia, você viva essa história acompanhado.
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teologiaemespirito · 10 years
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Castelos
Então bate o desespero e num movimento de auto-defesa você se exclui. Se sentindo sozinho você pensa em tudo que nunca teve, na falta de amor verdadeiro ou nas paixões que se foram. Frustrações de todos os seus fracassos vêm em sua mente, lagrimas lavam seu rosto e tudo desaba como se seu castelo de pedra fosse apenas areia.
Alguns insistentes tentam reconstruir seus castelos, são fortes porém tolos, não veem que suas vidas não tem fundação alguma, vão se frustando e se amargando a cada nova pedra que sobem. Já outros, fracos, desistem de seus castelos e começam a viver como lacaios, sem valor, sem esperança, leprosos de espirito, não vivem, apenas se entorpecem de prazeres efêmeros esperando mais nada dessa vida.
E existe aqueles que no desespero encontrarão esperança, se abrigarão em um lugar alto, cheio de esplendor e glória, construirão seus castelos sobre a rocha, onde nenhuma pedra é derrubada, pois são pedras eternas e sua rocha imutável. Viverão como reis, serão como águias e passarão a eternidade em comunhão de amor com Ele.
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