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#valor do jogo de panela
maisreview20 · 2 months
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⛔ TOP 5 MELHORES JOGOS DE PANELAS TRAMONTINA (CUSTO - BENEFÍCIO)
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Grande vitória do Boston Celtics com destaque para o treinador Ime Udoka que pediu um tempo para perguntar: “Dá pra vocês pararem de jogar feito bundões?” 
À primeira vista, é uma pergunta que parece agregar pouco ao time. Você no lugar do jogador vai falar o quê? “Pode deixar, professor, ótima sugestão, ainda não tinha pensado nisso!”
De fato, taticamente, a pergunta do técnico Udoka parece irrelevante, mas teve grande valor na partida. O Golden State encostou no placar no terceiro quarto, passou um ponto na frente, e é nessa hora que a coisa foge do racional e vai pra um âmbito emocional. O basquete é um jogo de precisão, se você arremessar com dúvida de que a bola vai cair, ela não vai cair. O menor tremor é suficiente para errar o alvo. Confiança é parte fundamental do esporte. A frase do Udoka mira aí: seus jogadores estavam abalados emocionalmente, o momento do jogo era crucial, ele deu um chacoalhão e o time respondeu.
Talvez seja esse o maior mérito do Boston nesses playoffs: o preparo mental. Veja, o Draymond Green está em quadra basicamente tentando desestabilizar o emocional celta. Falhou miseravelmente ontem. Tentou provocar, gesticulou, falou com o juiz, encarou o adversário, bateu palma pra torcida e jogou mal. Teve 2 pontos, 4 rebotes, 3 assistências e saiu com 6 faltas. E a torcida retribuiu com um sonoro: “Vai se foder, Draymond!”
É claro, o Golden State tentou capitalizar em cima dos gritos da torcida, novamente se colocando como bastião da cordialidade e do jogo limpo: “Muito classudo da parte da torcida celta falar palavrão na frente de crianças,” disse o Klay Thompson. Ora, faz-me rir. A torcida do Golden State era justamente conhecida por infernizar a vida do adversário. A Oracle Arena era uma panela de pressão, uma gritaria malvada, e não tinha cânticos para elogiar o adversário por lá, não. O próprio Klay Thompson, quando o LeBron James reclamou do que estava escutando em quadra nas finais de 2016, falou na coletiva de imprensa que “o trash-talk faz parte do jogo, ele deve ter ficado com seus sentimentos machucados.”
Ou seja, o Warriors só tá reclamando porque o Boston agora tem o que eles costumavam ter: uma torcida ensandecida, saudosa de um título, se esgoelando. O próprio Rômulo Mendonça disse ontem que o barulho da torcida do Celtics em Boston estava muito maior do que da torcida do Golden State em São Francisco. 
O momento é todo da equipe Celta: excelente defesa, um ataque que tem dois protagonistas (Tatum e Brown), mas que conta com elenco de apoio excepcional, e também uma ótima comissão técnica, que tem conseguido manter o time emocionalmente consistente, mesmo com o esforço do adversário para desestabilizá-lo.
E o Draymond Green tá numa situação delicada, porque ele virou comentarista do jogo enquanto ainda é jogador. Você sabe, a imprensa desenvolve uma série de narrativas que não necessariamente fazem parte da realidade dos jogadores. Essas narrativas envolvem a torcida e adicionam emoção aos playoffs, mas não são obrigatoriamente narrativas que condizem com o que o jogador sente. Agora, se o atleta se deixa impactar por elas, essas histórias acabam transformando o seu trabalho em algo menos profissional e mais emocional, potencialmente servindo para tirar seu foco. O que vimos ontem do Draymond Green foi isso: muita emoção e pouco foco.
São as primeiras finais em que eu vejo o Golden State Warriors com a equipe completa, com suas principais armas em quadra, e que o time não é o franco favorito ao título depois de três jogos. Mérito do Boston Celtics, que equipe!
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hellonanyeong · 2 years
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E aí, meus docinhos? Não gosto de despedidas, mas acho que as duas últimas asks e os unfs acumulados podem transmitir uma ideia meio injusta sobre o clima geral da Nany. Sou (fui?) uma player antiga. Entrei na primeira aceitação e posso dizer que a comunidade sempre teve um clima calmo, gostoso e familiar. Só pra deixar bem claro: quando digo calmo não quero dizer parado! Menos de uma semana atrás cheguei a comentar com uma amiga ooc que tava super feliz com a qualidade da timeline. Uma galera online, conversando, interpretando seu personagem com qualidade, sem shitpost, sem excesso de chatice. Um ritmo bem estável, sabe? Gente de manhã, de tarde, de noite… Não é uma comunidade com panelinhas. Existem grupos de amigos sim, mas novamente, falar com seus amigos não é panela se você fala e trata bem outras pessoas também. Essa não é uma cmm onde plotcalls costumam hitar. Sabemos que existe uma preferência idiota na tag e eu com shape male, solteiro e cheiroso (?) fazia plotcall e conseguia um ou dois likes SE PÁ. Entende o meu ponto? Não é seu fc, não é que você seja chatx. Plotcall simplesmente não funciona. Pelo menos não na Nany. Ainda assim, não posso reclamar de falta de plot, consegui turnar bastante (jogos casuais e com gente que não era minha amiga, não. Galera que eu conheci aí, na Nany mesmo). Os plots que consegui vieram aos poucos, conversando na DM, às vezes na TL mesmo. Saio hoje da comunidade me perguntando: cadê a galera legal que tava hypando a timeline dias atrás? Cadê os selfparas? Em uma comunidade pequena e antiga um tem que animar o outro, conversando, perguntando do plot do colega. E se alguém te pergunta algo, colega, responda na medida do possível. Manda comentário ooc na dm. "//Oi, fulanx tá triste, quer me ajudar a desenvolver isso?". SE COMUNIQUEM, é grátis!! Não adianta alguém perguntar do teu plot e você se esconder atrás dos famosos asteriscos e jogar a culpa na personalidade introvertida/shy da persona. Valorize a pessoa legal que tá te dando atenção em vez de focar na famosa atenção seletiva. Sinto que tem um pico de movimento, aí o povo some na DM ou em outras comunidades da vida e dá essa impressão de que a TL é feita das mesmas cinco pessoas. "Ain, to desanimadx", "ain, cmm morta", "ain, ngm interage comigo". Tá, mas vamos ser sinceros? Você tá fazendo a sua parte? E essa reflexão vale pra mim também. Eu me deixei vencer por situações chatas em IC que me fizeram perder o muse do meu char. Existem problemas sim, mas sinceramente? Não acho que sejam da comunidade. O que encheu minha paciência foi gente que entrava sempre na véspera de tomar unf por inatividade, falta de comunicação ooc entre players pra combinar angst (o que aconteceu mais de uma vez), mas até aí, né… TAG ISSUES. Fica aqui meu carinho à meia dúzia de players que tão todo dia na tl fazendo a roda girar, contornando problema, estudo ooc, trabalho e desânimo. Vocês são f0d@!1! E, mods, agradeço a vocês também por todo o esforço colocado nesse cantinho. Parabéns por conduzir a comunidade ao longo desses cinco ou seis meses sem grandes confusões e com coisas legais pra gente jogar. Volto quando o discord funcionar KKKKKKKKKKK * micdrop *
Meu Deus o textão, não vou responder Nós também não gostamos de despedidas, anony, mas é necessário de vez em quando mesmo que doa um pouquinho... Inclusive, concordamos com tudo o que você disse, principalmente na parte de parar e pensar naquela famosa situação: estou fazendo a minha parte? Jogar pedra no telhado dos outros é fácil, mas ficar de olho no próprio acaba passando batido na maioria das vezes. Não tem como culpar alguém, todos nós temos os nossos momentos, preferências, rotinas diferentes e tá tudo bem... Mas, querendo ou não, entrar em uma comunidade é um compromisso que você assume não só com a comunidade e com a moderação, mas com outros players no caso de querer plotar esses temas mais pesados ou delicados, não é só chegar "lançando a brava" e pensar que pra outra pessoa está tudo bem. O "bom" é que esse ponto não é exclusivo da Nanyeong, é o que você disse ali: tag issues. E nesse quesito, nem a gente, nem todas as moderações novas e antigas, vão ter a capacidade de mudar isso... E se tiver, por favor, que faça logo!! Agradecemos por ter ficado conosco durante todo esse tempo, de verdade! É muito bom saber que conseguimos cumprir com a nossa parte sempre que um elogio bonitinho assim acaba chegando aos nossos olhos, bem como opiniões sinceras já que vida não é feita apenas de flores. Dessa forma, pudemos crescer durante esses meses e tentar fazer o possível para acolher todos vocês da melhor maneira possível e até uma próxima vez!
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salemisles · 4 years
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Criaturas e Seres -  Fadas / Feéricos
🌸 Seelies 
“Não assine nenhum contrato nem concorde com nenhuma qualquer barganha proposta por uma fada. Fadas adoram pechinchar, mas normalmente só o fazem se a tiverem certeza de que vão ganhar. Não coma nem beba nada que uma fada lhe ofereça. Não vá às festividades mágicas que promovem sob as colinas. Vão fazer belas promessas sobre o que o espera ali, mas a beleza é falsa e oca. Não deboche de uma fada por causa de sua altura. Não espere respostas diretas a perguntas diretas. Espere respostas indiretas a perguntas indiretas. “
Poderes: Magia - Eles são mágicos, na natureza, na forma como a sua teletransporte e usar seus poderes, em geral. Aparentemente, sendo "tudo sobre energia".
Metamorfose - Fadas pode aparecer como seres humanos. Sua forma verdadeira, no entanto, só pode ser visto quando eles escolhem mostrar sua verdadeira forma (ou estão sob efeito de pó de sálvia ou caso esteja em território Faérico).
Invisibilidade -  Eles só podem ser vistos, se eles querem ser. Esta habilidade continua a trabalhar, mesmo após a morte de fadas em questão.
Telecinese - Algumas fadas pode mover objetos com a mente.
Teletransporte - todas as fadas podem aparecer e desaparecer à vontade.
Leitura da mente - Sendo baseado em torno da energia, fadas pode dizer se uma pessoa está mentindo ou não, só de olhar para eles.
Vôo- A maioria das fadas pode voar. Tendo asas ou não.
Controle elemental - Dependendo do tipo de fada, esta pode controlar um (ou mais) elementos da natureza. (leia mais sobre os tipos de seelies)
Fraquezas: Ferro- fadas odeiam ferro, uma vez que está provado ser prejudicial contra eles (mesmo que não matá-los).
Grãos - Se alguém derrama um saco de grãos na frente deles, eles têm que parar para contar cada grão, um por um.
Objetos perdidos - Fadas são cleptomaníacas. Elas gostam de objetos perdidos ou que aparentemente não possuem mais valor a seus donos. É raro ver uma fada devolver um objeto e quando o faz, o devolve consertado.
obs: Alguns tipos de fadas como Pixies e Nixies são tão pequenas que só podem ter um sentimento (simples) por vez. Como alegria ou tristeza.
Fadas não conseguem contar mentiras. Mas podem omitir verdades.
Características Gerais: Fadas, são uma raça extremamente astuciosa de Seres do Submundo.
O Povo das Fadas é conhecido por sua beleza sobrenatural, muitas fadas são ditas com sendo extremamente atraentes com rostos delicados e régios. Embora se assemelhem principalmente a seres humanos, alguns têm características extraordinárias, como asas, chifres, olhos ou pele de cor estranha. Um aspecto comum entre eles são as orelhas pontiagudas. As fadas geralmente incorporam a flora e as múltiplas formas de vegetação como parte de seu conjunto.
Como o tempo tipicamente flui de maneira diferente para elas e para o seu reino, elas possuem uma vida longa e tornam-se apenas mais engenhosos e poderosos à medida que envelhecem, embora não sejam imortais.
Elas são conhecidas por sua destreza e seu senso de humor cruel, e se deliciam especialmente ao enganar humanos. Frequentemente tentam barganhar com humanos, oferecendo a alguém seu maior desejo, mas esquecendo-se de mencionar que esse desejo vem com um custo terrível. Elas são comprometidas com as noções de honra e etiqueta, e enquanto as fadas sempre seguem exatamente a letra de qualquer promessa que fizeram, eles entregam esses resultados com grande ironia e frequentemente usam o inteligente jogo de palavras a seu favor para criar brechas.
O Povo das Fadas também são incapazes de mentir. Eles podem, no entanto, dizer o que acreditam ser verdade, mesmo que não seja. Eles também podem habilmente tecer mentiras em frases usando métodos tais como não dizer toda a verdade, deixar os outros assumirem as coisas, ou não corrigir as pessoas com quem estão falando; isso, no entanto, não se aplica à parte-fadas, que podem mentir tão facilmente quanto qualquer outro ser. As fadas também são capazes de manipular umas às outras. Aparentemente houve momentos em que essas manipulações lúdicas ou sérias, especificamente resultantes de problemas ou conflitos entre tribunais rivais, vazaram para o mundo.
O Reino das Fadas, às vezes chamado de terra sob a colina, é o território do Povo das Fadas, onde geralmente intrusos não são bem-vindos. A comida ou bebidas podem aprisionar as pessoas no interior do Reino, até libertas pela Rainha, o que normalmente envolve alguma forma de barganha ou trapaça.
Apesar de ser descrito como um reino e se poder entrar nele como em um país, ele não admite ser examinado, e não tem um traçado definido. O tempo flui diferentemente no Reino, algumas vezes mais lentamente, outras, mais rapidamente. As estações podem mudar em um piscar de olhos, montanhas e cavernas podem aparecer onde minutos antes nada parecido era visível, e seus rios mudam de curso ao capricho de alguma força desconhecida.
Fazem parte do reino Seelie:
Elfos: criaturas altas de orelhas pontiagudas, belos e imortais. Elfos são incapazes de adoecer e geralmente fazem parte do exército das fadas.
Pixies: fadas menores, do tamanho de polegares com rostos fofinhos, dentes pontiagudos e orelhas pontudas. Geralmente tem as mesmas classificações de poderes elementais que as Ninfas.  As pixies brilham e produzem um pó mágico, que quando utilizado em poções, potencializa seus efeitos e quando algum humano tem contato com eles, e tem sonhos e pensamentos bons, ele ganha o poder de flutuar temporariamente. 
Ninfas: fadas do tamanho de humanos, que possuem poderes elementais.  E podem ser: 
Artesãs: Produzem potes, panelas, bolsas... entre outros produtos artesanais. São responsáveis por consertar e produzir objetos que ajudem as outras fadas a realizar seus trabalhos 
Luminosas: Cuidam de todo espectro da luz, desde a aurora do dia, ao crepúsculo da noite. E eventos como a Aurora Boreal e a bioluminescência dos animais e plantas.
Sílfides: fadas do ar. Geralmente tem asas fortes e são muito silenciosas. Produzem nuvens, neblinas, ventos, brisas e até mesmo furacões e tornados. 
Dríades: Fadas das plantas e dos animais, conseguem fazer plantas se desenvolverem mais rápido ou mais devagar e também possuem a habilidade de se comunicar com a maioria dos animais. 
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escritosdoesgoto · 4 years
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Coergi Vita
Atlas é pouco quando o universo está na cabeça Racionalize o jogo, todo muito é pouco e não enlouqueça A ansiedade grita, minha mente conflita, antes que o dia anoiteça A vida aflita, segue garrida, rente a corrida, morre quem tanto atira Pra quê tu complicas? Naturalmente é sofrida, tudo isso é brita, mas surge a pepita Miocardio palpita, meu caos amplifica Clama por Coergi Vita O sistema limita, a droga agita, a panela frita, tem que cozer O peito cheio de querer, o feito veio para sofrer, o sangue tem que escorrer A vontade de voar Mas segue atrelado à grilhões Salários, tratados, patrões Ética, morais e sermões São tantos bilhões que tendem a sonhar Minha vez nunca chegará Após tanta luta guerrear Para propósito algum enxergar Solucionar o embate de sí Vi, vivi e cri Tanto resisti Pro valor se esvair Tanto menti Com falso sorrir Só para iludir No vazio cair Mas falta fulgor, tanta ação sem valor O corte pulsa de ardor com tal dissabor seja o que for, o fim suaviza a dor E os nossos corações se entrelaçam Assam, embaraçam e perpassam assaz percorrem, discorrem e morrem no sentir do Mártir que parte para ver o florir Mas a arte é de Marte para quem não sorri E se eu negasse que te amasse tanto assim O engate do disparate pórtico a partir Encarte do Descartes o método a falir Sem destino lógico, grito Pulsa o nervo ótico aflito Me corrigem porque escrevo em negrito Sou oposto e quando agito causo atrito E eles não me entendem, fingem que não veem Mas me vendem, afligem e causam vertigem Eles fingem que não me entendem, mas temem Sou apenas carne? Acém? Então assem! A cem por hora eu corro, mas nunca atinjo Pressinto o peso do cinto sob o lombo por fugir do arranjo E mesmo se arranjo novas formas de fugir pro quilombo Não faço nenhum arranjo, pois não me permito sentir dó Porque sou o pior, um ser com um Sol Maior Atrás de claves e grades, o preto fica só
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lui-four · 5 years
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Aquela tal Dinamarca é aqui do lado!
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“Algo de podre no reino da Dinamarca”  -Hamlet, William Shakespeare 
Uma galinha desce correndo o moro. Em desembestada carreira corta uma viela estreita. Fugindo da faca e da panela. Pensa a galinha que não seria ela menos digna de viver do que sua companheira que jazia depenada na panela. Porque descobriu que ali naquelas bandas: “Se corre o bicho pega, se ficar o bicho come”. Uma turba a persegue com armas nas mãos gritando palavras de ordem: Pega a galinha porra! Pega!  A galinha sentindo o ambiente hostil, a faca fria no seu gogo corre, corre para segurar no bico seu bem-estar; corre, corre, pula, tenta uma acrobacia numa parede rebocada de cimento sem tratamento. Se pode ouvir a galinha ofegante, a respiração pesada acompanha o batimento do pequeno coração que vibra para tentar não terminar num espeto. Em seu encalço a bala do 38 passou raspando pela assa direita! CORRE! CORRE! PEGA!
Entra beco, sai viela e a galinha e seus perseguidores num jogo de resistência não se entregam, correndo a galinha vê o fim do beco desemboca no meio da avenida. Sem forças, para na frente de um garoto, o a garoto olhando meio sem reação pega a galinha rendida, olha para traz de si, olha ao seu entorno (Está sozinho) ou quase isso a galinha de olhos esbugalhados cacareja suas últimas palavras (um simples epitáfio).
Os gatilhos se armam, os canos apontados ninguém sabe se para ele, ou para o frango trêmulo entre suas mãos:
– Moleque dá cá essa galinha!    
Havia algo de podre naquela Dinamarca, havia algo de podre que escorria das ladeiras que estava em uma profunda simbiose com a cidade de Deus. A violenta inversão dos valores de um bem-estar social e um frio abandono do estado em fazer valer o que está na constituição escrito “suas cláusulas pétreas”
Na podridão da injustiça a galinha perseguida vira guisado, o moleque na cruzeta, o morro perfurado de balas sangra por um lado ou por outro entre placas “NÃO ATIRE ESCOLA” e cadáveres velados por mães abandonadas na sua dor. A galinha, o garoto, o tráfico, a PM estava todo no mesmo guisado servido no prato de onde brota a morte do dever público. Lá de onde desce todo o chorume que corrompe da mais nobre à mais vil intenção. Onde começa a podridão dessa Dinamarca tupiniquim? Podemos contar nos dedos sem perde-los?
Na Dinamarca de Shakespeare a podridão brotava do trono, o chorume tão intenso fez levantar até o fantasma do velho rei gemendo para o filho: Lembra-te de mim! Lembra-te de mim! Um apelo a justiça que busca amparo no afeto que se estabelece na relação do pai e filho. O filho pondera: para entender a podridão do estado corrupto só tomando aparência de louco.  Caminha pelas entrelinhas, olha o tio agora seu padrasto pomposo desfilar no palácio cercado por bajuladores e larápios. O príncipe interrogado sobre o que lê responde – Palavras, só palavras!
Caminha feito louco, hora pondera, hora lamenta é difícil caminhar por meio do palácio memória de sua infância agora tomada pelo cheiro da injustiça e do assassinato e manter-se neutro, manter-se são. O louco Hamlet reflete: Ser ou não ser? Por que fazemos o que fazemos? Será o medo da morte, será a esperança de alcançar algum alento, a esperança de dormir e no sono escapar dos gritos que se elevam em meio aos disparos naquela ou em outra viela?
Sabemos que o moleque tirava fotos para tentar escapar do guisado, bate foto vende para o jornal na esperança de em algum momento com certo aspecto sobrenatural vai se arrebatado do moro, da viela crua, do prato de guisado e ter uma chance de viver. O príncipe pondera sobre o que fazer esgotando as possibilidades do pensar reflete: perde-se até o dínamo da ação.
O príncipe toma parte da ação, confronta o tio, vê a mãe envenenada em seu lugar, mata seu antigo cunhado, desfalece envenenado. Em suas últimas palavras pede ao amigo que mantivesse fiel ao testemunho de tudo que ele tinha feito para livrar seu reino da podridão. Morre dizendo que o resto era silencio. A galinha relutante vai para a panela, o traficante morre numa viela onde tem por único testemunho o moleque da câmera fotográfica registrando seu bilhete de passagem para fora daquele mundo, o sangue escorre nas duas Dinamarcas. 
Sobre o reino de Hamlet não se sabe muito bem o que levou sua tragédia. Entretanto para as terras tupiniquins o cheiro ainda continua a suscitar os fantasmas da injustiça e do abando até os dias de hoje.  
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ofertas24horas · 2 years
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III - SAINDO DA LAMA
Enquanto a água baixava nos primeiros raios da manhã, Will ia sendo desperto pela luz que entrava pelas frestas e por baixo do pesado armário. Antes de abrir os olhos a primeira coisa que seu corpo conseguiu sentir foi o inchaço do tornozelo dentro da bota, seguido da dor de cabeça rotineira da ressaca.
Ao se arrastar para fora do armário, Will se surpreendeu ao ver seu cão correndo pelos campo atrás de alguns pássaros. Ao ficar de pé, percebeu que sua casa havia se espalhado pela propriedade em vários pedaços. "Eu devia ter usado mais pregos", pensou fazendeiro enquanto varria os escombros com os olhos, até que avistou o baú preso entre os arames de uma parte da cerca que não havia sido levada pela chuva.
Com a ajuda de um tronco Will foi se apoiando até o baú, que por sorte mantinha-se intacto. Buscou no bolso do colete junto com o pacote de fumo encharcado a chave do baú. Ao abrir Will buscou por uma faca que havia deixado ali, além da bolsa de moedas. Com dificuldade, Will sentou-se sobre o baú e pôs-se a cortar o couro da bota esquerda, afim de aliviar a pressão que estava sendo feita sobre a torção. Ao conseguir cortar o suficiente para ver a pele roxa e inchada parou, pois já era o suficiente e correr o risco de ficar sem a bota naquelas condições poderia ser mais letal que um tiro no pé, literalmente. Buscou dentro do baú um suspensório antigo, deu algumas voltas na parte superior do cano da bota e pronto.
Will vasculhou um pouco mais do baú pra ver o que poderia ser levado consigo; Uma Derringer que ganhara num jogo de cartas; um pacote de materiais de costura; um baralho e uma lamparina reserva. Não tinha muito o que se ter naquela época com valor suficiente pra estar guardado ali. Ao longe via apenas uma de suas vacas mortas. Deu um assovio cadenciado na esperança de que seu cavalo ainda estivesse por ali. Essa forma que utilizava para chamar seus animais, diferente dos outros fazendeiros da região que assoviavam de qualquer maneira ou gritavam os nomes dos bichos, fez com que duas vacas viessem ao seu encontro, assim como o cão.
Will deu mais uma olhada em volta e pôde ver que o pequeno celeiro onde guardava o feno e alguns materiais também estava destruído, porém não veio ao chão por completo. - Que maravilha. Eu não consegui ter um teto sobre a minha cabeça a noite toda mas os malditos ratos pelo visto sim. - Resmungava o homem enquanto se apoiava na bengala improvisada e ia até os escombros para tentar encontrar algo que lhe servisse. Will encontrou um par de cordas, as quase usou para amarrar as vacas pelos chifres e criar uma espécie de trenó improvisado com a porta do celeiro para que pudesse arrastar o baú com o pouco que conseguiu encontrar na lama; sua Winchester 44; algumas ferramentas do galpão (depois de muito esforço para conseguir mover os escombros escorado em um pé só); algumas panelas; um cobertor velho ensopado para cobrir o baú e, por algum milagre divino, uma garrava de whisky que resistiu ao desabamento. "Pelo menos algo para aliviar a dor" pensou consigo.
Após esvaziar o baú, arrasta-lo para cima do trenó e enche-lo novamente, Will começou sua manca jornada em direção à Longhorn Hill seguido pelas vacas e o cão, que carregava na boca um dos pássaros que perseguia a pouco. Ao se aproximar da carcaça da vaca que via que perdera ao longe pôde constar que o animal não teve muita sorte. Provavelmente empurrada pela força da água, a pobre vaca se encontrava empalada pelas costelas em um galho grosso e pontiagudo de uma árvore que Will havia derrubado a poucos dias para fazer lenha. Seria um desperdício enorme deixar aquele animal ali, então Will retirou o que pôde da carne, além do couro. Embrulhou a carne no próprio couro do animal e este no cobertor úmido. Will estava abastecido, bastava agora chegar até a cidade.
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Dia das Mães está chegando e nós vamos te ajudar a escolher o melhor presente! Jogo de panelas, colcha pra cama, uma TV nova... As suas opções de presente para a sua mãe são presentes de uso coletivo? Chega né! A sua mãe merece um presente só dela! E melhor: um presente que vai trazer um ganho real para a vida dela! Pensando nisso, selecionamos alguns produtos dos nossos produtos destinados ao público feminino. E para te dar mais uma ajuda, esses produtos estão com 15% de desconto! Agora você não tem mais desculpa heim! Suplemento vitamínico-mineral que contém vitaminas e minerais relacionados à firmeza da pele e fortalecimento dos cabelos e unhas. Possuem também nutrientes que favorecem a manutenção de funções metabólicas do organismo. Ou seja: um presente que deixa a sua mãe ainda mais bela e com uma aparência mais jovem. Quem não amaria esse presente, heim? COLAGEN MAX No corpo humano, o colágeno desempenha várias funções, entre elas unir e fortalecer os tecidos e garantir a elasticidade da pele. A falta desta proteína provoca o aparecimento de rugas e intensifica a fragilidade articular e óssea. Que tal um presente que vai fortalecer a sua mãe? FEMINI WHEY Produto com alto valor nutricional e com alto teor de aminoácidos essenciais, cálcio e peptídeos bioativos do soro de leite. Além disso, contém a proteína isolada da soja, importante por ter em sua composição boas quantidades de BCAA, ácido glutâmico e arginina, compostos significativos para o crescimento e recuperação muscular. O FEMINI WHEY conta ainda com colágeno hidrolisado e um complexo vitamínico, sendo direcionado ao público feminino. Um presente ideal para a formação de massa muscular e a recuperação muscular pós-treino. L-G MAX TITANIUM A glutamina é o mais abundante aminoácido de forma livre encontrado no tecido muscular. Nosso corpo a utiliza para a síntese de proteínas e construção de tecido muscular. Além disso, atua como nutriente energético para as células imunológicas. Durante períodos de treinamento intenso, tensão ou doença, o metabolismo da glutamina é aumentado para fortalecer o sistema imunológico. Bom heim? 03/05/2021 MAX SHAKE Este é um alimento que fornece níveis adequados de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, vitaminas e minerais para a substituição de refeições no processo de gerenciamento de peso. Com polidextrose e fibras, o Max Share pode auxiliar na melhoraria do funcionamento intestinal e na diminuição do colesterol LDL (colesterol ruim). Além disso, contém em sua formulação 2 tipos de proteínas com alto valor biológico: colágeno (que age no fortalecimento de unhas, cabelos, ossos, processos de cicatrização e recuperação de lesões) e a proteína isolada da soja (uma proteína vegetal de alta qualidade que ajuda na formação e manutenção da massa magra e do tecido corporal magro). Sua formulação exclusiva contém ainda WAXY MAIZE, um carboidrato especial, que é rapidamente assimilado e ajuda na absorção mais eficaz dos nutrientes. Se a sua mãe é fitness, ela vai AMAR este presente! E ai, já escolheu o presente ideal para a sua mãe? Compre agora mesmo! https://www.getfitness.com.br
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meumodapr-blog · 6 years
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Receita Chili Vegetariana
Eu tenho a intenção de postar este pimentão vegetariano desde que eu trouxe a escola para o almoço há um tempo atrás. Alguns dos meus nutricionistas holísticos me pediram a receita, então eu pensei em compartilhar. Eu tive que fazer isso de novo para poder postar isso e realmente medir esse tempo, então desculpe as damas atrasadas.
O trio de feijão germinado usado nesta receita é do truRoots, encontrado no Costco, onde eu também compro o truRoots quinoa. A mistura de feijão é germinada, o que aumenta o valor nutricional dos feijões e das lentilhas e também os torna mais fáceis de digerir. Os feijões são uma ótima fonte de proteína e sirvo com arroz integral para completar a proteína nessa refeição.
Quando cozinho o feijão, eu adiciono um pedaço de alga kombu à água, uma vez que ajuda na digestão de feijões e kombu é uma grande fonte de iodo. Top o chili com iogurte natural de cabra, coentro, fatias de abacate e uma fatia de limão.
Este fim de semana chegando é fim de semana do jogo! Este chili é incrível servido com pão de milho sem glúten para todos os seus amigos vegetarianos e não vegetarianos. Vou postar a receita para o pão de milho amanhã !!
Pimenta Vegetariana 1 xícara de feijão brotou mix – truRoots (cozidos de acordo com as instruções da embalagem) 1 pedaço de alga Kombu 2 colheres de sopa de óleo de coco 1 cebola média, pequena em cubos 4 dentes de alho finamente picados 3 cenouras cortadas em cubos 1 talo de aipo – pequenos dados 1 pimentão amarelo, picado 7 cogumelos brancos, fatiados 1 chipotle chili – picado bem (encontrar enlatados na mercearia) ou pimenta chipotle em pó 1 colher de sopa de pimenta em pó 1/2 colher de sopa de cominho 1 molho de tomate orgânico ou tomate picado 1 xícara de caldo de legumes ou água 1 colher de chá de sal marinho Pimenta iogurte de cabra coentro fresco fatia de limão abacate
Cozinhe uma xícara de mistura de feijão de acordo com as instruções da embalagem, juntamente com um pedaço de kombu. Escorra, enxágüe e remova o kombu. Deixou de lado.
Em uma panela média, refogue a cebola picada em óleo de coco até que a cebola esteja translúcida, mas não dourada. Adicione no alho, cenoura, aipo e continue a cozinhar por 5 minutos. Adicione ao pote, cogumelos, pimentas, pimenta em pó, cominho, ancho chili. Deixe cozinhar por mais 5 minutos.
Junte a mistura de feijão cozido, molho de tomate, caldo de legumes, sal e pimenta. Cozinhe por 15 minutos em fogo médio baixo.
Sirva com arroz integral e guarneça com iogurte ou creme de soar, coentro e abacate.
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informarbem · 3 years
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UMA HISTÓRIA DE NATAL
De uma família de agricultores e com um pai carpinteiro, José Costa e Silva lembra com carinho um “Natal genuíno”, simples, em que os melhores presentes eram o convívio em família e a surpresa escondida no bolo-rei.
Foi na casa de lavoura dos avós, em Grijó, Vila Nova de Gaia, que José Costa e Silva passou os primeiros natais. O agora advogado, de 68 anos, lembra que Grijó “era essencialmente uma terra rural, dominada pela agricultura e os pequenos ofícios”.
“O Natal era com a família alargada – avós e mãe, os dois irmãos, sete tios e muitos primos, com quem passava o serão a brincar. “As tias cozinhavam e a avó ia comandando as tropas, fazia a broa, os bolinhos de abóbora, as rabanadas de vinho com canela, a aletria e a caldeirada tradicional com o bacalhau, pencas e os grelos”. Esta era cozinhada na lareira, “nas panelas de ferro muito grandes com três pernas, e as outras guloseimas preparadas num fogão de ferro a lenha”. Também à lareira, e para se ir aconhechando o estômago, assavam-se castanhas e os mais velhos bebiam vinho aquecido aromatizado com canela aquecido nas brasas. “Não havia as lambarices todas que há agora, nem muitos brinquedos no sapatinho. O que recebíamos eram os chocolates que estavam na árvore de Natal. Esperávamos pelo dia seguinte para poder assaltar a árvore”, recorda. Isto, antes de irem à primeira missa do dia 25 para beijar o menino Jesus. Depois da ceia, os mais velhos jogavam às cartas e os mais novos ao rapa, jogo de pião com quatro faces. Jogavam a pinhões, que iam mudando de mão à medida que o jogo se desenrolava.
Naquela época, “não havia as tradições ligadas ao Pai Natal”, o foco estava no menino Jesus e no presépio. Toda a gente colaborava para montar a cena do nascimento e a árvore de Natal, onde a lã das ovelhas a simular a neve. Mas um dos momentos mais esperados era quando o tio que trabalhava no Porto chegava com o bolo-rei. “Não era tanto pelo bolo em si, mas porque dentro dele havia uns brindes, uns bonequinhos feitos em madeira, e depois em metal, com figuras de desenhos animados da altura. “Nós tínhamos o essencial e dávamos valor a tudo. Agora, as crianças acabam de desembrulhar uma prenda e já estão a abrir outra, sem ver a anterior, acabam por não dar valor a nenhuma delas, nem sabem quem deu o quê”, considera.
O Natal como o vivia, foi desaparecendo, mas José ficou marcado para sempre por aqueles serões de convívio. Hoje, com três filhos, uma neta de cinco anos, um de três e outro de um ano e meio (e mais uma a caminho), continua a gostar desta época do ano e do seu “espírito especial”.
Lendas ao calor da lareira
Durante o serão, as tias iam contando histórias. “Eram as lendas ligadas ao menino Jesus, como a do pássaro que ia tapando as pegadas do burro e do São José durante a fuga para o Egipto ou a história do quarto rei mago, que seguiu a estrela para ir presentear o recém-nascido. Mas atrasou-se. Encontrou uma velhinha a carregar lenha e ajudou-a. Mais tarde, tratou de uma pessoa que encontrou ferida. Foi distribuindo os presentes que levava para o menino. A estrela acabou por levá-lo a Jerusalém, onde encontrou Cristo na cruz”, recorda.
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cleidso · 4 years
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ofertas24horas · 4 years
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pluravictor · 4 years
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Uma breve descrição de Cultura
Cultura, substantivo feminino. O acto, a arte e o modo de cultivar. Cultura é mãe, geradora e agente criativa de tanto que nos define. Uma equívoca palavra no singular pois é de uma pluralidade tão vasta quanto a própria diversidade humana. Talvez, então, devêssemos dizer culturas. Mas por muito que seja correcto, arriscamo-nos a cair no politicamente correcto desviando-nos da definição que importa realçar sobre algo que apenas a inteligência humana é capaz de produzir. Sim, porque é um acto de produção, da mesma forma que na sua génese etimológica era o modo de cultivar. No trabalho de cada grupo humano, nas vastíssimas colheitas que ocorrem, cada sociedade alimenta-se para a formulação contínua das suas identidades, elaborando características individuais mas igualmente diferenciadoras que, ao longo do tempo, se constroem nas circunstâncias em que habita e no modo como vive.
O antropólogo britânico Edward Burnett Tylor (1832-1917) cunhou, no seu livro “Primitive Culture” (1871), o conceito de cultura deste modo: “that complex whole which includes knowledge, belief, art, morals, law, custom, and any other capabilities and habits acquired by man as a member of society.”  Um conceito abrangente e elucidativo do que o humano produz e é. A sua noção contemplava outro aspecto, próprio do século XIX, equivalendo cultura a civilização (ocidental), mas o desenvolvimento da antropologia (a par de outras ciências sociais, e o Modernismo) permitiu eliminar essa formulação evolucionista, sob pena de condenarmos todas as sociedades não-industrializadas, ou de menores recursos, à inferioridade perpétua.
Somos portanto uma súmula da nossa própria inventividade e coexistência. A cultura representa um todo que nos une, aproxima, diferencia e afasta. É composta pela tangibilidade dos objectos (vestuário, ferramentas de trabalho, instrumentos de música, jogos), da gastronomia e da arquitectura, por exemplo; pela aparente invisibilidade da linguagem, das histórias e dos mitos, o agrupamento de ideias, crenças e arte; é constitutiva de padrões e práticas próprias com repercussão no comportamento social, desde as actividades económicas e agrícolas, até aos conceitos de género e ritualidade, de cooperação e classificação. E todas elas se interligam como uma intrincada rede viva.
A cultura não é unívoca, é dinâmica. Não se reduz a um estereótipo mas sim a uma “entidade” múltipla. Porque, desde as migrações dos primeiros homens no planeta, a transmissão de saberes e a aprendizagem de novos conhecimentos avolumaram-se na grande panela da imaginação e da condição humana. Cada prato é uma refeição rica, onde qualquer novo ingrediente que surja, a tornará mais apelativa e saborosa, demonstrando adaptabilidade e desenvolvimento. Cultura é uma tapeçaria finamente executada, plena de símbolos e significados, representando as texturas da vida das mulheres, homens e crianças do nosso mundo.
— Ensaio para MULTICULTURALIDADE 1º ano, 2º semestre • 2019/2020 24 Março 2020
Avaliação Final de Semestre: 19 valores Licenciatura de Antropologia  |  Iscte-IUL, Lisboa
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bruxurso · 4 years
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Conta o mito que ela abandonou Ogum por Xangô, tendo se tornado a terceira esposa do rei divinizado. Xangô era para ela o outro lado do espelho. Obá era fiel, sincera, mas não era bonita nem sedutora, e ele era ardiloso, bonito, vaidoso, sedutor e instável. O grande rei sentiu-se desafiado e apaixonou-se pelo destemor, pela independência e pelo espírito indomável da deusa. Diante dos encantos e agrados de Xangô, Obá baixou a guarda e não resistiu à paixão que Xangô lhe despertou.
Ele a levou para seu reino, onde Oxum e Iansã já viviam como suas esposas. Quando Obá chegou à corte, uma rivalidade logo se instalou entre ela e Oxum. Iansã estava ausente cumprindo uma de suas missões. Obá era muito apaixonada por Xangô, e o queria somente para si. Oxum, enciumada com as atenções que Xangô dispensava à nova esposa, resolveu preparar uma cilada para Obá. A deusa guerreira não media esforços para agradar Xangô, porém ela não sabia cozinhar bem como Oxum, e sabendo que Xangô era guloso, pediu que Oxum lhe ensinasse um prato que ele apreciasse. Oxum costumava fazer pratos maravilhosos que faziam o deleite de Xangô e maliciosamente se propôs a ensinar Obá. Ela disse a Obá que Xangô adorava um prato feito com quiabos chamado “amalá”, e que ela, Oxum, havia cortado as próprias orelhas e colocado para cozinhar junto com a iguaria como prova de amor e entrega total ao seu homem. Na verdade, ela havia colocado dois grandes cogumelos na panela, mas Obá, que era incapaz de mentir, acreditou.
Xangô comeu com prazer a comida e se retirou feliz com Oxum, deixando Obá sozinha. Muito triste, a deusa se sentiu rejeitada e decidiu que quando fosse a sua vez de cozinhar para o rei-deus usaria o mesmo estratagema que Oxum e cortaria a orelha também. E assim o fez. Quando o marido viu que lhe faltava uma orelha ficou horrorizado e, cheio de repugnância, saiu correndo ao ver que a orelha cortada estava no meio da comida. Obá partiu furiosa ao encontro de Oxum e quando a encontrou viu que tinha sido enganada, porque dois lindos brincos reluziam nas orelhas perfeitas de Oxum. As duas travaram uma luta feroz e Xangô, indignado com a cena, teve uma crise de furor, e as expulsou do palácio.
As duas se refugiaram imergindo nas águas dos rios que levam seus nomes. A confluência dos dois rios apresenta as águas muito revoltas, e os iorubanos dizem que são os sinais da luta eterna entre as duas deusas.
Interessante notar que nesta mitologia não existe o conceito de certo e errado como julgamento de valor. Para os iorubanos o certo e o errado, o bem e o mal são as regras do jogo da vida. A filosofia de vida dos iorubás é a fluidez e a flexibilidade; ganhar e perder é a alternância natural. Para eles, ambas estavam lutando como podiam pelo que desejavam. O estratagema de Oxum é visto como coisa de mulher, artimanhas, jogos amorosos e mistérios insondáveis que somente as mulheres possuem. Este mito também ensina o quanto é importante estar atento ao que subjaz além das palavras, situações, gestos e atitudes. Observar sempre o subtexto das palavras e intenções.
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ㅤ— [✿🖤Meus Estudos✿] - -❀ೃ .
○°•°♡Bom esse foi o meu blog espero que tenham gostando. Que os Deuses nos abençoe sempre!♡°•°○
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eaicomprou · 5 years
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