Tumgik
#substanciado
substanciado · 1 year
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ser transparente nunca foi sobre contar tudo.
— substanciado
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citouvenus · 2 years
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se a pessoa está bem sem você, fique bem sem ela também.
—MarcosFontes
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refugio-ana · 2 years
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Eu achava que eu era de gelo
E que o meu coração era pedra
Sua fragilidade tem força
Pois de alguma forma me quebra
- Você não ama ninguém
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peripatetico · 2 months
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Nota sobre primeira pessoa
Estou lendo o livro novo da Anna Kornbluh, Immediacy. No capítulo sobre literatura, Kornbluh fala sobre como o número de obras em primeira pessoa passa a aumentar vertiginosamente a partir dos anos 1960 e 1970. Seus exemplos anedóticos são o da prevalência dos gêneros autoficção e “memoir” no topo das listas de best-sellers e, ao mesmo tempo, de aclamação crítica. Kornbluh é crítica da tendência—segundo ela, resultado de um achatamento das instâncias de mediação entre o sujeito e o mundo, de forma que a única forma criativa aceitável passe a ser a expressão da experiência imediata, individual, vista como “real”. O argumento é substanciado com uma análise de computador que, plotada num gráfico, mostra uma curva ascendente de publicações em primeira pessoa a partir da segunda metade do século XX. Como disse, Kornbluh é crítica dessa tendência, mas acho que falta na análise dela uma explicação sobre porque exatamente esse é o estado da situação. Quer dizer, acho que a crítica dos efeitos da hegemonia da primeira pessoa, que ela também identifica em outros meios (vídeo, por exemplo) é melhor se vier acompanhada de uma explicação mais ou menos genealógica—o projeto de crítica marxista à qual Kornbluh subscreve e que vê sua maior expressão em Fredric Jameson, afinal, é de uma crítica imanente à coisa.
Tumblr media
Aqui me parece que um argumento que ela não está exatamente avançando, mas me parece oportuno, é a de que as formas de se articular questões *políticas* que foram se formando do início à metade do século XX—comunais, de grupo, colaborativas, mais próprias aos movimentos sociais—vão também dando lugar a formas de articular reivindicações político-normativas em primeira pessoa. Ou seja, não é apenas a ficção que é canalizada à primeira pessoa, mas também a expressão de ideias políticas. Ocorre—me parece—uma espécie de fusão entre o estético e o político também neste sentido. Quer dizer, se—de acordo com o argumento da Kornbluh—a visão individual em primeira pessoa é estetizada e fetichizada como a única forma através da qual pode-se fazer ficção, também me parece que o próprio formato de expressão em primeira pessoa se torna politizado. Por uma série de fatores, inclusive a ultracomodificação da opinião, o argumento político passa a ser primariamente expresso em primeira pessoa.
E isso se dá em diversos gêneros. Aparece num registro ensaístico, também num registro autoficcional, como a Kornbluh discorre em detalhe. Ou seja, assim como emerge uma visão de primeira pessoa na literatura, também essa visão de primeira pessoa passa a ser uma das, ou talvez a forma própria, de agir politicamente. Ensaísmo e literatura são exemplos, mas a tendência aparece também em formas de expressão estética não tão reflexivas: formas que não são tão evidentemente artísticas, ou criativas, mas que são ainda formas de expressão humana, de ação expressiva. Meu exemplo de sempre é o da moda. As formas de nos vestirmos passam a ter uma dimensão mais evidentemente moral. Quer dizer, a forma através da qual eu me expresso sensivelmente, dado que ela está reduzida à primeira pessoa, e a primeira pessoa é o modo próprio também à articulação política, adquire uma conotação moral, ou política. Dito de outra forma, dado que a forma através da qual eu aprendo a me comunicar e me expressar moralmente está reduzida, ou direcionada a uma forma de expressão em primeira pessoa, as formas de me expressar politicamente, de articular impressões, preferências normativas, também vão se tornando formas de expressão em primeira pessoa. Não mais através de pretensões universais, mas através de impressões individuais. Não mais através de reivindicações de justiça, mas através de reivindicações de uma “boa vida.” Não mais políticas, relativas à formação e manutenção da comunidade, mas sociais, relativas à autorrealização.
Naturalmente isso não é uma plena novidade, mas talvez uma explicitação de uma tendência já presente nos primórdios da modernidade ocidental. Ver, por exemplo, sobre a própria ideia da moda como catalizador de impressões e orientações morais/sociais, o tratamento que Simmel dá ao tema. Kornbluh aponta o aumento substancial do discurso em primeira pessoa nos anos 1960 e 1970 (depois de um declínio que começou na segunda metade do século XVIII e que corresponde 1:1 à hegemonização do romance como forma literária burguesa), mas talvez essa seja apenas uma tendência radicalizada no fim do século XX, e que deve ser investigada em sua origem. Uma tendência latente já identificada na virada do século XIX para o XX. Simmel parece ter percebido essa tendência (da expressão em primeira pessoa ser diagnóstica de pretensões sociais, visões normativas e impressões morais) no seu tratamento do que chama de filosofia da moda. Para o Simmel, a moda é a forma tipicamente moderna de engajamento simultâneo com as obrigações de distinção e integração social. Por ser a forma individual de articulação de duas tendências (obrigações) sociais, a moda fica numa encruzilhada, numa tensão jamais plenamente irresolvível entre a obrigação social (externa, em terceira pessoa) e a expressão individual (interna, em primeira pessoa). É uma forma própria de comunicar, em primeira pessoa, uma resposta a uma demanda coletiva.
Ou seja, o fato de que, com o advento de (escolher: internet, redes sociais, o ensaio pessoal, o “like”, o Instagram, etc.) todo mundo consuma conteúdo em primeira pessoa é—estou sugerindo—mera explicitação de uma tendência própria à modernidade ocidental, que faz com que a primeira pessoa se torne, progressivamente, o núcleo de articulação da experiência social, mesmo quando almeja fins políticos.
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aninhapimentel · 4 months
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ser humano antes de ser alguém; alma antes de ser corpo; verso antes de ser poesia; melodia antes de ser canção.
Substanciado.
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romanticaperfeita · 11 months
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O tempo não cura; não traz de volta; não muda ninguém; não realiza nada... No entanto, ele ensina muito bem.
substanciado
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carlittosgomes-blog · 5 years
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Opostos complementares
Toda lida do dia a dia se reconfigura quando encontro o menino que me põe dúvidas
Se duvido ou se penso só me dou conta quando já movi as terras de todos os sítios
Não obstante da realidade que vem me ladeando, eu só posso ser eu contigo do lado
Claro, meu eu é matéria que se remonta toda estação, e desde que estamos juntos é só verão
Não penso em evitar queimaduras debaixo desse calor, pois sempre que quero me inundo com nossas águas
Sou eu e tu o alvorecer e o crepúsculo, ambos substanciados no limite do ser, inúmeras vidas.
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Resenha que refaz a margem.
Para fazer minha primeira resenha de um texto acadêmico, escolhi o artigo “Refazendo a margem pela arte e política” da professora de ciências sociais Norma Missae Takeuti, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Nesse trabalho ela faz uma reflexão sobre a relação entre a micropolítica, arte, subjetividade e a vida, colocando em primeiro plano jovens periféricos do movimento do hip hop. 
Primeiramente Norma fala da arte e da micropolítica, como suprimentos de resistência social para os jovens, que tomam novas atitudes a partir do reconhecimento da sua periferia “[...] atuam sem pretensões primeiras de articulação com a política institucionalizada, mas com intenção de inventividades na busca de ‘vias de saída’ para a sua limitada condição de vida”. 
Reflete então, em como os movimentos artísticos potencializam uma nova postura de vida face aos problemas vivenciados, fazendo com que as periferias estejam em uma gradual “fermentação”.
Se, antes, a “periferia” era visível apenas como o lugar da infâmia (violências diversas, crimes, tráfico de drogas...), ela passou a expor também um cenário em que se disseminam inventividades artísticos-literários-culturais-esportivos com produções que chegam a escoar para fora dela. Dir-se-ia que se trata de uma expressão de múltiplas singularidades em conexão, realizando movimentos em proliferação que efetivam ultrapassagens de fronteiras.
Nora fala sobre como a mídia apresenta o avesso da periferia, em jornais que falam sobre constantes ondas de assaltos, violência, tráfico, desigualdade etc. Porém dificilmente mostram que nestes locais existem movimentos engajados em lutas sociais. Ela traz relatos de alguns ativistas do movimento do hip hop, em que trazem o “ser periférico” como um condição geográfica e também um sentimento de pertencimento. 
O termo periferia passou a ser apropriado pelos próprios moradores, principalmente os jovens –instigados pelos ativistas culturais que geralmente atuam em bairros onde fixam a sua moradia–, na medida em que nele encontram a expressão de seu sentimento de pertencimento a uma “comunidade” a qual não se reduz mais aos seus limites geográficos (“lá onde residem”) e passa a ser vivenciada como uma vasta rede de pessoas ou coletivos que possuem experiências comuns na adversidade, mas também na solidariedade, nas bordas do sistema capitalista mundial.  
O que me levou a ler o trabalho, é o modo como ele explora a mudança que o contato com a arte traz à crianças e adolescentes, fazendo com que enxerguem novas perspectivas, um novo modo de expressarem seus sonhos e angústias; eles encontram um lugar onde não vão ser excluídos ou mal vistos. 
O contato muda suas vidas e esse é ponto que desejo desenvolver na minha própria pesquisa. O fazer artístico-cultural, gera movimentos, pensamentos e dão voz e tendo voz, jovens periféricos conseguem agir conscientemente dentro e fora da comunidade e em prol dela.
Ao nível do vivido dos atuais jovens, a dimensão subjetiva pode ser assim substanciado: “antes do hip hop”, eles se viam com pouca ou nenhuma perspectiva de vida, nesta sociedade vivida inexoravelmente como excludente; “depois do hip hop”, eles dizem ter sua “visão de mundo mudada”.
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substanciado · 1 year
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quando você sempre faz o seu melhor, quem perde não é você.
— substanciado
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citouvenus · 2 years
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use o diálogo. você já tem idade o suficiente pra dizer o que sente em vez de ficar em silêncio achando que o outro tem a obrigação de te entender.
—CitouVênus
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comregras · 4 years
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Desnorte No ME E Desaparecimento Dos Sindicatos.
Neste final de ano letivo assistimos a um desnorte no ME substanciado nos seguintes fatores:
As normas da DGS não se aplicam nas salas de aula, os alunos podem ficar a um metro no próximo ano letivo – comentário: a educação é um mundo diferente com interpretação livre das regras. Passa-se o sinal que os jovens são especiais e depois admiramo-nos das suas concentrações e festas;
As matrículas…
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romanticaperfeita · 1 year
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o tempo não cura; não traz de volta; não muda ninguém; não realiza nada... no entanto, ele ensina muito bem.
- substanciado
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Sonhos, desejos são ótimos, mas sem valorizar os elementos reais e agregadores de qualidade espacial não são suficiente. É importante o aluno de arquitetura e o profissional formado entender que sonhos e desejos são bons, mas precisam estar substanciados em comprovações de ganho de qualidade funcional, operativa, conforto ambiental, etc. Por isso entender as necessidades de circulação, permanência, proteção, entre outros fatores, devem permear o ato projetual.
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kahvih22-blog · 6 years
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Á Saudade
Por que o brasileiro tem mania de sentir saudade? Ficamos longe das pessoas que gostamos - isso não é uma exceção dos brasileiros, mas parece que a saudade que sentimos são mais intensas e afoitas que a dos outros, mesmo sem sabermos se eles, os outros, sentem saudade de nós.
A verdade é que sentimos saudade. Remexemos no passado substanciado no fundo das gavetas ou baús, nos arquivos no desktop e nas memórias dos smartphones em busca de algo que a provoque - a saudade ganhará um app; em envelopes ou caixas cujos conteúdos nos trazem o cheiro, o sabor esquecido ou guardado para uma posteridade particular que dura nossas vidas, somente isso. A saudade é nossa parceira particular, a amiga oculta. Nessa busca de sentir a saudade, encontramos a vontade de ver amigos, familiares, gente que se foi desse mundo e gente que se perdeu por aí, e aquele grande amor da nossa vida.
Nós os reconhecemos nas fotos, nas letras bem traçadas da carta, no beijo ao fim da linha - o início arrebatador da saudade. Aquele beijo ecoa como um sinal que abre a porta para essa palavra tão singular que nos arremata a alma; a saudade.
A melhor porta de entrada para conhecer a saudade - porque há aqueles que ainda não tiveram esse privilégio ou a evitam - é ler uma carta. Sim, a saudade é necessária, uma ortografia tropical, porém um sentimento universal.
As cartas são imprescindíveis exercícios de reflexão de nossas fraquezas. Deixa-se de lado, lá na televisão, no celular, na internet ou na agenda dos compromissos diários a arrogância do cotidiano, e mergulhamos nas nuances teimosas de uma face oculta.
Esta face se desnuda em letras entrelaçadas e tortas, mas ligadas, incoerentes ou sensatas - aquela vontade de matar a saudade. Coitada dela! Mal se sustenta na gramática e já queremos enterrá-la, uma indigente, como a gente que não tem saudade!
De tudo isso, uma certeza. Tenho saudade do tempo em que eu era criança e sentia menos o peso da responsabilidade de ser gente.
Fonte desconhecida
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