Tumgik
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ciceroduraes · 1 year
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S I G N I F I C Â N C I A - outro sentido para as mesmas coisas MUDA MUITA COISA #SIGNIFICÂNCIA #pontodevista #oSentido #prisma #UmNovoOlhar #NewWay #CiceroDurães https://www.instagram.com/p/CpvwgATp-Ma/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 5
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E eu seria esperta em ir embora, mas você é areia movediça. Essa ladeira é traiçoeira, esse caminho é imprudente, e eu, eu, eu gosto.
Estamos no ponto de visto da leitora outra vez. E já deixo um spoiler que o próximo será da perspectiva do Matias de novo. Espero que gostem, e quero avisar que eu to amando receber os comentários e perguntas de vocês 😊🩷. Boa leitura 🫶
Avisos: Angst, linguagem Imprópria
Palavras: 8,1 k (vocês pediram agora aguentem 🙈)
Você entra no carro, em um estado de frenesi, completamente desnorteada e sentindo como se estivesse fora do próprio corpo. Você ainda não consegue raciocinar o que está acontecendo, ou o que acabou de acontecer, só sabe que tem que sair do mesmo lugar que o garoto se encontra o mais rápido possível.
Colocando o cinto de segurança da maneira mais patética que existe, com as mãos trêmulas e errando o fecho várias vezes no processo, sendo bem-sucedida somente na terceira tentativa, você olha ao redor a procura do garoto ou sinal de alguém por perto, e reza para que seu cunhado termine rápido de colocar as poucas compras no porta-malas, para poderem sair logo daqui. Ajustando o espelho retrovisor interno do veículo, para que se alinhe com o seu rosto, você acha melhor conferir se está tudo certo, já que no banheiro só conseguiu dar uma olhadinha rápida, e arregalando os olhos, agradece por tê-lo feito. O seu cabelo até que está razoável, mas os seus lábios ainda estão inchados e vermelhos, porém nem se compara a vermelhidão que se encontra o seu colo e pescoço. O garoto poderia ser bagunceiro e criativo quando queria, e você o deixou te pintar como uma tela pessoal. No momento é apenas a coloração que está aparente, mas sabe que logo as marcas começaram a se formar, em vários tamanhos e cores. Um lembrete para te recordar de que ele esteve ali, e do que fizeram juntos. Você se apressa para cobrir aquilo antes que alguém veja, e sua única opção no momento é tentar ocultar a área com o cabelo, e colocar a expressão mais neutra no rosto, esperando que Wagner não faça nenhuma pergunta ao entrar no veículo e te encontrar.
Assim que ele chega e se acomoda no banco do motorista, não diz nada e dá partida, e rapidamente vocês saem dali. Mas assim que se afastam um pouco, ele direciona o olhar para você e não deixa passar em branco:
- Você está toda corada, tá tudo bem? – Aparentemente o seu teatrinho não foi muito longe, mas tentando contornar a situação, diz que ficou um pouco alterada, pois teve uma discussão acalorada com o garoto.
- Por que vocês brigaram? – Pergunta preocupado, mas então abrindo um sorriso de lado, ele se dá conta. - Ah entendi. Aquele moleque quem era o seu namorado. – Conclui, como se tivesse desvendado um enigma complexo.
- Eu já disse, ele não é, e nunca foi o meu namorado. – Afirma incomodada. Ele não era seu ex, não era seu namorado, e gostaria que seu cunhado parasse de se dirigir a ele assim. Não precisa dar mais significância para algo do que de fato foi. Você tem que continuar afirmando isso a si mesma e diminuir a situação, pois quanto menor ela for, menos motivos você tem para ficar machucada ou magoada.
Mas não adianta brigar por causa disso agora. O rótulo que tinha na relação de vocês dois, ou no caso a falta dele, não era o seu maior problema, e sim a falta de confiança, comunicação e honestidade. Dane-se a forma como o seu coração doía querendo chamá-lo de namorado, chamá-lo de seu, ou algum apelido idiota que os casais usam, ele nunca seria esse pilar para você, então não adiante ficar pensando nisso.
Wagner retira o sorriso do rosto ao continuar, parecendo arrependido ao se lembrar de algo:
- Foi mal, acho que a parte da camisinha não caiu bem né? – te olha de canto- Mas foi sua culpa. – Declara o mais velho.
- Minha culpa? – Você rebate, mesmo não estando brava.
- Sim, você quem me provocou primeiro, eu só devolvi na mesma moeda. – Explica.
Você finge um olhar triste, cabisbaixo, como se estivesse relembrando a reação do garoto, e em como Wagner só te colocou em problemas, mas quando ele te olha preocupado, você não aguenta, e cai no riso. Ele não entende nada a princípio, mas depois vendo que você não se importou, ele se entrega a uma gargalhada junto com você, quebrando a tensão.
- Fica de boa. – Você o tranquiliza, limpando as lágrimas que se formaram no canto dos seus olhos devido a risada intensa.
- Mas ele ficou bravo? – Questiona, só para ter certeza de que não te prejudicou com o rapaz. - Se quiser, sei lá, eu posso falar com ele e esclarecer tudo. Não quero passar a ideia errada de você para seus amigos. – Diz receoso.
Você sabe o que ele está insinuando, e entende agora a imagem distorcida que Matías e os outros devem ter tido sua. Com um cara mais velho, comprando bebidas, e preservativos, mas sinceramente, não liga nenhum pouco. Até onde todos os garotos sabiam, você estava solteira – o que tecnicamente era verdade mesmo – só nutrindo uma paixão platônica pelo rapaz, então poderia sair com quem quisesse sem dar satisfações, talvez tenham estranhado que isso tenha acontecido logo depois do aparecimento da ex do dito cujo, mas enfim. Sabia também que Fran, o único que sabia de tudo, não te julgaria, sendo verdade ou não. E Matías, ele que se fodesse pelo que pensa ou deixa de pensar, isso já não é mais problema seu.
Este não é o caso, mas você poderia estar muito bem sim, transando por aí e afogando suas mágoas no primeiro corpo quente que encontrasse pra aquecer sua cama, mas não quer, e mesmo se quisesse, isso não dizia respeito a ele.
- Obrigado por defender a minha honra, Senhor – Você diz fazendo graça, e até mesmo uma mini reverência improvisada e debochada – Mas não será necessário, eu não devo satisfações a ele, e se quiser pensar algo de mim, o problema é dele.
Você se mexe desconfortavelmente no acento do carro. O mero mencionar do garoto já faz com que seu íntimo estremeça e se feche em torno de nada, sentindo falta dele e de seu corpo. Mesmo não querendo admitir, você acha que uma boa parte do seu mau humor ultimamente, se deva também a falta de sexo, além do coração partido. Não queria se render tão rápido e com tanta facilidade aos encantos dele como fez. Mas foi muito prazeroso, e você também estava com saudades.
Mas não sabe ainda por que ele insistiu em falar com você, se não queria ter nada sério. Honestamente, só deve ter ido atrás, pois pensou que você estava com outra pessoa. O típico cara que só dá valor quando perde. E você o deixou acreditando nisso, porque uma parte sua gostou que ele estivesse machucado, que estivesse na sua posição do restaurante, só para ver a quão boa é a sensação. E você não gosta dessa parte de si mesma. Por mais que tenha dito que não liga para o que ele pensa, você não quer ser a escrota da história e machucar alguém a custo de nada. É errado, sujo, e totalmente mesquinho. Não tem para que ficar jogando esses joguinhos psicológicos se você quer por um final em tudo.
Mas foi tão bom. Matias sempre foi um bom amante na cama, mas quando estava com raiva, se transformava em algo a mais. Sentia uma fome e necessidade de te repreender e te pôr em seu lugar. Te mostrar quem estava no controle da situação, e como poderia te reduzir a uma bagunça de gemidos se quisesse. E com muita vergonha, você se pergunta, se está com mais raiva por ter cedido, e ter inflado o ego dele, ou por terem tão pouco tempo e não poderem ter continuado. É ridículo como você já sabe a resposta para isso.
Mas tentando deixar o assunto de lado por enquanto, você liga o rádio e deixa tocando uma música aleatória, só para preencher o ambiente. Você não quer ficar pensando no garoto que te dedou em um banheiro a minutos atrás, enquanto está do lado de seu cunhado. Ainda tensa se encolhendo no banco, e sendo cautelosa para que ele não veja através de você, e descubra algo, ou que note os hematomas roxos começando a aparecer.
__ __
O resto da sua tarde é bem tranquila e monótona, o que você aceita de bom grado depois da manhã movimentada. Como estava um dia quente, seria estranho colocar uma blusa de gola alta, então teve que pesar a mão na maquiagem, e esperar que ninguém suspeitasse. Assiste suas aulas, conversa com suas amigas, e depois vai para casa descansar. A vida parece tão cinza sem ele por perto. Era uma quietude que você pensou que gostaria depois de um tempo, mas não estava sendo o caso.
Já em sua cama, tarde da noite, você tenta miseravelmente cair no sono. Mas está sendo impossível. Se você estivesse sozinha em casa, provavelmente iria beber algo forte que pudesse te apagar rápido, mas não faria isso com a presença de sua irmã sob o mesmo teto. Ela iria surtar se descobrisse que você está se embebedando no meio da semana. E não queria arriscar chamar a atenção dela de maneira exagerada para você, foi um milagre que ela não tenha notado o seu pescoço quando chegou. Você não iria brincar com a sorte. Com um bufo irritado, você se vira no colchão e tenta encontrar uma posição mais confortável. Um sono balanceado nunca foi um problema para você, e quando era, Matías encontrava um jeito muito bom de te cansar, e te fazer dormir a noite toda. Mas agora, ele quem era o motivo de você não conseguir pregar os olhos. Os flashbacks dos dois naquele banheiro, te deixam excitada e frustrada. Não deixando que seu corpo relaxe o suficiente para sucumbir a um repouso merecido.
Decidindo que não consegue continuar assim, se levanta vai até a cozinha tomar um copo d’água, e tentar acalmar os ânimos. Mas não adianta muito. Sem outra escolha, começa a voltar para o quarto, silenciosamente, não querendo fazer barulho e acordar os outros.
Mas no meio do percurso, no corredor, escuta alguns sons abafados, e decide se aproximar para ver do que se tratava:
- Isso, continua – Vinha do quarto de sua irmã, e definitivamente era a voz dela – Isso, não para! – Exclama um pouco mais alto, e dessa vez o som é acompanhado com o ranger da cama, e a mesma batendo na parede.
Você dá um passo pra trás assustada ao perceber o que está acontecendo. Dá meia volta com nojo, e se esconde em seu quarto tentando esquecer o que acabou de ouvir. Pelo menos tiveram a decência de te esperarem dormir para começarem com suas atividades noturnas.
Mas isso só te traz ao seu problema inicial. O sexo nunca foi muito importante para você antes dele. Mas depois, se tornou algo essencial, contínuo, um desejo que precisava ser satisfeito a todo momento. Quando estava feliz, e queria comemorar, triste e queria esquecer, quando estava calma e queria algo mais preguiçoso, e quando estava com raiva. Principalmente com raiva. Querendo fazê-lo se submeter a você e vice-versa.
Recusava a tocar a si mesma, pois saberia quem iria vir a sua mente no momento, e não queria que ele fosse dono de mais essa parte de você. Então passa a noite quase em claro, adormecendo somente quando falta poucas horar para amanhecer.
-- --
No dia seguinte, quando está na faculdade, você e os outros estudantes são recebidos com a notícia de que o último período seria vago, o que foi muito bom para vocês, mas muito ruim para o professor que teve que se ausentar, pois não estava se sentindo muito bem, e não pode comparecer. Você manda uma mensagem avisando a sua irmã, para que ela não venha te buscar no horário combinado, pois iria embora mais cedo, o que ela é bem rápida em responder. Depois da noite passada, você mal falou com ela essa manhã, ainda envergonhada por ter flagrado um momento tão íntimo. E para o seu horror e surpresa, ela diz que está indo agora te pegar, pois tem planos para a tarde das duas.
- Já sei o que podemos fazer hoje. - Diz com as mãos no volante dirigindo para só Deus sabe onde.
- O que? – Você rebate interessada.
- Compras! – Responde com um gritinho animado e erguendo os ombros.
Você tenta fazer o seu melhor para demonstrar excitação com esse plano, mas não sabe exatamente se consegue. Vocês fizeram compras no dia seguinte em que ela tinha chegado, passando o domingo inteiro no shopping, comendo, vendo um filme romântico clichê em cartaz, comprando besteiras, e encerrando o dia com boliche e comida de fast food. Foi legal ter um dia das garotas, mas era isso, um, e pra você já era mais do que o suficiente. A ideia de ter que passar o resto do dia carregando sacolas, ou experimentando roupas, tendo que tirar, colocar, e depois tirar de novo, não te atrai em nada.
Ainda no estacionamento você a tenta fazer mudar de ideia. Considerar alguma outra alternativa ou atividade que ambas gostem.
- A gente não pode fazer outra coisa? – Diz ainda no carro.
Ela se vira para trás esticando o braço, tentando alcançar sua bolsa no banco de traseiro.
- Como o que? - Pergunta, finalmente agarrando o acessório e conferindo se tem tudo o que precisa dentro.
- Ir pra casa, ver um filme, e pedir alguma coisa. – Você descreve sua noite ideal, o que te rende um olhar incrédulo e julgador em sua direção. Ela sai do veículo e te espera do lado de fora, o que com um grunhido você obedece e faz. Ela retoma o assunto então:
- Primeiro, já é tarde demais porque já paguei o cartão de estacionamento – Explica, e você não consegue evitar revirar os olhos com essa desculpa – E segundo, tenho que ver a roupa do casamento. – Conclui, fechando e acionando o alarme do carro, se dirigindo a entrada do lugar enorme e lotado, sem esperar que você a siga.
- Como assim roupa do casamento? – Questiona incrédula - A cerimônia é daqui um mês e você ainda não tem o seu vestido? – Você sente como se pudesse arrancar os cabelos agora.
Ela te encara, e parece magoada ao rebater:
- O meu vestido está pronto a meses, você é uma das madrinhas, e deveria saber disso. – Diz duramente.
Então tudo volta em um borrão. As chamadas de vídeo no ateliê, fotos infinitas de modelos e tipos de tecido, por Deus, você até tinha opinado no tipo de corte que teria melhor caimento no corpo dela. Como pode esquecer?
- Me desculpa, acabei me confundindo. – Fala arrependida, e se encolhendo.
Ela começa a dar passos apressados, ficando muito a sua frente, e você a segue prontamente. Quando se aproxima, ela recomeça:
- É o meu casamento, como você esquece da droga de vestido que eu vou usar? – Ela diz exaltada, claramente magoada e sem olhar em sua direção, te ignorando. Mas se recompondo, para de caminhar, e se vira para você – Às vezes sinto que você anda dispersa e não liga para mais nada. – Te acusa.
- O que? É claro que eu ligo. – Você se defende imediatamente – Eu só me atrapalhei um pouco pra lembrar do vestido, mas é claro que eu me importo.
Ela te olha, e pela primeira vez, sente como se ela estivesse realmente brava contigo:
- Você não tem estado presente para opinar em nada em relação ao casamento, seja decoração, comida ou até a droga dos guardanapos de mesa. – Ela aponta friamente - Eu e a mamãe quem decidimos a maioria dos detalhes. Eu tive que escolher o meu buquê com uma outra amiga minha que vai ser madrinha, sendo que é você quem é a obcecada por flores, e nem nisso você se dispôs a me ajudar. – Nessa parte, a voz dela vacila, e você se sente afundando no lugar. Não tinha notado que tinha negligenciado sua irmã tanto assim. Para ser franca, você se lembrava bem brevemente de uma discussão a respeito dos arranjos de flores nas mesas e decoração, mas não prestou atenção o bastante para recordar com clareza.
- Me desculpa, não tinha percebido que estava tão ausente. – Ela ignora suas palavras e decide continuar com o sermão, o qual você merece é claro:
- E sabe o que mais? Você também não fez a sua parte em outras coisas. To te pedindo o nome de algum acompanhante a semanas. Preciso saber, se vai levar alguém para encaixar os lugares, tanto na festa quanto nas fotos em família.
E aí quem está o problema. Você tem evitado pensar na cerimônia, pois não sabia quem iria levar, mas sabia quem queria levar. O que são coisas bem diferentes. Como convidar alguém que não demonstra o mínimo de interesse em ter algo sério e concreto com você para um casamento? Onde estariam presentes toda a sua família, amigos, e pessoas que te conhecem desde sempre. É simples, você não convida.
Fica um silencio desconfortável entre as duas. Você, sem saber o que dizer, e ela, medindo as palavras para debaterem o assunto.
- E não foi para mim que eu vim ver roupa. – Declara um minuto depois.
- Então pra quem? – Agora você está mais confusa ainda.
- Pra você. – Ela se dirige a escada rolante, indo para o próximo andar, e você vai atrás, ficando um degrau abaixo. – Eu te passei a paleta de cores a meses atrás, para que você pudesse comprar ou alugar algo que te agradasse. Mas desde que eu cheguei na tua casa, não tem uma peça de roupa na cor que eu havia falado. Você esqueceu não foi? – Ela te fita, olhando para baixo por trás do ombro.
- Foi – Mesmo já esperando essa resposta, ela fica ainda mais desapontada.
- É uma data importante sabia? Você além de ser madrinha, vai estar em todas as fotos da nossa família, não pode deixar para ver esse tipo de coisa no dia. – Te relembra. Vocês saem da plataforma giratória e começam a percorrer o local, repleto de lojas e pessoas.
- Eu já disse que sinto muito. – Está começando a ficar irritante agora. Você sabe que errou, mas já pediu desculpas. O que mais ela quer?
- Então demonstre! Eu tentei ser legal, mas sendo bem sincera – Ela se aproxima e te encara desafiadoramente - A gente não vai sair daqui hoje, enquanto não achar a droga de um vestido marsala, estamos conversadas? – Aponta o dedo no seu peito. Você se sente uma criança de novo, levando bronca por alguma travessura, e se segura para não arranjar uma briga no meio de todos.
- Sim. – Engole em seco, fechando os punhos e desviando o olhar.
- Ótimo! – E continua andando, como se não tivesse te destruído a apenas alguns segundos atrás.
Vocês visitam várias lojas, mas não encontram nada que agrade as duas de primeira. É muito estressante, e você começa a entender o nervosismo dela. Em um ateliê teriam que ver o aluguel ou comprar a roupa, o que sairia uma fortuna tão em cima da hora, isso considerando que tivesse algo disponível para alugar na mesma data e na cor exigida. O que seria difícil. Se fossem encomendar, teriam gastos semelhantes com mão de obra ou para fazer algum ajuste. A culpa começa a te corroer por dentro. Você quem deveria ajudá-la, não o contrário.
Eventualmente, acabam encontrando uma loja que chama a atenção das duas. É um espaço aconchegante e acolhedor. Bem iluminado e repleto de araras com vestidos de vários comprimentos, modelos e cores, adornando o ambiente. Assim que adentram, são recebidas por uma vendedora atenciosa e muito prestativa. Após alguns minutos de conversa, com sua irmã explicando, o que procuravam e queriam, a vendedora às guiam para uma sala de espera com o provador, e retorna depois com diversas opções para que você experimente.
- Eu estou me sentindo como um enfeite de Natal. – Diz com a primeira opção no corpo. Um vestido colado, cheio de brilho e decotado na frente.
Ela te avalia de cima a baixo:
- Um enfeite de Natal Sexy – Conclui.
Na segunda opção, é preciso que ela entre no provador, para te ajudar com a amarração nas costas. E você aproveita para se redimir:
- Me desculpa, eu não tenho sido eu mesma nos últimos meses. – Encontra o olhar dela através do espelho - Em vários aspectos. – Você diz, e ela sabe ao que se refere, ou a quem. - Mas vou ser mais presente agora, prometo! – Termina, esperando que ela acredite em suas palavras.
Ela suspira, e segurando firme em seus ombros, te aconselha:
- Eu sei que o primeiro amor pode ser animador e estimulante, mas não se perca por causa disso.
Suas bochechas queimam com essa afirmação. Como assim amor? Tudo bem, você admite que estava de cabeça para baixo pelo garoto, ficava encantada com a presença dele e admirava sua inteligência, humor ácido e em como ele te tratava na cama. Mas era só isso certo? Uma paixão boba, que iria passar eventualmente depois de algum tempo.
- Mas tudo bem, eu te desculpo – Te tira de seus pensamentos, te olhando afetuosamente – E que bom que você disse que seria mais presente – Surge um sorriso maléfico em seu rosto – Depois daqui iremos ver sapatos! – E com um pulinho animado ela começa a fastar as mãos, e se distanciar, mas no último segundo, com um olhar franzindo, ela volta com os dedos e os esfrega com força no seu pescoço, o que te arranca um chiado baixo. Você vê os dedos dela levemente mais claros por conta da maquiagem, e então entende o que aconteceu.
- Que merda é essa? – Diz com os dedos pintados e vendo o seu pescoço, que agora está mostrando um leve hematoma, o qual você tinha se empenhado tanto em cobrir. – Quer saber, você me conta depois, estamos com pressa agora – E se retira, te deixando confusa e com medo.
Ocasionalmente acabam escolhendo um vestido, que agrade as duas. É elegante, te caiu bem, não é tão chamativo, se adequa aos padrões e expectativas que a ocasião pede, e está em um valor acessível. Você agradece aos céus, quando a vendedora retorna com um par de saltos que combinam com a roupa escolhida, poupando tempo e esforço para você. Obviamente, ela fez isso pensando em sua comissão, mas ainda assim, te ajudou bastante.
Se despedem da moça, satisfeitas com a compra e com sorrisos no rosto. Seu alívio não dura muito, quando sua irmã se vira, e diz que precisam conversar. Se dirigem a uma praça de alimentação, e você começa a contar o que aconteceu. Em como devolveu as coisas dele, não mandou mensagem, e o encontrou na manhã passada enquanto estava com o noivo dela. Relata que o rapaz pediu para que conversassem e assim você o fez, não querendo causar uma comoção na hora, e que consequentemente, acabaram se beijando.
- Beijo? Você quer que eu acredite que está com chupão no pescoço por causa de um beijinho? – Diz debochada.
- Ok, a gente deu uns amassos no banheiro tá bom? Só isso – Afirma com o rosto queimando de vergonha, sabendo que é mentira – Não conta pro Wagner, não quero que ele saiba disso. – Pede meio embaraçada.
- Não contar o que? Que você foi dar uns pega no banheiro ou que voltou com o garoto?
Você ignora a provocação dela.
- Não é bem assim, e eu não voltei com ele, foi só um beijo. – Rebate.
- Não vou questionar o porquê não me disse, porque é obvio que você não queria ouvir sermão, mas é bom você estabelecer limites com ele, e logo – Observa - Não adianta devolver as coisas dele e o dar o que ele quer. - Acusa.
As palavras dela te machucam, com a insinuação que acabou de fazer. Você é amarga ao responder:
- E o que ele quer exatamente? Sexo? Uma rapidinha no banheiro? - Pergunta com desgosto.
- Não – Ela nega prontamente – Você. Isso é o que ele quer, você.
A afirmação dela em dizer que ele te queria, e não somente ao seu corpo, te conforta. Mas não tem como saber exatamente se é verdade, já que você e ele nunca exploraram mais do que isso um no outro.
- Bom, podemos ir embora se quiser, a menos que você queira comprar alguma coisa? – Ela diz, encerrando o assunto e pegando a bandeja, começando a descartar os restos de comida. Você se levanta também, e para a surpresa dela, concorda e diz que quer comprar sim algo.
- O que? - Ela questiona curiosa.
- Tampões de ouvido – Responde – Não quero mais ter que ouvir os gritos da noite passada vindo do seu quarto. – Explica ao descartar a comida também, e segue em direção a próxima loja. Agora, é ela quem fica envergonhada, e você dá um riso de satisfação com isso, enquanto caminham.
-- --
Já em casa, você começa a refletir sobre o que sua irmã disse, em estabelecer limites com o garoto. Você deveria ser a madura da história e tentar resolver a situação com ele, mas se recusava a dar o primeiro passo e ceder, e estava mais uma vez desapontada pela falta de tentativa de comunicação pelo lado dele. Como ele poderia em um instante te proporcionar um momento desenfreado de paixão, e no outro simplesmente não dizer nada? Você quem o deu as costas e o deixou lá, mas o que ele queria que você fizesse? Ficasse enrolando, enquanto ele dizia que sentia sua falta para te convencer a voltar a mesma situação de merda que se encontravam antes? Ou para dizer que tinha voltado com a ex e essa seria a última vez? Ou até pior, para dizer que queria que você fosse sua amante e continuassem se vendo em segredo? De qualquer forma, você sabia que o que quer que ele fosse falar, não iria te agradar, então fugiu, como o garoto sempre faz, não ligando para o que ele pensou ou vai pensar.
Também não parava de pensar na possibilidade de amar ele, e isso te assustava, pois se fosse verdade, você não saberia o que fazer com esse sentimento. Ele não era parecido em nada com o que você queria ou procurava em um namorado. Ele não era educado, gentil, galante ou culto, muito pelo contrário, ele era sarcástico, teimoso, com um humor ácido e as vezes difícil de lidar. E mesmo assim, você se encantou por ele, e foi o bastante para o sentimento florescer e crescer cada vez mais dentro de seu peito.
Isso era tão patético! Provavelmente ele estava nos braços dela, enquanto você estava aqui se martirizando. Você tinha que mostrar a ele que não iria voltar com um simples estalar de dedo, tinha que demonstrar convicção e certeza, mas sabia que se ele aparecesse na sua porta, agora, e te prometesse tudo o que você queria, falasse todas as palavras certas, você se deixaria levar e se entregaria com o maior prazer do mundo. Você se olha no espelho do seu quarto, passando a mão pelo pescoço e admirando as marcas deixadas, a única conexão que tem com o garoto no momento. Seus olhos viajam para o guarda-roupa, onde se encontra o vestido recém comprado e os pares de sapatos. Você o pega e o traz em frente ao corpo, dessa vez querendo realmente ver como fica sua aparência, não avaliando se era bom o bastante ou adequado para a ocasião, e não consegue deixar de se perguntar, o que ele acharia. Te acharia bonita? Sexy? Te ajudaria a tirar do corpo após o casamento? Em um universo alternativo, onde você o convida e ele aceita de bom grado, e conhece toda a sua família e os encanta, assim como fez com você.
Mas isso é uma ilusão idiota, você nem sabe o porquê se deu ao trabalho de concordar com sua irmã, quando ela perguntou se você iria querer reservar o lugar de alguém como acompanhante. Mas já estava saindo com o Matias, e pensou que até a data já teriam se oficializado e poderiam ir juntos, que ingenuidade a sua.
Com um suspiro cansado e de derrota, decide se preparar para dormir e começa a guardar as coisas, devolvendo a roupa para o cabide com cuidado para não amassar o tecido. Enquanto faz isso, é notificada com o som do telefone, alertando que chegou uma nova mensagem. Olha ao redor a procura do aparelho e o avista em cima da cômoda com a tela virada para baixo. O pega sem prestar muita atenção, e se dirige para a cama, provavelmente deve ser alguma das meninas mandando mensagem no grupo, ou algo relacionado a faculdade. Mas assim que desbloqueia a tela inicial, agradece por ter se deitado e assim não ter como cair devido a surpresa:
- Precisamos conversar – Diz a mensagem que Matias acabou de enviar.
Seu coração dá um pulo, e os pequenos pontos pulando na tela, indicam que ele ainda está escrevendo alguma coisa, e você espera, mordendo os lábios em sinal de ansiedade.
- Posso ir te ver? – Pergunta o garoto.
NÃO! Você quer escrever em letras maiúsculas e mandar pra ele. Deve te achar muito idiota para acredita que você vai recebê-lo em sua casa tarde da noite, para “conversarem”.
- Não vou tentar nada. – Ele envia, parecendo ler os seus pensamentos.
E quando você pensa em dar ao garoto o benefício da dúvida, ele replica:
- A menos que você queira, é claro.
Arghh! Isso te faz entrar em uma nova onda de fúria. Como ele tem coragem de falar assim com você? Ficar brincando depois de tudo? Você não perde tempo em respondê-lo, e acabar com as expectativas dele:
- Você é ridículo, não quero nem olhar na tua cara.
Ele responde prontamente.
- Desculpa, vou parar. Mas precisamos conversar.
E realmente precisam. Você precisa de um fechamento para poder seguir em frente, e mesmo sabendo que talvez não goste da resposta, decide que você merece uma explicação pelo motivo dele ter agido como moleque em toda essa história. Se ele estiver disposto a ter uma conversa séria, ótimo, se não for o caso, pelo menos vai poder falar todas as coisas que ficaram entaladas na sua garganta todo esse tempo.
- Ok – Você responde, e antes que ele possa te enviar mais alguma coisa, você é mais rápida e envia antes – Amanhã de manhã, no café perto do Campus.
É claro que você não vai arriscar ter ele na sua casa ou ir à dele e acabarem na cama um do outro, então optou por um lugar público, mas se lembra envergonhada, que nem isso foi o suficiente para impedi-los da última vez.
- Combinado.
E com isso você acha que o assunto está encerrado. Mas se surpreende ao ver uma última mensagem.
- Boa noite.
E indo contra todos os seus desejos de ignorá-lo, ser rancorosa, e tratá-lo mal, você o responde:
- Boa noite.
-- --
Você esteve em um estado de espírito completamente inquieto e perturbador a manhã inteira desde que acordou, sem saber muito bem o que esperar dessa conversa que iriam ter, e em como iria reagir quando o visse de novo.
Quando você se aproxima do local, examina o ambiente e surpreendentemente, ele já está te esperando. Sentado em uma mesa para dois, parecendo nervoso, e para seu descontentamento, bonito como sempre. Você até fantasia por um momento, que isso poderia ser um encontro. Que você estava indo passear com o garoto para se conhecerem melhor. Mas não é o caso. Uma das possibilidades que passou por você, do motivo dele ter te chamado, foi para se desculpar e te dar um fora, para contar que voltou com a ex, mas que não queria ter pontas soltas contigo. Mas não valia a pena se perguntar o que ele iria te dizer, a dúvida estava te matando, então era melhor acabar com isso de vez.
Com esse pensamento, você se aproxima da mesa, e ele como o cavalheiro que nunca foi, puxa a cadeira para que você se sente.
Assim que você se acomoda, uma garçonete chega, depositando uma xícara de café preto para o rapaz, e um prato com um doce na sua frente, você está prestes a falar que é um engano, que não pediu nada, mas ao notar que é o seu favorito, e olhar para Matias, ele te entrega tudo com o olhar:
- Você lembrou. – É a primeira coisa que diz a ele, assim que a garota se afasta.
- Sim. – Concorda, te lançando um sorriso contido.
Lembranças passam por você de todas as vezes em que estiveram aqui. Não era um lugar especial, mas era perto do Campus, e tinha o seu doce favorito, nada muito requintado, apenas uma fatia de cheesecake, que te fazia contente sempre que comia, então vinham aqui com certa frequência, mas nunca era um encontro, claro.
- Ok, então vamos conversar. – Você fala mudando o seu semblante, ficando séria, e o encarando, esperando que ele comece a dizer algo.
- Oi, como você tá? Estou bem também, obrigado. – Retruca debochado.
- Caso não tenha dado pra notar, eu estou brava com você, não vim aqui pra jogar conversa fora, então ou você fala algo que valha a pena, ou vou embora. – Ameaça.
Ele parece considerar se você está falando sério, e algo em seu olhar o faz desistir e concordar com o que disse. Ele se endireita na cadeira, e limpando a garganta, recomeça:
- Eu quero me desculpar – Você não diz nada, em um sinal claro para que ele prossiga – A noite no restaurante, foi injusto com você, sinto muito.
- Por que você fez aquilo? – Interroga ele.
- Eu, eu estava confuso, eu e a Malena nós... – Ele dá uma pausa, sem saber como continuar, e você fica aflita com o que vem a seguir. – Nós namoramos por dois anos, e terminamos cerca de um ano atrás... – Ele recapitula os fatos.
- Por que terminaram? – O interrompe, com a dúvida que sempre passava por sua cabeça. Um casal não termina um relacionamento de tanto tempo por nada. Quando os dois se viram no restaurante, ela ainda parecia claramente interessada, e após o comportamento dele, não poderia dizer que o mesmo estava ileso a presença dela, então o que houve realmente para que rompessem?
- Ela tinha conseguido uma bolsa pra desenvolver a tese dela no exterior – Diz, e começa a mexer o café, o revirando com a pequena colher que se encontrava na mesa, claramente desconfortável com o assunto - Eu quis continuar com o relacionamento, mesmo que fosse à distância, mas...ela não.
Um sentimento de choque e tristeza, passam por você. Primeiro, o fato deles não terem terminado por conta de alguma briga, desentendimento, discussão, ou a falta de carinho um pelo outro, e sim por conta do distanciamento. Segundo lugar, o cara por quem você estava louca, e que era averso a compromisso, quis tentar uma relação à distância? Isso parecia uma ideia tão absurda dele considerar, mas talvez essa parte, essa fração dele, esteja reservada apenas para ela, não para olhares forasteiros como o seu.
- Então terminaram porque ela foi embora? – Pergunta para confirmar, e odeia como suas palavras saem baixas, assim como o seu olhar e seus ombros se encolhendo, conforme se afunda na cadeira, tentando sumir.
- Sim, até pensamos em ter um relacionamento aberto, mas não era minha praia, então tomamos essa decisão mútua. – Ele solta um suspiro, e procura o seu olhar ao continuar – Eu não quero te machucar, não precisamos falar sobre isso. – Cessa o assunto, preocupado com sua reação.
- Não, eu quero saber – Ele te fita, ainda indeciso se deve prosseguir – Não quero ficar no escuro sobre isso. – Você justifica.
- Tudo bem – Acena com a cabeça, ainda duvidoso - A gente ainda se gostava, sabíamos que só era um momento ruim, e não queríamos acabar com tudo por causa de alguns meses separados, então... meio que fizemos um acordo um com o outro. – Nessa última frase, ele desvia o olhar e coça a nuca, em sinal de embaraço.
- Que acordo? – Você acha que pode estar hiperventilando agora.
Matías não quer falar, isso é obvio, ele olha para os lados, e solta uma expiração, conformado que não tem mais como evitar esse assunto.
- Ela poderia ficar com quem quisesse, e eu também. Se quando ela voltasse, ambos estivessem solteiros, aí voltaríamos, se não, continuaríamos amigos. – Conta por fim.
Você não sabe como reagir a essa nova informação. Isso só prova que ele nunca teve a intenção de te levar a sério, era só um escape enquanto a pessoa certa estava ausente. O que ele faria quando ela voltasse? Iria te descartar sem mais nem menos? Te jogar fora como um brinquedo quebrado?
- F-foi por isso que você não quis assumir nada, n- não é? Porque se ela voltasse e você estivesse namorando alguém, aí teria quebrado o acordo. – Gagueja ao pronunciar as palavras.
Ele engole em seco antes de responder:
- Sim.
Você sabia. Sabia, e ainda assim te machuca saber que estava certa. Você era só um passatempo, uma distração de quem realmente importava. Se sente suja, e usada, percebendo que os seus esforços, e paciência com ele, nunca te levariam a nada, pois desde o começo já estava fadado ao fracasso.
- Bom, acho que deu tudo certo no final então – Com a costa da mão, você limpa uma lágrima teimosa, que insistiu em aparecer, - Agora você pode ter sua garota de volta. - Constata.
- Eu quero você, por isso to aqui. – O rapaz diz, mas você mal presta atenção, ainda brava por sua confissão anterior.
- Não, você acabou de dizer, você estava esperando por ela, por isso que não me assumiu, eu devia ser só um prêmio de consolação pra você – As lágrimas, começam a querer vir a todo custo, e você se inclina sobre a mesa, trazendo as mãos ao rosto, se cobrindo e tentando controlar um soluço.
- Não, é claro que não, você nunca foi um prêmio de consolação, ou uma segunda opção, eu gosto de você, por isso to aqui, pode não ter começado como algo sério, assim como qualquer outro relacionamento, mas eu certamente me importo e tenho sentimentos por você. – Ele tenta se explicar.
- Você disse que quando ela voltasse, dependendo da situação, iriam reatar. Foi no dia do restaurante que ela voltou? Que você a convidou? – Questiona, ignorando as palavras anteriores dele. O mesmo só solta uma lamentação e prossegue:
- Ela já havia voltado alguns dias antes, só estava terminando de se instalar. Não mantivemos contato durante o término, mas quando ela chegou na cidade me enviou mensagem, me chamou pra sair e eu disse que já tinha planos, juro que não chamei ela, mas ela apareceu mesmo assim. Aquele dia, foi a primeira vez em que a vi pessoalmente depois do término. - Conclui ele.
- Se ela tivesse te perguntado aquele dia, pedindo pra reatar, vocês teriam voltado, não é? – Interroga em um tom de acusação.
- Eu já disse, estava confuso. Não tem como responder isso, eu disse pra ela para conversarmos em outro momento, longe de todos. – Relata o garoto.
- E longe de mim também, certo? – Sua voz é carregada de rancor.
- Sim, mas não como você está pensando. Eu não sabia o que fazer, estava desconcertado, tinha que falar com ela também e apaziguar a situação. - O mesmo argumenta.
- Tadinho de você, tendo que escolher qual garota levar pra cama dia sim, ou dia não. – Retruca com raiva e deboche.
Ele morde as bochechas, tentando se conter, e não dizer a coisa errada.
- Olha, eu admito que fiquei na dúvida, ok? Eu tenho um passado e história com ela, então fiquei balançado quando a vi depois de tanto tempo, mas eu to com você agora, eu quero você, sei que não acredita em mim, mas quero uma chance pra te mostrar que melhorei- Fala em um tom sério e decidido.
Você não sabe o que responder, mas não precisa, pois a conversa é interrompida, por um pequeno zumbido de notificação em seu celular, o qual você verifica imediatamente, querendo fugir da situação, e tem vontade de revirar os olhos ao ver que é apenas sua irmã te perguntando se poderia pegar uma bota emprestada.
- É aquele cara? Seu namorado? – Erguendo os olhos da tela, você nota como o garoto está com o semblante fechado, carrancudo e parecendo uma criança com birra. Mas ignora e responde sua irmã, dizendo que sim, e para ter cuidado.
- Ele não é meu namorado. – Diz irritada, já sabendo a quem ele está se referindo, e guardando o celular na bolsa, para não serem mais interrompidos.
- Um ficante então? – Questiona cruzando os braços e tensionando a mandíbula.
- Não que eu te deva satisfações, é claro – Você o encara, com a melhor feição de desgosto que consegue fazer e responde – Mas não, ele não é meu ficante, namorado, ou algo assim, ele é meu cunhado. – Explica por fim.
Ele parece confuso, franzindo o olhar, como se estivesse tentando se lembrar de algo.
- Eu não sabia que você tinha irmã – Ele diz.
- Eu sei, você nunca perguntou da minha família lembra? Isso não fazia parte da nossa “relação” – Você acusa. Sabe que é injusto trazer isso à tona agora, mas quer fazer com que ele reconheça que te tratou mal, e que você não merecia isso.
- Você está certa, me desculpe. – Diz com a cabeça abaixada em arrependimento.
Mas de repente, ele parece tentar conter um sorriso de surgir, aliviado ao saber que você não estava ficando com ninguém, mas isso rapidamente muda para nervosismo, remorso e até mesmo, pânico? talvez? Você realmente não o entende as vezes.
Depois de um momento de silencio, você quem decide o questionar:
- E você? Voltou com ela, ou ficou com alguém? – O receio e medo da resposta é bem perceptível em seu tom, e ele nota isso.
O rapaz paralisa, ficando com a cara pálida e baixando o olhar, parecendo culpado. E quando você está prestes a falar que vai ir embora, e pra ele não te procurar mais, ele se recompõe e diz com a maior convicção que você já viu:
- Não. – Sua voz não treme, ele não gagueja, e não dá nenhum sinal de que possa estar mentindo. Ainda assim, você não sabe o porquê, mas não se convence totalmente com a resposta dele. Mas se obriga a acreditar, pois o mero pensamento dele com ela, ou com outra pessoa, depois de como as coisas ficaram entre vocês, te machuca profundamente. Então empurra esse sentimento para o fundo do seu âmago e ignora os seus instintos. Ele percebendo sua relutância, continua:
- Por favor, a gente pode recomeçar, e eu vou fazer certo dessa vez. Vamos ter encontros, andar de mãos dadas, fazer o que você quiser, até flores se for a sua vontade, só me dá uma chance. – Os olhos dele são suplicantes agora.
- Eu não sei. Isso é muita informação Matías, você acabou de me dizer que não ficamos sérios por meses, porque estava se “guardando” pra ela, e do nada, depois de dias sem nos falarmos, você quer voltar? É meio difícil entender o seu raciocínio aqui. – Explica, para que ele entenda o seu ponto de vista.
Ele procura sua mão em cima da mesa, hesitante em segurá-la, mas você não se afasta e deixa com que ele entrelace seus dedos junto com os dele, unindo os dois. Ele te fita e continua:
- Eu sei que errei, mas quero consertar isso – Aperta sua mão suavemente, e acaricia sua palma com os dedos, te trazendo uma sensação gostosa com o calor emanando dele - Quero me comprometer e ser melhor pra você, só com você. Por favor. – Ele termina a frase, e indo contra tudo o que você espera, ele traz a sua mão até os lábios, deixando um beijo casto ali.
Que merda era essa? Ele nunca demonstrou afeto em público, e de repente, além de segurar em sua mão, ainda a beija? No meio de várias pessoas? Ele com certeza sabe como te fazer derreter, você fica sem palavras e corada com o gesto, estupefata e ao mesmo tempo se odiando por ser tão afetada por ele. Mas não era isso o que você queria o tempo todo? Que ele se desculpasse, e te prometesse o mundo? Então por que está sendo tão relutante em aceitar?
- Eu vou pensar sobre isso. Mas tenho condições. – Começa, se sentindo uma vitoriosa por sua voz não sair falha, e tentando controlar o rubor em sua face.
- Ok. – Ele diz, dando um último beijo em sua mão, e a largando. Você imediatamente sente falta do contato.
- Primeiro, e se você não concordar, já finalizamos por aqui. – Lança um olhar sério - Não quero que você mantenha contato com a Malena, você vai ficar comigo e somente comigo, não ligo pro acordo que vocês fizeram de continuarem a amizade. Não me importa se é sua ex, se tem uma história, ou o que for, ela acabou pra você entendeu? – Termina, cruzando os braços e arqueando a sobrancelha, e dane-se que você parece uma psicopata obsessiva.
- Tudo bem, eu concordo. – Responde prontamente.
Isso é estranho, ele está aceitando tudo muito fácil, você esperava um pouco mais de resistência da parte dele, não que você esteja reclamando, óbvio.
- E segundo, se me quiser de volta, vai ter que lutar por isso – Declara convicta, apontando um dedo em sua direção - Vamos no ritmo que eu quiser, ou seja, com calma, e vamos fazer certo desta vez. – Ele não parece entender o que você implicou, só inclinando a cabeça para o lado em confusão. Você revira os olhos e diz:
- Eu to querendo dizer: sem beijo, toque ou sexo. Você tem que me cortejar antes, se quiser chegar nisso.
A expressão dele cai, com certeza não esperando por essa exigência sua, e considerando a vida sexual dos dois antes do término, sabia que não seria fácil pra ele. Mas precisava disso, se ele te quisesse de verdade, e não somente o seu corpo, teria que te provar. Ele arruma o rosto e responde:
- Tudo bem – Diz convencido – Eu te conquistei uma vez, posso fazer de novo.
- Veremos. – Retruca em tom de desafio.
E com isso, um silencio se instala na mesa. De repente você se sente extremamente tímida, e sem saber como devem prosseguir a diante. Tem tantas coisas que ainda precisam ser ditas, esclarecidas, mas vocês vão se acertando pouco a pouco, ao menos é o que você espera.
- Você tá bonita. – Ele quebra o silêncio.
- Me bajular não vai te levar a lugar nenhum – Diz o alertando.
- Eu sei, mas ainda assim vou dizer. – Retruca, teimoso como sempre.
- Obrigado. – Agradece a contragosto.
- Me conta mais sobre sua irmã – Ele começa a se servir com mais café – Ela é mais velha?
Você é pega de surpresa com isso. Não acostumada com a demonstração de interesse dele em relação a sua vida pessoal, só quando envolvia estar entre suas pernas.
- Sim, ela é. – Confirma.
E antes que você se de conta, a situação não está mais tensa, com os dois tentando não pisar em ovos. Estão rindo, e conversando. Você pega o telefone e o mostra fotos de sua irmã, dela com seu cunhado, e dos três juntos. Até comenta do casamento, e ele se mostra realmente contente com os detalhes, provavelmente ainda aliviado de o homem não ser próximo de você, pelo menos não da maneira em que ele imaginava.
Você pergunta sobre os garotos, como eles estão, e pede para que o mesmo envie um abraço seu a todos, e se desculpe em seu nome por não terem conversado ultimamente. Você fica receosa em saber se eles estão chateados, ou ressentidos do seu comportamento, o que ele é rápido em negar, te tranquilizando, dizendo que eles entenderam a situação, e que apenas estão com saudades. Relata que contou ao grupo do envolvimento entre vocês, e que eles compreenderam. Mais uma vez te surpreendendo, em como ele está sendo transparente agora.
Ele é atencioso, e antes de irem embora, insiste para que você coma mais alguma coisa, sabendo como você é apaixonada pelas sobremesas de lá. Ele ri em como você abre um sorriso, e aponta animada para o doce, para que a garçonete o pegue. E em meio a isso, você não consegue parar de pensar, que se ele continuasse se comportando assim, você vai amar ele mesmo, e não vai se importar nenhum pouco com isso. Mas se está tudo tão bem, por que você ainda sente que tem algo errado?
__ __
Espero que tenham gostado do capítulo, até o próximo 😚🩵
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cartasparaviolet · 8 months
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Da aleatoriedade constante à monotonia das conversas vagas. Esse vazio interior ansiava por preenchimento em significância. O valor, o amor, o calor de um abraço capaz de envolver o buraco negro que te encaminha diretamente as trilhas do coração. A conexão entre o nada e o tudo. O convite a mergulhar nas águas das emoções e alinhar com as exigências da mente sagaz. Equilibrando os meridianos, seus pólos e fusos internos. A mercê das vontades do destino que implacavelmente sabe o que deve permanecer. A linha tênue entre o que deseja e o que precisa, e a confusão criada pelo ego. As filosofias distintas sobre o que significa viver e suas interações humanas. Qual é a cor do invisível, o som de um silêncio, o significado de um eu te amo? Seguia na busca de tais respostas sem perder a fé na vida que meu coração ingênuo teimosamente agarrava como sua salvação.
@cartasparaviolet
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derek-schulz · 5 months
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Outrora te oferecem uma gaiola (rascunho)
Viver em função do outro, é caminhar para um abismo cegamente. Você consegue perceber isso quando está sozinho, longe de todos, e talvez quem sabe... em algum nível mais elevado, estar á sombra de si mesmo, das suas próximas ações, desejos. Posso me lembrar das situções que julguei á mim como mártires, por não saber enxergar o verdadeiro bem que era com clareza, na verdade estava olhando toda a situação com olhos que não eram meus, preceitos cuspidos quase em igual pela maior parte com raras excessões. Foi quando percebi, que tomar o controle de si mesmo, conhecer-se, viver o que da sentido... tem-se um peso a pagar também, e não é tão simples como gritar em seu íntimo: "Eu amo a mim mesmo", e sair falando isso repetidas vezes até fazer-se conceito interno, para que outros acreditem nisso, "Hoje vivo livre", mas faz coisas para que outros o considerem assim... Geralmente você evitar a maioria dos assuntos, conceitos para os outros... será considerado "Louco", "vazio". Você se preocuparia com isso? talvez, você diria... "bem eu só me importo com a minha família, ou quem amo"; É a resposta da maioria, que nem ao menos se conhece o suficiente. Ao longo do percurso, (que é diário)... percebi que ao buscar á mim, minhas razões, e não precisar significar tanto ao outro, fui chamado egoista, por pessoas acostumadass com a alta prioridade que eu as dava, esquecendo até mesmo de mim. Até que eu, não por deixar de ama-las, encaixo melhor as peças desse quebra-cabeça, que estavam me deixando louco! E essas pessoas começam a se desprender de mim, ou julgar meus sentimentos como falsos, ou me cobrar mesmisses. Isso aconteceu, desde o âmbito familiar, a relacionamentos... Eu deveria seguir o mesmo padrão costumeiro, e jogar minhas maneiras de demonstrar, que aprendi com tanto custo, no lixo! Mas deixei as coisas seguirem seu curso natural. Foi sozinho, durante anos... principalmente no final deles, é que eu percebia minha significância quase nula, tive que aprender que algumas pessoas se abastecem com o outro, e me sinto um tanto livre delas hoje, e desse combustível. É um processo até o final da vida, dar um significado á sua própria... Ou então, você alcança e o que se tem é vazio. Não tem sido tão facil, como dizem nos meios sociais. Você precisa estar DISPOSTO, a, ter que perder algumas coisas. p.s Outrora te oferecem uma gaiola, então vc se vê livre.. é normal errar alguns passos de dança. Em ensaio enquanto dormia essa noite, errei vários... Enrolo uma bandagem em minhas feridas, enquanto assisto pessoas desaparecerem no horizonte.
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eddyscheidegger · 2 months
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Há um intervalo temporal notável desde a última vez que exercitei minha escrita única e dificultosa. No entanto, assalta-me a dúvida se ainda possuo a proficiência necessária para conceber um texto verdadeiramente grandioso.
A verdade é que o tempo metamorfoseou-se, e já não detenho mais aquela límpida lucidez para urdir escritos românticos ou até mesmo lúgubres. Portanto, temo conceber algo desprovido de significância ou relevância.
Não obstante a minha apreensão, decido lançar-me a essa empreitada literária, pois é deveras fascinante vislumbrar o que pode advir dessa experiência formidável.
Mas, mesmo com essa incerteza que me atormenta,
Eu não posso deixar minha veia literária adormecida
Vou enfrentar o desafio e tentar criar poesia,
Mesmo que a inspiração pareça escondida.
O tempo pode ter mudado, é veraz,
Mas minha paixão pela escrita permanece tenaz,
Com empenho e dedicação, acredito eu,
Que eu posso criar uma obra cativante e engenhosa.
Assim, sem mais demora, eu me atiro,
Nessa epopeia literária com bravura e espiro,
Mesmo que o desfecho seja incógnito,
A exaltação de escrever não tem igual, é meu êxito.
De: Eddy Scheidegger.
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entrestelismos · 1 year
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não gosto de imaginar o quão dolorido seria não te ter como tenho. assistir eu perdendo toda a significância que tenho na sua vida agora e pra você. não estaria, nem em milhões de anos, preparada para caminhar sem que seja ao teu lado ou me desacostumar com as tuas manias de me chamar pra dizer que tá com saudade ou que me ama (apenas porque faz muitas horas que dissemos pela última vez). você me diz pra confiar e eu estou indo de olhos fechados, porque não quero abrir e olhar para o abismo abaixo de mim, não quero enxergar todos os riscos de quedas que sofremos, nós estamos sujeitas a cair em cada momento. a cada briga que, mesmo não tão grandiosa, pode estar desgastando as pontas desse fio que seguramos. eu tenho medo o tempo todo, me desculpa por isso. mas eu não vou soltar a minha ponta do fio.
margot.
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warthread · 3 months
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CHARLIE HUNNAM? não! é apenas AXL EVERLY, ele é filho de ARES do CHALÉ 5 e tem 33 ANOS (50 ANOS). a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 22 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, AXL é bastante ALTRUÍSTA mas também dizem que ele é IMPRUDENTE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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Até hoje, Axl não tem respostas para o que aconteceu com ele há 17 anos atrás. O semideus recorda-se vagamente de ter se juntado a uma missão de grande importância, onde vários trios foram selecionados devido à urgência e significância da missão. Nessa época, ele já era mais velho e passava temporadas dentro e fora do acampamento, realizando missões que estavam inteiramente a serviço e interesse de seu pai, Ares.
Suas lembranças daquela missão são apenas borrões cinzentos em sua mente. Tais lembranças são repletas de terror, gritos, sangue, e um estalar que o fez emergir e sucumbir à magia da flor de Lótus, que o aprisionou por 17 anos de sua vida. Ele se tornou um prisioneiro do tempo, vivendo completamente fora da realidade, hipnotizado pelas cores e vida que o Cassino tinha a oferecer. Seus dias no local eram pura ilusão e eloquência; Axl tem lembranças vagas de vagar pelos grandes e majestosos corredores do Cassino, mantendo-se preso àquela realidade, como se estivesse revivendo o mesmo dia repetidamente.
O fim de sua prisão foi quase cômico: Axl teve a sorte de encontrar um grupo de jovens semideuses recém-chegados, conscientes da magia que mantinha o local cativo. Contra sua vontade, o filho de Ares foi milagrosamente reconhecido e arrastado para fora do cassino. Axl detestou a ideia, é claro, pois ainda estava envolvido pela magia que o mantinha querendo permanecer ali. Mesmo saindo a contragosto e quase travando uma luta contra os jovens que o resgatavam, a realidade atual caiu como uma pedra contra a cabeça do semideus. Ele estava velho, pelo menos em idade, o mundo havia mudado consideravelmente, e todas aquelas novas informações corriam como turbilhão por sua mente.
Apesar disso, Axl não retornou imediatamente ao Acampamento Meio-Sangue. Descobrir que a missão que o levou àquele destino havia sido um completo desastre e que seus companheiros estavam mortos foi como um soco forte no estômago. Agora, ele precisava recuperar o tempo perdido e superar a cruel realidade que o aguardava. Decidido, o filho de Ares partiu sem rumo. Passou alguns meses viajando por vários países, fazendo pequenos trabalhos manuais que pagassem o suficiente para sua sobrevivência.
Antes de receber o chamado de Dionísio, Axl estava passando uma temporada no Acampamento Júpiter. Lá, ele encontrou conhecidos que eram mais velhos como ele em termos reais, e que ficaram emocionados com a notícia de seu reaparecimento. Apesar de sua aparência ter permanecido a mesma ao longo do tempo, ele estava vivo e bem. No início, Axl hesitou e considerou desistir da ideia de voltar ao Acampamento Meio-Sangue. A perspectiva de encarar uma realidade mais complexa, onde provavelmente teria que lidar com novos irmãos e irmãs que mal conhecia, não o agradava. No entanto, logo ele mudou de ideia. Axl percebeu que não poderia mais fugir de sua vida, especialmente após ouvir rumores que chegaram a Nova Roma sobre uma nova profecia, ou maldição, como ele considerava. Esta perturbava o bem-estar do lugar que um dia chamou de lar. Com um pouco de coragem e apreensão, mesmo que isso não fosse típico de um filho de Ares, Axl partiu em direção ao acampamento, preparando-se para o que poderia encontrar quando finalmente chegasse lá.
PODERES! Cinese Bélica: Ares exerce controle sobre todos os aspectos da guerra, concedendo a Axl a habilidade de manipular armas e equipamentos de guerra em uma área de cinco metros ao seu redor conforme desejar, seja para controlá-los ou deformá-los. Ele manipula armamentos e armaduras como se fossem extensões de seu próprio corpo.
ARMA! Axl possui uma espada feita de ouro imperial. A espada foi um presente que ele recebeu de semideuses colegas e conhecidos do Acampamento Júpiter logo após livrar-se da magia do Cassino Lótus. Curiosamente, a espada possui gravada em grego e em latim os nomes Ares e Marte, cada um atribuído a um lado da lâmina.
HABILIDADES! Força sobre-humana, Vigor sobre-humano.
MEMBRO da equipe dos Patrulheiros.
OUTROS!
Axl ostenta a icônica tatuagem SPQR com o símbolo de Marte gravado em seu braço direito. A marca foi originada a partir de uma aposta perdida contra um filho de Marte. A razão exata pela qual ele concordou em fazer a tatuagem escapa à sua memória, pois estava tão embriagado na época que mal conseguia lembrar-se de qualquer coisa coerente.
Axl agora dedica a maior parte do seu tempo ao treinamento desde que retornou ao Acampamento Meio-Sangue. Ele ainda se sente deslocado e confuso com as mudanças que parecem não se encaixar facilmente em sua mente.
Ele carrega o peso da culpa pelo que aconteceu e está convencido de que é responsável pelo fracasso total da missão ocorrida há 17 anos.
O cabelo dele é longo (um pouquinho maior que o do Charlie) e sempre estará preso em um coquinho um pouco abaixo do topo da cabeça.
Ele fuma! Portanto, a probabilidade de seu muse encontrá-lo com o famoso paiero na boca é praticamente de 100%.
Embora possa dar a impressão de que está prestes a matar alguém a qualquer momento, Axl é um doce de pessoa. Ele adora fazer brincadeiras e costumava flertar (embora agora só veja crianças ao seu redor, pois está traumatizado com sua atual idade).
Axl tem outras tatuagens espalhadas pelo corpo, mas são pequenas. A maioria delas tem alguma relação com Ares.
Axl está aberto para qualquer tipo de conexão, principalmente com os irmãos e irmãs que ele meio tem medo de conhecer mais afundo. Podem chegar com ideias e sugestões! O Axl é de todes vocês!
blog de musing.
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cirlenesposts · 24 days
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Em ti, SENHOR, me refugio; não seja eu jamais envergonhado; livra-me por tua justiça." Salmos 31:1
Pensamento: Quando todo o excesso é retirado, qual é sua verdadeira esperança? Quando você deixa de lado os diplomas, prêmios, honras, títulos, qual é a base da sua significância? Normalmente, sem estas coisas, não nos resta esperança, porém é nesse "vazio" de alma que o Senhor, nosso refugio, entra em ação e nos tira da condição de envergonhados, pois só Ele dura para sempre! Só Deus garante que nossa vida é importante. Só nosso Salvador pode nos dar um lugar onde o que é valioso para nós não se estragará, nem será roubado, nem apodrecerá. Então, não depositemos nossos tesouros ou esperanças em ninguém mais, a não ser no SENHOR.
Oração: SENHOR, Deus e Redentor, Guardador de muitas promessas, obrigado por permitir que eu deposite minha esperança, meu futuro, e meu significado nas suas mãos. Dê-me coragem e confiança em saber que o Senhor não permitirá que eu seja envergonhada, mas que deixará que eu participe da sua justiça naquele dia no qual eu estiver diante do Senhor. No nome de Jesus. Amém.
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angelosotelojunior · 2 months
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POR QUE JESUS DOBROU O LENÇO? 🤔
O LENÇO DOBRADO Jo 20v7...
Por que Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro depois de sua ressurreição?
Poucas pessoas nunca haviam detido a atenção a esse detalhe.
Em Jo 20,7 nos diz que o lenço que fora colocado sobre a face de Jesus, não foi apenas deixado de lado, como os lençóis no túmulo.
A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos dizer que o lenço foi dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.
“Bem cedo, na manhã de domingo, Maria Madalena foi à tumba e descobriu que a pedra da entrada havia sido removida.
Ela correu ao encontro de Simão Pedro e outro discípulo... aquele que Jesus tanto amara [João]
e disse-lhe ela: - ‘Tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde o levaram.’
Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver...
O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá chegou primeiro.
Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou no túmulo.
Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto que o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado, e colocado em outro lado.”
Isto é importante? Definitivamente sim!
Isto é significante? Certamente que sim!
Para poder entender a significância do
lenço dobrado se faz necessário que entendamos um pouco a respeito da
tradição Hebraica daquela época.
O lenço dobrado tem haver com o "senhor e o servo"; e todo menino Judeu conhecia essa tradição.
Quando o servo colocava a mesa de jantar, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu senhor queria. A mesa era colocada perfeitamente, e o servo esperava, fora da visão dele, até que o mesmo terminasse a refeição.
O servo não podia se atrever nunca, a tocar na mesa antes que o seu senhor tivesse terminado a sua refeição.
Diz a tradição que: ao terminar a refeição, o senhor se levantava, limpava os dedos, a boca e sua barba, e embolava o lenço e o jogava sobre a mesa.
Naquele tempo o lenço embolado queria dizer:
"Eu terminei."
No entanto, se o senhor se levantasse e deixasse o lenço DOBRADO ao lado do prato, o servo jamais ousaria tocar na mesa porque, o lenço dobrado queria dizer:
*"Eu voltarei!"*
Que delicadeza.
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paratodaselas · 9 months
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Para aquela que sempre terá todo meu amor e encanto
12/09/2023 O dia que tudo fica mais lindo porque nele seu sorriso vem fácil. Eu amo o jeito que você se veste e o jeito que se expressa, amo quando tenta não parecer irritada mas já está toda boladona de cara fechada pra todo mundo, amo o jeito que anda séria como se fosse a pessoa mais nervosa que existe mas que quando a gente chega mais perto e te escuta um pouco seu sorriso flui tão naturalmente que faz a gente sorrir junto, amo sua gargalhada alta e o jeito que tudo te intriga, amo suãs mãos delicadas e o jeito que tudo que toca vira algo magnifíco, amo o fato de você ser canhota e mesmo assim ter aprendido a tocar violão como os destros, amo quando canta uma música do nada e faz ela ficar mais linda que a original, amo o jeito que você não é fã de nenhum artista e não tem obsessões nesse mundo pop, amo sua questão sobre as questões da lingua portuguesa e amo o jeito que fala tão empolgada sobre seus sonhos e ambições, que vamos concordar, te fazem ficar ainda mais linda, amo o quanto está segura de si e o quanto amadureceu, amo o fato de ter te visto mesmo que de longe crescer e se tornar gigante, amo como corre atrás das suas coisas e como não depende de ninguém, amo seu lado frágil e quando me conta sobre seus medos e angústias, amo o jeito que você se coloca presente na minha vida e como sempre esteve nos meus momentos mais importantes, amo quando se orgulha por alguma atitude minha e amo quando você verbaliza que aqui sempre vai existir amor. Te dizer que esse amor vai ser pra sempre me parece tão pouco, podem existir todas elas mas a única que faz minha existência ter significância é você, posso me envolver, gostar e todas essas coisas de relacionamentos mas não posso sentir o que você sempre foi capaz de despertar em mim, vai além da química e olha que ela é violenta, vai além de conexão e de todas essas questões que todo mundo consegue explicar, eu te amo com minha alma e com tudo que sou capaz de ser, eu te olho e tudo ao redor simplesmente desaparece, eu sinto seu perfume e te vejo em tudo, eu te toco e meu corpo todo quer gritar o quanto é apaixonado por você. Você é uma mulher e eu te conheci menina, eu me apaixonei por você desde o primeiro contato, naquele dia em que te vi de perto e você nem me olhava, foi o clichê mais lindo amor a primeira vista, me encantei mesmo quando você mentiu sua idade pra tirar uma com minha cara, te ouvir cantar me arrepiou e seu sorriso me deixou completamente hipnotisada, te perder pra mim foi a pior coisa que eu já fiz, de todos meus arrependimentos esse é o que mais me tortura. Eu torço pra que sua vida seja linda, desejo que conquiste tudo o que deseja e que tenha do seu lado só gente que te enxerga, quero que vejam o quão grandiosa você é, todo mundo precisa ter um grande amor na vida pra saber como é o mundo desabar e mesmo assim você pertencer aquela mesma pessoa, tem várias formas de ser de alguém nessa vida e eu sou sua em todas elas, obrigada por me amar, obrigada por ter me mostrado nessa vida o que é o sentido literal da palavra, obrigada por me fazer entender todas aquelas histórias que colocam nos poemas e por fazer todo filme de romance ter sentido pra mim, obrigada pela sua vida e por ter me permitido participar. Meu amor, era pra ser um feliz aniversário e acabei derramando todos os sentimentos que em algum momento deixei de te contar, meu amor eu roubaria todos os fuscas do mundo se significasse que passaríamos mais tempo juntas, eu viveria na estrada só pra poder aproveitarmos esse mundo toda sozinhas do jeito que sempre planejamos, eu escutaria todas as histórias que você estuda, eu descobriria todo tipo de moto e capacetes existentes, eu faria de todos os dias nossas eternas terça feiras, eu me dedico a aprender todas as palavras difícieis, eu decoro seus textos e intertextos, eu aprendo a tocar violão de cabeça pra baixo, eu aprendo o que é extensão de cílios, por você eu sou capaz de qualquer coisa principalmente de te ver feliz de outras formas, a única coisa que não sou capaz é de deixar de te amar
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itsheadline · 28 days
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𝗣𝖾𝗇𝗇𝗌𝗒𝗅𝗏𝖺𝗇𝗂𝖺, 𝟤𝟪 𝖽𝖾 𝖺𝖻𝗋𝗂𝗅 de 2024
Darling,
muitas vezes me peguei referenciando páginas aqui, de um diário tão pessoal, para você, e sempre que faço algo do tipo, eu repenso muito em minhas palavras e no poder que elas podem ter. hoje é dia 28, no dia 25 eu lhe indiquei algumas músicas como presente — e lembrete — que muitas vezes, palavras me fogem a consciência e preciso utilizar de outros – poetas – para dar sentido a tudo que sinto. é importante para mim que tenha captado cada trecho, desde a primeira música eu contei algo, desde o começo, ao reencontro e o consumado amor que me entreguei tão de braços abertos a viver. foi o dia que te dei de presente uma máquina de escrever, e sinto que foi a melhor coisa – além da câmera –
o amor é uma aventura ao seu lado e todos os dias, eu peço para que isso seja passado com toda a verdade que sinto tão rende aos ossos. te amar tanto já é parte de minha existência.
sem ti, pouco de mim teria por aí.
ainda pela manhã, senti uma urgência tão conhecida de lhe ter, tudo que se passava em minha cabeça era: faça cada pedaço dele, seu, o torne seu. e então, dentro daquela jacuzzi, tudo que eu mais queria era lhe beijar pelo tempo de vida que tivéssemos, encarei sua boca e perguntei se era meio caminho andado para o céu ou minha total perdição, o vício nunca é bom, mas, será? eu sou viciado em ti.
te olhei com um olhar que eu não tinha na noite anterior, te vi se despir em minha frente e mesmo que estivéssemos brincando e eu tão apressado para que entre, meu mundo inteiro estava em minha frente, o ser mais lindo, o homem de meus sonhos, você acordou com uma beleza tão radiante que meu coração acelerou. o olhar era a certeza de que eu te amei mais, desde o segundo que soube que eu estava acordado. hoje é dia 28, você não se esqueceu, um ano atrás eu estava visitando o mesmo terreno que estou sentado agora, não era a minha casa, mas hoje é a minha casa, a cada de meus filhos – os nossos filhos – e a casa do meu marido, mesmo sem o casamento.
na madrugada você me mostrou que pode se passar meses e meses, o sentimento não diminui, a dedicação não diminui, nunca. e era dessa certeza que eu precisava. estou com as cartas em meu colo, porque não tenho certeza se tenho a capacidade de soltar elas por agora, me agarrando a um pedaço do seu amor. dia 28 ainda é o nosso dia, mais um, minha tatuagem ganhou significância, e sendo o meu número da sorte, você acha que o universo não planejou tudo certinho? eu estou escrevendo no escritório, e deixaria meu diário aberto aqui, você vai ler em algum momento, assim que souber que eu entrei aqui, no mesmo lugar do seu presente. estou contando com esse seu lado ciumento.
recentemente eu escutei uma música brasileira, li um trecho dela, quero citar ela para você ::
"Só você pra dar a minha vida direção
O tom, a cor, me fez voltar a ver
A luz, estrela do deserto a me guiar
Farol no mar, da incerteza"
tem um ar de salvação, não é? como se o eu lírico tivesse se dispondo a falar para o outro, que é o único possível, e que sendo o único possível, foi o que deu a vida, uma direção. eu escutei e me lembrei de você, não tem como, simplesmente não tem. você me deu direção, me salvou, me mostrou todo o mundo colorido, segurou minha mão e me guiou para fora do fundo.
dia vinte e noite é também o nosso dia e não tem dia melhor para atualizar isto aqui. para lembrar que eu te amo é pouco para o meu amor, que eu te amo tanto que toda vez que falo algo assim, tenho vontade de chorar, de gritar, qualquer coisa que mostre o que eu sinto. você sente? diz que sente. que sabe que é grande, que meu amor não vacila, não ameniza, só cresce. essas fotos ficam nessa página como um lembrete de que eu existo em um mundo, não apenas por existir,
mas em prol de um amor que me trouxe fôlego ao peito e o frescor da vida.
fui salvo e sigo sendo.
um feliz dia e vinte e oito, uma feliz celebração de um amor implacável, puro, único. feliz dia de louis e zain. daqui para sempre e por todo o nosso finito.
seu, e unicamente
sweetheart.
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barebones-hq · 1 year
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Aparentemente, anos após a primeira queda de Lord Voldemort, o Profeta Diário ainda escreve matérias sobre Gideon Prewett. Pertencente à Ordem da Fênix, o bruxo era sangue-puro e, quando em Hogwarts, pertenceu à casa de Godric Gryffindor.  Alguns criticavam seu cabeça dura, outros ressaltavam sua genialidade.
Dessa história, você só conheceu boatos — até agora.
O que sabemos sobre: Gideon Oscar Prewett, irmão gêmeo de Fabian Prewett e irmão mais novo de Molly Prewett, foi um bruxo sangue-puro pertencente à Casa Corvinal. Determinado, astuto e dono de um senso de humor razoavelmente rude, Gideon ficou marcado entre os demais alunos como o tipo de estudante que tem sangue nos olhos e está sempre pronto para se antecipar aos desafios, característica que compartilha em igual grau e paixão com seu irmão gêmeo. Não à toa, a excelência inegável dos Prewett como bruxos é o que justifica que tenham sido necessários cinco comensais da morte para matá-los, uma covardia que ainda assim resultou em horas de luta e rendeu aos gêmeos o título de heróis entre os demais membros da Ordem da Fênix.
Principais pontos da personalidade: não é leviano dizer que gideon prewett costuma causar uma impressão, seja muito boa ou não tão boa assim. descendente da família prewett, sobrenome que agrega o clã bruxo de puro-sangue, parte dos sagrados vinte e oito. apesar do bom status, para os que acreditam na purificação de sangue, a família caminha numa corda bamba, situação essa potencializada por suas afiliações a movimentos que divergem da discriminação de mestiços e nascidos-trouxas.  bater de frente com opiniões fortes claramente desperta o interesse, então, gideon descobriu desde muito cedo que ele precisava ser forte e capacidade o suficiente para defender seus ideais—afinal, o lado oposto também estaria fazendo o mesmo. ainda tinha onze anos quando decidiu que seria o melhor em qualquer coisa que se sujeitasse a fazer, era sua forma de assumir para o mundo bruxo que não podiam olhá-lo de cima.. claro que todo esse ímpeto DESAFIADOR e AMBICIOSO o faz ser um pouco OBSESSIVO, almejando grandes coisas e correndo atrás disso. isso o define como um rapaz de extremos— não é do tipo que sente pouco, em nenhum sentido. também nunca foi uma coisa apenas. talvez uns tenham conhecido sua faceta mais rígida, porque honestamente, para os garotos de sua idade, ele sempre pareceu muito mais preocupado em sua própria significância no mundo bruxo do quê com questões pequenas, como o baile de inverno da escola ou “o que será que viria no correio naquela manhã”.  notas altas; bom currículo de atividades extracurriculares na escola de magia; uma pré-disposição absurda a nunca dizer não para desafios (o que às vezes o enfia em situações nada fáceis, mas nunca impossíveis para que a mente fértil e ágil não fosse capaz de resolver). ele era, em um resumo muito macro das percepções, um ATIVISTA, naturalmente TEIMOSO e levemente TEMPERAMENTAL, com tropeços e turbulências no próprio caminho para fazer a coisa certa e ser ORGULHOSO sobre si mesmo.
Curiosidades: seven. nasceu primeiro que o irmão gêmeo, sete minutos antes; não são idênticos, mas compartilham dos mesmos olhos azuis e sardas. gideon sempre usa desse fato (de ter nascido primeiro) para tentar agir como responsável ou alguém com voz mais ativa sobre o irmão, o que naturalmente gera conflitos bobos entre eles; fighter. gideon detesta qualquer expressão de discriminação ou intolerância a bruxos e bruxas mestiços e nascidos-trouxas; desde a infância tem amizade com todo tipo de bruxo, por consequência da família, o que em dado momento (aos 13 anos), o fez brigar seriamente com um estudante de hogwarts, por compartilharem de ideologias distintas. gideon cumpriu sua primeira detenção por causa da briga; family. a relação de gideon com a família é tão boa quanto se pode ser no convívio de pessoas tão espirituosas e de bom coração. os prewett ensinaram muito do que bruxo carregou para a vida e ele se orgulha muito de ter nascido num seio familiar tão bondoso e disposto a lutar pelo que acreditam. magical.  gideon possui uma varinha feita de abeto, com núcleo de pena de fênix, 33 centímetros, razoavelmente flexível; tem como animal de estimação um gato chamado “farrokh”, em homenagem ao vocalista freddie mercury; possui um pergaminho encantado onde costuma se comunicar a distância com o irmão, que tem um idêntico (o que é escrito em um aparece no outro, desaparecendo após a leitura). in-deep. apesar de não assumir isso para ninguém, gideon é claustrofóbico e tem medo do escuro—desde criança costuma dormir com chamas mágicas, acesas dentro de potinhos que deixa em cômodas ao lado da cama; costuma roer as unhas e arrancar pêlos da sobrancelha quando está nervoso ou ansioso; não tem o melhor dos humores pela manhã; é facilmente rendido quando oferecem comida para ele; é ambidestro.  gideon é bissexual, apesar de não expor muito sobre sua vida íntima; apesar de não ter propriamente se envolvido sério com ninguém, não é difícil que se envolva em affairs curtos e pouco expositivos.    no mundo bruxo, gideon é um fã assumido do grupo “as esquisitonas”, assim como adora ouvir os clássicos da banda trouxa “queen” e “bee gees”.
Bicho-papão: a queda de sua família e a ascensão de bruxos das trevas, representada na morte de seu irmão gêmeo pelas mãos de algum inimigo direto.
Espelho de ojesed: ao olhar para o espelho, gideon vê a si mesmo como um membro de alto escalão do ministério da magia, capaz de ajudar ao mundo bruxo a encarar uma fase mais flexível e respeitosa para todos os tipos de sangue mágico— e ele tem ao seu lado os irmãos, ajudando-o nisso.
Clubes e atividades extracurriculares: clubes de duelos, feitiços, poções, slugue e quadribol, na posição de batedor; extracurriculares em runas antigas, estudo dos trouxas, trato das criaturas mágicas, estudos antigos e arte trouxa. 
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umadosedemim · 1 year
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Não adianta nada mudar "solidão" por "solitude"!
Eu precisava de algo bem diferente para começar esse texto, talvez uma música de fundo melancólica com banjo, uma imagem do sertão e um copo qualquer de um destilado com gosto de gasolina. Acho que nada é mais triste do que uma completa solidão, em uma casa vazia depois de um dia inteiro de trabalho, sem resoluções como : Solidão ou solitude? prisão ou liberdade? Para de fingir. Você também já se sentiu indefinidamente sozinho.
Vivemos na era mais conectada que já existiu, podemos nos comunicar em segundos com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, de certa forma não importa se você está cercada de amigos, familiares, se você tem um, dois ou três casos amorosos, quando falo de solidão não é sobre a ausência completa dos outros, mas a forma que você se sente. Você pode sentir-se sozinho, constantemente acompanhado.
O que cresce na solidão, é o que cada um leva consigo, inclusive a besta interior, essa frase do Nietzsche reflete exatamente o ponto em que quero chegar. Nossa sociedade criou inclusive uma nova reinterpretação pra solidão, falando em solitude. Baboseira! Não é simplesmente mudando de palavra que algo ruim vira algo bom, mas mudando a forma de lidar com isso. É por medo desta besta interior que muitas pessoas evitam o isolamento, ao fugir desesperadamente do lado sombrio.
Quem anseia por companhia o tempo inteiro, veste uma máscara social por afirmação e sua falta de autoconhecimento, faz com que você não consiga diferenciar essa "máscara" do seu verdadeiro Eu, por fim, perdendo sua própria identidade.
A solidão é boa, mas você precisa de alguém para te dizer isso. Quando Balzac falou sobre isso, ele quis dizer que o Ser humano precisa uns dos outros, para compreender a necessidade de afastar-se uns dos outros.
A completa solidão pode ser tão danosa quanto qualquer comorbidade! É só você pensar na ideia da solitária dentro dos presídios, um local onde já se tem uma privação da sua liberdade, é a privação máxima já no completo isolamento. Mesmo assim, tem pessoas que isolam-se por anos voluntariamente, mas porque optar por uma vida totalmente solitária?
Jodi Picoult, tem uma frase muito interessante para definir isto: Quando você conhecer um ser solitário, não importa o que ele te diga, não é porque ele gosta de solidão, é pois o fato de que ele tentou se misturar ao mundo antes e as pessoas continuam a decepcioná-lo.
Não dá pra colher os benefícios da solitude, quando a premissa do isolamento é uma decepção com os outros, uma desistência completa da sociedade, abandonar tudo pode parecer tentador as vezes, mas dificilmente isso trará mais que um alivio momentâneo.
Estar sozinho nunca me pareceu certo, as vezes me pareceu bom, mas nunca me pareceu certo, Quando Bukowski traz essa reflexão ele que dizer, que nosso instinto humano é ancestral, crescemos pela cooperação coletiva e isso não vai mudar ressignificando solidão com Solitude. Sim, Baboseira!
Christopher maccandless no filme mais importante na significância da solidão, A natureza selvagem, insere uma frase de bastante primazia para a solidão completa, A Felicidade só é real quando compartilhada.
Mesmo com tudo exposto, a solidão expressa sim seu valor. A epifania surge da solitude, assim como a arte e o ser humano. Conviver em sociedade e aprender a ficar sozinho são valores universais, independente da cultura. É um valor humano.
O limbo virtual, que te mantém isolado, mas com a permanente ilusão de que você não está sozinho, pode esta fazendo você falhar em ser um ser humano melhor!
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cartasparaviolet · 11 months
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E aquele amor de almas retratado na literatura ou no cinema sempre conquistou o meu coração. Zelava em silêncio para que eu jamais esquecesse aquela parte sonhadora que reside em mim e cessasse a fé na simbologia implícita em contos de fadas. Não importava a sua narrativa ou contexto abordados, todavia se apresentava-se bem elaborado e coroado com uma promessa de encontro em uma próxima encarnação de dois amantes que lutariam além da vida e da morte para estarem juntos, sem dúvidas essa história ressoaria, como tilintar de sinos de uma velha igreja, com aquilo que eu creio ser vital, de mais puro e transcendental a respeito do amor. Além do tempo e do espaço, duas almas estão sempre destinadas a se encontrar.
Isso simplesmente vai além da compreensão humana, do céu e da Terra. E essa é a magia por detrás de um sentimento tão sublime incapaz de traduzir em palavras mundanas a sua real essência e significância.
@cartasparaviolet
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derek-schulz · 8 months
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Deu!
Antes de desistir, sei que tentei até esgotar minha cabeça. As coisas em mim foram perdendo o brilho, pouco a pouco, o pôr-do-sol, os sonhos, a simplicidade dos pés descalços na grama. Veio tudo tão sorrateiro que só percebi quando me deitei em meu sofá, talvez pela milésima vez em todos esses anos, e repeti pra mim mesmo: Deu. Não fora a primeira vez, que repetia algo pra mim mesmo... em 2021, após chorar como uma criancinha de joelhos no quintal, depois de meses de solidão, prometi que jamais o faria outra vez pelo mesmo motivo, pelo vazio de outrém, (e desde então esse rosto desconheceu as lágrimas). E talvez eu trate tudo isso como aquele chiclete que perde o gosto na boca, e você cola em qualquer lugar como lembrança. A questão é que eu quase me acostumei com sua ausencia, vez por outra... o que lhe parecia tão difícil, outra pessoa supria sem dificuldade, pois não havia exigência á não ser demonstrar o que sentisse. Talvez muito por minha culpa você tinha lá seus escudos, mas que muito nos prejudicaram em todas as voltas. Se a vontade que você soprava naqueles dentes de leão, era de que eu fosse feliz, teria me deixado voar, e não ter mão em novas cicatrizes pra mim. Eu jamais desejaria á alguem que perdesse seus sentidos de existência, ou sua significância. E quando notei o roubo da minha sanidade, não se dava mais pra voltar atrás ou saber de onde recomeçar. Eu já colhia dentes de leão sozinho, sorria sozinho, seguia sozinho. Fui deixado para morrer, e conseguia por no mínimo que fosse, me dar razões para mais um passo, mesmo que fosse lento, sei que a pressa me preciptaria demais, então arrumei formas de reconhecer a dor, e chamá-la para tomar um chá, e quem sabe negociar que da próxima vez viesse com avisos, pois a surpresa de tudo me roubou o norte; Quantos papeis de planos eu não rasguei numa noite cinza... Pra não amar sozinho, e não me sentir um idiota outra vez. Algumas pessoas eu preferiria ter tardado a conhecer, ou simplesmente nunca ter conhecido;
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esobreela-blog · 4 months
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IN MY SILENCE
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Dessa vez é a minha vez, dessa vez eu preciso de mim, bebi do seu veneno até que se tornasse água pra mim, suor e gozo.
Eu nem me esforcei para ser quem sou, hoje eu sei que basta, me tornei algo muito grande e verdadeiramente forte, e depois de tudo que custei a saber, sua beleza nem tem significância.
Eu encontrei em mim o que nunca tive, paciência, nunca tive tempo para parar de correr, estive esses anos todos só tentando não me afogar, e no meio disso tudo não só aprendi a nadar como boiar deixando que as águas me levem e não mais me afundem!
Eu não quero mais saber quando, como ou porquê, não me alimenta, mas eu sou agora, e sou calmaria, amor e paz, espero sua vez na fila da porta da felicidade.
Agora eu me quero um pouco mais! Não provei do que sou capaz!
Entao continua o que você sempre faz, me assista em silêncio e sem mais.
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