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#rua dos ingleses
saopauloantiga · 1 month
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Palacete antigo preservado na rua dos Ingleses, Bixiga
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pearcaico · 6 months
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Rua Luiz do Rêgo, Atual Avenida Cruz Cabugá no Bairro de Santo Amaro, na Imagem Podemos Ver um correr de casas (vilas, com casas geminadas), terreno de propriedade do senhor Caetano Lopes, Logo Depois Desocupado para a Construção do Atual Mercado Público de Santo Amaro, Inaugurado em 1933, na Fotografia Também Podemos Ver Alguns Homens com Carros de Mão com Latas Abastecidas com Água do Chafariz que Existia ao Lado do Cemitério dos Ingleses - Bairro de Santo Amaro, Recife Em 1930.
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memorableconcerts · 10 months
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Peste & Sida - "Paulinha" - Live 1989
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Os Peste & Sida são uma banda de rock portuguesa constituída no Verão de 1986, em Lisboa. A banda era formada por João San Payo (baixo), Luís Varatojo (guitarra) Eduardo Dias (bateria) e João Pedro Almendra que se junta ao grupo para se encarregar das vocalizações; Orlando Cohen entra pouco depois.
Participaram pela primeira vez no 4º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous, mas entretanto conseguiram contrato de gravação com a independente Transmédia e editaram logo de seguida o LP Veneno. Este disco revela uns Peste & Sida próximos da estética Punk em temas como Veneno, Furo na Cabeça, Gingão ou Carraspana.
A capa do disco é uma cópia de London Calling, dos britânicos The Clash.
O som do grupo começa a ultrapassar as fronteiras do Punk e alarga-se a outros géneros como o reggae, o rock e o rap. Esta evolução nota-se no segundo disco, Portem-se Bem, um LP que tem no tema Sol da Caparica, uma versão de um tema americano dos anos 60, o seu maior sucesso. Outros temas são Chuta Cavalo...E Morrerás, a versão do tema popular alentejano Vamos Lá Saindo e Paulinha.
A banda começa a dar muitos espectáculos e faz as primeiras partes dos ingleses P.I.L. (grupo liderado por John Lydon, então Johnny Rotten vocalista dos Sex Pistols).
O Máxi-single Homem da Sorte/Reggaesida, editado em 1989, foi gravado pelo quarteto San Payo, Varatojo, Almendra e Raposo.
Entretanto entra como segundo guitarrista, vindo dos Vómito, Nuno Rafael, ao mesmo tempo que João Pedro Almendra abandona o projeto.
A banda prepara o seu novo trabalho discográfico, estreado em Abril de 1990, com o título Peste & Sida é Que é. Este disco inclui uma versão do tema A Morte Saiu à Rua de José Afonso e outros temas como o apelativo Vamos Ao Trabalho! e Maldição.
Raposo abandona a bateria e para o seu lugar entra Marco, ainda a tempo de participar nas gravações do seguinte álbum do grupo: Eles Andam Aí. Nele se encontram temas como No Meu Tempo Não Era Assim e RFM (Rock Faz Mal), uma crítica à estação de rádio RFM, que se recusou a passar os temas do grupo.
Em 1993 é editado o disco O melhor dos Peste & Sida, um somatório dos dois discos gravados para a editora Polygram.
Para o grupo entram João Cardoso (teclas) e Sérgio Nascimento (bateria), este último a substituir Marco. O grupo, com esta nova formação toca no Terreiro do Paço, em Lisboa, nas comemorações do 25 de Abril e apresenta uma versão de Bully Bull, clássico do rhythm'n'blues que intitulam Bule Bule.
Em 1994 participam no disco e no concerto de homenagem a José Afonso com a sua versão de O Homem da Gaita.
O grupo começa a ter uma actividade paralela sob o nome de Despe & Siga, interpretando versões em português de clássicos do rock. Durante algum tempo existiriam os Peste e os Despe, até que a saída de San Payo (que queria manter os dois grupos) leva à extinção dos Peste & Sida.
No dia 21 de Outubro de 2002, a Universal lançou a compilação A Verdadeira História dos Peste & Sida.
Os Peste & Sida regressaram em força na Primavera de 2004. Um novo disco foi editado com o sugestivo título de Tóxico. A formação da banda é, agora, para além de João Sampayo (voz e baixo), Orlando Cohen (guitarra, voz), João Alves (guitarra, voz) e Marte Ciro (bateria e voz). Orlando Cohen tinha sido, já, membro da banda numa das suas formações anteriores.
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capixabadagemabrasil · 3 months
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Praia de Iracema: Beleza, Cultura e Lazer em Fortaleza A Praia de Iracema, situada na vibrante orla urbana de Fortaleza, é um destino imperdível para quem busca experiências únicas em meio à natureza, cultura e agitação noturna. Este guia completo oferece um mergulho nas atrações, atividades e dicas para aproveitar ao máximo sua visita a este icônico bairro de Fortaleza. A Beleza Natural e Urbana de Iracema A Praia de Iracema é um cartão-postal de Fortaleza, conhecida por sua faixa de areia dourada e mar de ondas convidativas para surfistas. O local é perfeito para admirar o pôr do sol deslumbrante, com vistas panorâmicas que podem ser melhor apreciadas do Espigão da Praia de Iracema. Este ponto avançado sobre o mar oferece uma perspectiva única da orla e é ideal para sessões fotográficas memoráveis. Cultura e Lazer: O Coração Boêmio de Fortaleza O bairro da Praia de Iracema é reconhecido por seu ambiente boêmio e vibrante, especialmente aos finais de semana. A região é um caldeirão cultural, com uma oferta diversificada de bares, restaurantes, moda autoral e espaços de arte. Entre os destaques, está a Rua dos Tabajaras, onde a criatividade local se manifesta em cada esquina, e o Centro Cultural Belchior, um espaço dedicado à música e às artes visuais com uma programação rica e variada. Experiências Imperdíveis Praia dos Crush: Um trecho mais reservado da Praia de Iracema, ideal para relaxar com amigos e aproveitar a proximidade com o Centro Cultural Belchior. Rua dos Tabajaras: Uma experiência cultural autêntica, com lojas, bares e a oportunidade de mergulhar na diversidade criativa de Fortaleza. Ponte dos Ingleses: Atualmente em reforma, este é um local histórico que oferece uma das melhores vistas do pôr do sol na cidade. https://youtu.be/MdW5wD38pcs Dicas para uma Visita Segura e Agradável Embora a Praia de Iracema seja geralmente segura, é prudente adotar medidas básicas de segurança, como evitar áreas isoladas à noite e não exibir objetos de valor. A presença policial e o movimento constante no calçadão contribuem para um ambiente seguro. Para compras, a feirinha de Meireles é altamente recomendada por seus preços acessíveis, assim como a feirinha da madrugada, que se estende da região do Dragão do Mar até o Mercado Central. Conclusão: Praia de Iracema A Praia de Iracema é um destino que oferece uma mistura fascinante de beleza natural, cultura vibrante e vida noturna agitada. Seja para surfar, explorar a moda local, desfrutar da gastronomia ou simplesmente relaxar à beira-mar, Iracema promete experiências inesquecíveis. Prepare-se para descobrir todos os encantos deste bairro emblemático de Fortaleza. As Três Praias Imperdíveis do Litoral de Alagoas, Nordeste Brasileiro
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nathaliespnt6 · 6 months
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Amiens e Rouen, França - 2023
Data: 24 de abril de 2023
Saindo de Bruxelas, fomos rumo a Rouen, com uma para em Amiens para almoço. Hospedagem em Rouen.
AMIENS, FRANÇA.
Amiens é uma cidade pequena do norte da França, conhecida como a capital da Picardia. Como passamos pouco tempo lá, paramos apenas para almoço, conheci apenas algumas ruas e o principal ponto turístico da região: a Catedral de Notre Dame de Amiens, uma das maiores catedrais góticas da França. Ela é tão grande que ficou dificil colocá-la numa foto. A catedral é cheia de detalhes e por fotos é dificil mesurar o tamanho, mas suas estátuas chegam a ter mais de 3 metros de altura (lembra muito a Notre Dame de Paris).
No geral, não curto o clima dessas catedrais, acho um ambiente pesado e as estátuas definitivamente contribuem pra isso.
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Almocei um risoto de abobrinha e parma e um creme brulee com calda de framboesa de sobremesa.
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ROUEN, FRANÇA
Rouen é a capital da Normandia, região no norte da França. A cidade fica cerca de 1 hora e meia de Paris.
Rouen é uma cidade cheia de história, um dos fatos mais marcantes ocorridos lá foi a execução de Joana D'arc, queimada viva em praça pública no dia 30 de maio de 1431.
Rouen foi originalmente construída pelo Império Romano, e a cidade que se vê hoje teve suas características desenvolvidas no século 9, quando foi invadida por povos vikings - chamados normandos, pois eram os 'homens do norte'. O Rei da França, na época, entregou essas terras, que deram origem à Normandia, aos vikings, em troca de proteção contra outras invasões desses homens bárbaros do norte. 
Na época medieval, os conflitos continuaram, com a Guerra dos Cem Anos e a conquista do território pelos ingleses. 
Já durante a 2ª Guerra Mundial, Rouen foi alvo também de invasões nazistas, tendo sido libertada pelos canadenses durante a Batalha da Normandia.
Casas em enxaimel:
A cidade encanta com as casas com madeira aparente, no estilo de arquitetura normanda. Os normandos eram conhecidos como os ‘homens do norte’, invasores escandinavos que trouxeram para a região esse estilo de casas em enxaimel, que é mais disseminado na Alemanha.
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O Grande Relógio (Gros Horloge):
Famoso relógio antigo da cidade que marca o dia, hora e as fases da lua.
O Gros Horloge de Rouen é um dos maiores e mais antigos relógios astronômicos mecânicos ainda em funcionamento no mundo hoje em dia. Construído em 1389, ele tem mais de 2,5m de diâmetro.
Seu design tem um sol no meio e 24 raios solares apontando para as horas. É a marca registrada, o cartão postal de Rouen
(não tirei foto - não me pergunte o porquê, então vai uma foto aleatória do google)
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Catedral de Notre-Dame de Rouen:
É lá que está o túmulo e o coração do rei inglês Ricardo Coração de Leão, e outras personalidades francesas. Sofreu várias mudanças em sua estrutura ao longo dos anos, principalmente após ter sido bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial.
Claude Monet usou a Catedral como objeto de estudo de luz em 1890. Ele pintou a Catedral mais de 30 vezes, em vários períodos do ano e diferentes horas do dia.
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Le Donjon de Rouen, ou Tour Jeanne d’Arc 
Uma torre foi tudo o que sobrou do antigo castelo de Rouen, construído entre 1204 e 1210. E foi lá onde Joana D’Arc ficou presa, antes de ser queimada em praça pública. O prédio também serviu de bunker durante a Segunda Guerra Mundial.
Église Sainte-Jeanne-d'Arc
A Église Sainte-Jeanne-d'Arc é uma igreja em estilo moderno que serve como um monumento à grande heroína francesa, marcando o ponto onde Joana d’Arc foi queimada na fogueira.
Ela tem uma arquitetura moderna que causou muita polêmica entre os moradores quando de sua construção, em 1979, e ainda hoje divide opiniões.
O projeto do prédio é inspirado nas chamas da fogueira onde Joana d'Arc foi queimada.
Do lado fora da igreja, há uma marcação no local onde a morte da heroína teria acontecido.
Conheci muito pouco de Amiens para ter uma opinião sobre o lugar, mas gostei muito de Rouen, inclusive, para deixar registrado, foi em Rouen que comprei meu quadro do Mont saint michel.
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rodadecuia · 2 years
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buzupontocom · 2 years
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7 de Setembro: confira funcionamento do trânsito e transporte público Ônibus terá frota reduzida e metrô funcionará normalmente; trânsito sofrerá mudanças no Centro Devido as as comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil em Salvador, no dia 7 de Setembro, a prefeitura vai realizar alterações no trânsito e no transporte público da capital. De acordo com a Secretaria de Mobilidade (Semb), no feriado, a frota de ônibus será reduzida na cidade, e as que passam pela região do desfile terão seu itinerário modificado. Agentes da Semob e prepostos das empresas estarão pela região para orientar os usuários sobre as mudanças. Já o metrô, vai funcionar normalmente, das 05h à meia noite. Confira as mudanças no Centro As mudanças já começaram pelo Largo do Campo Grande nesta segunda. Das 20h às 23h59 haverá proibição da circulação e estacionamento de veículos na Avenida Sete de Setembro, no Largo do Campo Grande, no trecho compreendido entre a Rua Banco dos Ingleses e o acesso ao Corredor da Vitória. Das 21h às 23h59, o tráfego de veículos oriundos do Vale do Canela e Corredor da Vitória, no Largo do Campo Grande, será desviado, para a Rua Araújo Pinho, Rua Doutor Augusto Viana e Rua João das Botas. Neste mesmo horário haverá uma inversão do sentido de tráfego de veículos no Largo do Campo Grande, na via que margeia a Praça Dois de Julho, a via principal em frente ao Teatro Castro Alves. Também das 21h às 23h59 o sentido do tráfego de veículos será duplo no Largo do Campo Grande, no trecho entre o Centro de Referência para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista e o Módulo Policial. Por último, haverá a proibição do estacionamento de veículos, das 17h às 23h59, no Largo do Campo Grande, lado direito da via que margeia a Praça 2 de Julho (trecho entre a lateral do Wish Hotel da Bahia e a Rua Forte de São Pedro). Fonte: Bahia.Ba #BuzuPontoCom #Feriado #SetedeSetembro #Salvador #Bahia (em Salvador, Bahia, Brazil) https://www.instagram.com/p/CiJoUA_tFDm/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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bitsmag · 2 years
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Novo evento da Star reúne DJs veteranos em São Paulo
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Bazar recebe Roque Castro, Cris Vilela e Ulisses Cavassanna para tarde de brechó e beleza A nova empreitada do promoter e produtor cultural Daniel Almeida é a Star, sua nova empresa de assessoria e marketing. Sendo assim Daniel volta a promover eventos e também vai representar DJs. Um dos que ficam sob sua asa é o veterano Ulisses Cavassanna cuja carreira começou no lendário Madame Satã, ao lado de Renato Lopes que hoje vive em Copenhagen. Ulisses teve um clube em São Paulo, o Dandy’s Club, na Brigadeiro Luis Antonio esquina com Rua dos Ingleses, onde tocava house. A trajetória de pistas icônicas paulistanas inclui baluartes como Clube Malicia, Gent’s, Over Night, Rose Bom Bom, Rave, Nepal e Ursa Maior. Este fim de semana Ulisses comanda o som do Club Bazar, primeiro evento da Star. O DJ divide a trilha do dia com Henrique Lima, Cris Vilela, Roque Castro e Acácio Moura. O Bazar acontece no sábado, dia 4, das 11 às 20 horas. E vai disponiblizar produtinhos e acervos de brechó da Los Angeles Bazar, Barbearia Romano, Bazar Holic e Dolce, Pães & Cia. Club Bazar, Criações e AcervosSábado, 4 de setembro, das 11h às 20hRua Ribeiro de Barros, 177, PompéiaIngresso: grátis(quem quiser pode levar doações para campanha do agasalho e alimentos - 1 kg de alimento não perecível) Read the full article
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ed092 · 2 years
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。。 O nosso bom dia hoje é com essa bela foto da nossa Praça da Liberdade com vista para a Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados feita pelo @historias.de.sp Vocês conhecem o @historias.de.sp, é incrível o olhar histórico e sociológico que sempre traz em suas postagens sobre a nossa cidade, como podem ver no texto abaixo. 。 Reposted from @historias.de.sp • • • • • • "Nas primeiras décadas do século passado, o espaço urbano pontes adentro limitava-se à área que ia do Convento de São Bento ao Campo da Forca (Liberdade) e à Capela dos Aflitos, próxima do cemitério do mesmo nome, à Tabatinguera, que era ainda um precipício, e à Chácara dos Ingleses (boa parte da atual Rua da Glória). Para além deste núcleo central de ruas escuras e esburacadas, alternava-se casebres muito pobres com matagais ermos, refúgio de escravos fugidos, ou com muros fechados, que delimitavam as chácaras mais ricas de pomares trancados. Estas pontilhavam a cidade ao sul da Sé, em Ifigênia, no Brás e, para fora das pontes, nas principais vias de acesso à cidade."  (In: "Quotidiano e Poder em São Paulo no século XIX". Maria Odila Leite da Silva Dias. 1984) 📌 Na foto, a Praça da Liberdade, antigo Campo ou Morro da Fôrca até fins do século XIX (dando nome à Capela da Santa Cruz das Almas dos Enforcados, no canto da foto, na esquina da praça com a Avenida Liberdade, antigo Caminho do Carro pra Santo Amaro) • • • • • • #サンパウロ #リベルダーデ #saopaulo #bairrodaliberdade #bairroliberdade #liberdadesp #ig_sampa #diariosp #achadosdaliberdade #spnalente #sampaposts #existecoremsp #omelhordesampa #ig_spnafoto #centrosp #euamosp #splovers #euvejosp #cidadedagaroa #achadosdaliba #sp4you (at Praça da Liberdade (São Paulo)) https://www.instagram.com/p/Cfbb2O_uT5p/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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bahiainforma24h · 2 years
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Empresário é morto a tiros na frente de casa em Salvador
Empresário é morto a tiros na frente de casa em Salvador
Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (26), um empresário, dono de uma loja de material de construção, foi morto a tiros no momento em que deixava a sua residência, na Rua dos Ingleses, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. De acordo com informações da TV Record Itapoan, no momento em que foi baleado, o homem tirava o carro da garagem. Ele pretendia chegar ao trabalho. Não há, até o…
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aquelediaque · 2 years
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Dia 3 – 18/11/2018
Acordei com muita dor, cólica. Mas pensei “não é possível que essa bendita resolveu dar as caras BEM AGORA NO MEIO DO ÔNIBUS”. Pois é, meus amigos, a bonita da dona menstruação resolveu atrasar dois dias e desceu bem no ônibus, a sorte que eu tava de absorvente porque né, já estava esperando a senhorita atrasadinha. Só que ônibus, banheiro, movimento, como lidar? Muito esperta que sou, meu copinho tava dentro da bolsa de mão que eu carregava pra todo lado e enquanto todos dormiam, eu coloquei, olha, nem me perguntem como, que posição, como que eu fiz, porque nem tinha um espaço viável, mas o desespero de sujar a roupa era tanto, que eu tava lá bem linda pelas 5/6:00 da manhã me contorcendo toda na poltrona pra poder colocar o bendito. Enquanto o mozão dormia que nem uma princesa do lado com a cortina fechada (tem cortina entre as cadeiras). Mas valeu super a pena pq vi uma belíssimo nascer do sol na estrada.
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Tava realmente muito lindo, sério, o caminho é bem simples, não tem muita coisa pra se ver, é mais mato e horizonte, e foi incrível. Mas o celular (oi dona Apple, colabora aí de abaixar os preços dos telefones novos com câmera boa pra gente ter foto mais linda ainda) não conseguiu captar muito bem devido aos movimentos do ônibus. Foi lindo, cara, eu queria pedir pro motorista parar pra poder tirar uma foto desse momento maravilhoso. Mas acho que nenhuma foto ia conseguir captar como realmente era maravilhoso.
Seguimos nosso caminho, tentei dormir mais um pouquinho e não consegui por causa do sol na cara, fiquei vendo a paisagem. A gente não tinha wifi e nem chip, então desde o momento que saímos de Foz do Iguaçu pra Puerto Iguazú, estávamos sem contato com nossas famílias, mas já tínhamos avisado que mandaríamos mensagens assim que desse.
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Chegamos ao café da manhã, foi menos mal que a janta, pq olha, sofrendo por aquele bolo de carne que mais parecia vômito até hoje. Hahahaha
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No terminal de Tigre, que já é mais próximo de Buenos Aires, consegui um wifi e enviei mensagens pra dizer que estávamos bem e quase chegando.
Chegamos por volta das 10:00am em Buenos Aires.
Conseguimos carregar nosso subte (cartão do metrô) na rodoviária mesmo, vimos como fazer pra tirar o DNI, mas só poderia ser na cidade, tem que marcar hora e demora pra emitir, ou seja, não teria como a gente fazer por causa de um chip, avisamos aos parentes que não conseguiríamos o chip e que dependeríamos do wifi da rua. Saímos da rodoviária e fomos pra Plaza San Martín (tem wifi), a pé, pq era pertinho. Reparem no cabelo sem lavar devido os dias sem banho.
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Lá, conhecemos o famoso edifício de Los Ingleses, que nem tem nada demais, é isso aí. Não buscamos saber se tinha como entrar, visitar, o que tinha lá dentro porque estávamos com nossas mil coisas, né? Nem teria cabimento. Pegamos o metrô e fomos pro hostel na espera de poder tomar banho, mas chegamos muito cedo lá, só pudemos deixar as coisas lá e fazer aqueles pré-check in. Fomos de metrô, e o metrô era a algumas quadras do nosso hostel, fizemos esse caminho andando com nossas milhões de coisas, bem lindos. Todo mundo no metrô e na rua olhando pra gente cheios de coisa kkkk
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Ao chegar no hostel, deixamos as coisas na recepção e saímos pra dar um rolê já que o quarto ainda não estava liberado.
Achamos uma pracinha com vários restaurantes legais por lá, inclusive alguns dos que queríamos ir. Demos umas voltas por lá pra conhecer o território.
Paramos numa Starbucks pra tomar um Frappuccino e usar o banheiro.
Achamos uma livraria bem fofinha que eu aproveitei pra tirar umas famosas pics de blogayra.
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Voltamos pro Hostel, porque já tinha dado o horário que poderíamos entrar pra tomar o famoso banho de chuveiro (no caminho foi só por alto nas pias dos banheiros mesmo, o ônibus tinha ar, então dava pra fazer esse esforço, mas é bem incômodo). Nosso quarto era bem fofinho, organizadinho e pequeno. A banheira com o chuveiro (separado do vaso) ficava numa parte do quarto e era muito engraçado tomar banho com telespectador kkkkk Mas tinha banheira (normal de lá, né), o que amamos muito. Tomamos bainho gostosinho, trocamos de roupa e fomos passear no Distrito Arcos, um shopping de lojas Outlets. Tava bem cheio.
Comemos um lanche pra dividir no Wendy’s, estávamos com pouco dinheiro e demoraríamos pra conseguir trocar (devido ao feriado de segunda).
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Andamos um pouco por lá e descobrimos uma parada muito louca da Canon, eles estavam dando umas mini aulas de 30 minutos, pra ensinar o pessoal a usar as câmeras, óbvio que eu quis fazer, até porque você ganhava uma foto impressa, e mano, não importa, mas se é de fotografia, sempre gosto, por mais básico que seja. Dai tava conversando com o professor e ele deixou eu usar somente no modo manual da câmera kkkk (eles ensinam usando os modos que tem tipo: esporte, noite, macro…) e foi bem legal. Amamos a Canon! Hahaha Achei interessante o marketing deles pra isso, a parada era de graça, e te incentivava a comprar uma câmera, eles te mostram de forma dinâmica e rápida que você consegue boas fotos de formas básicas. Eu achei muito sensacional. Claro que isso jamais vai se comparar a um fotógrafo profissional, mas mano, muito legal a ideia deles. E ainda tinha sorteio de impressora e cupom de desconto pra limpeza de corpo de câmera e desconto pra limpeza de lente, que eu acabei não conseguindo usar pois era num lugar fora de mão pra gente.
Andamos um pouquinho mais pelas ruas lá, pra conhecer, ver o que tinha por perto.
E voltamos pro hostel, tomar mais um banho e trocamos de roupa pra poder ir no restaurante causador da viagem: Sigue el conejo blanco.
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Pedimos uma De la madriguera (batata frita com panceta, pimentão, cheiro verde e cheddar), pizza Conejo (mussarela, panceta, cebola caramelizada, pimentão e cheiro verde) e Alice (mussarela, lomito de cerdo al romero caramelizado en reducción de cerveza- que eu não lembro o que é -, pimentão, queso de campo, rúcula e tomate cereja) e limonada (limão, gengibre, hortelã, açúcar, água e gelo).
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Demos mais uma voltinha por Palermo a noite e fomos pro hostel dormir numa cama descente, digna e maravilhosa.
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pearcaico · 1 year
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Igreja Anglicana 'Holy Trinity Church', Popularmente Chamada de Igreja dos Ingleses, Na Rua da Aurora Esquina com a Rua Conde da Boa Vista, foi demolida em 1946 durante as obras de construção da Avenida Conde da Boa Vista. Ficava onde hoje está localizado o edifício do Cinema São Luiz - Recife Em 1900.
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junniebunnies · 2 years
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Em um universo alternativo, criaturas sombrias vagam pelas ruas como nos romances ingleses no período Vitoriano. Um vampiro pertence a um clã extremamente respeitado, seu sobrenome entrega toda sua origem de sangue puro e real desde os primórdios dos primeiros vampiros romenos, e ele carrega consigo a insígnia de todo o orgulho de pertencer ao Clã Real no mundo vampiro. No entanto, jogado nos bares modestos dos subúrbios da cidade, está um lobisomem alfa cuja matilha o abandonou há muito tempo, um lobo solitário que vaga desde que se entende por gente e que vive sozinho bebendo e festejando sem qualquer expectativa para o futuro. 
Obviamente um príncipe do mundo vampiro jamais se encontraria com um lobisomem bêbado e solitário em situações cotidianas, mas naquele dia, quando o vampiro resolveu deixar os portões do palácio para desbravar a cidade, os dois se encontraram e tão surpreendente fora tal encontro que nem o vampiro conseguia esquecer os olhos dourados do lobo e nem o lobo conseguia esquecer os olhos carmesins do vampiro. 
Aquela curiosidade um pelo outro moveu os corações de cada um para que tentassem se ver novamente e ninguém sabe o que seria tão forte para unir duas feras cuja rivalidade perdura por muitos séculos.
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kelioliver · 3 years
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LITERATURA DE HORROR NO BRASIL
 Texto retirado do blog:https://livroecafe.com/2019/09/13/livros-nacionais-de-terror/
A literatura brasileira ainda precisa alcançar novos espaços e temas! Pensando nisso, elaboramos uma lista com livros nacionais de terror. Dos clássicos aos contemporâneos, dos contos aos romances, até chegar nas HQs! Tem de tudo um pouco para conhecer, compartilhar e ler urgente! 😉
Livros nacionais de terror: contos
1. Demônios (Aluisio de Azevedo)
Demônios é o primeiro volume de contos de Aluísio Azevedo (1857 – 1913). Publicado em 1893, o livro reúne pequenas narrativas e um conto mais longo que dá nome ao livro. A maioria dos contos se passa no Rio de Janeiro e trata de temas urbanos como o anonimato, a mulher assalariada e encontros casuais entre desconhecidos. A obra do autor está em domínio público e você pode ler o conto Demônios aqui ou compre o livro na Amazon.
2. Venha ver o pôr-do-sol (Lygia Fagundes Telles)
Lygia Fagundes Telles é conhecida como uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX. Os contos deste livro retratam situações insólitas em que o dramático e o fantástico se misturam, alterando o cotidiano de pessoas comuns. Revelando a profundidade da alma humana, eles vão mexer com as emoções do leitor, fazendo-o refletir sobre a magia que se esconde nos detalhes do dia a dia. No conto que dá título ao livro, um rapaz leva sua ex-namorada a um jazigo de família abandonado. Confira a resenha aqui. Compre na Amazon
3. Horror em gotas (Karen Alvares)
Karen Alvares é de Santos e nasceu em 1987. O livro Horror em gotas é uma coletânea de contos que, primeiramente, fizeram parte de um projeto de publicação de um conto de terror por dia e os delas foram publicadas nas sextas-feiras. Segundo o autor Eric Novello, “Karen Alvares é uma voz promissora do terror nacional. Sua escrita direta e ambientação primorosa conseguem levar o leitor do conforto ao medo em uma simples virada de página.” O livro é gratuito no Kindle Unimited.
4. Noite na taverna (Álvares de Azevedo)
Publicado em 1855; o livro de Álvares de Azevedo é um clássico da literatura brasileira. Contém cinco contos narrados amigos que estão se abrigando em uma taverna. É um dos mais populares e influentes trabalhos da ficção gótica na literatura brasileira. Durante a conversa, os amigos contam uns aos outros experiências mórbidas e difíceis de superar. Antropofagia, incesto, traição, violência e necrofilia são o lugar-comum dessas narrativas de mistério e terror. Compre na Amazon
5. Medo imortal (coletânea organizada por Romeu Martins)
Produzidos entre a segunda metade do século xix e a primeira metade do século xx, os contos representam os primeiros cem anos de produção do terror em nosso país. São ao todo treze autores, escolhidos entre os patronos, os fundadores e os primeiros eleitos para ocupar os salões da Academia Brasileira de Letras. Alguns nomes presentes na coletânea Aluísio de Azevedo, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Coelho Neto, Fagundes Varela, Machado de Assis, entre outros. Compre na Amazon
6. A dança dos ossos (Bernardo Guimarães)
“A dança dos ossos” consta no livro “Lendas e Romances”, publicado em 1871. O livro menos conhecido de Bernardo Guimarães (o seu livro mais conhecido é Escrava Isaura) narra, com construções sintáticas e expressões bem brasileiras, três aventuras de natureza diversa. O terceiro conto é “caso de assombração” com sabor folclórico. Compre na Amazon
Livros nacionais de terror: romances
7. Gog Magog (Patrícia Melo)
A barbárie e a crueldade que o título evoca nas diversas lendas e recontos religiosos são os temas centrais do novo romance de Patrícia Melo. O truculento embate com a polícia nas manifestações rotineiras de greve, o casamento tóxico com a enfermeira Marta, que gosta de fotografar seus doentes terminais, ou a realidade violenta que enfrenta na escola pública onde leciona biologia para analfabetos funcionais – que ameaçam e espancam professores com frequência assustadora – não são capazes de alterar o ethos resignado e pacífico do professor e protagonista sem nome dessa narrativa insólita. Compre na Amazon
8. A superfície da sombra (Tailor Diniz)
Poblado Oriental e Passo do Catí são duas cidades separadas pela Avenida Internacional, que delimita também a fronteira de Brasil e Uruguai. Diz-se que se uma carta de um lado rua for colocada no correio endereçada ao outro lado, demorará um mês para chegar, porque deverá seguir ao Rio de Janeiro ou a Montevidéu, e depois voltar. Quando dá por si está comprando uma faca, está participando da Noite das Mascaradas, um antigo ritual pagão para trazer boa sorte. E observando tudo, pelas ruas dos dois países, caminham as Sete Viúvas da Calle de los Desengaños, que rezam pelas almas dos desamparados. Compre na Amazon
9. Dia de matar porco (Charles Kiefer)
Ariosto Ducchese escapou de uma morte por hemorragia depois de sangrar por dias. No quarto do hospital, ele vê sua mãe, já falecida — o fantasma dela ou efeito dos medicamentos? Com isso, ressurgem também todas as memórias e assombrações da vida no campo deixada para trás há mais de trinta anos, as relações familiares, os rituais — incluindo o dia de matar porco, quando os meninos se credenciam para as atividades da vida adulta. Dia de matar porco é o primeiro romance publicado por Kiefer depois de um hiato de 12 anos sem lançar uma narrativa longa inédita. Compre na Amazon
10. Os sete (André Vianco)
Em uma lista de livros nacionais de terror tem que ter André Vianco! Ele é um dos nomes mais comentados quando se fala de literatura de terror nacional. Então, para compor esta lista, nada mais justo que colocar um dos livros mais conhecidos do autor. Em Os Sete, lançado em 1999, o autor apresenta seres poderosos, com natureza monstruosa e sanguinária. O resultado é um livro envolvente, repleto de ação e reviravoltas, que em pouco tempo ocupou seu merecido lugar entre os mais importantes livros de terror e fantasia brasileiros. Compre na Amazon
11. Bom dia, Verônica (Andrea Killmore)
Andrea Killmore faz sua estreia com um livro que está destinado a se tornar uma referência na literatura policial brasileira. A personagem, com sua habilidade e sua determinação, ela vê a oportunidade que sempre quis para mostrar sua competência investigativa e decide mergulhar sozinha nos dois casos. No entanto, essas investigações teoricamente simples se tornam verdadeiros redemoinhos e colocam Verônica diante do lado mais sombrio do homem, em que um mundo perverso e irreal precisa ser confrontado. Compre na Amazon
12. O segredo de Yankclev Schmid (Julio Ricardo Rosa)
Alemanha, 1945. A guerra chega ao fim. Os ingleses estão às portas do campo de extermínio de Bergen-Belsen. Os nazistas cometem seus últimos crimes na tentativa de calarem as vítimas do Holocausto. Yankclev Schmid, um jovem prisioneiro judeu, consegue escapar da morte. O retorno para casa se mostra penoso, o país está destruído, e Yankclev tenta manter seu segredo, sua segurança, sua sanidade. Porém, onde quer que esteja, os fantasmas nazistas voltarão a persegui-lo. Décadas mais tarde, no Brasil, ele e um jovem médico veem suas assombrações se juntarem, em uma trama que envolve identidades falsas, perseguições e sombras da ditadura. Compre na Amazon
13. Jantar secreto (Raphael Montes)
Um grupo de jovens deixa uma pequena cidade no Paraná para viver no Rio de Janeiro. Eles alugam um apartamento em Copacabana e fazem o possível para pagar a faculdade e manter vivos seus sonhos de sucesso na capital fluminense. Mas o dinheiro está curto e o aluguel está vencido. Para sair do buraco e manter o apartamento, os amigos adotam uma estratégia heterodoxa e se envolvem em uma espiral de crimes. Compre na Amazon
Leia a resenha:
Dias Perfeitos (Raphael Montes)
Livros nacionais de terror: HQs
14. Cantigas no escuro  (várias autoras)
Cantigas no Escuro é uma coletânea que reúne seis autoras brasileiras de literatura young adult fazendo uma releitura de cantigas de infância. Ambientada nos tempos atuais, as origens sombrias e fantásticas dos contos de fada são relembradas em contos recheados com as figuras que ambientam o imaginário popular. Organizada e editada por Laura Pohl, a coletânea reúne as vozes únicas de Iris Figueiredo (Confissões On-Line e Céu sem Estrelas), Emily de Moura, Solaine Chioro (A Rosa de Isabela), Jana Bianchi (Lobo de Rua) e Gabriela Martins. Compre na Amazon
15. Dora (Bianca Pinheiro)
A primeira tiragem do quadrinho chamou atenção da crítica especializada. O jornalista Marcelo Naranjo escreveu: “Se os quadrinhos de terror são tradição longíqua da HQ nacional, impressiona uma estreia no gênero no qual se fuja dos principais clichês, atingindo em cheio o que deveria ser o mote de qualquer obra que se dispõe a entreter: contar uma boa história. Parece fácil? Não é”. O trabalho de Bianca Pinheiro em Dora também impressiona pelo contraste com seus títulos mais famosos. É uma proposta antagônica aos ares infantis da série Bear (Nemo) e do mais recente volume da coleção Graphic MSP, Mônica: Força (Panini). O tom sombrio do quadrinho relançado pela Mino tem diálogo explícito com o clássico Carrie, a Estranha do escritor Stephen King. Compre na Amazon
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calvery · 3 years
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chapter 1. the dawn.
“All the being and the doing, expansive, glittering, vocal, evaporated; and one shrunk, with a sense of solemnity, to being oneself, a wedge-shaped core of darkness, something invisible to others.” ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀— Virginia Woolf, To the Lighthouse
O ano era 1890. Lance tinha quatro anos de idade e tinha acabado de perder o avô para a tuberculose. A mãe levou o garoto praticamente arrastado por uma mão, pois ele não queria sair de casa com medo de perder o retorno do seu bondoso vô Ramsey, uma vez que lhe disseram durante o funeral, numa tentativa de consolo ao garotinho que chorava silenciosamente entre as saias da babá, que “as pessoas nunca se vão para sempre”. Bom, isso fosse verdade, e se saíssem todos de casa e o avô voltasse? E se pensasse que ninguém estava se importando com sua ausência e fosse embora de vez? Mas não teve jeito, a mãe era mais forte e o medo do pai, extremamente real e cruel.
Foi sua primeira Festa dos Fundadores, ocasião em que os colonos de Ashfield (na época que a cidade ainda nem tinha esse nome) costumavam se reunir para glorificar a chegada dos primeiros ingleses, as famílias que vieram àquela terra para varrer com os nativos e construir as estruturas daquela sociedade recém-nascida. Os Calvery entre eles, claro. Na época, a madeireira era só um sonho de seu pai, mas a obstinação de Serafim o colocava como um dos destaques entre os colonos, e o levaria ao sucesso na companhia brilhante de seus netos.
Por mais que a tradição tenha surgido juntamente com a perda de seu avô, Lance gosta da Festa dos Fundadores. É uma das poucas ocasiões, agora no terrível século XXI, em que as pessoas se vestem minimamente como ele. Os carros são proibidos nas ruas principais de Ashfield. A música é agradável. Até a comida é uma tentativa de imitação da época antiga. Um dos poucos dias nos últimos dez anos em que Lance tem saído para circular entre os humanos, embora não possa ser visto nem ouvido. 
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shinylitwick94 · 3 years
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Finished reading “O Mistério da Estrada de Sintra”, by Eça de Queirós and Ramalho Ortigão.
This is one of those that has been sitting on the shelf for some ten years now, and I’m happy that I finally made room for it.
It’s fun and cheesy, and notable mostly for:
a) the fact that it was written by two of Portugal’s most well known 19th century authors working together;
b) being Portugal’s first important crime-mystery novel;
and c) the manner in which it was published.
The book consists of a series of anonymous letters by the various characters, written to the editor of a major newspaper, and describing the events of this crime that supposedly took place.
At the time it was actually published in that form, so readers would have been following along in the newspaper week by week as the story unfolded. And, since all characters are all anonymized, the idea is of course that this could very well be a real story taking place in their city right now. It’s that War of the Worlds vibe. This is probably my favorite aspect of the book.
Now the authors themselves years later thought this book rather silly, but nonetheless thought it important to have it published and wrote in the preface of a later edition the following (english google translation below)
O que pensamos hoje do romance que escrevemos há catorze anos?... Pensamos simplesmente –   louvores a Deus! –   que ele é execrável; e nenhum de nós, quer como romancista, quer como critico, deseja, nem ao seu pior inimigo, um livro igual. Porque nele há um pouco de tudo quanto um romancista lhe não deveria pôr e quase tudo quanto um crítico lhe deveria tirar
Poupemo-lo – para o não agravar fazendo-o em três volumes – à enumeração de todas as suas deformidades? Corramos um véu discreto sobre os seus mascarados de diversas alturas, sobre os seus médicos misteriosos, sobre os seus louros capitães ingleses, sobre as suas condessas fatais, sobre os seus tigres, sobre os seus elefantes, sobre os seus iates em que se arvoram, como pavilhões do ideal, lenços brancos de cambraia e renda, sobre os seus sinistros copos de ópio, sobre os seus cadáveres elegantes, sobre as suas toilettes   românticas, sobre os seus cavalos esporeados por cavaleiros de capas alvadias desaparecendo envoltos no pó das fantásticas aventuras pela Porcalhota fora!...
Todas estas coisas, aliás simpáticas, comoventes por vezes sempre sinceras, desgostam todavia velhos escritores, que há muito desviaram os seus olhos das perspectivas enevoadas da sentimentalidade, para estudarem pacientemente e humildemente as claras realidades da sua rua.
Como permitimos pois que se publique um livro que, sendo todo de imaginação, cismado e não observado, desmente toda a campanha que temos feito pela arte de análise e de certeza objectiva?
Consentimo-lo porque entendemos que nenhum trabalhador deve parecer envergonhar-se do seu trabalho.
Conta-se que Murat, sendo rei de Nápoles, mandara pendurar na sala do trono o seu antigo chicote de postilhão, e muitas vezes, apontando para o ceptro, mostrava depois o açoite, gostando de repetir:   Comecei por ali.  Esta gloriosa história confirma o nosso parecer, sem com isto querermos dizer que ela se aplique às nossas pessoas. Como trono temos ainda a mesma velha cadeira em que escrevíamos há quinze anos; não temos dossel que nos cubra; e as nossas cabeças, que embranquecem não se cingem por enquanto de coroa alguma, nem de louros, nem de Nápoles.
Para nossa modesta satisfação basta-nos não ter cessado de trabalhar um só dia desde aquele em que datámos este livro até o instante em que ele nos reaparece inesperadamente na sua terceira edição, com um petulante aninho de triunfo que, à fé de Deus, não lhe vai mal!
Então, como agora, escrevíamos honestamente, isto é, o melhor que podíamos desse amor da perfeição, que é a honradez dos artistas, veio talvez a simpatia do público ao livro da nossa mocidade.
English google translation
What do we think today of the novel we wrote fourteen years ago?... We simply think – praise to God! – that it is execrable; and none of us, either as a novelist or as a critic, wishes, not even on our worst enemy, an equal book. Because in it there's a little bit of everything a novelist shouldn't put in it and almost everything a critic should take from it.
Shall we spare it – so as not to aggravate it by making it in three volumes – the enumeration of all its deformities? Let us draw a discreet veil over its masked people in different heights, over its mysterious doctors, over its blond English captains, over its fatal countesses, over its tigers, over its elephants, over its yachts on which  fly, as pavilions of the ideal, white cambric and lace handkerchiefs, on its sinister glasses of opium, on its elegant corpses, on its romantic toilettes, on its horses spurred by knights in white capes disappearing wrapped in the dust of the fantastic adventures through the Nutty out!...
All these things, moreover pleasant, moving at times always sincere, nevertheless displease old writers, who have long since turned their eyes away from the cloudy prospects of sentimentality, to patiently and humbly study the clear realities of their street.
How do we allow it to be and publish a book that, being all of the imagination, brooded and not observed, refutes the entire campaign we have been doing for the art of analysis and objective certainty?
We allow it because we understand that no worker should appear to be ashamed of their work.
It is said that Murat, being King of Naples, had his old postilion whip hung in the throne room, and often, pointing to the scepter, would then show the whip, enjoying repeating: I started there. This glorious story confirms our opinion, without meaning that it applies to our persons. As a throne we still have the same old chair we used to write on fifteen years ago; we don't have a canopy that covers us; and our heads, which are whitening, do not, for the time being, girded with any crown, neither of laurels nor of Naples.
For our modest satisfaction, it is enough for us not to have stopped working for a single day from the time we dated this book to the moment when it unexpectedly reappears to us in its third edition, with a petulant year of triumph that, to the faith of God, does not not look bad on it!
Then, as now, we were  writing  honestly , that is, the best we could from that love of perfection, which is the honesty of artists, perhaps the public's sympathy came to the book of our youth.
I copied out the whole thing (and apologise for not taking the time to do a better translation) because this preface might actually be my favorite part of the whole book.
Yes the book is cheesy, and oversentimental and all of the other things its authors accuse it of being. Yet, people loved it, and they chose to let it be republished even though they no longer agreed with most of the things in it. I just find it nice and refreshingly healthy, especially coming from these sources.
Anyhow, it was a fun little read, that is probably more important for its context than its content, but I can certainly recommend it to someone who’s curious about portuguese literature.
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