Tumgik
#rua do medo parte 1
creads · 2 months
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⭐️ that's how you get the girl. fem!reader x felipe otaño (parte 1)
🪐 minha masterlist
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» cw: fluff + angst!! ; menção a sexo então levemente smut! por favor só interaja se for +18!; baseado nesse pedido da laurita 💋; leitora!atriz; fwb que deu errado; menção a sexo oral fem; pipe com ciúmes e sofrendo pela leitora; menção ao consumo de álcool.
» wn: oierrrr! tive que dividir essa história em duas partes pq senão ficaria gigantesca! mas a parte dois vai sair daqui a pouco, prometo! por aqui amamos homens sofrendo por amor, espero que vocês gostem 💗🎀 ah, e essa história foi levemente baseada na música “how you get the girl” da taylor! 💋
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A vez que Felipe Otaño conquistou seu coração
Se lembra muito bem a primeira vez que Felipe te fez sentir borboletas no estômago: você e seus colegas de elenco voltavam a pé de um restaurante em Madrid, Otaño caminhava ao seu lado, conversavam e faziam graça junto do grupo.
— Sabe o que deixaria essa noite perfeita? — Ao passar em frente a uma sorveteria, pergunta só para Felipe ouvir.
— O que? — Ele responde, curioso.
— Um sorvete…
— Eu tava pensando nisso agora, juro.
Felipe avisa para o resto do grupo: “Galera, podem ir, a gente vai depois” e coloca o braço ao redor do seu ombro, guiando seus passos para a loja pequena. Depois de cada um escolher o sabor - e Felipe fazer questão de pagar o seu - andaram até o hotel, observavam e conversavam sobre as pessoas que viam na rua, riam das coisas faladas no jantar, ele te gravava em alguns momentos em que estava bonitinha demais para não registrar. Felipe aproveitou a oportunidade para te perguntar sobre a vida no Brasil, e ficava encantadinho ao ver você falando com um sorriso enorme no rosto sobre seu país.
Finalmente chegaram no hotel, e ele te levou até sua porta.
— Tava gostoso o sorvete, não é? — Você disse, com um sorrisinho no rosto, obviamente não se referia somente ao sorvete, o passeio em si foi muito bom também.
— Ah, mais ou menos… — O garoto te respondeu enquanto coçava a nuca.
— Como assim? Como que um sorvete de baunilha tava mais ou menos? É o sabor que não tem erro.
— É porque eu não gosto muito de sorvete, só queria ficar mais um pouco com você.
Felipe já teve muitas chances de ficar sozinho com você, mas sempre muito medo de acabar com a amizade, até hoje. Nesse dia, foi a primeira vez que vocês se beijaram, o beijo que começou lento, romântico, e depois de alguns minutos ficou mais intenso, profundo, com suas costas apoiadas contra a porta e suas mãos no cabelo do garoto.
Desde esse dia, você e o garoto escondiam uma amizade colorida do resto dos seus colegas, saiam das festinhas mais cedo - um ia depois do outro para ninguém desconfiar - e se encontravam no quarto de hotel dele. Honestamente, gostavam desse segredo: fora do quarto, Felipe era um grande amigo, e dentro dele, ele era quem te chupava até seus olhos encherem de lágrimas, era o responsável por deixar chupões nos seus peitos para que ninguém pudesse ver, era o único que te preenchia como se tivessem sido feitos um para o outro. Era difícil não se apaixonar pelo jeito que ele fazia drama para você não ir embora e te agarrava pela cintura, mesmo que tivessem que acordar cedo no dia seguinte. Se sentia boba por sentir tanto em tão pouco tempo, mas amava conversar com ele na cama bagunçada e o jeito que ele fazia de tudo para te fazer rir, mesmo depois de ter acabado de sair de dentro de você. Gostava muito da sua amizade peculiar com Felipe, até o dia que ele decidiu acabar com ela.
A vez que Felipe Otaño quebrou seu coração
— Acho que a gente deveria parar de ficar. — O garoto disse enquanto você estava deitada nos braços dele, olhava fixamente para o teto.
— Como assim, Felipe? — Levantou a cabeça rápido, para poder encarar o rosto ainda coradinho dele.
— Não acho que isso seja uma boa ideia, a gente trabalha junto e… Sei lá, é melhor parar logo antes que alguém se apegue.
A frase “Antes que alguém se apegue” ecoava pela sua cabeça, ele não sentia nada por você? Era só sexo? A única coisa que te deu coragem de se levantar da cama foi a sensação de seus olhos enchendo de água, já se sentia boba o suficiente, queria que pelo menos ele não soubesse. Felipe era jovem e muito atraente, era óbvio que ele não queria nada sério com você, a culpa foi sua por ter se apegado.
“Ok” foi a única coisa que Felipe ouviu de você antes de se levantar e vestir suas roupas rapidamente.
— Mas ainda podemos ser amigos, né? — Ele disse antes que você pudesse sair do quarto, tinha uma pontinha de esperança na voz.
— Acho melhor não, Pipe.
A porta se fechou e enquanto caminhava pelo corredor em direção do elevador segurando o choro, se sentia como uma idiota por ter se apegado por alguém que claramente não sentia nada por você.
Desde aquele dia no quarto de Otaño, fingia que estava tudo bem no set de gravação, afinal, a última coisa que você queria era causar drama no ambiente de trabalho. Evitava a qualquer custo estar perto de Felipe, sabia que quanto menos olhasse para ele, mais fácil seria de superá-lo, quase como arrancar um bandaid: na hora, a dor é insuportável, mas depois passa. E sua estratégia realmente deu certo, dedicou toda sua energia à história e a sua performance em frente às câmeras, a atuação voltou a ser a única paixão da sua vida. Sabia que nunca conseguiria esquecer o que viveram, mas só de não sentir uma dor no peito ao vê-lo, já estava bom o suficiente.
Por outro lado, Felipe não esperava que o medo de te perder se tornaria realidade por culpa totalmente dele, ele pensou que ao terminar as coisas, seria mais fácil de interromper o amor que cada vez mais crescia e o consumia por completo, o que definitivamente não aconteceu. Antes, não achava normal sentir tanto amor por uma pessoa tão rápido, mas agora, tinha certeza que não era normal sentir tanto arrependimento de ter encerrado as coisas, que não era normal não conseguir parar de pensar no seu sorriso e nos seus olhinhos que o miravam com tanta ternura, tanto amor. Não era normal sentir tanta saudade. E por isso, precisava deixar todo o orgulho de lado e te pedir perdão. Para te ter de volta, valia a pena, faria qualquer coisa.
As vezes que ele tentou consertá-lo
A primeira vez que Felipe tentou te ganhar de volta foi quando ele bateu na sua porta um mês após terminarem. Ele tinha um buquê de flores em mãos e um roteiro decorado de trás para frente na mente, mas todo o plano dele foi ralo abaixo quando te viu abrir a porta: o pijama de frio que você usava e sua carinha de confusa fez ele derreter por completo. O garoto entrou e fechou a porta atrás dele rapidamente, o buquê que tinha em mãos caiu no chão quando ele te abraçou forte enquanto te pedia desculpas e falava o quanto estava arrependido. Antes mesmo que você pudesse falar algo, colocou as mãos no seu rosto e te beijou, mas ficou extremamente confuso ao sentir suas mãos no peito dele o afastando. Ainda com as mãos nas suas bochechas, franzia o cenho enquanto analisava sua expressão facial. “Não dá Pipe, de novo não”. As palavras que saíram da sua boca o paralisaram por completo, se não fosse você abrindo a porta e o guiando para fora do seu quarto, ele teria ficado ali por mais alguns dias tentando entender o que acabou de acontecer. Na primeira vez, enquanto segurava lágrimas no elevador de volta para o seu próprio andar, Felipe entendeu que não seria tão fácil te ganhar de volta.
A segunda vez que Felipe tentou de ganhar de volta foi em uma balada, no dia que decidiram sair com os amigos do elenco. Enquanto Pipe conversava com os amigos, percebeu que você tinha sumido da pista de dança, os olhos azuis te procuraram incessantemente pelo ambiente quando finalmente te encontraram na área externa, conversando com um cara. Talvez fosse o ciúme misturado com o álcool, mas não entendia como você conseguia sentir vontade de conversar com outra pessoa, diferentemente dele: não tinha vontade nem de estar perto de nenhuma mulher que não fosse você. Por isso, obrigou todos os amigos a irem ficar lá com você, disse que te conhecia, que você parecia claramente desconfortável, quando era justamente o contrário: conhecia sua linguagem corporal quando flertava, e esse era justamente o caso. Na segunda vez, talvez não tenha adiantado nada para Felipe te conquistar, mas pelo menos ele impediu que outra pessoa fizesse isso.
A terceira vez que Felipe tentou te ganhar de volta foi quando todos descobriram. Aconteceu em uma das festinhas do elenco, a qual você decidiu não ir, pois estava cansada e não queria ver Otaño nem pintado de ouro. Depois de poucas horas bebendo, Felipe se sentou no sofá e, enquanto encarava para o nada, Fran se sentou ao lado do amigo, preocupado com a expressão triste que ele tinha no rosto. A preocupação de Francisco se transformou em confusão quando Felipe começou a chorar dizendo que “sentia saudade dela”. Os amigos todos se mobilizaram em relação ao sofrimento do moreno, apesar de não saberem de quem ele estava falando. Por isso, quando Pipe - em prantos - disse que tinha que falar com ela, eles o encorajaram: “Isso mesmo amigo, fala pra ela o que você sente”. A cena era impagável: os homens bêbados seguiram cegamente Pipe - mais bêbado ainda - até a porta do seu quarto, todos estavam extremamente confusos enquanto ele chorava chamando seu nome, e o choque diante da revelação só foi interrompido quando Felipe começou a bater na sua porta enquanto gritava que te ama, te quer de volta e que você é a mulher da vida dele. Na terceira vez, Pipe foi arrastado pelos amigos para longe do seu quarto.
Durante todo esse tempo que Otaño tentou te ganhar de volta, você não passou um dia sem a presença do garoto no seu celular: recebia fotos de coisas que o lembravam de você, uma vez chegou até a receber uma foto dele usando a camisa do Brasil enquanto faz um joinha com as mãos. Ele sempre deixava comentários apaixonados nas suas fotos, e curtia todas as especulações de fãs que mencionavam o fato de vocês estarem juntos. Durante a premiação do Oscar, você recebeu diversos áudios dele com a voz trêmula depois das fotos no tapete sairem, “Não tem problema se você estiver com o Enzo, tá? Ele é um cara muito legal, você merece alguém assim… Você é a melhor pessoa que eu já conheci, quero sua felicidade mesmo que não seja comigo”. O que era uma baita mentira, porque o motivo do choro do garoto era justamente a possibilidade de você ter superado ele - só de ter visto você posar amigavelmente com o seu amigo e colega de trabalho -, enquanto ele só te amava cada dia mais. Você, apesar de ignorar as tentativas do menino de te reconquistar, ficava sentida com o esforço dele, mas sabia que era melhor resistir contra. E resistiu, até o dia que Felipe conseguiu o que tanto queria de volta.
A vez que deu certo
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O primeiro coração partido...
Já fez 1 ano desde que a gente se conheceu, e que a gente se aproximou, aí rolou o primeiro beijo, o primeiro date.. Depois a gente resolveu se "arriscar", lembra? Nos permitimos, nos conhecemos, e conheci, alguém incrível. Coração grande, meigo, meio sem jeito, tímido, mas cheio de amor. De início, eu não entendia o que eu queria viver, tudo parecia tão perfeito que chegava a ser incerto. E cheios de devaneios e divergências, me vi a gente se afastando pela primeira vez. Mas não literalmente, pois continuei te vendo em meu convívio, todos os dias, ou melhor, todas as noites, olhares duvidosos, meias palavras. Aconteceu tanta coisa, né? E movidos pelo medo e pelas inseguranças, chegamos no primeiro machucado. Vc me machucou, e doeu. Me lembro de sentir o arranque assim, na minha pele. Minha opinião sobre você havia mudado, eu não dava mais aquele sorriso de lado onde pensava ainda haver esperanças, eu era apenas tristeza, e dor. Chorei todos os dias até tomar coragem de lhe dizer o que estava preso em mim, e assim o fiz. Lembro de você me ignorar nos primeiros minutos, doeu mais. E então, você se tocou que era sério, mesmo tendo me enfrentado de início, e aí eu desabei, mostrei o meu lado mais vulnerável possível, não dava mais pra me fazer de forte. E assim, foram todos os dias posteriores. Angústia, raiva, ódio, eu era movida somente a sentimentos negativos. Chorava em toda pós-aula, me sentia burra e inútil. Eu era um lixo, como se os nossos momentos não haviam significado nada. Foi o primeiro coração partido, mas tinha de LIDAR com isso. E, tentei cuidar de mim. E adivinha o que aconteceu? Você apareceu de novo. Ah! Já havia se passado alguns meses, e eu me senti numa rua sem saída, onde a única era encarar os meus sentimentos por vc. Eu não sei exatamente se era o fato de te ver todos os dias, ou o beijar outras bocas só por beijar, ou a atração gigantesca que eu sentia em um simples olhar. Mas eu queria entender, tive sede, e eu precisava saber o que poderíamos ter sido, se tivéssemos sido esse algo.. Mas enfim, abri as portas pra você se aconchegar, afinal, não via problema em uma segunda chance, se no caso, ela desse muito certo.. E o que você deve estar pensando? Tá pensando em mim? Ainda pensa em mim? E sinceramente, eu não aguentava não ter respostas para essas perguntas. E, decidi deixar todos os meus receios de lado, pra te entender. E talvez, esse tenha sido o meu maior erro, te entender antes de tentar ME entender. Nós dois somos doidos, insanos, né? Pra dar certo, só muito esforço, de ambas as partes. Mas o depois dessa minha decisão foi delicioso, foi no halloween, lembra? E depois disso, não nos desgrudamos mais, eram mensagens todos os dias, abraços todas as noites e muito amor todos os fins de semana. Até chegarmos num diálogo confortável o suficiente pra até trocarmos alianças hahahaha eu até riu quando me lembro disso hoje, "alianças". Realmente esquecemos todos as falhas que tivemos pra oficializarmos um rótulo em tipo, 1 mês de reaproximação. Porra! É impossível duas pessoas intensas se relacionarem, né? Aprendi isso com vc. Quando na verdade, a gente só deveria ter trabalhado nos nossos erros, pra não se repetirem, e bom... Se repetiram. Eu não tiro a minha culpa também, sei o quanto sou imperfeita, e o quanto falhei em atitudes, em falta delas e em palavras erradas. Poxa.. Lembro que estávamos felizes, tantos planos, compras e objetivos em conjunto, viagens e mimos, e de repente... A explosão. Novos arrependimentos, feridas e dores. Me lembro de brigarmos uma sexta-feira inteira, e me desesperei tanto que mais uma vez, desabei. Há muita coisa aqui do qual eu não me orgulho, claro. E eu me envergonho de muitas ditas em vão. Mas claro que ainda penso em nós. E escrevo isso aqui, pois eu adoraria que houvesse um final feliz, mesmo não tendo. Então, eu fantasio. Já faz uns 6 meses, né? Eu gosto de pensar que hoje você tá bem, curando as suas feridas, ou só fantasiando o meu bem. Foram aprendizados e lições, e mesmo não significando nada pra vc, saiba que eu te amei muito e hoje eu amo te odiar.
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nonuwhore · 8 months
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lê, você pode escrever o 29 com o wooyoung porfa? obggg 🥰🥰
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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WOOYOUNG > 29. “Não sabia que você gostava desse tipo de coisa…” contém: leitora!manager; idol!wooyoung; menção a outros membros do ateez; gap age considerável (leitora mais velha). virgin!wooyoung; wooyoung é infantil e irritante, mas é um personagem. não acho que ele seja assim ou algo nesse cenário tenha alguma base na realidade. isso é ficção; menção a pornô. smut: perda de virgindade; dinâmica dom/sub dependendo do seu ponto de vista; corruption kink; sexo com uso de preservativo, nipple sucking; riding; apelidos (garotinho, meu bem), spit, masturbação (m). contagem de palavras: 3k nota da autora: o conteúdo sub com que a @svtetudos vem me alimentando surtiu efeito e esse wooyoung virgem nasceu. não sei se era isso que você estava imaginando, yara, mas espero muito que goste! fiz com muito carinho 💖
“Você tá atrasado. De novo”, você fechou a porta da van usando toda força que tinha assim que Wooyoung se jogou no banco ao lado de Yeosang. Em seguida, sentou no banco do carona e o motorista deu partida, acelerando o automóvel.
“Demorei pra achar meu fone de ouvido”, responde, tranquilo, procurando uma playlist no celular. Você olhou pelo retrovisor e balançou sua cabeça negativamente, incrédula com a falta de senso do garoto.  
“Você entende que seu fone de ouvido nos custou quinze minutos? E se a gente pegar trânsito no caminho? Você tem algum plano?”, os outros membros levantaram seus olhos dos celulares e te analisaram, cuidadosos. Hongjoong respirou fundo.
“Ela ‘tá certa, Wooyoung. Isso foi irresponsabilidade.”
“Semana passada a gente esperou meia hora porque o Mingi perdeu a hora. Por que eu sou o único tomando bronca?”, a voz dele carregava um misto de revolta e ofensa por uma tendenciosidade que nem ele acreditava que existia. Você virou a cabeça e o encarou por alguns segundos, testando se aquele pose duraria por muito tempo. Ele piscou por alguns segundos e olhou a rua pela janela do carro, tentando se desviar da sua presença autoritária. Você arrumou seu corpo no banco e voltou a encarar a avenida à frente. Um silêncio pesado e desconfortável reinava dentro da van e, apesar disso, sempre que você checava a parte do fundo pelo retrovisor, pegava Wooyoung te observando como se a curiosidade dele fosse maior do que o medo de se queimar.
Ele vinham te testando. No começo, quando você foi contratada para acompanhá-los nos eventos, supervisionar a agenda, verificar se eles tinham comida suficiente no dormitório e todas as outras tarefas que incluíam garantir a segurança e o bem estar dos membros, Wooyoung era um doce. Te ajudava dando dicas sobre como cada um era, o que gostavam, te ajudava com as tarefas e te comprava café. Você achava fofo. Ele corria atrás de você como um cachorrinho procurando atenção, abanava o rabinho e ia embora quando recebia um elogio ou um tapinha na cabeça. E isso foi suficiente para ele por um tempo, até não ser mais. 
Você sabia que Wooyoung se sentia atraído por você e ficou muito claro quando, um dia, enquanto organizada os passaportes dos membros, escutou ele conversar por sussurros com San:
"Como você conseguiu o Instagram dela?"
"Não te interessa, cuida da sua vida!", Wooyoung respondeu tentando manter o tom de voz o mais baixo possível.
"Eu te peguei secando as fotos dela de biquíni, cara, você acha mesmo que eu não vou contar pros outros?", a risada de San fez o outro garoto chiar alto, o obrigando a falar ainda mais baixo.
"Se isso chegar nela eu te mato!"
Mas nunca chegou de fato em você, não pelas vias que ele imaginava que chegaria. A verdade é que a conversa captada por detrás da porta foi uma confirmação para todos os outros sinais. Desde ele te tratando de forma afetuosa, até os olhares mais cobiçosos e mergulhados em uma certa rebeldia de quem gostava demais de estar sendo pego examinando seu corpo em um fanmeeting com uma multidão de garotas pedido por migalhas da atenção dele. Ou quando você os orientava sobre o caminho que fariam quando desembarcassem no aeroporto, e depois, quando essas investidas não causaram efeito, os olhares viam acompanhados de comportamentos como aquele, desobedecendo, irritando, sempre chamando sua atenção da forma mais imatura possível. 
Agora mesmo, você seria obrigada a ir ao dormitório todos os dias do feriado porque, apesar dos outros membros estarem com suas famílias e amigos, Wooyoung se recusava a fazer o mesmo. Ele estava fazendo de propósito, sabia que se pelo menos um deles estivesse lá você não teria outra opção. O ver saindo do quarto de samba canção mais curta do que deveria e regata preta com um sorrisinho relaxado, sem um pingo de culpa na consciência, te fez querer dar uns tapas nele, mas você também já não sabia se a reação era pela peça de roupa tentadora ou pela atitude. Ou pelos dois.
“Você precisa de mais alguma coisa?”, perguntou de costas para ele, apagando os compromisso na lousa acoplada na geladeira. Uma risadinha veio do sofá que Wooyoung estava e você o olhou sem paciência, mas ele assistia a uma sequência de cachorrinhos sendo perseguidos por crianças, que ele fez questão de te mostrar apontando o celular na sua direção. Mesmo assim o olhar estava lá, feliz por conseguir a atenção, não importava que junto com ela viesse um pouco de desprezo. Você continuou observando a figura dele sentada no sofá como se não devesse nada a ninguém e reavaliou algumas decisões. Dar o que ele queria seria tão difícil assim? Custaria tanto? Quais eram os prós e contras? E por fim, te ajudaria a não ter que lidar mais com esse cabeça dura?
Você se aproximou dele e sorriu satisfeita o vendo se remexer no sofá, mudando a postura presunçosa de antes para uma mais humilde, como se entrasse em modo de defesa. Sentou-se na poltrona na frente dele e não disse nada por longos minutos.
“Qual é a sua?”, viu o corpo dele se retrair de susto quando sua voz saiu seca e de repente. 
Tossiu, limpando a garganta, e te entregou a cara mais falsa de desentendido que conseguiu. "Do que você tá faltando?"
Sua expressão continuava impassível, mas foi se amolecendo quando viu como os dedos dele se flexionavam, abrindo e fechando a mão, em cima do joelho e como esse tremiam em ansiedade. Um pensamento passou rapidamente pela sua cabeça, mas você o afastou na mesma rapidez pela impossibilidade de ser verdade.
"Eu sei que você não é assim, como vem sendo nas últimas semanas. Sei que você tá querendo algo de mim, mas não ‘tá sabendo pedir. Então eu ‘tô aqui te oferecendo a oportunidade de me dizer", sua voz desceu uma oitava e ele já não conseguia desgrudar os olhos de você. Sua pele parecia reluzir, a boca, a respiração calma, a linguagem corporal de quem é a dona do lugar, tudo emanava uma energia que tirava Wooyoung dos eixos sem esforço e era sempre assim. Talvez você não tivesse ciência dos próprios poderes, mas era sempre assim. E para ele, era impossível não notar.
Tentou se concentrar nas suas palavras, mas era difícil. Ele tinha conseguido o que queria, sua atenção, de verdade, mas agora não sabia o que fazer com tudo isso. Será que você sabia o que estava oferecendo?
"Wooyoung", sua voz saiu como se ele estivesse prestes a tomar uma bronca, mas em seguida ficou mais branda, "Talvez… Talvez você tenha ficado encantado porque uma mulher mais velha foi gentil e prestativa com você. Eu te entendo, já que esse é meu trabalho. Na sua idade-"
"Você cuidaria de mim?", ele te cortou, os olhos presos no assoalho, enquanto segurava um dos lábios, ansioso. "Do jeito que você tá falando. Você cuidaria de mim desse jeito também?"
Você analisou a expressão perdida e envergonhada dele e a ideia impossível não pareceu tão maluca agora. "Você conseguiria ser mais claro sobre o que você precisa que eu faça?", seu corpo foi para frente, mais próxima dele, como uma confidente que aceita partilhar do segredo.
Ele percebeu que sua presença imponente era também um espaço seguro. Seu olhar não transmitia mais sensação de julgamento, mas de compreensão. "Você sabe que tipo de mulher você é, não sabe?"
Seu rosto se inclinou em genuína confusão. "Não sei, pra falar a verdade, mas agora fiquei curiosa. Que tipo de mulher eu sou?"
"O tipo de mulher com quem todo cara como eu adoraria perder a virgindade. Você é a meta", ele coçou o queixo, sorrindo sem jeito e também surpreso por aquilo ser uma novidade para você. "Entendeu?"
Você ponderou sobre o que acabara de escutar, tentando processar duas informações ao mesmo tempo. Seu sorriso de canto era uma mistura de incompreensão e lisonjeamento, mesmo que para Wooyoung parecesse pretensão. "Qual é, é óbvio que você tinha noção disso…"
"Não, eu não tinha. Pra ser sincera não é uma coisa que mulheres da minha idade pensem muito, mas o que mais me intriga é o fato de você ainda ser virgem", respondeu, sem medir muito bem o que pretendia dizer. "Quer dizer, você…", as palavras não se completavam, a ideia não fazia muito sentido.
"Talvez eu tenha focado demais na minha carreira, mas ninguém tinha me feito pensar sobre isso de verdade até você", seu sorriso, agora cheio de sensualidade e de um certo desprendimento deu coragem para que ele continuasse falando, mas principalmente imaginando, "Eu tinha minhas vontades e toda a questão dos hormônios, mas eu me resolvia bem sozinho. Depois que eu te conheci… Eu passei a querer mais."
Sua mão começou a suar por algum motivo. Ele também não notava, mas quando se portava assim, se expondo e deixando tão claro como você era atraente, Wooyoung ganhava uma faceta que talvez ele ainda não tivesse consciência. Era sexy. Você precisa admitir que aquele garoto sem experiência nenhuma, pedindo para que você o corrompesse era sexy.
"O que você sabe sobre sexo?", a pergunta sem ressalvas o pegou desprevenido e o deixou sem entender se aquilo era um sim.
"Eu vou passar por uma prova teórica antes?", ele riu da própria piada, tentando fazer graça, mas seu olhar firme o desmontou. "Eu já assisti pornô, se essa é a pergunta, mas eu sei que não é igual a coisa de verdade", completou, relaxando as costas no sofá, procurando algum sinal de que aquela conversa estaria caminhando para o lugar que ele tinha esperanças que caminhasse.
Você também abaixou um pouco a própria guarda, ciente de que a partir dali precisaria mostrar também algumas vulnerabilidades. "Sabe mesmo? Você sabe que o corpo de uma mulher… É diferente do que você já deve ter visto nesses filmes…", Wooyoung acenava com a cabeça enquanto ouvia, como se já previsse que você apontaria isso.
"Eu sei. Eu sei que o seu vai ser diferente de tudo que eu já vi, tenho certeza disso", a voz baixa e aveludada fez seu peito segurar o ar que pretendia expelir. Se continuasse te agradando assim, seria difícil ser firme com ele.
"Vai? Você já ‘tá cantando vitória antes da hora?", e a partir dali era sua vez de brincar um pouco com ele.
"O quê? Vai me dizer que tudo isso não vai dar em nada? A ideia de ser a minha primeira não mexe nem um pouquinho com você? Saber que todas as outras serão comparadas com você de certa forma?", o demoniozinho sabia o que estava fazendo, você pensou. Ele sabia que era um jogo de ganha-ganha.
Você posicionou na ponta da poltrona e abriu brevemente as pernas, realçando as coxas dentro da calça jeans. Levou as mãos nos botões, os abriu pacientemente, casinha por casinha enquanto era observada por um Wooyoung ainda processando suas ações.
"Tá bom, garoto. O negócio é o seguinte: se a gente fizer isso, vai ser do meu jeito, ok?", ele engoliu seco quando a ficha finalmente caiu e te ouviu atentamente. "Você tem camisinha?", ele balançou prontamente a cabeça várias vezes seguidas, "Tá esperando o quê? Vai buscar!"
Wooyoung correu na direção do quarto e você ouviu uma gaveta sendo remexida. Voltou de lá com menos velocidade, te assistindo e calculando quais deveriam ser os movimentos dele agora. “Vem cá”, você deu um tapinha na própria perna, separando-as um pouco mais e permitindo que ele se ajoelhasse entre elas. Os cabelos que caiam sob as pálpebras escondiam um olhar ansioso, como se analisasse alguns cenários dentro da cabeça. “Não precisa ficar nervoso”, disse, deslizando seu nariz na tez do rosto masculino, sentindo o cheiro bom. Beijou o canto da boca antes de pedir, “Me avisa se eu estiver indo rápido demais, ‘tá?”
Ele não teve tempo de resposta porque sua boca encontrou a dele no instante seguinte. Os olhos se fecharam em câmera lenta quando sentiu o calor e o sabor adocicado do seu hálito, relaxando com os dedos que se entrelaçam nos fios presos à nuca. Sua língua encontrou a dele em um carinho discreto, mas que foi seguido de um mais energético, invasivo. Por instinto se apoiou nas suas coxas e sentiu você fechá-las, o trazendo mais para si. Uma luz acendeu na cabeça dele quando sentiu seus seios o tocarem e os mamilos já duros roçarem contra o peito. Respirou fundo, tentando sugar seus lábios com mais força, mas foi impedido. 
“Desabotoa minha camisa”, mandou e observou enquanto os dedos tremilicavam enquanto faziam o trabalho. Às vezes ele te olhava nos olhos, procurando algum sinal de desaprovação, e depois, quando observava os dois seios ainda presos dentro do sutiã, só desceu as alças e desabotoou o feixe quando você disse que podia. Ele estava te obedecendo bem.
Wooyoung sorriu quando finalmente os encarou e eles eram lindos, tão lindos quanto ele imaginava toda noite antes de dormir. Sua primeira reação foi segurá-los pela base e apertá-los com um pouco de firmeza, sorrindo. Ouviu você soltar o ar acompanhado de um barulho feito com a garganta, muito perto de um gemido e o membro dele, ainda tentando entender tantos estímulos, endureceu de uma vez. “Devagar”, a voz sólida o lembrou que ele precisava se comportar. Você segurou o dedão de cada mão sob os mamilos e projetou um círculo, mostrando o caminho, “Assim… Pode usar a boca de você quiser”, avisou, respirando ainda mais pesado quando ele repetiu o movimento como você tinha ensinado. A língua seguiu a mesma rota, espalhando um pouco de saliva na região, derretendo em calor com a maciez da sua pele e gemendo como se fosse ele quem estivesse sendo chupado. Você organizou os fios de cabelo de um rabo de cavalo e puxou a cabeça de Wooyoung para trás, em um tranco. “Olha pra mim”, disse e sentiu um chiado mais alto contra sua pele e ele abandonou seu seio para gemer em alto e bom som, os olhos transbordando em tesão. “Não sabia que você gostava desse tipo de coisa…”, sua voz saiu mais falsamente chocada do que você tinha planejado, “Você gosta quando puxam seu cabelo, é? Garotinho pervertido”, insinuou, o mantendo preso pela nuca, beijando a boca mais uma vez, sem pressa alguma. 
Sua outra mão foi sem ressalvas para dentro da bermuda e, assim que você o segurou pela base, o membro vibrou e Wooyoung miou baixinho. “Por favor, acho que vou explodir...”, ele implorou, amolecendo pouco a pouco pelo seu o toque que subiu até a cabeça inchada. Você o assistiu respirando pesado por um tempo, com os olhinhos comprimidos de um prazer doloroso, simplesmente porque era tão bonito como ele padecia e entregava a você a relativa pureza que ainda tinha.  
“Oh, meu bem…”, apontou suavemente, “Você não vai durar muito, vai?”, caçou do mais novo, e mesmo ciente disso, ele adorou como agora você se dirigia a ele de forma tão meiga. “Vem, agora é hora de cuidar de você”, e encostou no sofá atrás dele, o ajudando a tirar a peça de baixo e finalmente libertar o falo negligenciado. Você o tomou de novo, agora segurando com as duas mãos e massageando devagar, sorrindo satisfeita com como Wooyoung se contorcia. 
Com as bochechas avermelhadas e a respiração descompassada, ele tentava formar frases que ele não conseguia nem mesmo configurar dentro da própria cabeça. “E-eu acho que vou…”, ele pretendia dizer quando te viu se inclinar em direção a virilha dele e cuspir na sua palma, fornecendo mais lubrificação para os movimentos que passaram a punheta-lo em diferentes direções. Por fim, só conseguiu chamar seu nome no meio de um suspiro desesperado.
“Calma, você não vai”, Wooyoung não sabia se você tinha dito aquilo para tranquilizá-lo ou era uma ordem. No final, o que o impediu de se desmanchar foi você ter cessado os toques para buscar a camisinha. Você abriu o pacote com o dente e o protegeu com cuidado, fazendo até essa pequena ação, com sua energia sisuda e compenetrada, parecer o gesto mais atraente para ele. “A gente não chegou até aqui pra você gozar na minha mão, né? Isso você consegue fazer sozinho”, e levantando-se rapidamente, desceu a calça e a peça íntima de uma vez, sendo seguida pelo olhar interessado dele para a sua intimidade, fazendo você se dar conta de que ele de fato nunca tinha visto algo assim. 
Você se ajoelhou sob as coxas dele e segurando uma das mãos, levou dois dígitos para dentro da sua boca. Chupou, aplicando saliva nas digitais enquanto o assistia lutar com as próprias emoções sobre o que esse ato despertava nele e direcionou a mão para o meio das suas pernas. “Não vamos fazer isso hoje, mas quero que você sinta como é”, usou os dedos para fazê-lo conhecer a região, chiando baixinho entre os dentes por conta do toque desajeitado, e os olhos dele se esbugalharam, sentido o calor e a umidade da região, fornecendo material para a imaginação bastante fertil. “Da próxima vez eu vou te ensinar como eu gosto, tá bom?”
Wooyoung buscou sua boca porque sabia o que vinha a seguir. Você permitiu porque assim parecia mais fácil para ele. Enquanto o beijava, segurou o membro com uma das mãos e posicionou na entrada do seu sexo, encaixando com cuidado e o fazendo deslizar para dentro. As mãos dele seguravam sua cintura em um movimento rápido, confuso entre impedir que você continuasse e fazer com que você sentasse de uma vez. Quando você o fez, suas paredes o apertavam, o calor vindo de dentro de você, os pequenos deslocamentos em círculos que você fazia com a cintura para conseguir se encaixar melhor, tudo sobre o que vocês estavam fazendo ali o fez soltar um grunhido alto e visceral. 
Você, que apesar de ter vivido isso antes, ainda tentava se acostumar com o volume dentro de si quando o pegou secando as lágrimas que cresciam nos cantos dos olhos. “Você… ‘Tá chorando?”
“Não! Não, eu só…”, ele tentou se explicar, mesmo sabendo que não conseguiria, “Eu… Eu não sei, pra falar verdade. Não sei o que deu em mim, é só que… É tão bom”, a vozinha pequena e magoada te deixou fraca e o estocada contida que Wooyoung te deu, em um espasmo involuntário, arrancou um gemido aflito. Ele não tinha ideia do que estava fazendo com você e você se perguntou se estava gostando disso mais do que deveria.
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fearmenot-archived · 3 months
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Depois de muito enrolar, Rachel finalmente decidiu responder as perguntas⎯⎯⎯⎯ e de certo, ela não fez isso sem receber alguns dracmas em troca! Ei... mas isso é um segredo, 'tá? (DIÁRIO DO SEMIDEUS, TASK 1)
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL!
Nome! Rachel Delacour.
Idade! 26 anos.
Gênero! Cisgênero feminino.
Pronomes! Ela/Dela.
Altura! 1,77.
Parente divino e número do chalé! Fobos, Chalé 33.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES!
Idade que chegou ao Acampamento! 21 anos.
Quem te trouxe até aqui? Bom, eu não sei? Talvez o meu próprio pai? Só lembro de correr, correr e correr. Parecia que eu já sabia qual caminho seguir. É... talvez tenha sido o Fobos... É, acho que isso.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei alguns dias no chalé daqueles... Hermes, chalé de Hermes. Acho que apenas dois dias? Papai foi rápido e apareceu em um sonho para mim. Logo pela manhã do dia seguinte ele me reclamou para todo o acampamento.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? JAMAIS! Você acha mesmo que eu sentiria falta daquela vida de merda? Eu cheguei a viver na rua ou em pocilgas que não faz jus a minha pessoa. Puts, não pretendo sair daqui nem arrastada. Estou muito bem, obrigada.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Se eu pudesse... Qualquer item que tenha ou venha pertecer a Afrodite. Eu ouvi histórias de espelhos e pentes mágicos, ou até mesmo jóias!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Deuses, não! Sou esperta o suficiente para não ficar "caçando" inimizade com algum deus. Não sou idiota.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS!
Fale um pouco sobre seus poderes: Claro! Consigo fazer com que qualquer um execute as minhas ordens com o mais simples poder de persuação. Mas como é óbvio, sou filha do meu pai e o medo é o grande trunfo envolvido. Eu posso cantar, eu posso tentar te seduzir... as opções são infinitas. Você vai fazer o que eu quero e ainda vou poder me divertir com isso. Você já viu uma pessoa com medo? O desespero nos olhos... a impossibilidade de realizar qualquer movimentos a não ser que eu diga que você faça... Não há nada melhor!
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Sou mais durável em combates físicos. Consigo receber algumas pancadas sem reclamar imediatamente de dor. Gosto disso. Ah, meus sentidos são extremamente aguçados. Consigo sentir a presença de qualquer um que esteja a metros de mim, então se você estiver lendo isso já pensando em fazer alguma brincadeirinha comigo, fique sob aviso: estou sempre dois passos à frente.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim, eu estava na casa da primeira família que considerou em me adotar. Há muitos anos atrás. Na época, eu não sabia de nada sobre poderes, sobre ser uma semideusa. Eu apenas consegui aflingir o medo a uma criança que poderia um dia se tornar minha irmã. Foi algo muito rápido. Eu estava muito irritada então pedi para a remelenta se jogar da janela... Ela quase fez isso e chorava para as pernas pararem... ela não tinha controle algum... Bom, os pais delas chegaram na hora por conta dos gritos. Por que você está me olhando assim? Ela tá bem! Viva! Eu só tinha 8 anos e eu só queria aquela droga de Barbie e ela não queria me dar. Relaxa.
Qual a parte negativa de seu poder: Parte negativa? Hmm... as pessoas costumam levar o medo a sério demais por aqui. Meio que ficam aterrorizados de verdade e tendem não chegar perto depois... Ah, eu também fico com uma dorzinha de cabeça. Coisa besta! Duas horinhas de sono de beleza e eu estou pronta para fazer mais uma vít- ué, você me entendeu.
E qual a parte positiva: DUHHHH! Eu consigo tudo o que eu quero!
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Dentre as minhas duas adagas, eu tenho uma grande afeição pela feita de prata. Ela é tão leve e tão reluzente como um espelho! Destinei o uso apenas contra mortais, mas como vejo que isso nunca será necessário, ela continuará novíssima e brilhante.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Duas adagas. Bom, eu as consegui do melhor jeito: seduzi um filho de Hefesto e ele fez as duas adagas sem cobrar nada! Ele realmente acreditou que eu iria namorar com ele depois disso. Que idiota, né?
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Amo espadas, mas sou completamente um desastre as usando! Acredita que um dia eu quase decapitei uma filha de Íris? Não foi por mal, tá! Ela só teve o quase desprazer de entrar no meio do meu caminho naquele dia.
CAMADA 4: DEUSES!
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? AFRODITE! Ela tem tudo o que quer, é poderosa, é a mais bela entre as divindades, vive um triângulo amoroso digno de arrancar suspiros e pode ter qualquer um a seus pés. Ela é a maioral!
Qual você desgosta mais? Meu pai? Nah, 'tô brincado. Deuses são legais e blá, blá, blá.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Não é óbvio? Afrodite com toda a certeza!
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Meu pai aparecer todo borrado em um sonho conta como contato? Eu mal consegui ouvir a voz dele de forma nítida. Foi algo muito rápido, ele só falou e falou, e nem um tchau ele deu. Mas se contar, foi só esse aí.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Você só pode estar brincando comigo, né? Pra quê tantas perguntas óbvias? Quando eu disse que a Afrodite é a minha deusa favorita, eu não estava brincado. Todas as minhas oferendas foram feitas para e por ela, exclusivamente! Eu sei que ela nunca me notou MAS eu ainda creio que esse dia vai chegar. Eu sei disso!
CAMADA 5: MONSTROS!
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Eu não sei? Só ouços histórias e a galerinha aqui tende a aumentar tudo para ficar com fama de herói, então não vou saber responder a sua perguntar. E sim, nunca frequentei nenhuma aula sobre os mesmos... É tão chato.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Nenhum.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Eu teria que ter alguma experiência com mais monstros além do que me perseguiu até o acampamento há seis anos atrás... mas, acho que ciclopes, tipo aqueles gigantes? Eles comem semideuses e eu com certeza não quero ser comida por um.
CAMADA 6: ESCOLHAS!
Caçar monstros em trio ( x ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos ( x )
Ser respeitado pelos deuses ( x ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( x ) OU Dracaenae ( )
CAMADA 7: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS!
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Eu? Liderando uma missão? Parece até piada.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Bem maior? Não entendi. Eu seria esse bem maior? Porque que só faço sacríficos por mim e apenas por mim.
Como gostaria de ser lembrado? Eu quero ser inesquecível, mas apenas para as pessoas certas. Eu poderia entrar em detalhes mas eu já 'tô ficando cansada dessa falação sem fim, então é melhor você ir adiantando porque eu não tenho o dia todo.
CAMADA 8: ACAMPAMENTO!
Local favorito do acampamento: Coreto de Afrodite! Aquele lugar é lindo!
Local menos favorito: Qualquer lugar que envolva esforço físico, tipo, a arena de treinamento. Só apareço se for obrigada, ou em outros casos raros, ameaçada de morte.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Cachoeira mágica... os pedalinhos... depende muito da pessoa.
Atividade favorita para se fazer: Corrida com Pégasos! Não há sensação melhor do quê estar planando no ar. A sensação de liberdade, a adrenalina... Eu nunca perco um dia sequer dessa atividade, e é a única que eu ainda presto algum tipo de interesse.
@silencehq.
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fearmenot · 2 months
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Depois de muito enrolar, Rachel finalmente decidiu responder as perguntas ⎯⎯⎯⎯⎯⎯ e de certo, ela não fez isso sem receber alguns dracmas em troca! Ei... mas isso é um segredo, 'tá? (DIÁRIO DO SEMIDEUS, TASK 1)
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL !
Nome! Rachel Delacour.
Idade! 23 anos.
Gênero! Cisgênero feminino.
Pronomes! Ela/Dela.
Altura! 1,70.
Parente divino e número do chalé! Fobos, Chalé 33.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES !
Idade que chegou ao Acampamento! 18 anos.
Quem te trouxe até aqui? Bom, eu não sei? Talvez o meu próprio pai? Só lembro de correr, correr e correr. Parecia que eu já sabia qual caminho seguir. É... talvez tenha sido o Fobos... É, acho que isso.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei alguns dias no chalé daqueles... Hermes, chalé de Hermes. Acho que apenas dois dias? Papai foi rápido e apareceu em um sonho para mim. Logo pela manhã do dia seguinte ele me reclamou para todo o acampamento.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?JAMAIS! Você acha mesmo que eu sentiria falta daquela vida de merda? Eu cheguei a viver na rua ou em pocilgas que não faz jus a minha pessoa. Puts, não pretendo sair daqui nem arrastada. Estou muito bem, obrigada.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Se eu pudesse... Qualquer item que tenha ou venha pertecer a Afrodite. Eu ouvi histórias de espelhos e pentes mágicos, ou até mesmo jóias!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Deuses, não! Sou esperta o suficiente para não ficar "caçando" inimizade com algum deus. Não sou idiota.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS !
Fale um pouco sobre seus poderes: Claro! Consigo fazer com que qualquer um execute as minhas ordens com o mais simples poder de persuação. Mas como é óbvio, sou filha do meu pai e o medo é o grande trunfo envolvido. Eu posso cantar, eu posso tentar te seduzir... as opções são infinitas. Você vai fazer o que eu quero e ainda vou poder me divertir com isso. Você já viu uma pessoa com medo? O desespero nos olhos... a impossibilidade de realizar qualquer movimentos a não ser que eu diga que você faça... Não há nada melhor!
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Sou mais durável em combates físicos. Consigo receber algumas pancadas sem reclamar imediatamente de dor. Gosto disso. Ah, meus sentidos são extremamente aguçados. Consigo sentir a presença de qualquer um que esteja a metros de mim, então se você estiver lendo isso já pensando em fazer alguma brincadeirinha comigo, fique sob aviso: estou sempre dois passos à frente.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim, eu estava na casa da primeira família que considerou em me adotar. Há muitos anos atrás. Na época, eu não sabia de nada sobre poderes, sobre ser uma semideusa. Eu apenas consegui aflingir o medo a uma criança que poderia um dia se tornar minha irmã. Foi algo muito rápido. Eu estava muito irritada então pedi para a remelenta se jogar da janela... Ela quase fez isso e chorava para as pernas pararem... ela não tinha controle algum... Bom, os pais delas chegaram na hora por conta dos gritos. Por que você está me olhando assim? Ela tá bem! Viva! Eu só tinha 8 anos e eu só queria aquela droga de Barbie e ela não queria me dar. Relaxa.
Qual a parte negativa de seu poder: Parte negativa? Hmm... as pessoas costumam levar o medo a sério demais por aqui. Meio que ficam aterrorizados de verdade e tendem não chegar perto depois... Ah, eu também fico com uma dorzinha de cabeça. Coisa besta! Duas horinhas de sono de beleza e eu estou pronta para fazer mais uma vít- ué, você me entendeu.
E qual a parte positiva: DUHHHH! Eu consigo tudo o que eu quero!
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Dentre as minhas duas adagas, eu tenho uma grande afeição pela feita de prata. Ela é tão leve e tão reluzente como um espelho! Destinei o uso apenas contra mortais, mas como vejo que isso nunca será necessário, ela continuará novíssima e brilhante.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Duas adagas. Bom, eu as consegui do melhor jeito: seduzi um filho de Hefesto e ele fez as duas adagas sem cobrar nada! Ele realmente acreditou que eu iria namorar com ele depois disso. Que idiota, né?
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Amo espadas, mas sou completamente um desastre as usando! Acredita que um dia eu quase decapitei uma filha de Íris? Não foi por mal, tá! Ela só teve o quase desprazer de entrar no meio do meu caminho naquele dia.
CAMADA 4: DEUSES !
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? AFRODITE! Ela tem tudo o que quer, é poderosa, é a mais bela entre as divindades, vive um triângulo amoroso digno de arrancar suspiros e pode ter qualquer um a seus pés. Ela é a maioral!
Qual você desgosta mais? Meu pai? Nah, 'tô brincado. Deuses são legais e blá, blá, blá.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Não é óbvio? Afrodite com toda a certeza!
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Meu pai aparecer todo borrado em um sonho conta como contato? Eu mal consegui ouvir a voz dele de forma nítida. Foi algo muito rápido, ele só falou e falou, e nem um tchau ele deu. Mas se contar, foi só esse aí.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Você só pode estar brincando comigo, né? Pra quê tantas perguntas óbvias? Quando eu disse que a Afrodite é a minha deusa favorita, eu não estava brincado. Todas as minhas oferendas foram feitas para e por ela, exclusivamente! Eu sei que ela nunca me notou MAS eu ainda creio que esse dia vai chegar. Eu sei disso!
CAMADA 5: MONSTROS !
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Eu não sei? Só ouços histórias e a galerinha aqui tende a aumentar tudo para ficar com fama de herói, então não vou saber responder a sua perguntar. E sim, nunca frequentei nenhuma aula sobre os mesmos... É tão chato.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Nenhum.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Eu teria que ter alguma experiência com mais monstros além do que me perseguiu até o acampamento há seis anos atrás... mas, acho que ciclopes, tipo aqueles gigantes? Eles comem semideuses e eu com certeza não quero ser comida por um.
CAMADA 6: ESCOLHAS !
Caçar monstros em trio ( x ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos ( x )
Ser respeitado pelos deuses ( x ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( x ) OU Dracaenae ( )
CAMADA 7: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS !
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Eu? Liderando uma missão? Parece até piada.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Bem maior? Não entendi. Eu seria esse bem maior? Porque que só faço sacríficos por mim e apenas por mim.
Como gostaria de ser lembrado? Eu quero ser inesquecível, mas apenas para as pessoas certas. Eu poderia entrar em detalhes mas eu já 'tô ficando cansada dessa falação sem fim, então é melhor você ir adiantando porque eu não tenho o dia todo.
CAMADA 8: ACAMPAMENTO !
Local favorito do acampamento: Coreto de Afrodite! Aquele lugar é lindo!
Local menos favorito: Qualquer lugar que envolva esforço físico, tipo, a arena de treinamento. Só apareço se for obrigada, ou em outros casos raros, ameaçada de morte.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Cachoeira mágica... os pedalinhos... depende muito da pessoa.
Atividade favorita para se fazer: Corrida com Pégasos! Não há sensação melhor do quê estar planando no ar. A sensação de liberdade, a adrenalina... Eu nunca perco um dia sequer dessa atividade, e é a única que eu ainda presto algum tipo de interesse.
@silencehq.
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cachorrodivagador · 8 months
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Parte 1 👇👇👇
Escuridão (Parte 2)
Eu sinto minhas pernas tremendo, espantado me ajoelho, com medo saio correndo. Quero viver na luz, essa escuridão me incomoda, quero sorrir sem a morte batendo na minha porta.
Estando a distância, eu observo a cabana acabada, já faz anos que na escuridão a minha vida é escravizada, eu não quero entrar lá dentro, mas longe não posso ficar, ninguém avistei ao longo dos anos, aquela cabana meu refúgio pode se tornar.
O céu escuro sem estrelas, nuvens ou lua me assusta, estou a anos na escuridão e ainda não sei onde estou.
Já faz 3 meses que minha atenção foi roubada, a insanidade começou a me perseguir, me questionando quando tempo vou ficar escondido esperando. Não lembro da ocasião, mas meu coração me faz sentir, o conselho da minha mãe "não precisa ter medo do escuro", agora irei agir.
Encaro a porta da cabana com determinação, o medo continua mas já não afeta minha razão, chuto a porta que se quebra e fico sem reação, — Não devo ser violento com minha nova casa!
A escuridão dentro da cabana me deixa alerta e entro sem covardia.
Minha respiração forte exala um vapor quente, meus ouvidos atentos escutando barulho de todas as direções, esse cheiro forte e perfumado me assusta, uma casa abandonada não teria esse cheiro perfumado.
O nervosismo me paralisa de terror, ao não sentir aquela brisa gelada nas minhas costas a tocar, aquilo que não mais existia voltou, a porta intacta ao seu lugar de origem restaurou... Continua
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decdinside · 10 months
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POV - parte 1.
Deitada na banheira vazia do dormitório, Layla buscava privacidade para ouvir a melodia que ecoava dos fones de ouvido. O ipod estava sobre o peito, afagado por ambas as mãos sobrepostas como num abraço. Nos cantinhos dos olhos, brilhos perolados se amontoavam.
De vez em quando, adquiria no mercadão alguns itens vindos de Shadowland. Era uma seção escassa e de preços exorbitantes, mas itens geralmente inúteis. Admitia que divertia-se em presenciar o vendedor enfeitar de adjetivos os objetos mais mundanos.
"Este aqui? Oh, um engenhoso dispositivo de tortura!" diria ele com pompa, exibindo o mais vagabundo dos abridores de latas. Noutras, Layla via-se verdadeiramente intrigada, incapaz de discernir a verdade. "Este aqui, de tão profano, chega a ser ilegal do lado de lá. É como os humanos conseguem sua mágica!" dissera ele certa ocasião, com uma risada sombria e olhar ainda mais obscuro, dando petelecos num saquinho de ziplock transparente preenchido até a metade por um pó esbranquiçado. "Para onde acha que vai o pó dos contos que se esquecem do prazo de validade?"
Com os pelinhos dos braços eriçados e o coração desconfortavelmente acelerado, recusara o pó de gente morta, mas ao bater os olhos no reprodutor de música portátil, Layla soube que precisaria levá-lo. Havia ela própria morrido em meados de dois mil e onze, no auge da disseminação das redes sociais e da pirataria de mp3, e não só possuíra um daqueles como costumava carregá-lo consigo o tempo inteiro. Tinha playlists para as mais diversas ocasiões, fossem alegres ou tristes, enfadonhas ou animadas; para as intermináveis viagens de carro até os consultórios médicos ou para as aventuras épicas das páginas dos livros. Música era o grande combustível para sua imaginação, e confessava até, no começo, ter caminhado pelas ruas da Terra do Nunca sentindo falta do som baixo de uma orquestra lhe seguindo.
Mas aquilo que ouvia ali, observando o prateado da lua atravessar a janela alta e banhar calidamente as paredes do banheiro, era mais intenso do que qualquer sonata. Lágrimas rolaram pelas bochechas coradas.
"Baby, baby, baby, ooh…" Layla cantarolou baixinho, pondo-se a soluçar.
Tomada por uma nostalgia repentina, fechara as mãos nas bordas da banheira e se impulsiona para fora de sua cova improvisada, rumando em direção à porta. Os passos, decididos, tornavam-se mais e mais lentos a medida que de fato se aproximava, e demorou o dobro do tempo somente para encostar na maçaneta. Layla fechou os olhos e respirou fundo. Quando tornou a abri-los, estavam acesos como lavandas ao sol.
O frestear da porta também revelou uma claridade inesperada para a noite, marcando o chão do banheiro numa fina linha reta de luz. Do outro lado, não havia mais o quarto que compartilhava com Lector, mas sim aquele que a havia pertencido muitos anos antes, com suas cortinas brancas esvoaçando sobre janelas abertas e seu antigo computador de gabinete; com sua cama de lençóis coloridos e sua tímida estante repleta de brochuras; com parcela de uma parede oculta por posters de artistas como as Pussycat Dolls, os garotos do Big Time Rush e o próprio Justin Bieber, todos desbotados pelo tempo e descolando aqui e ali nas bordinhas - a única evidência real de que não tinha viajado para o passado.
Aquele era o ângulo da porta do armário, ela percebeu, e percebeu também que parecia seguro escancará-la. Mas algo a impedia. Layla estava dura como estátua de górgona, dilacerada entre o desejo de imergir naquele mundo e o medo de dar o primeiro passo. E se perdesse os poderes ao atravessar? E se ficasse presa? Conseguiria encontrar o caminho para o portal da floresta em menos de duas horas? O que aconteceria depois das duas horas? Por que só duas horas?
Todos esses questionamentos se embolavam na nova letra aos ouvidos, soando como contra-argumentos. “How many bags you packed just to take ‘em back, tell me that”, pedia Justin, incentivando-a ao inimaginável. “But no more! If you let me inside your world, there will be one less lonely girl.”
Layla enfim abriu toda a porta, e seus cabelos balançaram com a brisa de Shadowland.
[...]
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marisdecalisto · 6 months
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1. Sobre amores sórdidos
Há alguns meses atrás, depois do meu término, eu me apaixonei novamente, de forma impulsiva e platônica como eu a dizia. Ela me fez acreditar que era possível uma mulher me desejar, me querer, que esperaria por mim. É horrível pensar que você poderia ser o tudo de alguém, mas que na verdade esse alguém é tão pequeno que nem uma parte do seu corpo caberia naquele lugar. Patrícia me fala que eu sou uma idealista de amor e isso é verdade, eu sou pura paixão e amor, ardente, flamejante. Ela me pediu em namoro apenas para eu ser só dela, para sentir que tinha nas mãos a inocência do meu sentimento, ela usou da verdade para contar uma mentira, mas no fundo eu sabia onde aquilo se encaminhava, mas eu confesso que perdi o controle quando senti que era possível vive-la. Eu rezava todos os dias e na mesma semana em que acendi uma vela e rezei para minha guia sobre meu coração e desabafei, e em todas as vezes me mostrasse a verdade, alguns dias depois, quase 3 dias depois tudo se revelou do que já estava lá, e ardi em ódio, eu nem lembrava a ultima vez que senti tanto ódio assim, eu podia sentir o gosto de féu daquela raiva e a tristeza, por Deus, eu sei o quanto sofri, mas a clareza, o discernimento que meu coração teve para processar tudo me fez acender mais uma vela e levar flores para o cemitério, no cruzeiro das almas eu lamentei mais uma vez meu coração partido e todas as dores proveniente disso, neste dia me perdi em uma rua que já conhecia e encontrei aos poucos a paz que havia perdido. Eu a perdoei, mas não esqueço da dor que me causou, eu posso ser sua colega, mas nunca mais vou te amar, nunca vou confiar no teu coração por que tu não sabes o que é a Verdade, és teu maior castigo e o pesadelo que tu se esconde. O caminho da justiça é certo e foi traçado, a semente plantada aos poucos vai sendo colhida.
Eu quero curar meu coração, quero alcançar meus objetivos e me dedicar a uma mulher, chama-la de Minha não pelo jeitoso de dizer a seduzir, mas de verdade que tu me tens e eu te tenho por inteira, completa sem verdades ocultas ou mentiras mascaradas, e dizer que se foda o mundo pois tenho a você, canonizar teu amor verdadeiro a mim e o meu a ti, sei que isso será possível, assim como acredito que essa experiência não foi atoa, eu caminhei só mas nos meus dois lados tenha alguém me segurando pra levantar, como quem deixa o filho tropeçar pra saber o limite do chão e caminhar com as próprias pernas mas ele te segura. Nunca estive totalmente só, meu coração tem guia , o ritmo que as coisas ocorreram foram tão bem preparado que é impossível para mim que isso não tenha tido um propósito de me ensinar, nada é por acaso.
Acredito que toda essa experiência me mostrou muito sobre o ato de amar, de como me entrego e idealizo o amor perfeito e não é algo tão distopico, mas sim a sintonia e a naturalidade das ações e os sentimentos, é estar ao lado de alguém até a morte. Vivo até o ultimo suspiro os meu sentimentos mas o ar estava sujo e isso me matou de vez, sentir agora é diferente, eu tenho medo de me entregar e perder o controle, de tudo ser novamente uma mentira e de ser tão inferior ao ponto de precisar que manipulem a situação. Eu sei que isso é uma mentira, sei que meu valor é imenso mas eu tenho medo de não ser reconhecida assim. Eu poderia ter sido tudo pra ela, mas ela nunca teria a capacidade de reconhecer e apreciar a mim, e eu mereço isso, ser amada e apreciada, mereço algo grande.
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kamuikann4 · 1 year
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Capítulo 1
aquela noite, parte I
Em uma noite clara sem nuvens no céu e a lua ajudando a iluminar o ambiente, duas crianças estavam andando acompanhados de sua babá, a mesma tinha cabelos longos e avermelhados, usava um tênis All-Stars preto e branco com uma calça jeans rasgada, uma camiseta com o logo do metálica em branco e um moletom cinza sobre os ombros.
As crianças na sua frente estavam usando casacos por conta do clima um pouco mais ameno e frio do que o de costume, a garotinha tinha o cabelo preto amarrado com uma fita dourada, carregava um cavalo azul e roxo de pelúcia, usava botas pretas e uma bermuda com estampas de estrelas, tinha um casaco listrado de azul e violeta. O garoto estava com uma jaqueta bordada parecendo um trage espacial, uma calça azul escuro com bolsos e um tênis desamarrado, tinha curativos em seu rosto, sobe o nariz e outro no rosto do lado esquerdo.
A rua estava calma, as crianças estavam andando e rindo enquanto a babá estava acompanhando as duas e olhando ao redor.
-não vão muito longe hein? A rua ta muito vazia hoje!
A babá disse com um tom leve de preocupação, apesar de estar rindo com as crianças.
-a gente não vai sumir!
-e se tiver um bicho? Será que ele vai vir pegar  gente?
-não tem monstro, só tem a Jean lá atrás
O garotinho disse rindo enquanto soprava o cabelo loiro do rosto, a garota agarrava firme o brinquedo de pelúcia.
Derrepente, enquanto estavam andando, o grupo sentiu um leve calafrio, as crianças voltaram correndo na direção de Jean e se agarraram a ela.
-eu não gostei, ta frio!
Disse o jovem com medo em sua voz.
-eu também não!
A garota complementou enquanto também estava assustada.
-crianças, calma, foi só uma corrente fria, não precisam se preocupar com nada.
Jean disse enquanto tentava acalmar as crianças e se abaixava perto delas.
-o que corrente tem com o vento?
-corrente não é que nem a corda, só que de metal pra prende as coisas?
Jean começou a rir, as crianças pareciam ter esquecido a sensação estranha de agora a pouco e estavam perdidas com a reação da babá.
-vem, vamos indo logo pra corrente de ar não pegar vocês!
Ela disse brincando com as crianças, as mesmas se soltaram da babá e foram correndo na frente enquanto a babá as seguia com as mãos nos bolsos, olhando ao redor.
-Rô! Lulu! Não vão muito na frente! Me esperem!
Ela começou a correr atrás dos dois, o caminho iluminado pela rua percorreu até eles chegarem em casa. A casa era simples, de andar único a babá abriu a porta e as crianças entraram e foram correndo pro sofá, tirando seus sapatos e deixando pelo chão, a babá ligou a televisão e colocou uma fita de "Meu Amigo Totoro" para rodar, enquanto as crianças assistiam, a mesma foi até a cozinha preparar alguns lanches e ficar vigiando pela janela da casa com a estranha sensação de que alguém estava observando o grupo.
Fim da primeira parte
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gestaoludika · 1 year
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Saudades!
Em dezembro de 2016, a revista Caras, publicou uma reportagem sobre um projeto para melhorar a educação no mundo, criado por Stan Lee, Stan Lee's Kids Universo, um visionário contador de histórias em quadrinhos e chamou atenção de duas pessoas incríveis, destaque na foto. O primeiro é o rei Pelé, que nos deixou hoje para eternizar para sempre o seu feito nos campos e nas escolas, autoridade em levar a arte de futebol ao mundo, um caminho para agregar a educação e respeito humano a todos. Recordo, da cena, de quando o Brasil foi tetracampeão em 1994 e assisti Pelé pulando como uma criança ao comemorar com o Galvão Bueno a conquista da copa de 1994, após 24 anos fazer parte da conquista de 1970. Infelizmente, não tive a oportunidade de assistir aos jogos da seleção de 1970, mas, recordo do jogo de despedida do Cosmos nos EUA em agosto de 1977. Nossa Pelé era um artista, um cavalheiro, que amava levar a bola de futebol com todo carinho. Quanto, ao terceiro apoiador, que acreditou no projeto de Stan Lee, é Kevin Slater, lenda do Surf, único que está vivo. Em resumo, ontem, 28/12, Stan Lee, completaria 100 anos e hoje Pelé nos deixa, com um legado riquíssimo, onde sua maior preocupação era levar o futebol aos quatro cantos do planeta e transformar as crianças em artistas do futebol e tirá-los da rua ao proporcionar uma educação mais coerente e concisa a todos. Além disso, vou deixar para você nos comentários, conhecer o projeto criado por Stan Lee, que recebeu apoio de Pelé e Slater, para melhorar a educação no mundo com Stan Lee Kids Universe https://www.stanleeskidsuniverse.com/. Que saudade, Pelé fará, mineiro de Três Corações, que ajudou a transformar o mundo do esporte, trouxe a alegria para quem ama futebol e fez um golaço na educação, que seu legado inspire os jovens a ajudarem as crianças e não fiquem presos em bolhas com medo de não arriscar. Esse arriscar, Pelé sabia como fazer, o que dizer do gol, não ocorrido na copa de 1970, quando Pelé ao ver o goleiro adiantado, quase marca um gol antológico contra a Tchecoslováquia: 60 metros de distância num chute que chegou a 105 km/h. Agora, nosso Pelé, vai realizar prosas incríveis, com Stan Lee, sabe lá, o que eles vão aprontar no céu, um contador de histórias de quadrinhos e outro um gênio, que escrevia com chutes e dribles seus gols, e todos amavam assistir e rever, onde preservava o respeito aos companheiros. Esse respeito, pode ser entendido na final da copa de 1970, quando Brasil venceu a Itália por 4 x 1, destaque para o último gol, considerado um dos mais belos de todos os tempos por ser construído por inúmeros passes (trabalho em equipe) até a bola chegar em Pelé, em vez de chutar, passa a bola para o capitão Carlos Alberto Torres, que nos deixou em outubro de 2016 e faz um gol antológico e inesquecível. Lembra deste gol? Vai com Deus Pelé, obrigado por tudo, que fez pelo futebol no Brasil e no Mundo. Inúmeras foram as memórias afetivas, que Pelé nos deixou. Abraços, #pele #homenagem #revistaaperteF5
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menaxhq · 20 days
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WELCOME TO MENAX, LØVEN!  ✨
Nome completo: Løven Data de nascimento: 23 de julho de 1998 Planeta de nascimento: Menax Ser mágico: Fada Cargo: Aluno Dormitório: Blue Moon - 02 Nível: Alfa 4 adjetivos: Determinado, prestativo, teimoso, irritadiço.
OOC: +18 / [ele/dele] Faceclaim: Luke Hemmings, 5SOS, 27 anos Plots de interesse: angst, crack, fluff, general. Twitter: @mnx_loven
Tudo que a luz toca é de importância para o rei.
Mas a luz não costuma iluminar aqueles nas periferias de Menax. Longe da opulência e privilégios, existem os esquecidos nessa realidade. As pessoas que vivem nas extremidades de Menax aprendem rápido que a sobrevivência é um luxo alcançado apenas pelos mais aptos. A competição é acirrada e não perdoa ninguém.
Løven aprendeu isso muito cedo, antes mesmo que pudesse descobrir quem era e de onde vinha. Era mais uma das crianças órfãs e esquecidas nos becos perigosos. Seria uma presa fácil aos olhos de qualquer um, mas havia uma chama dentro do jovem. Chama essa que o deu a coragem de um leão para enfrentar os desafios que as periferias ofereciam. Não havia nada que ele não fizesse para sobreviver, não importando o quanto isso custasse a si mesmo. Ele roubava, mentia e lutava.
Com tempo, muitos ouviam histórias sobre o jovem leão-fada, imparável com sua magia de fogo. Quando fez um nome para si mesmo e já podia se dizer um veterano daquelas ruas, Løven fez da sua missão ajudar outros jovens desamparados, como ele uma vez foi. Foi então que os Løst Boyz surgiram. No começo, era apenas um grupo de rapazes que ele tomou como protegidos, mas logo se tornaram grandes amigos e a família que nunca tiveram. Unidos, eles eram problema por onde passavam e ganharam sua fama por isso.
O grupo era apenas um bando de trombadinhas para quem via de longe, mas para as crianças e jovens órfãos, eram esperança. Ídolos. Foi então que o grupo se tornou uma banda underground e sua música o grito voraz de quem sobreviveu naquelas ruas. Esse som cativava até mesmo quem não fazia parte daquela realidade. Richy, como era apelidado por Løven, era um dos jovens privilegiados que adoravam os Løst Boyz e faziam de tudo para estar com eles. Richy era persistente em querer fazer parte de um mundo que ele não entendia, grudando em Løven e o resto da banda.
Certa noite, Richy convenceu alguns dos rapazes de que poderia negociar com um dos grupos criminosos mais perigosos da periferia. A situação não demorou a dar errado, resultando em Richy sendo reconhecido e sequestrado pelo grupo. Um garoto riquinho, sequestrado por criminosos com a ajuda dos Løst Boyz? Løven sabia que aquela seria a manchete nos jornais assim que ficou sabendo do ocorrido. Sozinho, ele foi até o esconderijo da gangue para salvar Richy. Ninguém sabe o que realmente aconteceu naquela noite, mas todos realmente da grande explosão no armazém. O jovem rico foi salvo e Løven foi culpado pela destruição e descontrole dos seus poderes.
Condenado a viver o resto dos seus dias na prisão, Løven passou algumas semanas remoendo o que acreditava serem seus erros e pela culpa de ter abandonado o resto do grupo. Foi então que ele recebeu a visita do pai de Richy, um grande nome em toda Menax. O homem ofereceu uma saída como gratidão por Løven ter salvo a vida de seu filho. Ele seria enviado a Seun para estudar sobre sua magia como protegido do maguinata, contanto que se comportasse em sua estadia. Era isso ou ser esquecido dentro de uma cela. Løven sabia que estaria dando adeus aos Løst Boyz e a vida que tinha construído nas ruas da periferia, mas sabia que teria que deixar o orgulho de lado se um dia quisesse os ver de novo.
Aceitando a proposta, Løven se viu caminhando em direção à luz que nunca chegava a periferia. Um mundo que ele não conhecia, mas estranhamente parecia o conhecer. A ida para Seun era mais do que ele poderia imaginar, mas ele sabia que não teria medo de nenhum desafio.
Ele era, afinal, o Rei Leão das ruas.
Habilidades: Base: fogo.
1. FINGER PISTOLS: Løven consome calor e consegue concentrar sua magia de fogo nas pontas dos dedos, atirando como projéteis rápidos. ALFA > Os projéteis são disformes e descontrolados, tornando difícil uma mira precisa. Além disso, consomem muito calor. BETA > É capaz de dar formas aos projéteis, mas ainda sem total controle precisão e controle da energia utilizada. GAMA > É capaz de dar forma e tornar os tiros mais precisos, controlando melhor a energia gasta. ÔMEGA > Tem total controle sobre a magia e consegue utilizar melhor a energia usada em cada disparo. É capaz de atirar com mais frequência e precisão, dando formas mortais para cada projétil.
2. FIRE-ROLLER-SKATING: Løven canaliza a magia de fogo nos próprios pés para o impulsionar e deslizar sobre superfícies. ALFA > Consegue controlar a magia apenas para deslizar em um curto espaço. BETA > Agora é capaz de percorrer maiores distâncias com mais velocidade, ao custo de consumir muita energia. GAMA > Consegue controlar melhor a energia para aumentar a velocidade, podendo usar o fogo como impulso para o ar. ÔMEGA > Agora pode acelerar cada vez mais na corrida, aprendendo a controlar e consumir energia ao longo do caminho para manter a velocidade.
3. HEAT THIEF: Løven rouba calor de outras fontes para manter a própria energia, que funciona como combustível para sua magia. ALFA > Consegue conseguir apenas de fontes de fogo. BETA > Se torna capaz de roubar calor de alguns objetos com temperaturas altas. GAMA > Agora pode roubar calor de qualquer objeto, recebendo o equivalente da temperatura em que o alvo se encontra. ÔMEGA > Consegue roubar calor de seres vivos e da própria atmosfera, além de poder consumir de múltiplas fontes de uma só vez.
4. BOOM-BOOOM: Løven consegue canalizar a magia de fogo nas mãos parar gerar bombinhas de energia que explodem com um comando mental. ALFA > Consegue formar apenas uma bombinha em cada mão, consumindo bastante energia e sem muito poder explosivo. BETA > Consegue dividir melhor a energia, podendo gerar mais bonbinhas antes de gastar tudo, ainda com força explosiva baixa. GAMA > É capaz de gerar bonbinhas mais rapidamente e consegue escolher o poder explosivo delas. ÔMEGA > Agora pode fazer múltiplas bonbinhas de uma só vez, sendo também capaz de aumentar consideravelmente o tamanho poder explosivo de cada.
5. SELF-COMBUSTION: Dependendo de suas emoções, ela pode fazer o rapaz entrar em combustão expontânea. ALFA > O descontrole da magia pode se manifestar com raiva e estresse, o fazendo entra combustão. BETA > Consegue controlar a habilidade quando ela se manifesta para minimizar os danos. GAMA > Agora pode usar a habilidade quando quiser, independente da emoção. Ainda que sem controle total da intensidade da explosão. ÔMEGA > Tem controle total de quando e como a explosão acontece, podendo escolher a direção e intensidade da combustão.
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flavia0vasco · 1 month
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SEQÜÊNCIA 12 - A ILHA DO PESCADOR
Diário
25/06/1900
Amanhã tem início a temporada de caça às baleias, que se estende até fins de setembro. Há 22 anos que me dedico a essa atividade. De quebra, a maior parte do ano vivo da pesca artesanal de pequenos peixes pra subsistência, morando na vila de pescadores, junto à rua XV. Há três meses minha filha de 10 anos, desfrutou do uso de uma Kodak Brownie nº 1, própria para crianças, mas que conquistou também minha curiosidade. Ganhei de minha Branca essa preciosidade, que só vem com 6 fotos, e nessa recente ocasião, aproveitei para eternizar numa delas a sua imagem doce, já sabendo que ia deixá-la. A foto, guardei-a entre as páginas do meu Diário. Quanto à minha Branca , deixei-a a um mês. Antes de nos despedirmos pela última vez sem que ela desconfiasse de minha partida me fotografou com sua própria câmera, dizendo que assim me teria sempre por perto.
As impressões chegaram hoje da França, que maravilha!  A caixinha de alumínio veio recarregada com um novo filme para novas fotos, que vou tratar de fazer valerem a pena. A chamada visão panorâmica não é a mais ideal, mas sim fotos tiradas a pouca distância do motivo, como me explicou Branca. Então, infelizmente, capturada a próxima baleia jubarte, evidentemente dado às suas dimensões, é certo que não consiga fotografá-la, como queria. Mas, conseguirei cenas de seu aproveitamento na armação da baía, com bons motivos, desde a coleta de seu óleo, às ossadas após seu destrinchamento, assim como a carne comestível, porém pouco apreciada, do grande mamífero. Amanhã embarco com a Brownie, munido do meu diário para registrar o outro lado do meu ofício.
15/07/1900
Acordei zonzo, sem saber onde estava. De algum modo, não me reconheci, quando senti meu rosto coçar, e levando a mão até ele, percebi que tinha crescido minha barba. Procurei logo um espelho, e na falta deste, algo lustroso em que me mirar. Não encontrei nada. Algo me dizia que me surpreenderia com minha própria imagem. Mais velho, e cansado, apesar de limpo. Logo que dei por mim, vi que não tinha roupas. Apenas um tapa-sexo, amarrado à cintura, feito de franjas de alguma fibra vegetal. Com algum esforço, tentei lembrar o que se passara, e apenas fragmentos me vieram à mente. Um enorme choque e o barco voou... e me veio toda a história:
No meu primeiro dia de caça no ano, madruguei, à espera da maré baixa. Meu café foi à base de água, e peixe frito passado na farinha de mandioca, do bocado que me cabia como pagamento. Sou arpoador, dos bons, modéstia às favas. Ganho bem por isso. Uma bagatela a mais que os demais, lanceiro, timoneiro e remadores. Não importa quanto eu casse. Os companheiros, 9 ao todo, cada um com uma tarefa, normalmente me esperavam pra zarpar. Mas, dessa vez era diferente. Eu tinha uma promessa a cumprir. Iria sozinho. Levava como prenda uma guirlanda de flores à Senhora do Mar. O mal nascera do abandono de mãe, na altura dos 29, grávida de parto difícil, e destino à beira de ser triste. A mãe quase morrera, e a criança prematura, desacreditada, chorava a falta do pai. Eu, arrependido, me havia com os descarregos pra que esta alcançasse a cura, tamanha a minha culpa.
Pedia pelo menino, que sobrevivesse, de mal nenhum sofresse. E eu voltaria. Icei velas, ao vento, e embarquei numa aventura repleta de esperança. Apesar do medo, meu ânimo não se abateu. Peguei no timão, e segui em frente, remando sempre, além da costa, de olho em algum cetáceo que cruzasse meu caminho. Não demorou muito, vi um baleote, que atraí jogando-lhe iscas, até que chegasse bem perto e pudesse feri-lo com meu arpão manual. Mantive-o ao lado do bote, enquanto seu sangue jorrava, e seus gemidos gritados alcançavam sua mãe, pega nessa armadilha, indo em socorro à sua cria. Antes que fosse capaz de atingí-la, ela deu meia volta e me atingiu de cheio, num golpe de calda, que primeiro me lançou contra o mastro, onde bati com a cabeça, desmaiando instantaneamente, e segundo me deixou à deriva, com o timão estilhaçado. Sua fúria, ainda que cheia de razão, não seria capaz de salvar o filhote. Ela então retomaria a rota a caminho de procriar.
Na volta, não sei como, dizem, me trouxe até essa ilha longínqua, quase morto de fome, sede, dor nas articulações e imundície, a própria baleia. Um ato de benevolência que me fez reconhecer a crueldade que eu cometera, tirando a vida de seu filhote. Era ali a sua rota de volta pra casa. Ainda um paraíso para os remanescentes da sua espécie. E aqui vou eu ficando. Meu próprio filho, inocente, sacrificado pela ausência do pai.
Tão logo concluiu o trecho, André supôs ser Branca, a mulher da foto. A própria amante do Pescador. Viu nisso, um fato íntimo que dizia muito sobre ele. Queria conhecer essa mulher. Saber quem era. O que fazia. De onde vinha. Qual seu papel na vida do Pescador. Afinal carregava um filho na barriga. E de quem seria a criança? Dele? Com essas perguntas na cabeça, André fechou o diário, e guardou-o de volta. Agora se via novamente com o desconhecido, sem saber onde estava, se sozinho ou não, ou o que fazer. Na mochila, guardava numa algibeira um pedaço de pão, carne seca e uns bolinhos de jenipapo. Sortimento providenciado por Curimã, o remeiro.
Antes de pensar em se limpar, resolveu comer. Depois sairia em busca de algum contato humano. Bebeu um gole d’água. Se enfastiou da comida. Não devia. Não contava com outra guarnição, sabia. Esteve, assim, por alguns instantes, sentado sobre a cama. Absorto em nada. Até que lhe soou ao longe um estrondo quebrando na água perto da praia. Correu até a porta, e ainda conseguiu ver um aguaceiro se desfazendo num anel de espuma. A cena parecia a de um submarino imergindo. André cogitou sem mais demoras que se tratava de um cetáceo. De uma coisa estava certo: de que encontrara o litoral dos caiçaras. A visão do animal só confirmava isso. E a cabana. Mas, em que ponto? Mal refletiu e, mais adiante, do fundo do mar, uma enorme cabeça de odontoceti, reconhecida como sendo a de um cachalote, emergiu. E ele não estava sozinho. A grande poça de espuma tinha sido cavada pela batida de sua calda ou a de um do grupo, contra a água. Com isso, André se viu mais aliviado. Com certeza havia habitantes nas redondezas. Mas, por outro lado, pelo estado abandonado em que encontrara a cabana, duvidava de que estivessem por perto. Ademais, não parecia ter nenhuma construção nas imediações. Ficaria feliz em ver adiante a estação baleeira. Pelo jeito, teria que varar um par de horas pra vasculhar alguma vizinhança. Isso teria que ficar para o dia seguinte. O sol já desaquecia por agora. E só arriscaria perambular por ali mesmo ainda sob a luz do dia. Também o candeeiro sem óleo, não lhe daria a vantagem de escapar das trevas mais à noite, até o sono vir. Sorte ainda poder recorrer à lanterna do celular e ao notebook, se sem avarias. Quanto a isso decidiu checar a câmera fotográfica e a do Iphone. A manual Eos estava guardada numa capa de couro, sem riscos. Quanto ao celular, foi tratar de botar o boné, e dependurar os óculos na blusa, pra sair e testar a câmera de vídeo. Mas, o dispositivo não ligou de primeira. A foto de Terêncio fora uma das últimas, juntamente com uns poucos vídeos da aldeia, produzidos até o término da recarga anterior do Power bank – lembrou. Lançou mão, então, de nova recarga, indo apanhar o carregador portátil, junto com o cabo.
Feito isso, após 30 minutos em que se deu a recarga, tempo em que permaneceu sentado na areia, deu a sorte de flagrar novamente os cetáceos, indo na direção deles, para uma tomada. Antes, porém, tirou os sapatos, deixando-os de lado, e foi molhar os pés na marola. Pra chegar mais perto. Faturou uma bela imagem do conjunto, para sua alegria, quando todo o grupo, no total de 10 indivíduos, subiu à tona pra respirar -- o que levou uns 10 minutos!  Um espetáculo!
Seu Iphone possuía função satélite. Funcionava em qualquer lugar, o mais remoto possível, sem wi-fi. Não fosse essa configuração para além da estratosfera, suas transmissões de dados não seriam possíveis, ali. Enviar ou receber arquivos de som e imagem entre seus dispositivos e os de outras pessoas estaria fora de cogitação. Se quisesse se ilhar completamente, de fato conseguiria sem essa tecnologia. Mas, seu calcanhar de Aquiles, não era não poder contar com um satélite, mas sim os limites do Power bank. Para escrever, muito do material digital gerado tinha que ser organizado. Não lhe restaria tanta bateria. Isso o apavorou. Sem internet, textos e fotos eram nada. A vida, ali, assim, era nada. Sobreviver era mais do que questão de pão e água. Era pura sanidade. Estava lançado à própria sorte. Isso o balançou quanto ao que no fundo o levara até lá. Isso, ainda um mistério pra ele mesmo.
Levou a mão nos sapatos, e caminhou pela orla, contornada de uma natureza exuberante. Vencidas as grandes pedras arredondadas e cinzentas, chegava-se a um platô verdejante repleto de espécies floridas. No solo atapetado de gramíneas, da trilha recuada além da orla, beiravam os coqueiros e as palmeiras, em profusão. Era uma cena paradisíaca. O azul turquesa do oceano a tudo rondava, a partir da areia clara e batida.
Pouco a pouco, não mais do que um ponto na imensidão, cresceu sobre a armação a figura insuspeita de André, ainda mal traçada, nos míopes olhos do mestre caiçara. Pé-ante-pé, cresceu indivisível a mancha sem, ainda, – repentina – lograr despertar o insólito. Para André a grande armação, pra sua surpresa, já se tornara real, deixados pra trás o par de quilômetros andados. A certa altura, o altear ressabiado das vozes uníssonas dos homens destrinchadores de baleias pairou sobre o vento e as ondas, sobrevoando o coro dos pássaros marinhos costeiros ... e, sob a aba do chapéu – mediante o alto e súbito burburinho --, Saulo virou-se, de rompante, levando as mãos, à sombra dos olhos, espremidos, que recuaram logo, incrédulos, ante a estupefata visão. Num cisco, arrancou da cabeça o velho chapéu, segurando-o firme numa das mãos, e alcançando os andaimes, célere, rumou à praia, embalado enérgico pelos braços abertos, e ao largo das passadas espaçadas. Seu ar sereno cedeu a feições retorcidas de espanto e perturbação durante a marcha. Adiante, pressuroso, mesmo tendo os pés bem treinados sob o peso da areia, alcançou todo arfante, a pouca distância que o separava de André. Levou na chegada, mecânico, o chapéu de volta à cabeça, brecando brusco - e, assim, estanque e mudo – mediu, abestalhado, a expressão do garoto.  
Estiveram, assim, por um tempo a se estudarem. Um gesto de ombros de Saulo, com os olhos arregalados ao arquear das sobrancelhas, superou momentaneamente a incomunicabilidade entre os dois. Inquiridoras, suas mãos ainda espalmadas pra cima esperavam uma reação:
André foi o primeiro a romper o silêncio:
- Sou André.
- André.
- Sim. Você me entende, certo?
- Sim. De onde?
- Longe.
- Como? Como parou aqui?
- O barqueiro. Paguei-lhe uma moeda.
Confuso, o mestre baleeiro chacoalhou a cabeça. O olho, arregalou. Buff ... -  baforou.
Tirou o chapéu, no peito. Esticou o braço, e meneando a mão, chamou:
- Vem, vem, vem ...
Deu, rápido, meia volta rumo à armação. Para além dela. Até um casebre. Entrou. Atrás, André. Verteu água de um pote de barro numa cuia. Ressabiado, ofereceu. Espanando, em seguida, na frente, a mão para que André a bebesse. Ele então tomou. A tomar pelo cintilar acobreado da luz áurea lá fora, já já a tarde fúlgida findaria. Se passasse o que fosse tudo teria que ser rápido.
Tirando de André a cuia vazia, Saulo reabasteceu-a, e tomou ele mesmo, um longo gole, espalmando as costas das mãos na boca molhada. Da fronte dele pingavam gotículas de água, sobre o rosto afogueado. As marcas da maturidade lhe sulcavam os veios principais da pele crispada, perfilado o busto desavantajado, sem corpulência atlética, mas compleição compacta e robusta, qual a de um homem meio baixo, que não conta por mais atributos do que um caráter honesto, e espírito tenaz.
Puxou o toco de tronco de árvore, que pareava com a tábua de madeira que servia de tampo de mesa, e deu pro rapaz sentar. De um canto a outro da parede foi procurar a rede em que dormia para servir de assento. Mais calmo, começou:
- O que você André faz aqui.
- O Pescador. Vim atrás das estórias e lendas dele.
- Cabana, Pescador. Vem de lá?
- Acho que sim. A casa tava abandonada.
- Casa amaldiçoada. Povo não mexe.
- Mexi. Não sabia onde ficar.
- Por quê Pescador?
- Meu tataravô era pescador. Desde pequeno gosto dessas estórias.
- Issu?
- Ah! A ilha. É um mistério pra mim. Uma promessa de fugir do mundo de onde venho.
- Amanhã folga armação. Saio com primeiro sol pra pescar. Você aqui aparece antes. E levantou.
André saiu.
***
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conteipetalas · 3 months
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e o último fio que nos ligava foi você quem cortou, quando eu menos esperei e quando eu tava em um daqueles momentos meio nirvana de plenitude
a semana tava boa demais pra ser verdade.
acho que as cartas mentem, então
elas se enganaram tão feio pra única resposta que não podiam errar
a de que você vai voltar
eu não aguento mais ter esperança e tanta dor ao mesmo tempo.
eu imaginei a gente se reencontrando no botequim, onde tudo começou 1 ano atrás
mas as chances dos nossos caminhos se cruzarem aleatoriamente de novo é tão pequena
que eu queria que fosse o suficiente pra me fazer parar de esperar
e digo isso já não contando com sua capacidade de me chamar espontaneamente
porque aparentemente preferes fugir e negar
ao invés de encarar nossos demônios
como você consegue ser tão frio?
e deixar tudo se desfazer tão fácil assim
me dói muito perceber que eu não signifiquei nada, me cortou da sua vida sem nunca ter se despedido direito
e aí eu lembro que eu nunca nem fiz parte da sua vida de fato
e era exatamente isso que fez tudo começar a acabar
eu só queria tirar essa dor do peito
como pode tanto amor e tanta raiva coexistir ao mesmo tempo dentro de mim?
hoje foi a primeira vez que eu me arrependi amargamente de ter colocado um quadro seu no meu quarto
eu não quero ter que lembrar mais
eu não aguento mais lembrar
a paixão me cegou tanto que eu realmente acreditei nas suas palavras
você me convenceu tão bem
mas quem ama cuida, cuida até mesmo pra ir embora.
você sempre comentou seus histórico de relações complicadas
mas eu queria você soubesse que por mais que eu tenha sido tão compreensiva
toda relação tem seus demônios e tudo depende da forma como a gente encara eles
eu comecei a ficar com muito medo de encarar eles sozinha e te pedi ajuda
e você me abandonou com eles aqui
assombrando e me olhando no quarto escuro da minha mente
com mil vozes tentando adivinhar o que você quis dizer com toda essa falta de dizeres
eu só queria ter meus sentimentos validados
e agora sinto que estraguei tudo, como se eu estivesse errada em sentir demais
eu queria muito ser do tipo que fala que quem me perdeu foi você
mas eu nunca consegui ser esse tipo de pessoa
e te ver postando quase todo dia frases de quem nunca ligou pra nada
mesmo que seja só pra alimentar uma persona
me faz pensar como eu só fui mais uma garota clichê
que caiu no papo mais antigo do mundo
"se uma se for, outras mil virão"
(você realmente acredita nisso?)
não foi esse o menino que eu conheci
mas foi bom que alguém tomou coragem pra cortar esse vínculo
talvez tenha sido a coisa mais responsável que você tenha feito pela gente
fazer o que eu pensei várias vezes
mas não tinha coragem
aprendi na psicoterapia que a tristeza vem da sensação de perda
eu sinto que te perdi, como naquela música da sua bio
eu queria conseguir sentir raiva por mais tempo
mas eu ainda sinto amor
e um abandono gigantesco
é um tipo de morte diferente.
16.março.2024
[e eu ainda lembro como se fosse hoje você me chamando de "cabeça" por não ter encontrado a escada da sapucaí e ter te feito dar uma volta atoa pra tentar me encontrar fazendo surpresa no nosso primeiro encontro. Eu lembro do seu sorriso quando a gente cruzou os olhos pela primeira vez nesse dia, dessa vez mais sóbrios. Eu lembro de você segurando meu queixo e falando que gostava de mim perto da mureta da rua, e essa foi a maior cilada desse dia porque eu fiquei revivendo essa frase por semanas. Lembro de me sentir protegida estando super bêbada com um menino que eu mal conhecia e que nem tava pensando em transar comigo naquela noite. Eu lembro a primeira vez de eu contando tão feliz pros meus amigos sobre você, na escada do meu prédio da faculdade. Eu já me imaginei até te mostrando minha faculdade, acredita? Você conhecendo meus amigos, meu quarto, meu bairro. Eu te imaginei fazendo parte da minha vida, de verdade. Imaginei eu morando por 1 semana na sua casa quando você realizasse seu plano de morar sozinho. Eu também lembro da sensação da primeira vez que você segurou minha mão nesse encontro. E invejo muito a facilidade que você tem pra ignorar tudo isso e as outras coisas que vivemos e simplesmente ir embora. Um dia vai ser minha vez de colocar essas memórias em um lugar melhor do meu coração. Mas também me lembro, principalmente, de eu imaginando extremamente curiosa como essa nossa história se desenrolaria e eu não pensei que odiaria tanto assim o final.]
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auroradamanha · 3 months
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Isaías 33:1-24
Ai de ti, devastador que ainda não foste devastado, salteador que ainda não foste saqueado! Quando acabares de devastar, serás devastado, quando acabares de saquear, serás saqueado.
Senhor, tende piedade de nós, pois esperamos em vós. Sede nosso auxílio em cada manhã e nosso socorro no tempo da tribulação.
Ao fragor de vosso trovão, os povos fogem; quando vós vos ergueis, as nações se dispersam.
Recolherão o despojo como se amontoam os gafanhotos, saltam por cima assim como se atiram os gafanhotos.
O Senhor é grande, porque reina no alto; ele enche Sião de retidão e de justiça.
Teus dias estarão em segurança. A sabedoria e o conhecimento garantem a salvação, e o temor do Senhor será o seu tesouro.
Eis que a gente de Ariel lamenta nas ruas, os mensageiros de paz choram amargamente.
Os caminhos estão desertos, não há mais transeuntes nas veredas; o inimigo violou o tratado, desprezou as testemunhas, e não teve consideração para com ninguém.
A terra está enlutada e abatida, o Líbano, desonrado e ressequido, Saron assemelha-se a uma estepe, Basã e o Carmelo perdem sua folhagem.
Agora eu me erguerei, diz o Senhor, agora eu me manifestarei em toda a minha sublimidade.
Vós concebestes feno e gerareis palha; meu sopro, como um fogo, vos consumirá.
Os povos serão calcinados como espinhos cortados que se queimam.
Vós, que estais longe, ouvi o que eu fiz; vós, que estais perto, conhecei o meu poder.
Em Sião os pecadores serão aterrados, o medo apoderar-se-á dos ímpios. Quem de nós poderá permanecer perto deste fogo devorador? Quem de nós poderá permanecer perto das chamas eternas?
Aquele que procede bem e diz a verdade, que não quer um benefício extorquido, que não quer tocar um presente corruptor, que fecha os ouvidos aos propósitos sanguinários e cerra os olhos para não ver o mal.
Semelhante homem habitará nas alturas, e terá por asilo os rochedos fortificados; seu pão lhe é dado e a água lhe é assegurada.
Teus olhos verão o rei no seu esplendor, e contemplarão um grande território.
Teu coração recordará os terrores passados: Que foi feito do cobrador? Que foi feito do fiscal? Onde está aquele que inspecionava as fortificações?
Tu não verás mais aquele povo insolente, aquele povo de linguagem ininteligível, de língua bárbara que ninguém compreende.
Olha para Sião, a cidade de nossas festas; teus olhos verão Jerusalém, habitação tranqüila, tenda bem fixada, cujas estacas jamais serão arrancadas, nem as cordas rompidas.
Lá, na verdade, temos o arroio do Senhor, que nos serve de rios com largos canais; aí não passa embarcação a remo e nenhum navio imponente o sulca.
Porque o Senhor é nosso juiz, o Senhor é nosso legislador; o Senhor é nosso rei que nos salvará.
(Teus cordames afrouxaram, não sustentam mais o mastro e não estendem mais a vela.) Então o próprio cego apoderar-se-á da sua parte de um grande despojo, e os próprios coxos se entregarão ao saque;
ninguém mais (em Jerusalém) se dirá doente: o povo dessa cidade terá seus pecados perdoados.
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cachorrodivagador · 7 months
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Parte 3👇👇👇
Escuridão (Parte 4)
Já faz um tempo, a criatura não fez nada, apenas está nas minhas costas. consigo acalmar meu coração com esperança de sobrevivência nessa situação, — Você quer alguma coisa de mim? Nada acontece, respiro profundamente, de repente estou livre, seu bafo quente e a pressão nas minhas pernas desaparece, eu me viro e nada existe atrás de mim, apenas o alívio da sensação que viver mais um minuto.
Eu desisto da fuga ao contemplar o perigo se esvaindo, nada pode ser visto, nada pode ser ouvido, está muito escuro, essa cabana é pequena tendo 4 metros quadrados, não existem paredes internas deixando tudo a vista, caminho ao centro da cabana, tem uma cama, sem colchão, — Olá, minha nova caminha, vou chamá-la de Gertrude.
Já faz tempo que não durmo, para ser sincero nos anos que aqui estou, fome nunca me afetou, sono nunca me alcançou e conforto nunca recebi.
— Eu gostaria de ter um colchão, seria incrível descansar, mesmo que não sinta sono, minha mente está exausta.
Eu sinto arrepios ao ter minha garganta pressionada, não existe dor, um aperto firme mais gentil vindo daqueles dedos frios.
Ela soltou uma das mãos e estendeu seu braço por cima dos meus ombros, que cena medonha eu me mijo nas calças de puro terror, braços com dois metros de comprimento em carne viva, eram puro osso, com unhas compridas, — ?????????, ela pronúncia Sons estranhos que não consigo nem mesmo entender o que é, parece ser uma linguagem diferente mas nunca ouvi falar.
— ah? Já tinha um colchão na cama antes? Que estranho, minha cabeça está doendo, eu acho que eu estava indo dormir um pouco e vi essa cama com colchão aqui, certo? Tô sentindo como se estivesse esquecido de alguma coisa. Eu deito na cama, ela é macia, mas firme o suficiente para não machucar minha coluna, eu sinto um conforto agradável, já faz 3 anos que estou aqui, mas não sei onde estou, porque nunca amanhece? A noite é eterna, estou cada vez mais depressivo nesse lugar.
Sinto saudades da minha família, minha mãe, minha irmã, meu irmão, eu sempre fui um péssimo filho e irmão, mas me sinto sozinho aqui, eu nem lembro como cheguei aqui mas minha última lembrança é minha festa de 19 anos, eu não queria tirar fotos e meu irmão irritado foi até meu quarto me tirou da cama e do meu celular e me arrastou para cantar parabéns e tirar fotos, eu me lembro das pessoas, minhas tias estavam fofocando e perguntando sobre as namoradinhas, na mesma hora eu fiquei com raiva, eu gritei " Não enche! " meu irmão mais velho ficou furioso comigo e me deu um tapa na cabeça e eu... Continua
Obrigado por baterem a meta, agora estou com 58 seguidores, a meta era até 56 mas demorei para escrever, vamos adicionar outra meta para a parte 5, 20 likes nessa publicação ou 20 novos seguidores.
Obs: Ative as notificações, é só entrar no meu perfil do Tumblr e clicar no mesmo lugar que tinha o botão de seguir antes e selecionar ativar as notificações.
Parte 1 👇👇👇
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clarinhas2 · 4 months
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e-mail - 11/23
Estou relendo belo mundo onde você está, não sei se vc lembra mas li ele em 2021 e, na época, fiquei aterrorizada. Agora, lendo novamente numa tentativa de, 2 anos mais velha, ter uma nova perspectiva de pornografias explícitas e discursos de brancos sobre países de terceiro mundo. Até então as mudanças mais aterradoras vieram da ideia de que perpassei a mim mesma e aquilo que era autoódio se estabeleceu numa discussão massiva sobre a solidão.
De Djavan a Virgínia Woolf, a solitude e, sobretudo, a decisão de ser unidade consigo é auto imposta, sem escrúpulos e desmotivada. Venho me aparcebendo que toda a ideia de pertencimento preestabelecida por mim mesma contava com uma série de erros no que é material, enquanto está reservado no que transcende ao físico ao passo que é só meu.
De fato, corro de cabelo em pé, atenta a todos os que me param na rua e àqueles que me chamam de amor. Quando se torna insuportável, corro para o banheiro 2x2 jurando que a partir de amanhã o mundo será tão diferente e, no mais tardar, quem sabe eu mesma serei.
Criei medos no meio tempo, da morte e da vida. As vezes reviro na cama 1/4 de hora, com medo dos carros ligados, cantos escuros e campainhas que não atendem. Nos momentos mais inusitados, sou assustada por carboidratos, mochilas abertas e sinais que abrem e fecham sem parar. No fim das contas, ou de anos na falta de dedos para contar, a velhice carrega a sabedoria do esquecimento, a memória seletiva das faturas não-pagas e o desejo de um novo devaneio.
O capitalismo leva muito desaforo para casa e a gente caminha no próprio eixo para a próxima parada de ônibus. De repente tão amada pela acidez nas palavras e pelas gracinhas, mas ainda assim, me sinto sobrando sem um par de óculos me observando nas câmeras. Devo talvez me preparar para um fim de discurso neossocialista, assim como os emails trocados pelas protagonistas, para dizer que ainda renasço da sensação conformista de conversas paralelas em ônibus, cafezinhos a tarde e reviews de banhos. Sinto, de forma mais veemente, a esperança de ainda ser capaz de amar de todo mundo um pouco e, em parte, eu mesma.
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