Um segundo “very british day” - Dia 2 do North Music Festival | Reportagem completa
Tom Chaplin, o sempre vibrante vocalista dos Keane | mais fotos clicar aqui
Em 2024 o North Music Festival mudou-se de localização e aconteceu, pela primeira vez, no incrível anfiteatro natural do Prado no Parque de Serralves entre os dias 24 a 26 de maio. As edições anteriores do evento, só para relembrar, tiveram lugar na Alfândega do Porto. O início da história deste festival ocorreu em Guimarães no decurso de 2017 cuja edição teve lugar no Estádio D. Afonso Henriques. Não foi arranque com o sucesso esperado pelos seus organizadores tendo, no ano seguinte, reaparecido na Cidade Invicta no local à beira-rio anteriormente citado.
A abertura deste segundo dia, sábado 25 de maio, esteve a cargo dos The Reytons tendo feito a sua estreia em solo lusitano. Esta banda de indie rock é oriunda de Rotherham em Inglaterra. O quarteto é composto por Jonny Yerrell (vocalista), Lee Holland (baixista), Joe O’Brien (guitarrista) e Jamie Todd (guitarrista).
The Raytons em estreia no Porto | mais fotos clicar aqui
Vieram a Portugal mostrar a sua música e acabou por ser uma viagem por toda a sua discografia. De ‘Ballad Of A Bystander’, o mais recente registo editado este ano, tocaram “Adrenaline”, Let Me Breathe” ou “2006”, por exemplo. Já gozam de algum reconhecimento no Reino Unido e são uma banda a ter em atenção nos próximos tempos.
Lançado pelos Plaza em 2004, ‘Meeting Point’, o álbum teve direito a comemoração de 20 anos com uma atuação no North Music Festival. A banda nortenha atuou em formato trio com Paulo Praça na guitarra, Quico Serrano nas teclas e Simão Praça na voz fazendo assim uma rara aparição.
Plaza a comemorarem ‘Meeting Point’ | mais fotos clicar aqui
Em dia de chuva houve igualmente mais uma estreia, falamos de Jasmine van den Bogaerde. Por este nome a maioria das pessoas não a vão reconhecer porém é o nome da artista que é conhecida artisticamente como Birdy. O seu reconhecimento público surgiu em 2011 quando, aos 14 anos, teve o seu primeiro êxito com uma versão de “Skinny Love”, tema dos Bon Iver.
‘Birdy’ de 2011 e ‘Fire Within’ de 2013 foram os álbuns de maior sucesso cuja discografia conta com mais 3 registos. Nesta atuação portuense atuou com banda tendo interpretado temas como “Wings” ou “Keeping Your Head Up”.
Birdy a deliciar os seus fãs | mais fotos clicar aqui
Tom Odell foi repetente em Portugal. Anteriormente tinha tocado no Coliseu de Lisboa em outubro de 2022 numa altura que serviu para encerrar sua digressão mundial na qual mostrou ao vivo o álbum ‘Monsters’.
Embora o seu mais recente trabalho, o disco ‘Black Friday’, tenha sido editado em janeiro deste ano não focou totalmente a sua atuação nele. Tocou o tema que dá nome ao registo discográfico, “Parties” e “Spinning”, por exemplo. O seu tema mais incrível e facilmente reconhecido “Another Love” foi o último, tendo também interpretado, durante a sua atuação outros populares como “Heal” e “Can't Pretend”.
Artista de 33 anos Thomas Peter Odell tem formulado uma carreira musical bastante consistente alicerçada no enorme êxito “Another Love” inserida no primeiro álbum ‘Long Way Down’ lançado em 2013.
Tom Odell com a sua enorme pujança vocal e energia ao piano | mais fotos clicar aqui
A maioria das pessoas presentes no Parque de Serralves estavam pelos Keane. Um dia “very british” só podia ter terminado com uma das mais excelentes bandas britânicas das últimas 2 décadas. A celebrarem 20 anos de ‘Hopes and Fears’ foi com naturalidade o menu principal escolhido para a atuação.
A primeira canção que escreveram para este LP foi "She Has No Time", um momento em que o público iluminou o recinto com as luzes dos telemóveis dando uma belíssima panorâmica iluminada ao anfiteatro. Foi um momento mais introspetivo e intenso do ponto de vista emocional, mais profundo. Um contraste ao ritmo acelerado da maior parte dos temas tais como "Somewhere Only We Know" e "Everybody's Changing": canções já míticas e vão perdurar no tempo.
O baterista dos Keane: Richard Hughes | mais fotos clicar aqui
Deste álbum marcante de 2024 tocaram, por exemplo "Can't Stop Now", “This Is the Last Time”. "Bedshaped" igualmente, esta foi a última interpretada e que é também a faixa que finaliza esse ‘Hopes and Fears’. Um tema com dedicatória especial: foi dedicada ao povo portuense.
Pela transmissão televisiva na íntegra da RTP deste concerto dos Keane, não estive presente no festival, pude constatar um “defeito” que percorre várias gerações, já não é ligado somente aos mais jovens. Demasiadas ocasiões com os dispositivos moveis em punho com lives para as redes sociais normalmente fazem com que se percam com mais atenção alguns dos momentos. Este é um “defeito” que ficou com os tempos modernos e ao qual já não deveria estranhar…
O teclista dos Keane: Tim Rice-Oxley | mais fotos clicar aqui
Tom Chaplin, um vocalista enérgico, sabe agora ancorar as atenções do público com outra maturidade do que anteriormente, no entanto, com a mesma perspicácia e intensidade. Já Tim Rice-Oxley (piano), Jesse Quin (baixo) e Richard Hughes (bateria) são os restantes excelentes músicos que fazem com que os Keane sejam tão respeitados e acarinhados a nível mundial.
Tom Chaplin, o incrível vocalista dos Keane | mais fotos clicar aqui
A banda de rock alternativo de Londres sempre teve um grupo de fãs em Portugal bem dedicados pelo que fizeram questão de marcarem presença. Foi uma noite gloriosa para muitos fãs com toda a certeza.
Há que escrevê-lo de forma incontornável: ‘Hopes and Fears’ é um álbum de audição obrigatória.
Apesar da apreciação da chuva nesta segunda jornada foi o dia em que registou a maior enchente de entre os três de North Music Festival em 2024.
Jesse Quin, multi-instrumentista dos Keane | mais fotos clicar aqui
Pelas redes sociais foi possível constatar o agrado do público pelos concertos neste dia. Houve, no entanto, um enorme desagrado pelas condições oferecidas aos festivaleiros. Muitas queixas por causa da falta de reembolso do dinheiro remanescente nas pulseiras cashless, o pagamento de 2€ pela dita pulseira e pela demorada saída do recinto após o concerto efetuada com pouca segurança. Igualmente reclamações sobre a zona VIP que ficou muito aquém do esperado por quem adquiriu esses ingressos.
A bússola deverá apontar novamente para norte em 2025. Resta agora esperar pelas novidades da organização do festival a cargo da Vibes & Beats.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
A enchente no concerto dos Keane | mais fotos clicar aqui
Texto: Edgar Silva (assisti à transmissão integral do concerto dos Keane feita pela RTP) com o apoio de Jorge Resende que marcou presença in loco.
Fotografia: Jorge Resende
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