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Quem vê caras também lê citações.
https://www.palimpsesto-editora.pt/o-wagneriano-perfeito
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escritordecontos · 2 years
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Shortinho
HOMEM de shortinho é muito sexy, desde que segure o shortinho. Hoje na academia o cara que sempre treina no mesmo horário que eu, acho que já comentei aqui, aquele que rola uma certa tensão (sexual) estava usando um shortinho. Acho que ele treina boxe em outra academia ou sei lá, ele tem uma vibe de lutador de boxe, e tem ido à academia com tênis de boxe, deste >>> TÊNIS DE BOXE. Um shortinho talvez de treinar boxe (?) ou de exibir uma bunda deliciosa. Sim, deliciosa, deu um vontade de morder. E o shorts era meio apertado, ele ficava o tempo todo dando umas ajeitadas no saco, saco em shortinho é complicado. LIVROS, chegaram. Eu não sou muito fã de comprar coisas pela internet, tem gente que gosta, eu prefiro ir na loja e sair com a sacola. Mas tem coisas que a gente tem que comprar pela internet porque custam muito mais baratos, porque a gente não acha em lojas, queria o livro ESCREVER, da Marguerite Duras, editora Relicário, por sinal, um nome muito oportuno, só achei o livro para comprar no Amazon, ainda bem que são rápidos para entregar, comprei quarta-feira à noite e hoje de manhã já chegou, lindo! "Escrever. Não Posso. Ninguém pode. É preciso dizer: não podemos. E escrevemos. É o desconhecido que carregamos dentro de nós: escrever, é isso que se alcança. É isso ou nada". Foda, né?! Tem mais, mas aqui é de alguém que escreveu sobre Duras e sua obra: "Não se escolhe ser escritor, não escreve quem quer. Simplesmente, para alguns, é preciso escrever. Quem escreve não possui uma escrita, como no caso de Duras, mas consente ao que vem de um outro lugar, uma espécie de encarnação do real, pulsão da escrita". Escrever na verdade é coisa de gente atormentada, meio doida, gente que não bate das ideias, gente que tem uma vida toda errada, Virginia Woof, Clarice Lispector, Oscar Wilde, Truman Capote, acho que poderia estender esta lista, mas vou parar por aqui e citar Agatha Christie, talvez como exemplo de mais ajustada, produziu muito e viveu bastante. Escritores em geral se entregam aos vícios, bebem, levam uma vida solitária, muitos são promíscuos e pervertidos, excêntricos, malditos, mal compreendidos, um pouco aquém da realidade, ainda que escrevam sobre ela. Acho que por isso resolvi ler Marguerite Duras, O Amante, um outro livro sobre ela, Não se pode e se escreve ensaios sobre Marguerite Duras, e ESCREVER, o último livro da autora, de 1993, Duras morreu em 1996. CHEGARAM outros livros também, estou comprando GORE VIDAL, só acho em sebo, não gosto de livros usados, mas é o único jeito de achar Gore Vidal até que alguma editora resolva publicar novamente a obra desse autor genial. Chegou A Era Dourada e De Fato e de Ficção - Ensaios Contra a Corrente, e tem mais três que espero que cheguem semana que vem. Estou lembro Palimpsesto, a leitura está meio devagar, o texto é interessante, mas meio entediante. Gore Vidal é tido como um grande ensaísta, então, tenho expectativa para ler De Fato e de Ficção. Criação, o primeiro livro de Vidal que li, e que eu acho que todo mundo deve ler, é muito interessante, mas é difícil dar conta das 800 páginas, a leitura às vezes é arrastada, vai aos trancos e barrancos. Ainda assim tem que ler. Acho que tenho tantos livros para ler, como vou escrever? Escrever não posso. Ninguém pode. E escrevemos.
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fabioferreiraroc · 4 years
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30 livros brasileiros obrigatórios para ler durante a vida, segundo os leitores da Bula
A Revista Bula realizou uma enquete para descobrir quais são, segundo os leitores, os livros brasileiros que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida. Dentre os mais votados, estão alguns clássicos já conhecidos, como “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881), de Machado de Assis; mas o público também mencionou várias obras contemporâneas.
A Revista Bula realizou uma enquete para descobrir quais são, segundo os leitores, os livros brasileiros que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida. A consulta foi feita a colaboradores, assinantes — a partir da newsletter —, e seguidores da página da revista no Facebook e no Twitter. 1400 participantes responderam à enquete. Os 30 mais votados foram reunidos com suas respectivas sinopses, que foram adaptadas das originais, divulgadas pelas editoras. Dentre eles, estão alguns clássicos já conhecidos, como “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881), de Machado de Assis; mas o público também mencionou várias obras contemporâneas, como “Nunca Houve um Castelo” (2018), de Martha Batalha. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento: do mais recente para o mais antigo.
Nunca Houve um Castelo (2018), de Martha Batalha
Martha Batalha recria a trajetória dos descendentes de Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Brasil. Para contar essa história, a autora relata duas festas de Ano Novo que foram marcantes para a família. Na primeira, no fim do século 19, Johan Edward Jansson conhece Brigitta, em Estocolmo. Eles se casam, mudam para o Rio de Janeiro e constroem uma casa num lugar ermo e distante do centro, chamado Ipanema. Setenta anos depois, Estela, recém-casada com o neto de Johan, presencia uma cena desastrosa para seu casamento em uma festa de Réveillon. “Nunca Houve um Castelo” explora como esses dois eventos definiram a trajetória dos Jansson ao longo de 110 anos. É uma comovente saga familiar sobre escolhas, arrependimentos e as mudanças imperceptíveis do tempo.
Como se Estivéssemos em Palimpsesto de Putas (2016), de Elvira Vigna
Dois estranhos se encontram num verão escaldante no Rio de Janeiro. Ela é uma designer em busca de emprego, ele foi contratado para informatizar uma editora moribunda. O acaso junta os protagonistas numa sala, onde ele relata a ela seus encontros frequentes com prostitutas em suas viagens a trabalho. Ela mais ouve do que fala, enquanto preenche na cabeça as lacunas daquela narrativa e desmonta os argumentos de João. Desses encontros, Elvira Vigna cria um poderoso jogo literário de traições e insinuações, um livro sobre relacionamentos, poder e mentiras. Elvira foi uma das maiores escritoras contemporâneas do Brasil, publicou dez romances, muitos deles premiados; e vários contos. Ela morreu em julho de 2017, vítima de câncer.
Quarenta Dias (2014), de Maria Valéria Rezende
Alice é uma professora aposentada, que tinha uma vida pacata em João Pessoa, até ser obrigada pela filha a abandonar tudo e se mudar para Porto Alegre. Ao chegar na cidade, recebe a notícia de que a filha e o genro irão passar seis meses na Europa. Sozinha em uma cidade desconhecida, Alice se revolta por ter deixado João Pessoa e passa a registrar seus sentimentos em um diário. Ao saber que Cícero Araújo, filho de uma amiga paraibana, desapareceu perto em Porto Alegre, Alice começa a procurá-lo pelas ruas da cidade. Por 40 dias, ela vagueia só, em uma busca frenética que pode levá-la a insanidade. “Quarenta Dias” foi o vencedor do Prêmio Jabuti de Romance, em 2015. Autora de cinco romances, Maria Valéria Rezende é uma das mais aclamadas escritoras brasileiras da atualidade.
O Drible (2013), de Sérgio Rodrigues
Em “O Drible”, Sérgio Rodrigues conta um drama entre pai e filho, recupera episódios sombrios da história recente do país e faz uma celebração do futebol rara na literatura. Desenganado pelos médicos, Murilo Filho, um cronista esportivo de 80 anos, tenta se reaproximar do filho, Neto, com quem brigou há um quarto de século. Toda semana, em pescarias dominicais, Murilo preenche com saborosas histórias dos craques do passado o abismo que o separa de seu filho. Revisor de livros de autoajuda, Neto leva uma vida medíocre colecionando quinquilharias dos anos 1970 e conquistando moças. Desde os 5 anos, quando a mãe se suicidou, sente-se desprezado pelo pai.
Barba Ensopada de Sangue (2012), de Daniel Galera
Um professor de educação física busca refúgio em Garopaba, um pequeno balneário de Santa Catarina, após a morte do pai. O protagonista, cujo nome não conhecemos, se afasta da relação conturbada com os outros membros da família e mergulha em um isolamento geográfico e psicológico. Ao mesmo tempo, ele empreende a busca pela verdade no caso da morte do avô, o misterioso Gaudério, que teria sido assassinado décadas antes na mesma Garopaba, na época apenas uma vila de pescadores. Sempre acompanhado por Beta, cadela do falecido pai, o professor interroga os moradores mais antigos da cidade.
Pornopopeia (2008), de Reinaldo Moraes
Um marco na ficção contemporânea, “Pornopopeia” é um livro sobre a obsessão pelo prazer e o individualismo exacerbado. Conta a história de José Carlos Ribeiro, o Zeca, um ex-cineasta marginal e dependente químico, que tem um único longa-metragem em seu currículo, chamado “Holisticofrenia”. Agora, para sobreviver, ele precisa se dedicar à produção de vídeos promocionais de gosto duvidoso. Empacado em um projeto para uma empresa de embutidos de frango, Zeca acaba entrando numa espiral de bebidas, sexo e drogas. Na contramão dos personagens tradicionais, o produtor não está atrás de redenção ou transformação. Na maior parte do tempo, quer apenas se entregar aos prazeres, sem pensar no amanhã.
O Filho Eterno (2007), de Cristóvão Tezza
Editora Record
“O Filho Eterno” é um relato autobiográfico narrado em terceira pessoa. Na sala de espera, entre um cigarro e outro, o protagonista está prestes a ter seu primeiro filho. Ao ver o médico, ele pergunta se está tudo bem, mas não tem dúvidas da resposta positiva. Em sua cabeça, já imagina o filho com cinco anos, a cara dele. Enquanto ainda tenta se acostumar com a novidade de ter se tornado pai, ele tem que se habituar com uma outra ideia: ser pai de uma criança com síndrome de Down. A notícia o desnorteia e provoca uma enxurrada de emoções contraditórias. Nessa história, Tezza expõe as dificuldades e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down.
Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios (2005), de Marçal Aquino
No momento em que começa a narrar os fatos de “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, o fotógrafo Cauby está convalescendo de um trauma numa pensão barata, numa pequena cidade do Pará. Paulistano, culto e viajado, ele decidiu deixar a vida confortável para viver novas experiências no interior do Norte. Fazendo bicos para o jornal local, ele se depara com Lavínia, uma mulher sedutora e misteriosa, que é casada com Ernani, um pastor evangélico. Lavínia era uma mulher viciada em drogas e foi tirada das ruas por Ernani, a quem se sente grata. Mas, apenas pela troca de olhares, ela acaba se apaixonando por Cauby. Mesmo diante de todos os perigos, eles se arriscam a ficar juntos.
Deixe o Quarto Como Está (2002), de Amilcar Bettega Barbosa
Um homem toma um trem para sair da cidade, mas não consegue deixar o perímetro urbano. Outro personagem acorda em seu quarto e percebe que está acompanhado de um crocodilo. Uma casa redesenha a própria arquitetura como se estivesse viva. Nas histórias de “Deixe o Quarto Como Está”, a lógica cotidiana abre espaço para estranhos eventos. Alguns dos contos, como “Auto-retrato”, “Aprendizado” e “Para salvar Beth”, permitem uma leitura realista. Outros adentram sem hesitação o terreno do fantástico: “Hereditário”, “O crocodilo”, “O rosto”, e “O encontro”, fantasias kafkianas narradas com o humor de um cineasta surrealista. Há também relatos que ficam entre o real e a fantasia, como “Exílio”, “Correria” e “Espera”. O livro recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura, em 2003.
Chove Sobre Minha Infância (2000), de Miguel Sanches Neto
“Chove Sobre Minha Infância” nasce das vivências reais do paranaense Miguel Sanches Neto, mas não é uma autobiografia. Mesmo quando se vale de suas próprias experiências, o autor não busca a verdade factual, mas a psicológica. Ainda pequeno, o protagonista, que leva o mesmo nome do autor, perde o pai analfabeto. Como herança, recebe cadernos em branco com a missão de preenchê-los. Muito pobre, a mãe de Miguel se casa com Sebastião, um caminhoneiro que se torna proprietário de uma cerealista. Com vocação para as letras, o garoto passa toda a infância e adolescência em embate com o padrasto, que despreza qualquer outra ocupação que não seja braçal.
Madona dos Páramos (1982), de Ricardo Guilherme Dicke
Doze foragidos da força policial mato-grossense se embrenham sertão adentro, a cavalo, em busca da a Figueira-Mãe, terra que representa a promessa de bem-estar e justiça. Como num ritual de iniciação, a jornada pelo sertão do Tuaiá é uma travessia de enfrentamentos contra o clima e a geografia daquele espaço inóspito. Entre os doze, a Moça Sem Nome, arrebatada do lar e da família à força, é a única mulher. Embora se mantenha imaculada, suas curvas serpenteando no andar dos cavalos atraem o desejo de todos. Filho de garimpeiros, Ricardo Guilherme Dicke nasceu na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, em 1936. Além de escritor, foi artista plástico. Ele morreu em 2008.
Poema Sujo (1976), de Ferreira Gullar
“Poema Sujo” é conhecido por transgredir os limites da linguagem poética. Foi escrito na Argentina, onde Ferreira Gullar estava exilado, durante a ditadura militar. Os mais de dois mil versos, com traços autobiográficos, são um desabafo e relembram a vida do autor, desde a infância, vivida no Maranhão, até os ideais políticos que abraçou na maturidade. Pensando estar próximo da morte, resolveu escrever convulsivamente, escancarando os problemas sociais do Brasil e da América Latina. “Sentia-me dentro de um cerco que se fechava. Decidi, então, escrever um poema que fosse o meu testemunho final, antes que me calassem para sempre”, escreveu Gullar sobre “Poema Sujo”.
Catatau (1975), de Paulo Leminski
Escrito ao longo de oito anos, “Catatau” é um livro de prosa experimental que trata das alucinações do filósofo Descartes em uma visita ao Brasil, junto com Mauricio de Nassau, durante as invasões holandesas do século 17. Perdido na selva tropical de Pernambuco, se assusta com a natureza abundante, com os costumes dos indígenas e vê sua razão naufragar: “Duvido se existo, quem sou eu se esse tamanduá existe?”, pergunta. Enquanto vagueia sobre a realidade encontrada, espera um amigo polonês que, supostamente, virá buscá-lo. Um clássico da literatura recente, “Catatau” se filia à grande tradição das novelas satíricas filosóficas de grandes autores, como Denis Diderot e Daniel Defoe.
Feliz Ano Novo (1975), de Rubem Fonseca
“Feliz Ano Novo”, livro de contos de Rubem Fonseca, aborda temas como violência, moralismo, solidão e caos urbano. Publicada em 1975, época em que o Brasil vivia a ditadura militar, foi censurada pelo governo por apresentar os problemas sociais do país e pela linguagem violenta. Enquanto proibido no Brasil, foi editado na Espanha e na França. Só foi liberado por aqui em 1985. O conto que dá nome ao livro conta a história de três amigos, na noite ano novo, que vão buscar armas para assaltar um banco dali a dois dias. Mas, ao pegarem as armas, decidem usá-las na mesma noite, para invadir uma festa de réveillon da elite. Ao fim do conto, após matarem e violentarem várias pessoas, eles brindam a chegada do novo ano.
Lavoura Arcaica (1975), de Raduan Nassar
Em um texto que entrelaça o novelesco, o lírico e elementos bíblicos, “Lavoura Arcaica” narra a vida de André, um jovem do meio rural que decide abandonar a numerosa família do interior para morar sozinho em outra cidade. Fugindo do ambiente sufocante da lavoura, ele procura se afastar da rigidez moral de seu pai e da paixão incestuosa pela própria irmã, Ana. Os parentes estranham o desaparecimento de André, e o irmão mais velho, Pedro, é encarregado de trazê-lo de volta. É a partir das indagações de Pedro que surgem as lembranças de André. Logo após a publicação, o livro mostrou-se revolucionário, conquistando o status de clássico da literatura brasileira.
O Encontro Marcado (1967), de Fernando Sabino
Dividido em duas partes, o livro narra a vida do escritor Eduardo Marciano, considerado o alter ego de Fernando Sabino, em sua contínua busca pelo sentido da existência. Nascido em Belo Horizonte, em Minas Gerais, Eduardo é um filho único, que cresce ao lado de seus melhores amigos, Mauro e Hugo. Boêmio e questionador, decide se tornar escritor, contrariando o pai, que deseja que ele tenha uma profissão formal. Tudo muda quando Eduardo se apaixona por Antonieta, se casa repentinamente e vai morar no Rio de Janeiro. Após o casamento, a monotonia da vida a dois atinge o escritor, que se distancia cada vez mais da mulher e acaba sendo deixado por ela. Em depressão, Eduardo volta a Minas Gerais para encontrar seus antigos amigos e refletir sobre as escolhas que fez durante a vida.
Os Dragões e Outros Contos (1965), de Murilo Rubião
Uma coletânea de 20 contos, este livro representa a essência de Murilo Rubião, considerado um dos precursores do realismo fantástico no Brasil. Mesclando o real cotidiano às tramas excêntricas, cria histórias que levam o leitor à reflexão. No texto que dá nome à obra, dragões chegam repentinamente a uma pequena cidade. As crianças brincam com os seres, alguns adultos consideram que devem ser domesticados, mas o padre diz que os dragões foram enviados pelo diabo e precisam ser nomeados e batizados. Formado em Direito, Murilo Rubião foi atraído pelo jornalismo e, mais tarde, se tornou escritor, dedicando-se exclusivamente aos contos. Nascido em 1916, na cidade de Carmo de Minas, ele morreu em 1991.
O Vampiro de Curitiba (1965), de Dalton Trevisan
O livro possui 15 contos, todos ambientados em Curitiba e impregnados de suspenses e enigmas. Assim como um vampiro, Nelsinho, principal personagem, busca, sem culpa ou pudor, o prazer a qualquer custo. Obcecado por sexo, vagueia pela provinciana Curitiba atrás de suas vítimas, andando por caminhos obtusos enquanto abre os olhos do leitor à visão de uma cidade decadente. Considerado uma obra-prima do autor, este livro traz Dalton Trevisan em sua forma mais clássica: objetivo, conciso, minimalista, irônico e pessimista. As histórias representam situações-limite que, por seu absurdo, contêm elementos de paródia, humor e fantasia, ao mesmo tempo em que exploram a crueldade e a sordidez revelados nos impulsos mais profundos do ser humano.
A Paixão Segundo G.H. (1964), de Clarice Lispector
A narrativa banal, mas ao mesmo tempo dotada de genialidade, aborda os pensamentos de G.H., uma mulher comum que despede a empregada doméstica e decide fazer uma faxina no quarto de serviço, que ela supõe ser imundo e cheio de inutilidades. A protagonista se frustra ao encontrar o local limpo e arrumado, ao contrário do que imaginava, mas a insatisfação é interrompida quando ela se depara com uma barata. Depois de esmagar o inseto, G.H. decide provar a massa branca que surge de suas entranhas, e o episódio faz com que ela tenha uma grande revelação sobre si mesma. G. H. sai de sua rotina civilizada, reconhecendo sua condição de dona de casa e mãe como um selvagem.
Os Cavalinhos de Platiplanto (1959), de José J. Veiga
Estreia de José J. Veiga, “Os Cavalinhos de Platiplanto” é uma coletânea de 12 contos que traz, em geral, memórias sobre a infância. Os contos do livro apresentam ao leitor um universo que mescla o embate entre os sonhos de seus personagens e a realidade do cotidiano. A história que dá nome à obra fala sobre um garotinho, criado no interior, que possui uma grande afeição pelo avô, que está doente. Com o passar do tempo, o menino entende que não ganhará o presente que lhe foi prometido pelo avô: um cavalinho. Conhecido como o maior autor de realismo fantástico em língua portuguesa, José J. Veiga foi vencedor dos prêmios Jabuti e Machado de Assis. Ele nasceu em 1915, em Corumbá de Goiás; e morreu em 1999.
O Ventre (1958), de Carlos Heitor Cony
Primeiro romance de Carlos Heitor Cony, “O Ventre” relata o drama de José Severo, um jovem desajustado. Nascido em uma família da classe média alta do Rio de Janeiro, é desprezado pelo pai ao longo da vida, por ser fruto de uma relação extraconjugal da mãe. Na adolescência, tem uma relação de amor e ódio com o irmão mais novo, superprotegido por ser asmático. É mandado para um colégio interno, enquanto o irmão recebe todas as regalias em casa. Além disso, Severo é ignorado pela mulher que ama desde a infância. Após a morte da mãe, decide se afastar de tudo e de todos, levando uma vida amargurada e solitária. Influenciado pelo existencialismo francês e pelo estilo machadiano, o livro foi saudado pela crítica já em 1958, ano de sua publicação
A Lua Vem da Ásia (1956), de Campos de Carvalho
“A Lua Vem da Ásia” é um marco da literatura surrealista no Brasil, uma pseudobiografia em forma de diário que abriga as confissões de homem, chamado Astrogildo, que vive em um hotel de luxo que, para o bem da verdade, parece-se mais com um campo de concentração ou com um manicômio. Os funcionários do estabelecimento são vigilantes risíveis; o maitre ministra sopas e banhos aos hóspedes; o gerente é aficionado por disciplina e horários; sua mulher aplica injeções em quem encontra pela frente; e as grades nas janelas espantam os ladrões. Ao contar suas recordações — ou alucinações —, Astrogildo narra um mundo governado pela lei do absurdo, mas que é assustadoramente semelhante à normalidade de qualquer um.
Grande Sertão: Veredas (1956), de Guimarães Rosa
Nesta obra, o autor utiliza da linguagem própria do sertão para que Riobaldo, o protagonista-narrador, conte sua vida. Riobaldo, um jagunço, fala sobre suas histórias de vingança, lutas, perseguições, medos, amores e dúvidas pelos sertões. A narração é sempre interrompida por momentos de reflexão sobre os acontecimentos do sertão e Riobaldo divaga constantemente sobre a existência do diabo, já que acredita ter vendido sua alma a ele. Além disso, o narrador conta sobre Diadorim, outro jagunço com quem estabelece uma relação diferenciada, que se coloca nos limites entre a amizade e o relacionamento afetivo de um casal.
Romanceiro da Inconfidência (1953), de Cecília Meireles
“Romanceiro da Inconfidência” é considerado o livro mais importante de Cecília Meireles. A obra é o resultado de uma longa pesquisa histórica da autora, que construiu um retrato da Inconfidência Mineira em forma de versos. Os versos foram um único e extenso poema, que representa uma reflexão filosófica e metafísica sobre a condição humana. A narrativa é contada do ponto de vista dos derrotados (transformados em heróis após a Independência), e denuncia as mazelas do sistema imperial, que vigorava à época. Ela aborda acontecimentos como a descoberta do ouro, a chegada dos mineradores e a morte de Tiradentes.
O Tempo e o Vento (1949-1962), Erico Verissimo
“O Tempo e o Vento” é uma trilogia de romances históricos, divididos em: “O Continente” (1949), “O Retrato” (1951), e “O Arquipélago” (1961). O romance conta a história do Brasil vista a partir da região sul, desde a ocupação do “Continente de São Pedro”, em 1745, até o fim do Estado Novo, em 1945. Toda a trama é criada a partir da saga das famílias Terra, Caré, Amaral e Cambará. Neste cenário, desfilam personagens fascinantes, como o enigmático Pedro Missioneiro, a corajosa Ana Terra, o sedutor Capitão Rodrigo e a tenaz Bibiana. O livro é considerado por muitos a obra definitiva do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil.
Vidas Secas (1938), Graciliano Ramos
Em “Vidas Secas”, publicado originalmente em 1938 e considerado um dos mais importantes romances da história da literatura brasileira, o autor retrata a vida de uma família de retirantes nordestinos. O que impulsiona os personagens, Fabiano, Sinhá Vitória, os filhos e a cachorra baleia é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro. Considerado o maior ficcionista do Modernismo brasileiro, Graciliano Ramos ficou conhecido por denunciar as mazelas sociais do Nordeste. Com “Vidas Secas”, ganhou o Prêmio Fundação William Faulkner, nos Estados Unidos. Ele morreu em 1953.
Macunaíma (1928), de Mário de Andrade
Considerado a obra-prima de Mário de Andrade, “Macunaína” é fruto das pesquisas que o autor fazia sobre as origens e especificidades da cultura do povo brasileiro. O protagonista, Macunaíma, nasce negro, em uma aldeia indígena. Já na infância, manifesta sua principal característica: a preguiça, e desde tenra idade sofre uma pulsão sensual que não conhece limites. Sua saga envolve a busca pela muiraquitã, um amuleto de pedra, que o leva a São Paulo, onde, após banhar-se em águas encantadas, se torna branco, louro e de olhos azuis. Admirada como uma reflexão provocante sobre a identidade de um povo em formação, a obra tornou-se um ícone popular do país.
Eu (1912), de Augusto dos Anjos
Em “Eu”, único livro de poemas de Augusto dos Anjos, o autor constrói um retrato da humanidade, a partir de uma visão pessimista, com inclinação para a morte. Exprime melancolia, ao mesmo tempo em que desafia o movimento parnasiano, usando palavras não-poéticas. Quanto à estrutura, pode-se dizer que as poesias de Augusto dos Anjos apresentam rigor na forma e rico conteúdo metafórico. Um marco do período pré-modernista brasileiro, “Eu” só foi reconhecido após a morte do escritor, em 1914. Paraibano, ele morreu aos 30 anos, vítima de uma pneumonia. Seus outros poemas foram lançados em periódicos.
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis
O livro é narrado por Brás Cubas, um “defunto-autor”, ou seja, um homem que já morreu e deseja escrever sua autobiografia. Na infância, foi cercado pelos privilégios da elite carioca do século 19. Era um garoto mimado, chamado de “menino diabo”. Já adolescente, se apaixonou por Marcela, uma prostituta de luxo, com quem quase gastou toda a fortuna da família. Para esquecê-la, vai estudar em Coimbra, em Portugal, mas volta ao Brasil com o diploma nas mãos. Inapto para o trabalho, decide entrar para a política. “Memórias Póstumas de Brás Cubas” é considerado um livro divisor na literatura brasileira e na carreira de Machado de Assis, representando a transição do autor do romantismo para o realismo.
30 livros brasileiros obrigatórios para ler durante a vida, segundo os leitores da Bula Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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c-amadas · 4 years
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Referências:
MAROT, Sébastien. Suburbanismo y el arte de la memoria. Editorial Gustavo Gili, SL., Barcelona, 2006.
CORBOZ, André. El território como palimpsesto.
BARTALINI, Vladmir. Paisagens Surgentes, Tese (Livre-docência) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
FIDALGO, Pedro. (2018). A Paisagem como problema. [vol. 5]: Conhecer para proteger, gerir e ordenar. Lisboa: IHC-FCSH-UNL.
DESCOMBES, Georges. Il Territorio Transitivo Shifting Sites. Editora Gangemi, Roma, 1988.
GUIOMAR, H.F.L. - Ruínas D'Eco. Memória e reinvenção no projeto de paisagem. Lisboa: ISA, 2013, 63 p.
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/palimpsesto
https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/15724
https://www.researchgate.net/publication 315451951_Uma_ideia_de_arquitectura_de_paisagem_na_obra_de_Fernando_Tavora
http://fnarcisoferreira.org/apresentacao-e-historia/
http://www.jf-ribadeave.pt/riba-de-ave/historia-de-riba-de-ave/
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Os 10 melhores romances brasileiros da década
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A Revista Bula realizou uma enquete entre os meses de setembro e novembro de 2019, com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, os melhores romances brasileiros publicados na última década. A consulta foi feita a assinantes da newsletter — via formulário de pesquisa — que poderiam indicar entre 1 e 10 livros de autores diferentes e publicados a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Dois mil e cinquenta e três participantes, de 26 Estados e do Distrito Federal, responderam à enquete. Nos casos de autores que tiveram mais de um livro citado, foi considerado apenas o romance que obteve o maior número de indicações na pesquisa. O critério de desempate, quando necessário, foi a nota atribuída aos títulos na rede social de leitura Skoob. Os livros foram divididos em cinco categorias, de acordo com o número de indicações: +80, +60, +50 e +30. As sinopses são adaptadas das utilizadas pelas editoras.
Foram citados escritores das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os estados com o maior número de escritores mencionados, com duas indicações cada. Entre os escritores cujas obras foram selecionadas, apenas dois não estão vivos: Elvira Vigna e Victor Heringer. Com relação à idade, o mais jovem seria Heringer, que nasceu em 1988, e o mais velho é Evandro Affonso Ferreira, nascido em 1945.
Livros que obtiveram mais de 80 indicações
Barba Ensopada de Sangue (2012), de Daniel Galera
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Um professor de educação física busca refúgio em Garopaba, um pequeno balneário de Santa Catarina, após a morte do pai. O protagonista, cujo nome não conhecemos, se afasta da relação conturbada com os outros membros da família e mergulha em um isolamento geográfico e psicológico. Ao mesmo tempo, ele empreende a busca pela verdade no caso da morte do avô, o misterioso Gaudério, que teria sido assassinado décadas antes na mesma Garopaba, na época apenas uma vila de pescadores.
Como se Estivéssemos em Palimpsesto de Putas (2016), de Elvira Vigna
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Dois estranhos se encontram num verão escaldante no Rio de Janeiro. Ela é uma designer em busca de trabalho, ele foi contratado para informatizar uma editora moribunda. O acaso junta os protagonistas numa sala, onde dia após dia ele relata a ela seus encontros frequentes com prostitutas. Ela mais ouve do que fala, enquanto preenche na cabeça as lacunas daquela narrativa. Elvira Vigna parte desse esqueleto para criar um livro sobre relacionamentos, poder, mentiras e imaginação.
O Drible (2013), de Sérgio Rodrigues
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Desenganado pelos médicos, Murilo Filho, um cronista esportivo de 80 anos, tenta se reaproximar do filho, Neto, com quem brigou há um quarto de século. Toda semana, em pescarias dominicais, Filho preenche com saborosas histórias dos craques do passado o abismo que o separa de seu rebento. Revisor de livros de autoajuda, Neto leva uma vida medíocre colecionando quinquilharias dos anos 1970 e conquistando moças. Desde os 5 anos, quando a mãe se suicidou, sente-se desprezado pelo pai.
Livros que obtiveram mais de 60 indicações
O Amor dos Homens Avulsos (2016), de Victor Heringer
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No calor de um subúrbio carioca, um garoto cresce em meio a partidas de futebol, conversas sobre terreiros e o passado de seu pai, um médico na década de 1970. Na adolescência, ele recebe em casa um menino apadrinhado de seu pai, que morre tempos depois num episódio de agressão. O garoto cresce e esse passado o assombra diariamente, ditando os rumos de sua vida. Essa história, aparentemente banal, é desenvolvida com maestria ficcional e grandeza quase machadiana.
Os Piores Dias de Minha Vida Foram Todos (2014), Evandro Affonso Ferreira
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Nesta obra, o leitor se vê diante de um diálogo da narradora: uma mulher que está no fim da vida, em um leito de hospital e se imagina caminhando pelas ruas da cidade. Em seus devaneios, ela observa a vaidade humana enquanto relembra suas perdas e a relação com um amigo escritor que já morreu. Assemelha seus dramas aos da figura mitológica Antígona. Com este livro, Evandro arremata a trilogia composta também por “Minha Mãe se Matou Sem Dizer Adeus” (2010) e “O Mendigo que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam” (2012).
Livros que obtiveram mais de 50 indicações
Quarenta Dias (2014), de Maria Valéria Rezende
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Alice é uma professora aposentada, que tinha uma vida pacata em João Pessoa, até ser obrigada pela filha a se mudar para Porto Alegre. Ao chegar na cidade, recebe a notícia de que a filha e o genro irão passar seis meses na Europa. Sozinha em uma cidade desconhecida, Alice se revolta por ter deixado João Pessoa e passa a registrar seus sentimentos em um diário. Ao saber que Cícero Araújo, filho de uma amiga paraibana, desapareceu em Porto Alegre, Alice começa a procurá-lo pelas ruas da cidade. Por 40 dias, ela vagueia só, em uma busca frenética que pode levá-la a insanidade.
O Tribunal da Quinta-Feira (2016), de Michel Laub
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José Victor, um publicitário, faz confissões por e-mail ao melhor amigo. Os textos falam de sexo e amor, casamento e traição, usando termos e piadas ofensivas que contam a história de uma longa crise pessoal. Após o divórcio, a ex-mulher de José expõe suas conversas eletrônicas na internet de uma forma inescrupulosa. Fora de contexto, as mensagens soam preconceituosas e humilhantes, tornando o publicitário um alvo de linchamento virtual. Assim, José Victor se vê diante de um tribunal e analisa o comportamento de seus acusadores.
Livros que obtiveram mais de 30 indicações
A Máquina de Madeira (2012), de Miguel Sanches Neto
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Uma enorme máquina taquigráfica chega ao Rio, vinda numa embarcação do Recife. Quem acompanha o desembarque é seu criador, o padre Francisco João de Azevedo. A máquina é uma das revoluções do século 19. Com ela, sermões e discursos poderão ser transcritos com agilidade, como que num registro do progresso brasileiro. Dezenas de inventores se agrupam no prédio da Exposição Universal, que receberá visita do imperador D. Pedro e investidores de todo o mundo.
Presos no Paraíso (2017), de Carlos Marcelo
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“O mar de fora e o mar de dentro” é a expressão usada em Fernando de Noronha para diferenciar as águas que separam o arquipélago do continente e as que se abrem para o Atlântico. Além disso, resume o embate que dá força ao romance. Tobias, historiador que vive entre a expectativa do futuro e as angústias do passado, narra sua incursão no arquipélago para elaborar roteiros turísticos. Além dele, o leitor conhece também o delegado Nelsão, responsável pela investigação de duas mortes misteriosas.
Naqueles Morros, Depois da Chuva (2011), de Edival Lourenço
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Em 1739, o fidalgo português Luís de Assis Mascarenhas, governador da Província de São Paulo e Minas dos Goyazes, dirige-se ao Arraial de Santana com o propósito de preparar as minas de ouro para serem província autônoma. Um filho bastardo do Anhanguera — o descobridor das minas de ouro —, que segue de perto a comitiva de Dom Luís exercendo funções de vigia, é o narrador dos acontecimentos sempre insólitos que pontuam a viagem pelo sertão inóspito das terras goianas.
Os 10 melhores romances brasileiros da década publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Este foi um livro que ao terminar não soube dizer se gostei ou se detestei. Só por isso já seria digno de comentários? Talvez. Assim o fiz, compartilhei com algumas pessoas mas a sensação de incompreensão persistiu e persiste. O livro é dividido em 3 contos que sobrepujam, inter-relacionam-se uma espécie de palimpsesto. Em comum há Caio, um professor de literatura que busca: sexo, sedução, fama, experimentação literária e salvar o casamento, se der tempo. O primeiro conto pode ser interpretado como o próprio conto de uma aluna que faz sexo com o professor enquanto leva um trabalho sobre uma aluna que faz sexo com o professor enquanto ele corrige os erros deste conto, e o próprio conto possui os erros que o professor aponta à aluna. No segundo, Caio discute com a esposa os problemas da rotina, inclusive o conto da aluna que transa com o professor, que aqui aparece como uma obra dele mesmo. O último capítulo (ou conto), Caio tenta pressionar (e seduzir) uma editora para publicar seu livro de conteúdo questionável e desleixado. Todos os capítulos contos terminam em sexo. Confuso? Foi de propósito. O livro em si parece ser uma experimentação literária e coloca o leitor neste papel de conversar/observar o narrador. Na capa de guarda esta parte do conto com as correções apontadas pelo professor. Entre os contos à diálogos do professor com alunas via aplicativo de troca de mensagens, todas de cunho sexual. Na minha opinião uma mistura de Henry Miller, Philp Roth, Bukowski e mais alguns malditos. Talvez no meio académico seja uma obra interessante, mas para mim, leigo, considero que o experimental deveria vir acompanhado de conteúdo e o machismo, o sexo, a sedução de alunas aqui não me chamou a atenção. Foi um livro regular. #inverossímil #rodrigorosp #book #bookstagram #books #instabook (at São José, Santa Catarina)
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quaseresenha · 7 years
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Título: Como se estivéssemos em palimpsesto de putas Autora: Elvira Vigna País: Brasil Editora: Companhia das Letras ************************************** Este livro está na lista das listas dos melhores de 2016. E teria lido ainda que não estivesse porque gosto muito da Elvira Vigna e fico aliviada de lembrar que ainda há muito dela para ler. Sobre a narrativa, enrosca no começo e deslancha que é uma beleza depois. [Particularmente, acho que a escrita de Elvira é falso-fluida, termo que acabei de inventar. Acho. Parece simples mas é elaboradíssima. Pelo menos para mim.] A narradora é uma amiga de João, a quem ele conta dos seus sucessivos encontros com putas, assim mesmo com está no título. Ele conta para os colegas de trabalho e para ela porque acredita que a narradora seja lésbica só porque mora com outra mulher que, por sua vez, tem um filho e é puta. Homens... E tem a Lola na história, que é mulher de João e também é puta. Enfim. Mas não se resume a uma história curiosa porque o ser humano é complexo, né? De vez em quando se descobre na vida; outras, não. E há quem está em volta, que nos revela tudo aos poucos. Recomendado.
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Uma leitura política e polémica da tetralogia de Wagner.
https://www.palimpsesto-editora.pt/livraria-2/O-Wagneriano-Perfeito-p503817560
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Feliz 2023!
https://www.palimpsesto-editora.pt
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Sabia que mais de metade dos portugueses não lêem nem sequer um livro por ano? Passe cartão à leitura!
https://www.palimpsesto-editora.pt/livraria-2/Cartão-oferta-p508486680
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palimpsesto-editora · 2 years
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Words! Words! Words!
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Edição especial para o "Dia dos Namorados". Ofereça amor aos livros e à leitura (também). Sugestão do ChatGPT.
https://www.palimpsesto-editora.pt/livraria-2/Cartão-oferta-p508486680
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Quem vê caras também lê citações.
https://www.palimpsesto-editora.pt/diario-de-um-homem-de-50-anos
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Quem vê caras também lê citações.
https://www.palimpsesto-editora.pt/o-fim-dos-livros
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Acerca de nós.
https://www.palimpsesto-editora.pt/sobre-nos
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No território da arte e dos artistas.
https://www.palimpsesto-editora.pt/livraria-2/Nem-Isto-Nem-Aquilo-p161307017
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