“ you owe me a kiss.” (rsrsrs)

* ♡ ˙ ˖ + ◜' you owe me a kiss. ’ — apocalypse!au◞

“do i?” ao invés de confusão, a afirmação audaciosa do mais novo arrancou de jooheon um sorriso. havia recebido dele duas garrafas d’água, raras e abençoadamente acolhidas por sua garganta ressequida, fruto de um dia inteiro caminhando sob o sol impiedoso com uma mochila nas costas. cruzava o país com o irmão, yejun, atrás do que os radiotransmissores haviam rotulado, não pela primeira vez, como uma salvação. a construção teria servido como uma prisão de segurança máxima antes da epidemia e, de acordo com as placas dispostas pela estrada, hoje abrigava mais de cem pessoas. jooheon não ia por si mesmo; funcionava melhor sozinho, na companhia autossuficiente dos punhos e de sua faca de estimação. tinha ciência, no entanto, de que o irmão não desfrutava da mesma facilidade de adaptação ao ambiente hostil e arenoso que incheon havia se tornado; assistia os olhos de yejun tornarem-se cada vez mais opacos, seus movimentos cada vez menos cuidadosos, e preferia morrer a arriscar perdê-lo. por isso, relutantemente, aceitara fazer o caminho até busan. havia sido uma viagem longa e fundamentada em muito pouco; tinham duas ou três barras de cereal, uma lata de ervilhas e uma garrafa d’água, esvaziada antes dos primeiros cem quilômetros. barganhar ou não com o grupo de estranhos com os quais haviam cruzado na entrada da cidade foi uma escolha fácil àquele ponto, e jooheon mentiria se dissesse que jiwon não tinha captado sua atenção no primeiro minuto. era usualmente quieto e reservado, mas havia fixado os olhos quase que de imediato no garoto bonito com os olhos que sorriam; —— e dois dias depois, a admiração não dava sinais de se dissipar. yejun reunia os novos mantimentos na mochila enquanto os dois se preparavam para seguir adiante e adentrar a cidade, agora hidratados e alimentados. então jiwon havia se aproximado e, silenciosamente, oferecido duas garrafas d’água, provocando um olhar inquisitivo da parte do loiro que, agachado, amolava a faca. ao ouvir os termos daquela troca, no entanto, jooheon não havia hesitado em oferecer uma curva sutil dos lábios como resposta, pondo-se em pé. foi exatamente aquela curva esperta que pressionou contra os lábios cheios do outro, despertando uma sensação extasiante e pouco familiar no estômago. ao ajustar a alça da mochila sobre o ombro, beijou-o rapidamente outra vez, murmurando as palavras seguintes como uma promessa. “vejo você do outro lado do muro.”

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          “eu sou grato por você nunca ter desistido de mim, mesmo quando tudo o que eu fiz foi lhe dar motivos de bandeja para fazer isso. grato por apesar de todos os desacordos e discussões, e mesmo eu sabendo que isso não é o que te agrada mais, você sempre permanece do meu lado independente de qualquer mesmo. mesmo quando eu me provo errado, você nunca aponta o dedo na minha cara, mas também não deixa de não me lembrar como eu deveria pensar mais nos meus atos antes de fazê-los. sou grato por você sempre olhar por mim, não me desamparar, mesmo que exista uma diferença de hierarquia entre nós dois eu nunca senti isso vindo de você. e não tem nada que eu seja mais grato do que você sendo apenas você. o jiwon com um sorriso acolhedor, os olhos brilhantes e as mãos quentes, quais sempre me deram abrigo quando eu precisei.”

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send me a ✿ and i’ll generate a number.

59. romantic hug — Yuri!!! on Ice AU! (só que de dança) Kiwoo é o Viktor e Jiwon é o Yuuri.

Era angustiante ver que Jiwon ainda tinha tanta insegurança quando o assunto era competir, mesmo assim, Kiwoo fez de tudo para que ele pudesse se sentir mais confiante naquele dia. — Você consegue. — Disse, a testa colando-se a dele por um momento. Queria poder abraçá-lo e dizer que tudo ficaria bem, mas agora não tinham mais tempo para isso. Estava na hora da competição. Assim, quando o outro colocou-se no meio da pista, o Kim mordiscara os próprios dedos em apreensão. A música iniciada e os passos dados pelo mesmo fizeram a plateia vibrar, e Kiwoo constatou que nunca tinha visto Jiwon estar tão belo e etéreo como agora. Era como tivesse se apaixonado por uma segunda vez ao vê-lo dançar. — Isso! — Os olhos brilhavam na direção do outro e assim que este acabou a coreografia, o loiro correu para a direção dele, jogando-se em seus braços ao apertá-lo contra si, como se a qualquer minuto pudesse perder toda aquela essência magnífica do dançarino. — Foi tão bonito, Ji. Foi a coisa mais bonita que já vi na minha vida. — E emocionado, apertou-o mais um pouquinho contra si, esperando que ele entendesse o quanto era precioso para si em meio àquela chuva de rosas que eram jogadas na direção do palco.

@jeonjwn   ⋆¸*  ⋆  ——    tw: ferimentos.  /   em noites como aquela, jooheon engolia o castigo da própria teimosia como uma dose forte de rum. por que precisava ceder ao calor que o inticava e crepitava na base de sua garganta toda porra de vez? sua propensão a tomar decisões precárias compunha a única herança de vida restante, a única que havia arrastado teimosamente para o limbo. ele estava aprendendo; condicionando a si mesmo a engolir o orgulho, a ‘virar a outra bochecha’ e toda aquela merda que ouvira incessantemente dos monitores no centro de detenção quando era adolescente e ainda era considerado passível de ser domesticado e moldado em algo manso, algo que não tivesse dentes afiados e rosnasse mediante qualquer toque. era difícil domar a própria reação— quando a expectativa de uma briga zumbia sob a pele e carregava as veias, ele só sabia sorrir e jogar o primeiro soco. levava sempre alguns minutos para cambalear até aquela porta depois, mais tempo ainda para convencer a si mesmo a levar o punho até a madeira. poderia voltar ao abrigo, mas seria sem dúvida recepcionado pelo olhar de decepção dos garotos e o mero pensamento o fazia querer vomitar. algo repulsivo rodava o estômago, e o sangue obstruía quase que em totalidade a visão do olho esquerdo. estava certo de que seu joelho estava ferrado e, apesar de não ter reunido forças para checar as juntas dos dedos da mão direita, tinha consciência de que não senti-las não era um bom sinal. grunhiu ao levar o punho intacto até a porta, esperando que o som fosse suficiente para denunciar sua presença, usando o batente da porta como apoio já que o corpo tinha dez vezes o peso usual.

        encontrar-se com jiwon era provavelmente uma das ideias piores que havia tido naquele momento. as vésperas do que estava planejando, ver o anjo seria só como jogar um balde de água fria por cima de sua própria cabeça voluntariamente, mas não encontrou dentro de si forças para negar o convite do outro. vendo também que soava como uma eternidade a última vez que tinha o visto, byungho fez facilmente o caminho até a casa do anjo sem que deixasse nenhum daqueles pensamentos lhe prender para trás. só queria ver o outro novamente, talvez poder apreciar sua presença confortável uma última vez, lembrá-lo de como ele era importante e todas aquelas coisas que o menino mais novo nunca seria, de fato, capaz de cuspir como palavras, mas que talvez passasse em um toque ou outro. nunca tinha sido alguém muito bom para reconfortar ninguém, palavras nunca haviam sido o seu maior dom no final das contas, mas esperava que a sua presença fizesse aquilo para o melhor amigo de uma forma ou de outra. tinha passado algumas horas cozinhando os cookies que o outro tanto gostava, sempre trabalhou melhor com seus pensamentos se estivesse fazendo algo paralelo ----- talvez fosse por isso que em vida, sempre conseguia clarear sua mente se estivesse com as mãos ocupadas pintando, já que não tinha mais a sua paixão, encontrava coisas que podiam substituir aquilo. confortável o suficiente para entrar na casa de jiwon sem a permissão do outro primeiro, mesmo assim bateu na porta algumas vezes quando já estava para dentro e tirando os sapatos para deixar sobre o carpete, deixando a compartimento de plástico sobre a primeira superfície quando decidiu ir procurar pelo outro primeiro. “jiwon-hyung? eu trouxe biscoito,” o sorriso suave que cresceu numa das laterais dos lábios veio porque aquilo era muito parecido com a forma que falaria com uma criança, sendo que na situação que eles viviam era o oposto. “e hoje eu vou literalmente comer tudo sozinho, porque eu estou com fome.”                                                                            .ﾟ☆｡’` —— @jeonjwn

one word writing prompts: hero & secret

Estava sentada contra o batente da janela de uma das casas perto de Marnmouth, tinha aceitado a patrulha na área justamente para ficar sozinha. Não se importava com o perigo nem nada do tipo a mulher só queria se afastar um pouco, mas isso não seria possível já que Jiwon acabara vindo junto. Não era como se odiasse o rapaz, parte de si até mesmo respeitava ele, ainda assim eles não se entendia. Mas desde que descobrira o segredo deste as coisas pareceram melhorar entre eles, fazendo Jieun até mesmo ser capaz de iniciar uma conversa como fizera antes.— Você é uma daquelas pessoas que tem complexo de herói, né?— Provocou o outro pegando um cigarro da cartela em seu bolso, acendendo este com rapidez.— Tudo bem que você é idiota o suficiente para  se arriscar por um segredo, mas ainda tem que ser muito corajoso.— Dizia com um meio sorriso no rosto, era de certa forma engraçado como viviam trocando farpas sempre que vinham a conversar, talvez fossem parecidos demais, por isso o silencio sempre vinha a calhar.— Por acaso você morreu salvando uma velhinha de ser atropelada? Ou quem sabe levou um tiro por uma donzela em perigo….. Ou um donzelo?— Semicerrou os olhos riu baixinho diante do rapaz, a maior parte do tempo não queria de fato ofendê-lo, mas querendo ou não eles pareciam sempre discutir. Arrumou-se contra o parapeito da janela, olhando o que acontecia do lado de fora desta não prestava mais tanta atenção no outro. — Ah, só pra lembrar, esse era pra ser meu final de semana em paz, você me deve café grátis por uma semana por estar aqui me atazanando.